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Licenciatura em Economia
Disciplina de Macroeconomia I
Turma: ESPECIAL
TRABALHO DE PESQUISA
O docente:
Édson Garrine
1.1. Contextualização..........................................................................................................................3
1.2. Objetivos......................................................................................................................................4
1.3. Metodologia.................................................................................................................................4
2. REVISÃO DA LITERATURA...........................................................................................................4
2.1. Conceitos.....................................................................................................................................4
3. CONCLUSÕES...................................................................................................................................9
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................................10
1. INTRODUÇÃO
De referir que embora esses conceitos pareçam a primeira impressão iguais, reside uma
diferença entre eles, ora, quando se fala de Crescimento Económico este trata de variáveis em
termos quantitativos, como o PIB, o PNB e etc. Ao passo que quando se fala de
Desenvolvimento Económico este trata de variáveis qualitativas como a saúde, a educação e etc.
1.1. Contextualização
A luta contra a pobreza em Moçambique tem sido realizada desde os primeiros dias da
Independência. Foi dada uma elevada prioridade às despesas da educação e saúde, de modo a
acentuar o desenvolvimento humano. Também foram realizados investimentos profundos na
reabilitação da infraestrutura básica. A partir de 1987, foi iniciado um programa de estabilização
e ajustamento estrutural cujo objetivo é o restabelecimento da produção e melhoria dos
rendimentos individuais num processo de reformas profundas no sentido do lançamento de uma
economia propulsionada pela iniciativa privada e pelas forças de mercado.
Nesta presente pesquisa apresentamos a “nova” teoria do crescimento económico, a teoria
do crescimento endógeno, cujo propósito é tornar endógena a variação da produtividade total de
fatores. Na verdade, esta é uma área de pesquisa ainda em progresso e não existe um modelo
unificado para explicar o crescimento endógeno. A nossa exposição irá apresentar um grupo de
modelo: (i) os modelos AK, que eliminam a implicação da convergência, introduzindo
externalidades geradas pela experiência no trabalho e do investimento no capital humano.
1.2. Objetivos
1.2.1. Objetivo Geral
Analisar o Crescimento Económico e Desenvolvimento Económico de forma concisa.
1.2.2. Objetivos Específicos
Avaliar o modelo da teoria do Crescimento Económico endógeno;
Dar a entender os conceitos de Crescimento e Desenvolvimento Económico;
Debruçar sobre Crescimento e Desenvolvimento Económico de forma geral.
1.3. Metodologia
2.2. Modelos AK
2.2.1. Crescimento Baseado no “Aprender Fazendo”
Para eliminar a tendência dos rendimentos marginais decrescentes, característica do modelo
neoclássico, em 1986, Paul Romer assumiu que a criação do conhecimento é produto colateral
(secundário) do investimento. Esta abordagem deve-se ao contributo de Kenneth Arrow que, em
1962, citou a regularidade empírica segundo a qual o tempo (t) que se leva a construir um quadro
(“frame”) de um avião é inversamente relacionado com o número (n) de aviões do mesmo
modelo que já tenham construído, uma relação que toma a seguinte forma:
1
t= 3
√n
Assim, uma firma que aumenta o stock do seu capital físico aprende simultaneamente a
produzir mais eficientemente. Este efeito na produtividade é chamado “aprender fazendo” ou
learning by doing.
Suponhamos que a função de produção é do tipo Cobb-Douglas:
Y =K ∝ ( AL)1−∝, onde 0<∝<1
Dividindo ambos os lados por L, podemos representar esta função de produção na forma de
rácios por trabalhador:
Equação 1: y= A 1−∝ k ∝
A produtividade do trabalho resulta do facto de o “aprender fazendo” funcionar através do
investimento. Quando as firmas aumentam o seu stock de capital, paralelamente, o seu stock do
conhecimento (A) aumenta. Em outras palavras, dado que a eficiência no uso dos insumos reflete
a experiência acumulada com os investimentos realizados no passado e o volume desses
investimentos esta refletido no stock do capital, definimos:
A=Bk , onde B>0
Substituindo esta expressão na Equação 1, temos:
i=sy=s B1−∝ k
k =s B1−∝ k−(n+δ )k
Dividindo ambos os lados desta equação diferencial por k, temos a taxa de crescimento do
stock de capital:
k
=s B 1−∝ −(n+ δ )
k
Deste modo, neste modelo de crescimento não há lugar à convergência. O stock do capital
cresce a uma taxa constante.
Segundo Gode (2010, p.32) “Crescimento Económico” o capital humano joga um papel
importante nos modelos de crescimento económico. É insumo chave no sector da pesquisa, que
gera novos produtos ou ideias que impulsionam o crescimento económico. Países com maiores
stocks iniciais de capital humano experimentam taxas aceleradas de introdução de novos bens e,
portanto, tendem a crescer rapidamente. Numa perspectiva de economia internacional, a difusão
de novas ideias entre países é um fator importante para a promoção do crescimento económico.
Um maior stock de capital humano facilita a absorção, pelos países, de novos produtos ou ideias
inventados noutros países. Assim, um país seguidor com capital humano cresce rapidamente
recuperando a distância que o separa do líder tecnológico.
H=h. L
A produção do bem final obedece a seguinte tecnologia Y = AK ∝ [ ( 1−u ) H ]1−∝ que, pondo
o K em evidência, pode ser apresentada do seguinte modo:
H 1−∝
Equação 3: Y = AK [(1−u) ]
K
Os stocks do capital físico (K) e do capital humano evolvem de acordo com as seguintes
equações diferenciais, respectivamente:
As firmas operam num mercado competitivo, de maneiras que os factores de produção são
remunerados de acordo com os respectivos custos de oportunidade:
∂Y H 1−α
Equação 5.1: =αA [ ( 1−u ) ( )] =r K
∂K K
∂Y ( H −α
Equação 5.2: 1−α )( 1−u ) A [u ( )] =r H
∂H K
Em equilíbrio, as taxas líquidas de retorno do capital físico e do capital humano, têm de ser
iguais à taxa de juro do mercado, r K −δ K =r H −δ H o que aplicado as condições marginais
Equação 5.1 e Equação 5.2, implica:
H −α H
K [( )
uA [ ( 1−u ) ( )] α
K ]
−( 1−α ) =δ K −δ H
Sendo o lado direito desta igualdade uma constante, a mesma apenas se pode verificar se o
H
rácio H/K também for constante, =β, o que substituido na função de produção na Equação 3
K
mostra que o produto evolui linearmente com o stock do capital:
Y =[(1−u) β ]1−α AK
Assim, uma economia caracterizada por esta tecnologia pode evitar rendimentos
decrescentes através de uma política que assegure que o capital físico e o capital humano
H
cresçam à mesma taxa, de modo a manter =β. Este é, portanto, um resultado análogo ao que
K
encontramos no modelo da H arrod-Domar.
3. CONCLUSÕES