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ELETRONICAMENTE DESDE
3 DE MARÇO DE 2008
PARTE I
PODER EXECUTIVO
GOVERNADOR
Sérgio Cabral ATOS DO PODER LEGISLATIVO
LEI Nº 6.192 DE 03 DE ABRIL DE 2012
DETERMINA QUE, NO MÍNIMO, 10% (DEZ
VICE-GOVERNADOR POR CENTO) DAS VAGAS DO CONTRIBUIN-
Luiz Fernando de Souza TE, QUE FOR BENEFICIADO POR INCENTIVO
OU ISENÇÃO FISCAL OUTORGADO PELO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO, DEVEM SER
ÓRGÃOS DO PODER EXECUTIVO RESERVADAS AO PRIMEIRO EMPREGO.
SECRETARIA DE ESTADO DA CASA CIVIL O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Regis Fichtner Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio
de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
SECRETARIA DE ESTADO DE GOVERNO
Art.1º - O contribuinte que, a partir da publicação desta Lei,
Wilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho passar a usufruir de benefício ou isenção fiscal sobre o Imposto sobre
SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações
de Serviços de Transporte Interestadual ou Intermunicipal e de Comu-
Sérgio Ruy Barbosa Guerra Martins nicações - ICMS, já instituído ou que vier a ser instituído em Lei Es-
SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA tadual, deverá reservar 10% (dez por cento) das vagas de trabalho ao
Renato Augusto Zagallo Villela dos Santos primeiro emprego.
§ 1º - A percentagem de que trata o caput deste artigo deve
SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO
ser garantida pelo período mínimo de 3 (três) anos, a partir da data
ECONÔMICO, ENERGIA, INDÚSTRIA E SERVIÇOS da primeira parcela de concessão do incentivo ou da isenção fiscal.
Júlio César Carmo Bueno
§ 2º - Na hipótese de o objetivo do incentivo fiscal ter como
SECRETARIA DE ESTADO DE OBRAS meta, base princípio a execução de obra, ou mesmo que venha a
Hudson Braga ocorrer durante a fase de execução de obras, o percentual previsto
no caput deverá ser asseverado durante toda a sua realização, es-
SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA tendendo-se a 2 (dois) anos do completo funcionamento do empre-
José Mariano Beltrame endimento, observando-se o disposto no §1° deste artigo.
SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA § 3º - Compreende-se por primeiro emprego aquele destina-
Cesar Rubens Monteiro de Carvalho do a todas as pessoas que não tenham experiência profissional com-
provada em carteira de trabalho ou por contrato de prestação de ser-
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE viços, independente da idade, salvo restrição legal.
Sérgio Luiz Côrtes da Silveira
§ 4º - A proporcionalidade das vagas de trabalho que será
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA CIVIL aplicada aos portadores de necessidades especiais deverá ser excluí-
Sérgio Simões da dos percentuais de cargos que consoante legislação federal per-
tinente, devem ser preenchidos por esta parcela da sociedade.
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
§ 5° - Caso a aplicação do percentual de que trata este ar-
Wilson Risolia Rodrigues tigo resulte em número fracionado, este deverá ser elevado até o pri-
SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA meiro número inteiro subsequente.
Alexandre Aguiar Cardoso § 6º - O disposto no caput deste artigo não se aplica às va-
gas cujo preenchimento se dê na forma prevista no inciso II do Art.
SECRETARIA DE ESTADO DE HABITAÇÃO 37 da Constituição Federal.
Rafael Carneiro Monteiro Picciani
§ 7º - Excetuam-se do disposto no caput deste artigo as mi-
SECRETARIA DE ESTADO DE TRANSPORTES croempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP), nos termos
Julio Luiz Baptista Lopes definidos na Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e alterações
posteriores, estabelecido em cumprimento ao que determina o dispos-
SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE to no Art. 179 da Constituição Federal de 1988.
Carlos Minc Baumfeld
Art. 2º - Esta Lei será aplicada a todo contribuinte, direta-
SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA E PECUÁRIA mente ou por meio de consórcios, que forem beneficiados por todo e
Christino Aureo da Silva qualquer incentivo ou isenção fiscal sobre o Imposto sobre Operações
Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de Ser-
SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL, viços de Transporte Interestadual ou Intermunicipal e de Comunica-
ABASTECIMENTO E PESCA ções - ICMS, instituído pelo Estado do Rio de Janeiro, a partir da da-
Felipe dos Santos Peixoto ta da vigência desta Lei.
SECRETARIA DE ESTADO DE TRABALHO E RENDA Parágrafo Único - Não são abrangidas, por esta Lei, a Ad-
ministração Pública Direta, Autárquica, Fundacional e Sociedades de
Sergio Zveiter Economia Mista, nas quais o ingresso de empregados se dá por Pro-
SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA cesso Seletivo Público de Concurso de Provas ou Concurso de Pro-
Adriana Scorzelli Rattes vas e Títulos, conforme determinação elencada no inciso II do Artigo
37 da Constituição Federal.
SECRETARIA DE ESTADO
Art. 3° - O não cumprimento desta Lei acarretará perda do
DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E DIREITOS HUMANOS incentivo ou da isenção fiscal.
Rodrigo Neves Barreto
Parágrafo Único - Caso o contribuinte, diretamente ou por
SECRETARIA DE ESTADO DE ESPORTE E LAZER meio de consórcio já tenha sido beneficiado por qualquer fração do
Marcia Beatriz Lins Izidoro incentivo ou da isenção fiscal terá que ressarcir os cofres públicos.
SECRETARIA DE ESTADO DE TURISMO Art. 4º - No ato de efetivação do incentivo ou da isenção fis-
Ronald Abrahão Ázaro cal deverão constar as normas para o atendimento ao disposto nesta
Lei.
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO Art. 5º - Poderá o Governo do Estado realizar convênios,
Lucia Lea Guimarães Tavares principalmente com a iniciativa privada, para capacitar os beneficiários
desta Lei.
PORTAL DO CIDADÃO - GOVERNO DO ESTADO
Art. 6º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
www.governo.rj.gov.br
Rio de Janeiro, 03 de abril de 2012
SÉRGIO CABRAL
Governador
S U M Á R I O Projeto de Lei nº 14-A/2011
Atos do Poder Legislativo ..................................................... 1 Autoria da Deputada Clarissa Garotinho
Atos do Poder Executivo ....................................................... 1 Id: 1286955
Gabinete do Governador...................................................... 2
Governadoria do Estado ..................................................... ... LEI Nº 6.193 DE 03 DE ABRIL DE 2012
Gabinete do Vice-Governador............................................. ... DECLARA DE UTILIDADE PÚBLICA A ASSO-
CIAÇÃO ESPÍRITA FRATERNAL.
ÓRGÃOS DA CHEFIA DO PODER EXECUTIVO (Secretarias de Estado)
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Casa Civil.............................................................................. 2 Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio
Governo................................................................................ ... de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Planejamento e Gestão........................................................ 3
Art. 1º - Fica declarada de Utilidade Pública a Associação
Fazenda................................................................................. 6 Espírita Fraternal, com sede e foro no Município de Nova Friburgo.
Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços 10 Art. 2º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação,
Obras................................................................................... 10 revogadas as disposições em contrário.
Segurança ........................................................................... 12 Rio de Janeiro, 03 de abril de 2012
Administração Penitenciária ............................................... 12
SÉRGIO CABRAL
Saúde .................................................................................. 13 Governador
Defesa Civil.......................................................................... ...
Projeto de Lei nº 2933/2010
Educação............................................................................. 13 Autoria do Deputado Rogério Cabral
Ciência e Tecnologia .......................................................... 16 Id: 1286956
Habitação ............................................................................ 17
Transportes ......................................................................... 17
Ambiente ............................................................................. 17
Agricultura e Pecuária ......................................................... ...
Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca ....... 18 ATOS DO PODER EXECUTIVO
Trabalho e Renda................................................................ ...
DECRETO Nº 43.538 DE 03 DE ABRIL DE 2012
Cultura ................................................................................. 18
Assistência Social e Direitos Humanos ............................ 18 INSTITUI O REGIME ADICIONAL DE SERVI-
Esporte e Lazer .................................................................. 19 ÇOS (RAS) PARA POLICIAIS CIVIS, POLI-
Turismo................................................................................. ... CIAIS MILITARES, BOMBEIROS MILITARES E
Procuradoria Geral do Estado ........................................... 19 AGENTES PENITENCIÁRIOS - PROGRAMA
MAIS POLÍCIA.
AVISOS, EDITAIS E TERMOS DE CONTRATO .................. 19
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de
REPARTIÇÕES FEDERAIS ..................................................... ... suas atribuições constitucionais e legais, tendo em vista o contido no
processo nº E-09/206/0012/2012,
AVISO: O Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro
Parte I - Poder Executivo (com o Caderno de Notícias),
Parte I-JC — Junta Comercial,
Parte I (DPGE) — Defensoria Pública Geral do Estado, Nível Turno de 6 horas efetivas de trabalho Turno de 8 horas efetivas de trabalho
Parte I-A — Ministério Público, A R$ 187,50
Parte I-B — Tribunal de Contas e Parte IV - Municipalidades B R$ 150,00
circulam hoje em um só caderno C R$ 112,50

 
ANO XXXVIII - Nº 064
QUARTA-FEIRA, 4 DE ABRIL DE 2012
DECRETA:
Art. 1º - Fica instituído, com base no disposto no art. 6º da Lei nº
6.162, de 09 de fevereiro de 2012, o Regime Adicional de Serviços
(RAS), para que os policiais civis, policiais militares, bombeiros mili-
tares e agentes penitenciários, em sistema de turnos adicionais com
escala diferenciada, sem prejuízo da escala regular de serviço, pos-
sam, nos limites das respectivas esferas de competência, participar
de:
I - programas de atendimento a necessidades temporárias de recursos
humanos das Secretarias de Estado de Segurança, de Defesa Civil e
de Administração Penitenciária a serem definidos pelos titulares das
respectivas Pastas;
II - programas específicos à vista da realização da Conferência das
Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (“RIO+20”), da Co-
pa das Confederações de 2013, da Jornada Mundial da Juventude
Católica de 2013, da Copa do Mundo FIFA de 2014, dos Jogos Olím-
picos e Paralímpicos de Verão de 2016 e outros assim considerados
pelo Governador;
III - programas de cooperação estabelecidos por convênios com en-
tidades da Administração Indireta estadual, Municípios e Concessioná-
rias de serviços públicos na execução das respectivas atividades;
IV - programas de auxílio estabelecidos por termos de cooperação
com órgãos da Administração Direta estadual na proteção dos bens
públicos e das pessoas que circulam pelos respectivos estabelecimen-
tos.
Art. 2º - Os policiais civis, policiais militares, bombeiros militares e
agentes penitenciários, nos limites das respectivas esferas de compe-
tência, poderão ser convocados para cumprir turnos adicionais para
atender aos programas de que tratam os incisos I e II do art. 1º, de-
pendendo, porém, de inscrição voluntária a participação naqueles de
que tratam os incisos III e IV daquele dispositivo.
§ 1º - Só poderão ser incluídos nos programas de que trata este De-
creto os policiais civis, policiais militares, bombeiros militares e agen-
tes penitenciários que estiverem em efetivo exercício nos órgãos de
origem ou lotados nas Secretarias às quais se subordinam ou se vin-
culam seus órgãos, vedada a convocação daqueles que estiverem ce-
didos a outros órgãos ou entidades da Administração Pública.
§ 2º - As condições especiais de prestação dos serviços em turnos
adicionais com escala diferenciada darão ensejo à percepção de gra-
tificação de encargos especiais.
§ 3º - A gratificação de encargos especiais só será percebida enquan-
to o policial civil, policial militar, bombeiro militar ou agente peniten-
ciário estiver efetivamente participando dos programas de que trata
este Decreto.
§ 4º - O policial civil, policial militar, bombeiro militar ou agente pe-
nitenciário licenciado exclusivamente em virtude de acidente em ser-
viço ou de enfermidade decorrente do serviço permanecerá receben-
do, a título indenizatório, valor correspondente ao das gratificações
decorrentes da participação nos programas tratados neste Decreto,
que lhes estivessem sendo pagas na data da ocorrência do evento
gerador do afastamento, durante o prazo que durar a licença e en-
quanto perdurar a execução do programa, até o limite de 12 (doze)
meses.
§ 5º - A gratificação de encargos especiais não se incorporará, para
quaisquer efeitos, aos vencimentos, ficando excluída da base de cál-
culo do adicional de tempo de serviço, bem como de quaisquer outras
verbas remuneratórias que incidam sobre o soldo ou vencimento-ba-
se.
§ 6º - A gratificação de encargos especiais não sofrerá a incidência
de contribuição previdenciária.
§ 7º - Nos convênios de que trata o inciso III do art. 1º, as demais
convenentes deverão assumir a obrigação de reembolsar ao Estado
do Rio de Janeiro as despesas com pagamento de gratificação de en-
cargos especiais.
§ 8º - Correrão à conta das dotações orçamentárias próprias dos ór-
gãos que venham a se valer do serviço auxiliar de que trata o inciso
IV do art. 1º as despesas com pagamento de gratificação de encargos
especiais.
Art. 3º - O emprego do policial civil, policial militar, bombeiro militar ou
agente penitenciário nos programas de que trata este Decreto consis-
tirá na realização de turnos adicionais de serviço com duração de no
mínimo 06 (seis) e no máximo 12 (doze) horas efetivas de trabalho.
§ 1º - Quando o policial civil, policial militar, bombeiro militar ou agen-
te penitenciário estiver trabalhando sob regime de escala, só serão
considerados turnos adicionais aqueles que, tomando-se em conta o
mês com duração de 30 (trinta) dias, excederem a 144 (cento e qua-
renta e quatro) horas mensais efetivas de turnos regulares.
§ 2º - Quando o policial civil, policial militar, bombeiro militar ou agen-
te penitenciário estiver trabalhando sob regime de expediente, só se-
rão considerados turnos adicionais aqueles que excederem a 40 (qua-
renta) horas semanais efetivas de expedientes regulares.
§ 3º - Para os fins deste artigo, na aferição da duração efetiva de
cada turno (regular ou adicional) ou expediente, não serão computa-
dos os períodos de descanso durante a jornada de trabalho.
§ 4º - O policial civil, policial militar, bombeiro militar ou agente pe-
nitenciário que esteja trabalhando sob regime de escala não poderá
realizar mais do que 96 (noventa e seis) horas efetivas de turnos adi-
cionais a cada 30 (trinta) dias, observado o intervalo mínimo de 8 (oi-
to) horas de repouso entre os serviços.
§ 5º - O policial civil, policial militar, bombeiro militar ou agente pe-
nitenciário que esteja trabalhando sob regime de expediente não po-
derá realizar mais do que 72 (setenta e duas) horas efetivas de tur-
nos adicionais a cada 30 (trinta) dias, observado o intervalo mínimo
de 8 (oito) horas de repouso entre os serviços.
§ 6º - Durante o gozo de férias ou licença especial, será dado ao
policial civil, policial militar, bombeiro militar ou agente penitenciário,
querendo, participar dos programas de que trata o art. 1º, realizando
até 120 (cento e vinte) horas efetivas de turnos adicionais a cada 30
(trinta) dias, observado o intervalo mínimo de 8 (oito) horas de repou-
so entre os serviços.
§ 7º - A gratificação de encargos especiais será paga de acordo com
a tabela abaixo, à vista da classificação funcional dos policiais civis,
policiais militares, bombeiros militares e agentes penitenciários e da
duração efetiva do turno adicional:
Turno de 12 horas efetivas de trabalho
R$ 250,00 R$ 375,00
R$ 200,00 R$ 300,00
R$ 150,00 R$ 225,00