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Aparelho extensor:

Tendões extensores: achatados e delgados; extrasinoviais; cercados por um paratendão


que lhes asseguram rica vascularização.A excursão de um extensor é mais curta e a sua
força motora é mais fraca. Há muito pouco tecido celular interposto, entre o tendão
extensor, a pele, o osso e as cápsulas articulares, fator que favorece aderências.

Os músculos extensores extrínsecos são responsáveis pela extensão das articulações


metacarpofalangianas e interfalangianas, compreendendo o extensor dos dedos, o extensor
do indicador e o extensor do dedo mínimo.

Os tendões extensores são envolvidos por membrana sinovial ao nível do punho. Nessa região
encontramos seis compartimentos, tendo a cápsula articular dorsal do punho como o assoalho,
e o ligamento transverso, ou retináculo dos extensores, como o teto.

Síndrome de interseção

Juncao intertendinea
Lesão zona 1- martelo

Zona III botoeira

Zona V – murro na boca, tendão e capuz extensor e bandeleta sagital

EPICONDILITE LATERAL
acomete essencialmente o tendão do ERCC e raramente a borda ânteromedial do ECD dos
dedos e a superfície posterior

do ERLC. O teste conhecido como de Cozen é realizado com o cotovelo em 90º de flexão e com
o antebraço em pronação. Pede-se ao paciente que realize a extensão ativa do punho contra a
resistência que será imposta pelo examinador

Já os músculos extensores intrínsecos são os lumbricóides e interósseos, que, além de


estenderem as articulações interfalangianas, também contribuem na flexão das
metacarpofalangianas.
Mm. Lumbricais: origem nos tendões dos flexores profundos Mm. Interósseos: origem nos
metacarpianos

O tendão central do aparelho extensor insere-se na base da falange média. Os tendões


laterais unem-se distalmente para formar o tendão extensor terminal que se insere na
falange distal. Ambos recebem fibras dos tendões intrínsecos e extrínsecos.

Ligamentos:

• BANDA SAGITAL: O tendão extensor ao nível da MF é mantido centralizado por ação da


banda sagital. Origina-se da placa volar da MF e dos ligamentos intermetacarpais, e se insere
no aparelho extensor. Lesão pode ocasionar subluxação do extensor comum.

Lig. Triangular: une os tendões extensores laterais ao nível da falange média até a formação do
tendão extensor terminal.

Lig. Retinacular Transverso: conecta o aparelho extensor ao nível da interfalangiana


proximal com o túnel osteofibroso e á cápsula articular.

Lig. Retinacular Oblíquo: estabiliza IFP e IFDDescrito por LANDSMEER (também conhecido
como ligamento de landsmeer). Se origina da bainha flexora no aspecto volar da IFP e insere
dorsal no tendão extensor terminal. Encontra-se tenso na extensão e causa extensão da IFD
durante a extensão da IFP. Está presente em menos de 50%, exceto no bordo ulnar do anelar
que está presente em 90% das vezes. Sua excisão não causa déficit de extensão. Contribuem
em 30% para resistência passiva de flexão da IFD com no máximo 30º de flexão da IFP.

Lig de Cleland: origem na pele da IFP e inserção nas estruturas capsulares e ligamentares dessa

mesma região
BOTOEIRA lesão tendão central=Logo após o trauma e, por alguns dias, o paciente é capaz de
estender a IFP graças a ação dos tendões extensores laterais. A seguir, a cabeça da falange proximal
penetra entre os tendões extensores laterais, como se estes fossem uma “casa de botão” . A medida
que a deformidade progride, os tendões laterais tendem a se deslocar lateral e ventralmente, estirando o
ligamento triangular que pode, inclusive, romper. Sem o fator estabilizador do ligamento triangular, os
tendões laterais deslocam-se mais volarmente transformando-se em verdadeiros flexores da IFP. Além
disso, esta posição mais ventral dos tendões laterais aumenta a tensão de suas fibras levando a IFD a
uma posição de hiperextensão.

No TESTE DE ELSON o examinador deverá fletir 90º a IFP com o dedo sobre uma mesa e solicita que o
paciente faça extensão ativa com o examinador realizando resistência a extensão da IFP. Quando ocorre
ruptura aguda da banda central, não será sentido nenhuma força de extensão na IFP, porém, será
significante na IFD. Esse teste é o mais sensível para detectar rupturas agudas da banda central. Na prática o
teste é feito com bloqueio digital para eliminar a dor
Pescoço de cisne Hiperextensão da IFP com flexão e incapacidade de extensão da IFD.Fisiopatologia:

Deslocamento dorsal dos tendões extensores laterais ao nível da IFP (afrouxamento dos retinaculares)

Lesão do tendão extensor terminal

Perda de equilíbrio entre mm. intrínsecos e extrínsecos (sequelas neurológicas)


Aparelho flexor
Aparelho Flexor:

com a mão em repouso normalmente os dedos permanecem em ligeira flexão, que aumenta do 2o para o 5o
dedo. Se apenas FP lesado IFD estendida, se os dois lesados IFP e D estendidas, se só FS lesado dedo fica em
posição de menor flexão que o normal.

Nos dedos existe um canal osteofibroso que tem a função de manter o tendão preso ao leito, evitando que
ele se desloque durante a flexão digital. Esse canal é formado por cinco polias anulares

As polias A1, A3 e A5 ficam sobre as articulações digitais. As polias A2 e A4 são mais extensas e ficam sobre a
diáfise da primeira e segunda falanges, sendo consideradas as mais importantes para manter o tendão preso
ao leito. Entre as polias anulares, existem as polias cruciformes, que são flexíveis para facilitar o movimento.
É necessário dividir os tendões flexores em cinco zonas, pois cada uma possui diferenças anatômicas que são
responsáveis pelas diferenças no prognóstico Nas zonas 3 e 5, os resultados são melhores, porque os
tendões estão envoltos pelo paratendão, que é um tecido areolar frouxo bastante vascularizado que facilita
o deslizamento tendinoso. Os resultados são piores nas zonas 2 e 4, ou seja, no canal digital e na área do
túnel carpiano. Nestes locais, os tendões passam por compartimentos apertados que dificultam o
deslizamento entre os tendões, e entre estes e os tecidos vizinhos. Os resultados das lesões na zona 1
costumam ser melhores que na zona 2, mesmo porque naquela apenas o flexor profundo está lesado
Zona I - distal a IFP C2, C3 e A4. o Zona
II – da 1º polia anular ate a IFP (terra de ninguém descrita por Bunnel) o Zona III – distal ao túnel do carpo ate
a primeira polia anular o Zona IV – túnel do carpo o Zona V – Prega do punho
Nesta área, a reparação primaria e melhor do que a secundaria o O ferimento pode ser ampliado por incisões
em zig-zag o Avaliar a presença de lesão das polias A2 e A4 que devem ser reparadas o Pode ser utilizada a
técnica de kesler modificada o Tendência para reconstrução anatômica completa, se não houver condições,
ressecar o superficial preservando a vincula longa o Na presença de fratura, reduzir e fixar anatomicamente
seguida de tenorrafia o Nas lesões complexas (osso ou articulação, tendão, nervo e pele)  resolver a parte
osteoarticular e a pele no primeiro tempo. No segundo tempo, reparar as outras lesões o Nas lesões
impossibilitadas de reparação primaria  realizar a reparação antes do primeiro mês o Na zona 2 deve-se
realizar mobilidade precoce passiva e controlada  cicatrização tendinosa e o deslizamento do tendão mais
precoce

Os tendões dos músculos flexores superficiais e profundos


possuem, cada um, a sua própria suplência vascular. Na junção com o músculo, são penetrados por
uma ou duas arteríolas vindas dos vasos dos músculos. Outro vaso vindo do carpo penetra na
membrana sinovial e corre na base do mesotendão carpal. Na região dos metacarpianos e das
metacarpofalângicas, o tendão é vascularizado por ramos do arco palmar superficial e pelas artérias
metacarpianas. As artérias digitais suprem o resto do tendão através dos ramos que estão nas vinculas,
mesotendão e no periósteo. Nos dedos os tendões são envolvidos pela bainha fibrosa e são totalmente
separados das bainhas do carpo. As vinculas existentes são representadas: vincula curta do superficial;
vincula curta do profundo; vincula longa do profundo; vincula longa do superficial. Bainha: fator de
sobrevivência na fase crítica; mantém íntegras as superfícies de deslizamento.As células tendinosas
possuem um potencial intrínsico de reparação (cicatrização) e o líquido sinovial tem poder nutritivo
(participa do processo de cicatrização).

Os tendões flexores dos dedos se originam na musculatura do antebraço.  ao nível do túnel do carpo
passam os flexores profundos dos dedos mais profundamente e paralelos junto com o flexor longo do
polegar. Acima deles passa o flexores superficiais, estando o 3º e o 4º em cima e o 2º e o 5º (3/4; 2/5) abaixo.
Entre os superficiais passa o nervo mediano.  O flexor longo do polegar ao nível do túnel do carpo penetra
numa abertura da parede lateral deste túnel e insere-se na falange distal. Este tendão é reforçado por 3
polias: MF, IF e uma obliqua situada entre as duas primeiras.  Os flexores superficiais iniciam seu percurso já
individualizados os flexores profundos estão unidos em bloco.  Após a saída do túnel do carpo, os tendões
seguem separados 2 a dois um superficial e um profundo). Nesta altura os lumbricais fazem a sua inserção
nos flexores profundos em numero de 4, sendo sua tensão dada pelo tendão flexor Na altura da MF o
superficial se divide para a penetração do flexor profundo, que irá inser-se na falange distal (no 4º dedo esta
inserção é mais fraca e facilita a ruptura), sendo o flexor superficial na falange média.  Túnel osteofibroso: o
A polia tem como função a flexão com menos esforço e mais firmeza. o 5 polias anulares e 4 cruciformes. o
Anulares: fixam a bainha ao esqueleto e entre elas encontramos as polias cruciformes, que são membranosas
e mais flexíveis. Expandem-se e contraem ao movimento.

Os tendoes dos músculos superficiais e profundos possuem cada um sua vascularização.  Na junção com
músculo são penetrados por uma ou duas arteriolas. Outro vaso vindo do carpo penetra na membrana
sinovial e corre na base do mesotendap carpal. As artérias digitais suprem o resto do tenfoa, através dos
ramos que estão nas vinculas, mesotendão e periósteo. Cada artéria é acompanhada por duas veias em 1
nervo. As vinculas participam da nutrição

Zona 1 o Sutura ou reinsercao primaria o Quando atendida secundariamente, poder-se-a proceder


alongamento ao nível da junção miotendinosa nos casos de pouca retração (ao redor de 1 cm). Se isto não
for possível  enxerto do palmar longo  dificuldade por ter que passar ao lado de um flexor superficial
integro o Na zona 1 podemos pensar em artrodese ou tenodese da interfalangica distal (preferência a
tenodese) já que o superficial esta integro  Zona 2 o Terra de ninguem o Nesta área, a reparação primaria e
melhor do que a secundaria o O ferimento pode ser ampliado por incisões em zig-zag o Avaliar a presença de
lesão das polias A2 e A4 que devem ser reparadas o Pode ser utilizada a técnica de kesler modificada o
Tendência para reconstrução anatômica completa, se não houver condições, ressecar o superficial
preservando a vincula longa o Na presença de fratura, reduzir e fixar anatomicamente seguida de tenorrafia
o Nas lesões complexas (osso ou articulação, tendão, nervo e pele)  resolver a parte osteoarticular e a pele
no primeiro tempo. No segundo tempo, reparar as outras lesões o Nas lesões impossibilitadas de reparação
primaria  realizar a reparação antes do primeiro mês o Na zona 2 deve-se realizar mobilidade precoce
passiva e controlada  cicatrização tendinosa e o deslizamento do tendão mais precoce  Zona 3 o Sutura
primaria sempre que possível tentando fixar os 2 tendoes o Freqüentemente comum a associação de lesão
dos nervos colaterais nesta área, sendo a lesão tendinosa isolada rara  Zona 4 o Também uma zona critica
pois os tendoes passam dentro de um túnel osteofibroso juntamente com o nervo mediano o Em condições
favoráveis realizar a tenorrafia sendo a neurorrafia associada comum o E frequente a presença de
aderênciasA recuperação também e retardada pela ausência de sensibilidade na área do mediano o Alguns
autores preconizam sutura de todos os tendoes e mobilização precoce. Pardini opta em suturar os flexores
profundos e os superficiais so do polegar  Zona 5 o A lesão pode ser parcial ou total o O risco de aderências
nessa área e menor o Se tudo lesado, deve-se reparar os tendoes flexores profundos, flexor longo do
polegar, flexor superficial do dedo indicador, nervo mediano, nervo ulnar e uma das artérias o A sutura
devera ser primaria ou secundaria dependendo das condições

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