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RESOLUÇÃO N.º 4.

085/10- CG, DE 11 DE
MAIO DE 2010.
Dispõe sobre (de arma de fogo de
propriedade do militar):
1) Aquisição;
2) Registro;
3) Cadastro;
4) Porte.

Dispõe, também, sobre o porte de arma de


fogo pertencente à Polícia Militar de Minas
Gerais.
Art. 1º Esta Resolução destina-se a regular os
procedimentos referentes:
AQUISIÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE:
arma de fogo, munição e colete à prova de
balas de PROPRIEDADE DO MILITAR
(ativa, reserva remunerada e reformado)

REGISTRO: cadastro, registro, renovação e


cassação de registro de arma de fogo de
PROPRIEDADE DO MILITAR.

PORTE de: PROPRIEDADE DA


INSTITUIÇÃO E DO MILITAR.
QUAIS AUTORIDADES PODEM AUTORIZAR A AQUISIÇÃO
DE ARMA DE FOGO, MUNIÇÃO OU COLETE À PROVA DE
BALAS? E PARA QUEM? (art. 4º)
AUTORIDADE ADIQUIRENTE (Toma-se por
referência a sede do domicílio do
militar)
CHEFE DO EMPM Coronel da Ativa
CEL DRH Coronel QOR na RMBH ou em outro
Estado
CEL CMT de RPM Coronel QOR nos municípios
abrangidos pela RPM
CHEFE DO CAP Reserva remunerada e reformado
(inativos) até o posto de Ten Cel QOR
na RMBH ou em outro Estado.
COMANDANTE (incluindo CIA PM Militar da ativa até o posto de Ten Cel
IND), DIRETOR ou CHEFE. QOR e inativo até o posto de Ten Cel
QOR nos municípios de sua
responsabilidade.
PROCEDIMENTOS PARA AQUISIÇÃO: (art. 5º)
Obs: aqui se refere à aquisição no comércio
1º) Preencher e entregar o 5º) Se for arma de fogo, a
requerimento para Unidade oficiará a DAL, para
autorização junto à que esta providencie o
Administração (art. 4º, § 2º) cadastro no SIGMA
2º) após receber a autorização, 6º) após o CADASTRO no SIGMA
dirige-se ao comércio A DAL expede o REGISTRO
(CRAF)
3º) após a emissão da nota fiscal 7º) De posse do CRAF o
pela loja, dirigir-se à SAT da adquirente o apresenta e retira a
Unidade, para fins de lançamento arma de fogo da loja.
no SAAM/PM (Sistema de
administração de armas e OBS:
munições da Polícia Militar). As aquisições são lançadas
4º) A Unidade publica a no SAAM/PM pela SAT da
Unidade (art. 4º, § 9º);
aquisição em BIR
PROCEDIMENTOS PARA AQUISIÇÃO:
(art. 5º)

OBSERVAÇÕES:
1) a autorização para aquisição vale por
60 dias, após sua emissão (art. 4º, § 4º),
após este prazo deve ser cancelada pela
Unidade, após ser devolvida pelo militar (§
5º);

2) o procedimento deve ser concluído no


prazo de 120 dias, contados do protocolo
do pedido do militar (art. 5º, parágrafo
único).
PROCEDIMENTOS PARA AQUISIÇÃO: (art. 8º)
OBSERVAÇÃO:

NÃO PRECISAM DE AUTORIZAÇÃO


Se for militar filiado (credenciado) a
confederação, federação, clube de caça ou de tiro
e colecionador, o procedimento é feito diretamente
pelo militar junto ao EB.

1) atente-se para o fato de que é possível a


aquisição de arma de fogo pelo militar, sem a
anuência de seu Comandante;

2) toda a documentação será providenciada junto


ao EB, pelo interessado (art. 27, § 3º).
PROCEDIMENTOS PARA AQUISIÇÃO: (art. 12, §
1º)
TAMBÉM, NÃO PRECISAM DE AUTORIZAÇÃO

Pistolas, espingardas ou carabinas de pressão


por mola, com calibre menor ou igual a 6 mm e
que atiram setas metálicas, balins ou grãos de
chumbo.

OBSERVAÇÕES:
1)Podem ser adquiridas mediante a apresentação, ao
lojista, de documento de identidade pelo próprio
comprador;
2)Independem de autorização;
3)Não serão cadastradas no SAAM/PM ou SIGMA;
4)Não há limite quantidade.
DIVISÃO DAS ARMAS DE FOGO

Arts. 3º
DE USO PERMITIDO DE USO RESTRITO
Ex: Calibre .38 Ex: Calibre .40
Calibre .380
Utilização autorizada a pessoas Uso exclusivo das Forças
físicas e jurídicas. Armadas, das instituições de
Segurança Pública e de pessoas
físicas e jurídicas habilitadas.
O militar poderá adquiri-las, para uso próprio:
no comércio,
na indústria,
de civil,
de militar da PMMG
de militar de outras instituições.
LIMITES P/ AQUISIÇÃO – DEFINIDO PELO EB
(art. 12 e 13) c/c art. 2º do Decreto 5123/04)
QUANTIDADE TIPO DE ARMA
01 arma de porte de uso
restrito, semiautomática, Arma curta ou de defesa
no calibre .40 pessoal: revólver ou
02 armas de porte de uso pistola
permitido
02 armas portáteis, de Arma para caça ou
caça, de alma raiada, de esporte:
uso permitido carabina ou fuzil
02 armas portáteis, de Arma para caça ou
caça, de alma lisa, de uso esporte:
permitido espingarda ou congênere
Obs: A aquisição de arma de fogo será autorizada em até 3
tipos diferentes a cada ano (parágrafo único)
E AS MUNIÇÕES?
Arts. 14 e 15
1º) A aquisição de munição é limitada ao calibre
correspondente ao da arma registrada;

2º) para cada arma registrada o militar pode adquirir,


anualmente, junto ao lojista, até 50 munições de uso
permitido;

3º) se for para aprimoramento (treinamento) e


qualificação técnica, podem ser adquiridas
EXCLUSIVAMENTE NA INDÚTRIA, 600 munições, por
ano, para cada arma.

4º) Quando em trânsito, o militar poderá conduzir até 50


(cinquenta) cartuchos do mesmo calibre da arma de fogo
que estiver portando (art. 83)
E AS MUNIÇÕES?
Arts. 14 e 15

5º) É vedada a transferência de propriedade de


munição, salvo se realizada em conjunto com a
transferência de arma de fogo do mesmo calibre
(art. 28)

6º) Não é necessária a avaliação de saúde para sua


aquisição.

Obs: Nem mesmo o militar inativo precisa


submeter-se a avaliação de saúde para a sua
aquisição.
E O COLETE À PROVA DE BALAS?
Art. 15

1º) Cada militar poderá adquirir, para uso próprio, 01


colete à prova de balas, de uso permitido;

2º) Não será permitida sua transferência, salvo no


caso de indenização ao Estado; (art. 29)

3º) Não é necessária a avaliação de saúde para sua


aquisição.

Obs: Nem mesmo o militar inativo precisa


submeter-se a avaliação de saúde para a sua
aquisição.
ARMAS DE FOGO DE USO RESTRITO:
1º) Para a aquisição de arma de fogo de uso restrito, a
DAL encaminhará a documentação à Diretoria de
Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC) do EB (art.
6º) – Obs: de uso permitido não precisa.

2º) Pode ser adquirida de terceiro (particular), desde que


preenchido os demais requisitos (art. 23);

3º) Após o fabricante expedir a arma, esta somente será


entregue ao militar depois do: CADASTRO e REGISTRO
no EB, PUBLICAÇÃO em BIR e confecção do CRAF (art.
16);

4º) A munição de uso restrito será entregue ao militar


após cadastrada no SAAM/PM e publicada em BIR (art.
17);
SITUAÇÕES IMPEDITIVAS À AQUISIÇÃO DE ARMA
DE FOGO, MUNIÇÃO E COLETE À PROVA DE BALAS:
(art. 10) - MILITAR DA ATIVA
I – PROCESSADO: crime IV – Estiver classificado no
doloso – pena máxima de CONCEITO “C”.
reclusão superior a 02 anos.
Obs: excludentes de ilicitude
ou culpabilidade Cmt pode
autorizar (§ 1º).
II – CUMPRINDO PPL V – PUNIDO
transitada em julgado ou DEFINITIVAMENTE, nos
PRESO PROVISIORIAMENTE últimos 02 anos – por
à disposição da Justiça. transgressão disciplinar que
evidencie uso indevido de
arma de fogo.
III – enquanto estiver VI – Estiver submetido a
AFASTADO DA FUNÇÃO por PAD/PADS (demissionário)
decisão judicial. ou PAE (exoneratório)
SITUAÇÕES IMPEDITIVAS À AQUISIÇÃO DE
ARMA DE FOGO, MUNIÇÃO E COLETE À PROVA DE
BALAS: (art. 10) - MILITAR DA ATIVA
VII – LICENCIADO ou X – não ter obtido o
DISPENSADO com restrição aproveitamento mínimo para a
ao uso de arma de fogo aprovação na PPT do TPB.

Obs: pode, se houver parecer Obs: submetido mais de uma


favorável do médico e do avaliação em um mesmo ano
psicólogo (da SAS ou NAIS) (§ anos, prevalece o conceito
2º) obtido na mais recente (§ 3º)
VIII – CURATELADO ou XI – Ter sido transferido para a
INTERDITADO judicialmente RESERVA NÃO
REMUNERADA.
IX – encontrar-se na situação XII – Tenha contribuído
de desertor DOLOSAMENTE para o
extravio de arma de fogo sob
sua responsabilidade.
OBSERVAÇÃO - art. 10, § 5º

IV – Estiver classificado no
CONCEITO “C” Nestas situações, o
V – PUNIDO militar poderá adquirir,
DEFINITIVAMENTE, nos se houver PARECER
últimos 02 anos – por
transgressão disciplinar que
FAVORÁVEL,
evidencie uso indevido de devidamente motivado
arma de fogo. do:
VI – Estiver submetido a PAD 1) do Chefe da Seção de
ou PAE
Recursos Humanos
XII – Tenha contribuído
(SRH), e
DOLOSAMENTE para o 2) do Comandante da
extravio de arma de fogo sob Unidade
sua responsabilidade.
IMPORTANTE
A SUSPENSÃO DO CRAF DO MILITAR DA
ATIVA OCORRE QUANDO?
Art. 39, § 9º
Quando o militar se enquadrar nas situações
impeditivas do art. 10, poderá ter seu CRAF suspenso
e sua arma de fogo recolhida à Unidade,
preventivamente, enquanto perdurar a situação, a
critério do Comandante da Unidade.

Cuidado: é possível que o militar que estiver


classificado no conceito “C”, tenha seu CRAF
suspenso, somente por este motivo.
IMPORTANTE
A SUSPENSÃO DO CRAF DO MILITAR
INATIVO OCORRE QUANDO?
Art. 49, §§ 1º, 2º e 5º
1) Se for considerado inapto, em caráter temporário, na
avaliação de saúde;
2) No caso de parecer de inaptidão definitiva para o
porte.

Obs: nestes casos o CRAF será suspenso, devendo


ser recolhido, juntamente com sua arma de fogo,
preventivamente, à Unidade.
SITUAÇÕES IMPEDITIVAS À AQUISIÇÃO DE ARMA DE
FOGO, ... : (art. 11, I) – MILITAR INATIVO

OBS: SITUAÇÕES COMUNS AO MILITAR DA ATIVA


I – PROCESSADO: crime IV – Estiver classificado no
doloso – pena máxima de CONCEITO “C”
reclusão superior a 02 anos “UAI”
Obs: excludentes de ilicitude
ou culpabilidade Cmt pode
autorizar (§ 2º).
II – CUMPRINDO PPL V – PUNIDO
transitada em julgado ou DEFINITIVAMENTE, nos
PRESO PROVISIORIAMENTE à últimos 02 anos – por
disposição da Justiça transgressão disciplinar que
evidencie uso indevido de
arma de fogo.
“UAI”
SITUAÇÕES IMPEDITIVAS À AQUISIÇÃO DE ARMA DE
FOGO, ... : (art. 11, I) – MILITAR INATIVO
OBS: SITUAÇÕES COMUNS AO MILITAR DA ATIVA
VII – LICENCIADO ou VIII – CURATELADO ou
DISPENSADO com INTERDITADO
restrição ao uso de judicialmente
arma de fogo
“UAI”
XII – Tenha
contribuído
DOLOSAMENTE para
o extravio de arma de
fogo sob sua
responsabilidade.
SITUAÇÕES IMPEDITIVAS À AQUISIÇÃO DE ARMA
DE FOGO, ... (art. 11 –demais incisos) - MILITAR INATIVO
II – ter sido reformado por IV – ter sido dispensado
invalidez, doença mental ou definitivamente, durante o
outra patologia incompatível com serviço ativo, por doença mental.
a aquisição, manutenção de
porte ou com a posse de arma (salvo, parecer favorável da
de fogo. (salvo, parecer JCS - § 4º)
favorável da JCS - § 4º)
III – ter sido dispensado ou V – estiver submetido a processo
licenciado, durante o serviço administrativo-disciplinar (PAD)
ativo, do uso e do manuseio de com vistas à perda do posto ou
armamento, por mais de dois da graduação.
anos, contínua ou
alternadamente, nos últimos
cinco anos anteriores à
transferência para a reserva ou à
reforma. (salvo, parecer
OBSERVAÇÃO - art. 11, § 1º

IV – Estiver classificado no
CONCEITO “C” Nestas situações, o
V – PUNIDO militar poderá adquirir,
DEFINITIVAMENTE, nos se houver PARECER
últimos 02 anos – por
transgressão disciplinar que
FAVORÁVEL,
evidencie uso indevido de devidamente motivado
arma de fogo. do Comandante da
XII – Tenha contribuído Unidade.
DOLOSAMENTE para o
extravio de arma de fogo sob
sua responsabilidade.
Obs: o militar da ativa,
tem que ter parecer do
Chefe da SRH.
TRASNFERÊNCIA DE PROPRIEDADE
FORMAS:
1) Venda;
2) Permuta;
3) Doação;
4) Outra forma admitida em direito.

Perguntas:
1) Um inferior pode vender arma de fogo a
um superior? Sim.
2) Um militar pode doar arma de fogo a um
civil? Sim. Art. 24
PRAZO MÍNIMO PARA TRANSFERÊNCIA
Obs: visa evitar o comércio irregular por
parte do militar.
Arts. 25 e 26

ARMA DE FOGO DE USO ARMA DE FOGO DE USO


PERMITIDO RESTRITO

DO PLANO – 04 anos DO PLANO – 03 anos


DIRETAMENTE DO COMÉRCIO, DE CIVIL OU DE OUTRO MILITAR
03 ANOS
A arma de fogo somente será entregue ao novo proprietário
depois de expedido o CRAF em nome deste (art. 27)
DO CONTROLE, CADASTRO
E REGISTRO DE ARMA DE
FOGO, MUNIÇÃO E COLETE
À PROVA DE BALAS DO
MILITAR.
CONTROLE:

1º) é feito pelo SAAM/PM: Sistema de Administração de


Armas e Munições da Polícia Militar;

2º) Objeto do controle:


a) o cadastro
b) o registro
c) a transferência de propriedade
d) a perda por inutilização,
e) extravio, furto ou roubo,
f) a apreensão e a recuperação de arma de fogo, munição
e colete à prova de balas;
Art. 31
CADASTRO (art. 31):

1º) As armas de fogo dos militares devem ser cadastradas


no SAAPM, mediante a apresentação do CRAF,
respeitado o limite das 07 armas de fogo (§ 2º);

2º) no caso do recém-incluído este tem o prazo de 03


meses, a partir de sua admissão, para apresentar sua arma
de fogo (§ 3º);

3º) no caso do recém-incluído na corporação, ele terá o


registro da arma de fogo, mas, não terá o porte da
arma de fogo, pois, o perderá automaticamente (art. 46,
§ 4º);
CADASTRO (art. 32, PARÁGRAFO ÚNICO)

IMPORTANTE:

O cadastro e o registro da arma de fogo de uso


permitido é PUBLICADO EM BIR da Unidade.

Se for arma de fogo de uso restrito, a PUBLICAÇÃO


do cadastro e do registro será feita em BOLETIM
INTERNO DA SFPC/4ª RM-EB.
CADASTRO

CONFERÊNCIA (art. 34)


As armas de fogo devem ser conferidas a cada 3 anos,
sendo de responsabilidade da Unidade a que o militar
pertencer.

Obs: não existe conferência de colete a prova de balas


e munições, sendo esta uma das razões para a
proibição de suas transferência.

Militar da reserva remunerada e reformado:


Como o CRAF tem validade de 03 anos, no momento
de sua autorização e renovação deve apresentar sua
arma de fogo para conferência.
CADASTRO

O QUE É GUIA DE TRÁFEGO OU DE TRÂNSITO


(arts. 34, § 2º e 3º, 35 e 39, § 5º)
É um documento que autoriza a pessoa (militar ou
civil) que não possua o porte de arma de fogo, a
transportá-la de um lugar para outro.
A guia pode se referir a apenas uma arma de fogo
ou para a totalidade de arma de fogo do militar (art.
34, § 2º).
DO CERTIFICADO DE REGISTRO DE FOGO (CRAF)
É o documento oficial que autoriza a manter a
arma de fogo, exclusivamente, no interior de sua
residência e nas dependências desta, ou no interior
da Unidade.
MILITAR DA ATIVA MILITAR INATIVO
Reserva remunerada e
reformado
Validade do CRAF – permanente Validade do CRAF – 03 anos
Não necessita de avaliação de Necessita será avaliado por Oficial
saúde do militar da ativa para a médico e psicólogo para obter a
autorização para adquirir ARMA DE
obtenção de autorização (art. FOGO (art. 11, § 3º) e sempre que for
10, § 3º) – salvo, o renovar seu registro/porte.
LICENCIADO ou
DISPENSADO com restrição
ao uso de arma de fogo.
E O MILITAR AGREGADO?
Art. 40
Se tiver agregado, em outras situações
não previstas nesta Resolução (ex: licença
para tratar de interesse particular),
permanecerá com o CRAF e, caso venha a
ser excluído da PMMG, terá seu registro
cassado.
CASSAÇÃO DO REGISTRO no SAAM/PM e no SIGMA: (art.
39):
I – transferência para a V – reforma por incapacidade mental ou
reserva NÃO remunerada física por doença que possa implicar em
impedimentos para o manuseio de arma
de fogo. Cuidado: não é QQ reforma
por incapacidade.
II – falecimento VI – sendo militar reformado ou da
reserva remunerada, não se submeter à
avaliação de saúde ou nela obter parecer
desfavorável à manutenção da posse de
arma de fogo (vide art. 49, Caput)
III – perda do posto ou VII – deserção, ausência ou extravio
patente (OFICIAL)

IV – demissão (Oficial), VIII – interdição judicial


exclusão (Praça) ou
exoneração
OBSERVAÇÕES: (art. 39)
1º) CRAF não recolhido - a Unidade comunica o fato À DAL para
alteração do cadastro no SIGMA (§1º, I);

2º) Arma de fogo não recolhida - a Unidade comunica o fato ao


MP (pois, tomou conhecimento de um crime) e cientifica à DAL
(§ 1º, II);

3º) a arma de fogo recolhida permanece 120 dias acautelada (no


almoxarifado da Unidade), esperando o interessado regularizar a
situação, após é enviada ao EB para destruição (§ 2º);

4º) excepcionalmente, o prazo acima pode ser prorrogado


mediante pedido fundamentado (§ 6º)
DO PORTE DE ARMA DE FOGO
1º) é válido em todo TERRITÓRIO NACIONAL;

2º) é inerente à condição de militar;

3º) dá direito ao militar portar tanto a arma da


Instituição quanto a particular;

4º) permite o porte de arma dentro e fora do


serviço;

5º) para o militar da ativa, tem validade


permanente, enquanto não se enquadrar nas
situações impeditivas previstas no art. 10 (art. 42)
DO PORTE DE ARMA DE FOGO
6º) deve ser renovado quando da transferência para a
reserva remunerada ou quando, antes disso, for reformado
(art. 42)

7º) O porte de arma de fogo do militar da reserva


remunerada e do reformado terá validade de três anos, de
acordo com o CRAF (art. 45, parágrafo único);

8º) o Cadete do 1º ano (que não pertencia aos quadros da


PMMG) e ao aluno do CTSP não se concederá o porte de
arma de fogo, salvo em caso de situação de risco decorrente
de ato de serviço (art. 46, § 2º);

9º) durante o serviço podem portar arma de fogo, após


aprovados nas disciplinas de Armamento e Tiro, e sob
supervisão da autoridade competente (art. 46, § 3º).
DOCUMENTOS DE PORTE OBRIGATÓRIO PARA LEGITIMAR O
PORTE DA ARMA DE FOGO (art. 41, § 1º):

I – ARMA DA Carteira Especial de Identidade –


CARGA, EM SERVIÇO CEI

II – ARMA DA 1) Carteira Especial de


CARGA, quando do Identidade – CEI;
PEAF (paga fixa) 2) autorização específica para
este fim (PEAF)
III – ARMA 1) Carteira Especial de
PARTICULAR Identidade - CEI
2) Certificado de Registro de
Arma de fogo (CRAF), EM NOME
DO PORTADOR.
OBS: É proibida a utilização de arma de fogo ou munição
particular em serviço operacional. (art. 47, Parágrafo único)
É VEDADO AO MILITAR DETENTOR DO PORTE DE ARMA DE
FOGO: (art. 43)
I – valer-se de sua arma IV – deixar de ter o devido cuidado com
de fogo e de sua a arma de fogo ou deixá-la ao alcance
condição de militar, para de menores ou incapazes.
sobrepor-se a outro
cidadão, na solução de Crime de omissão de cautela (art. 13 do
conflito de caráter Estatuto do Desarmamento)
pessoal.
II – ceder sua arma ou V – portar a arma sem o CRAF ou deixar
da PM para uso de de mostrá-lo às autoridades policiais
terceiro, ainda, que seja quando solicitado.
outro militar.

III – deixar de comunicar VI – disparar arma de fogo


o extravio, furto ou roubo desnecessariamente (caso Serra do
da arma de fogo. Cipó) ou sem atentar para as regras de
segurança.
DA RENOVAÇÃO DO PORTE DE ARMA DE FOGO E DO CRAF
DO MILITAR DA RESERVA REMUNERADA E DO
REFORMADO
1º) O porte de arma de fogo deve ser renovado
(avaliação de saúde) a cada 3 anos (art. 48);

2º) o porte não será renovado se o militar inativo se


enquadrar numa das situações impeditivas do art. 11
ou for considerado inapto na avaliação de saúde (art.
48, § 1º);
CASSAÇÃO DO PORTE (art. 51, Caput):
Obs: as mesmas situações de cassação do registro
A) transferência para a E) reforma por incapacidade mental ou
reserva NÃO remunerada física por doença que possa implicar em
impedimentos para o manuseio de arma
de fogo. Cuidado: não é QQ reforma
por incapacidade.
B) falecimento F) sendo militar reformado ou da reserva
remunerada, não se submeter à avaliação
de saúde ou nela obter parecer
desfavorável à manutenção da posse de
arma de fogo (vide art. 49, Caput)
C) perda do posto ou G) deserção, ausência ou extravio
patente (OFICIAL)

D) demissão (Oficial), H) interdição judicial


exclusão (Praça) ou
exoneração
CASSAÇÃO DO PORTE (art. 51, incisos):

I – existir parecer de saúde no sentido de restrição


definitiva para o porte de arma de fogo,
devidamente homologado pela JCS.
II – for reformado disciplinarmente
III – tiver sido dispensado, durante o serviço ativo,
do uso e manuseio de armamento, por mais de
dois anos continuamente ou alternadamente, nos
últimos cinco anos anteriores à reforma
IV – tenha contribuído, dolosamente, para o
extravio de arma de fogo que se encontrava sob
sua responsabilidade.
SUSPENSÃO DO PORTE (art. 52):

I – estiver preso à disposição IV – enquanto estiver


da Justiça licenciado ou dispensado do
uso de arma de fogo por
motivo de saúde.
II – for condenado, por V – não obtiver, no mínimo, o
sentença Transitada em conceito “C” no treinamento de
julgado, a PPL ou que tiro anual, conforme previsão
implique afastamento ou da DEPM, enquanto
suspensão do exercício de permanecer inapto.
função, cumprindo pena ou
afastado de função por
decisão judicial, enquanto
perdurar essa situação.
III – estiver em processo de VI – enquanto estiver
interdição judicial. cumprindo a sanção disciplinar
SUSPENSÃO DO PORTE (art. 52):

VII – for surpreendido portando arma de fogo em


atividade extraprofissional, relacionada à atividade de
segurança privada ou afim.
VIII – for surpreendido portando arma de fogo, em
serviço ou em trânsito (deslocamento), com sintomas
de estar alcoolizado ou sob efeito de substância
entorpecente (Vide art. 10, § 2º da Lei 10.826/03)
IX – não cumprir o disposto no art. 43

Deixar de observar as vedações ao detentor do porte


de arma de fogo.
Obs: nas três situações acima, o porte pode ser suspenso
pelo Comandante por até 2 anos, por ato motivado (§ 1º)
IMPORTANTE (art. 54)

SUSPENSÃO PREVENTIVA DO PORTE


Caberá a suspensão da autorização para o porte de arma
de fogo, como medida preventiva, por ato devidamente
fundamentado, do militar que se enquadrar em uma das
situações de cassação ou suspensão, bem como for acusado de
fazer uso irregular do armamento, até a solução definitiva da
apuração administrativa.

Ex: o militar que é investigado em RIP por estar


embriagado e armado em via pública.
DO PORTE DE ARMA DE FOGO - OBSERVAÇÕES
1º) A cassação ou a suspensão do porte de arma de fogo
não constitui medida punitiva, NÃO impedindo a eventual
aplicação das sanções disciplinares (art. 56);

2º) O militar que tiver o porte de arma de fogo cassado ou


suspenso não poderá trabalhar em serviços operacionais que
exijam o porte, devendo ser empregado, preferencialmente,
na administração, enquanto durar a restrição (art. 56, § 2º).

Cuidado:
a) O militar que não possua porte pode trabalhar em
serviços operacionais, que não exijam o uso da arma de
fogo (Policiamento em Shows, Mineirão etc)
b) Não será OBRIGATORIAMENTE empregado na
administração
DO PORTE ESPECIAL DE ARMA DE FOGO - PEAF
É a autorização dada pela administração, observados os
critérios de conveniência e de oportunidade, para que o
militar da ativa permaneça com a posse da arma de fogo de
propriedade da Polícia Militar, em tempo integral (art. 58)

1º) É proibida a autorização para o PEAF ao militar da


reserva remunerada, ao reformado e ao agregado (art. 68)

2º) O militar não pode portar ao mesmo tempo duas armas


da PM. Se ele tiver PEAF, não pode armar-se com outra
arma da PM, nem no serviço (§ 3º)

3º) O militar detentor do PEAF deve apresentar a arma à


administração SEMESTRALMENTE, para fins de inspeção
(art. 61)
O PEAF NÃO SERÁ CONCEDIDO OU REVOGADO (art. 58):
I – inexistir armamento em número suficiente para suprir a
demanda operacional.
II – o militar se enquadrar nas situações descritas nos arts. 42,
43, 51 e 52
a) Situações impeditivas À aquisição de arma de fogo (do art.
10)
b) Deixar de observar as vedações ao detentor do porte de
arma de fogo
c) Tiver o porte cassado
d) Tiver o porte suspenso
III – o militar for proprietário de arma de fogo
Obs: se houver interesse Institucional (política), pode ser
concedido o PEAF ao militar que possuir arma de porte de
propriedade particular (§ 2º)

IV - enquanto o militar estiver na situação funcional de agregado.


O PEAF SERÁ CASSADO (art. 59):

Quando o militar que tiver contribuído,


dolosa ou culposamente, para o extravio de
arma de fogo que se encontrava sob sua
responsabilidade.
Obs: Neste caso o militar somente poderá
obter autorização após o prazo de 3 anos

Obs: nos demais casos o militar tem que


contribuir DOLOSAMENTE:
1) causa impeditiva à aquisição (art. 10);
2) cassação do porte (art. 51);
3) Suspensão do CRAF (art. 39, § 9º)
O PEAF SERÁ SUSPENSO (art.
61, PARÁGRAFO ÚNICO):

Caso seja constatado, durante a


inspeção (SEMESTRAL) ou nas
atividades rotineiras, que o militar
não teve o devido zelo na
conservação da arma de fogo.
O PEAF, TAMBÉM, SERÁ SUSPENSO
(art. 72, § 2º):

Quando O militar detentor do PEAF


estiver em deslocamento e deixar a arma
na reserva de Unidade ou Fração, diversa
da sua (art. 72), e não efetuar a retirada da
arma no prazo de 45 dias.

Obs: A suspensão ou cassação da autorização


para PEAF da Polícia Militar não constitui
medida punitiva (art. 67).
QUAL TIPO DE ARMA QUE PODE SER OBJETO
DO PEAF? (art. 65)
Arma de porte

Além disso, é vedado ao militar possuir mais


de um PEAF.

Obs: se envolver em ação militar legítima, da


qual resultar em apreensão da arma de fogo
institucional, poderá ser concedido novo
PEAF, de imediato, a critério do
Comandante. (art. 71)
ARMA PARTICULAR PODE PERMANECER
ACAUTELADA NA RAME (reserva de arma,
munições e equipamentos) DA UNIDADE OU
OUTRA DEPENDÊNCIA DESTA? (art. 73)
Sim, desde que seja apresentado o
respectivo CRAF (regularizado), e seja
registrado em livro próprio.

E na sede de outra Unidade, quando o


militar estiver em deslocamento?
Não, conforme dicção do art. 72
DO EXTRAVIO
1º) Nos casos de extravio, por roubo, furto ou perda de arma
de fogo, pertencente a militar, este deverá providenciar a
lavratura de BO e comunicar o fato ao seu Comandante,
formalmente (fazer relatório), anexando o CRAF (art. 74)

2º) Se for arma de fogo de uso restrito, o militar só poderá


adquirir outra (de uso restrito) 05 ANOS após o REGISTRO
DO FATO, em órgão da Polícia Judiciária (art. 75), salvo se
procedimento investigativo atestar que não houve culpa ou
indício de crime por parte do militar.
DA APREENSÃO (de arma de fogo,
munição ou colete à prova de balas)
CRIME MILITAR – é encaminhada ao Cmt.
CRIME COMUM – é encaminhada à Delegacia

Obs:
A arma INSTITUCIONAL e PARTICULAR
do militar que apresentar impedimentos
ou restrição para o porte ou posse (CRAF)
de arma de fogo, SERÁ RECOLHIDA pelo
respectivo Comandante (art. 79)
PRAZOS
VALIDADE da autorização para O militar deve COMUNICAR À
aquisição de arma de fogo ...) ADMINISTRAÇÃO, em 2 dias úteis,
60 dias (art. 4º, § 4º) O EXTRAVIO da autorização p/
aquisição. (art. 4º, § 6º)
PROCEDIMENTO p/ aquisição de Militar que teve o registro cassado
arma de fogo – 120 dias (art. 5º, § tem 120 dias (art. 39, § 4º) para
4º) REGULARIZAR sua situação.
Militar inativo considerado inapto A arma com PEAF pode ser
temporariamente em avaliação de guardada em outra Unidade,
saúde, será REAVALIADO, mediante quando o militar estiver em trânsito,
requerimento dele – prazo não por até 45 dias (art. 72, § 1º)
inferior a 90 dias (art. 49, § 1º)

O Cmt ou Chefe deve NOTIFICARÁ à A DAL REMETERÁ as informações


DAL, em 2 dias úteis, O EXTRAVIO sobre o extravio de arma de fogo ao
de arma de fogo (art. 74, § 1º) EB, em 2 dias úteis (art. 74, § 2º)
PRAZOS
Arma extraviada e A Unidade COMUNICARÁ à
localizada, não sendo DAL, em 2 dias úteis, a
possível regularizá-la por apreensão ou localização de
que o militar extrapolou o arma de fogo de militar (art.
limite, o proprietário tem 45 78)
dias para REGULARIZAR a
situação (art. 76, § 1º)
A arma de fogo ou munição encontrada, que não
constitua prova em inquérito policial ou processo criminal
e que não possa ser restituída ao militar, será
encaminhada pelo Comandante da Unidade à SFPC/RM de
vinculação, para DESTRUIÇÃO – no prazo de 30 dias (art.
78, parágrafo único)
ATOS QUE DEVEM SER PUBLICADOS EM
BIR
AQUISIÇÃO de arma de fogo, CADASTRO e REGISTRO de arma
munição e colete à prova de balas de fogo de uso restrito no EB (art.
(art. 5º, III) 18)
TRANSFERÊNCIA de propriedade CADASTRO de arma de fogo
de arma de fogo (art. 27) regular na SAAM/PM e no SIGMA
de pessoa admitida na PM (art.
31, § 3º)
ALTERAÇÃO de características de CASSAÇÃO do CRAF (art. 39, §
arma de fogo do militar, 1º, II)
devidamente autorizadas (art. 33)
CASSAÇÃO e SUSPENSÃO do Os ATOS referentes ao PEAF (art.
porte de arma de fogo (art. 53) 66, parágrafo único)
EXTRAVIO de arma de fogo (art. LOCALIZAÇÃO de arma de fogo
74, § 1º) extraviada (art. 76)
APREENSÃO de arma de fogo (art. 78)

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