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2
Eletrocardiografia
Básica
NSA
80bpm
NAV
50bpm
His-Purkinje
35bpm
Fig. 2.1 — Os três grupos de células marca-passo do coração e suas freqüências de disparo.
Ativação das
paredes livres
Ativação das
porções basais
Onda T
Recuperação
ventricular
Onda U
Avaliação
ventricular tardia
Fig. 2.2 — Ciclo elétrico do coração, ilustrando as seqüências de ativação dos átrios e dos
ventrículos.
Tabela 2.1
Seqüência da Ativação do Coração e o ECG
Tabela 2.3
Derivações Eletrocardiográficas
DI MSD/MSE
DII MSD/MIE
DIII MSE/MIE
AVR MSD
AVL MSE
AVF MIE
V1 a V4 ANTERIOR
J
T
P U
1 segundo
0.20 seg
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 300
300
150
1 segundo 100
.20 seg
75
5 mm 1 2 3 4 5
60
50
Fig. 2.7 — Regra dos 300 — para obter a freqüência através da regra dos 300, basta dividir
300 pelo número de cinco quadrados menores, que perfazem 0,20s.
ou
Q > 1/ 4R
rS qR(s)
V1 V2 V3 V4 V5 V6
1 2
3
4 5 6
Tabela 2.4
Principais Critérios para o Diagnóstico das Sobrecargas
IMPORTANTE → o diagnóstico
Dicas importantes:
presuntivo de infarto agudo do mio-
cárdio é feito baseado num tripé diag- • SUPRA de ST localiza a pare-
nóstico: de do IAM, o INFRA de ST não!
1. DOR TORÁCICA TÍPICA PRO- • Existem várias causas de SUPRA
LONGADA (> 30 minutos). ST além de IAM!
2. ECG COM SUPRADESNIVE- • Cuidado com as alterações re-
LAMENTO DO ST (em duas deriva- cíprocas! INFRA de ST em V1 e V2
ções contíguas). pode ser imagem em espelho de um
SUPRA de ST de V7 e V8.
3. ELEVAÇÃO DE ENZIMAS
CARDÍACAS (com curva caracterís- • Localizando o infarto. A locali-
tica). zação do infarto é baseada na presen-
ça de ondas Q patológicas ou do
O diagnóstico de IAM é feito quan-
SUPRA de ST se estamos na fase
do temos duas condições antes rela-
aguda do IAM. Localizando a pare-
cionadas!
de infartada podemos até inferir a
Existe uma regra mneumônica para coronária relacionada ao infarto (Ta-
caracterizar as alterações clássicas da bela 2.5).
fase aguda do IAM: é a regra dos três
Is.
DIAGNÓSTICO EVOLUTIVO
Infarto: cuja expressão eletrocar-
diográfica é a onda Q. Infarto é re-
sultado da necrose isquêmica do Esta é a seqüência de eventos ele-
miocárdio. Portanto, significa que trocardiográficos que se seguem após
houve lesão miocárdica irreversível a oclusão de uma artéria coronária:
devido ao tempo prolongado de is- 1) Ondas T apiculadas (onda T
quemia. hiperaguda). Ondas T amplas, posi-
Injúria: representada pelo supra- tivas, pontiagudas e de base simétrica
desnivelamento do segmento ST. A ocorrem nos minutos iniciais de
corrente de lesão ou SUPRA de ST isquemia miocárdica.
representa uma área de miocárdio em 2) Supradesnivelamento do seg-
risco. Existe uma lesão isquêmica mento ST (corrente de lesão). A ele-
porém, reversível se houver alguma vação do segmento ST ocorre após 20
intervenção terapêutica rápida. minutos de isquemia miocárdica
Isquemia: manifestação no ECG pe- transmural contínua. Morfologicamen-
las alterações da onda T. Significa que te, o supradesnivelamento tende a ser
existem áreas de miocárdio com so- convexo.