Você está na página 1de 2

ESCOLA

SUPERIOR DE
EDUCAÇÃO | POLITÉCNICO DO PORTO
Licenciatura GPC – ESTÉTICA 1 – PL | ANO LETIVO 2021/2022

MARIANA CORREIA LEITE /2021-2022 / 1ºAno - Gestão do Património Cultural / Regime de


Pós-Laboral

Fotografia tirada por mim da obra ”Yellow Forest”, 2019


ESCOLA
SUPERIOR DE
EDUCAÇÃO | POLITÉCNICO DO PORTO
Licenciatura GPC – ESTÉTICA 1 – PL | ANO LETIVO 2021/2022

A exposição de que vou falar está exposta em Serralves desde 2019 até ao final deste ano visitei-
a uns dias depois da sua inauguração e decidi revê-la para este trabalho. É uma exposição de
Olafur Eliasson, O VOSSO/NOSSO FUTUTO É AGORA, é inspirada em vários fenómenos naturais
que o artista usa como uma tentativa de apelo aos nossos sentidos e também desencadear
vários temas que refletem uma ideia do autor em torno dos vários modos da arte poder
influenciar o futuro da humanidade.

Esta exposição é composta por cinco obras, não conseguindo expor as cinco devido ao máximo
de palavras decidi falar de três. A primeira é a “ Yellow Forest” que está exposta no átrio central
do museu e convida os visitantes a passarem pelo meio dos dois grupos de bétulas que a
constituem, onde existe um corredor, esta obra é uma floresta artificial rodeada por uma luz
que é projetada por um anel de lâmpadas amarelas, este mecanismo altera a perceção de cor
dos visitantes, já que faz com que apenas se distinga o amarelo, o cinzento e o preto, acabando
por reproduzir uma ideia de um espaço onírico e uma ligação entre os humanos e a Terra. A
obra “The Corious Vortex”, a qual foi inspirada nos movimentos giratórios do remoinho, o artista
faz a relação entre esse fenómeno e a atividade das instituições museológicas do
contemporâneo, uma vez que os campos de força do vórtice se desenvolvem em redor de um
centro de rotação, também os museus têm a capacidade de canalizar pensamentos, ideias e
emoções. Esta obra demanda-nos a refletir sobre a relação entre ela e as variadas
potencialidades do museu e do próprio mundo. Foi colocada no exterior do museu para tornar
a relação entre o observador, o movimento e a mudança mais explicita. Por último, a obra “Artic
tree horizon” que é inspirada nos troncos que chegam à Islândia trazidos pelo mar da Sibéria. O
artista recolheu alguns desses troncos e recriou-os para a sua obra, pintados pela metade com
tinta preta que representa o alcatrão que é utilizado para impermeabilizar os navios e para
transmitir a ideia do processo que estes troncos passam enquanto flutuam pelo mar até à
Islândia em que metade está molhado pelo oceano e outra metade seca pelo sol. Em suma, na
minha experiência, os aspetos e sensações que o autor queria transmitir, foram entendidos e
interpretados.

Você também pode gostar