E
PLANEJAMENTO FINANCEIRO
Nome do Formador:________________________________________
NOME DO
FORMANDO_______________________________________________________________
_
GESTÃO DE TESOURARIA
Rotinas de Tesouraria
A Tesouraria possui diversas rotinas Alistada a seguir:
Controle de contas a pagar - permite aos gestores visualizar os compromissos assumidos pela
organização, acompanhar os pagamentos a serem efetuados em determinado período, e avaliar
oportunidades de assumir compromissos, de maneira a não centralizar muitos pagamentos em
determinadas datas. Tal organização deve ser feita mensalmente.
Controle de contas a receber - exige que as vendas a prazo do dia e os recebimentos sejam
oportunamente informados aos responsáveis pelo seu preenchimento. Os lançamentos das vendas
a prazo devem ser realizados conforme o mês de vencimento, e as baixas, de acordo com os
recebimentos.
Registro diário de caixa – é composto pelos lançamentos referentes aos desembolsos e
recebimentos efetuados durante um determinado período.
Controle da movimentação bancária - proporciona ao gestor condições de acompanhar e efetuar
conciliações entre constas bancárias, verificando se as entradas e saídas são pertencentes à
empresa. Observe que o controle bancário é individual.
Fluxo de caixa
O fluxo de caixa Serve para medir os valores pagos ou Gastos e os valores recebidos em
determinado período de tempo.
Um dos objectivos principais da administração financeira é manter o fluxo de caixa sempre positivo,
ou seja, ter mais recursos entrando no caixa da empresa do que saindo e observação desse fluxo
deve ser um processo contínuo, pois ele é essencial para todas as actividades da Empresa.
Saídas
A primeira coisa a ser feita é separar as saídas em: fornecedores, despesas e outras saídas.
Fornecedores: Todos os gastos com seus fornecedores;
Despesas: são os gastos administrativos como telefone, correio, internet, papelaria etc;
Outras despesas: amortização de empréstimos, pagamentos de tributos e investimentos.
Entradas
Nas entradas você deve especificar o que recebe com suas vendas e/ou prestação de serviços.
Recomenda-se que esse preenchimento seja feito diariamente.
Resultado do período.
Para verificar o resultado do período (dia, semana, mês ou ano) basta realizar a soma de todas as
entradas e diminuir as saídas.
Caso você perceba que está com despesas maiores do que receitas, significa que seu
empreendimento está dando prejuízo. Veja abaixo como resolver.
Política de crédito - A política de crédito define os critérios mínimos para concessão de crédito
aos clientes.
Basicamente, ela agrega uma série de informações e determinações que objetivam fornecer os
parâmetros para decidir se concede ou não o crédito a um cliente e em que condições ele será
concedido. Os componentes típicos de uma política de crédito são as condições da venda, a análise
do crédito e a política de cobrança.
Condições da venda- As condições da venda elencam a forma com que a venda será realizada
no que se refere ao crédito concedido. Elas dizem respeito ao prazo de concessão de crédito, ao
desconto por pagamento à vista e aos instrumentos de crédito.
Contas a pagar são basicamente as obrigações financeiras que a empresa assume com seus
fornecedores, é um tipo de conta onde ficam registados os compromissos financeiros a serem
liquidados como fornecedores ou impostos.
É importante ficar atento a este processo pois a falta de controlo sobre o que tem que ser pago
pode significar, além de falta de organização um grande perigo para o futuro da empresa.
Segue algumas dicas que podem auxiliar a manter o controlo desta parte do processo
financeiro.
Pague suas contas em dia, evitando multas e juros.
cie, não espere a bomba estourar
TERMOS BANCÁRIO
Operação bancária – É uma actividade de natureza económica realizada pelas instituições
bancária.
Produtos bancários – são instrumentos que o banco coloca a disposição dos clientes nas
realizações das operações bancárias.
Cheques (Ordem de Pagamento a Prazo)
Cartões electrónicos (Cartão de Credito e Cartão de Debito)
Títulos (Produtos Financeiros Público emitido pelo BNA com finalidade de financiar ou acudir
as despesas Publica.)
Bilhetes de tesouros (São Títulos de Tesouros de Curto Prazo)
Obrigações de tesouros (São Títulos de Tesouros de Curto Prazo e Longo Prazo)
Créditos (Valor que o banco Empresta aos indivíduos particulares ou coletivos com intuito de
recebe-lo com Juros)
ATMs e TPAs
Deposito a ordem (É um deposito que o Banco estará na Obrigação de devolver o Valor a
qualquer Momento)
Deposito a prazo (É um deposito que o Banco estará na Obrigação de devolver o Valor a
qualquer Momento)
Serviços bancários – são actos exercidos pelos bancos na materialização dos produtos.
Emissão de cheques
Emissão do cartão electrónico
Pagamento de salário
Cobrança de contas alheias
Transferências bancárias
Ordem de pagamentos
Emissão das moedas
O único banco que emite moeda é o banco central, nesse caso o BNA.
MOEDA
É um objecto que corresponde a necessidade social decorrente da divisão do trabalho e do
progresso económico (emitido pelo BNA)
FUNÇÕES DA MOEDA
Devido a sua importância, a moeda passou a desempenhar funções fundamentais aos sistemas
econômicos, divididas no espaço (intermediário de trocas e unidade de conta ou valor) e no tempo
(reserva de valor e padrão de pagamentos diferidos).
Homogeneidade
É necessário que as unidades monetárias de mesmo valor sejam efetivamente iguais, facilitando a
identificação e reforçando o aspecto de segurança.
Divisibilidade
A moeda deve possuir múltiplos e submúltiplos, de forma tal que, sejam realizadas transações de
pequeno e grande porte.
Transferibilidade
Tendo em vista que uma das funções básicas da moeda é viabilizar o processo de troca, a unidade
monetária não deve possuir qualquer vínculo que identifique o possuidor.
SISTEMA DE JURO
Juro - é a remuneração cobrada pelo empréstimo de dinheiro.
É expresso como um percentual sobre o valor emprestada (taxa de juro) e pode e pode ser
calculado em duas formas: juros simples e juros composto.
Para começar, e para que a conciliação e reconciliação bancária sejam possíveis de efectuar, diz
a Lei Geral Tributária que é obrigatório que todas as empresas, com contabilidade organizada
possuam pelo menos uma conta bancária que deverá ser utilizada em movimento relacionados
com a actividade empresarial (entradas e saídas de valores monetários).
Desta forma, tudo ficará registado e será mais fácil comparar os extractos bancários com os registos
contabilísticos internos.
Saiba então quais os passos para implementar um sistema de conciliação e reconciliação bancária
na sua empresa.
Como fazer?
Comece por analisar o saldo bancário.
Adicione as saídas que ainda não estejam justificadas por respectivos documentos na
contabilidade.
Da mesma forma, retire as entradas no extracto bancário que ainda não estejam justificadas
por respectivos documentos na contabilidade.
No documento contabilístico, efectue o mesmo procedimento, mas com natureza inversa.
No final destas operações, partindo do saldo bancário devemos obter o saldo contabilístico.
A conciliação estará feita e a diferença de saldos justificada.
Caso Prático – Mapa de Conciliação e Reconciliação Bancária
RECRUTAMENTO DO PESSOAL
È um conjunto de acção e medidas que visa selecionar pessoa para ocuparem vagas existente nas
empresas.
Existem dois tipos de recrutamento do pessoal:
Recrutamento interno –consiste em recrutar o pessoal interno para ocuparem outras vagas
existentes na empresa.
Recrutamento externo – consiste em recrutar pessoal de fora para ocuparem vagas existente na
empresa.
ENTREVISTA DE EMPREGO
Existe vários tipos de Entrevista de Emprego, que passaremos a citar…
Entrevista de selecção – são as mais frequentes e têm como objectivo obter informações sobre o
candidato. Servem para confirmar ou não a impressão deixada pela carta de candidatura recebida.
Neste tipo de entrevista encontramos sete variantes.
1. Entrevista individual – é a mais comum e caracteriza-se pelo facto de existirem apenas dois
interlocutores: o entrevistador e o entrevistado. Por este motivo, pode não ser das mais justas, pois
a avaliação é feita apenas por uma pessoa.
2. Entrevista de painel – existem três ou mais entrevistadores, sendo um deles geralmente o presidente.
O candidato deve tentar identificá-lo para lhe dirigir as suas respostas. Este tipo de entrevista pode
ter a desvantagem para o entrevistado de o deixar inibido devido à desvantagem numérica.
CONCEITO DE MOTIVAÇÂO
É extremamente importante criar um ambiente de trabalho capaz de agradar o trabalhador, um
ambiente capaz de motivar o elenco da empresa.
O trabalhador deve se sentir gosto por se um membro da empresa e dar o seu máximo para o
desenvolvimento da empresa.
O PROCESSAMENTO SALARIAL
O Processamento Salarial é uma tarefa mensal de Contabilidade de todas Empresas, que pode
ser efetuado internamente (Pessoal do quadro da Empresa) ou externamente (por um técnico oficial
de contas da Empresa). Conheça todos Cálculos referente ao processamento Salarial de uma
Empresa.
Salario Diário
É o Salário que a Pessoa ganha em cada dia de Serviços prestado
Formula: Salário base / 22 dias de Serviços.
NB: SEGUNDO A LEI 18/14 22 DE OUTUBRO INTRODUZIDAS PELA LEI Nº 28/20 DE 22 DE JULHO – LEI QUE
ALTERA O CÓDIGO DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTOS DO TRABALHO
Os Excessos dos subsídios diários de alimentação e transporte Atribuídos aos trabalhadores dependentes
até ao limite de Akz 30 000,00 respectivamente concorrem para tributação na sede do IRT.
As gratificações de fim de carreira, a totalidade dos abonos para falhas e dos subsídios de férias e natal, a
totalidade dos subsídios de renda de casa, as compensações pagas a trabalhadores por rescisão contratual
passam a estar sujeitas a IRT.
Calculo de Indemnização
A indemnização por despedimento individual por motivos objectivos e despedimento colectivo é a
seguinte:
anos, acrescido de 50% do salário-base multiplicado pelo número de anos de serviço que
excedem esse limite.
limite de 3 anos, acrescido de 40% do vencimento-base multiplicado pelo número de anos
de serviço superior a esse limite.
Enquadramentos Contabilístico.
O processamento Salarial no Seu enquadramento contabilístico é utilizado 4 Contas nas suas
movimentações.
Duas Contas mães e suas Subcontas são usados para o Processamento ou Apuramento de
Salários e três Contas mães e suas Subcontas são Utilizados para o Pagamento de Salário.
CUSTOS são gastos que a entidade realiza até tornar o seu produto pronto para ser
comercializado (fabricando-o ou apenas revendendo-o) ou até realizar um serviço contratado.
DESPESAS são gastos com a actividades meio e não gera retorno financeiro, apenas
propiciando um certo "conforto" ou funcionalidade ao ambiente empresarial.
Uma diferença básica entre custo e despesa é que "custo" traz um retorno financeiro e pertence à
actividade fim da entidade.
Custos variáveis: são os custos que, em bases unitárias possuem um valor que se altera
quando mudam as quantidades produzidas, porém, cujo valor total é directamente proporcional à
quantidade produzida. Ex.: custo de matérias-primas.
Custo total (CT): é a soma de custos variáveis (CV) e custos fixos (CF): CT=CF+CV
FORMAÇÃO DE PREÇOS
Regime legal de preços
Perguntas de Reflexão: Já Imaginou se cada agente económico, por “si só” decidisse a
margem de lucro a estabelecer em cada produto? E se fosse o comerciante a determinar
sozinho os critérios de reconhecimento dos custos que suportou na compra de um bem a ser
vendido?
Devem ser demostrados todos os custos inerentes a compra ou produção do bem ou serviço
desde: custos de produção, custos do despacho aduaneiro, custos portuário, custo de transporte,
custo dos impostos, custos de armazém, despesas administrativas suportadas na produção e
distribuição do bem ou serviço;
Os custos resultantes de multas, penalidades e qualquer outro encargo fruto de incumprimentos,
não concorrem para a formação de preços;
O preço varia de acordo a procura e oferta do em no mercado.
(art. 6º - Dec. Exec. 77/16)
Considerações Finais
Registo e Arquivo: Todos os agentes económicos são obrigados a manter registos dos
cálculos dos preços dos bens ou serviços e arquivar até 5 (Cinco) anos - (art. 8º, dec. Exec.
77/16 conjugado com art. 25º, dec. Pr. 2016/11 );
Faturação: As faturas devam obedecer aos critérios definidos pelo Regime Jurídico das
Faturas e Documentos Equivalentes (art. 13º, dec. Exec. 77/16);
Afixação dos preços: os estabelecimentos devam afixar os preços das mercadorias de
forma bem visível, por meio de algarismos de pelo menos 0,5cm de altura (art. 27º, dec. Pr.
206/11 conjugado com art. 14º, dec. Exec. 77/16);
Orgão Fiscalizador: IPREC – Instituto de Preços e Concorrência auxiliado pelos serviços de
investigação criminal e outras entidades (art. 15º, dec. Exec. 77/16);
Multas: 200% do valor auferido indevidamente, de acordo as quantidades de produtos ou
serviços vendidos acima do limite máximo para os de regime fixados e vigiados. 400% em caso
de Residência (art. 16º, dec. Exec. 77/16).
Formula:
Preço do Produtor = custo de prdução + despesas de transporte + despesas portuarias +
encargos gerais
Preço do grossista =Preço do Produtor + despesas de transporte e seguro+ despesas de
armazenagem + encargos gerais. (Quando adquiridas no país)
Preço do Retalhista = Preço de compra ao grossista + despesas de armazenagem+ encargos
gerais
Orçamento é a parte de um plano financeiro estratégico que compreende a previsão de receitas e despesas
futuras para a administração de determinado exercício (período de tempo).
Aplica-se tanto ao sector governamental quanto ao privado, pessoa jurídica ou física.
Orçamento Geral
Basicamente, um orçamento empresarial existe para você perceber:
Quanto dinheiro a empresa tem de fato;
Quanto precisa gastar (custos fixos e variáveis), e
Quanto precisa receber para alcançar as metas.
Além disso, pode ser extremamente útil por que…:
D) Bancos e fundos de investimentos provavelmente vão querer ver a avaliar o seu orçamento empresarial
quando você pedir um empréstimo.
E) Estando a par do orçamento, seus colaboradores vão entender para onde a empresa está caminhando e,
com isso, se dedicar mais.
F) Fazer um orçamento empresarial é fundamental porque evita riscos, uma vez que aponta se novos
investimentos (em equipamentos, aluguéis, reformas, etc) são possíveis, antes que a compra o contrato sejam
efetuados.
Os números que um orçamento empresarial oferece servem para ajustar seus planos e
expectativas. Basta que você o mantenha actualizado mensalmente, e se houver algum vazamento,
será mais fácil solucioná-los. Seja reduzindo contratações, investindo num Marketing mais
agressivo ou diminuindo suas expectativas de lucro.
Contabilidade é a ciência que tem como finalidade colectar, registar, resumir, interpretar e informar os
dados e fenómenos que afectam as situações patrimoniais, financeira e económica de qualquer entidade.
Possui três requisitos para ser considerada Ciência: o campo de actuação que são as entidades; o objecto
de estudo que é o património; e o método das partidas dobradas.
Análise do património
O património é o conjunto de Bens(Tudo aquilo que a Empresa possui), Direitos(Todas dividas a receber) e
Obrigações (Todas dividas a pagar) pertencentes a uma entidade.
Em contabilidade o património se apresenta sob 3 (três) formas: Activo, Passivo, Património Líquido.
O Activo é constituído pelo conjunto dos Bens e os Direitos e representa os valores positivos de uma
entidade.
Exemplos: Dinheiro em Caixa ou em Bancos, Valores a Receber, Mercadorias diversas, Móveis, Veículos,
Imóveis, Máquinas, etc.
O Passivo representa todas as obrigações financeiras que uma entidade tem para com terceiros, é tudo
aquilo que a empresa deve, as dívidas que ela contraiu.
Exemplos: Fornecedores, Impostos a Pagar, Empréstimos contraídos, Juros a Pagar, enfim, obrigações
diversas.
Património Líquido é o valor aplicado pelos proprietários do património na entidade.
É representado pela diferença entre o valor do Activo e do Passivo de uma empresa em determinado
momento. (PL=A-P)
Equação Fundamental da Contabilidade é um conceito de contabilidade que diz que o total do activo deve
ser sempre igual a soma do patrimônio líquido mais passivo. (A=PL+P).
Conta é o nome Técnico que identifica cada componente do Património (Bens, Direitos e Obrigações e
Património Líquido) e cada elemento de Resultado (Despesas e Receitas). Ou ainda os Elementos do
Patrimônio com Características comum.
Apresentamos abaixo as Classes e as Contas mais comuns nas Movimentações Contabilísticos.
D Título da Conta C
________________________
Onde:
D = Débito
C = Crédito
Título da Conta = designação ou nome da Conta
FECHO DE CONTAS
O Encerramento no Final do Exercício econômico é um Imperativo Legal que diz que todo o
comerciante é obrigado dar o Balanço anual dos seus ativos e Passivos nos três Primeiros meses
do ano Civil Imediato.
Para que tal acontece a Empresa deve fazer:
Verificação de saldos anormais
Reconciliação Bancária
Amortizações
Provisões
Acréscimos e Diferimentos
Avaliação cambial
Existências [apuramento do CMVMC]
Apuramento de Resultados [c/ estimativa de impostos]
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
A primeira operação antes de fechar qualquer exercício consiste em elaborar um balancete e
verificar os saldos de todas as contas.
Objectivo: detectar saldos “anormais” (ex: clientes com saldo credor, conta 21 com saldo,
fornecedores com saldo devedor, etc…). Posteriormente, todas as operações a efectuar a seguir
são operações de regularização de contas.
2. Amortizações
Procedimento contabilístico que permite reduzir os valores dos imobilizados corpóreos e incorpóreos, à
medida que estes vão sendo utilizados.
Apesar das empresas poderem optar as regras e taxas de amortização que bem entenderem, apenas
algumas são aceites fiscalmente como custos, que são publicadas pelo ministério das finanças, em
portaria ou Decreto Regulamentar.
Existem vários métodos, no entanto o mais usual é o Método das Quotas Constantes.
3. Provisões
O montante das provisões não pode ultrapassar as necessidades.
1 - Representam aumento do passivo
As provisões têm por objecto reconhecer as responsabilidades cuja natureza esteja claramente definida e
que à data do balanço sejam de ocorrência provável ou certa, mas incertas quanto ao seu valor ou data de
ocorrência.
Esses eventos, embora já tenham seu fato gerador contabilístico ocorrido, não podem ser medidos com
exactidão e têm portanto carácter estimativo.
2 - Representam estimativas de perda em activos.
4. Acréscimos e Diferimentos
Acréscimos e Diferimentos são operações de registo e contabilização com um único objectivo:
Permitir o registo dos custos e dos proveitos nos exercícios a que respeitam, Independentemente dos
respectivos recebimentos ou pagamentos.
Estamos diante de um Acréscimo quando:
7. Apuramento de Resultados
Consiste em confrontar toda a actividade gerada durante o ano contabilístico: Proveitos gerados com os
custos suportados para gerar essas um resultado que poderá ser favorável ou desfavorável.
Contabilisticamente consiste em saldar todas as contas da classes 6 e 7 e transferir esses valores para
contas da classe 8.
8. Balancete Final
Nesta Fase deve-se executar o lançamento de todas as contas, juntamente com as contas de
Resultados.
9. Demonstração de Resultados
Nesta Fase faz-se a Demonstração de Resultado para apurar o Verdadeiro Lucro da Empresa
10. Balanço Final
11. Reabertura das Contas
A Fiscalidade tem como objectivo principal satisfazer as necessidades resultante das actividades
financeiras do Estado.
A mesma desenvolve-se, em três pilares
RECEITA:
Estado tenta obter recursos das mais variadas formas possíveis, dentro das suas possibilidades.
GESTÃO:
Resulta da administração desses mesmos recursos, bem como do património do Estado.
DESPESA:
O Estado usa como meio de recursos no pagamento das várias despesas autorizadas e
perspectiva das pelo órgão do executivo.
MC = 200 000,00
IRT Conta Própria = Valor Total do serviço * taxa
= 200 000* 6,5%
= 13 000,00
A GASPCONTAS,LDA deverá reter 13 000,00.
Quando os rendimentos são pagos por entidades sem contabilidade, a matéria colectável é
apurada pelo próprio sujeito passivo com base na sua contabilidade, modelo de contabilidade
Organizada, registos disponíveis de compra e venda ou serviços prestados.
Os trabalhadores independentes
Exemplo 1:Trabalhador independente com contabilidade organizada e declara seus rendimentos que possuam contabilidade
organizada aplicam as mesmas
A Rendimentos anuais (não retidos na fonte) 6 000 000,00 regras de apuramento da matéria
B Custos anuais 4 000 000,00 colectável que os contribuintes do
C= A-B Matéria colectável 2 000 000,00 regime geral do imposto industrial.
D Taxa de imposto 25%
E=D*C Colecta 500 000,00
F IRT a Pagar 500 000,00
ARTIGO 9.º
(Determinação da matéria colectável dos rendimentos do Grupo C)
A matéria colectável dos contribuintes do Grupo C é o que corresponde à sua actividade na
Tabela dos Lucros Mínimos anexa na Lei n.º 28/20.
Os contribuintes deste grupo que possuam contabilidade organizada aplicam as mesmas regras
de apuramento da matéria colectável que os contribuintes do regime geral do imposto industrial.
Os trabalhadores independentes que possuam modelo de contabilidade simplificada, ou livro de
registo de compra e venda e serviços prestados têm direito a deduzir até 30% dos custos
incorridos. /
ARTIGO 16.º
(Taxas)
Grupos de Tributação & Taxa
Rendimentos do Grupo A Tabela anexa
Rendimentos do Grupo B - Sujeitos a retenção na fonte 6,5%
Rendimentos do Grupo B - Não sujeitos a retenção na fonte 25%
Rendimentos do Grupo C - sujeitos a retenção na fonte 6,5%
Rendimentos do Grupo C - Não sujeitos a retenção na fonte 25%
Detenção de Imóveis
Incidência - Passa o imposto a incidir sobre os prédios urbanos e rústicos
Novas isenções objectivas - Prédios rústicos, com indícios de aproveitamento útil e efectivo; Prédios
rústicos localizados nas zonas rurais com dimensão igual ou inferior a 7 hectares; As terras rurais
comunitárias definidas em legislação própria; Imóveis de construção precária e Habitação Social, desde
que exclusivamente afectos à habitação própria, mediante reconhecimento da AGT e a pedido dos
interessados
Taxas gerais
• O novo CIP passa a prever 3 escalões de taxas para prédios urbanos (por oposição a 2 conforme
legislação anterior) e passa a conter taxa específicas aplicáveis a terrenos para construção e prédios
rústicos.
• Prédios urbanos
– 0,1%
Valor patrimonial de AKZ 5.000.000 a AKZ 6.000.000 – AKZ 5.000
– 0,5%
• Terrenos para construção – 0,6%
• Prédio rústico – o valor do imposto corresponde ao valor do hectare ou a sua soma;
Taxa adicional agravada
• O novo CIP prevê uma taxa adicional de 50% do imposto calculado nos termos anteriores aplicável:
Arrendamento de imóveis
Incidência Objectiva
• Se o imposto resultante da tributação pela renda for inferior ao valor do imposto devido pela
propriedade, considera-se o imposto apurado com base na propriedade.
Liquidação
• Caso não sejam recebidas as rendas, o senhorio deve proceder à liquidação do imposto com
base no valor patrimonial, reservando o direito de deduzir o valor pago quando venha a receber
as rendas.
• Quando o arrendatário não tem obrigação de efectuar retenção na fonte a liquidação do imposto
é devida pelo senhorio, até último dia útil do mês de Março do ano seguinte.
Isenções
Isenção de Imposto sobre o Valor Acrescentado (“IVA”) sobre as locações de quaisquer bens
imóveis.
• Passam a estar isentas de IVA as locações de bens imóveis para fins comerciais,
administrativos ou industriais (para além da locação para fins habitacionais).
Taxa
A taxa do IP aplicado aos Prédios arrendados é de 25% do Rendimento Colectavel.
Transmissões gratuitas ou onerosas de imóveis
Incidência
A cessão da posição contratual nos contratos-promessa de aquisição e alienação vindo o
contrato definitivo a ser celebrado entre o primitivo promitente alienante e o terceiro;
ambos ou para, pelo menos, um dos permutantes;
Taxa
A Taxa do IP aplicado a transmissões de bem é de 2%.
Liquidação e Pagamento
Liquidação do imposto
passivo (i.e., beneficiário dos bens imóveis) até ao último dia útil do mês seguinte, a contar do
acto que opera a transmissão ou pela Repartição Fiscal do local da situação do imóvel, com base
na declaração do sujeito passivo ou a título oficioso. Na anterior redacção a obrigação de
liquidação do imposto impendia sobre a Repartição Fiscal.
• Pagamento
elativamente às transmissões onerosas e gratuitas, o imposto é pago pelos respectivos
sujeitos passivos até ao último dia útil do mês seguinte à celebração do contrato.
O Imposto Industrial (II) incide sobre os lucros obtidos no exercício de qualquer atividade de
natureza comercial ou industrial, ainda que acidental.
(Sujeitos passivos)
As sociedades comerciais, civis com ou sem forma comercial, as cooperativas, as fundações, as
associações, os fundos autónomos, as empresas públicas e as demais pessoas colectivas de
direito público ou privado, com sede ou direcção efectiva em território angolano.
Regimes de Tributação
O Imposto Industrial compreende o regime geral e o regime simplificado.
Regime Geral
• Contribuintes não abrangidos pelo Regime Simplificado. (Antes Grupo A).
Regime Simplificado
• Contribuintes abrangidos pelo regime de não sujeição de IVA
• Encontram-se excluídas deste regime as empresas e entidades públicas, empresas sujeitas a
regimes especiais de tributação, operadoras de telecomunicações e empresas que sejam filiais
ou sucursais de empresa com sede no exterior. (Antes Grupo B).
(Taxas)
A taxa geral do Imposto Industrial é de 25%.
Tratando-se de rendimentos provenientes de actividades exclusivamente de explorações
agrícolas, aquícolas, apícolas, avícolas, pecuárias, piscatórias e silvícolas, excepto a exploração
da madeira, aplica-se a taxa única de 10%.
Tratando-se de rendimentos provenientes de actividades do sector bancário e de seguros,
operadoras de telecomunicações e de empresas petrolíferas angolanas, nos termos definidos no
Decreto Legislativo Presidencial n.º 3/12, de 16 de Março, aplica-se a taxa única de 35%.
A taxa de tributação liberatória incidente sobre serviços acidentais prestados por entidades sem
sede, domicílio, estabelecimento estável ou local de direção efectiva em Angola é de 15%.
Deduções fiscais
Proveitos sujeitos a IAC; Proveitos sujeitos a IPU
Lucro tributável
O lucro tributável determinado pelos contribuintes enquadrados no Regime Geral, corresponde ao resultado líquido
do exercício apurado com base na contabilidade ao qual deverá acrescer os custos contabilísticos não aceites para
efeitos fiscais e deduzir os proveitos contabilísticos que não concorrem para a formação do lucro tributável.
Lucro tributável = Resultado líquido do exercício + A acrescer - A deduzir
Deduções à colecta
Créditos fiscais
Decorre do n.º 6 do artigo 66.º do CII, a possibilidade de poder ser deduzido na liquidação provisória sobre as vendas
2%, a retenção na Fonte 6,5% e Imposto, comprovadamente, entregue em excesso nos pagamentos provisórios dos
exercícios anteriores, até ao limite do prazo de caducidade previsto no Código Geral Tributário.
Nos termos do n.º 6 do artigo 67.º do CII, no apuramento final do Imposto Industrial, se for apurado montante de
imposto inferior ao imposto pago provisoriamente no decurso do exercício em virtude das retenções na fonte sobre as
prestações de serviços, esse crédito deve ser abatido à colecta do exercício seguinte e assim sucessivamente, nos
exercícios que se seguem, dentro do prazo geral de caducidade do imposto.
Em termos fiscais
Apuramento do imposto a pagar
Resultado antes de impostos 3 000 000
Imposto sobre o rendimento 1 950 000
Resultado líquido do exercício 1 050 000
Acréscimo fiscal
Imposto sobre o rendimento 1 950 000
Lucro tributável 3 000 000
Taxa de imposto 30%
Colecta 900 000
Deduções à colecta
Benefício fiscal - Regime não sujeição 50 000
Imposto a pagar 850 000
Caso Prático – Mapa do Modelo 1 e Apuramento do Imposto Industrial
A Lei n.º 7/ 2014, de 24 de Abril, que aprovou o Código do IVA, alterada pela Lei n.º 17/19, de 13
de Agosto, dispõe que o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) entrou em vigor a 1 de
Outubro de 2019).
A partir da data da sua entrada em vigor, as disposições do código do IVA aplicam-se com
carácter obrigatório aos sujeitos passivos cadastrados na Repartição Fiscal dos Grandes
Contribuintes e às importações de bens, conforme o disposto no n.º 2 do artigo 3.º da Lei n.º 7
/2019, de 24 de Abril, que aprova o Código do IVA. Ficam também sujeitas ao IVA as operações
de importação de bens.
Os sujeitos passivos cadastrados nas outras Repartições Fiscais, que não a dos Grandes
Contribuintes, podem aderir ao cumprimento das disposições do Código do IVA, mediante
verificação cumulativa dos seguintes requisitos previstos no artigo 62.º do CIVA (artigo 3.º, n.º 3
da Lei n.º 7 /2019, de 24 de Abril, que aprova o Código do IVA).
Todavia, nos termos do n.º 4 do artigo 3.º da Lei n.º 7 /2019, de 24 de Abril, as disposições do
Código do IVA aplicam-se com carácter obrigatório a todos os sujeitos passivos desse imposto a
partir do dia 1 de Janeiro de 2021.
Os sujeitos passivos não cadastrados na Repartição Fiscal dos Grandes Contribuintes, que não
optarem pelo regime geral de tributação, estão sujeitos a uma tributação simplificada, (também
chamado de regime transitório) nos exercícios fiscais de 2019 e 2020.
Temos assim:
regime geral
Regime Geral
Aplicável com caracter obrigatório aos sujeitos passivos cadastrados nas repartições dos
Grandes Contribuintes e as Importações;
A sua periodicidade é mensal;
Imposto Reembolsável;
O Imposto é liquidado a taxa única de 14%
Liquida o IVA na Factura;
Dedução do IVA da Aquisições;
Solicitação de Reembolso.
Outras Instituições podem aderir desde que possuam:
Contabilidade Financeira;
✓ Não possuam dividas Fiscais e aduaneira;
✓ Possuir meios adequados para emissão de facturas;
✓ Possuir meios adequados para a submissão por transmissão electrónica.
Contabilização do IVA
Por força da entrada em vigor do IVA foi alterado o PGC, pelo decreto 180/19, de 24 de Maio, que
introduziu alterações à lista de contas e respectivas notas explicativas.
Lembramos então a lista de contas em vigor neste momento com relevância para o IVA:
34.5 IVA
34.5.1 IVA suportado:
34.5.1.1 Existências;
34.5.1.2 Meios fixos e investimentos;
34.5.1.3 Outros bens e serviços.
34.5.2 IVA dedutível:
34.5.2.1 Existências;
34.5.2.2 Meios fixos e investimentos;
34.5.2.3 Outros bens e serviços.
34.5.3 IVA liquidado:
34.5.3.1 Operações gerais;
34.5.3.2 Operações abrangidas pelo regime de IVA de caixa;
34.5.3.3 Autoconsumo e operações gratuitas;
34.5.3.4 Operações especiais.
34.5.4 IVA regularizações:
34.5.4.1 Mensais a favor do sujeito passivo;
34.5.4.2 Mensais a favor do Estado;
34.5.4. 3 Anual por cálculo do pró rata definitivo;
34.5.4.4 Outras regularizações anuais;
O IVA SUPORTADO
A utilizar-se esta conta de IVA suportado conta 34.5.1, ela é de natureza devedora e a cada
período de apuramento do imposto, esta conta deve ter saldo nulo, excepto no regime de IVA de
caixa.
Esta conta está desdobrada em subcontas para as 3 componentes de aquisições:
34.5.1 IVA suportado:
o 34.5.1.1 Existências;
o 34.5.1.2 Meios fixos e investimentos;
o 34.5.1.3 Outros bens e serviços.
E obrigatória quando se esta no regime de IVA de caixa regime de IVA de caixa.
É facultativa em função da organização interna da entidade que possa precisar num determinado momento da sua utilização, por
exemplo, aquando o registo de uma operação de aquisição de um determinado FSE (igual raciocínio seria se se trata-se de existências
ou de meios fixos) se houver dúvidas se o IVA é ou não dedutível poder-se-á utilizar esta conta de iva suportado e numa análise
posterior quando se concluir que é ou não dedutível far-se-á a passagem, para a conta de Iva suportado ou para a respectiva conta de
custos.
O IVA DEDUTÍVEL
O IVA dedutível conta 34.5.2 é uma conta, de natureza devedora, revela o valor do IVA, que, dada a
natureza das operações subjacentes à actividade exercida, seja susceptível de dedução nos termos
previsto no Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado.
Esta conta:
É debitada pelos valores do IVA dedutível relativo a aquisições efectuadas:
os;
É creditada, para transferência do saldo respeitante ao período de tributação, por débito da rúbrica
34.5.5.1- Apuramento do regime de IVA normal.
Em cada período de apuramento do imposto, o saldo deve ser nulo.
O IVA liquidado, conta 34.5.3, é uma conta de natureza credora, destina-se a registar o IVA liquidado nas
transmissões de bens e prestações de serviços feitas pelo sujeito passivo de IVA aos seus clientes, ou
pelas suas aquisições, se for o caso disso, desde que tais operações estejam sujeitas a efectiva
tributação.
Esta conta tem quatro subcontas correspondendo às quatro situações que exigem a liquidação do IVA:
34.5.3 IVA liquidado:
34.5.3.1 Operações gerais;
34.5.3.2 Operações abrangidas pelo regime de IVA de caixa;
34.5.3.3 Autoconsumo e operações gratuitas;
34.5.3.4 Operações especiais.
A subconta 34.5.3.1- Operações gerais:
-se o imposto liquidado nas facturas ou documentos equivalentes emitidos pelo sujeito passivo.
ta-se por crédito da conta 34.5.5.1 IVA apuramento do regime de IVA normal pela transferência do
saldo respeitante ao período de tributação.
Exemplo de contabilização com IVA liquidado
IVA REGULARIZAÇÕES
O IVA regularizações, conta 34.5.4, é uma conta que não tem um saldo natural podendo ter
consequentemente natureza devedora ou credora.
Destina-se a registar as correcções de imposto a favor do sujeito passivo ou a favor do Estado apuradas
nos termos do CIVA.
Esta conta tem quatro subcontas correspondendo às quatro situações que exigem a regularização do IVA:
34.5.4 IVA regularizações:
34.5.4.1 Mensais a favor do sujeito passivo;
34.5.4.2 Mensais a favor do Estado;
34.5.4. 3 Anual por cálculo do pró rata definitivo;
34.5.4.4 Outras regularizações anuais;
A subconta 34.5.4.1-Mensais a favor do sujeito passivo, de natureza devedora
-se pelas regularizações motivadas por erros ou omissões no apuramento do imposto por
contrapartida das contas que originaram a rectificação.
-se por débito da conta 34.5.5.1 IVA apuramento do regime de IVA normal pela transferência do
saldo respeitante ao período de tributação ou 34.5.5.2 -Apuramento do regime de IVA de caixa, consoante
o caso, em cada período do apuramento do imposto.
Esta conta é debitada tendo normalmente como base Notas de crédito emitidas ou equivalente, ou
documentos internos de rectificação, devidamente justificados.
Exemplo de contabilização
exemplo, Cadeiras de rodas e veículos semelhantes; Medicamentos que constam do anexo IV da circular
n.º 169 da DSIVA, de 15/10/2019.
% Dedução =
Volume de negócios das actividades que conferem direito à dedução do IVA / Volume de negócios total
sujeito passivo.
Por ex:
No dia 31 de Dezembro de 2019 volume de facturação da Empresa MDC lda do ramo Farmacêutico foi de
1.000.000Akz onde 600.000Akz pertence de produtos Isentos e 400.000Akz produtos Sujeitos.
Durante o Exercício de 2020 comprou bens de 500.000Akz e Suportou IVA de 70.000Akz.
Após o lançamento anterior a sujeito passivo pode optar entre duas possibilidades:
Pede reembolso (há condições especificas para se poder pedir o reembolso) Neste caso deve fazer o
seguinte lançamento:
-se por contrapartida das contas 34.5.8.1 -Reembolsos pedidos.
CATIVO
Estabelece o n.º 1 do artigo 21.º do CIVA que as entidades: Sociedades investidoras petrolíferas; Estado,
bem como quaisquer dos seus serviços, estabelecimentos e organismos; e Autarquias locais, exceptuando
as Empresas Públicas devem cativar a totalidade do imposto contido na factura ou documento equivalente
emitido pelo sujeito passivo aquando da transmissão de bens ou prestação de serviços.
O n.º 2 do mesmo artigo dispõe que as entidades: Banco Nacional de Angola; Bancos comerciais;
Seguradoras e resseguradoras; e Operadoras de telecomunicações devem cativar 50% do imposto
contido na factura ou documento equivalente emitido pelo sujeito passivo aquando da transmissão de bens
ou prestação de serviços.
Organização contabilística
Embora para os contribuintes enquadrados no regime transitório não seja obrigatória a aplicação das
disposições constantes do Código do IVA, a não ser que algum normativo deste regime expressamente o
Nota: A movimentação da conta 34.5.1.1. é facultativa pois debita e credita a mesma conta no mesmo
momento fazendo com que essa conta tenha sempre saldo nulo. A vantagem de utilização dessa conta é a
de ter em qualquer altura uma prova do valor do IVA suportado para confirmar o valor que consideramos
como IVA dedutível que sabemos é 4% sobre o IVA suportado.
Se admitirmos por exemplo uma aquisição de mercadorias, a crédito, de 1.000 Kz, teríamos os seguintes
lançamentos
Nota: O valor de 5,6 do IVA dedutível foi obtido calculando 4% sobre o IVA constante na factura do
fornecedor.
No Caso:
.......... 1.140
Para a aquisição de Meios fixos e investimento e de outros bens e serviços o lançamento é igual ao
anterior apenas com as respectivas contas ajustadas.
A diferença entre o regime de IVA de caixa e o regime geral prende-se sobretudo por dois factores
principais:
É oportuno lembrar o movimento da conta 34.5.2- IVA dedutível, quando se utiliza a conta 34.5.1 – IVA
suportado, que é o caso quando estamos no regime de IVA de caixa.
Movimentos contabilísticos
Aquisições de existências a sujeitos passivos do regime geral e do regime de IVA de caixa (quando o iva
vem incluído na factura).
NOTA: Se a aquisição for efectuada a pronto pagamento, o valor do IVA pode ser movimentada
directamente na conta 34.5.2.1 – IVA dedutível – Existências, porque, coincidindo o momento da aquisição
das existências com o correspondente pagamento, a dedução do IVA ocorre no próprio período em que
acontece a aquisição das existências.
O mesmo se aplica com as necessárias adaptações para os meios fixos e investimento e para as
aquisições de serviços, utilizando as subcontas específicas do IVA, 34.5.2.2 - IVA dedutível – Meios fixos e
investimento e 34.5.2.3 - IVA dedutível – Outros bens e serviços
Análise Vertical – permite, inicialmente, que o analista avalie a estrutura do balanço (Balanço
Patrimonial e
Demonstração de Resultados).
Responde a questões como: qual a representatividade em Percentagens das disponibilidades
(saldo de caixa e das contas bancárias etc) os Activos Circulante versus os Passivos Circulantes.
Ex. Para determinar a análise vertical
A. V. = Rubrica Individualx 100
Rubrica Total
Análise Horizontal - consiste na comparação entre valores de uma mesma conta ou grupo de
contas, em
Períodos diferentes.
A análise horizontal é realizada em duas etapas:
1.º Fixa-se um período-base.
2.º Calcula-se a variação de cada conta em relação a esse período-base.
Ex. Para determinar a análise Horizontal
A. H. = Rubrica Atual- 1 x 100
Rubrica Anterior
Rácio de Liquidez Geral reflete a situação financeira de Curto Prazo, servindo para detectar a
capacidade de pagamento da empresa a curto Prazo. Um valor superior a 1, diz-se que a Empresa
está boa uma vez que isso significa que estamos na Presença de uma Empresa ou Entidade onde
os ativos são superior aos Passivos numa Óptica de Curto Prazo, ao contrário está mal.
R.L.G = Activo Corrente
Passivo Corrente
Racio de Liquidez Reduzida Apresenta uma situação mais adequada para a situação de liquidez,
uma vez que dele são eliminados os estoques, que são sempre considerados como fontes de
incertezas.
R.L.R = Activo Corrente - Existências
Passivo Corrente
Racio de Liquidez Imediata é a capacidade que a empresa tem para pagar suas obrigações de
curto prazo, valendo-se de suas disponibilidades em Caixa, Bancos ou aplicadas no mercado
financeiro de curtíssimo prazo.
R.L.I = Disponibilidade
Passivo Corrente
Ainda no que se refere a curto Prazo, existe um conjunto de rácios denominados Rácios de
Funcionamentos que visa estudar e analisar o Funcionamento do Negócio.
Em jeito de Conclusão sobe o capitulo do equilíbrio Financeiro de curto prazo de uma determinada empresa,
diga-se então, que a referida liquidez como conceito de base é na verdade facilmente influenciada pelos
seguintes factores:
Compras
Vendas
Existências EXPLORAÇÃO / NEGÓCIO
Clientes
Fornecedores
Racio de Solvabilidade Este Racio, a confrontar os capitais próprios da empresa com o passivo, indica-
nos até que ponte os meios próprios da Empresa são ou não suficiente para cobertura das dívidas na sua
globalidade, por tanto um valor superior a 1significa que o património da empresa é suficiente para cobrir
todas as suas dívidas, por outro lado um valor inferior a 1 significa que a empresa não tem meios próprios
para satisfazer toda a sua dívida.
R.S = Capitais Próprios
Passivo Corrente
Racio de Autonomia Financeiro Indica-nos, por cada 100Akz Aplicados na empresa, quantos são próprios
e quantos são alheios. Ou seja, mede a participação de capital próprio no financiamento da empresa. Este
Indicador varia entre 0% á 100%. (0% é total dependência de Terceiro; 100% a Empresa não recorre a dívida
de Terceiros)
R.A.F = Capitais Próprios
Activo x 100
Vale mencionar que a informação deste rácio são as mais analisados pelos bancos no caso de adesão de credito ou
no caso de eventual candidatura a um investimento titulada pela INAPEM (Instituto nacional de apoio aos pequenas e
medias empresa), os valores exigidos legalmente pela INAPEM situam-se na ordem dos 20% a 25% de Capital Próprio.
Racio de endividamento Financeira Compara o nível de dívida que a empresa contraiu para financiamento da sua
actividade, um rácio demasiado alto pode inviabilizar pedidos de financiamento bancário ou Consolidação de Créditos,
uma vez que o risco é maior.
R.E = Passivo x 100
Activo
Como nota de conteúdo, o valor a considerar num determinado exercício, em termos de capitais
próprios, é o valor do início do exercício que corresponde ao valor final do exercício anterior e na
conjuntura actual da economia angolana, considera-se uma rentabilidade na ordem dos 25% pode
ser considerada bastante razoável.
Rentabilidade do Activo Este rácio permite avaliar o desempenho dos Capitais totais investidos
na Empresa Independentemente da sua origem financeira (Próprios ou Alheios), ou seja analisa a
rentabilidade separadamente das decisões financeiras.
R.C.P = EBIT x 100
Activo (n-1)
Este racios Permitem avaliar as margens que as vendas estão a Produzir. A comparação entre os
dois racios realça a influência dos encargos de natureza financeira, dos impostos; das depreciações
e amortizações na rentabilidade das vendas da empresa.
Fontes de financiamento
As fontes de financiamento a que a maioria das pessoas recorre para iniciar uma empresa incluem
os Capitais Próprios (poupanças pessoais) e Capitais de Terceiros (os empréstimos bancários ou
de familiares e amigos).
Fontes Próprios: Esta é a primeira e mais comum forma de financiamento, e é quando o
empreendedor aplica um capital próprio no seu Negócio.
Muitos Empreendedores preferem não Investir grandes quantias no seu negócio, mas pode ser o
ideal quando há dificuldade em vender a ideia para os investidores na fase nascente.
Fontes Externos (Terceiros): Buscar investimentos de conhecidos é um certo tabu, mas não pode
ser descartado como fonte de financiamento. É controverso buscar dinheiro de pessoas próximas
porque, muitas vezes, quem está disposto a investir não tem o perfil do seu negócio. Este problema
é especialmente crítico quando envolve familiares ou amigos muito próximos, quando as
discussões sobre os rumos da empresa podem se misturar às pessoais.
Os empréstimos bancários são a fonte externa de financiamento mais comum. Para determinar
o risco do empréstimo e o montante que está disposta a emprestar à nova empresa, a instituição
de crédito irá avaliar o mérito do projeto, o histórico do empresário junto da instituição de crédito,
as garantias pessoais por ele concedidas e mesmo o montante da sua poupança que se dispõe a
investir.
Indicador de Solvabilidade que indica-nos até que ponte os meios próprios da Empresa são ou
não suficiente para cobertura das dívidas na sua globalidade.
Formula: Capitais Próprios
Passivos
Analise de Risco
Existem dois Indicadores muitas vezes utilizados para Análise dos Riscos de um negócio.
Grau de Alavanca Operacional este Racio vai permitir analisar a estrutura dos custos Fixos na
capacidade geradora de resultados da Empresa. Então quanto mais pesado for essa estrutura,
maior será o grau de alavanca operacional.
Grau de Alavanca Operacional = Margem Bruta
x 100
EBIT
Grau de Alavanca Financeira Este Indicador vai detectar a influência da estrutura financeira,
refletida nos respectivos custos de natureza financeira, ao nível de resultados gerados.
Tal como no rácio anterior, aqui quanto maior no valor obtido, maior é o risco financeiro assumido
pela Empresa.
Grau de Alavanca Financeira = EBIT
x 100
EBT
Vale Mencionar que na prática, são as Empresas mais endividadas junto das instituições
financeiras que apresentam normalmente valores mais elevados para este rácio.
Actualização: é a operação inversa a capitalização, ou seja dado um qualquer valor futuro podemos calcular o valor
atual ou o valor que vale atualmente.
VA = VF * (1+i)-n
Onde: VF “Valor Futuro”; VA “Valor Actual”; i “Taxa” e N “Tempo”.
(1+i)-n esta Expressão é denominado por fator de atualização ou desconto.
Exemplo: Um Investimento que vai render 11.500Akz daqui a 5 anos, considerado 3% como taxa de desconto ao ano.
O tempo de duração é 5 anos.
VA = VF * (1+i)-n
= 11.500kz * (1+0,03)-5 = 11.500Akz *0,85 = 9.775Akz, Isto quer dizer que os 11.500Akz que vai render no futuro,
hoje vale 9.775Akz.
Taxa Interna de Retorno (TIR): Outra forma de calcular a análise e decisão de investimentos é
por meio da TIR – Taxa Interna de Retorno,
Para entender melhor a taxa interna de retorno, você deve pensar que ela é a taxa de crescimento
esperado de um projeto. Sendo assim, projetos com uma TIR muito maior que outros terão uma
chance muito melhor de crescimento.
TIR não pode ser calculada de forma analítica. Portanto, para calcular a taxa interna de retorno
podemos usar uma calculadora financeira, um software como o Excel
Payback: é um termo utilizado dentro da gestão financeira para indicar o tempo decorrido do
momento de um investimento inicial até o momento no qual o lucro líquido se iguala ao valor
investido.
O cálculo do Payback de um investimento é bastante simples, e dá ao gestor uma visão rápida
sobre o projeto, permitindo uma tomada de decisão sobre seguir em frente ou não, de acordo com
o risco verificado.
Formula: Investimento total
Lucro Bruto
Administradores necessitam saber o nível mínimo de faturamento que suas empresas devem atingir
de forma a não operar no prejuízo. Este nível é conhecido como ponto de equilíbrio. Ao operar
abaixo deste nível, a empresa apresenta prejuízo. Ao operar acima dele, revela lucro.
O ponto de equilíbrio ocorre quando a Receita Total iguala-se à Despesa Total (Rt=Dt).
Calculo do ponto de Equilíbrio
Ponto de Equilíbrio Contábil = Custos e despesas Fixas / Margem de Lucro
Ponto de Equilíbrio Financeiro = Custos e Despesas de Investimento / Margem de Lucro.
A auditoria interna é uma atividade independente, de avaliação objetiva e de consultoria, que tem
como objetivo acrescentar valor e melhorar as operações de uma organização.
Tipos de auditoria
Quanto ao conteúdo e finalidade
Auditoria das demonstrações financeiras
Auditoria de conformidade
Auditoria operacional
Auditoria de gestão
Auditoria estratégica
Quanto à amplitude
Auditoria geral
Auditoria parcial
Quanto à periodicidade
Auditoria permanente
Auditoria ocasional
Quanto ao período temporal que analisa
Auditoria de informação histórica
Auditoria da informação provisional ou prospetiva
Quanto à obrigatoriedade
Auditoria de fonte legal
Auditoria de fonte contratual
Quanto ao sujeito que a realiza
Auditoria externa
Auditoria Interna
Auditor Interno
O auditor interno atua como “o radar” do Conselho Diretivo, verificando o controlo das operações
de forma profunda e pormenorizada. As suas análises e recomendações são uma ajuda valiosa
para o Conselho Diretivo e para os dirigentes de cada área específica, com o objetivo de promover
um controlo mais eficaz, melhorar a operacionalidade e acrescentar valor.
A responsabilidade do auditor interno para com o Conselho Diretivo vai muito para além da
realização de simples exames e verificações. Mais do que uma avaliação, o Conselho Diretivo
necessita de uma orientação por parte da auditoria interna. Ou seja, para além de identificar e
avaliar deficiências do sistema, o auditor interno deverá ser um assessor do Conselho Diretivo.
Controlo Interno
O controlo interno é um processo integrado, efetuado pela gestão ou outra entidade da
organização, e é concebido para a adequada gestão do risco organizacional e para proporcionar
um grau de confiança razoável na concretização da missão da entidade e dos objetivos de:
Eficácia e eficiência das operações;
Fiabilidade da informação financeira;
Cumprimento das leis e normas estabelecidas.
O controlo interno é um processo integrado na medida em que é constituído por um conjunto de
ações que envolve todas as atividades e tarefas do Instituto, utilizado como um meio para atingir
um fim.
A gestão e os colaboradores a todos os níveis têm que estar envolvidas neste processo para lidar
com o risco e assegurar a concretização da missão da entidade e dos seus principais objetivos.
Para a criação de um ambiente de controlo interno sólido é, também, fundamental que exista:
Uma definição clara dos objetivos e planos da organização;
Uma estrutura organizativa sólida que:
Possua uma adequada segregação de funções;
Facilite o fluxo de informação;
Possua uma estrutura orgânica adequada para um controlo eficaz.
Procedimentos efetivos e documentados;
Um sistema de autorização e de registo que defina claramente o limite das autoridades e
responsabilidades associadas ao controlo interno e os níveis de reporte;
Um compromisso de qualidade e competência, através da definição clara das tarefas, da formação
e da supervisão;
Integridade e divulgação dos valores éticos;
Definição e implementação de metas realistas e incentivadoras;
Empenho em combater práticas incorretas e comportamentos reprováveis ou nocivos para a
organização.
São vários os tipos de controlo que devem fazer parte de qualquer sistema de controlo interno, os quais
se adequam às necessidades de controlo das organizações. Neste sentido, pode dizer-se que existem:
O Código de Ética tem como objetivo promover uma cultura ética na prática profissional de auditoria interna.
Está subdividido em duas partes. A primeira parte diz respeito aos Princípios Básicos que definem os
princípios éticos que estruturam a profissão de auditoria interna e que são:
Integridade;
Objetividade;
Confidencialidade;
Competência.
Ética Profissional na Auditoria e Controlo Interno
Tal como referido no Código de Ética da Auditoria Interna, o auditor interno deverá pautar a sua conduta
pessoal e profissional pelos seguintes princípios éticos:
Integridade
Objetividade
Confidencialidade