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ASSEMBLEIA DE DEUS MISSÃO – LAGEDO DO TABOCAL, BAHIA.

APOSTILA BÁSICA PARA PROFESSORES EVANGELISTAS DE CRIANÇAS DATA - 18.10.2021

“Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja
bem a palavra da verdade.” (II Timóteo 2:15).

INDICE

1. O PAPEL DA IGREJA

2. O PAPEL DO PROFESSOR

3. PSICOLOGIA INFANTIL

4. PREPARANDO A LIÇÃO BÍBLICA

5. ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM BÍBLICA

6. TRABALHOS MANUAIS QUE ENSINAM

7. RELAÇÃO PROFESSOR X ALUNO

8. EVANGELISMO

9. O LOUVOR

1. O PAPEL DA IGREJA

A IGREJA E A CRIANÇA, INTRODUÇÃO:

No livro de João capitulo 21 a partir do verso 15, Jesus convida Pedro para o ministério pastoral e na parte
b do versículo ele diz apascenta os meus cordeirinhos ( entendemos que os cordeirinhos são os filhos pequenos
das ovelhas) observando essa passagem fica subtendido que a primeira ordem de pastoreio para Pedro foi
cuidar das crianças.

01-A igreja deve acolher a criança de forma que ela se senta parte da mesma

02 - A Igreja deve oferecer às crianças: -conhecimento bíblico, especifico em uma linguagem apropriada
para as crianças (discipulado infantil e EBD)
03- A igreja pode instruir os pais para serem bons sacerdotes familiar

– Atos 20:27; - Mostrar aos pais suas responsabilidades quanto a Educação dos filhos – Dt. 6:6-7, Ef. 6:4, II
Tim. 3:14,15; - Professores bem preparados; - Literatura; - Meios de comunicação; - Acomodações
adequadas; - A criança no seio da Igreja. At. 2:39, Jo 1:12, Ef. 2:8, Ef. 1.1, Ef. 5:22 e 25 e Ef. 6:1 – filhos=
crianças santas. Paulo repete à Igreja de Colossos – Cl. 1:2 e 3:20. Na Igreja de Creta havia crianças salvas.
Paulo recomenda – Tito (1:6) cuidar. - A Igreja precisa investir na criança, a Igreja que cuida de seus
cordeiros – suas crianças terá como retorno uma liderança forte, amadurecida e consagrada ao Senhor.

Os teus filhos edificarão as antigas ruínas. Isaias 58.12 II – O papel da Igreja no crescimento espiritual das
crianças:
– ZELO Jesus acreditava na educação, pois é através do ensino que se forma ideais, atitudes e conduta.
Mat. 28:19,20; Jesus indignou-se e repreende os discípulos dizendo: “Deixai vir a mim os pequeninos”.
Notemos as expressões em Dt. 6:6 e 7, Sl. 78:1-8, Dt. 31:12 e 13 e II Tim. 3:14,15. Jesus ordenou,
evangelizar, ensinar, e a força propulsora do crescimento na Igreja foi o ensino. - A igreja precisa assistir
as Famílias: O Deus que a criança precisa amar e conhecer se apresentará a ela conforme a atitude de
seus Pais. (Dt. 6:6 e 7). A Igreja precisa desafiar os pais a assumirem o seu papel, a reconstruir o altar d
família, ou choraremos amargamente uma geração de filhos de Eli – I Samuel 2:12-17 e 3:12-14.
A Igreja precisa prover e treinar a liderança: - Desenvolver o espírito de cooperação; - Ter mais coordenação de
trabalho; - Ensino mais eficiente; - Desenvolver melhor os professores; - Variedades nos programas; - Distribuição
de tarefas entre os professores. A Igreja precisa prover espaço e equipamentos A igreja precisa melhorar sua
metodologia no trabalho com as crianças: - Determinar o programa de educação cristã, disse Russeau, educador
suíço, “a criança raramente esquece o que faz.” Toda mudança requer coragem. A Igreja é responsável em criar
ambientes que proporcione condições das crianças crescerem com harmonia. Com obreiros bem treinados e
eficientes, só assim haverá história na educação religiosa, e no crescimento espiritual das crianças. A igreja,
provendo lideranças, espaço, material, conscientizando a Igreja quanto ao valor dos pequeninos. Ela cumprirá o
seu papel de envolvimento missionário. Bibligrafia: Bíblia, Edição Contemporânea. Price, J. M. A Pedagogia de
Jesus. Bíblia Vida Nova: Russel P. Shedd. Seminário: Redv. Vassilius Constantinidis.

1. PROFESSOR – EVANGELISTA DE CRIANÇAS UM CARGO SÉRIO E ELEVADÍSSIMO! REQUISITOS NECESSÁRIOS

1. ATRIBUTO - O que é próprio de cada um. Professor de criança – na Escola Dominical ou na semana deve
ser:
crente, corajoso e dinâmico.
2. VOCAÇÃO – Qualidades e aptidões I Cor. 7.20 e I Cor. 1:26
3. DEDICAÇÃO – Zelo e interesse TOTAL em fazer algo. Interesse e disposição em fazer o melhor de forma
criativa.
4. AMAR A CRIANÇA A PONTO DE DOMINA-LA Conversar com as crianças, sem criticá-las, é uma boa maneira
de demonstrar-lhes amor. Tenha sempre um sorriso para elas. Este amor deve ser mantido com autoridade.
Sendo necessária uma repreensão, repreenda de modo meigo, com amabilidade, lembrando-se e que “a
resposta branda desvia o furor” (Pv. 15:1).
5. CAPACIDADE PARA ENTENDER A CRIANÇA Sentir amor pelo trabalho e compreender as necessidades da
criança de aprendizagem e afeto e, sobretudo, conhecimento de Deus.
6. MORAL PERANTE A IGREJA Possuir qualidades morais é essencial para o professor(a) de crianças da Escola
Dominical. O seu exemplo fala mais que palavras.
7. SER EDUCADO NO TRATO As crianças gostam de ser bem tratadas. A Bíblia diz: “a ninguém tratais mal” –
Lc. 3:14 “quem é sábio e entendido, mostre pelo bom trato...”
8. NÃO TRANSMITIR PROBLEMAS ÀS CRIANÇAS Equilíbrio emocional, calma e capacidade de dominar suas
reações emocionais.
9. SENTIR-SE RESPONSÁVEL PELA SALVAÇÃO E FORMAÇÃO ESPIRITUAL DA CRIANÇA Apresentar o plano da
salvação e ensinar a criança que deve mostrar sua gratidão a Deus. I Sam. 13:14.
10. LINGUAGEM ADEQUADA AO NÍVEL DA CRIANÇA I Cor. 14:9 – “Se com a língua não pronunciares palavras
inteligíveis, como se entenderá o que se diz? Porque estareis como falando ao ar.”
11. TER CONHECIMENTO BÍBLICO Rom.12:27 – Se é ensinar, haja dedicação ao ensino” Pesquisar, ler e pedir
orientação de Deus.
12. NÃO FUGIR DO ASSUNTO DA LIÇÃO Não desvie, não afasta-se do assunto. Pode dar exemplos, mas que
estejam ligados ao tema. Veja o tópico principal e trabalhe em torno dele.
13. ESPÍRITO DE LIDERANÇA O líder procura compreender cada criança para conseguir a cooperação de
todos.

Vê o aluno como uma pessoa capaz de descobrir, idealizar e criar. Utiliza mais a recompensa do que o
castigo.

3. PSICOLOGIA INFANTIL DIVIDINDO AS CLASSES - MATERNAL – 2, 3 anos - PRINCIPIANTES – 4, 5 anos -


PRIMÁRIOS – 6, 7 , 8 anos - JUNIORES – 9, 10, 11 anos Estas divisões são arbitrárias e poderão ser
modificadas. Cada uma poderia ser subdividida, conforme o número de alunos e o espaço disponível. Quanto
menor a idade, maior a diferença no desenvolvimento da criança de um ano para o outro. Há grandes
diferenças entre um menino de 9 anos e outro de 11 anos. Mas a diferença entre 2 aninhos e 3 é muito
maior. Numa escola dominical; pequena, onde talvez não seja possível separar os alunos de acordo com as
normas ideais, é bom ter este fato em mente ao separar as classes. Não é recomendável juntar, por exemplo,
as Classes Maternal e Principiantes. Tanto as crianças menores, como as maiorzinhas, ficarão prejudicadas.
MATERNAL ( 2 e 3 anos).

– A – CORPO (Fisicamente em desenvolvimento – atividade, energia e cansaço)


B – MENTE (CONCENTRAÇÃO INTENSA E CURTA) Concentração curta mais intensa: Pode concentrar-se numa
só idéia por vez, e focaliza uma imagem apenas. Não divide sua atenção. Não pode chorar e olhar uma vaca
ao mesmo tempo. Sua tenção é governada por circunstâncias. Pode prestar atenção na mesma coisa só dois
ou três minutos de cada vez.
C – EMOÇÕES 1. Reage ao Clima emotivo; 2. Procura novas sensações; 3. Não tem inibições; 4. Muito
sensível; 5. Assusta-se facilmente.
D – VONTADE Descobre que pode tomar decisões próprias, que é um indivíduo. Esta idade é caracterizada
pelo “não”, tanto da parte do adulto que lida com a criança, como da parte da criança. E – RELAÇÕES SOCIAIS
Egoísta e Simpática.
F – ESPÍRITO – Idade da Inocência RESUMO A CRIANÇA NESTA IDADE É: Fisicamente – ativa Mentalmente –
descobridora Emocionalmente – sensível Volitivamente – moldável Socialmente – tímida Espiritualmente –
imitadora
G – COMO ENSINAR A CRIANÇA DA CLASSE MATERNAL Chave: Uma idéia por vez, repetida e variada.
1. Sala adequada;
2. Clima emocional positivo: Visto que nesta idade a criança aprende muito através das emoções, devemos
criar um ambiente de paz, ordem, beleza, sossego e atividade interessante.
3. Professores: A escolha de professores vocacionados para a Classe maternal é de grande importância. A
tonalidade de sua voz, seu carinho, vivacidade, etc., contribuirão para a criação do clima emocional já
mencionado.
4. Abundante material Ilustrativo.
5. Música: Deve-se usar a música na hora de trocar de atividades, assim como para o período de cânticos.
6. Ensino Adequado: A criança desta idade deve assimilar os seguintes conceitos: Deus fez tudo. Deus nos
ama muito, individualmente. Ele nos dá tudo que temos. É muito agradável conhecer Deus. Ele está perto e
podemos falar com Ele. A bíblia é o livro que Deus nos deu; é um livro muito especial. Por meio de Cristo
podemos fazer parte da família de Deus. Quando fazemos um erro, devemos logo falar com Deus a respeito.

Ele tem um meio para resolver este problema.

PRINCIPIANTES (4 e 5 anos)

A – CORPO

1. Energia e atividade física.


2. Desenvolvimento dos Músculos Menores.
3. Cansa-se facilmente.
4. Gosta de cuidar da sua própria pessoa, no possível.

B – MENTE
1 – Atenção limitada, mas aumentando
2 – Vocabulário crescente: Normalmente, conhece de 1.500 a 2.000 palavras.
3 – Curioso e perguntador.
4 – Começa a relacionar as informações e utiliza-las para resolver problemas.
5 – Memória: Aprende com facilidade e esquece com a mesma facilidade.
6 –Imaginação muito ativa: Nem sempre sabe distinguir entre aquilo que imaginou e o que realmente
aconteceu.

C – EMOÇÕES

1 – Sente Intensamente.
2 – Crescente sentindo de ritmo: Aprecia marchas e músicas com ritmo acentuado e sabe marcar o ritmo.
D – VONTADE

Imita as ações e atitudes de outros, age por sugestão e pelo que sente.

E – RELAÇÕES SOCIAIS

Duas coisas lutam no interior da criança nesta época: o egoísmo e a necessidade de aprovação social.

F – ESPIRITO
Esta é a idade em que as crianças, normalmente, demonstram mais interesse pelas coisas de Deus e
começam a reconhecer o certo e o errado. São confiantes em Deus e nas pessoas ao seu redor, mas já
enfrentam momentos de dúvidas à medida que reconhecem o bem e o mal.

RESUMO A criança nesta idade é: Fisicamente – ativa Mentalmente – perguntadora Volitivamente –


cooperadora Socialmente – amiga Espiritualmente – confiante

G – COMO ENSINAR CRIANÇAS PRINCIPIANTES

Chave: Uma idéia mais complexa por vez, repetida e variada.

1. Sala, música, clima emocional, etc.


2. Dramatização de histórias: As crianças desta idade gostam de “fazer de conta”; assim, a dramatização é
um versículo muito interessante para o seu ensino. Sendo eles as pessoas que vão fazendo as coisas, o ensino
torna-se real.
3. Ensino adequado: Devem ser recolhidas histórias bíblicas e da vida real que ensinem: O Caminho da
Salvação ; Como Falar com Deus; É bom estar na Casa de Deus; Quero Compartilhar com os outros; A Bíblia é
o recado de Deus Testemunhos aos outros (missões e testemunho pessoal)
4. MÉTODOS DE ENSINO Usa-se os mesmos sugeridos para o Maternal dando mais ênfase à dramatização.
Acrescenta-se lições de cartazes, assim como “Ovelha Perdida”, “A Galinha Vermelha” , “Bolinha”.(APEC)
PRIMÁRIOS (6,7 E 8 anos)
A – CORPO O desenvolvimento físico dos primeiros anos agora dá fruto na capacidade manual: construir,
jogar, etc.
B – MENTE Esta é a idade de boa memória e muita imaginação, que a criança utiliza mesmo. Muitas já sabem
ler e escrever. Poderemos prender sua atenção por um período maior agora – de 8 a 20 minutos, e ás vezes
muito mais, de acordo com a intensidade do seu interesse no assunto e a apresentação do mesmo.
C – EMOÇÔES Quer ter experiências satisfatórias. Fica irritada quando não pode atender a um instinto
natural, como a necessidade de se mexer depois de algum tempo sentada. Zanga-se quando fracassa. Fica
ressentida ao ser interrompida numa atividade interessante.
D – VONTADE A criança está mais pronta a cooperar nesta idade do que em qualquer outra. E – RELAÇÕES
SOCIAS Sua relação com o mundo de fora é cada vez maior. Gosta de brincar com outras crianças, de
conversar, de imitar o que os outros fazem.
F – ESPIRITO Precisa de Cristo como Salvador. Se não fez ainda sua decisão ao lado de Cristo, não é difícil
convencê-la da sua necessidade, pois sabe muito bem distinguir entre o certo e o errado e quer ser boa, mas
não consegue. RESUMO  Fisicamente – realizador  Mentalmente – lento  Emocionalmente – impaciente
 Volitivamente – cooperador  Socialmente – camarada  Espiritualmente – discriminador
G – COMO ENSINAR PRIMÁRIOS Chave: Atividade – descrita, demonstrada, vivida JUNIORES ( 9, 10 e 11 anos)
A – CORPO Crescimento relativamente lento, mas gosta de comer e de se mexer muito.
B – MENTE Tem sede de saber e aprender. Gosta muito de leitura. Memória muito boa;o que lhe ensinamos
agora permanecerá o resto da vida. A memorização das Escrituras é importante neste período. Colecionador:
gosta de juntar figurinhas, selos de correio, bola de gude, etc. Já sabe relacionar tempo, espaço e
acontecimentos, onde, quando, porquê.
C - EMOÇÕES INTÉRPRIDO: Tem muita confiança na sua capacidade de vencer.
D – VONTADE Rebela-se contra “ditadores”; gosta de quem demonstra simpatia e carinho. Deseja direção na
vida, que parece um caminho desconhecido e, às vezes, espinhoso.
E – SOCIAL Competidor barulhento e briguento: gosta de competir com todo mundo, de fazer barulho, de
brigar. Fica mais à vontade ao ar livre, onde tem bastante espaço. Não aprecia o sexo oposto. Começa a ter
senso de responsabilidade, que deve ser encorajado e desenvolvido.
F – ESPIRITUAL Reconhece o pecado como pecado e sente a necessidade de se livrar das conseqüências. Esta
é a idade quando devemos apontar-lhe a necessidade de preparar-se para o serviço que Deus quer que faça
no futuro e de orar a respeito do futuro companheiro. RESUMO Fisicamente – valente Mentalmente –
investigador Volitivamente – Independente Socialmente – expansivo Emocionalmente – intrépido
Espiritualmente – realista
G – COMO ENSINAR JUNIORES Chave: verificação do ensino – praticando-o
1. Ensino adequado Os mesmos ensinos e doutrinas apresentados nos anos anteriores. Enfatize a
consagração. 2. Histórias Deve tratar de um HERÓI que soube enfrentar dificuldades e vencer
3. Perguntas Inclua um período de perguntas em sua aula. Além de perguntar: Onde?, O que?, e Quem?,
deve-se perguntar: Por que?.
4. Experiências e comprovações Esta é uma idéia quando as verdades bíblicas e o ensino prático devem ser
experimentados e comprovados na vida do aluno.
Ao ensinar que é bom ajudar os outros, deixe os alunos comprovar este fato ajudando instituições de
crianças doentes e necessitadas.
Referências Bibliográficas: JOHNSON, Eunice V. e FAY, Roberta. Psicologia da Criança - 3ª Edição- APEC –
1.986.

4. PREPARANDO A LIÇÃO BÍBLICA UM PROFESSOR SÁBIO Vamos considerar sete requisitos que devem estar
presentes em um professor ou professora que desejam obter êxito em sua tarefa de ensinar. São os sete “E”
do professor sábio: Estes sete “E” devem estar interligados:  Expectativa  Esforço  Evangelismo  Ensino
 Estratégia  Estilo  Espirito Santo

(1 ) EXPECTATIVA É muito interessante observar quanta diferença faz quando o professor vai dar início ao
preparo da sua lição e adota uma atitude negativa:

- Ah! Daniel na cova dos leões? De novo esta lição? Minhas crianças já a conhecem... Ou, quando a atitude é
positiva: - Que bom! Não vejo a hora de transmitir esta lição. Desta vez vou enfatizar a soberania de Deus.
Minhas crianças precisam deste ensino! Há professores que não têm nenhuma esperança de ver resultados
na vida dos alunos. Estão sempre pensando: - Esta turma é difícil. Eles não tem interesse. São indisciplinados.
Não querem nada com Deus. Há outros, porém, que anseiam por ver resultados. Estão cheios de expectativa.
Têm esperança de ver seus alunos vindo a Cristo e crescendo nas coisas de Deus. Aqui se aplicam as palavras
do Senhor: “Seja-vos feito conforme a vossa fé”. A expectativa é um ingrediente de muita importância na
vida de um professor eficaz. O primeiro passo, para tornar-se um professor sábio, é checar sua expectativa.

(2) ESFORÇO O ensino demanda trabalho, esforço, dedicação. Questionamos então a você prezado professor:
- Com quanto tempo de antecedência você prepara sua aula? – Sem o esforço no preparo da lição não há
como apresentar um ensino eficiente. Um bom preparo exigirá do professor que leia o texto na Bíblia pelo
menos três vezes. Na 1ª vez, a leitura tem o objetivo apenas de observação (texto e contexto). Na 2ª leitura,
o professor teve ter mente a seguinte pergunta: - O que significa este texto? O objetivo é a compreensão. O
esforço do professor deve ser para compreender o que Deus queria transmitir aos que primeiro receberam
aquela palavra. Na 3ª leitura, o professor busca a aplicação do texto, fazendo a si mesmo a pergunta: “O que
o texto significa para mim? E para meus alunos? O esforço do professor se verifica não apenas nas várias
leituras bíblicas que ele deve fazer, mas na consulta ao dicionário, ao comentário bíblico, à concordância, ao
livro ou revista de orientação que está sendo seguido. Sem este esforço em preparar-se bem, não há como
conseguir um ensino eficaz.

(3) EVANGELISMO Ao preparar uma lição é preciso verificar a possibilidade de explicar, durante a mesma, as
verdades da mensagem da Salvação. O professor deve estar preparada para anunciar o evangelho para as
crianças ainda não salvas em sua classe. A medida que as crianças vão ouvindo o ensino e conhecendo a
história que está sendo contada, há situações relacionadas aos personagens que são oportunas para a
apresentação do plano de Salvação. O professor deve planejar o momento mais apropriado para falar sobre o
pecado, explicando o que é pecado e dando exemplos. Noutro momento, adequadamente escolhido,
ensinará sobre a solução de Deus para o problema do pecado, falando sobre quem é Jesus Cristo e o que Ele
fez por meio de Sua morte e ressurreição. O professor deve procurar também a melhor oportunidade em
meio aos incidentes da história para ensinar sobre a Pessoa de Deus e o Seu amor. Evangelizar, por meio de
uma história bíblica, implica em dar uma oportunidade, ao final da lição, para que a criança receba a cristo
como seu salvador. O convite sempre deve ser baseado num versículo: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo”,
“A todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus”. O professor sábio
compreende isto e alegremente aproveita todas as oportunidades.

(4) ENSINO Para os alunos que já são salvos, o professor deve providenciar ensino a fim de que cada aula
seja uma ocasião para o crescimento deles na vida cristã. É importante que se preste muita atenção no texto,
procurando compreender qual é o ensino principal. Este ensino, uma vez compreendido, será enfatizado
durante a lição, dando aplicações práticas para os alunos, ou seja, sugerindo-lhes situações em suas vidas
diárias quando podem colocar em prática o que a Palavra ensina. Na lição de Moisés, o ensino principal pode
ser confiar em Deus, tomando como exemplo Joquebede, a mãe de Moisés, ensine a seus alunos que Deus
quer que eles confiem nEle quando passarem por problemas difíceis. A criança salva precisa crescer em sua
vida cristã. Os ensinos que o professor sábio apresenta em cada aula serão as “vitaminas” necessárias ao
crescimento dela.

(5) ESTRATÉGIA O professor deve preparar um esboço de sua lição, detalhando em ordem os fatos da história
e os ensinamentos que deseja apresentar. Uma boa estratégia e planejar um começo promissor, vivo e
interessante. O ideal é despertar no começo um ar de mistério ou suspense, ou lançar uma espécie de
problema ou ponto de interrogação. No final da lição, no ponto alto, o problema apresentando será
solucionado. Na lição da cura do cego Bartimeu, o ponto alto é quando os olhos deles se abrem e ele, agora
curado, vê Jesus. Comece a lição pedindo que as crianças fechem os olhos e permaneçam assim até que você
conte até dez. Ao dizer nove, lance a pergunta: Você já viu um cego voltar a enxergar? Não espere resposta.
Diga dez, peça que abram os olhos e comece a contar a lição. No final repita a pergunta: Você já viu um cego
voltar a enxergar? Será que alguma daquelas pessoas já tinha visto um cego voltar a enxergar? Mas quando
Jesus disse: “Recupera a tua vista; a tua fé te salvou”, imediatamente o cego tornou a ver! Esta estratégia é
muito útil para se conseguir a atenção dos alunos.

(6) ESTILO o professor sábio apresenta-se com uma postura correta e também atraente. Ele deve ter
habilidade no falar, usando palavras que as crianças possam entender, evitando gírias, palavras difíceis e
maneirismo (né, então, etc.). Deve exercitar-se para saber modular a voz, ora mais alta, ora mais baixa, mais
rápida ou mais lenta, dando vida às diversas situações da história. É preciso cuidar também dos gestos. O
professor não deve ficar estático diante de sua classe, mas deve igualmente evitar gesticular de forma
exagerada, ou gestos repetitivos, que podem distrair a atenção dos alunos (arrumar o óculos, o cabelo, a
roupa, etc.). A dose certa de gestos tornará sua aula agradável. O olhar do professor deve comunicar seu
interesse pelas crianças. Ele deve incluir toda a classe em seu olhar. Deve olhar as crianças em seus olhos.
Deve ter habilidade na colocação das figuras no flanelógrafo (quando estiver usando este método tão
interessante) ou ao virar as paginas de uma lição visualizada em cartazes. A maneira como o professor se
veste, manuseia a Bíblia ou se comporta fora da sua classe também demonstram seu estilo, o professor sábio
usará todos estes pequenos detalhes para reforçar seu ensino.
(7) ESPIRITO SANTO o professor sábio e eficaz é aquele que faz toda a sua parte e compreende que, sem o
Espirito Santo, não conseguirá resultados. O professor deve orar pelo preparo , por seus alunos e por sua
aula. Ficar na dependência do Espirito Santo é que fará a diferença. O trabalho é do Senhor, por meio dEle e
para Ele. Muitas vezes na Seara do mestre, um é eu planta, o outro rega, mas o crescimento vem de Deus. O
Senhor, e não o professor, é que é responsável pelos resultados. Mesmo sem vê-los, o professor sábio é fiel
em fazer a sua parte, lançando a preciosa semente da Palavra. Quem ocupa a posição de professor de
crianças precisa cuidar de sua própria vida espiritual e seu testemunho. Só um professor cheio do Espirito
Santo pode ser um eficiente instrumento de Deus para uma rela transformação de seus alunos.
I – COMO APRESENTAR UMA LIÇÃO EMPOLGANTE Conheça bem a história

1. Conheça a ordem dos eventos e os detalhes da história.


2. Defina claramente com antecedência os locais na história onde as aplicações serão feitas;
3. Esteja preparado para contar a história com confiança;
4. Não memorize palavra por palavra, mas use o esboço da lição Bíblica como guia;
5. Nunca leia a história para as crianças; Apresente a história de maneira clara
1. Conheça o pano de fundo da história • É importante apresentar os personagens bíblicos na situação
política, social e espiritual na qual eles viveram; • Use dados específicos concernentes a lugares, tempo e
situações. • As crianças entenderão os eventos de acordo com a descrição do professor, não mais, nem
menos.
2. Assegure-se de que todos os eventos sejam contados em ordem cronológica.
3. Conte a história caminhando para o clímax, desde o começo.

Envolva-se profundamente na lição


1. Volte no tempo e viva a história, como se estivesse de fato lá. Veja, ouça, participe na ação dos
personagens Bíblicos;
2. Use imaginação e criatividade;
3. Use muito mais ação do que descrição. Dramatize a historia
1. Use sua voz de maneira efetiva:
• Fale rápido quando a ação é rápida e intensa. Fale devagar para demonstrar movimento lento;
• Transmita emoção através e sua voz.
Use tonalidades diferentes para cada situação (carinhoso – para amor, triste – para uma situação difícil,
forte- para coragem).
• Use mudança na voz; ritmo e velocidade para prover variedade.
• Use a pausa para criar suspense, expressar surpresa, mostrar a passagem de tempo ou para obter
novamente a atenção das crianças.
• Evite falar num tom monótomo Confie em Deus para ajudá-lo a cultivar uma voz meiga e agradável. 2- Use
linguagem apropriada
• Considere a idade e o pano de fundo das crianças;
• Use sentenças curtas e palavras simples, especialmente com crianças pequenas;
• Explique O PREPARO DA LIÇÃO
• Orar pedindo sabedoria.
• Iniciar com bastante antecedência – pelo menos uma semana.
• Estudar o material auxiliar (figuras)
• Ler todo o material disponível: Bíblia, Histórias, Lição do Aluno, etc).
• Pesquisar todas as fontes possíveis: Mapas, Atlas, Dicionário da Bíblia, Enciclopédia Bíblica.
• Meditar sobre a Lição, tendo os alunos em mente.
• Fazer um plano onde você coloque as idéias importantes que não podem ser esquecidas e faça anotações
das idéias que surgirem.
• Preparar o material ilustrativo. “Um plano de lição cuidadosamente preparado é indispensável para o
ensino eficaz. O que é o mapa para um viajante, a planta para o construtor, o esboço para o artista, é o plano
da lição para o professor.”
• Anote o texto bíblico da Lição.
• Anote os pontos importantes da lição para não esquecer na hora de apresentar.
• Anote as coisas interessantes que você encontrou em suas pesquisas.
• Anote o texto áureo.
• Faça um esquema de aplicação pessoal
• Anote as perguntas que você tem para fazer aos alunos. Perguntas que os levam a pensar.
• Evitar perguntas que sugerem respostas “sim” ou “não”.
• Use todas as coisas que estão propostas na revista ou livro auxiliar e acrescente mais algumas, se desejar.
• Use a Bíblia em sua Lição. As crianças precisam compreender que a Bíblia é a principal base da lição
ensinada. • Fale ao coração das crianças. Não perca a oportunidade de fazer um chamado para que
entreguem sua vida a Jesus.
• Leve as crianças a Cristo.
• Ensine a Lição com entusiasmo.
• Incentive as crianças a decorar e recitar o verso áureo. RESULTADOS DE UMA LIÇÃO NÃO PREPARADA Para
o Professor
• Insegurança no falar.
• Falta de autoridade.
• Falta de vivacidade e entusiasmo.
• Informações erradas.
• Perda de tempo. Para o Aluno
• Falta de aproveitamento.
• Indisciplina.
• Desinteresse.
• Indiferença
• Resistência ao Espírito Santo.

• Rejeição final.

6. ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM BÍBLICA Definição: Atividades baseadas na experiência, com idade


apropriada que envolvem as crianças na aprendizagem sobre a Bíblia. Clareza e compreensão das verdades
Bíblicas vem de atividades de participação. Características:

• Cada atividade focalizada na descoberta dos conceitos Bíblicos.


• As atividades são interessantes e são formuladas para ajudar as crianças a aprenderem.
• A aprendizagem é clarificada através do diálogo/avaliação.
• Os participantes realizarão atividades que vão de encontro com estilos diferentes de aprendizagem.
• As atividades serão elaboradas umas nas outras para completar a compreensão do alvo da lição. Para que
servem as atividades de Aprendizagem Bíblica?
• Preparar para o estudo.
• Aplicação das verdades Bíblicas.
• Aprendizagem da informação.
• Socialização.
• Criar ilustrações concretas da lição.
• Cooperação.
• Preparação para o serviço. O ciclo da Aprendizagem:

1. Aprendiz Imaginativo - Por que?


2. Aprendiz Analítico - O que?
3. Aprendiz do senso comum - Como?
4. Aprendiz Dinâmico - E se? Tipos de Atividades?  Música.  Missões.  Natureza.  Ciência. 
Dramatização.  Histórias.  Marionetes.  Escritura.  Jogos.  Atividades manuais.  Atividades em
grupo.  Atividades escritas.

ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM BÍBLICA Ensinando de tal forma que as crianças possam se lembrar Quais
são as atividades de Aprendizagem Bíblica? Aprendendo ao realizar experiências reais ou simuladas.  Bíblia
As Atividades de Aprendizagem Bíblica levam as crianças para a Bíblia.  Aprendizagem Existe para ajudar as
crianças a compreenderem um conceito Bíblico  Atividades Aprender fazendo Criar oportunidades para
experimentar algo TIPOS DE ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM BÍBLICA Escolha o tipo: dê às crianças a
oportunidade de escolher.  Atividades de Pesquisa  Atividades Criativas de Escrita  Atividades Artísticas
 Dramatizações  Atividades de Simulação da vida real  Jogos e quebra cabeças  Atividades
Experimentais Atividades de Pesquisa Atividades de Pesquisa fazem com que as crianças mais velhas
investiguem informação.  Estudos em mapas  Pesquisa em dicionários  Pesquisa em concordâncias 
Pesquisa Bíblica Atividades Criativas de Escrita As crianças de todas as idades colocam seus
pensamentos em palavras ao escrever ou digitar.  Cartas  Poemas, textos e cânticos  Histórias Bíblicas 
Jornais da classe  Cópias de propaganda de fé e virtude Atividades Artísticas As crianças de todas as idades
se expressam através da pintura e da linha.  Painéis Figuras pintadas Colagens com figuras de revistas –
palavras e figuras.  Cartões  Livros para pintar  Selos e silhuetas Atividades Artesanais Atividades
artesanais podem ajudar as crianças a testemunharem.  Marionetes Bonecos de saco de papel Bonecos de
meia  Modelos Escultura Construção  Maquetes  Mapas com relevo  Atividades artísticas em pratos de
papel Dramatizações As crianças de todas as idades apreciam dramatizar.  Textos e dramatizações.
Charadas.  Histórias dramatizadas.  Histórias Bíblicas interagidas.  Dramatização com bonecos. 
Dramatizações com sombra. Atividades de Simulação da Vida As criancinhas podem brincar de casinha;
juvenis planejam em ter uma casa.  Atividades relacionadas com alimentação Fazendo lanches Preparando
comida para desabrigados  Planejando e Elaborando Um casamento Um programa Criando um bebê
Organizando uma casa  Orçamento e Mordomia  Vivência Familiar Brincando de casinha  Vivência
Comunitária Interagindo como ajudantes comunitários  Caminha segura, queda segura  Cenários da vida
Dando conselho, encenações de soluções Jogos e Quebra Cabeças O uso de jogos e quebra cabeças
esporádicos: relacionando-os com a lição.  Envolvendo jogos com perguntas Perguntas simples Os alunos
serão premiados por causa das respostas corretas.  Jogos com uma rápida aprendizagem Para memorizar
um verso ou passagem  Quebra cabeças Para revisar uma seqüência  Códigos Textos e mensagens
codificadas. Escolhendo Atividades para uma Lição Como planejar uma lição ativa?  Conserve o foco na
lição Bíblica.  Escolha uma variedade de atividades.  Movimente as atividades em volta dos objetivos da
lição.  Não ensine somente pelos fatos; ensine para que haja compreensão.  Ajude as crianças a
experimentarem a histórias por elas mesmas. MODOS DE APRENDIZAGEM Para as criancinhas planeje um
centro separado de aprendizagem para cada modo.  Modo Visual Vendo  Modo Auditivo Ouvindo 
Modo Tátil Manipulando, tocando  Modo Experimental Fazendo Atividades Visuais “O que será que o que
eu vi?”  História em feltro  Vídeos, e amostra de slides  Cânticos ilustrados  Lições objetivas  Figuras,
cartazes e faixas  Vendo uma maquete Atividades Auditivas “O que será que o que eu ouvi?”  Versos
áureos musicais  Histórias sendo contadas  Jogos ouvidos  Fitas e discos  Efeitos sonoros  Jograis e
corais (falar os versos áureos) Atividades Táteis “Veja o que fiz!”  Projetos criativos escritos (figura) 
Projetos artísticos e artesanais  Manipulação de bonecos  Fazendo quebra-cabeça  Atividades com papel
e lápis  Projetos de construção  Esculpindo e modelando com argila Atividades Experimentais “O que será
que o que eu fiz?”  Projetos de mãos na massa  Envolvendo a vida da igreja Participando de uma reunião
Orando, dizimando, jejuando  Testemunhando  Atividades de simulação da vida  Passeios 
Caminhadas Supervisionando as Atividades de Aprendizagem Bíblica O que os líderes fazem para ajudar as
crianças aprenderem destas atividades?  Fazem com que as crianças se sintam incluídas Especialmente
aquelas que chegam depois que alguma atividade tenha começado  Dizem o nome de cada atividade  Dão
instruções claras para a atividade  Provêm todos os materiais necessários  Reconhecem o esforço de cada
pessoa  Comentam com as crianças o que elas estão fazendo Providenciando Materiais Os materiais não
precisam custar o tanto que você imagina Materiais para se ter à mão Alguns materiais, como tesouras e
colas você também poderá usar numa Escola Bíblica de Férias.  Equipamento Tesouras, colas, réguas, fita
adesiva.  Suprimentos mais usados Todos os tipos de papel Canetinhas, lápis de escrever, lápis de cor, lápis
de cera.  Suprimentos eficazes mas opcionais Cartolina, prato de papel, cartõeszinhos  Materiais
reciclados Linhas, lãs, clipes de papel, pano, folhas, cascas de árvores, galhinhos, canudinhos, velas, pedaços
de lápis.  Materiais que você poderá substituir ou fazer Cartaz de pintura, pintura a dedo, massinha, tinta 
Materiais caseiros e baratos Sementes, feijões, sal, farinha, sabão, papel alumínio, papel de cera Avaliando e
Discutindo as Atividades Avaliar e discutir ajuda as crianças a processarem o que aprenderam  Comente
sobre o que elas fizeram Peça que mostrem o que fizeram ou criaram Deixe-as falar o que pretenderam fazer
 Comente o que elas aprenderam Pergunte-as como se sentem em relação a atividade Pergunte o que
aprenderam da atividade  Relacione a atividade com a Bíblia Pergunte o que a atividade lhes fala sobre o
verso Bíblico  Aplique o que elas aprenderam com a vida real de hoje. Aplicando o que Aprenderam O
último um quarto de tempo deveria ser dedicado a aplicação da lição  Pergunte às crianças, “O que Deus
está querendo nos dizer através desta história (ou verso Bíblico)?” Que deveríamos .... (fazer algo ou não
fazer)  Procure o princípio Declare o princípio como mensagem  Faça com que as crianças façam algo que
Compartilhem a mensagem Assumam a mensagem Típica Aplicação das Atividades Facilite a aplicação e o
compartilhamento da mensagem da lição  Compartilhe a mensagem e o verso Bíblico criando: Cartões,
Balões com mensagens , Cartas/poemas/cânticos/brincadeiras Um texto para encenação de uma situação da
vida real que os faça falar/demonstrar a mensagem.  Desafie as crianças a seguirem a mensagem,
compartilhem-na durante a semana.

6. TRABALHOS MANUAIS QUE ENSINAM Os trabalhos manuais são uma maneira interessante para as crianças
expressarem sua criatividade e pensamento como também e as valoriza. Para ser um diretor de trabalhos
manuais bem sucedido você precisa:
• Amar muito as crianças.
• Seja organizado – tenha todas as ferramentas e materiais arrumados com antecedência. Tenha amostras do
produto terminado e tenha possibilidade de ajudar as crianças a completarem o projeto.
• Escolha projetos simples – escolha o projeto certo para a idade de seus alunos.
• Tenha paciência.
• Lembrem-se, erros acontecem! Esteja pronto para transformar os erros das crianças em grandes peças de
arte!
• Seja flexível para que o projeto não chateie as crianças. Não as force a continuar algo que as desencoraja
para sempre.
• Selecione projetos que possam ser terminados num tempo específico e que as crianças não necessitem da
sua ajuda.
• Selecione projetos que possam encorajar a criatividade e originalidade – as crianças se sentem melhor em
relação a um projeto terminado que reflita as suas próprias idéias.

TRABALHOS MANUAIS PARA TODOS: DIRETRIZES PARA QUALQUER IDADE Idades de 2-4 Vigorosos esta faixa
etária tem pouco controle muscular mas adora desenhar com cores brilhantes. Escolha lápis grandes e de
manipulação fácil. Atividades sugestivas: pintura, desenho, modelagem com massinha, pintura a dedo.
Idades de 5-6 Embora os músculos não estejam ainda bem desenvolvidos e sem muita força nas mãos, há
entusiasmo para uma variedade de materiais artísticos.
Mas a atenção deles é bem curta então um projeto que não possa ser terminado numa sentada
provavelmente não será interessante para uma criança de 5-6 anos. Atividades sugestivas: pintura, desenho,
modelagem com massinha, colagem, trabalhos com pedrinhas, fazer marionetes, construção com palitos,
tecer, mexer com estêncil, trabalhinhos com cerâmica, trabalhinhos com emplastro, fazer máscaras, pintura
de blocos, trabalhinhos com panos, escultura com faca de plástico. Idades de 7-9 Um alto nível de
coordenação com um intenso interesse resulta em importantes atividades criativas nesta faixa etária.
Crianças de 7-9 anos de idade podem usar uma variedade de ferramentas e materiais, seguem as instruções
e realizam projetos sem muita supervisão. Atividades sugestivas: pintura, desenho, escultura modelada,
emplastro, fazer marionetes, construção com palitos, panos, pintura em bloco, costura, móbile e mexer com
couro. Idades de 10-12 Grandes agulhas, pincéis e etc. podem ser trocados para o equivalente do tamanho
adulto. O trabalho se torna mais detalhado e envolve mais planejamento. Como os alunos de 10-12 anos
estão se tornando menos espontâneos e mais centrados em si mesmos o senso crítico é mais aguçado.

POR QUE USAR RECURSOS VISUAIS COM AS CRIANÇAS ?


Uma pesquisa revelou o grau de importância dos sentidos para a aprendizagem e memorização de fatos,
sons, e imagens: OLFATO.....................3% PALADAR....................3% TATO.......................6%
AUDIÇÃO....................13% Enquanto que: VISÃO........75% 7.

RELAÇÃO PROFESSOR X ALUNO QUATRO NECESSIDADES BÁSICAS

RELAÇÃO PROF/ALUNO ATMOSFERA BENEFÍCIOS GANHANDO O que um professor faz ou diz para fortalecer
seu relacionamento com os alunos.  Desenvolvimento de relacionamentos.  Desenvolvendo amizades.
UMA COESÃO POSITIVA Os relacionamentos entre: Aluno<>Aluno Aluno<>Professor  Nós “pertencemos”
“Alguém me valoriza”. EXCLUSIVIDADE Certifique-se de que todas as crianças se sintam parte do grupo,
“pertencem”.  Parte de um grupo “Faço parte de algo grande”. AMBIENTE SEGURO Certifique-se de que
ninguém se sinta “em risco”.  Ambiente de aprendizagem.  Autoconfiante.  Habilidades interpessoais. 
Motivação.

8. EVANGELISMO COMO LEVAR UMA CRIANÇA A CRISTO

1. Mostre-lhe sua NECESSIDADE de salvação; que nem todas as pessoas irão para o Céu; que ninguém é
suficientemente bom para ir (Rm 3:23; Ap. 21:27; Jo 8:21,24).
2. Mostre-lhe o CAMINHO da salvação. A salvação é um presente gratuito porque Senhor Jesus tomou o
nosso lugar na cruz, foi sepultado e ressuscitou dentre os mortos (Jo 3:16; Ef 2:8; I Co 15:3,4).
3. Leve-a a RECEBER o presente da salvação, Jesus cristo, confiando nEle como seu Salvador pessoal (Jo 1:12;
Ap 3:20).
4. Através da Palavra de Deus ajude-a a TER SEGURANÇA de sua salvação (Jo 3:36; Ap 3:20; Hb 13:5).
5. Leve-a a CONFESSAR a Cristo (Mt. 10:32). Esta confissão deve ser feita a você, a outros obreiros e depois
aos amigos. Se as circunstâncias permitirem, a criança poderá fazê-lo até mesmo num programa da igreja.

COMO LEVAR UMA CRIANÇA À CONSAGRAÇÃO


1. Interrogue a criança quanto a sua salvação, dando-lhe oportunidade de confessar a Cristo para você. Se ela
não estiver convicta neste aspecto, não estará pronta para a consagração. Continue com os passos indicados
em como levar uma criança a Cristo.
2. Se ela já estiver certa da sua salvação, leve-a a dar-se a Deus hoje, obedecendo inteiramente a tudo o que
ela sabe que Deus deseja que ela faça (Rm 12:1; I Co 6:19,20).
3. Mostre-lhe que o Espirito Santo, que nela mora, ensinará, através da Bíblia, o que Ele quer que ela faça
cada dia (Jo 14:26). Por exemplo: obedecer aos pais (Cl 3:20), testemunhar de Cristo onde estiver (At 1:8),
separar um tempo para ler a Bíblia e orar (I Tm 2:1-5;4:15; 2 Tm 2:15), viver para agradar a Deus em todas as
áreas da sua vida (I Tm 4:12).
4. Agora que você já conversou todas essas coisas com a criança, leve-a a fazer uma oração de dedicação:
“Querido Senhor Jesus, hoje eu me dou ao Senhor. Quero que o Senhor tome o controle da minha vida.
Ajude-me a viver cada dia para agradar-lhe e ser fiel em ler a sua palavra para que eu conheça o Seu plano
para mim”. Ajude a criança a fazer também uma oração de agradecimento.
5. Ajude a criança a compreender que é pecado tomar o controle da sua vida novamente, e que, ao pecar,
ela deve confessar a Deus, confiando que Ele a perdoará. E então, deixar que Ele, mais uma vez, dirija a sua
vida (I Jo 1:9; Pv 3:5,6).

9. O LOUVOR AMANDO O LOUVOR PARA AS CRIANÇAS O QUE É LOUVOR?


Louvor é o ato de elogiar, exaltar, bendizer, e glorificar alguém ou algo.

QUAL É A DIFERENÇA DE CANTAR E LOUVAR?


Cantar é se expressar melodicamente segundo ritmo e compasso, ao contrário do louvor, onde usamos um
meio de unir melodia com adoração.
POR QUE LOUVAR?

Porque Deus habita em meio aos louvores e é da boca dos pequeninos que sai o perfeito louvor! O louvor é
um meio de comunicação envolvente que eleva a alma e o espírito em ritmo de adoração . A Bíblia nos diz:
"Bendirei ao Senhor em todo o tempo e o seu louvor estará sempre nos meus lábios." (Salmos 34:1) . Isto
quer dizer que mesmo na tribulação devemos oferecer sacrifícios de louvor (Hebreus 13:15), pode até não
ser fácil para nós, porém devemos fazer sempre o melhor para o Senhor.

Enfim , o louvor expressa o nosso sentimento para com Deus. Torne este período em um momento de muita
alegria e prazer, ensinando através dos cântico a adoração e gratidão a Deus, como também a comunhão
entre os pequeninos.
QUE LOUVORES DEVEMOS ENSINAR?
Existem louvores específicos para cada ocasião. Escolha louvores que se relacione com a programação
( cultos infantis, aniversários, reuniões, cultos evangelísticos, etc.) . O professor em todo o tempo deve ter a
meta de levar o aluno à Cristo também através do louvor. Vejamos alguns tipos de louvor: *Adoração- Para
proporcionar um clima de exaltação ao Senhor; *Comunhão- Para incentivar a unidade entre os pequeninos;
*Batalha Espiritual- os chamados "cânticos de guerra"; * Vitória- Aqueles que expressam júbilo e alegria ;
*Gratidão- Quando expressa alegria pelos feitos do Senhor; *Evangelísticos- São aqueles que convidam à
Salvação; *Vida Cristã- São os que propõe o prazer nos deveres de cristão; *Missões- Aqueles que convidam
a anunciar as Boas-novas. *Oferta- São os que sugerem e revelam o segredo da semeadura *Cânticos
Espirituais- Quando é recebido individualmente do Senhor.

COMO MINISTRAR O LOUVOR PARA CRIANÇAS?

Ao selecionar um cântico, o professor deve se responder as seguintes perguntas: * É bíblico ? * É objetivo ? *


O significado é fácil de entender ? * É fácil de ser cantado? * É apropriado para a idade? * Tem a mensagem
relacionada ao objetivo do culto ? Primeiramente o professor deve conhecer bem o cântico a ser ministrado,
utilizando-se de métodos variados. Vejamos algumas sugestões: - Ensinando através de fantoches ( quando o
fantoche, é quem canta ) - Com perguntas objetivas sobre a mensagem do cântico. - Com lições objetivas que
antecedem e se relacionem com o cântico. - Visuais, gravuras, transparências, quadros e cartazes.

COMO ENSINAR UM CÂNTICO NOVO ?

* Primeiro cante o louvor inteiro; * Explique a mensagem do cântico; * Leia a mensagem com as crianças,
repita com elas; * Cante junto com os alunos por parte ou por inteiro; * Divida os cânticos longos por partes (
uma por aula); * Corrija algum erro que houver; * Explique as palavras desconhecidas; * Permita que as
crianças o cantem sozinhas; * Repita o cântico;

O QUE MAIS É NECESSÁRIO NO PERÍODO DO LOUVOR ?

* Ficar atento a própria expressão facial e corporal; mãos e braços são muito importantes; * Não se
preocupe em ser um grande maestro; * Quando utilizar cartazes nunca esconda-se atrás dele; * Mostre sua
disposição e entusiasmo; * Tenha consciência do que está cantando, tenha temor e reverência; * Seja um
exemplo na adoração, crianças são observadoras; * Faça tudo de coração, expressando seus verdadeiros
sentimentos; * Ensine os pequeninos a louvarem em Espírito e em verdade; *Prepare-os para a ministração
da Palavra, cantando um cântico bem calmo;

COMO DINAMIZAR O PERÍODO DE LOUVOR


* Incentive os alunos, separando as vozes femininas e masculinas; * Fazer uma pout- pourri, ou seja, uma
sequência de cânticos sem parar; * Faça sons diversos. (sons de animais, e objetos); * Confeccione
instrumentos musicais; * Use idiomas diferentes; * Faça dramatizações que se relacione ao cântico; * Use e
abuse dos gestos, eles são importantíssimos; * Cante Salmos ( Uma vez que todos são cânticos); * Ensine com
dedicação os hinos tradicionais ( afim de resgatar origem, valores e riquezas que foram esquecidas ao longo
dos tempos.

Deus abençoe aos colaboradores da Obra do Senhor.

Saudações em cristo.

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