Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PROJETO:
Regiões Norte e Noroeste do Estado do Rio de Janeiro
Plano Básico para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável
SILVICULTURA
Romeu e Silva Neto
Milton Casério
MERCADOS
Eduardo Nery
O Plano Básico, em atenção ao que dispõe o seu Termo de Referência, estabelece três
grandes cadeias produtivas no mínimo, com espécies diversificadas, assegurando a biodi-
versidade e prevenindo a monocultura, e múltiplas cadeias menores que ampliam a varie-
dade e as oportunidades produtivas para todo o território da Região N-NO. Além disso, o
Plano desenvolve cadeias e atividades acessórias, como um elenco adicional de oportuni-
dades associadas à silvicultura, e cria as condições para que as cadeias de processamen-
to da madeira se implantem na Região, multiplicando os empreendimentos de transforma-
ção e de produtos acabados que usam floresta plantada.
Um cuidado especial orientou a demarcação das áreas cultiváveis, usando sistema georre-
ferenciado, pelo qual foram usadas terras existentes sem ou com muito baixa utilização,
preservando as áreas de cultura existente, em um modelo denominado agrossilvopastoril
ou simplesmente agroflorestal, pelo qual convivem a floresta plantada e as atividades a-
gropecuárias.
QUADROS
Quadro 1 – Principais Leis e Demais Atos Normativos Relativos às Florestas e Meio
Ambiente ...................................................................................................................... 9
Quadro 2 - Principais Leis e Demais Atos Normativos Estaduais Relativos às Florestas
e ao Meio Ambiente.................................................................................................... 23
Quadro 3 - Principais Leis e Demais Atos Normativos Estaduais Relativos às Florestas
e ao Meio Ambiente (continuação).............................................................................. 27
Quadro 4 - Legislação de Fomento Regional – Norte e Noroeste Fluminense ............ 28
Quadro 5 - Legislação de Fomento Estadual do Rio de Janeiro ................................. 29
Quadro 6 – Índice de Repasse do ICMS Ecológico .................................................... 32
Quadro 7 - Região Norte Fluminense, Site e Link para a Legislação Municipal .......... 32
Quadro 8 - Região Norte Fluminense, Relação das Leis de Plano Diretor e Código de
Obras.......................................................................................................................... 33
Quadro 9 - Região Norte Fluminense, Relação das Leis de Uso e Ocupação do Solo
Urbano e Código Tributário......................................................................................... 33
Quadro 10 - Região Norte Fluminense, Relação das Leis de Código de Posturas e
Código Ambiental ....................................................................................................... 34
Quadro 11 - Região Norte Fluminense, Relação e Link para a Lei Orgânica Municipal
................................................................................................................................... 34
Quadro 12 - Região Norte Fluminense, Relação PPA e LOA...................................... 35
Quadro 13 - Região Noroeste Fluminense, Site e Link para a Legislação Municipal... 36
Quadro 14 - Região Noroeste Fluminense, Relação das Leis de Plano Diretor e Código
de Obras..................................................................................................................... 37
Quadro 15 - Região Noroeste Fluminense, Relação das Leis de Uso e Ocupação do
Solo Urbano e Código Tributário................................................................................. 37
Quadro 16 - Região Noroeste Fluminense, Relação das Leis de Código de Posturas e
Código Ambiental ....................................................................................................... 38
Quadro 17 - Região Noroeste Fluminense, Relação e Link para a Lei Orgânica
Municipal .................................................................................................................... 38
Quadro 18 - Região Noroeste Fluminense, Relação PPA e LOA................................ 39
Quadro 19 - Área da Propriedade e o Percentual Máximo de Plantio ......................... 51
Quadro 20 - Restrições para o Licenciamento da Silvicultura ..................................... 59
Quadro 21 - Brasil (1981), Atividades Consideradas Potencialmente Poluidoras e
Utilizadoras de Recursos Ambientais, 1981................................................................ 61
Quadro 22 - Impostos Incidentes Sobre a Atividade Produtiva e Beneficiadora da
Madeira....................................................................................................................... 74
Assunto Número
Dispõe sobre o zoneamento ecológico-econômico do Rio de Janeiro Lei nº 5.067 9/7/2007 ALERJ
Dispõe sobre a política estadual de defesa e proteção das bacias fluviais e lacustres do Rio de Janeiro Lei nº 650 11/1/1983 ALERJ
Dispõe sobre medidas de proteção ao solo agrícola Lei nº 716 27/12/1983 ALERJ
Considera para os efeitos previstos no código florestal como de prestação permanente a vegetação natural das ilhas
Lei nº 721 2/1/1984 ALERJ
que menciona e dá outras providências
Proíbe, em todo o território do Rio de Janeiro, qualquer tipo de corte de floresta, consoante o disposto nos artigos
Lei nº 734 21/5/1984 ALERJ
2º e 3º da Lei nº 4771, de 15 de setembro de 1965.
Estabelece normas para a concessão da anuência prévia do estado aos projetos de parcelamento do solo para fins
Lei nº 784 5/10/1984 ALERJ
urbanos nas áreas declaradas de interesse especial á proteção ambiental e dá outras providências.
Dispõe sobre a instituição dos atrativos e das áreas estaduais de interesse turístico dá outras providências Lei nº 921 11/11/1985 ALERJ
Dispõe sobre a preservação da coleção hídrica e o tratamento de águas residuárias e resíduos provenientes de in-
Lei nº 940 17/12/1985 ALERJ
dústrias sucro-alcooleiras das regiões canavieiras do Estado.
Dispõe sobre obrigatoriedade de plantio de árvores em todos os loteamentos a serem aprovados no Estado do Rio
Lei nº 965 6/1/1986 ALERJ
de Janeiro, e dá outras providências.
Institui o Fundo Especial de Controle Ambiental - FECAM e dá outras providências. Lei nº 1060 10/11/1986 ALERJ
2
Define as áreas de interesse especial do estado e dispõe sobre os imóveis de área superior a 1.000.000m (um
milhão de metros quadrados) e imóveis localizados em áreas limítrofes de municípios, para efeito do exame e Lei nº 1130 12/2/1987 ALERJ
anuência prévia a projetos de parcelamento de solo para fins urbanos, a que se refere o Art. 13 da Lei Nº 6766/79.
Institui a política florestal do estado do Rio de Janeiro e dá outras providências. Lei nº 1315 7/6/1988 ALERJ
Dispõe sobre os procedimentos vinculados à elaboração, análise e aprovação dos estudos de impacto ambiental
Lei nº 1356 3/10/1988 ALERJ
(EIA).
Dispõe sobre a elaboração do plano diretor das áreas de proteção ambiental criadas no estado, e dá outras
Lei nº 1681 19/7/1990 ALERJ
providências
Cria a Taxa de Utilização de Recursos Hídricos de domínio estadual. Lei nº 1803 25/3/1991 ALERJ
Legislação Descrição
Lei nº. 4189, de 29 de Dispõe sobre a concessão de incentivos fiscais às empresas que vierem a investir nas regiões Norte-noroeste Fluminense,
setembro de 2003 e dá outras providências.
Ratifica o Decreto Nº. 26.140, de 04 de abril de 2000, que instituiu o programa especial de desenvolvimento industrial das
Lei nº. 4190, de 29 de
regiões Norte e Noroeste Fluminense – RIONORTE/NOROESTE e incorpora alterações propostas pela chefia do poder
setembro de 2003
executivo.
Dispõe sobre a política de recuperação econômica de municípios fluminenses e dá outras providências. Ficam concedidos
aos estabelecimentos industriais instalados ou que venham a se instalar nos municípios de Aperibé, Bom Jardim, Bom Je-
sus do Itabapoana, Cambuci, Campos dos Goytacazes, Cantagalo, Carapebus, Cardoso Moreira, Carmo, Conceição de
Lei nº. 4.533 de 04 de Macabu, Cordeiro, Duas Barras, Italva, Itaocara, Itaperuna, Laje do Muriaé, Macuco, Miracema, Natividade, Paraíba do Sul,
abril de 2005 Porciúncula, Quissamã, São Fidélis, Santa Maria Madalena, Santo Antônio de Pádua, São Francisco do Itabapoana, São
João da Barra, São José de Ubá, São Sebastião do Alto, São José do Vale do Rio Preto, Saquarema, Sapucaia, Sumidou-
ro, Trajano de Morais, Três Rios, Valença e Varre-Sai, o seguinte tratamento tributário: {redação do caput do Art. 1º, altera-
da pelo art. 1º da Lei n.º 5.229, com efeitos a partir de 30.04.2008}
Cria o fundo de recuperação econômica de municípios fluminenses e dá outras providências. Fica criado o Fundo de Re-
cuperação Econômica dos Municípios Fluminenses, com o objetivo de fomentar a recuperação econômica de municípios,
através do financiamento de empreendimentos geradores de emprego e renda, nos setores da indústria, agroindústria,
agricultura familiar, micro e pequenas empresas, serviços e comércio atacadista, considerados relevantes para o desen-
volvimento econômico ao Estado.
Lei nº. 4.534, de 04 de § 1º Para efeitos do que dispõe esta Lei, são abrangidos os seguintes municípios: Aperibé, Bom Jardim, Bom Jesus do Ita-
abril de 2005. bapoana, Cambuci, Campos dos Goytacazes, Cantagalo, Carapebus, Cardoso Moreira, Carmo, Conceição de Macabu,
Cordeiro, Duas Barras, Italva, Itaocara, Itaperuna, Laje do Muriaé, Macuco, Miracema, Natividade, Porciúncula, Quissamã,
São Fidélis, Santa Maria Madalena, Santo Antônio de Pádua, São Francisco do Itabapoana, São João da Barra, São José
de Ubá, Saquarema, São Sebastião do Alto, Sapucaia, Sumidouro, Trajano de Morais, Valença e Varre-Sai. § 2º - VETADO
{redação do § 1º alterada pelo Art. 1º da Lei nº 5.387 de 10.02.2009} {§ 2º vetado pelo Art. 2º da Lei nº 4.762 de
08.05.2006}
Legislação Descrição
Decreto 23.012, de 25 de Institui o Programa de Atração de Investimentos Estruturantes, regido pelo Decreto-Lei Estadual n.º 08/75, com suas
março de 1997. posteriores alterações, pelo Decreto n.º 22.921/97 e pelos termos deste Decreto.
Institui o Programa de Desenvolvimento Industrial dos Municípios Fluminenses Priorizados no Programa Comunidade
Decreto 24.859 de 27 de
Solidária – RIOSOLIDÁRIO, regido pelo Decreto-Lei Estadual nº. 08/75, com suas posteriores alterações, pelo Decre-
novembro de 1998
to nº. 22.921/97 e pelos termos deste Decreto.
Institui o Programa Básico de Fomento à Atividade Industrial no Estado do Rio de Janeiro – RIOINDÚSTRIA, regido
Decreto nº. 24 937 de 01 de
pelo Decreto-lei Estadual nº. 08/75, suas posteriores alterações, pelo Decreto nº. 22.921/97 e pelos termos deste De-
dezembro de 1998
creto.
Decreto nº. 41.557 de 18 de Dispõe sobre a concessão de tratamento tributário especial para os estabelecimentos industriais e dá outras provi-
novembro de 2008 dências.
Resolução SEFAZ Nº. 183 de Regulamenta o Decreto Nº. 41.557/2008, que dispõe sobre a concessão de tratamento tributário especial para estabe-
12 de dezembro de 2008 lecimentos industriais.
Lei nº. 4177, de 29 de Dispõe sobre a concessão de benefícios fiscais para o setor de agronegócio e da agricultura familiar fluminense e dá
setembro de 2003. outras providências.
Cria o Fundo de Recuperação Econômica dos Municípios Fluminenses, com o objetivo de fomentar a recuperação
Lei nº. 4534, de 04 de abril de econômica de municípios, através do financiamento de empreendimentos geradores de emprego e renda, nos setores
2005. da indústria, agroindústria, agricultura familiar, micro e pequenas empresas, serviços e comércio atacadista, conside-
rados relevantes para o desenvolvimento econômico ao Estado.
- EMATER-RJ
- ICMS Ecológico
A Lei do ICMS Ecológico estabelece novas regras para o repasse do ICMS aos muni-
cípios do Estado do Rio de Janeiro. As prefeituras que investirem na preservação am-
biental contarão com maior parcela desse imposto.
Calcula-se que o repasse anual para as prefeituras que investirem na manutenção de
florestas, de fontes de água e no tratamento de lixo alcançará R$ 100 milhões, já em
2011. O ICMS Ecológico começou a valer a partir de 2009.
Pela legislação tradicional do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Ser-
viços), 25% arrecadados pelo governo estadual do Rio de Janeiro são repassados às
prefeituras segundo critérios como o número de habitantes e a área territorial. A com-
ponente verde nunca foi levada em conta.
Com a aprovação da novel Lei do ICMS Ecológico, porém, o importante componente
ecológico foi incorporado a essa distribuição, se tornando um dos seis índices estabe-
lecidos para o cálculo do imposto. O repasse verde representará 2,5% do valor do
ICMS distribuído aos municípios. O percentual teve previsão de aumento gradativo:
1% em 2009; 1,8% em 2010; e, finalmente, 2,5% no exercício fiscal de 2011.
Para a inclusão de dados ambientais entre os critérios de distribuição do ICMS, serão
proporcionalmente redimensionados os índices percentuais de população, de área e
de receita própria dos municípios. Dependendo do tipo de política que adotar em prol
do meio ambiente, o município terá direito a maior repasse do imposto.
O índice de repasse do ICMS Ecológico será composto da seguinte forma: 45% para
unidades de conservação; 30% para qualidade da água; e 25% para a administração
dos resíduos sólidos. As prefeituras que criarem suas próprias unidades de conserva-
ção terão direito a 20% dos 45% destinados à manutenção de áreas protegidas.
O ICMS Ecológico, portanto, não premiará apenas municípios por ações em defesa de
sua cobertura vegetal, mas também pela preservação da água e pelo tratamento do
lixo. E isso sem aumento de imposto: haverá apenas uma nova redistribuição do
ICMS.
Os índices para a premiação dos municípios devem ser elaborados pela Fundação
CIDE (Centro de Informações de Dados do Rio de Janeiro), a partir de dados forneci-
dos pelo INEA.
4. LEGISLAÇÕES MUNICIPAIS
http://www.carapebus.rj.gov.br/si
Carapebus http://carapebus.rj.gov.br te/index.php?option=com_conte
nt&task=view&id=391&Itemid=1
http://www.conceicaodemacab http://www.conceicaodemacabu.
Conceição de Macabu
u.rj.gov.br rj.gov.br/governo.php?pag=4
http://www.macae.rj.gov.br/legisl
Macaé http://www.macae.rj.gov.br
acao/
http://www.quissama.rj.gov.br/in
Quissamã http://www.quissama.rj.gov.br/
dex.php/codigos/
Municípios da Região
Plano Diretor Código de Obras
Norte Fluminense
Quadro 9 - Região Norte Fluminense, Relação das Leis de Uso e Ocupação do Solo
Urbano e Código Tributário
Quadro 11 - Região Norte Fluminense, Relação e Link para a Lei Orgânica Municipal
Municípios da Região
Lei Orgânica Municipal Link - Lei Orgânica Municipal
Norte Fluminense
http://www.tce.rj.gov.br/services/
DocumentManage-
ment/FileDownlo-
ad.EZTSvc.asp?DocumentID=%
Lei Orgânica do Município de
7BCD283A90%2D9C97%2D484
Campos dos Goytacazes Campos dos Goytacazes, 28 de
F%2DBCF0%2DAA3BA71A5374
março de 1990
%7D&ServiceInstU-
ID=%7B1526AE99%2DF57A%2
D490B%2D99CA%2DFB6C90A1
1A05%7D
http://www.tce.rj.gov.br/services/
DocumentManage-
ment/FileDownlo-
ad.EZTSvc.asp?DocumentID=%
Lei Orgânica do Município de 7BAC1B38E4%2D2855%2D45C
Carapebus
Carapebus, 20 de maio de 1998 5%2D9BD8%2DC054EC86F3D0
%7D&ServiceInstU-
ID=%7B1526AE99%2DF57A%2
D490B%2D99CA%2DFB6C90A1
1A05%7D
http://www.tce.rj.gov.br/services/
DocumentManage-
ment/FileDownlo-
ad.EZTSvc.asp?DocumentID=%
Lei Orgânica do Município de 7B6BB5004D%2D1CBD%2D400
Cardoso Moreira
Carapebus, 20 de maio de 1998 0%2DB5EF%2D593766380AE8
%7D&ServiceInstU-
ID=%7B1526AE99%2DF57A%2
D490B%2D99CA%2DFB6C90A1
1A05%7D
Municípios da Região
PPA LOA Observações
Norte Fluminense
Site com leg.até 2007, sem
Campos dos Goytacazes Não encontrado Não encontrado sistema de busca, informa-
ções insuficientes
Carapebus Não encontrado Não encontrado Sem considerações
Há leis ambientais espar-
Cardoso Moreira Não encontrado Não encontrado sas de criação de unidades
de conservação.
Conceição de Macabu Não encontrado Não encontrado Sem considerações
Municípios da Região
Site Link da Legislação Municipal
Noroeste Fluminense
http://www.aperibe.rj.gov.br/port
Aperibé http://www.aperibe.rj.gov.br/ al1/municipio/legislacao.asp?iId
Mun=100133003
http://www.bomjesus.rj.gov.br/p
Bom Jesus do Itabapoana http://www.bomjesus.rj.gov.br/ ortal1/municipio /legislacao.asp
?iId Mun=100133012
Cambuci http://www.cambuci.net/ Site sem acesso
http://www.italvaonline.com.br/fi
Italva http://www.italvaonline.com.br/
x_lei_organica.htm
Itaocara http://www.itaocara.rj.gov.br/ Site sem acesso
Site em fase de desenvolvi-
Itaperuna http://www.itaperuna.rj.gov.br/
mento
http://www.pmlajedomuriae.com.
Laje do Muriaé Site sem acesso
br/
Miracema http://www.miracema.rj.gov.br/ http://www.miracema.rj.gov.br/#
http://www.natividade.rj.gov.br/s
http://www.natividade.rj.gov.br/sit
Natividade ite/modules /conteudo/ conteu-
e/
do.php?conteudo=30
http://www.porciuncula.rj.gov.br
Porciúncula http://www.porciuncula.rj.gov.br/
/110/11025004.asp
http://www.santoantoniodepadua. http://www.santoantoniodepadu
Santo Antônio de Pádua
rj.gov.br/ a.rj.gov.br/leis.php
http://www.saojosedeuba.rj.gov.
http://www.saojosedeuba.rj.gov.b
São José de Ubá br/index.php?option=com_cont
r/
ent&task=view&id=3&Itemid=4
http://www.varresai.rj.cnm.org.b
Varre-Sai http://www.varresai.rj.cnm.org.br/ r/portal1/municipio/legislacao.a
sp
Municípios da Região
Plano Diretor Código de Obras
Noroeste Fluminense
Aperibé não encontrado não encontrado
Lei Complementar n° 01, de
Bom Jesus do Itabapoana Lei nº 546 de 14/09/1999
06/11/2006
Cambuci não encontrado sim – sem numeração
Italva não encontrado sim – sem numeração
Itaocara sim – sem numeração sim – sem numeração
Itaperuna sim – sem numeração sim – sem numeração
Laje do Muriaé não encontrado sim – sem numeração
Lei Complementar n° 1.129, Lei Complementar nº 783, de
Miracema
de 07/10/2006 26/08/1999
Natividade não encontrado não encontrado
Porciúncula sim – sem numeração sim – sem numeração
Santo Antônio de Pádua Lei nº 3.147, de 09/08/2007 Lei nº 1.415 de 30/09/1981
São José de Ubá não encontrado não encontrado
Varre-Sai não encontrado não encontrado
Quadro 15 - Região Noroeste Fluminense, Relação das Leis de Uso e Ocupação do Solo
Urbano e Código Tributário
Quadro 17 - Região Noroeste Fluminense, Relação e Link para a Lei Orgânica Municipal
Municípios da Região
Lei Orgânica Municipal Link - Lei Orgânica Municipal
Noroeste Fluminense
http://www.tce.rj.gov.br/services/D
ocumentManage-
ment/FileDownload.EZTSvc.asp?
Lei Orgânica do Município de
DocumentID=%7BF42534F3-
Aperibé Aperibé, 30 de junho de
83A3-4F28-9A4E-
1993
4CBC1762BB45%7D&ServiceInst
UID=%7B1526AE99-F57A-490B-
99CA-FB6C90A11A05%7D
Lei Orgânica do Município de
http://www.bomjesus.rj.gov.br/por-
Bom Jesus do Itabapoana Bom Jesus do Itabapoana, nº
tal1/municipio/legislacao.asp#
01 de 05/04/1990
http://www.tce.rj.gov.br/services/D
ocumentManage-
ment/FileDownload.EZTSvc.asp?
Lei Orgânica do Município de DocumentID=%7BB6CEC5D7-
Cambuci
Cambuci, 05 de abril de 1990 3D64-4253-A00B-
5643FEF03B08%7D&ServiceInst
UID=%7B1526AE99-F57A-490B-
99CA-FB6C90A11A05%7D
Lei Orgânica do Município http://www.italvaonline.com.br/fix_l
Italva
Italva, 04 de abril de 1990 ei_organica.htm
http://portal.cnm.org.br/sites/7600/
Lei Orgânica do Município de
Itaocara 7696/legislacao/LeiOrganica/Lei_
Itaocara, 05 de abril de 1990
Organica_-_Itaocara.pdf
Municípios da Região
PPA LOA Observações
Noroeste Fluminense
Não é possível visualizar a
legislação municipal através do
link fornecido no site. No site da
Confederação Nacional de
Aperibé não encontrado não encontrado Municipíos não é encontrada a
legislação procurada do res-
pectivo município:
http://www.cnm.org.br/perfil/mu
_perfil_tabela.asp?iId=27
Legislação encontrada no site
oficial da Prefeitura. O site da
Confederação Nacional de
Municipíos lista a existência do
Bom Jesus do Itabapoana não encontrado não encontrado Código de Posturas Municipal,
mas não fornece o número da
lei, dado de 2001:
http://www.cnm.org.br/perfil/mu
_perfil_tabela.asp?iId=27
Municípios da Região
PPA LOA Observações
Noroeste Fluminense
O site oficial da prefeitura, for-
necido na página eletrônica do
Governo do Estado, não fun-
ciona. Os dados listados são do
ano de 2001, e foram encon-
Cambuci não encontrado não encontrado trados no site da Confederação
Nacional de Municípios, em
que não são listados os núme-
ros das leis:
http://www.cnm.org.br/perfil/um
_perfil_tabela.asp?iId=27
O novo site oficial está em
construção, temporiariamete o
italva online é o site oficial.
Entretanto, no italvaonline só é
fornecida a lei orgânica do um-
nicípio. Os dados listados são
Italva não encontrado não encontrado do ano de 2001, e foram um-
contarados no site da Confe-
deração Nacional de Municipí-
os, em que não são fornecidos
os números das leis:
http://www.cnm.org.br/perfil/um
_perfil_tabela.asp?iId=27
A legislação, finanças públicas
e plano diretor do município
são áreas de acesso restrito no
site. Os dados listados são do
ano de 2001, e foram encon-
Itaocara não encontrado não encontrado trados no site da Confederação
Nacional de Municípios, em
que não são listados os núme-
ros das leis:
http://www.cnm.org.br/perfil/um
_perfil_tabela.asp?iId=27
O site está em fase de desen-
volvimento por isso o link da
legislação municipal no site não
funciona. Os dados listados são
do ano de 2001, e foram um-
Itaperuna não encontrado não encontrado contrados no site da Confede-
ração Nacional de Municípios,
em que não são listados os
números das leis:
http://www.cnm.org.br/perfil/um
_perfil_tabela.asp?iId=27
Municípios da Região
PPA LOA Observações
Noroeste Fluminense
A legislação municipal não está
disposta no site, existe apenas
algumas portarias e decretos.
Os dados listados são do ano
de 2001, e foram encontrados
Laje do Muriaé não encontrado não encontrado no site da Confederação Na-
cional de Municípios, em que
não são listados os números
das leis:
http://www.cnm.org.br/perfil/um
_perfil_tabela.asp?iId=27
O Plano Diretor e Código de
Obras são facilmente acessa-
dos no site oficial da prefeitura,
porém o restante da legislação
está dividida por ano, o que
dificulta a identificação. Os
Miracema não encontrado não encontrado
outros dados são do ano de
2001 e foram encontrados no
site da Confederação Nacional
de Municípios:
http://www.cnm.org.br/perfil/um
_perfil_tabela.asp?iId=27
O site fornece algumas leis,
mas não são devidamente or-
ganizadas, o que dificulta a
identificação. Alguns dados
fornecidos são do ano de 2001,
da Confederação Nacional dos
Natividade não encontrado não encontrado
Municípios. Obs: A lei nº
346/2006 – Autoriza o Poder
Executivo a participar do Um-
sórcio Intermunicipal para Re-
cuperação da Bacia do Baixo
Muriaé
As únicas legislações dispostas
no site são: Lei Orgânica e o
Organograma da Administração
2005-2009. A legislação listada
Porciúncula não encontrado não encontrado é do ano de 2001, sendo en-
contrada no site da Confedera-
ção Nacional de Municípios:
http://www.cnm.org.br/perfil/um
_perfil_tabela.asp?iId=27
Municípios da Região
PPA LOA Observações
Noroeste Fluminense
A Lei nº 3.004 de 30/08/2005
autorizou a assinatura de con-
vênio com o CONSAD do Ita-
bapoana (Conselho de Segu-
rança Alimentar e Desenvolvi-
Lei 3.007 de mento Local do Itabapoana). O
Santo Antônio de Pádua não encontrado
20/09/2005 site oficial traz informações
satisfatórias sobre a legislação
municipal, mas a legislação
está organizada por ano, o que
dificulta a identificação da legis-
lação procurada.
O link da legislação municipal
somente fornece a Lei Orgâni-
ca Municipal, sendo que não é
possível visualizá-la. Existe um
link de nome Plano Diretor,
São José de Ubá não encontrado não encontrado
mas também não é possível
visualizá-lo. Os dados não fo-
ram encontrados no site da
Confederação Nacional de
Municípios.
O link da legislação municipal
no site não funciona. No site da
Varre-Sai não encontrado não encontrado Confederação Nacional de
Municípios nenhum dado foi
encontrado.
A legislação que pode interferir no presente Plano abrange aspectos florestais, ambi-
entais e fundiários, sobremaneira nos níveis Federal e Estadual. A análise da legisla-
ção vigente foi efetuada de forma expedita e sistemática, considerando os principais
aspectos ambientais e florestais de relevância para a implantação de empreendimen-
tos florestal/industrial.
A abordagem foi feita tendo por base a hierarquia das normas preceituada pela Consti-
tuição Federal, segundo a qual a União tem competência para ditar normas gerais
sobre meio ambiente e florestas, enquanto os Estados possuem competência suple-
mentar para tratar de tais matérias.
A exigência legal do manejo florestal está prevista basicamente no Código Florestal,
isso desde 1965 (artigo 15). A Portaria 486/86, publicada pelo ex-IBDF, em função da
Lei 7511/86 (alterada posteriormente pela Lei 7803/89) se tornou a primeira norma
com diretrizes e critérios técnicos para apresentação de Planos de Manejo Florestal. A
lei sofreu severa crítica, mas despertou as autoridades governamentais para o cum-
primento das exigências acerca do manejo florestal. Antes de 1986, os Planos de Ma-
nejo apresentados eram para atendimento de exigências pontuais de algumas Supe-
O produtor deverá montar uma brigada de incêndio dentro das áreas de plantio indus-
trial.
O produtor que não cumprir a presente lei, será penalizado pelas Secretarias de Meio
Ambiente e de Agricultura com multa de 50.000 UFIRs e, em caso de reincidência a
multa será dobrada e o produtor perderá seu alvará de licenciamento para exploração
industrial de eucalipto.
Dado o tamanho das propriedades existentes no Município, esta lei não inviabiliza o
plantio comercial da silvicultura (seria completamente distinta se a situação fosse de
grandes áreas), ao contrário, ela exige as associações entre produtores ou proprietá-
rios das terras, sempre que se desejar fazer o plantio industrial de eucalipto em gran-
des extensões territoriais.
Cabe mencionar que Campos dos Goytacazes apresenta várias vantagens para que
sejam realizados plantios comerciais de eucalipto ou espécie equivalente em função
da existência de terras não ocupadas ou devolutas - representadas por áreas deca-
dentes de plantio da cana e de pastos, entre outras. Como constitui o maior Município
do Estado, possui, por conseguinte, grande território com facilidade de acesso e esco-
amento por malha viária que estará conectada, em breve, ao Porto de Açu.
(daqui o estribo legal para amparar o que já firmado. Embora o artigo 24, CF, não in-
clua os Municípios na competência legislativa concorrente, por este inciso – 30, II, se-
rão eles titulares de competência complementar relativamente às matérias enumera-
das no art. 24, que envolvam interesse local.)
É dado, pois, aos Municípios, legislar sobre proteção do meio ambiente, patrimônio
histórico, cultural, educação, proteção e defesa da saúde, finanças públicas, dentre
tantas outras matérias.
O território do Rio de Janeiro, para fins de gestão dos recursos hídricos, encontra-se
subdividido em 10 (dez) Regiões Hidrográficas (RH), como pode ser observado nos
mapas apresentados no capítulo próprio.
Esta medida, aprovada pelo CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS
(CERH), através da Resolução/CERHI-RJ Nº 18 (08/11/2006), tem por objetivo facilitar
a gestão deste importante recurso natural e otimizar a aplicação dos recursos financei-
ros arrecadados com a cobrança pelo uso da água em cada região.
A Proposta de desenvolvimento da silvicultura considera as Regiões Hidrográficas,
também baseando-se no Zoneamento Ecológico Econômico do Estado do Rio de Ja-
neiro (ZEE-RJ).
O ZEE-RJ divide o território em zonas, de acordo com a necessidade de proteção na
implantação de planos, obras e atividades públicas e privadas, prevendo medidas e
padrões de proteção ambiental destinados a assegurar a qualidade ambiental, dos
Comunicação de Licenciamento
Implantação até EIA-RIMA
Região Hidrográfica Simplificado Acima
Acima de (ha)
(ha) de (ha)
15-50 dependendo da
VII 15 200
altitude.
VIII 20 20 200
IX 50 50 400 (baixo Paraíba)
X 50 50 400 (Itabapoana)
Potencial
Atividade Descrição
Poluidor
Serraria e desdobramento de madeira; pre-
servação de madeira; fabricação de chapas;
Indústria de Madeira placas de madeira aglomerada; prensada e Médio
compensada; fabricação de estruturas de
madeira e móveis.
Fabricação de celulose e pasta mecânica;
fabricação de papel e papelão; fabricação de
Indústria de Papel e Celulose Alto
artefatos de papel; papelão, cartolina, cartão
e fibra prensada.
Silvicultura; exploração econômica da madei-
Uso de Recursos Naturais Médio
ra ou lenha e subprodutos florestais.
Uso da Terra
Os aspectos relativos ao uso da terra são de grande importância para a implantação
de florestas comerciais. Áreas utilizadas para cultivos agrícolas têm geralmente um
preço alto, particularmente na Região aonde o cultivo de cana-de-açúcar se mantem
ou vem crescendo novamente. Já as áreas de pastagens são consideradas as mais
adequadas para a implantação de florestas, por não mais contarem com cobertura
vegetal expressiva, além de terem preços bastante inferiores àqueles de terras ocupa-
das por cultivos agrícolas. As áreas de florestas secundárias, como são chamadas as
áreas anteriormente desmatadas, onde a floresta se encontra em processo de regene-
ração, possuem preços ainda mais baixos que as áreas ocupadas pela pecuária.
Dados mais detalhados quanto ao uso da terra nas regiões em estudo encontram-se
no módulo próprio.
8. SITUAÇÃO FUNDIÁRIA
Não foi possível, apenas através do sítio eletrônico do ITERJ (Instituto de Terras do
Rio de Janeiro), aferir o percentual de terras que apresentam documentação de pro-
priedade regularizada nas regiões em estudo.
Atualmente o Governo do Estado está desenvolvendo um programa, pode-se dizer, de
arrecadação de terras – Programa Nossa Terra, buscando, por conseguinte, a regula-
rização fundiária daquelas famílias sem titulação das propriedades e também, porque
assim não asseverar, da situação legal das terras pertencentes ao Estado do Rio de
Janeiro. Estas terras estão sendo, em sua maior parte, utilizadas para o assentamento
de famílias de produtores rurais.
Não se logrou êxito em obter o detalhamento desejado quanto aos dados referentes
às terras arrecadadas junto ao ITERJ.
Quando se tratar de imóvel com área não superior a 3 (três) módulos, a aquisição será
livre, independendo de qualquer autorização ou licença, ressalvadas as exigências
gerais determinadas em lei.
A soma das áreas rurais pertencentes a pessoas estrangeiras, físicas ou jurídicas, não
poderá ultrapassar a um quarto da superfície dos Municípios onde se situem, compro-
vada por certidão do Registro de Imóveis.
Os principais motivos que levam as empresas a adotarem este tipo de estratégia con-
sistem na redução de investimentos na compra de terras – redução da imobilização na
formação de ativos fixos (desoneração em relação aos acionistas ou cotistas), menor
custo da madeira (posto fábrica), aumento na diversificação de fontes de matéria-
Este mecanismo tem se mostrado muito eficaz na formação de novas florestas, princi-
palmente devido aos seguintes fatores:
• público alvo localizado em um raio inferior a 100 km das unidades fabris;
• sistema eficiente de divulgação
• processo simples e desburocratizado de contratação;
• garantia contratual de compra dado pela empresas;
• oferta de cinco modelos distintos de fomento (doação de mudas, venda de mu-
das, arrendamento, renda antecipada, parceria florestal);
• assistência técnica qualificada; e
• condições de financiamento compatíveis com a silvicultura (taxas, prazos, limite
de crédito, garantia, risco, plantios plurianuais, entre outros).
Além do fomento tradicional, onde são fornecidos insumos e assistência técnica aos
produtores, repita-se, ofertados basicamente pelos já mencionados cinco modelos
distintos de fomento, outra estratégia que vem sendo adotada pelas empresas, princi-
palmente as de celulose e papel, é a facilitação ao acesso às linhas de financiamento,
atuando como avalistas nos empréstimos destinados ao plantio de florestas. A seguir
são citados três exemplos de programas de fomento florestal praticados por empresas
de papel e celulose.
− Suzano Papel e Celulose
A Suzano iniciou o Programa de Fomento de Madeira no ano de 1973, na unidade de
São Paulo, e em 1992, na unidade Mucuri, na Bahia. Esta prática impulsionou a for-
mação de florestas de eucalipto em áreas de terceiros, totalizando atualmente uma
área de 19 mil hectares em São Paulo e de 29 mil hectares na Bahia, envolvendo qua-
se 900 proprietários.
Atualmente, a madeira que a companhia compra de fomentados totaliza 15% do volu-
me anual consumido pela Fábrica de Suzano e 2 % do volume anual consumido pela
Fábrica de Mucuri (Suzano, 2005).
A meta é que a participação da madeira de terceiros no abastecimento industrial al-
cance até 25% do total demandado por estas unidades. O Programa de Fomento de
Madeira, além de estimular a atividade silvicultural, contribui para a geração de cerca
de 7 mil empregos diretos e indiretos. A Suzano mantém duas modalidades de Fo-
mento: Contratual e Extensão.
Aspecto que chama a atenção é que, além da baixa participação das empresas locais
quanto à utilização dos instrumentos de incentivo e crédito, a maioria absoluta utiliza
apenas os mecanismos instituídos no ambiente federal, o que revela a necessidade de
que sejam fortalecidos e ampliados os instrumentos de incentivo adotados no ambien-
te estadual.
Constata-se que a inacessibilidade aos instrumentos de incentivos fiscais e creditícios
permeia todos os setores da indústria local. Contudo, cumpre enfatizar, a grande ca-
rência neste particular apresentada pelos segmentos moveleiro e madeireiro. Saben-
do-se da disponibilidade de recursos para a concessão deste tipo de benefício na Re-
gião Norte e Noroeste Fluminense, o problema maior não parece estar na falta de re-
cursos, mas, sobretudo, no grande distanciamento entre o empresariado e as institui-
ções concedentes.
Nessa esteira é que se propõe desenvolver uma regulamentação específica estadual
que discipline os benefícios fiscais para a silvicultura na produção da madeira e sua
transformação – individualizadas ou com eventual integração.
No entanto, para que seja garantida a correta destinação da produção florestal, con-
forme proposta do programa, deverá ocorrer severo monitoramento dos projetos im-
plantados, possibilitando sua aferição. Desta forma, para a obtenção de resultados
satisfatórios quanto ao efetivo plantio das mudas fornecidas, o procedimento a ser
adotado será a identificação das características de cada fomentado, disponibilizando-
se mudas compatíveis com os recursos e interesses de cada parceiro.
Na análise a ser feita visando a seleção dos fomentados, algumas características de-
verão ser observadas. A primeira é a que o fomentado deve residir na propriedade ou
em local próximo.
Estes podem ser:
I. Produtores florestais;
II. Pecuaristas;
III. Agricultores familiares;
IV. Cooperativas, associações ou outras pessoas jurídicas, constituídas de agricultores
familiares;
V. Assentados do Programa Nacional de Reforma Agrária e de assentamentos esta-
duais reconhecidos pelo Governo Federal;
Estes devem, obrigatoriamente:
- Ser cadastrados e selecionados pela EMATER-RJ;
- Explorar parcela da terra na condição de proprietário, posseiro, arrendatário ou par-
ceiro;
- Ter participado de programas de capacitação para plantio e manutenção de florestas
(também a serem implementados pelo programa de fomento/capacitação).
Desenvolvimento Tecnológico
O foco deste Subprograma é apoiar o processo de desenvolvimento do setor florestal
através da adoção de tecnologias avançadas na implantação e manejo de plantios
florestais, bem como na indústria de produtos de madeira sólida e de maior valor a-
gregado, visando aumentar sua produtividade e reduzir riscos para os empreendedo-
res, aumentando a competitividade do setor florestal do Rio de Janeiro. O Programa
de Desenvolvimento Tecnológico prevê 3 projetos integrados cobrindo as seguintes
áreas:
I. P&D&I (Pesquisa e Desenvolvimento);
II. Assistência Técnica;
III. educação e Proteção Florestal.
A proposta apresentada para este Subprograma considera que este deverá ser apoia-
do através de convênios com entidades especializadas como a PESAGRO, EMBRA-
PA, SEBRAE, SENAI, SENAR e outras, ou ainda através da contratação de serviços
com técnicos e empresas especializadas.
O prazo para o desenvolvimento e detalhamento dos projetos é de um ano, enquanto
que a execução deverá ser contínua com a consequente aferição das metas florestais
madeireiras e não madeireiras.
Projeto de P&D
− Plantios Florestais
O êxito do programa de desenvolvimento florestal está em grande parte associado a
produtividade dos plantios florestais. A produtividade florestal é resultado de fatores
naturais (basicamente solos e clima) e de fatores humanos (principalmente genética e
manejo).
Assim, o objetivo do Projeto de P&D é de maximizar a produtividade dos plantios flo-
restais do Rio de Janeiro, reduzindo os riscos associados a este tipo de investimento.
Isto deverá ser feito através do desenvolvimento e incorporação de novas tecnologias
em diversas áreas correlatas, para melhorar a competitividade dos produtos florestais
do Estado, atraindo mais investimentos. Para tanto, as ações prioritárias listadas a
seguir deverão ser implementadas:
I. Diagnóstico da estrutura Estadual de material genético e de produção de mudas
para plantios florestais: disponibilidade de material genético, capacidade de produção,
tecnologia adotada, pesquisa, laboratórios, estrutura de produção, capacidade de in-
vestimento;
II. Benchmarking relativo a alternativas existentes em outros Estados ou países, com o
objetivo de identificar e conhecer o “estado de arte” e potenciais investidores, tais co-
mo entidades com quem se possam estabelecer convênios de cooperação técnica e
de produção;
III. Seleção de espécies e clones, considerando materiais genéticos de espécies nati-
vas e exóticas promissoras, e estabelecimento de uma rede estadual de plantios piloto
em cooperação com entidades selecionadas e investidores;
14. FECHO
Nos últimos anos foram feitos progressos em relação ao setor madeireiro no Estado
do Rio de Janeiro, conforme informa estudo feito pela FIRJAN. Um passo importante
foi a promulgação da Lei 5.067 de 9 de julho de 2007 que dispõe sobre o Zoneamento
Ecológico Econômico e define critérios para a implantação da atividade de silvicultura
econômica. Esta Lei 5.067 foi regulamentada, no que se refere à silvicultura econômi-
ca, pelo Decreto 41.968, de 29 de julho de 2009.
Este novo marco legal para a implantação da silvicultura aproxima a legislação esta-
dual das legislações de outros estados brasileiros e coloca o Rio de Janeiro em melhor
posição para atrair investimentos do setor.
Apesar dos avanços observados acima e da elevada rentabilidade da silvicultura, exis-
tem importantes desafios a serem vencidos. Exemplifica-se:
◊ diferenças na tributação do ICMS para madeira e outros produtos de natureza
agropecuária necessitam uma homogeneização das alíquotas bem como o es-
tabelecimento de procedimentos que permitam a utilização dos créditos tributá-
rios;
◊ atração de empresas âncora que fomentem a atividade no Estado do Rio de
Janeiro.
Entretanto, novas regras para a atividade devem ser adotadas como forma de ampliar
as possibilidades para a criação efetiva de programas de fomento para os produtores
e grandes investidores.
Imperativo, pois, uma ação sistemática, por parte do Governo do Estado, das gover-
nanças municipais e da iniciativa privada, para promover o plantio de florestas e criar
condições para a expansão da indústria de base florestal no Norte e Noroeste Flumi-
nense.
15. REFERÊNCIAS
BRASIL. 1934. Decreto nº. 23.793, de 23 de janeiro de 1934. Aprova o Código Flo-
restal. Diário Oficial, Rio de Janeiro, RJ, 9 de Fevereiro de 1934.
BRASIL, 1965. Lei no. 4.771 de 15 de setembro de 1965. Institui o Código Florestal.
BRASIL, 1981. Lei no 6.938 de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacio-
nal de Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras
providencias.
BRASIL. 1989. Lei n. 7.803, de 18 de julho de 1989. Altera a redação da Lei nº.
4.771, de 15 de setembro de 1965, e revoga as Leis nºs. 6.535, de 15 de junho de
BRASIL. 2006. Projeto de Lei n.3057, julho de 2006. Emenda aditiva à lei federal de
15 de setembro de 1965.
LOPES, B. L., SALES, C. W., MACIEL, C. P., WERNECK, L. G., BURLA, R. S. Produ-
ção de mudas de árvores nativas na região Norte Fluminense. Boletim do Obser-
vatório Ambiental, Alberto Ribeiro Lamego, Campos dos Goytacazes/RJ, v.3, n.2, p.
61-73, jul./dez. 2009.
SILVA, José Afonso da. Aplicabilidade das normas constitucionais. São Paulo:Revista
dos Tribunais, 1982. 55 p.
SILVA, José Afonso da. Direito Urbanístico Brasileiro. 4a ed. São Paulo:Malheiros
Editores, 2006. 145 p.
Rio de Janeiro
Governador
Secretário da Administração
Rio de Janeiro
Governador
Quadro 1 - Estruturação dos Marcos Legais Regionais e Municipais Direcionados à Regulação e Regulamentação Integrada Regional /
Municipal
Duração Meses
Ordem Atividades Responsável
(meses) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Estruturar, revisar ou atualizar os planos diretores
Organismo Gestor da
municipais e instituir os regionais, com a
1 6 Silvicultura-UGR e
participação de todos os municípios em sinergia
Municipalidades
com sua população global.
UGR, Organismo
Editar lei de incentivo à Silvicultura na Região Norte
3 6 Gestor de Silvicultura,
e Noroeste Fluminense
ALERJ