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PROJECTO DE MEMÓRIA

CONSUMO CONSCIENTE E OS
IMPACTOS ECONÓMICOS

(Nome do aluno)

Praia/ Cabo Verde


2021
ÍNDICE

1. Delimitação do campo/Título do trabalho (provisório)...............................................3

2. Tema em estudo...........................................................................................................3

3. Relevância do estudo...................................................................................................4

4. Revisão da literatura.....................................................................................................5

5. Explicitação das hipóteses...........................................................................................5

6. Definição dos objectivos..............................................................................................6

7. Metodologia..................................................................................................................6

8. Referências bibliográficas............................................................................................7

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1. Delimitação do campo/ Título do trabalho (provisório)

2. Tema em estudo:

3. Relevância do estudo:

4. Revisão Literária

No século XX, os consumos eram marcados predominantemente pela aquisição e


concentração de bens. Já com a chegada do século XXI, emergem novas formas de
consumo e outro tipo de consumidor: aquele que em vez de fazer uma compra, desfruta
de um serviço ou experiência que um produto disponibiliza (Pedrosa, Rocha, De Souza,
& Cavalcanti, 2020). Esse consumidor está mais responsável quando se trata das suas
práticas de compra, se preocupando com o bem-estar social antes mesmo do seu desejo
pessoal (Barbieri, 2015). Fajardo (2010, p. 23) explana esse novo perfil de consumidor:
“ao comprar, ele procura apoiar relações produtivas e comerciais coerentes com seus
valores, que são o respeito pelo ser humano, o equilíbrio e a valorização da vida”.

Com o surgimento do comércio eletrónico, novos hábitos de consumo foram


estimulados, tornando diversos produtos e serviços mais acessíveis às pessoas. Este
modelo de negócio revolucionou a maneira como as pessoas interagem e se
relacionam comercialmente, no qual utilizam a internet não só para comprar, mas
também para comparar produtos e fazer pesquisa de preços (Dias, Dos Santos,
Martins, & Isabella, G. (2014).

Atualmente, tem se destacado uma nova postura no comportamento de consumo porque


as pessoas estão mais sensíveis ao fato de que o modelo de produção e consumo
adotado pelo mundo nas últimas décadas é insustentável (Leite & SANTOS, 2007).
Como característica do mundo capitalista, tem-se uma sociedade que está habituada a
consumir muito além do necessário, pois assim como as indústrias não param de
produzir, as pessoas estão sempre em busca de novos bens para adquirir. Mesmo que
não haja a real necessidade por um bem, as pessoas se deixam levar pelo desejo de

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comprar, seja pela necessidade de acompanhar a tendência da moda, para se sentir mais
integrado socialmente, ou para sentir-se mais feliz e satisfeito. Visando um maior
entendimento desse aspecto social, marcado pela busca incessante e desejo por
consumir, é importante a abordagem e explicação dos temas consumismo e
consumerismo.

O consumo pode ser visto como um processo social que diz respeito a múltiplas formas
de provisão de bens e serviços e a diferentes formas de acesso a esses mesmos bens e
serviços. Ao mesmo tempo, pode ser encarado como um mecanismo social entendido
pelas ciências sociais como produtor de sentido e de identidades. Ou, ainda, como uma
estratégia utilizada no dia-a-dia pelos mais diferentes grupos sociais para definir
diversas situações em termos de direitos, estilos de vida e identidades ou como uma
categoria central na definição da sociedade contemporânea (Barbosa & Campbell,
2006).

Para Lipovetsky (2007, p.24),

Essa sociedade é mais que de consumo, é a sociedade do


hiperconsumo, mobilizada na busca de uma felicidade paradoxal, na
qual, a produção de bens, serviços, mídias, opções de lazer, entre
outros, seriam concebidos para promoção do bem-estar, qualidade de
vida e, consequentemente, felicidade das pessoas. A lógica que se
estabelece é quanto mais rica se torna uma sociedade, maior será a
mercantilização de suas necessidades e, consequentemente, maior será
o consumo (LIPOVETSKY, 2007, p.24).
Os elevados níveis de consumo levaram a necessidades cada vez maiores de trabalho,
endividamento, gastos excessivos assim como também ocorreu uma diminuição da
qualidade de vida e o aumento do stress e de doenças relacionadas ao excesso de
trabalho. O excesso do consumo tem colaborado também para o rápido esgotamento dos
recursos naturais da Terra, para a elevação dos gases de efeito estufa na atmosfera e
para a elevação da geração de resíduos, que na maioria das vezes não são reciclados ou
passíveis de reciclagem. Isso tem colaborado também para violação de direitos humanos
e de animais (Jasun, Melissa, Nam-Jim & Dahavan, 2012).

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5. Explicitação das hipóteses:
 Hipótese geral:

 Hipóteses específicas:

6. Definição dos objectivos:


 Objectivo(s) geral(ais):

 Objectivos específicos:

7. Metodologia:

8. Referências bibliográficas relativas


8.1. ao tema:

Dias, S. E. F., Dos Santos, R. M., Martins, V., & Isabella, G. (2014). Efeitos das
estratégias de marketing de compras coletivas sobre o comportamento
impulsivo. Revista Brasileira de Marketing, 13(3), 138-151.

Jasun D. C., Melissa R. G., Nam-Jim L. & Dahavan V. S. (2012). Examining


Overconsumption, Competitive Consumption, and Conscious Consumption from
1994 to 2004: Disentangling Cohort and Period Effects. In: ANNALS, AAPSS,
644, 2012, p. 224

Leite, A. P. R., & SANTOS, T. C. D. (2007). Consumo consciente: uma análise na


visão dos consumidores natalenses. In Anais da Conferencia Regional de ISTR
para América Latina y el Caribe.

Pedrosa, S. M. E., Rocha S. Â. C., De Souza, C. M. I., & Cavalcanti, M. I. (2020).


Fatores que Influenciam a Prática do Consumo Colaborativo: uma revisão
sistemática. GESTÃO.Org: Revista Eletrônica de Gestão Organizacional, 18(2),
227–239.

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8.2. à metodologia de investigação

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