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CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

RELATÓRIO DO ESTAGIO SUPERVISIONADO BASICO II: CAMPO I


ESCOLA
PLANTÃO PSICOLÓGICO CLINICA DE PSICOLOGIA DA FACULDADE
ESTÁCIO DE MACAPÁ

MACAPÁ\AP
2020

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NOME DO ALUNO

RELATÓRIO DO ESTAGIO SUPERVISIONADO BASICO II: CAMPO I


ESCOLA ESTATUAL
PLANTÃO PSICOLÓGICO CLINICA DE PSICOLOGIA DA FACULDADE
ESTÁCIO DE MACAPÁ

“Quem olhar para fora sonha, quem olha para dentro desperta”
Carl Jung.

MACAPÁ\AP
2020

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INTRODUÇÃO
CAMPO 1: ESCOLA ESTATUAL

A importância do Estágio Supervisionado Básico II, no geral tem como


objetivo o desenvolvimento de um conjunto de competências básicas que
envolvem praticas articuladora do saber\fazer psicológico. Tem como proposta
apresenta acadêmico de psicologia do sétimo semestre da Facultado Estácio
de Macapá a primeira experiência no campo profissional da Psicologia. O
estágio básico propõe o desenvolvimento de três competências gerais: a
capacidade de intervir em um campo psicológico; a capacidade de
integralização dos eixos do curso (saúde, processo de ensino-aprendizagem e
relações de trabalho) e a capacidade de autocritica.

A realização do Estagio Supervisionado Básico II, em psicologia foi


desenvolvido na Escola Estatual Professor Zolito de Jesus Nunes, com
endereço na rua Leopoldo Machado, 160, no município de Macapá-Ap, a
escola oferece a comunidade escolar o ensino Fundamental, Médio e
Educação de Jovens e Adultos no período da noite. Onde a escola possibilitou
para o acadêmico de psicologia a experiência de atuar na área da Psicologia
Escolar, uma área ainda nova para o psicólogo atuar dentro das necessidades
encontrada no ambiente escolar que se que se encontra carente de uma visão
mais humana em relação aos problemas que ocorrem com os indivíduos que
interagem no ambiente escolar.

Desta forma podemos perceber a importância do psicólogo dentro da


escola, que vem a ser um profissional indispensável neste âmbito para realizar
um acolhimento mais humanizado não apenas para os alunos mais a todos
que fazem parte da escola e ainda extentento esse atendimento a família dos
alunos que necessitam de atendimento psicológico. Nesse contexto faz-se a
importância do Psicólogo Escolar no ambiente escolar, o psicólogo vem somar
com os demais funcionários da escola.

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Um dos principais objetivos do psicólogo na escola e prevenir que algo
maior aconteça aos indivíduos que se encontram no ambiente escolar,
evitando assim desajuste ou desaptações do aluno. Maria Helena Novaes, ao
defender a importância da formação adequada do psicólogo escolar e sua
responsabilidade profissional, afirma que “dada o caráter sobretudo preventivo
da atuação do psicólogo escolar, essa orientação (psicológica) merece tanto
ou mais cuidado do que qualquer outra, pois tem como meta principal o
ajustamento do indivíduo”. (1.pag-24).

O Estágio Supervisionado Básico II contribui para o conhecimento dos


acadêmicos de psicologia um ambiente rico de informações facilitando para
nós a oportunidade de interagimos entre o conhecimento da psicologia junto
da escola, sobre a orientação da professora e coordenadora, Alessandra
Duarte de Oliveira que orientou os acadêmicos demostrando conhecimento
teórico e pratica em relação a supervisionar os acadêmicos do estágio durante
todo o período em que foi desenvolvido as atividades na escola Estadual
Professor Zolito de Jesus Nunes. Durante o tempo que passamos junto a
escola tivemos a oportunidade de conhecer a dinâmica da escola e dos
alunos. Sendo a escola a base para todos os alunos proporcionando a eles
todo o saber teórico e prático para que possam

Galgar uma futura profissão. Sabemos das dificuldades que existem


para que as escolas possuam dentro do seu corpo docente a oportunidade de
inserir em seu quadro de funcionários um profissional da área da Psicólogo
Escolar, mais estamos avançando nesse ponto pois já podemos dispor de
Psicólogos Escolar em Escolas Estatuais em nosso estado do Amapá, apesar
de ser uma área nova dentro do contexto escolar.

Por esse motivo a importância do Psicólogo escolar no mesmo ambiente


em que o psicólogo irá atuar dentro das necessidades encontrada no ambiente
escolar, recebendo as demandas, atuando, prevenindo e valorizando as
relações sociais humanizada.

O psicólogo escolar deve apresenta conhecimento na área para


desenvolver seu trabalho junto aos alunos oferecendo o acolhimento a escuta

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e seu papel de conciliado para possibilitar aos alunos e o grupo escolar a
oportunidade de serem escutado que na maioria das vezes e apenas o que o
ser humano deseja. E assim contribuir para a saúde bio-psicosocial dos quem
fazem a escola.

INTRODUÇÃO

CAMPO 2: CLINICA DE PSICOLOGIA FACULDADE ESTACIO DE MACAPÁ

O período de estágio clínico em Psicologia é de fundamental


importância na formação do profissional, pois é o momento em que o aluno se
depara com o real de sua profissão. Segundo Aguirre, et al. (2000) o estágio
clínico constitui-se na primeira experiência em que o aluno irá associar os
conhecimentos teóricos já obtidos à prática, de modo a realizar um
entendimento geral de seu paciente.

O momento de estágio caracteriza-se pelo surgimento de dúvidas,


incertezas, angústias, ansiedades e questionamento do próprio saber. Porém,
a situação clínica é, acima de tudo, um período de conquistas, aprendizado e
crescimento profissional e pessoal.

Além disso, o estágio clínico é o momento da graduação em que o


aluno se depara, pela primeira vez, com seu papel profissional, no qual não
basta o conhecimento teórico, mas faz-se imprescindível trabalhar com os
seus próprios conteúdos emocionais de modo a transformá-los em instrumento
de trabalho (AGUIRRE, et al., 2000).

A Segunda etapa do estágio básico II foi realizada na Clínica de


Psicologia da Faculdade Estácio de Macapá, com o endereço na rua Leopoldo
Machado n na já referida cidade, a clínica tem como objetivo possibilitar a
realização de aulas práticas da disciplina: Estágio supervisionado Básico I e II,
Estágio supervisionado especifico A, B e C, técnica de exames psicológicos I e
II, psicodiagnóstico e orientação.

Faz-se importante o cumprimento dessa etapa para que possamos ter a


experiência no atendimento clinico, pois apenas com a pratica profissional que
o acadêmico terá a oportunidade de conhecer e entender como funciona esse
ambiente na clínica.

A importância do estágio para o acadêmico de psicologia no


atendimento na clínica torna-se essencial, pois e nesse momento que iremos

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acolher o cliente que procura a clínica realizando a escuta psicológica clínica
como instrumento fundamental ao fazer do psicólogo.

Segundo Moreira (2003) a supervisão da prática clínica psicológica é a etapa


crucial do treino de terapeuta. Por isto, a atividade se tornando muito frequente
entre os psicólogos e sendo considerado uma etapa fundamental para a
formação do futuro profissional. Nesse sentido, pode-se dizer que a supervisão
é um processo de ensino e de aprendizagem que representa a aquisição das
habilidades terapêuticas que a mesma tem como objetivo produzir mudanças
no comportamento do aluno, afim de facilitar o fazer do psicólogo (BITONDI,
SETEM, 2007).

FUNDAMENTAÇÃO TÈORICA

CAMPO 1:

Abordar a história, os compromissos e as perspectivas da Psicologia


Escolar e Educacional significa tratar de três dimensões fundamentais de seu
estatuto como área de conhecimento articulada a um campo de prática social.
A natureza dessa relação se expressa, pelo menos, em duas dimensões: a
psicologia educacional como um dos fundamentos científicos da educação e
da prática pedagógica e a psicologia escolar como modalidade de atuação
profissional que tem no processo de escolarização seu campo de ação, com
foco na escola e nas relações que aí se estabelecem. Dada a complexidade e
a multiplicidade dessas questões, seu estudo comporta um amplo espectro de
focos possíveis, tornando necessária uma delimitação que implica a opção por
alguns caminhos em detrimento de outros, que podem ser abordados em
outras oportunidades.

Numa perspectiva mais ampla, poder-se-ia tratar a Psicologia Escolar e


Educacional por algumas de suas articulações mais antigas. A Grécia Antiga,
entre outras civilizações, constitui-se numa rica fonte de estudos, por sintetizar,
em sua produção filosófica, a teoria do conhecimento, as ideias psicológicas e
as propostas sistemáticas de educação da juventude e sua correspondente
ação pedagógica. É possível, nessa perspectiva, estudar Protágoras e os
sofistas, Pitágoras e a escola pitagórica, Sócrates e a maiêutica, Platão e a
Academia, Aristóteles e o Liceu, entre muitos outros. Por esse mesmo foco é
possível estudar o pensamento medieval, em que filosofia/teologia,
educação/pedagogia e ideias psicológicas permaneceram intimamente
articuladas.

A modernidade trará uma complexidade que amplia muito o espectro de


análise dessas relações, proporcionando um campo quase incomensurável de
estudos, que estende para a contemporaneidade suas determinações e nela
se faz presente. Em última análise, pode-se afirmar que a relação entre

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psicologia e educação, sobretudo em suas mediações com as teorias de
conhecimento, é algo que acompanha a própria história do pensamento
humano e constitui-se como complexo e extenso campo de estudo. Esta não é
a perspectiva que será aqui tratada, mas reiterá-la é necessário para indicar a
complexidade e a totalidade da qual faz parte o foco sob o qual a Psicologia
Escolar e Educacional será abordada neste texto, qual seja, a Psicologia
Escolar e Educacional no Brasil.

O presente texto compõe-se de uma discussão inicial sobre alguns


pressupostos do estatuto da Psicologia Escolar e Educacional, uma breve
história das relações entre psicologia e educação no Brasil e um ensaio sobre
os compromissos e as perspectivas colocadas para a construção de uma
Psicologia Escolar e Educacional comprometida socialmente com os
interesses da maioria da população.

Segundo Silva (2007), a educação pela igreja bloqueava o


desenvolvimento da primeira infância, diante as necessidades da nova ordem
capitalista e industrial, sob a pressão da Revolução Industrial e da burguesia, a
escola-internato foi se alterando de ambiente único da educação religiosa,
passa a construção de uma ideologia mais disciplinada.

A educação passava a ser vista como grande promotora das mudanças


necessárias para a manutenção do capitalismo no mundo e, no Brasil era
considerada diante da necessidade de modernização o então presidente
Getúlio

Vargas, introduz na educação as disciplinas de Sociologia e Psicologia,


restrita apenas na formação de docentes de pedagogia embasadas em teorias
cientificas, neste período o acesso se ampliava, e ao estudar a inteligência a
aprendizagem e as diferenças. (SILVA, 2007, P.2)

Skinner considera a Psicologia Educacional o estudo da


personalidade e dos problemas de ajustamento da
criança, do seu crescimento e desenvolvimento mental,
das condições de desenvolvimento emocional e social;
atitudes, valores e motivações; e, finalmente, os
processos de educação formal, sua avaliação e medição,
investigação das potencialidades da criança,
inteligências, aptidões e aprendizagem. (CABRAL; NICK,
1979, p. 304).

Ao refletir sobre a atuação do psicólogo nas escolas, Almeida (2002)


assinalar que o posicionamento em relação ao modelo clinico terapêutico na
escola tiveram grande pertinência, no entanto parece não ter oferecido aos
psicólogos um modelo teórico que pudesse subsidiar a pratica profissional.
Essas questões assimiladas sem criticidade contribuíram para aprofundar a
crise de identidade profissional e gerar uma perda de seu espaço na atuação.
A falta de uma especificidade do trabalho do psicólogo no contexto

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educacional alargaria a fragilidade do perfil profissional e dificultaria uma
atuação eficaz (Almeida,2002, Guzzo, 1996; Correia, 2004).

FUNDAMENTAÇÃO TÈORICA

CAMPO 2:

A expressão Psicologia Clínica foi usada pela primeira vez em 1896, por
Witmer ao se referir a procedimentos de avaliação empregados com crianças
retardadas e fisicamente deficientes. É, portanto, no século XIX que ocorre a
gestação do espaço psicológico, como menciona Figueiredo (1995). Conforme
este autor, a configuração cultural contemporânea impôs à Psicologia Clínica o
lugar de escuta dos excluídos, do dejeto, do não-positivo. Este fenômeno
ocorreu devido ao Zeitgeist da época na qual três pólos de forças dominavam o
campo do saber, das artes, da cultura, da sociedade em geral.

A área da Psicologia Clínica enquanto um campo de produção de


saberes e da prática do psicólogo. Tomamos como ponto de partida a
evolução histórica deste campo de atuação, ancorando as nossas
argumentações em estudos desenvolvidos por autores brasileiros que se
debruçaram sobre as mudanças ocorridas nessa área nos últimos anos. Ao
mesmo tempo, fazemos considerações acerca de algumas noções pertinentes
à prática clínica, como a escuta clínica, sofrimento psíquico, subjetividade e a
possibilidade de aplicação dessa dimensão da psicologia aos novos campos
de atuação do psicólogo na contemporaneidade, fundamentando as nossas
considerações em ideias e concepções originadas tanto no campo da
psicologia, quanto no pensamento fenomenológico, através das ideias de
Martin Heidegger.
Esta nova forma de se olhar a clínica nos leva a reconhecer, antes de
tudo, que a Psicologia Clínica, ou as práticas clínicas, de uma maneira geral,
são vistas sob óticas diversas e de acordo com o campo epistemológico que
as fundamentam. A esse respeito, Gomes (2003) já afirmara que “cada
epistemologia traz em seu bojo sua própria teoria de verdade e estamos
novamente lançados nas agruras das ideologias e das retóricas” (p. 52). Para
Levy (2001), reafirmando o mesmo pensamento, as práticas clínicas devem
ser avaliadas em função das posições filosóficas e id devem ser avaliadas em
função das posições filosóficas e ideológicas em relação às quais elas se
definem e diferenciam; são essas posições fundamentais que lhes dão
sentido, sendo em relação a elas que se situam os pontos de ruptura. (p.57)
Dentro de todo esse contexto a psicologia clínica pode ser vista como
um instrumento de reabilitação do indivíduo (DOUGAL MACKAY, 1975). ”
As práticas clínicas, acolhe o sofrimento constituinte da existência
humana, naquilo que pode ser cuidado e apreendido enquanto vivência
subjetiva e reveladora de sentidos. Assim, o ato clínico passa, então, a

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representar a acolhida a essa demanda, através de um olhar que possa
contemplar e alcançar a singularidade das existências, que se vão construindo
nos caminhos traçados pelos desejos humanos e seus quereres, e
reveladores da sua condição de ser-no-mundo. E acolher significa, acima de
tudo, considerar as subjetividades como constituindo-se num mundo em que
as dimensões históricas, sociais e culturais exercem o seu papel no processo
de subjetivação.
RESULTADOS E ATIVIDADES REALIZADAS
CAMPO 1:
Roda de Conversa: foi realizado através de conversa com uma turma
de nono ano, no dia 13 de marco de 2018, participaram dessa atividade um
total de dezessete alunos, foi utilizado nessa atividade, o material levado pelos
acadêmicos para a dinâmica da atividade foi composto por cartas que tratavam
de temas diversos fazendo referência ao que mais faz parte da vivencia dos
jovens como: abuso sexual, drogas, prostituição, violência doméstica, bullying,
etc. No momento da atividade foi explicado para os alunos que iriamos girar a
garrafa e na direção que a mesma parece o aluno deveria ir até o centro da
roda e pega uma carta com o tema a ser discutido era perguntado ao mesmo o
que ele poderia falar para todos em relação ao tema sorteado. A referida
atividade foi enriquecedora, tanto para os acadêmicos como para os alunos
pois podemos naquele momento interagir com cada um e ter uma visão de
como os jovens estão se informados sobre os assuntos que infelizmente nos
dias de hoje se tornar comum em suas rotinas.
A escola tem que ir além de presta informações as jovens sobre o
conteúdo didático passado pela instituição, temos que ir busca informações
com os próprios jovens sobre suas dúvidas sobre temas transversais,
proporcionando a eles um entendimento mais rico sobre os assuntos do dia a
dia pois esse jovem tem que saber quais são seus direitos e deveres sobre a
sociedade em que vivem.
Em relação aos temas transversais apresentado na escola, nesse
sentido, correspondem a questões importantes, urgentes e presentes sob
várias formas na vida cotidiana. Com base nessa ideia, o MEC definiu alguns
temas que abordam valores referentes à cidadania: Ética, Saúde, Meio
Ambiente, Orientação Sexual, Trabalho e Consumo e Pluralidade Cultural.
Palestra sobre DSTs: foi realizado três palestras palestra sobre
Doenças Sexualmente Transmissíveis com três turmas de nono ano com a
presença de 43 alunos no total, o tema foi orientado pelo psicólogo da escola,
Giancarlo Prado pois, o tema seria uma demanda encontrada na instituição. O
trabalho foi elaborado pelos acadêmicos de forma simples para que o jovem
contribuísse durante a atividades, a primeira palestra foi feita de forma
tradicional com a apresentação de slides, podemos sentir que a interação
entre os acadêmicos não foi proveitosa pois a mesma se tornou cansativa,
tomamos a decisão de mudamos a dinâmica da apresentação utilizamos para
as outras duas palestras uma atividade em que a turma pudesse interagir e
aprender ao mesmo tempo, com a utilização de balões onde colocávamos um

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papel com o nome das DSTs dentro e enchíamos os balões foi feito uma roda
e ao mesmo tempo cantávamos uma música quando a música parava o aluno
que estivesse com o balão na mão tinha que estourar o balão e falar o que
sabia sobre a doença. Podemos perceber que por esse método o tema foi
melhor aproveitado, pois os alunos contribuíram mais na realização da
atividade.
A adolescência é a faixa de idade que apresenta a maior incidência de
doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Aproximadamente, 25% de todas
as DST são diagnosticados em jovens com menos de 25 anos (BRAVERMAN,
2000). A adolescência é um período de transição entre a infância e a idade
adulta, caracterizada por intenso crescimento e desenvolvimento, que se
manifesta por marcantes transformações anatômicas, fisiológicas, psicológicas
e sociais. Essas intensas transformações físicas e biológicas, nesta fase de
desenvolvimento humano, influenciam todo o processo psicossocial da
formação da identidade do adolescente (BRÊTAS, 2004).
Na realização das apresentações sobre as Doenças Sexualmente
Transmissíveis, podemos observar que esse tipo de informação ainda gera
uma rejeição pelos adolescentes pois os mesmos ficam constrangidos em falar
sobre o assunto, visto desse ponto os responsáveis pelos adolescentes em
questão não costumam conversar sobre o mesmo, oportunizando assim a falta
de informação e com isso contribuindo para grande incidência de adolescente
sujeito a tais enfermidade. Pois e nessa face que os adolescentes estão
mudando fisicamente, mentalmente e socialmente. Devemos ter uma visão
mais abrangente para esse tipo de informação, proporcionando principalmente
no ambiente escolar tais informações que se tornam necessária para o
desenvolvimento saudável dos nossos jovens.
Orientação Profissional: foi realizado no dia dezessete de abril a Roda
de Conversa sobre orientação profissional com uma turma de nono ano com a
presença de dezenove alunos, conversa com essa que foi apresentada aos
alunos através da técnica de dinâmica do milho de pipoca, em que os alunos
teriam que relacionar o milho ainda grão com o milho estourado já
transformado em pipoca. Os mesmos poderão entender que apesar das
dificuldades que a vida possa nos oferecer temos que ter o foco do
conhecimento dentro de cada um de nós e que buscando nos alicerço dos
estudos que podemos enfim nos transformar em pessoas com perspectiva de
uma vida melhor e assim florescer cada dia para algo novo.
Tivemos a oportunidade de retorna com a mesma turma no dia vinte e
quatro de abril para um feedback para escutar os alunos sobre o que eles
entenderam a respeito da Orientação Profissional, momento esse que os
alunos trouxeram a resposta de algumas perguntas feitas no dia dezessete de
abril. Eles trouxeram a atividade de autoconhecimento ‘o que gosto e
faço’, ‘o que gosto e não faço’, ‘o que não gosto e faço’, ‘o que não gosto e não
faço’. A partir dessa atividade puderam refletir sobre a vida profissional e os
afazeres do dia a dia de cada profissão.
O mercado de trabalho exige crescentes conhecimentos aprofundados
em determinadas áreas que anteriormente não eram tão visadas, deixando de

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lado algumas outras, sendo assim o trabalhador precisa estar em constante
aprimoramento de sua mão de obra para não ficar desempregado (ANDRADE,
MEIRA E VASCONCELOS, 2002). Hoje a Orientação Profissional não fica
mais apenas limitada a questões escola-trabalho, pois enfoca várias questões
internas de cada pessoa, estando relacionada aos interesses pessoais e com
a personalidade das pessoas (SANTOS, 2012).
Nesse contexto através de uma dinâmica simples o quanto podemos
proporcionar o conhecimento a esses jovens em questão, pois, muitos no
grupo ainda não tinham percebido como estar próximo tal escolha e como é
importante nesse momento uma escolha assertiva para que não venha fazer
com o jovem não tome uma decisão errada e que isso seja encarada como
uma escolha que pode ser mudada se o mesmo não se identificar com a
profissão que escolher.
De acordo com Sarriera (1999), os avanços tecnológicos estão bastante
acelerados, gerando muito desemprego, com isso as pessoas precisam buscar
cada vez mais atualizações para o mercado que as esperam, pois quanto mais
capacitadas e preparadas estiverem, mais chances terão de se inserirem no
campo do trabalho. Almeida e Silva (2006).
RESULTADOS DOS ACOLHIMENTOS REALIZADOS NA CLINICA
CAMPO 2:
No período de 16 de maio a 29 de junho de 2018, período esse que
ocorreu o segundo momento do Estágio Supervisionado Básico II dos
acadêmicos de Psicologia do sétimo semestre da Faculdade Estácio de
Macapá na Clínica de Psicologia da referida faculdade tive a oportunidade
de realizar três atendimentos.
O primeiro contado foi realizado por ligação telefônica para os possíveis
pacientes da clínica, nesse momento era marcado dia e hora para que o
paciente comparecesse até a clínica para ser feito o acolhimento do mesmo.
No dia 23 de maio de 2018 foi realizado o.....a mesma trouxe como
queixa principal está apresentando ansiedade, pois se sente na obrigação de
cumprir com suas tarefas diárias incluindo uma grande preocupação com os
estudos relatou que tem um bom relacionamento com a família. Mas que sua
preocupação em excesso está lhe impedindo de realizar suas tarefas.
No dia 06 de junho do 2018 foi realizado o acolhimento de .....a mesma
trouxe como queixa principal que sente que está desorganizada não consegue
finalizar suas tarefas diárias e com isso fica ansiosa e triste por não conseguir
se organizar, revelou dificuldade de relacionamento com a mãe, pois não se
sente à vontade com mesma e deseja conseguir resolver os sentimentos em
relação a mãe, pois as mesmas moram só em casa.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
CAMPOS 1:

O Estágio Supervisionada Básico II em Psicologia, proporcionou o


conhecimento teórico e prático para refinar o nosso conhecimento sobre a
nossa futura e tão sonhada profissão de psicólogo. E o conhecimento sobre a
psicologia escolar onde podemos vivenciar o funcionamento de um ambiente
escolar com um grande dinamismo que apesar das diversidades encontradas
vem a ser uma instituição de ensino onde todos que ali estão contribuem para
que os alunos tenham o acolhimento que necessitam para o seu
desenvolvimento pleno.
Com a orientação da professora Alessandra e do psicólogo da
instituição Giancarlo, tivemos a oportunidade de trocar e receber conhecimento
referente a dinâmica da escola e a oportunidade de contado com os
adolescentes da instituição momento em que podemos interagir com eles e
realizar a troca de conhecimento porque ao mesmo tempo que ensinamos
aprendemos ainda mais. Posso aqui dizer que tais dias foram muito importante
para minha formação de psicóloga, pois toda atividade realizada na instituição
contribuiu tanto para nos acadêmicos quando para os alunos.
E nesse contexto que podemos destacar a importância do psicólogo
escolar em uma instituição de ensino, pois o mesmo está ali para acolher
esses adolescentes que na maioria das vezes estão desprovidos de atenção,
carinho e alguém que consiga escuta o que eles têm a dizer.
O Estágio Supervisionado Básico II, veio contribui para nos acadêmicos
de psicologia da Faculdade Estácio de Macapá essa rica experiência
profissional que faz referência ao psicólogo escolar área essa ainda nova
dentro das escolas principalmente as públicas, pois é fato que ainda existem
escolas que não tem esse privilégio de possuir em seu quadro de funcionários
um psicólogo escolar.
A instituição contribui para nos acadêmicos realizar nosso estagio
dentro da dinâmica da escola oferendo a nós a oportunidade de horários de
aulas dos alunos para realizamos a nossa intervenção de estágio na escola,
professores disporão de seu horário de aulas para que nos acadêmicos
pudéssemos está com eles para juntos nos enriquecer no conhecimento em
nossos encontros.
Considero a importância de os acadêmicos realizarem o referido estágio
em psicologia, pois temos a oportunidade de viver em logo a realidade de
como devemos nos comportar em um ambiente diversificado. Com uma
grande variedade de informação para nos acadêmicos de psicologia.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
CAMPOS 2:

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O mais marcante e de grande valor durante o estágio supervisionado
realizado na clínica de psicologia foi a oportunidade de poder está em contado
direto com os pacientes que procuram a clínica, sentir o calor humano, sentir
que o mesmo estão ali a procura de alguém que possa naquele primeiro
momento escuta-los, e proporcionar essa escuta que é a principal ferramenta
do terapeuta sabe escuta sem emitir opinião.
Diante deste entendimento o que mais foi relatado nos atendimentos em
que tive a oportunidade de fazer foram as angustias que eles sentem em ter
que corresponder às expectativas dos outros e delas próprias, expectativas
essas que estão deixando essas pessoas doentes e sem forças para lutar.
E nesse contexto que o trabalho do terapeuta na clínica de psicologia se
faz importante proporcionando aqueles que procuram a clínica uma
oportunidade de mudança, pois só o fato dos mesmo procurarem ajudar
significa um grande desejo de mudar e é nesse momento que estamos prontos
para acolher essas pessoas oferecendo nossa escuta e uma grande
responsabilidade proporcionar a esse indivíduo a ajuda que o mesmo procura
na clínica.
A nossa função nesse período do estágio é fazer o acolhimento desse
indivíduo, portanto posso confessar aqui que se torna difícil para nós
acadêmicos cedendo de conhecimento em fazer apenas as perguntas da ficha
de acolhimento. Pois as pessoas que estão ali em nossa frente naquele
momento precisam que alguém escute suas angustias suas tristezas e seus
medos.
Esse processo de aprendizado no estágio clinico em psicologia na
formação do aluno é decisivo na sua escolha profissional. Acredito que a
preocupação tão decisiva no início a respeito de nos mesmos como futuros
psicólogos, dará lugar no aprendizado singular com cada paciente, com
acolhimento feito, possibilitando assim as construções de nossa identidade
como psicólogo.
Acolher significa acima de tudo considerar as subjetividades de cada
indivíduo, acolher o sofrimento humano, onde que quer se apresente. Para
isso é necessário que este profissional, o psicólogo clinico, esteja
existencialmente disponível para estabelecer uma relação de empatia com o
outro.
Para mim em especial o estágio na clínica de psicologia fez com que
tivesse certeza de que a profissão que escolhi e sem dúvida a profissão mais
bonita, mais humana e sensível, pois não são todos que se dispõem a
favorecer a escuta para alguém que precisa.
Diante do exposto aqui quero agradecer a Coordenadora e Professora
Alessandra Duarte Ferreira, do Curso de Psicologia da Faculdade Estácio de
Macapá a oportunidade de usufruir de uma experiência única que nesse
momento, e para vida toda será de grande importância para minha vida
profissional como futura psicóloga.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICA

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