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Universidade Rovuma
Nampula
2022
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Ossufo Baessa António
Universidade Rovuma
Nampula
2022
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Índice
Índice
Introdução...................................................................................................................................2
A DECLARAÇÃO DE SALAMANCA.....................................................................................8
Princípios Que Norteiam A Convenção Sobre Direitos Das Pessoas Com Deficiência...........10
Conclusão..................................................................................................................................11
Referencias Bibliográficas........................................................................................................13
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Introdução
Baseia ̵ se, igualmente, nas propostas, directrizes e recomendações formuladas nos cinco
seminários regionais, preparatórios deste congresso
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1. LEGISLAÇÕES SOBRE NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS
Definições Básicas
Legislações
Os princípios e as normas que garantem uma educação inclusiva para todos os alunos
encontram-se exarados nas Legislações Sobre Necessidades Educativas Especiais.
Este decreto aplicam-se aos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas, às escolas
profissionais e aos estabelecimentos da educação pré-escolar e do ensino básico e secundário
das redes privada, cooperativa e solidária.
No âmbito deste regime, são criadas redes de escolas de referência no domínio da visão; para
a educação bilingue; e para a intervenção precoce na infância, enquanto recursos
organizacionais específicos de apoio à aprendizagem e à inclusão.
Estas escolas de referência devem assegurar uma articulação com as equipas locais que atuam
no âmbito do Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI), criado pelo
Decreto-Lei n.º 281/2009, de 6 de outubro, e que se aplica às crianças em idade pré-escolar.
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Apoio A Alunos Em Idade Pré-Escolar
Crianças dos 0 aos 6 anos de idade que apresentam alterações nas estruturas ou funções do
corpo que limitam o seu crescimento pessoal e a sua participação nas atividades típicas para a
sua idade ou risco grave de atraso no desenvolvimento.
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Alunos que apresentem problemas de saúde física e mental como dislexia, surdez,
cegueira, etc.
Como previsto no Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, que estabelece o Regime Jurídico
da Educação Inclusiva, cada escola deverá reconhecer a diversidade dos seus alunos e
identificar formas de lidar com a mesma, adequando os processos de ensino às características
e condições individuais de cada aluno e mobilizando os meios necessários que garantam o
acesso ao currículo e às aprendizagens.
Assim, cada escola deverá constituir uma equipa multidisciplinar de apoio à educação
inclusiva, composta por:
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2. Da Declaração Universal Dos Direitos Humanos À Emergência Do Direito À
Educação De Pessoas Com Necessidades Educativas Especiais.
A expressão “EDUCAÇÃO PARA TODOS” com certeza não é nova para si. De facto, no
mundo contemporâneo a educação é um direito, o que quer dizer que alguém (ou alguma
instituição) tem o dever de provê-la a todos quantos queiram usufruir dela. Esta ideia está
expressa, ainda que de diversas formas, a nível de muitos documentos normativos.
ONU, 1948, defende em seu artigo primeiro a igualdade das pessoas em direitos e
oportunidades. Aplicado ao contexto das NEE, este princípio significa que todos, incluídos os
alunos com NEE ou deficiência têm o direito à escolarização.
Unicef, 1989, defende o direito que as crianças têm a serem respeitadas e a beneficiarem-se de
todas as condições necessárias para o seu crescimento saudável, o que inclui a educação.
Estes direitos são extensivos a todas as crianças do mundo, incluindo aqueles que apresentam
NEE.
Como o nome sugere, A Declaração mundial sobre educação para todos (1990) é um
documento resultante duma conferência sobre a educação para todos havida em Jomtien. Este
documento, embora não dedicado especialmente à defesa dos direitos das pessoas com NEE
reafirma o princípio da igualdade de oportunidades para todos, em particular no campo
educativo, defendendo a necessidade de que nenhuma criança seja excluída da escola, em
nenhum lugar do mundo.
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Em síntese, estes textos defendem que a deficiência não pode ser um motivo de exclusão
social, pelo que, todos os deficientes têm o direito de participar da vida em sociedade e de
serem respeitados nas suas particularidades, na escola, no trabalho e em outros locais
públicos, os quais devem ser adaptados de acordo com as suas necessidades.
3. A DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
Baseia ̵ se, igualmente, nas propostas, directrizes e recomendações formuladas nos cinco
seminários regionais, preparatórios deste congresso. Estas declarações situa a questão dos
direitos das crianças e jovens com NEE no contexto mais vasto dos direitos do homem e, por
isso, refere a Declaração Universal dos Direitos do Homem, a conferência Mundial sobre
Educação para Todos e as Normas das Nações Unidas sobre a Igualdade de Oportunidades
para pessoas com Deficiência.
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Nos últimos tempos, Moçambique tem marcado passos assinaláveis rumo a construção de
uma
sociedade inclusiva, onde os direitos humanos e as liberdades fundamentais de todas as
pessoas
são respeitados com igualdade e sem discriminação de nenhuma espécie.
A Convenção Internacional sobre Direitos das Pessoas com Deficiência (adiante também
designada abreviadamente pela sigla CDPcD) foi adoptada em 2006 e o Estado Moçambicano
ratificou em 2010. Este instrumento abre uma nova era na promoção e protecção dos direitos
das pessoas com deficiência.
Conclusão
O documento acolhe as novas concepções sobre educação dos alunos com necessidades
educativas especiais, expressa a opção pela escola inclusiva e traça as orientações necessárias
para a acção, a nível nacional e a nível internacional, com vista á implementação de uma
escola para todos.
O texto apela todos os governos e incita ̵os adoptar, como matéria de lei ou como politica, o
princípio da educação inclusiva, admitindo todas as crianças nas escolas regulares, a não ser
que haja razões que obriguem a proceder de outro modo.
INSTRUMENTOS NORMATIVOS
Fontes Internacionais
Referencias Bibliográficas
sobre educação para todos, Jomtien: Unesco. Lei 6/92, de 06 de Março de 1992. (1992,
MEGRET, F., & MSIPA, D. (2014). Global reasonable accommodation: how the convention
on the rights of persons with disabilities changes the way we think about equality.
South
STEIN, M. A., & LORD, J. E. (2009, May). Future prospects for the United Nations
Convention
JONA, O. M & LOPES C. S (2013), Colectânea de Legislação sobre Direitos da Pessoa com
ONU (2006), Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência, Nova Iorque: ONU.
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