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Tema 2:
Generalidades
1.1. INTRODUÇÃO
Compilado por ss 1
Universidade Eduardo Mondlane – Faculdade de Engenharia
• Projeto de terraplenagem;
• Projecto de pavimentação;
• Projecto de drenagem;
• Projecto de obras de arte correntes;
• Projecto de obras de arte especiais;
• Projecto de viabilidade econômica;
• Projecto de desapropriação;
• Projectos de interseções, retornos e acessos;
• Projecto de sinalização;
• Projecto de elementos de segurança;
• Orçamento da obra e plano de execução;
• Relatório de impacto ambiental.
Fases de estudos
Com a finalidade de uniformizar a organização de projectos, estes devem
desenvolver-se de acordo com as seguintes fases:
Programa preliminar
Programa base
Estudo prévio
Projecto base
Projecto de execução
Porém de acordo com o contrato, algumas partes poderão ser suprimidas na sua
apresentação formal, contudo, as fases apresentadas deverão incluir as
informações obtidas nas fases suprimidas.
Programa Preliminar
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Programa Base
No caso de outras condições não serem especificadas, o programa base deverá conter
os seguintes elementos:
Esquema sequencial das diversas operações do estudo a realizar;
Definição dos critérios gerais de dimensionamento;
Indicação dos condicionamentos principais relativos ao terreno (ocupação,
características topográficas, hidrográficas, climáticas, geológicas e outras) e às
exigências urbanísticas (infra-estruturas, servidões, aspectos paisagísticos, etc);
Peças escritas e desenhadas necessárias para o perfeito esclarecimento do
programa base, no todo ou em qualquer das suas partes, incluindo as que
porventura se justifiquem para definir de forma expressiva as alternativas de
solução e comprovar a sua viabilidade, em função dos conhecimentos
ambientais de carácter tecnológico, de custos, financiamento e de prazos;
Estimativa geral do custo do empreendimento, tomando em conta os encargos
com a sua construção e exploração na solução ou soluções propostas;
Descrição e justificação do faseamento e exploração da obra até ao ano
horizonte;
Informações sobre estudos económicos e de tráfego, elementos topográficos,
geológicos, hidrológicos, geotécnicos ou de qualquer outra natureza que
interessem ao estudo do problema bem como sobre a realização de modelos,
maquetas, sondagens, ensaios, análises, trabalhos de investigação e quaisquer
outras atividades ou formalidades que possam ser necessárias quer para a
elaboração do projecto quer para a execução da obra.
Estudo Prévio
O estudo prévio será constituído por peças escritas e desenhadas e por outros
elementos informativos de modo a possibilitar a fácil apreciação das soluções
propostas. No caso de não terem sido especificadas outras condições entende-se que
o estudo prévio conterá os seguintes elementos:
Memória descritiva e justificativa, incluindo capítulos respeitantes aos
antecedentes e cada um dos aspectos analisados;
Estudos de tráfego;
Reconhecimento geológico e hidrológico;
Reconhecimento geotécnico;
Estudo paisagístico;
Estudos do traçado, que farão parte os seguintes elementos gráficos:
Esboço corográfico nas escalas 1/25 000, 1/50 000 ou 1/100 000
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Projecto Base
O projecto base será constituído por peças escritas, peças desenhadas e outros
elementos que permitam a conveniente definição e dimensionamento da obra e ainda
dados esclarecedores sobre a sua execução. No caso de não terem sido especificadas
outras condições, o projecto base deverá conter os seguintes elementos:
Memória descritiva e justificativa incluindo capítulos sobre as assuntos referidos
nas alíneas seguintes e que poderão eventualmente ser objeto de relatórios
anexos;
Estudo geológico e hidrológico complementares dos reconhecimentos
efectuados, se necessário;
Estudo geotécnico, incluindo drenagens, pesquisas de materiais e
dimensionamento de pavimentos;
Estudo paisagístico;
Estudos de traçado de que farão parte os seguintes elementos:
Esboço corográfico nas escalas de 1/ 25 000, 1/ 50 000 ou 1/100 000;
Traçados em planta nas escalas de 1/2000, 1/5000 ou 1/10 000, num
sistema de coordenadas ligado ao referencial geodésico do País;
Perfis longitudinais nas mesmas escalas, para os comprimentos e de
1/200, 1/500 ou 1/1000 para as alturas;
Perfil ou perfis transversais-tipo, considerando o pavimento nas escalas
de 1/50 ou 1/100;
Esquema de apoio topográfico.
Dimensionamento de cruzamentos e suas características geométricas:
Dimensionamento geral e definições dos tipos estruturais e das fundações das
obras de arte correntes e especiais;
Obras complementares e equipamentos da estrada, nomeadamente sinalização,
balizagem, guardas de segurança, vedações, demarcação e equipamento;
Avaliação das quantidades de trabalho a realizar e respectivos mapas;
Orçamento preliminar da obra;
Programa de trabalhos, indicando as operações consideradas vinculantes.
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Projecto de execução
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• Projeto de pavimentação;
• Projeto de drenagem;
• Projeto de obras de arte correntes;
• Projeto de obras de arte especiais;
• Projeto de viabilidade econômica;
• Projeto de desapropriação;
• Projetos de interseções, retornos e acessos;
• Projeto de sinalização;
• Projeto de elementos de segurança;
• Orçamento da obra e plano de execução;
• Relatório de impacto ambiental.
FaseO projeto geométrico de uma estrada comporta uma série de operações que
consistem nas seguintes fases:
• Reconhecimento ou Anteprojeto;
• Exploração ou Projecto;
• Locação ou Projetco Definitivo.
Reconhecimento ou Anteprojeto
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Tipos de reconhecimento
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b) Reconhecimento aerofotogramétrico:
O emprego da técnica aerofotogramétrica no estudo de reconhecimento de estradas
vem sendo amplamente intensificado, devido às simplificações e aos excelentes
resultados obtidos, principalmente em terrenos montanhosos.
A partir de levantamentos aerofotogramétricos pode-se fazer estudos estereoscópicos
do traçado, pelo emprego de mosaico controlado, em escalas de 1:5000. Chama-se de
mosaico um conjunto de fotografias aéreas, unidas em seus pontos comuns,
constituindo um todo referente a determinada região. Tem-se:
• Mosaico controlado: é quando a junção das fotografias individuais é feita mediante
controle das distâncias conhecidas de pontos no terreno, e que figurem nas fotografias.
• Mosaico não controlado: é quando as fotografias são unidas pela simples
superposição dos pontos comuns, sem nenhum controle em face do terreno a que se
refere.
A preparação de mosaicos controlados é bastante dispendiosa, porém é muito útil, pois
mostra todas as características do terreno, menos o relevo. Serve, desta forma, para a
obtenção de dados planimétricos, cujas medidas reais podem ser obtidas diretamente,
em escala, sobre o mosaico.
O apoio terrestre objetiva a definição de pontos determinados geodesicamente ou
topograficamente, com a finalidade de orientar o modelo estereoscópico em planimetria
e altimetria.
Pode-se, também, realizar o estudo de alternativas de traçados em plantas plani-
altimétricas, ditas restituídas, na escala 1:5.000, com curvas de nível com intervalo de
contorno de 2,5 m.
Mesmo quando se dispõe de plantas aerofotogramétricas restituídas, a ida ao campo é
também necessária na fase de reconhecimento, embora o trabalho de campo possa
ser grandemente simplificado.
c) Reconhecimento terrestre:
No caso de insuficiência ou inexistência de elementos cartográficos da região, os
trabalhos de campo para o reconhecimento exigirão maiores detalhamentos para se
definir os elementos topográficos, capazes de fornecer indicações precisas das
alternativas de traçados.
Os trabalhos são desenvolvidos em duas etapas. A primeira, consiste numa inspeção
local de todos os traçados possíveis. O engenheiro percorre, de automóvel, à cavalo ou
a pé, a região, levando uma bússula, um aneróide e acompanhado de um guia que
conheça todos os caminhos. Todas as diretrizes são percorridas e uma avaliação dos
traçados, baseada no espírito de observação e outros elementos colhidos, é realizada
objetivando selecionar uma ou duas diretrizes para uma avaliação posterior.
A segunda etapa consta de um levantamento topográfico expedito desta(s)
alternativa(s) selecionada(s). Durante esta etapa é preciso ter, sempre em mente, as
exigências
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Exploração ou Projeto
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Trabalhos de campo
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