Você está na página 1de 11

MEMORIAL DE CALCULO

“Projetar o sistema de iluminação para uma igreja com 30 metros de comprimento, 10 metros
de largura e altura 2,84 m. A igreja possui cadeiras com braços a 0,62 metros de altura do piso,
na cor branco. As luminárias serão de sobrepor, do tipo TBS 262 da Philips para duas
lâmpadas fluorescentes tubulares tipo TL5-28W da mesma marca. O teto possui refletância de
70%, as paredes 30% e o piso 10%. Considere a eficiência da luminária (nL = 98%) com
período de manutenção de 5000 h e que será instalada em um ambiente do tipo limpo.

1 QUESTÃO:

a) Qual o valor da iluminância que deve ser considerado para o ambiente?


Justifique.

De acordo com a tabela de pesos:

 Idade= -1
 Velocidade e Precisão = -1
 Refletância do fundo de tarefa = 0
 Somatório = -2

Logo, deve ser aplicada a iluminância mais baixa do subgrupo pela soma dos pesos ter
sido -2. Assim, deverá ser utilizada a iluminância mais baixa do grupo B: 500 Lux.

b) Qual o valor do fluxo luminoso total de cada luminária? Justifique.

A luminária a ser utilizada possuirá duas lâmpadas e o modelo será o TBS 262 da Philips
para duas lâmpadas fluorescentes tubulares tipo TL5-28W.

Fluxo luminoso de cada luminária total = 2 x 2600 = 5200 lúmens

Pois, de acordo com o catálogo da lâmpada a ser utilizado cada lâmpada apresenta um
total de 2600 lm e como a luminária possui duas lâmpadas é só multiplicar o total de lumens da
lâmpada pela quantidade de lâmpadas na luminária, então esse será o resultado.

2 QUESTÃO:

a) Qual o valor do índice K do local? Justifique.

 Comprimento = 30 m;
 Largura = 10 m;
 Pé direito = 2,84 m;
 Altura de suspensão da Luminária = 0;
 Plano de Trabalho = 0,62 m;
 Altura de montagem h = 2,84 – 0,62 m = 2,22 m;
 A cor do teto e das paredes é branca.
 Ambiente limpo

Índice do Local (K)

K= 30*10/2,2(30+10) = 300/88 = 3,41

b) Quantas luminárias devem ser aplicadas? Justifique.

Fator de Utilização (U)


Refletância do teto = 70%
Refletância da parede = 30%
Refletância do piso = 10%
U = 0,64

Iluminância Recomendada (E)


E= 500 luxs (mínimo)

Quantidade de luminárias (N)

N= 500*30*10/5200*0,64*0,98*0,91 = 150000/2968 = 50

Arredondando temos 50 luminárias para esse ambiente.

Iluminância Média

E = 50*5200*0,64*0,91/30*10 = 151424/300 = 504,74 Lux

O ambiente em questão será iluminado por 50 luminária com duas lâmpadas fluorescentes
tubulares tipo TL5-28W - TBS 262 da Philips, fornecendo uma iluminância média de 504,74
Lux.

“Projeto elétrico de um SPDA, para uma igreja em Manaus, localizada no centro da cidade,
com edificação cúbica conforme plantas seguintes. Altitude 90m; Edificação não isolada, ou
seja, existem outras estruturas de menor altura anexas; Árvores próximas com 6m de altura;
Estrutura em concreto com cobertura em telha de fibro-cimento.

3 QUESTÃO:

a) Calcule a área de captação.

Largura: 30 m;
Altura: 5 m;
Comprimento: 50;
Altitude: 90 m;
Árvores próximas: 6m;

Área da superfície superior da edificação:

A1= 50*30 =1500 m2


A2= 30*30 = 900 m2
A3= 3,14*122/4 = 113 m2
A4= 50*30 = 1500 m2

Scap = 2*A1 + 2*A2 + 4*A13 + A4


Scap = 3000 + 1800 + 452 + 1500
Scap = 6752 m2 = 0,006752 Km2

b) Calcule os Raios Incidentes.

Ng = 0,04*1051,25 = 13,5
Nd = Scap * Ng *10 -6 / Ano

Nd = 0,006752 * 13,5 raios/km2 * Ano

Nd = 0,091152 raios/ano

4 QUESTÃO:

a) Calcule o índice de risco e justifique a escolha do valor de cada fator.

NC = A * B * C * D * E * Nd

NC = 1,3 * 0,4 * 1,7 * 1 ,0 * 1,3 * 0,091152 raios/ano

NC = 0,10475188 = 10,48 x 10-2

A = 1,3 (Igrejas de acordo com a tabela)

B = 0,4 (Estrutura de concreto como cobertura não-metálica)

C = 1,7 (Locais de afluência de público)

D = 1,0 (Estrutura localizada em área com poucas árvores ou estruturas de altura similar)

E = 1,3 (Montanhas entre 300m e 900m)

b) Justifique se a estrutura precisa de um SPDA.

Como índice de risco é maior que 10-3, a edificação carece de uma SPDA de
acordo com a NBR 5419.
5 QUESTÃO:

Considerando a planta baixa ilustrada na página do PROJETO 3, preencha o quadro 1 para


previsão total de cargas de um projeto de instalação elétrica de acordo com a norma vigente.
Considere um ar condicionado no quarto de 1.200W, e um chuveiro elétrico no banheiro de
1.600W e uma máquina de lavar na área de serviço de 1.300W.

Previsão de Carga de Iluminação


Ambiente Dimensões (m) Área (m2) Carga (Potência)
Sala 4,35x3,25 14,14 220VA
Cozinha 3,20x3,20 10,24 160VA
Quarto 4,00x3,20 12,80 160VA
Banheiro 2,85x2,20 6,27 100VA
Corredor 2,85x1,00 2,85 100VA
Varanda 1,50x3,20 4,80 100VA
Área de Serviço 1,50x3,25 4,88 100VA
Potência total de iluminação 940VA

a) Banheiro: como a área do cômodo é igual a 6,27 metros quadrados, temos o valor
mínimo de carga de iluminação de 100 VA.
b) Varanda: como a área do cômodo é igual a 4,8 metros quadrados, temos o valor
mínimo de carga de iluminação de 100 VA.
c) Corredor: como a área do cômodo é igual a 2,85 metros quadrados, temos o valor
mínimo de carga de iluminação de 100 VA.
d) Área de Serviço: como a área do cômodo é igual a 4,88 metros quadrados, temos o
valor mínimo de carga de iluminação de 100 VA.
e) Sala:
Primeiros 6 metros quadrados: 100 VA
Valor restante:
14,14m²-6m²=8,1 m²
Acrescentar 60 VA para cada 4 m2 excedentes.
f) Quarto:
Primeiros 6 metros quadrados: 100 VA
Valor restante:
12,80m²-6m²=6,8 m²
Acrescentar 60 VA para cada 4 m2 excedentes, no caso, só 60VA.
g) Para a cozinha, temos:
Primeiros 6 metros quadrados: 100 VA
Valor restante:
10,24m²-6m²=4,24 m²
Como o valor restante é uma vez acima de 4 m², a potência será adicionada de 60VA
atendendo aos requisitos da NBR 5410.

TUGs – Quantidades e Potências


Ambiente Dimensões (m) Área (m2) Perímetro (m) Nº de TUGs Carga (Potência)
Sala 4,35x3,25 14,14 15,20 3 300VA
Cozinha 3,20x3,20 10,24 12,80 4 1900VA
Quarto 4,00x3,20 12,80 14,40 3 300VA
Banheiro 2,85x2,20 6,27 10,10 1 600VA
Corredor 2,85x1,00 2,85 7,70 1 600VA
Varanda 1,50x3,20 4,80 9,40 1 600VA
Área de 1,50x3,25 4,88 9,50 1 600VA
Serviço
Potência de TUGs 4900VA

Para cômodos com áreas inferiores a 6m2 não interessa o perímetro de acordo com a
NBR 5410, dessa forma, será adotada 1 TUG de 600 VA no banheiro.
Para o quarto com dimensões 3,20 (Largura) x 4,0 (comprimento) m. Calculando a
Área (A=L*C=3,2x4,0=12,8m2). Calculando o Perímetro P= L+L+C+C=3,2+3,2+4,0+4,0= 14,40
m. Em seguida, divide-se o valor obtido por 5: n = 14,4/ 5 = 2. Esse resultado indica que
devem ser instaladas 3 tomadas: uma a cada cinco metros. Porém, como ainda sobram
4,4m, mais uma tomada deve ser instalada, totalizando assim três TUGs. Há a possibilidade de
colocar uma tomada em cada parede do dormitório, entretanto, será optado por utilizar a
quantidade mínima necessária realizada no cálculo. Mas de acordo com possíveis mudanças
de layout e a solicitação do cliente poderia ser adicionada mais uma tomada. Como será
utilizado a quantidade mínima a potência do dormitório será 100VA*3 = 300VA.
Para uma cozinha de 3,2 x 3,2 m, a área é de 10,24 m 2. O perímetro
P=3,2+3,2+3,2+3,2=12,80m. Em relação a cozinhas, a NBR 5410 orienta que as tomadas
sejam instaladas a cada 3,5m ou fração de perímetro. Assim, n=12,80/3,5=3,66. Isso indica
que haverá uma tomada para cada um dos três primeiros 3,5 do perímetro e mais uma tomada
para os 2,3 m – fração restante = 4 TUGS na cozinha, sendo que três terão potência 600VA e a
outra 100VA. A potência total fica: P= (3 x 600) + 100 = 1900VA
Para a sala com dimensões 3,25 (Largura) x 4,35 (comprimento) m. Calculando a Área
(A=L*C=3,25x4,35=14,14m2). Calculando o Perímetro P= L+L+C+C=3,25+3,25+4,35+4,35=
15,20 m. Em seguida, divide-se o valor obtido por 5: n = 15,2/ 5 = 3,04. Esse resultado indica
que devem ser instaladas 3 tomadas: uma a cada cinco metros. Como será utilizado a
quantidade mínima estabelecida por cálculo, a potência do dormitório será 100VA*3 = 300VA.

TUEs – Quantidades / Potências


Ambiente Cargas estacionárias Nº TUEs Potência (W)

Sala - - -
Cozinha - - -
Quarto Ar Condicionado 1 1200
Banheiro Chuveiro Elétrico 1 1600

Corredor - - -

Varanda - - -

Área de Serviço Máquina de Lavar 1 1300

Potência de TUEs 4100


*Conforme o enunciado.

TUGs – Quantidades e Potências


Dimensões Potência de TUGs TUEs
Ambiente Área Perímetro Iluminação Qtd. Potência Discriminação Potência
(m2) (m) (VA) (VA) (Qtd.) (W)
Sala 14,14 15,20 220VA 3 300VA - -
Cozinha 10,24 12,80 160VA 4 1900VA - -
Quarto 12,80 14,40 160VA 3 300VA Ar Condicionado 1200
Banheiro 6,27 10,10 100VA 1 600VA Chuveiro Elétrico 1600
Corredor 2,85 7,70 100VA 1 600VA - -
Varanda 4,80 9,40 100VA 1 600VA - -
Área de 4,88 9,50 100VA 1 600VA Máquina de Lavar 1300
Serviço
TOTAL 55,98 79,1 940 14 4900 - 4100

Potência Ativa de Iluminação e TUGs

Piluminação= 940 x 1 = 940W

PTUGs = 4900 x 0,8 = 3920W

Potência Ativa de Iluminação e TUGs = 940W+ 3920W = 4860W

Potência Ativa TOTAL = 4860 + 4100 = 8.960W

6 QUESTÃO:

Considerando a planta baixa ilustrada na página do PROJETO 3. Calcule a quantidade de


circuitos terminais.

 Iluminação = 940VA/2200VA = 0,43


01 circuito
 Tomadas de uso geral (TUGs) = 4900VA/2200 = 2,23
02 circuitos
 Tomadas de uso específico (TUEs) (um circuito para o chuveiro, um para a
máquina de lavar e um para o ar condicionado)
03 Circuitos
7 QUESTÃO:

Dado a seguir a planta baixa do PROJETO 3, realize a locação e representação das


cargas (Pontos de consumos: iluminação, TUGs e TUEs), redes de eletrodutos, dos
condutores e dos quadros de medição e distribuição. De acordo com a simbologia
prevista na norma vigente.

100
1

160
2

100
100 1
1

160
2

220
2

100
1
8 QUESTÃO:

Responda os itens a seguir relacionados a projetos elétricos:

a) Informe as 12 etapas para elaboração de um projeto elétrico e fale a que se refere cada
uma dessas etapas.

1ª Informações Preliminares

Busca as informações imprescindíveis à formação geral do projeto, que são: Planta de


situação contendo (acesso à edificação; rede de energia elétrica passível de atender à
instalação e o tipo de fornecimento; possíveis pontos de derivação para o atendimento da
instalação e determinação da localização preferencial da entrada de energia.), Projeto
arquitetônico (demais projetos do empreendimento: estrutural, sanitário, de águas pluviais, de
combate a incêndio, etc.) e Informações adicionais (do proprietário, arquiteto, carga e
aparelhos especiais, futuros acréscimos de cargas e sistemas, setores que precisam de
energia ininterrupta e de utilização de alimentação elétrica de segurança e/ou de substituição
de fontes supridoras.

2ª Quantificação da instalação

A partir das informações preliminares, e nas normas técnicas aplicáveis, o projetista


fará uma previsão quantitativa dos pontos de utilização e de suas respectivas potências
nominais (ponto de tomada, pontos de iluminação, pontos de cargas especiais: elevadores,
bombas de recalque d’água, bomba de drenagem, bombas de combate incêndio, etc.)

3ª Padrão de Atendimento

Serão determinadas: a demanda de cada consumidor e do condomínio (conjunto de


consumidores) e o Padrão de atendimento de cada consumidor e do condomínio. (Normas da
concessionária de energia elétrica).

4ª Desenhos em planta e outros procedimentos

Nesta etapa, utilizando-se a simbologia, são adotados os seguintes procedimentos:


locação dos pontos de tomada e de luz; locação e desenho dos quadros de distribuição de luz
e dos quadros de força, necessários a cada consumidor; divisão das cargas por circuitos
terminais; desenho das tubulações para abrigo dos circuitos terminais; representação gráfica
dos condutores (fases, neutro, retorno, proteção) dos circuitos terminais. Locação e desenho
em planta do quadro geral de baixa tensão, do centro de medidores das caixas de passagem e
das caixas de distribuição do ramal alimentador e do ponto de entrega. Desenho das
tubulações para o circuito os alimentadores; desenho do esquema vertical; representação
gráfica dos condutores dos circuitos alimentadores.

5ª Dimensionamentos

Procede-se ao dimensionamento de todos os componentes do projeto, quais sejam:


condutores, dispositivos de proteção, tubulações, quadros.

6ª Quadros e Diagramas

Elabora-se os quadros de cargas e respectivos diagramas unifilares ou multifilar.


Quadros de distribuição de carga; diagramas unifilares dos QLs; diagramas de força e
comando dos motores; diagrama Unifilar Geral.

7ª Especificações Técnicas

Consta do detalhamento dos tipos de materiais a serem empregados, podendo ser


especificado o fabricante, prevendo, porém o uso de similares com a mesma qualificação
técnica. Nesse documento, também, se o projetista julgar necessário a boa implementação do
projeto, podem ser relacionados serviços a serem executados, bem como os procedimentos de
sua execução, com aceitação das respectivas normas técnicas.

8ª Relação de Material

É feita uma relação de todos os materiais (equipamentos, que componente,


consumíveis, etc.) necessários à execução do projeto, com as suas respectivas especificações
e quantidades.

9ª ART

É feita a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) do responsável técnico pelo


projeto junto ao CREA local.

10ª Análise pela concessionária de Energia

É feita, pelo órgão técnico da concessionária local a análise do projeto com vistas a
adequação às normas técnicas e padrões de fornecimento. Essa análise, normalmente, limita-
se a verificação dos cálculos das demandas, dos padrões de fornecimento, da entrada de
serviço e quadros adotados, e da rede de alimentadores principal e de distribuições.

11ª Revisão do Projeto

Se necessário será feita revisão para a adequação ou modificações com vistas a


atender a padronização e normas técnicas da concessionária.

12ª Aprovação da Concessionária

Constitui-se de um termo técnico emitido pela concessionária de energia elétrica


atestando que o projeto das instalações está em consonância com os padrões e normas
técnicas.

b) O que é um projeto elétrico e quais seus objetivos?

O projeto elétrico é a representação gráfica e escrita da instalação elétrica de um


recinto, com todos os seus detalhes (localização dos pontos de utilização da energia elétrica,
comandos, trajeto dos condutores, divisão em circuitos, seção dos condutores, dispositivos de
manobra, carga de cada circuito, carga total, etc.) e em todo e qualquer lugar que se faz
necessária a utilização de energia elétrica. O objetivo é garantir a transferência de energia de
uma fonte supridora até os pontos de utilização de uma unidade consumidora (pontos de luz,
tomadas, motores, etc.) de forma segura, eficaz e econômica. Nele constam todas as
informações necessárias para a execução do que foi planejado. De uma maneira geral, o
projeto compreende quatro partes: memória, em que o projetista justifica, descreve a sua
solução; conjunto de plantas, esquemas e detalhes que deverão conter todos os elementos
necessários à perfeita execução do projeto; especificações, onde se descreve o material a ser
usado e as normas para a sua aplicação e lista de materiais, onde é levantada a quantidade de
materiais.

c) Quais as normas vigentes relativas às instalações elétricas?

NBR 5444/89 – Símbolos gráficos para instalações prediais;

NBR 5410/2004 – Instalações elétricas de baixa tensão;

NBR 5419 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas (SPDA);

NBR 14039/2003 - Aterramento e Proteção contra choques elétricos e sobre correntes;

NBR 5413 – Iluminância de interiores;

NR-10 - Segurança em instalações e serviços em eletricidade;


Norma especifica aplicável da concessionária local onde se situa a edificação ou
empreendimento. (NDU-001/ Secundária – Edificações Individuais ou agrupadas até 3
unidades consumidoras). Além disso, se aplicável, normas nacionais de aterramento, proteção
e referentes a segurança e combate a incêndios.

9 QUESTÃO:

Responda os itens a seguir relacionados a SPDA:

a) Qual o conceito da sigla SPDA? Qual a principal função de projetos de SPDA e quais
as normas vigentes que devem ser consideradas para esse tipo de projeto?

SPDA é o Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas. Tem como função


principal proteger estruturas instalações, propiciando à descarga elétrica um caminho
preferencial para chegar à terra, reduzindo os riscos de sua incidência sobre o objeto protegido.
No Brasil os SPDAs devem atender a norma brasileira NBR-5419/93 da ABNT (Associação
Brasileira de normas técnicas) e NR 10 do Ministério do Trabalho.

b) Quais os três subsistemas que compõe a parte externa de um projeto de SPDA e cite a
função de cada um dele.

Subsistema de captures: tem a função de receber os raios, reduzindo ao máximo a


probabilidade de a estrutura ser atingida diretamente por eles e deve ter capacidade térmica e
mecânica suficiente para suportar o calor gerado no ponto de impacto, bem como os esforços
eletromecânicos. A corrosão pelos agentes atmosféricos também deve ser levada em conta no
seu dimensionamento, de acordo com o nível de poluição e o tipo de poluente da região.
Subsistema de descida: tem a função de conduzir a corrente do raio recebida pelos
captadores até o aterramento, reduzindo ao mínimo a probabilidade de deixar as laterais e de
campos eletromagnéticos perigosos no interior da estrutura; deve ter ainda capacidade térmica
suficiente para suportar o aquecimento produzido pela passagem da corrente, resistência
mecânica para suportar os esforços eletromecânicos e boa suportabilidade à corrosão.
Subsistema de aterramento: tem a função de despertar no solo a corrente recebida dos
condutores de descida, reduzindo ao mínimo a probabilidade de tensões de toque e de passo
perigosas; deve ter capacidade térmica suficiente para suportar o aquecimento produzido pela
passagem da corrente e, principalmente, devem resistir a corrosão pelos agentes agressivos
encontrados nos diversos tipos de solo.

c) Quais os dois principais tipos de captores empregados em projetos de SPDA? Fale


sobre cada um deles.

Captou de Franklin: uma haste na forma de ponta, sobre a nuvem carregada, uma alta
concentração de cargas elétricas em suas extremidades, juntamente com o campo elétrico
intenso. Isto gera uma ionização do ar em torno da ponta, diminuindo altura efetiva da nuvem
carregada, o que pode levar a formação de um canal condutor no ar, com minando na
ocorrência de uma descarga elétrica entre a nuvem e a arte.

Maria de Faraday: este método consiste em envolver a parte superior da edificação


com uma malha captura de condutores nus. O método Faraday é também conhecido como o
método da utilização dos condutores em malha ou gaiola. Capturas em malha consistem uma
rede de condutores disposto no plano horizontal ou inclinado sobre o volume a proteger. As
gaiolas de Faraday são formadas por uma rede de condutores envolvendo todos os lados do
volume a proteger. Quanto menor forem as distâncias dos condutores das malhas maior será o
nível de proteção.
10 QUESTÃO:

a) Em que consiste os cálculos luminotécnicos?

Cálculo luminotécnico consiste em determinar o número de luminárias e suas


respectivas distribuições no ambiente.

A NBR 5413 faz duas prescrições relativas ao iluminamento de ambientes


interiores:

1º Iluminância por classe de tarefas visuais;

2º Fator determinante da iluminância adequada.

b) Quais os principais métodos empregados nos cálculos luminotécnicos?

Pode ser feito de uma das seguintes maneiras:

1ª) Pela carga mínima exigida em norma (NBR 5410);

2ª) Pelo método dos lúmens;

3ª) Pelo método das cavidades zonais;

4ª) Pelo método do ponto por ponto.

OBS: A primeira maneira é uma aproximação e deve servir apenas como referência.

c) Quais as diferenças entre: Luminância, iluminância, Intensidade luminosa e


fluxo luminoso

Luminância: Luminância é a medida da sensação de claridade de uma superfície


iluminada, ou seja, quando uma alguém olha para uma superfície iluminada, tem a sensação
de maior ou menor claridade. É a medida da quantidade de luz que atravessa ou é emitida, da
superfície em questão, confinada em um determinado ângulo sólido (cd/m²). Já que os objetos
possuem diferentes capacidades de reflexão da luz, pode-se obter diferentes luminâncias de
uma mesma iluminância.

Iluminância: Iluminância é a quantidade de luz que incide em um plano de trabalho,


sendo sua unidade de medida o Lux. O LUX é definido como sendo a iluminância de uma
superfície de 1 m², que recebe, perpendicularmente, um fluxo luminoso de 1 lúmen, distribuído
uniformemente sobre esta superfície, ou seja, (Lux=lúmen/m²).

Intensidade luminosa: Limite da relação entre o fluxo luminoso em relação ao ângulo


em torno de uma dada direção. A intensidade luminosa é representada pelo símbolo I e sua
unidade de medida é a Candela (cd). Fórmula: I = do/dw.

Fluxo luminoso: É a quantidade de luz emitida a cada segundo por uma fonte luminosa.
É representado pelo símbolo Ø, e sua unidade de medida é o Lúmen, sendo: 1 lm = 1 cd. sr. O
Lúmen é, por definição, o Fluxo luminoso emitido no interior de um ângulo sólido de 1
esferoradiano, por uma fonte de luz puntiforme de intensidade invariável e igual a uma candela,
em todas as direções.

Você também pode gostar