Você está na página 1de 34

Interbits – SuperPro ® Web

1. (Eear 2019) Dois vetores V1 e V2 formam entre si um ângulo θ e possuem módulos iguais
a 5 unidades e 12 unidades, respectivamente. Se a resultante entre eles tem módulo igual a
13 unidades, podemos afirmar corretamente que o ângulo θ entre os vetores V1 e V2 vale:
a) 0
b) 45
c) 90
d) 180

Resposta:

[C]

cos  180  θ   cos θ,


Aplicando a lei dos cossenos no ΔABC e sabendo que temos:
132  52  122  2  5  12  cos  180  θ
169  25  144  120cos θ
cos θ  0
 θ  90

2. (Eear 2018) A adição de dois vetores de mesma direção e mesmo sentido resulta num vetor
cujo módulo vale 8. Quando estes vetores são colocados perpendicularmente, entre si, o
módulo do vetor resultante vale 4 2. Portanto, os valores dos módulos destes vetores são
a) 1 e 7.
b) 2 e 6.
c) 3 e 5.
d) 4 e 4.

Resposta:

[D]

Sendo v e w os módulos dos vetores, temos:

Página 1 de 34
Interbits – SuperPro ® Web

v  w  8 v  8  w
 2  2 2
2
 v  w  4 2 v  32  w

 8  w  2  32  w 2  64  16w  w 2  32  w 2 
 2w 2  16w  32  0  w 2  8w  16  0
w  4
v 84
v  4

3. (Efomm 2018) Um vagão de metrô desloca-se horizontalmente com aceleração a, sendo g


a aceleração da gravidade no local. Em seu interior, presa no teto, encontra-se uma corda ideal
de comprimento L, que sustenta uma massa m puntiforme. Em um determinado instante, o
vagão passa a se deslocar com velocidade constante, mantendo a direção e o sentido
anteriores. Nesse momento, a aceleração angular α da massa m, em relação ao ponto do
vagão em que a corda foi presa, é:
a) α  0
a
α
b) L
L  a
α cos arctg 
g  g
c)
g  a
α cos arctg 
L  g
d)
g  a
α s en arctg 
L  g
e)

Resposta:

[E]

Temos as situações:

Página 2 de 34
Interbits – SuperPro ® Web

a a
tgθ   θ  arctg  
g g
  a 
at  gsen θ  at  gsen arctg   
  g  

Como α  at L, obtemos:
g   a 
α  sen arctg   
L   g  

4. (Mackenzie 2018)

No mês de fevereiro do vigente ano, do dia 7 ao dia 25, na cidade de Pyeongchang na Coreia
do Sul, o mundo acompanhou a disputa de 2.952 atletas, disputando 102 provas de 15
disciplinas esportivas na 23ª edição dos Jogos Olímpicos de Inverno.

Praticamente todas as provas ocorreram sob temperaturas negativas, dentre elas, a belíssima
patinação artística no gelo, que envolve um par de atletas. A foto acima mostra o italiano
Ondrej Hotarek que, em meio à coreografia da prova, crava a ponta de um de seus patins em
um ponto e gira a colega Valentina Marchei, cuja ponta de um dos patins desenha no gelo uma
circunferência de raio 2,0 metros. Supondo-se que a velocidade angular de Valentina seja
constante e valha 6,2 rad s e considerando-se π  3,1, pode-se afirmar corretamente que o
módulo da velocidade vetorial média da ponta dos patins de Valentina, ao percorrer de um
ponto a outro diametralmente oposto da circunferência, vale, em m s,
a) 2,0
b) 3,0
c) 5,0

Página 3 de 34
Interbits – SuperPro ® Web

d) 6,0
e) 8,0

Resposta:

[E]

Módulo do deslocamento vetorial ao percorrer de um ponto a outro diametralmente oposto da


circunferência:

Δs  2R  4 m

Período do movimento circular:


2π 2  3,1
T   T  1s
ω 6,2

Tempo decorrido durante o movimento:


T
Δt   0,5 s
2

Portanto, o módulo da velocidade vetorial média equivale a:



 Δs 4
vm  
Δt 0,5

 vm  8 m s

5. (Esc. Naval 2017) Dois navios da Marinha de Guerra, as Fragatas Independência e


Rademaker, encontram-se próximos a um farol. A Fragata Independência segue em direção ao
norte com velocidade 15 2 nós e a Fragata Rademaker, em direção ao nordeste com
velocidade de 20 nós. Considere que ambas as velocidades foram medidas em relação ao
farol. Se na região há uma corrente marítima de 2,0 nós no sentido norte-sul, qual o módulo da
velocidade relativa da Fragata Independência, em nós, em relação à Fragata Rademaker?
a) 10,0
b) 12,3
c) 13,7
d) 15,8
e) 16,7

Resposta:

[D]

Velocidade da Fragata Independência (em nós):



VI  (15 2  2) yˆ

Velocidade da Fragata Rademaker (em nós):

Página 4 de 34
Interbits – SuperPro ® Web

ˆ ˆ
Em x : 20cos 45 x  10 2 x
ˆ ˆ
Em y : (20 sen 45  2) y  (10 2  2) y

ˆ ˆ
Logo: VR  10 2 x  (10 2  2) y

Velocidade relativa da Fragata Independência em relação à Fragata Rademaker (em nós):


  
V  VI  V R

V  (15 2  2) yˆ  [10 2 xˆ  (10 2  2) y]
ˆ

V  10 2 xˆ  5 2 yˆ

Portanto, o módulo desta velocidade é:

   
 2 2
V  10 2  5 2  100  2  25  2  250

 V  15,8 nós

6. (Eear 2017) Sobre uma mesa sem atrito, um objeto sofre a ação de duas forças F1  9 N e
F2  15 N, que estão dispostas de modo a formar entre si um ângulo de 120. A intensidade da
força resultante, em newtons, será de
a) 3 24
b) 3 19
c) 306
d) 24

Resposta:

[B]

Utilizando a lei dos cossenos, temos:


Fr2  F12  F22  2  F1  F2  cos θ
Fr2  92  152  2  9  15  cos 120
Fr2  81  225  270  cos 120
 1
Fr2  81  225  270    
 2
Fr  171  Fr  9  19  Fr  3 19 N

7. (Unioeste 2017) Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE apenas grandezas


cuja natureza física é vetorial.
a) Trabalho; deslocamento; frequência sonora; energia térmica.
b) Força eletromotriz; carga elétrica; intensidade luminosa; potência.
c) Temperatura; trabalho; campo elétrico; forca gravitacional.
d) Força elástica; momento linear; velocidade angular; deslocamento.
e) Calor específico; tempo; momento angular; força eletromotriz.

Página 5 de 34
Interbits – SuperPro ® Web

Resposta:

[D]

São apenas grandezas vetoriais descritas nas alternativas, as correspondentes à opção [D]:
força elástica, momento linear, velocidade angular e deslocamento. Algumas opções
apresentadas, como trabalho, potência, temperatura e tempo, por serem escalares, são
descartadas.

8. (Uemg 2016) “Kimbá caminhava firme, estava chegando. Parou na porta do prédio, olhando
tudo. Sorriu para o porteiro. O elevador demorou.”
EVARISTO, 2014, p. 94.

Ao ler o texto, dois candidatos fizeram as seguintes afirmações:

Candidato 1: Kimbá caminhava firme, mas diminuiu sua velocidade, pois estava chegando.
Enquanto ela parava, a força resultante e a aceleração de Kimbá tinham a mesma direção e
sentido, mas sentido contrário à sua velocidade.

Candidato 2: Kimbá parou em frente à porta do prédio. Nessa situação, a velocidade e a


aceleração dela são nulas, mas não a força resultante, que não pode ser nula para manter
Kimbá em repouso.

Fizeram afirmações CORRETAS:


a) Os candidatos 1 e 2.
b) Apenas o candidato 1.
c) Apenas o candidato 2.
d) Nenhum dos dois candidatos.

Resposta:

[B]

Antes de parar sua caminhada, Kimbá reduziu sua velocidade, impondo uma aceleração de
direção contrária à sua frente e, consequentemente, uma força resultante apontando na mesma
direção e sentido da aceleração. Com isso, a afirmação correta está com o candidato 1.

9. (Upe-ssa 1 2016) Um robô no formato de pequeno veículo autônomo foi montado durante as
aulas de robótica, em uma escola. O objetivo do robô é conseguir completar a trajetória de um
hexágono regular ABCDEF, saindo do vértice A e atingindo o vértice F, passando por todos os
vértices sem usar a marcha ré. Para que a equipe de estudantes seja aprovada, eles devem
responder duas perguntas do seu professor de física, e o robô deve utilizar as direções de
movimento mostradas na figura a seguir:

Página 6 de 34
Interbits – SuperPro ® Web

Suponha que você é um participante dessa equipe. As perguntas do professor foram as


seguintes:

I. É possível fazer a trajetória completa sempre seguindo as direções indicadas?


II. Qual segmento identifica o deslocamento resultante desse robô?

Responda às perguntas e assinale a alternativa CORRETA.


a) I – Não; II – AF
b) I – Não; II – CB
c) I – Não; II – Nulo
d) I – Sim; II – FC
e) I – Sim; II – AF

Resposta:

[E]

[I] Sim. Por exemplo, duas possibilidades de caminho começando por A e terminando em F :
AFDEFCBAF ou AFCBACDEF.
[II] O deslocamento é dado pelo vetor AF.

10. (Uece 2016) Considere uma pedra em queda livre e uma criança em um carrossel que gira
com velocidade angular constante. Sobre o movimento da pedra e da criança, é correto afirmar
que
a) a aceleração da pedra varia e a criança gira com aceleração nula.
b) a pedra cai com aceleração nula e a criança gira com aceleração constante.
c) ambas sofrem acelerações de módulos constantes.
d) a aceleração em ambas é zero.

Resposta:

[C]

A pedra sofre aceleração tangencial (aT ) de módulo igual a aceleração da gravidade.


Se o raio da trajetória é r e o movimento é uniforme com velocidade angular constante, a

Página 7 de 34
Interbits – SuperPro ® Web

criança sofre aceleração centrípeta (aC ) de módulo constante.



Pedra: aT  g.
  2
Criança: aC  ω r.

11. (Fac. Pequeno Príncipe - Medici 2016) Em determinadas situações, os pilotos de aviões
ficam sujeitos a condições desfavoráveis de vento durante o processo de aterrissagem. A
fotografia mostra um avião se aproximando da pista de pouso enquanto tem que enfrentar um
forte vento lateral. Para compensar o vento, o piloto tem que aproximar o avião da pista
obliquamente em relação à direção da pista, de modo que o avião possa prosseguir
paralelamente a ela. Suponha uma situação similar, na qual, durante a aproximação da pista de
pouso, um piloto mantém um ângulo de 30 entre o eixo longitudinal do avião e a direção da
pista, conforme esquematizado na figura. Se o módulo da velocidade do avião em relação à
pista for v  80 km h, qual é o módulo da velocidade do vento transversal (Vt )?

a) 30 km h.
b) 40 km h.
c) 46 km h.
d) 55 km h.
e) 69 km h.

Resposta:

Página 8 de 34
Interbits – SuperPro ® Web

ANULADA

Questão anulada no gabarito oficial.

A questão não possui dados para calcular o vento transversal Vt .

Observação: A questão teria resposta se o enunciado fosse substituído de "qual é o módulo


da velocidade do vento transversal (Vt )? " por "qual o novo módulo aproximado da velocidade
do avião Vt quando este mantém um ângulo de 30 entre o eixo longitudinal do avião e a
direção da pista, conforme esquematizado na figura.".

Com essa alteração, teria como resposta:


3
Vt  V cos θ  Vt  80  cos30  Vt  80   Vt  69,28  Vt  69 km h
2

12. (Mackenzie 2016)

 
em três deslocamentos vetoriais sucessivos b e
Uma partícula move-se do ponto P1 ao P4 a,
 
d. Então o vetor de deslocamento d é
  
a)  (a  b)
c
  
b) a  b  c
  
c) (a  c)  b
  
d) a  b  c
  
e) c  a  b

Resposta:

[A]

Aqui temos uma soma vetorial em que para determinarmos o vetor resultante, utilizamos a
regra do polígono da seguinte forma:
   
abd  c

Logo, isolando o vetor d da equação, temos a resposta:
 
   
d  c  ab

Página 9 de 34
Interbits – SuperPro ® Web

13. (Fmp 2016) Um jogador de futebol chuta uma bola sem provocar nela qualquer efeito de
rotação. A resistência do ar é praticamente desprezível, e a trajetória da bola é uma parábola.
Traça-se um sistema de eixos coordenados, com um eixo x horizontal e paralelo ao chão do
campo de futebol, e um eixo y vertical com sentido positivo para cima.

Na Figura a seguir, o vetor v 0 indica a velocidade com que a bola é lançada (velocidade inicial
logo após o chute).

    


Abaixo estão indicados quatro vetores w1, w 2 , w 3 e w 4 , sendo w 4 o vetor nulo.

Os vetores que descrevem adequada e respectivamente a velocidade e a aceleração da bola


no ponto mais alto de sua trajetória são
 
a) w1 e w 4
 
b) w 4 w4
 e 
c) w1 e w 3
 
d) w 1 w2
 e 
e) w 4 e w 3

Resposta:

[D]

No lançamento oblíquo com ausência de atrito com o ar, podemos dividir o movimento nos

Página 10 de 34
Interbits – SuperPro ® Web

 vx e vy  ,
 
eixos vertical e horizontal, usando as componentes da velocidade nestes eixos
conforme a figura abaixo:

Assim, temos no eixo vertical um movimento de lançamento vertical em que a aceleração é


dada pela gravidade local e no eixo horizontal um movimento retilíneo uniforme em que a
velocidade em x é sempre constante.

Observa-se que no ponto mais alto da trajetória a velocidade em y é nula e a velocidade


horizontal representa a velocidade da bola neste ponto, enquanto que a aceleração é a mesma
em todos os pontos do movimento, sendo constante e apontando para baixo.

Logo, a alternativa correta é letra [D].

14. (Uemg 2015) O tempo é um rio que corre. O tempo não é um relógio. Ele é muito mais do
que isso. O tempo passa, quer se tenha um relógio ou não.
Uma pessoa quer atravessar um rio num local onde a distância entre as margens é de 50 m.
Para isso, ela orienta o seu barco perpendicularmente às margens.
Considere que a velocidade do barco em relação às águas seja de 2,0 m / s e que a correnteza
tenha uma velocidade de 4,0 m / s.

Sobre a travessia desse barco, assinale a afirmação CORRETA:


a) Se a correnteza não existisse, o barco levaria 25 s para atravessar o rio. Com a correnteza,
o barco levaria mais do que 25 s na travessia.
b) Como a velocidade do barco é perpendicular às margens, a correnteza não afeta o tempo de
travessia.
c) O tempo de travessia, em nenhuma situação, seria afetado pela correnteza.
d) Com a correnteza, o tempo de travessia do barco seria menor que 25 s, pois a correnteza
aumenta vetorialmente a velocidade do barco.

Resposta:

[B]

A velocidade da correnteza é perpendicular ao barco, não interferindo no tempo de travessia.


Esse tempo depende apenas da velocidade de avanço do barco que é de 2 m/s. Portanto,
nesse caso, o tempo de travessia é o mesmo do que seria sem correnteza.
L 50
Δt    Δt  25 s.
vb 2

Página 11 de 34
Interbits – SuperPro ® Web

 
15. (Upe 2015) Duas grandezas vetoriais ortogonais, a e b de mesmas dimensões possuem
seus módulos dados pelas relações a  Av e b  Bv, onde A e B têm dimensões de massa,
e v, dimensões de velocidade.

 
Então, o módulo do vetor resultante a  b e suas dimensões em unidades do sistema
internacional são:
2 2 2 2 1/2 2
a) (A v  B v ) em kg / s
2 2 2 2 2 1/2
b) (A v  B v  2ABv cos120) em N  s / kg
2 2 2 2 1/2
c) (A v  B v ) em N  s
2 2 2 2 2 1/2 2
d) (A v  B v  2ABv cos 270) em kg  m / s
2 2 2 2 1/2
e) (A v  B V ) em kg  m / s

Resposta:

[C]
 
O módulo do vetor resultante da soma a  b é dado por:
R  a2  b2

 
12
R  A  v  2   B  v 2  A 2 v 2  B2 v 2  A 2 v 2  B2 v 2

Análise dimensional:
2 2 12
 m  m m2 m2  2 m2  m
R   kg     kg    kg2  kg2   kg   kg   N s
 s   s s s  s  s
 

16. (Uece 2015) Um relógio de sol simplificado consiste em uma haste vertical exposta ao sol.
Considere que ela seja fixada ao solo em algum local na linha do equador e que seja um
período do ano em que ao meio dia o sol fique posicionado exatamente sobre a haste. O
tamanho da sombra da haste pode ser relacionado à hora do dia. É correto afirmar que o
comprimento da sombra às 9h (C9h ) e às 15h (C15h ) é tal que a razão C15h C9h é igual a
5
.
a) 3
3
.
b) 5

Página 12 de 34
Interbits – SuperPro ® Web

1
.
c) 2
d) 1.

Resposta:

[D]

Como a posição entre as 9 horas (C9h ) e as 15 horas (C15h ) são extremos opostos,
independentemente do tamanho da haste, elas serão do mesmo tamanho.

Assim,
C15h
1
C9h

17. (Ifsul 2015) Considere um relógio com mostrador circular de 10 cm de raio e cujo ponteiro
dos minutos tem comprimento igual ao raio do mostrador. Considere esse ponteiro como um
vetor de origem no centro do relógio e direção variável.

O módulo da soma vetorial dos três vetores determinados pela posição desse ponteiro quando
o relógio marca exatamente 12 horas, 12 horas e trinta minutos e, por fim, 12 horas e 40
minutos é, em cm, igual a
a) 30

b)

10 1  3 
c) 20
d) 10

Resposta:

[D]

Somando vetorialmente os três vetores resulta nele mesmo, pois os vetores de 12 horas e 12
horas e trinta minutos se anulam mutuamente na soma, restando apenas o último de 12 horas
e quarenta minutos cujo módulo é de 10 cm.

Página 13 de 34
Interbits – SuperPro ® Web

   
A B  C  C

18. (Pucrj 2015)

Um bloco de massa 0,50 kg está preso a um fio ideal de 40 cm de comprimento cuja


extremidade está fixa à mesa, sem atrito, conforme mostrado na figura. Esse bloco se encontra
em movimento circular uniforme com velocidade de 2,0 m / s.
Sobre o movimento do bloco, é correto afirmar que:
a) como não há atrito, a força normal da mesa sobre o bloco é nula.
b) o bloco está sofrendo uma força resultante de módulo igual a 5,0 N.
2
c) a aceleração tangencial do bloco é 10 m / s .
d) a aceleração total do bloco é nula pois sua velocidade é constante.
e) ao cortar o fio, o bloco cessa imediatamente o seu movimento.

Resposta:

[B]

Avaliação das alternativas:

[A] (Falsa) A força normal não é nula, pois o bloco está apoiado sobre ela.

[B] (Verdadeira) No movimento circular uniforme a força resultante é a força centrípeta, então:
2
m  v2 0,5 kg   2 m / s 
Fr  Fc  Fr   Fr   Fr  5 N
R 0,4 m

[C] (Falsa) A aceleração tangencial é igual a zero, pois a única aceleração é a centrípeta no
MCU.

v2 22
ac    10 m / s2 .
[D] (Falsa) A aceleração total do bloco é igual à centrípeta que é R 0,4

Página 14 de 34
Interbits – SuperPro ® Web

[E] (Falsa) Ao cortar o fio, o bloco sai pela tangente da curva devido à inércia de movimento.

19. (Uece 2015) Considere um pêndulo construído com uma esfera de 1 kg presa ao teto por
um fio inextensível, completamente flexível e com massa desprezível. Note que essa massa se
desloca dentro de um fluido, o ar, que exerce na esfera uma força de arrasto em sentido oposto
ao seuvetor velocidade. De modo simplificado, a força de arrasto na esfera pode ser descrita

como F  bV, onde V é o vetor velocidade da massa e b uma constante positiva. Assim, é
correto afirmar que no ponto mais baixo da trajetória a força de arrasto é
a) vertical e tem maior módulo.
b) horizontal e tem menor módulo.
c) horizontal e tem maior módulo.
d) vertical e tem menor módulo.

Resposta:

[C]

No ponto mais baixo, a velocidade em um pêndulo assume seu maior valor.

Do enunciado, a força de arrasto é dada por:


 
F  b  V

Como b é uma constante, a força de arrasto tem a mesma direção da velocidade. Devido ao
sinal negativo da equação, o sentido da força será contrário ao da velocidade.
  
Logo, a força F tem mesma direção e sentido contrário de V. Como V no ponto mais baixo

tem direção na horizontal, então F está na direção horizontal.

20. (Uftm 2012) Boleadeira é o nome de um aparato composto por três esferas unidas por três
cordas inextensíveis e de mesmo comprimento, presas entre si por uma das pontas. O
comprimento de cada corda é 0,5 m e o conjunto é colocado em movimento circular uniforme,
na horizontal, com velocidade angular ω de 6 rad/s, em disposição simétrica, conforme figura.

Página 15 de 34
Interbits – SuperPro ® Web

Desprezando-se a resistência imposta pelo ar e considerando que o conjunto seja lançado com

velocidade V (do ponto de junção das cordas em relação ao solo) de módulo 4 m/s, pode-se
afirmar que o módulo da velocidade resultante da esfera A no momento indicado na figura,
também em relação ao solo, é, em m/s,
a) 3.
b) 4.
c) 5.
d) 6.
e) 7.

Resposta:

[E]

A questão proposta trata-se da composição de dois tipos de movimento: o translacional e o


rotacional. Analisando inicialmente exclusivamente o movimento rotacional, a velocidade da
esfera A é dada por:

v A  ωA .R
v A  6.0,5  3m / s

Analisando agora os dois movimentos simultaneamente, notamos que, devido à velocidade de


translação da boleadeira ser de 4 m/s, a velocidade resultante é dada por:

vR  v A  v
vR  3  4
 vR  7m / s

21. (Mackenzie 2012) Um avião, após deslocar-se 120 km para nordeste (NE), desloca-se 160
km para sudeste (SE). Sendo um quarto de hora, o tempo total dessa viagem, o módulo da
velocidade vetorial média do avião, nesse tempo, foi de
a) 320 km/h
b) 480 km/h
c) 540 km/h
d) 640 km/h
e) 800 km/h

Resposta:

Página 16 de 34
Interbits – SuperPro ® Web

[E]

Dados: d1 = 120 km; d2 = 160 km; t =1/4 h.


A figura ilustra os dois deslocamentos e o deslocamento resultante.

Aplicando Pitágoras:

d2  d12  d22  d2  1202  1602  14.400  25.600  40.000  d  40.000 


d  200 km.

O módulo da velocidade vetorial média é:

 d 200
vm    200  4  
t 1
4

vm  800 km / h.

22. (Ufsm 2012) Uma corrida de 100 metros rasos inicia com um disparo. Um atleta de 85 kg
parte do repouso e alcança, em 2 segundos, uma velocidade de módulo constante e igual a 22
m/s. O módulo do impulso médio que o atleta recebe nesses 2 segundos, no SI, é
a) 170.
b) 425.
c) 1425.
d) 1870.
e) 38140.

Resposta:

[D]

 I  é igual à variação da quantidade




Fr
Pelo teorema do impulso: O impulso da força resultante

de movimento
 Q  . Considerando o movimento retilíneo, podemos expressar o teorema na
forma modular:
  Q  m v  85  22  1870 N  s.
I Fr

Comentário: Certamente, houve um engano da banca examinadora ao dar a unidade da


velocidade (deveria ser km/h) atingida pelo atleta, pois nenhum atleta (humano) consegue
atingir essa velocidade e nem esse impulso. O recordista mundial de velocidades, Usain Bolt,
percorreu 100 m em 9,58 s, atingindo velocidade média de 10,44 m/s.
A velocidade de 22 m/s corresponde a 79,2 km/h!

Página 17 de 34
Interbits – SuperPro ® Web

 
23. (Epcar (Afa) 2012) Os vetores A e B, na figura abaixo, representam, respectivamente, a
velocidade do vento e a velocidade de um avião em pleno voo, ambas medidas em relação ao
solo. Sabendo-se que o movimento resultante do avião acontece em uma direção
perpendicular à direção da velocidade do vento, tem-se que o cosseno do ângulo θ entre os
 
vetores velocidades A e B vale


B

A
a)

A

B
b)
 
A B
c)
 
A B
d)

Resposta:

Questão anulada no gabarito oficial.

O movimento resultante de um avião é sempre representado  por sua velocidade em relação ao


solo, assim sendo, de acordo com o enunciado, se o vetor B for a velocidade do avião em
relação ao solo, este é o movimento resultante do avião, ou seja, θ  90 e consequentemente
cos θ  0.

A questão poderia ter uma solução se o vetor B representasse a velocidade do avião em
relação ao vento, e não em relação ao solo como informado no enunciado. Assim sendo,
teremos a seguinte resolução:
  
A B  V :

Página 18 de 34
Interbits – SuperPro ® Web


Onde o vetor V representa o movimento resultante do avião.

Como θ e β são ângulos suplementares, teremos: β  180  θ.

A A
cos β   cos(180  θ)  .
B B

Como cos(180  θ)   cos θ, teremos:



A A A A
cos(180  θ)    cos θ   cos θ    cos θ   
B B B B

Alternativa: [B]

24. (Ufrgs 2012) A figura a seguir apresenta, em dois instantes, as velocidades v 1 e v2 de um


automóvel que, em um plano horizontal, se desloca numa pista circular.

Com base nos dados da figura, e sabendo-se que os módulos dessas velocidades são tais que
v1>v2 é correto afirmar que
a) a componente centrípeta da aceleração é diferente de zero.
b) a componente tangencial da aceleração apresenta a mesma direção e o mesmo sentido da
velocidade.
c) o movimento do automóvel é circular uniforme.
d) o movimento do automóvel é uniformemente acelerado.
e) os vetores velocidade e aceleração são perpendiculares entre si.

Resposta:

[A]

Todo movimento circular contém uma componente centrípeta voltada para o centro da
circunferência de módulo não nulo.

25. (Uesc 2011) Considere um móvel que percorre a metade de uma pista circular de raio igual
a 10,0m em 10,0s. Adotando-se 2 como sendo 1,4 e π igual a 3, é correto afirmar:
a) O espaço percorrido pelo móvel é igual a 60,0m.
b) O deslocamento vetorial do móvel tem módulo igual a 10,0m.
c) A velocidade vetorial média do móvel tem módulo igual a 2,0m/s.
d) O módulo da velocidade escalar média do móvel é igual a 1,5m/s.

Página 19 de 34
Interbits – SuperPro ® Web

e) A velocidade vetorial média e a velocidade escalar média do móvel têm a mesma


intensidade.

Resposta:

[C]

A figura mostra os deslocamentos escalar e vetorial em meia volta.

S 30
Vm    3,0m / s
S  R  30m  t 10

   r 20
r  2R  20m Vm    2,0m / s
 t 10

26. (Ufal 2010) De dentro de um automóvel em movimento retilíneo uniforme, numa estrada
horizontal, um estudante olha pela janela lateral e observa a chuva caindo, fazendo um ângulo
  com a direção vertical, com sen
 
= 0,8 e cos
 
= 0,6.
Para uma pessoa parada na estrada, a chuva cai verticalmente, com velocidade constante de
módulo v. Se o velocímetro do automóvel marca 80,0 km/h, pode-se concluir que o valor de v é
igual a:
a) 48,0 km/h
b) 60,0 km/h
c) 64,0 km/h
d) 80,0 km/h
e) 106,7 km/h

Resposta:

[B]

Dados: vaut = 80 km/h; sen  = 0,8 e cos  = 0,6.



v  
A figura mostra o automóvel e as velocidades do automóvel aut e da chuva ( v ), para a
pessoa parada na beira da estrada. O diagrama vetorial mostra a composição dessas
velocidades para o estudante.

Página 20 de 34
Interbits – SuperPro ® Web

v aut sen v aut 0,8 80


 
tg  = v  cos  v  0,6 v  v = 60 km/h.

27. (Pucrj 2010) Um pequeno avião acelera, logo após a sua decolagem, em linha reta,
formando um ângulo de 45o com o plano horizontal.
Sabendo que a componente horizontal de sua aceleração é de 6,0 m/s 2, calcule a componente
vertical da mesma.

(Considere g = 10 m/s2)
a) 6,0 m/s2
b) 4,0 m/s2
c) 16,0 m/s2
d) 12,0 m/s2
e) 3,0 m/s2

Resposta:

[A]

Como se pode observar na figura a seguir, se a aceleração é inclinada de 45°, as suas


componentes vertical e horizontal têm mesma intensidade.

Portanto: ay = ax = 6 m/s2.
ay ay
 1
ax 6
Ou ainda: tg 45° =  ay = 6 m/s2.

28. (Uece 2010) Um barco pode viajar a uma velocidade de 11 km/h em um lago em que a
água está parada. Em um rio, o barco pode manter a mesma velocidade com relação à água.
Se esse barco viaja no Rio São Francisco, cuja velocidade da água, em relação à margem,
assume-se 0,83 m/s, qual é sua velocidade aproximada em relação a uma árvore plantada na
beira do rio quando seu movimento é no sentido da correnteza e contra a correnteza,
respectivamente?
a) 14 km/h e 8 km/h.

Página 21 de 34
Interbits – SuperPro ® Web

b) 10,2 m/s e 11,8 m/s.


c) 8 km/h e 14 km/h.
d) 11,8 m/s e 10,2 m/s.

Resposta:

[A]

Dados: vB = 11 km/h; vA = 0,83 m/s = (0,83  3,6) = 3 km/h.


Na descida:
v = vB + vA = 11 + 3 = 14 km/ h.
Na subida:
v = vB – vA = 11 – 3 = 8 km/ h.

29. (Uece 2009) Um corpo move-se no plano XY, sendo as coordenadas de sua posição
3
dadas pelas funções x(t)  3t e y(t)  t  12t , em centímetros, com t em segundos. O módulo
do deslocamento entre os instantes t = 0 e t = 4 segundos, em centímetros, é
a) 4.
b) 20.
c) 38.
d) 48.

Resposta:

[B]

Calculemos os pares ordenados para esses dois instantes:


 x  0   0;
x  t   3t 
 x  4   3  4   12 cm.
 y  0   0;
y  t   t3  12t  3
 y  4    4   12  4   64  48  16 cm.

O sistema cartesiano abaixo representa esses pares e o vetor deslocamento entre esses
instantes.

Página 22 de 34
Interbits – SuperPro ® Web

Da figura:
D2  122  162  144  256  400  D  20 cm.

30. (Ufscar 2007) O submarino navegava com velocidade constante, nivelado a 150 m de
profundidade, quando seu capitão decide levar lentamente a embarcação à tona, sem contudo
abandonar o movimento à frente. Comunica a intenção ao timoneiro, que procede ao
esvaziamento dos tanques de lastro, controlando-os de tal modo que a velocidade de subida da
nave fosse constante.

Se a velocidade horizontal antes da manobra era de 18,0 km/h e foi mantida, supondo que a
subida tenha se dado com velocidade constante de 0,9 km/h, o deslocamento horizontal que a
nave realizou, do momento em que o timoneiro iniciou a operação até o instante em que a nau
chegou à superfície foi, em m, de
a) 4 800.
b) 3 000.
c) 2 500.
d) 1 600.
e) 1 200.

Resposta:

[B]

Resolução:

Página 23 de 34
Interbits – SuperPro ® Web

Pelo princípio de Galileu os movimentos são independentes.

Movimento Vertical

0,9
Vy  0,9km / h  m / s  0,25m / s
3,6
S y 150
Vy   0,25   t  600s
t t

Movimento Horizontal

18
VX  18km / h  m / s  5m / s
3,6
S X S X
VX  5  S X  3.000m
t 600

31. (Ufpb 2007) Considere os vetores A, B e F, nos diagramas numerados de I a IV.

Os diagramas que, corretamente, representam a relação vetorial F = A - B são apenas:


a) I e III
b) II e IV
c) II e III
d) III e IV
e) I e IV

Resposta:

[B]

Página 24 de 34
Interbits – SuperPro ® Web

      
I - B  A F  0  F  A B
      
II - F  B  A  0  F  A  B

III – igual ao I
      
IV - A  F  B  0  F  A  B

32. (Pucrj 2007) Os ponteiros de hora e minuto de um relógio suíço têm, respectivamente, 1
cm e 2 cm. Supondo que cada ponteiro do relógio é um vetor que sai do centro do relógio e
aponta na direção dos números na extremidade do relógio, determine o vetor resultante da
soma dos dois vetores correspondentes aos ponteiros de hora e minuto quando o relógio
marca 6 horas.
a) O vetor tem módulo 1 cm e aponta na direção do número 12 do relógio.
b) O vetor tem módulo 2 cm e aponta na direção do número 12 do relógio.
c) O vetor tem módulo 1 cm e aponta na direção do número 6 do relógio.
d) O vetor tem módulo 2 cm e aponta na direção do número 6 do relógio.
e) O vetor tem módulo 1,5 cm e aponta na direção do número 6 do relógio.

Resposta:

[A]

Página 25 de 34
Interbits – SuperPro ® Web

33. (Ufal 2007) A localização de um lago, em relação a uma caverna pré-histórica, exigia que
se caminhasse 200 m numa certa direção e, a seguir, 480 m numa direção perpendicular à
primeira. A distância em linha reta, da caverna ao lago era, em metros,
a) 680
b) 600
c) 540
d) 520
e) 500

Resposta:

[D]

A figura mostra os deslocamentos citados e a distância procurada.

Como o triângulo mostrado é retângulo é só aplicarmos o teorema de Pitágoras.


D2  200 2  4802  270400  D  520m

34. (Ufpb 2007) Dois corpos, A e B, de massas mA = 3 kg e mB = 2 kg, respectivamente,


deslocam-se sem atrito sobre um plano horizontal. Inicialmente, seus vetores velocidade são

Página 26 de 34
Interbits – SuperPro ® Web

vA = 3i + 2j e vB = -2i + 3j, onde i e j são, respectivamente, os vetores unitários, nas direções x


e y, de um sistema cartesiano sobre o plano. Os valores das componentes são dados em m/s.
Em um dado instante, os corpos colidem e o corpo A tem sua velocidade alterada para v' A = i +
3j.

Nessas circunstâncias, o novo vetor velocidade do corpo B é:


a) v'B = 1,5i + 2j
b) v'B = i + 2j
c) v'B = 2i + 1,5j
d) v'B = i + 1,5j
e) v'B = 1,5i - 2j

Resposta:

[D]

A colisão entre dois corpos pode ser, com uma excelente aproximação, um sistema de
partículas isolado de forças externas. Sendo assim a quantidade de movimento total deve ser
conservada.
     
Q  Q0  mA .VA  mB .VB  m A .VA!  mB. .VB!

     
      
3. 3 i  2 j  2. 2 i  3 j  3. i  3 j  2.VB!

          
5 i  12 j  3 i  9 j  2VB!  2VB!  2 i  3 j  VB!  i  1,5 j

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Cultura dos almanaques

1. Como explicar ao meu leitor mais jovem o que é (ou o que era) um ALMANAQUE? Vamos
ao dicionário. Lá está, entre outras acepções, a que vem ao caso: folheto ou livro que, além do
calendário do ano, traz diversas indicações úteis, poesias, trechos literários, anedotas,
curiosidades etc. O leitor não faz ideia do que cabia nesse etc.: charadas, horóscopo, palavras
cruzadas, enigmas policiais, astúcias da matemática, recordes mundiais, caricaturas,
provérbios, dicas de viagem, receitas caseiras... Pense em algo publicável, e lá estava.
2. Já ouvi a expressão "cultura de almanaque", dita em tom pejorativo. Acho injusto. Talvez não
seja inútil conhecer as dimensões das três pirâmides, ou a história de expressões como "vitória
de Pirro", "vim, vi e venci" e "até tu, Brutus?". E me arrepiava a descrição do ataque à base
naval de Pearl Harbor, da guilhotina francesa, do fracasso de Napoleão em Waterloo, da queda
de Ícaro, das angústias de Colombo em alto mar. Sim, misturava povos e séculos com grande
facilidade, mas ainda hoje me valho das informações de almanaque para explicar, por exemplo,
a relação que Pitágoras encontrou não apenas entre catetos e hipotenusa, mas - pasme, leitor -
entre o sentimento da melancolia e o funcionamento do fígado. Um bom leitor de almanaque
explica como uma bela expressão de Manuel Bandeira - "o fogo de constelações extintas há
milênios" - é também uma constatação da astrofísica.
3. Algum risco sempre havia: não foi boa ideia tentar fazer algumas experiências químicas com

Página 27 de 34
Interbits – SuperPro ® Web

produtos caseiros. E alguns professores sempre implicavam quando eu os contestava ou


arguía, com base no almanaque. Pegadinhas do tipo "quais são os números que têm relações
de parentesco?" ou questões como "por que uma mosca não se esborracha no vidro dentro de
um carro em alta velocidade?" não eram bem-vindas, porque despertavam a classe sonolenta.
Meu professor de Ciências fechou a cara quando lhe perguntei se era hábito de Arquimedes
tomar banho na banheira brincando com bichinhos que boiam, e minha professora de História
fingiu que não me ouviu quando lhe perguntei de quem era mesmo a frase "E no entanto,
move-se!", que eu achei familiar quando a li pintada no para-choque de um fordinho com chapa
1932 (relíquia de um paulista orgulhoso?).
4. Almanaque não se emprestava a ninguém: ao contrário de um bumerangue, nunca voltaria
para o dono. Lembro-me de um exemplar que falava com tanta expressão da guerra fria e de
espionagem que me proporcionou um prazer equivalente ao das boas páginas de ficção. Um
outro ensinava a fazer balão e pipa, a manejar um pião, e se nunca os fiz subir ou rodar era
porque meu controle motor já não dava inveja a ninguém. Em compensação, conhecia todas as
propriedades de uma carnaubeira, o curso e o regime do rio São Francisco, fazia prodígios com
ímãs e saberia perfeitamente reconhecer uma voçoroca, se viesse a cair dentro de uma.
5. Pouco depois dos almanaques vim a conhecer as SELEÇÕES - READER'S DIGEST - uma
espécie de almanaque de luxo, de circulação regular e internacional. Tirando Hollywood, as
SELEÇÕES talvez tenham sido o principal meio de difusão do AMERICAN WAY OF LIFE, a
concretização editorial do SLOGAN famoso: TIME IS MONEY. Não tinha o charme dos
almanaques: levava-se muito a sério, o humor era bem-comportado, as matérias tinham um
tom meio autoritário e moralista, pelo qual já se entrevia uma América (como os EUA gostam
de se chamar) com ares de dona do mundo. Não tinha a galhofa, o descompromisso
macunaímico dos nossos almanaques em papel ordinário. Eu não trocaria três exemplares do
almanaque de um certo biotônico pela coleção completa das SELEÇÕES.
6. Adolescente, aprendi a me especializar nas disciplinas curriculares, a separar as chamadas
áreas do conhecimento. Deixei de lado os almanaques e entrei no funil apertado das
tendências vocacionais. Com o tempo, descobri este emprego de cronista que me abre, de
novo, todas as portas do mundo: posso falar da minha rua ou de Bagdad, da reunião do meu
condomínio ou da assembleia da ONU, do meu canteirinho de temperos ou da safra nacional
de grãos. Agora sou autor do meu próprio almanaque. Se fico sem assunto, entro na Internet,
esse almanaque multidisciplinaríssimo de última geração. O "buscador" da HOME PAGE é uma
espécie de oráculo de Delfos de efeito quase instantâneo. E o inglês, enfim, se globalizou pra
valer: meus filhos já aprenderam, na prática, o sentido de outro SLOGAN prestigiado, NO
PAIN, NO GAIN (ou GAME, no caso deles). Se eu fosse um nostálgico, diria que, apesar de
todo esse avanço, os velhos almanaques me deixaram saudades. Mas não sou, como podeis
ver.
(Argemiro Fonseca)

35. (Puccamp 2004) No lançamento de um bumerangue, este afasta-se até a distância de 32


m e, após 8,0 s, volta onde está o dono que o atira. A velocidade vetorial média nesse intervalo
de tempo tem módulo:
a) 16 m/s
b) 8,0 m/s
c) 4,0 m/s
d) 2,0 m/s
e) zero

Resposta:

[E]

Como o ponto de partida coincide com o ponto de chegada, o deslocamento vetorial é nulo e,
consequentemente, a velocidade média vetorial também é.

Página 28 de 34
Interbits – SuperPro ® Web

36. (Uel 2003)

Um observador em repouso no sólo ouve o som emitido pelo avião enviado para atacar o
Iraque (conforme sugere a figura) e, ao olhar para cima, vê o avião segundo um ângulo com a
vertical de 35°. Se o som ouvido foi emitido pelo avião quando este se encontrava na linha
vertical perpendicular ao observador, e a temperatura na região é de 20 °C, qual é a velocidade
do avião?

Dados: sen 35° = 0,57; cos 35° = 0,82; tg 35° = 0,70; velocidade do som no ar a 20°C: v(s) = 340
m/s
a) 223 m/s
b) 227 m/s
c) 235 m/s
d) 238 m/s
e) 243 m/s

Resposta:

[C]

Supondo que, o avião voa horizontalmente, a figura mostra as suas posições nos instantes em
que emite o som e é visto.

Página 29 de 34
Interbits – SuperPro ® Web

Savião Va .t sen35o Va sen35o 0,57


tg350     
Ssom VS .t cos350 0
 340 cos35 0,82

340x0,57
Va   236m / s
0,82

37. (Unesp 2003) Um caminhoneiro efetuou duas entregas de mercadorias e, para isso, seguiu
o itinerário indicado pelos vetores deslocamentos d1 e d2 ilustrados na figura.

Para a primeira entrega, ele deslocou-se 10 km e para a segunda entrega, percorreu uma
distância de 6 km. Ao final da segunda entrega, a distância a que o caminhoneiro se encontra
do ponto de partida é
a) 4 km.
b) 8 km.

c) 2 19 km.

d) 8 3 km.
e) 16 km.

Resposta:

[C]

A figura mostra o deslocamento vetorial do caminhão.

Página 30 de 34
Interbits – SuperPro ® Web

Uma forma imediata de solucionar a questão é utilizar a Lei dos Cossenos.


 2
r  102  62  2  10  6  cos60  100  36  60  76

r  2 19km

38. (Fatec 1996) Dados os vetores A, B e C, representados na figura em que cada quadrícula
apresenta lado correspondente a uma unidade de medida, é correto afirmar que a resultante
dos vetores tem módulo:

a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 6

Resposta:

[A]

39. (Uece 1996) A figura a seguir mostra a trajetória da bola lançada pelo goleiro Dida, no tiro
de meta. Desprezando o efeito do ar, um estudante afirmou:

Página 31 de 34
Interbits – SuperPro ® Web

I. A aceleração vetorial da bola é constante.


II. A componente horizontal da velocidade da bola é constante.
III. A velocidade da bola no ponto mais alto de sua trajetória é nula.

Destas afirmativas, é(são) correta(s) somente:


a) I
b) II
c) I e II
d) II e III

Resposta:

[C]

I) Correta. A aceleração é sempre a gravidade.


II) Correta. Não há aceleração horizontal
III) Errada. A velocidade no ponto mais alto é igual à componente horizontal da velocidade.

40. (Uece 1996) Um automóvel corre em estrada reta com velocidade de 20 m/s. O motorista
vê um caminhão parado 50 m à sua frente. A mínima aceleração de retardamento que deve ser
dada ao carro, para evitar a colisão é, em módulo:
a) 2,0 m/s2
b) 3,0 m/s2
c) 4,0 m/s2
d) 1,0 m/s2

Resposta:

[C]

V 2  V02  2aΔS  0  202  2.a.50  a  4.0m / s2

Página 32 de 34
Interbits – SuperPro ® Web

Resumo das questões selecionadas nesta atividade

Data de elaboração: 28/03/2019 às 21:27


Nome do arquivo: vetores

Legenda:
Q/Prova = número da questão na prova
Q/DB = número da questão no banco de dados do SuperPro®

Q/prova Q/DB Grau/Dif. Matéria Fonte Tipo

1.............182487.....Baixa.............Física.............Eear/2019.............................Múltipla escolha

2.............177742.....Baixa.............Física.............Eear/2018.............................Múltipla escolha

3.............173619.....Média.............Física.............Efomm/2018.........................Múltipla escolha

4.............179602.....Baixa.............Física.............Mackenzie/2018...................Múltipla escolha

5.............172458.....Média.............Física.............Esc. Naval/2017...................Múltipla escolha

6.............162915.....Média.............Física.............Eear/2017.............................Múltipla escolha

7.............170859.....Baixa.............Física.............Unioeste/2017......................Múltipla escolha

8.............152440.....Baixa.............Física.............Uemg/2016...........................Múltipla escolha

9.............157377.....Baixa.............Física.............Upe-ssa 1/2016....................Múltipla escolha

10...........153828.....Baixa.............Física.............Uece/2016............................Múltipla escolha

11...........160790.....Baixa.............Física.............Fac. Pequeno Príncipe - Medici/2016 Múltipla


escolha

12...........163969.....Baixa.............Física.............Mackenzie/2016...................Múltipla escolha

13...........148696.....Baixa.............Física.............Fmp/2016.............................Múltipla escolha

14...........137573.....Baixa.............Física.............Uemg/2015...........................Múltipla escolha

15...........137703.....Baixa.............Física.............Upe/2015..............................Múltipla escolha

16...........141931.....Média.............Física.............Uece/2015............................Múltipla escolha

17...........143630.....Baixa.............Física.............Ifsul/2015..............................Múltipla escolha

18...........135685.....Média.............Física.............Pucrj/2015............................Múltipla escolha

19...........141804.....Baixa.............Física.............Uece/2015............................Múltipla escolha

20...........116702.....Média.............Física.............Uftm/2012.............................Múltipla escolha

21...........111788.....Baixa.............Física.............Mackenzie/2012...................Múltipla escolha

Página 33 de 34
Interbits – SuperPro ® Web

22...........112973.....Baixa.............Física.............Ufsm/2012............................Múltipla escolha

23...........117098.....Média.............Física.............Epcar (Afa)/2012..................Múltipla escolha

24...........112623.....Baixa.............Física.............Ufrgs/2012............................Múltipla escolha

25...........105343.....Média.............Física.............Uesc/2011............................Múltipla escolha

26...........93870.......Baixa.............Física.............Ufal/2010..............................Múltipla escolha

27...........92995.......Baixa.............Física.............Pucrj/2010............................Múltipla escolha

28...........98375.......Baixa.............Física.............Uece/2010............................Múltipla escolha

29...........107290.....Baixa.............Física.............Uece/2009............................Múltipla escolha

30...........81791.......Média.............Física.............Ufscar/2007..........................Múltipla escolha

31...........82629.......Média.............Física.............Ufpb/2007.............................Múltipla escolha

32...........72373.......Média.............Física.............Pucrj/2007............................Múltipla escolha

33...........82331.......Média.............Física.............Ufal/2007..............................Múltipla escolha

34...........82636.......Média.............Física.............Ufpb/2007.............................Múltipla escolha

35...........54791.......Média.............Física.............Puccamp/2004.....................Múltipla escolha

36...........50572.......Média.............Física.............Uel/2003...............................Múltipla escolha

37...........50597.......Média.............Física.............Unesp/2003..........................Múltipla escolha

38...........5294.........Média.............Física.............Fatec/1996...........................Múltipla escolha

39...........9331.........Média.............Física.............Uece/1996............................Múltipla escolha

40...........9330.........Média.............Física.............Uece/1996............................Múltipla escolha

Página 34 de 34

Você também pode gostar