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I - GLOBAL SOURCING
Global Sourcing significa fornecimento global, ou seja, a busca por fornecedores não
importando sua localização geográfica. Nesse sentido, essa estratégia de procurement
pode ser entendida como, a compra de bens e serviços de fornecedores que se encontram
fora das fronteiras nacionais. Essa prática apresenta riscos logísticos e é utilizada, em geral,
para peças de baixo valor agregado e/ou conteúdo tecnológico, cujos riscos de logísticos as
empresas estejam dispostas a bancar, em troca de um preço menor. Essa estratégia também
é usada como forma de pressão, no momento da negociação com fornecedores locais, a
fim de forçá-los a uma diminuição de preços.
II - FOLLOW SOURCING
Essa estratégia é uma iniciativa conjunta entre fornecedor e cliente, a qual institui uma
relação de fornecimento para qualquer local onde a empresa-cliente estabelecer sua planta
produtiva. Esse movimento está associado à instituição de fornecedores únicos para
determinados insumos e ao processo de expansão das empresas em novos mercados.
No que se refere a definição da base de fornecedores, as empresas podem optar entre três
estratégias clássicas de abastecimento:
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Lo c a l , Regional, G l o b a l S o u r c i n g VERSUS S o l e , S i n g l e ,
Mu l t i S o u r cin g.
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A lei de Pareto, também conhecida como princípio 80-20 afirma que para muitos fenômenos, 80% das
consequências advém de 20% das causas. A lei foi sugerida por Joseph M. Juran, que deu o nome em honra ao
economista italiano Vilfredo Pareto.
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Dessa forma, diversas empresas tem redefinido sua base de clientes, em função da
rentabilidade e do retorno que esses clientes proporcionam.
B) DESENVOLVIMENTO DE FORNECEDORES
Devido às incertezas de encontrar uma fonte melhor de fornecimento e ao alto custo para
pesquisar e avaliar novos fornecedores, uma opção viável para as empresas é trabalhar com
os fornecedores atuais visando melhorar o seu desempenho. Nesse sentido, tendo em vista
a alternativa de ajudar o fornecedor a melhorar suas competências, a prática
Os casos de sucesso reforçam a afirmação de que o DF deve sempre ser tratado sob uma
perspectiva estratégica de médio e longo prazo, a partir da implantação de um processo
de cinco etapas, a saber:
O VMI inverte a lógica comumente utilizada entre clientes e fornecedores para a reposição
de mercadorias, onde é o cliente quem decide quando e quanto comprar do seu fornecedor.
No VMI, esse controle é do fornecedor e as decisões são pautadas em políticas de
ressuprimento e de manutenção de estoques, definidas de forma conjunta entre as partes. Para
que a visibilidade, a integração e as regras de ressuprimento proporcionadas pela lógica do
VMI ocorram com sucesso é fundamental a utilização de TIC que automatizem os
procedimentos de cálculo, bem como apresentem, de forma simples e integrada, a situação
das vendas e dos estoques de cada elo participante do processo.
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F) POSTPONED MANUFACTURING
EXEMPLO
G) MILK RUN
O Milk Run é baseado em uma antiga prática da Logística inbound com origem
atribuída aos tradicionais sistemas de abastecimentos das usinas pasteurizadoras e
beneficiadoras de leite. A lógica é desenvolver um sistema de abastecimento com
roteiros e horários predefinidos para as coletas de materiais junto aos fornecedores. O
objetivo principal é reduzir os custos logísticos de abastecimento via economias de escala e
racionalização das rotas, bem como aumentar a confiabilidade do processo como um todo. A
princípio, o processo pode ser realizado pela empresa cliente, mas a tendência é que seja
feito por um operador logístico especializado e com maior potencial para ganhos em
escala. O sistema também pode operar com diversas frequências de tempo, dependendo de
fatores como, o tipo de setor, o produto, o volume de produção e a proximidades com os
fornecedores. Em casos mais extremos, costuma haver uma frequência na faixa de duas a três
horas.
Em resumo, o conceito do Milk Run é promover uma coleta colaborativa, onde um único
veículo passa coletando cargas de vários fornecedores para um único destino,
propiciando a redução de custo, rateado entre vários fornecedores, buscando a maior
ocupação do veículo. Contudo, sua implantação necessita de muita atenção das
empresas envolvidas visando não causar atrasos no processo. Para que essa o processo
de implantação não seja prejudicado existem uma série de cuidados a serem tomados, tais
como: o uso de embalagens padronizadas, monitoramento de todo o ciclo da carga, como
documentos, localização e entregas, etc.
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H) CROSS DOCKING
A prática Cross Docking tem origem no modal marítimo e ferroviário e se iniciou quando grandes
navios passaram a descarregar suas cargas “over to dock”, ou seja, passaram a descarregar
diretamente em outros pequenos navios, barcos e vagões ferroviários.De forma geral, pode-se
definir Cross-Docking como a prática que visa evitar armazenagens desnecessárias nos
Centros de Distribuição (CDs). O foco central da mesma está na rápida transposição da
carga, em detrimento da armazenagem.
Asiim, as instalações que operam com o Cross Docking recebem carretas de cargas completas
FTL (Full Truck Load) de diversos fornecedores e realizam dentro das instalações, o processo
de picking dos pedidos, por meio da movimentação e combinação das cargas, diretamente da área
de recebimento para a área de expedição. A grande diferença entre o modelo tradicional e o
Cross Docking é que no modelo tradicional as mercadorias chegam e são armazenadas no CD
até que sejam solicitadas pelos clientes, ou seja, a produção é realizada para estoque e
empurrada para o cliente.
No Cross Docking as mercadorias chegam Just in Time, na medida em que o cliente já as
solicitou e, então são imediatamente processadas e enviadas, eliminando assim a
necessidade de armazenagem, ou seja, não há estoques.
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I) TRANSIT POINT
O Transit Point pode ser considerado como uma prática racional visando otimizar a
efetividade de um sistema de distribuição, sem necessariamente incorrer em custos logísticos
adicionais, especialmente custos com armazéns. O objetivo dessa prática é atender, (por
meio de uma instalação física ou de um processo de distribuição) a uma determinado
mercado distante da fonte de abastecimento (fábrica, armazém, centro de distribuição,
etc), ou de difícil acesso, a partir do envio de cargas consolidadas, em um veículo maior
(carreta FTL), que serão repassadas em um local pré-determinado para veículos
menores (VUCK), os quais operam localmente. Nesse caso, as cargas já são despachadas
com a identificação de seus destinos no momento do fracionamento. Uma característica
básica dessa prática é que os produtos já têm os destinos definidos, ou seja, já estão pré-
alocados aos clientes e podem ser imediatamente expedidos para entrega. Isso facilita e
agiliza o processo de transferência para veículos menores, o que pode ocorrer em locais como
galpões, postos de gasolina ou terrenos comuns, que possuem bem menos recursos de
movimentação de materiais do que armazéns e centros de distribuição. As instalações Transit
Point são estruturalmente simples, necessitando de baixo investimento. Seu gerenciamento é
facilitado, pois não são executadas atividades de estocagem. Todavia, essa operação depende
da existência de volume suficiente para viabilizar o transporte e distribuição de cargas
consolidadas com frequência regular.
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J) MERGE IN TRANSIT
Merge in Transit é uma prática que é considerada como sendo a extensão do conceito de
Cross Docking combinado aos sistemas JIT e Postponement, a qual é aplicada ao transporte
e distribuição de produtos de alto valor agregado, formado por multicomponentes, os quais
são fabricados em diferentes plantas especializadas. Sendo assim, essa prática busca
coordenar o processo de distribuição de tal forma que, macrocomponentes do produto final,
oriundos de diversos fornecedores, possam ser consolidados em instalações mais próximas
possíveis do cliente final, no momento de sua necessidade, sem implicar em estoques
intermediários. A mesma procura assim eliminar a movimentação e transporte redundantes, alto
custo de estoque e obsolescência dos produtos de alta tecnologia.
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EXEMPLO:
O JIS trata-se de uma prática voltada para o processo de logística inbound que pode ser
considerada uma evolução do processo de abastecimento dentro da lógica JIT. Dessa
forma, o JIS acrescenta a essas três necessidades básicas (produto certo, na quantidade
certa, no momento certo), também a questão da sequência de entrega certa solicitada
pelo cliente.