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CRONISTAS DO DESCOBRIMENTO - PEIES/08

Acompanhe o resumo de quatro dos onze textos


extraídos do livro Cronistas do Descobrimento, incluído como leitura
obrigatória para a prova do PEIES/UFSM-08.
Piloto Anônimo - Uma outra versão da história. De autoria desconhecida,
reconstitui a travessia do Atlântico pela frota de Cabral, com informações que
complementam e às vezes contradizem a carta de Pero Vaz de Caminha. É um
ralato rápido que apresenta informações não constantes da carta, como o
encontro de Cabral com Américo Vespúcio, que também se dirigia ao Brasil.
Traz 25 de abril como data do descobrimento e uma praia como local da
primeira missa. Também difere quanto ao abandono de dois degradados,
afirmando que ocorreu de forma dramática.
Pero Lopes de Sousa - A conquista e a posse. O Diário da Navegação é uma
verdadeira crônica dos primeiros fatos da História do Brasil. Escrita no calor
da hora, documenta o dia-a-dia da expedição comandada por Martim Afonso
de Sousa. Pero Lopes chegou ao Brasil em 1530, na expedição do irmão, que
tinha a função de defender a costa das invasões francesas, fixar limites da
terra e iniciar os primeiros núcleos de colonização. Descreve a viagem
marítima, a exploração da terra e o encontro com o português Caramuru.
Manuel da Nóbrega - Em defesa da alma indígena. Nóbrega chegou ao Brasil
na expedição de Tomé de Sousa e na Carta ao padre mestre Simão Rodrigues
de Azevedo relata o trabalho de catequização dos índios, a pacificação dos
tamoios, com o auxílio de Anchieta e a fundação do colégio de Piratininga.
Defendia aspectos práticos, morais e religiosos na relação entre colonizadores
e indígenas, condenando a escravidão, pois tinha como tese que os índios têm
alma como os cristãos.
André Thevet - A visão singular de um católico francês. Em A singularidade
da França Antártica, descreve os índios como selvagens, sem lei, sem fé, sem
relegião e agradece a Deus por não permitir que os franceses sejam assim tão
brutais como os americanos. O estilo desse frade franciscano que levou o
tabaco para a França é simples e objetivo, mesmo nas passagens de maior
pedantismo.

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