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RESUMO:
O presente artigo científico visa alcançar uma solução crítica para os embates que tem como
cerne a guarda dos animais domésticos, levados à justiça brasileira. Com o advento da
modernização da sociedade e, consequentemente, dos tipos de família, a relação entre
humanos e animais domésticos vem se moldando cada dia mais para trazê-los como membros
da família, criando a chamada família multiespécie. O ponto principal encontra-se no advento
da dissolução matrimonial, quando não há consenso quanto à guarda do determinado animal
doméstico, que passou a possuir importante papel afetivo dentro da família. Partindo-se desta
premissa, nota-se a importância do presente trabalho, pois, atualmente, não existem leis que
regulamentem tal guarda compartilhada no Brasil, gerando insegurança jurídica, haja vista
não haver uma jurisprudência unificada. Destarte, o objetivo principal do artigo científico em
tela é levantar as novas formas de família, especialmente a multiespécie, trazendo novas
discussões a respeito do status jurídico do animal doméstico, bem como apresentar uma
solução eficaz e justa para todos, por meio da aprovação dos projetos de lei n.º 542/18 e
62/19, que discorrem sobre a guarda do animal não humano, unificando desta forma, todas as
decisões jurisprudenciais. Posto isto, será analisado o instituto da guarda do animal
doméstico, sendo realizados estudos de casos, como o de Rody e Dully, a posição majoritária
visando a solver todas as problemáticas abordadas. Finalmente, o tipo de raciocínio aplicado
será o dedutivo, com métodos diversos de procedimento, utilizando-se de estudos de casos e
do método comparativo, para, então, chegar-se a uma conclusão, valendo-se do tipo de
pesquisa não-empírica, haja vista que as fontes utilizadas terão base em doutrinas, artigos
científicos, jurisprudências, estudos de casos e projetos de lei.
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Discente do nono período do curso de Direito do Centro Universitário de Votuporanga – UNIFEV.
Votuporanga. São Paulo. Brasil. E-mail: elora_dekaminavicius@hotmail.com
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Docente do curso de Direito do Centro Universitário de Votuporanga – UNIFEV. Votuporanga. São Paulo.
Brasil. E-mail: marcelo.casseb@hotmail.com
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ABSTRACT:
The present scientific article aims to reach a critical solution to the conflicts that have as their
core the custody of domestic animals, brought to Brazilian justice. With the advent of the
modernization of society and, consequently, of the types of family, the relationship between
humans and domestic animals has been shaping more and more each day to bring them as
members of the family, creating the so-called multispecies family. The main point is found in
the advent of marital dissolution, when there is no consensus regarding the custody of the
particular domestic animal, which has come to play an important affective role within the
family. Based on this premise, the importance of the present work can be noted, since,
currently, there are no laws that regulate such shared custody in Brazil, generating legal
uncertainty, since there is no unified jurisprudence. Thus, the main objective of the scientific
article on screen is to raise the new forms of family, especially the multispecies, bringing new
discussions about the legal status of the domestic animal, as well as presenting an effective
and fair solution for all, through the approval of bills 542/18 and 62/19, which discuss the
custody of the non-human animal, thus unifying all jurisprudential decisions. That said, the
domestic animal custody institute will be analyzed, with case studies being carried out, such
as Rody and Dully's, the majority position aiming to solve all the problems addressed. Finally,
the type of reasoning applied will be deductive, with different methods of procedure, using
case studies and the comparative method, to then reach a conclusion, using the type of non-
empirical research, given that the sources used will be based on doctrines, scientific articles,
jurisprudence, case studies and bills.
INTRODUÇÃO
disputas judiciais pela guarda quando tais famílias se separam. O cerne da problemática é a
falta de regulamentação no Brasil, para a guarda de animais de estimação, gerando
jurisprudências sem pacificação.
Ademais, pelo status de coisa atribuído aos animais, em sua grande maioria,
não há sensibilidade por parte do judiciário brasileiro ao tratar de tais casos, não respeitando a
senciência e bem-estar do animal de estimação e nem mesmo a afetividade existente entre
todas as partes, daí a necessidade do estudo e regulamentação da guarda de pets.
Destarte, tem-se como objetivo a investigação das disputas levadas ao
judiciário brasileiro por animais de estimação no momento da dissolução conjugal e sua
necessidade de regulamentação, por meio da compreensão do instituto da família, bem como
da análise crítica do status jurídico do animal não humano e investigações de análises de
casos e Projetos de Lei.
Inicialmente, abordou-se a evolução histórica e social da família no direito
brasileiro até os dias atuais, seus novos princípios basilares, como o da afetividade e o da
função social da família, que deram início a novos tipos de família, como a múltiespécie, que
embasa o reconhecimento e necessidade de regulamentação da guarda de pets.
Seguidamente, o status jurídico brasileiro dos animais é tópico principal,
ante ao reconhecimento internacional da senciência dos mesmos, levando diversos países
estrangeiros a mudarem suas legislações para devida adequação, o que pode ocorrer no Brasil
por meio do Projeto de Lei n.º 27/2018.
Por fim, examina-se a guarda dos animais de estimação e suas modalidades,
bem como direito à visitação e possibilidade de pagamento de pensão. Ainda, a análise de
dois casos de grande repercussão, sejam eles dos animais Rody e Dully, se mostram
necessários, como também a análise dos Projetos de Lei n.º 542/2018 e 62/2019.
A metodologia utilizada para o desenvolvimento do presente artigo é o
dedutivo, por meio de uma abordagem procedimental diversa, sendo elas o estudo de casos e
o método comparativo, ante as análises críticas das problemáticas enfrentadas. Ainda, tendo
em vista o uso de materiais bibliográficos e sua análise, como doutrinas e acórdãos,
depreende-se o uso do tipo de pesquisa não-empírica.
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mulher se pertencessem, vigorando uma sociedade matriarcal, sendo a mulher colocada como
um ser sagrado, haja vista elas darem à luz a outros seres humanos.
Com o passar dos anos e aliado ao fato de os seres humanos estabelecerem
residência fixa, o conceito de patrimônio nasceu, mudando totalmente a sociedade, que agora
estabelecia o conceito de marido e esposa e, inclusive, de filhos (devendo estes ser
comprovados pela virgindade da mulher no ato do casamento, para fins de inibir a dissipação
do patrimônio para outros que não constituíam a família). Este conceito de família foi se
moldando cada vez mais, até chegar aos parâmetros atuais, onde se encontra uma diversidade
de tipos de família.
O Código Civil brasileiro de 1916 mostrava que a família deveria ser
constituída com uma base cristã, pelo casamento, com hierarquias e seguindo o modelo
patriarcal, em que havia a soberania do marido, sendo este considerado “chefe da sociedade
conjugal”, como bem frisa o artigo 233 do referido código:
[...] ser solidário significa responder pelo outro, o que remonta a ideia de
solidariedade do direito das obrigações. Quer dizer, ainda, preocupar-se com a outra
pessoa. Desse modo a solidariedade familiar deve ser tida em sentido amplo, tendo
caráter afetivo, social, moral, patrimonial, espiritual e sexual [...]. (2017, p. 1225).
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A família do passado não tinha preocupações com o afeto e a felicidade das pessoas
que formavam seu principal núcleo, pois eram os interesses de ordem econômica
que gravitavam em torno daquelas instâncias de núcleos familiares construídos com
suporte na aquisição de patrimônio. E, se a família tem atualmente outro perfil que
se alargou para além das fronteiras enlaçadas pela Constituição Federal com o
casamento (CF, art. 226, § 1º); a união estável (CF, art. 226, § 3º) e a família
monoparental, representada pela comunidade formada por qualquer dos pais com
seus descendentes (CF, art. 226, § 4º), cumpre então localizar essas famílias
denominadas plurais e concluir sobre suas formações e seus efeitos. (2017, p. 3-4).
Depressão é uma doença psiquiátrica muito comum em pessoas, mas que também
pode se manifestar nos pets, como cães e gatos. A depressão em animais pode ser
desencadeada por diversos fatores externos a eles. A principal causa é a ausência do
dono, além de fatores que venham a modificar a rotina e o relacionamento entre o
animal e dono, tais como: mudanças de hábitos, horários, novo integrante na família
ou na casa, acarretando, consequentemente no quadro depressivo. (PORTAL ALTO
ASTRAL, 2020, n.p.).
Ainda, o artigo 1.589 do Código Civil dispõe que ao cônjuge que não
obtiver a guarda do menor, deverá ter direito à visitação e convivência, inclusive, fiscalizando
a sua educação.
Como bem observado, em ambos os casos deverá ser fixada a pensão
alimentícia, na proporção da necessidade do menor, observando também os recursos de quem
deverá pagá-la, regra esta que se encontra no § 1.º do artigo 1.694 do Código Civil.
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Equiparar aos animais os mesmos direitos que hoje são apenas dos humanos para
muitos, parece algo desnecessário e incompreensível. Essa avaliação começa
equivocada dado a ignorância (ou desconhecimento) de que os animais possuem a
sua própria forma de inteligência, de vida, seu modo autêntico de comunicação e
organização social. Não são e nunca foram seres desprovidos de inteligência, que
precisariam ou deveriam ser controlados pelos humanos. (SERRÃO, 2015, n.p.).
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STJ - REsp: 1713167 SP 2017/0239804-9, Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Data de Julgamento:
19/06/2018, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJe 09/10/2018.
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SÃO PAULO. Tribunal de Justiça. Voto n.º 20.626 – Digital. 10ª Câmera. Desembargador Carlos Alberto
Garbi. 2015.
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RJ -TJ. Apelação Cível n.º 0019757-79.2013.8.19.0208. 22ª Câmera. 2015.
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Instituto Brasileiro de Direito de Família, haja vista trazer em seus artigos a competência da
vara da família para a propositura da ação de custódia dos animais domésticos.
Ressalta-se que o Projeto de Lei utiliza apenas de um artigo para tratar sobre
a custódia do animal, tendo este, oito parágrafos. A guarda de animais de estimação trata-se
de tema extenso, o que torna simples sua normatização em tão poucos artigos, o que poderá
acarretar prejuízos futuros caso referido Projeto de Lei restar aprovado.
De forma geral, além de trazer a competência ao juízo da família, estabelece
tal Projeto de Lei quais serão os animais que se sujeitarão a ela, sendo estes apenas àqueles
que, majoritariamente, transcorreram a maior parte de suas vidas como propriedade da
sociedade conjugal.
Além disso, o projeto traz regras quanto ao compartilhamento da custódia,
que aqui, deverá ter em vista disponibilidade de tempo, sustento e zelo. Inclusive, quanto à
divisão de gastos, diferentemente da maior parte de jurisprudências e doutrinas, estabelece o
projeto que o tutor que exerça a custódia, ficará incumbido do pagamento dos gastos com
alimentação e higiene, sendo divididos apenas gastos supervenientes, como médicos
veterinários, medicamentos e internações.
Por fim, versa o projeto quanto à possibilidade da perda da posse do animal
de estimação, nos casos em que houver descumprimento dos termos estabelecidos, restar
comprovado se tratar um caso de risco (histórico de violência doméstica), quando houver
renúncia à guarda ou, por fim, quando restar comprovado os maus tratos ao animal de
estimação.
Em conclusão, o Projeto de Lei 542/2018 traz em seu âmago uma visão
obsoleta ao se referir durante a leitura de seus artigos, diversas vezes, ao animal não humano
como “propriedade” e à sua guarda como “posse”. Ademais, é notável que na construção do
Projeto de Lei de n.º 542/2018, a Senadora Rose de Freitas prezou por uma lei que não leva
em consideração a senciência dos animais e sim a regularização da custódia dos animais no
momento da dissolução conjugal, de modo a evitar apenas mais um aborrecimento para os
humanos.
No que lhe concerne, o Projeto de Lei 62/19 de autoria do Deputado Fred
Costa (filiado ao PATRI/MG) tramita pela Câmara dos Deputados, sendo seu último
andamento no dia 3 de fevereiro de 2020, sendo que também está aguardando designação de
relator, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
Em sua justificativa, o Deputado inicia identificando o Projeto como
reapresentação com pequena alteração do Projeto de Lei 1365/2015 de autoria de Ricardo
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Tripoli, que restou arquivado, haja vista finda a candidatura do mesmo, nos termos do artigo
105 do Regimento Interno da Câmera.
Além disso, o Deputado traz que, para muitas famílias brasileiras, os pets
são considerados como filhos, sendo incorreta sua designação como coisa e,
consequentemente, sua divisão no momento da partilha conjugal. Ademais, abarca a questão
do direito dos animais no direito comparado, trazendo a título de exemplo os Estados Unidos
da América, onde já existem legislações específicas em determinados estados para a resolução
destes determinados conflitos.
O Projeto se mostra completo, trazendo que a guarda, unilateral ou
compartilhada, se dará àquele que possuir maior vínculo afetivo e, ainda, puder exercer a
posse responsável, o que se mostra extremamente necessário para a manutenção do bem-estar
animal, sendo estes, sem distinção, animais silvestres nativos ou exóticos, domésticos e
domesticados.
Além disso, o juiz deverá observar, no momento do deferimento da guarda
se o ambiente é favorável para o animal, disponibilidade de tempo do tutor, condições de
trato, de zelo, de sustento bem como o grau de afinidade do animal com o tutor com quem o
animal passará a maior parte de seu tempo, reforçando o respeitado quanto o tratamento dado
ao animal, ser senciente.
O juiz poderá ainda, caso se convencer que nenhum dos tutores cumprem
com tais requisitos, deferir a guarda para um terceiro que tenha afinidade e afetividade, que
melhor atenda às necessidades do animal de estimação.
O Deputado mostra-se extremamente zeloso ao editar o § 1º do artigo 6º de
referido projeto, já que deixa ao juiz decidir, de acordo com o caso e, se necessário com ajuda
profissional especializada, a quantidade de dias de visitação e atribuições.
Abarca ainda, que quando a guarda for deferida na modalidade unilateral, o
tutor que não a obtiver ainda terá o direito de visitação ao animal, evitando a separação total
como ocorria comumente. Sem exclusão, o tutor que não possuir a guarda poderá fiscalizar a
posse do outro, comunicando o juízo competente caso ocorra algum descumprimento.
Em sede de audiência de conciliação, o juiz deverá informar aos tutores
quanto suas obrigações e deveres, inclusive que o descumprimento imotivado ou alteração
não autorizada podem implicar em perda de prerrogativas, ou, até mesmo, em perda da
guarda. Evidencia-se aqui, que o projeto traz que o fato de um dos tutores contrair novo
casamento não é causa suficiente para a perda da guarda.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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