PÁG.

23

1- A maior parte das explorações agrícolas tem entre 1 a 5 ha.

2- Cerca de 75% de explorações.

3- Somente no Alentejo a dimensão média das explorações agrícolas supera, largamente, a

média nacional. Nas restantes regiões o valor fica abaixo dessa média.

4- A elevada dimensão média das explorações no Alentejo associa-se a vários fatores

naturais, nomeadamente, à pobreza dos solos e à aridez do clima que se traduzem num
rendimento agrícola muito baixo. A viabilidade das explorações só é possível, nestas
condições, com áreas mais elevadas.
Contudo há, também, fatores de natureza humana a referir, entre os quais os que se prendem
com a baixa densidade demográfica da região, assim como com a sua história, associada à
expansão do território para sul, nos primórdios da nacionalidade, conquistado aos árabes aí
instalados. No decurso dessa expansão foram doadas grandes superfícies às ordens religiosas
que nessa ação de reconquista tiveram um papel determinante, desde logo se delineando o tipo
de propriedade dominante (latifúndio).

5- a) A média nacional da dimensão das explorações é cerca de cinco vezes inferior à do

Alentejo.
b) A média nacional da dimensão das explorações é cerca do dobro da média registada Entre
Douro e Minho.
c) A média nacional da dimensão das explorações é cerca de cinco vezes superior à da Beira
Litoral.

PÁG. 24

1- Verificou-se uma redução do número de explorações em todas as regiões.

2- Na generalidade dos casos a redução do número de explorações resultou do abandono

da atividade agrícola.
A falta de viabilidade económica da agricultura em muitas áreas rurais, será um forte motivo para
o abandono das terras agrícolas. Os aspetos demográficos, como o envelhecimento dos
produtores agrícolas, estão também fortemente relacionados com o abandono da SAL, que se
traduziu numa diminuição do número de explorações.
Também a valorização das terras devido à pressão urbanística e ao desenvolvimento de
infraestruturas rodoviárias e equipamentos sociais, bem como a pressão do setor terciário, têm
agravado no Litoral o risco de abandono da atividade agrícola

PÁG. 25

1- Predominam os frutos de casca rija e frutos frescos, respetivamente.

2- A resposta pode referir os seguintes frutos frescos: maçã; pera; cereja...

3- É a cultura do tomate.

4- Predominam os citrinos.

5- É a banana.
 6- As forragens cultivadas nas pastagens da Região Autónoma dos Açores, alimentam o
setor pecuário (essencialmente bovinos de leite) que constitui a base do setor agrícola
nessa região.

7- Pode referir-se a cultura do chá.

PÁG. 26

1- Foram as culturas para a indústria, vinha e olival.

2- São os seguintes produtos pecuários: carne de suíno, leite de vaca, carne de bovinos.

3- A resposta deve referir duas das seguintes razões: condicionalismos climáticos;

condicionalismos legislativos impostos pela União Europeia; procura dos mercados;
Diminuição de incentivos à produção...

PÁG. 27

1-a) Nos Açores.

b) Na Madeira.

2- Na Madeira, em quase 90% da SAU, a agricultura praticada é feita com recurso a rega, ao
passo que nos Açores essa prática só é realizada em cerca de 2,5% dessa superfície.

3- Os contrastes detetados decorrem das características climáticas das duas regiões. A

Madeira, principalmente na vertente sul e a altitudes mais baixas, onde a atividade
agrícola assume maior significado, regista valores de precipitação total anual
relativamente baixos e apresenta uma estação seca longa, pelo que a agricultura só é
possível com recurso à rega. Nos Açores, pelo contrário, os elevados totais anuais de
precipitação e a curta estação seca registada nalgumas ilhas permite uma prática
agrícola sem recurso a rega.

PÁG. 28

1- Com exceção do Alentejo, em todas as regiões diminuiu a superfície regada.

2- Foi nas regiões de Beira Litoral e Entre Douro e Minho que se registou o maior decréscimo
de superfície regada.

3- O aumento da superfície regada deve-se à construção da barragem de Alqueva e ao plano

de irrigação que lhe está associado.

4- Terras aráveis (culturas temporárias) – rega por aspersão;

Culturas permanentes – rega gota a gota;
Pastagens permanentes – rega por gravidade.

5- O regadio permite a intensificar o sistema de cultura e produzir mesmo na estação seca,

aumentando, por isso a produção por hectare.

PÁG. 29

1- No Alentejo, Ribatejo e Oeste e Entre Douro e Minho são as regiões onde se regista o
maior número de tratores por exploração.
 2- O relevo aplanado, como é o caso do Alentejo, facilita a introdução de mecanização na
agricultura. Também a agricultura vocacionada para o mercado, geralmente muito
especializada, como é o caso da olivicultura, da viticultura ou da horticultura, presentes nas
regiões atrás mencionadas, necessitam da utilização de máquinas para diminuir os custos
de produção, através da diminuição da utilização de mão de obra e do tempo gasto no
trabalho.

3- Com a utilização de máquinas o tempo de trabalho diminui, o que aumenta a produtividade

(relação entre a produção obtida e o número de horas de trabalho necessárias para a sua
obtenção).

PÁG. 30

1- Domina a exploração por conta própria.

2- A resposta deve referir duas das seguintes vantagens ou outras consideradas relevantes:
utilização de meios técnicos adequados; realização de investimentos e de melhorias na
propriedade; articulação da agricultura com outras atividades; preservação da
propriedade...

3- Vantagem: evita o abandono das terras...

Desvantagem: utilização de práticas agrícolas menos adequadas...

4- O associativismo - organização dos produtores em cooperativas, organizações e

associações - potencia a defesa dos agricultores, ao nível do incremento da informação, da
melhoria da promoção dos produtos, do aumento da capacidade de negociação, facilitação
de acesso a créditos, otimização de recursos e equipamentos.

PÁG. 31

1- Utilização da folha de cálculo Microsoft ® Excel.

2- Formulação de conclusões a partir da análise do gráfico.

PÁG. 32

1- São as regiões de Entre Douro e Minho; Trás-os-Montes; Beira Litoral.

2- Nas três regiões mencionadas domina ainda uma agricultura vocacionada para o
autoconsumo e pouco mecanizada e onde as parcelas são de pequena dimensão exigindo
por isso mais mão de obra.

3- Na agricultura portuguesa a mão de obra é dominantemente familiar (produtor, cônjuge e

outros membros).

PÁG. 33

1- São as seguintes regiões agrárias: Açores, Algarve, Entre Douro e Minho, Ribatejo e Oeste
e Beira Litoral.

2- Diminuição do número de explorações e redução da dimensão média do agregado familiar.

PÁG. 33 (em baixo)

1- Predomina a população agrícola com 1º ciclo de escolaridade.

 2- a) É a região do Ribatejo e Oeste.
b) É a região da Madeira.

PÁG. 34

1- Predominam os homens e as idades superiores a 65 anos.

2- A resposta deve referir duas das seguintes consequências ou outras consideradas

relevantes: menor capacidade física para o trabalho; menor aptência para introduzir novas
técnicas e tecnologias; maior tradicionalismo nas práticas agrícolas…

PÁG. 34 (em baixo)

1- Cerca de 79% dos produtores dedica-se a tempo parcial à sua exploração.

2- Quanto menor o tempo gasto na exploração, menor o rendimento obtido. O produtor ao

dedicar-se parcialmente desenvolve as práticas agrícolas de modo descontínuo, o que
se refletirá no rendimento da sua exploração.

PÁG. 35

1- Nos três casos considerados a principal origem do rendimento do agregado doméstico

do produtor é exterior à exploração. A Região Autónoma dos Açores destaca-se por ser
a que apresenta a maior percentagem de rendimentos oriundos exclusivamente da
atividade da exploração, não ultrapassando, mesmo assim os 12%.

2- Como resultado da idade média dos produtores ser muito elevada (48% integra-se
numa faixa etária superior a 65 anos), um número significativo encontra-se já
reformado, constituindo os rendimentos provenientes da atividade agrícola um
complemento à reforma usufruída.

PÁG. 40

1- a) As importações que até 2011 manifestaram tendência para aumentar, a partir dessa
data registaram uma diminuição.
b) As exportações cresceram até 2011 e a partir dessa data registaram uma diminuição (mas
menos intensa do que a registada nas importações).
c) O saldo comercial agroalimentar que, no período considerado, se apresenta sempre negativo,
a partir de 2011 apresenta valores menos negativos.

PÁG. 40 (em baixo)

1- Podem referir-se os seguintes: mirtilo; kiwi; papoila...

2- As características mediterrânicas do clima português, nomeadamente a sua suavidade no

inverno (que diminui a possibilidade de formação de geadas) e os verões quentes e secos
que favorecem o desenvolvimento e amadurecimento dos frutos, assim como a
abundância de água que resulta da precipitação no inverno, têm estado na origem do
aumento da produção de produtos ligados à horticultura, fruticultura e floricultura. Da
qualidade e da quantidade das produções decorre o aumento da sua competitividade, que
se traduz no aumento das exportações.

PÁG. 41
1- A afirmação é falsa, uma vez que o grau de aprovisionamento desses produtos não é
suficiente para satisfazer a procura nacional, registando valores inferiores a 100%.

2- Podem referir-se os seguintes: açúcar, trigo e girassol.

3- Uma vez que para a maioria dos produtos agropecuários o grau de autoaprovisionamento
é inferior à procura interna, esta só pode ser satisfeita através das importações. Deste
modo, apresentando-se os valores das importações superiores aos das exportações, o
saldo comercial da balança de produtos agroalimentares é negativo.

PÁG. 42

1- São de referir as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.

PÁG. 43

1- A produção obtida depende da sua qualidade e da sua adequação ao produto a

cultivar. Em Portugal, a maior parte dos solos (60%) apresenta boa aptidão florestal.
Contudo, para esse fim, só cerca de 35% é que são utilizados.
Quanto à aptidão agrícola, 25% dos solos revelam boa adequação, estando a utilização para
esse fim ligeiramente abaixo desse valor.
Reconhece-se, desta forma, que há um desaproveitamento dos recursos existentes,
especialmente no que diz respeito ao setor florestal.

2- A ocupação dos solos com floresta tem vindo a decair.

3- A ocupação dos solos com floresta passou de cerca de 37% para 35%, no período
referenciado.

4- A ocupação florestal diminuiu e aumentou a ocupação com matos e pastos. Como

justificação para esta evolução referem-se os incêndios que todos os verões
devastam a floresta portuguesa e aos quais não se segue uma imediata
reflorestação, passando os solos a ser invadidos por matos e pastos que aí crescem
espontaneamente. Por outro lado, os retornos líquidos relacionados com a criação
de gado são mais imediatos do que os conseguidos com a floresta.

PÁG. 43 (em baixo)

1- O mau tempo destruiu culturas e estufas, causando milhares de euros de prejuízos.

PÁG. 44

1- a) Podemos referir o Alentejo, algumas regiões do interior norte e a orla meridional.

b) O menor índice de aridez verifica-se na região Norte litoral.

PÁG. 45

1- Portugal está longe de ser autossuficiente, encontrando-se numa situação de grave

dependência externa.

2- Aumentar a área de regadio, o que pode ser conseguido com a construção de

barragens com o fim de armazenar água para fins de irrigação ou criar incentivos à
produção de cereais.
CADERNO DE ATIVIDADES  FCC  SOLUÇÕES
 TEMA 3 – OS ESPAÇOS ORGANIZADOS PELA POPULAÇÃO

3.1. AS ÁREAS RURAIS EM MUDANÇA

Ficha de consolidação de conhecimentos

FICHA 1

1- d)
2- b)
3- c)
4- a)
5- a)

FICHA 2

1.1- b)
1.2- b)
1.3- d)
1.4- b)
1.5- a)

CADERNO DE ATIVIDADES  QE  SOLUÇÕES

TEMA 3 – OS ESPAÇOS ORGANIZADOS PELA POPULAÇÃO

3.1. AS ÁREAS RURAIS EM MUDANÇA

Questões de Exames Nacionais

FICHA 1

1- D)
2- D)
3- C)
4- B)

FICHA 2

1- C)
2- B)
3- D)
4- B)
5- C)

FICHA 3

1- Na resposta, são identificadas as regiões agrárias:

• Trás-os-Montes;
• Algarve.

2- Na resposta, são apresentados dois dos seguintes fatores, um natural e um humano, ou

outros considerados relevantes.
– Fatores naturais:
• clima ameno;
• solos férteis;
• relevo plano.
– Fatores humanos:
• proximidade dos mercados consumidores;
• elevada densidade populacional;
• peso da agricultura de subsistência.

3- Na resposta, são mencionadas duas das seguintes alterações na paisagem agrária, ou

outras consideradas relevantes:
• intensificação da agricultura;
• aumento da área de regadio;
• introdução de novas culturas mais exigentes em água;
• melhoria das infraestruturas de apoio à atividade agrícola.

4- Na resposta, é explicado o aumento da competitividade de alguns setores da agricultura

portuguesa, desenvolvendo-se, para cada um dos tópicos de referência, os seguintes
aspetos, ou outros considerados relevantes.
– A redução dos efeitos dos condicionalismos naturais:
• a evolução técnica e tecnológica tem permitido uma redução da influência dos fatores naturais,
através da utilização de estufas para reduzir o efeito das amplitudes térmicas, ou através da
construção de barragens para minimizar os efeitos da falta de água;
• o desenvolvimento científico tem permitido, por exemplo, a seleção/criação de espécies mais
adaptadas às condições específicas do clima e dos solos de cada região.

– As características socioprofissionais dos jovens produtores agrícolas:

• a formação académica e profissional, relacionada com a agricultura, de muitos jovens
produtores tem possibilitado a modernização destes setores, aumentando
produtividade/rendimento agrícola;
• a maior facilidade dos jovens produtores acederem à informação, aliada a uma rede de
contactos alargada, torna-os mais inovadores, o que tem facilitado a colocação dos produtos
agrícolas portugueses nos mercados internacionais.

FICHA 4

1- Na resposta, devem ser referidas duas das seguintes razões, ou outras consideradas
relevantes:
• fertilidade dos solos;
• abundância de água;
• amenidade do clima;
• proximidade de um grande mercado consumidor.

2- Na resposta, devem ser mencionados dois dos seguintes exemplos de atividades

industriais, um de uma atividade a montante e o outro de uma atividade a jusante, ou
outros considerados relevantes.
– Atividades industriais a montante:
• químicas (adubos, fertilizantes, herbicidas, pesticidas, fungicidas);
• maquinaria;
• metalomecânica.

– Atividades industriais a jusante:

• agroalimentar (conservas, compotas, sumos, congelados);
• impressão (etiquetas/rótulos);
• embalagens (plásticos, vidro, cartão).
 3- Na resposta, devem ser apresentadas duas das seguintes vantagens, ou outras
consideradas relevantes:
• aumento da capacidade negocial;
• melhoria da capacidade de aquisição/utilização de meios tecnológicos modernos;
• disponibilização de apoio técnico e científico;
• facilidade na colocação de produtos nos mercados nacional e internacional.

4- Na resposta, deve ser explicada a forma como a dinamização do setor agrícola em

Portugal pode contribuir para equilibrar a sua balança comercial de produtos alimentares,
desenvolvendo para cada um dos pontos os seguintes aspetos ou outros considerados
relevantes.
– A utilização de estufas:
• cria condições para alargar ao ano inteiro a produção de determinados produtos agrícolas,
respondendo, assim, às necessidades do mercado interno e possibilitando a exportação;
• permite o cultivo, em território nacional, de espécies oriundas de climas com características
diferentes das do clima de Portugal, o que diversifica a produção destinada, quer ao mercado
interno, quer ao mercado externo.

– O aumento da área de regadio:

• reduz os efeitos da falta de água em períodos de seca, especialmente no verão, aumentando e
diversificando a produção;
• leva ao aumento da produção, reduzindo a necessidade de recorrer à importação de produtos
agrícolas e favorecendo as exportações.

FICHA 5

1- A)
2- B)
3- D)
4- C)