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ABNT/CB-02

PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14913


MAR 2011

Fechadura de embutir - Requisitos, classificação e métodos de ensaio.


APRESENTAÇÃO
1) Este 1º Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo de Ferragens e
Esquadrias - (CE-02:120.01) do Comitê Brasileiro da Construção Civil – (ABNT/CB- 02), nas
reuniões de:

15/09/2009 20/10/2009 01/12/2009


02/03/2010 18/05/2010 10/08/2010

2) Este 1º projeto de Revisão é previsto para cancelar e substituir a edição anterir (ABNT NBR
13052:2005, e ABNT NBR 14913:2009), quando aprovado, sendo que nesse interim a referida
norma continua em vigor;

3) Não tem valor normativo;

4) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus cometários, com documentação comprobatória.

5) Este Projeto de Revisão será diagramado conforme as regras de editoração da ABNT


quando de sua publicação como Norma Brasileira.

6) Tomaram parte na elaboração deste projeto de revisão:

PARTICIPANTE REPRESENTANTE

3F Cláudio Fiasca
ANAMACO Rubens Morel Nogueira Reis
HAGA / BURGO Cléo F. Da Silva
HAGA / BURGO Jorge Caetano
IMAB Danilo Sartori Ribeiro
LA FONTE Valter Sanches Palasio
LOCKWELL Claudinei Murari
PADO Rodrigo de Souza Zanatelli
PAPAIZ Cláudio Papaiz
PAPAIZ Eduardo Lulai Ferreira
SIAMFESP Roney Honda Margutti
SILVANA Fernando Netto
SOPRANO Ivanor Onzi
STAM Alex Ker
TESIS Edwiges Ribeiro

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Fechadura de embutir - Requisitos, classificação e métodos de ensaio.


Mortise locks - Requirements, classification and test methods.

Palavra-chave: Fechadura
Descriptor: Lock

Sumário
Prefácio
Scope
Introdução
1 Escopo
2 Referências normativas
3 Termos e definições
4 Requisitos
5 Classificações e ensaios
6 Aceitação e rejeição
7 Marcação
Anexo A (normativo) Análise visual das fechaduras de embutir
Anexo B (normativo) Manobra da lingueta submetida a um esforço lateral exercido pela
contratesta
Anexo C (normativo) Resistência da lingueta submetida a um esforço lateral exercido pela
contratesta
Anexo D (normativo) Manobra do trinco submetido a um esforço lateral exercido pela
contratesta
Anexo E (normativo) Resistência do trinco submetido a um esforço lateral exercido pela
contratesta
Anexo F (normativo) Funcionamento do trinco por ataque lateral
Anexo G (normativo) Funcionamento da lingueta e recolhimento do trinco por rotação da
chave/ rolete
Anexo H (normativo) Resistência a um momento aplicado ao cubo
Anexo I (normativo) Funcionamento do trinco comandado pelo cubo
Anexo J (normativo) Resistência da lingueta a um esforço contrário ao seu avanço
Anexo K (normativo) Introdução e retirada da chave
Anexo L (normativo) Resistência a um momento aplicado à chave
Anexo M (normativo) Resistência a um esforço aplicado à maçaneta tipo alavanca
Anexo N (normativo) Resistência à corrosão
Anexo O (normativo) Orientações para instalação e manutenção de fechaduras

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Prefácio

A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões Estudos Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

Introdução

As fechaduras de embutir tratadas por esta Norma são aquelas utilizadas nas portas de edificações em
geral, podendo ser externas, internas, de banheiro ou de perfil estreito, com a função de propiciar o
controle de acesso, segurança e estética ao ambiente.

As fechaduras de embutir são constituídas basicamente de mecanismo (fechadura propriamente dita)


através do qual se consegue fechar ou abrir porta ou portão, sendo acionado por maçaneta, puxador,
chave ou tranqueta, e seus respectivos acabamentos, os quais conferem ao produto características
estéticas e anatômicas, podendo incluir puxador, chapa-testa, falsa testa, contratesta, maçaneta,
espelho, roseta, entrada e tranqueta.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard specifies the minimum requirements for the production, grading, sizing, security, operation
and surface finish of the mortise locks used in doors external, internal and of bathroom of buildings. This
Standard does not apply to special locks described in 3.7.

This Standard specifies the methods of testing to be performed in the mortise locks, by mechanical tests
simulating prolonged use of the mortise lock, to check the durability of components and efforts that may
be subjected to an attempted burglary.

This Standard also specifies the methods of execution, regardless of laboratory, to be applied to mortise
locks, when the receipt of the consumer.

1 Escopo
1.1 Esta Norma especifica os requisitos mínimos exigíveis para fabricação, classificação,
dimensionamento, segurança, funcionamento e acabamento superficial de fechaduras de embutir para
serem empregadas nas portas de edificações. Esta Norma não se aplica às fechaduras especiais
descritas em 3.7.

1.2 Esta Norma especifica métodos de ensaios a serem executados nas fechaduras de embutir,
simulando por meio de ensaios mecânicos uma utilização prolongada da fechadura, para verificação da
durabilidade dos componentes e os esforços a que podem ser submetidas em uma tentativa de
arrombamento.

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1.3 Esta Norma especifica também os métodos de execução, independentemente de laboratório, a


serem aplicados em fechaduras de embutir, quando do recebimento destas pelo consumidor.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5007, Tiras relaminadas de aço de baixo teor de carbono para estampagem - Especificação

ABNT NBR 5023, Barra e perfil de ligas cobre-zinco-chumbo - Especificação

ABNT NBR 5426, Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - Procedimentos

ABNT NBR 5601, Aços Inoxidáveis - Classificação por composição química

ABNT NBR 5906, Bobinas e chapas laminadas a quente de aço-carbono para estampagem - Especificação

ABNT NBR 5915, Bobinas e chapas finas a frio de aço-carbono para estampagem - Especificação

ABNT NBR 6180, Ligas de zinco - Classificação

ABNT NBR 6186, Chapa e tira de ligas cobre-zinco e cobre-zinco-chumbo - Especificação

ABNT NBR ISO 209, Alumínio e suas ligas – Composição química

ABNT NBR 8094, Material metálico revestido e não revestido - Corrosão por exposição à névoa salina - Método de
ensaio

ABNT NBR 11414, Arame redondo de aço-carbono para molas - Especificação

ABNT NBR 12927, Fechaduras - Terminologia

ABNT NBR 13366, Arame redondo de aço inoxidável para molas – Especificação

ABNT NBR NM 87, Aço carbono e ligados para construção mecânica - Designação e composição química

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 12927 e os
seguintes.

3.1
unidade de produto
elemento de referência na inspeção. Pode ser um artigo simples, um par, um conjunto, uma área, um
comprimento, uma operação, um volume, um componente de um produto terminado ou o próprio
produto terminado. A unidade de produto pode ou não ser igual à unidade de compra, de fornecimento,
de produção ou de expedição

NOTA Para esta Norma, uma unidade de produto corresponde a seis corpos-de-prova, conforme 7.1.

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3.2
lote de inspeção
conjunto de unidades de produto a ser amostrado para verificar conformidade com as exigências de
aceitação

NOTA 1 Um “lote de inspeção” pode diferir de um conjunto de unidades, designado como “lote de produção”,
“lote de despacho” etc.

NOTA 2 Para esta Norma, o lote de inspeção corresponde ao número total de fechaduras de embutir
fornecido, ou seja, a soma das fechaduras tipo externa, interna, de banheiro e de perfil estreito.

3.3
tamanho do lote
número de unidades de produto contido no lote

3.4
amostra e tamanho da amostra
uma ou mais unidades de produto, retiradas do lote a ser inspecionado, de forma aleatória e
independentemente de sua qualidade. O número de unidades de produto da amostra consiste no
tamanho da amostra

3.5
maçaneta do tipo bola
maçaneta que apresenta uma distribuição de massa simétrica ao eixo do ferro da maçaneta, ou seja, o
centro de gravidade da maçaneta está localizado no centro do cubo da fechadura

3.6
maçaneta do tipo alavanca ou bola fora de centro
maçaneta cujo centro de gravidade não está localizado no centro do cubo da fechadura

3.7
fechaduras especiais
fechaduras fabricadas para usos e aplicações específicas, como, por exemplo, fechaduras para hotéis,
fechaduras navais, fechaduras de cadeia, fechaduras hospitalares etc.

3.8
conjunto fechadura de embutir
conjunto constituído pela fechadura propriamente dita, contratesta, guarnição e respectivos parafusos
de fixação

3.9
conjunto fechadura de embutir de perfil estreito
conjunto fechadura de embutir cuja distância de broca seja inferior a 30 mm

NOTA A pedido do comprador, as fechaduras de embutir de perfil estreito podem ser fornecidas sem os
parafusos de fixação e/ou contratesta.

3.10
distância de broca
distância do centro do cubo até a face da chapa-testa que, após a instalação da fechadura, se
encontrará no mesmo plano da face da porta dotada de abertura para a introdução da fechadura
durante sua instalação

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4 Requisitos
4.1 Materiais
4.1.1 Materiais metálicos

Na fabricação das fechaduras de embutir, os materiais metálicos devem ser os recomendados na


Tabela 1, podendo, contudo, ser substituídos por outros, desde que os novos materiais atendam aos
requisitos desta Norma.

Tabela 1 — Materiais metálicos

Materiais Referência

ABNT NBR NM 87, ABNT NBR 5007, ABNT


Aço ABNT 1010/1020
NBR 5906 e ABNT NBR 5915

Aço ABNT 1070 ABNT NBR NM 87 e ABNT NBR 11414

Aço Inox ABNT NBR 5601 e ABNT NBR 13366

Alumínio ABNT NBR ISO 209

Zamac ABNT NBR 6180

Latão ABNT NBR 5023 e ABNT NBR 6186

4.1.2 Materiais não-metálicos

Na fabricação das fechaduras de embutir, os materiais não-metálicos devem obedecer às normas


correspondentes para cada tipo de material e atender aos requisitos desta Norma.

4.2 Inspeção visual


4.2.1 Acabamento superficial

As peças devem possibilitar a montagem entre elas, resultando em um conjunto esteticamente


agradável. As peças aparentes do conjunto fechadura não devem apresentar defeitos conforme definido
no Anexo A.

4.2.2 Acabamento protetivo

Todas as peças não aparentes da fechadura, após sua instalação, devem apresentar um acabamento
protetivo, como, por exemplo, bicromatização, zincagem, pré-pintura, cromação e outros, exceto molas
que podem ser oleadas e peças em zamac, latão ou plásticos de engenharia que podem ser isentas de
acabamento.

4.3 Informações técnicas

O fabricante deve fornecer, junto com a fechadura, as seguintes informações técnicas:

a) procedimentos adequados para a correta instalação do produto;

b) orientações para uso e conservação da fechadura.

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4.4 Fornecimento para utilização


A pedido do comprador, componentes avulsos podem ser fornecidos, desde que o conjunto montado atenda aos
requisitos desta Norma. Para o caso das fechaduras de embutir de perfil estreito, estas podem ser fornecidas sem
os parafusos de fixação e/ou contratesta, desde que solicitado pelo comprador.

4.4.1 Conjunto fechadura de embutir tipo externa

Deve ser constituído de fechadura propriamente dita (máquina), cilindro com no mínimo duas chaves,
contratesta, guarnição e respectivos parafusos de fixação.

4.4.2 Conjunto fechadura de embutir tipo interna

Deve ser constituído de fechadura propriamente dita (máquina), no mínimo duas chaves, contratesta,
guarnição e respectivos parafusos de fixação.

4.4.3 Conjunto fechadura de embutir tipo banheiro

Deve ser constituído de fechadura propriamente dita (máquina), chave de emergência, contratesta,
guarnição e respectivos parafusos de fixação.

4.4.4 Conjunto fechadura de embutir de perfil estreito

Deve ser constituído de fechadura propriamente dita (máquina), cilindro com no mínimo duas chave,
contratesta, guarnição e respectivos parafusos de fixação.

4.5 Dimensões

4.5.1 As dimensões da caixa e da chapa-testa, indicadas na Figura 1, devem atender aos valores
estabelecidos na Tabela 2.

NOTA As cotas referentes à largura e comprimento da chapa-testa das fechaduras de embutir de perfil estreito
não são estabelecidas

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a) Fechadura de embutir b) Fechadura de embutir de perfil estreito

Legenda:

A é a distância do centro do cubo à chapa-testa ou falsa testa (“Broca”)

B é a distância do centro do cubo ao centro (eixo) do giro da chave

C é a largura da caixa

D é o Comprimento da caixa

E é a largura da chapatesta

F é o comprimento da chapatesta

G é a distância do centro do furo à borda da chapa-testa

H é a distância entre os furos de fixação da chapatesta (somente para as fechaduras de embutir de perfil estreito)

Figura 1 — Caixa e chapatesta das fechaduras de embutir

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Tabela 2 — Dimensões das fechaduras de embutir

Dimensão
mm
Tipos
A E F G H
B C D

± 0,5) (±
± 0,5) (±
± 1,0) (±
± 0,5) (±
± 1,0)

I 40,0 ≤ 55 ≤ 65 ≤ 128 20,0 180,0 12,0 ---


Fechadura de embutir

II 40,0 ≤ 70 ≤ 65 ≤ 137 22,0 195,0 12,0 ---

III 45,0 ≤ 70 ≤ 73 ≤ 137 22,0 195,0 12,0 ---

IV 55,0 ≤ 70 ≤ 83 ≤ 137 22,0 195,0 12,0 ---

V 55,0 ≥ 70 ≤ 83 ≤ 156 25,0 224,0 12,0 ---

VI 70,0 ≥ 70 ≤ 98 ≤ 156 25,0 224,0 12,0 ---

A E F G H
Tipos B C D

± 1,5) (±
± 0,5) (±
± 1,0) (±
± 0,5) (±
± 1,0)

VII 21,0 ≤ 72 ≤ 40 ≤ 148 --- --- --- 161,0


Fechadura de embutir de

VIII 21,0 ≤ 72 ≤ 40 ≤ 148 --- --- --- 172,0


perfil estreito

IX 21,0 ≤ 72 ≤ 40 ≤ 148 --- --- --- 176,0

X 27,0 ≤ 72 ≤ 48 ≤ 148 --- --- --- 156,0

XII 27,0 ≤ 72 ≤ 48 ≤ 148 --- --- --- 172,0

XIII 28,0 ≤ 72 ≤ 48 ≤ 148 --- --- --- 161,0

4.5.2 A chapatesta pode ter seus cantos arredondados, com diâmetro igual à sua largura.

4.5.3 A lingueta deve avançar um total mínimo de 18 mm para as fechaduras de embutir tipos externa
e interna, e avançar um total mínimo de 9 mm para as fechaduras tipo banheiro.

4.5.4 Para o caso das fechaduras de embutir de perfil estreito, a lingueta deve avançar um total
mínimo de
14 mm.

4.5.5 A falsa testa, de uso opcional do fabricante, deve recobrir a chapatesta, mantendo a dimensão
“A” conforme Figura 2.

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Falsa testa

Figura 2 — Distância de broca com falsa testa

4.6 Número de combinações de segredo

4.6.1 A fechadura de embutir tipo externa e a fechadura de embutir de perfil estreito devem possuir no
mínimo 250 combinações de segredos do cilindro da fechadura.

4.6.2 A fechadura de embutir tipo interna deve possuir no mínimo seis segredos diferentes.

5 Classificações
Os requisitos de desempenho das fechaduras de embutir são estabelecidos para:

 três classes de utilização, conforme 5.1;

 cinco graus de segurança, conforme 5.2;

 quatro graus de resistência à corrosão, conforme 5.3.

5.1 Classes de utilização


5.1.1 Tráfego leve

Fechaduras de embutir utilizadas em edificações de tráfego leve, tais como portas de residências
unifamiliares, portas de comunicação entre cômodos etc.

5.1.2 Tráfego médio

Fechaduras de embutir utilizadas em edificações de tráfego médio, tais como portas de consultórios
médicos, portas de escritórios de serviços etc.

5.1.3 Tráfego intenso

Fechaduras de embutir utilizadas em edificações de tráfego intenso, tais como portas de hospitais,
portas de postos de saúde, portas de shopping-centers etc.

5.2 Graus de segurança


5.2.1 Segurança mínima

Conjunto fechadura de embutir cuja lingueta resista a um esforço lateral exercido pela contratesta de
2,0 kN.

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5.2.2 Segurança média

Conjunto fechadura de embutir cuja lingueta resista a um esforço lateral exercido pela contratesta de
3,0 kN.

5.2.3 Segurança alta

Conjunto fechadura de embutir cuja lingueta resista a um esforço lateral exercido pela contratesta de
5,0 kN.

5.2.4 Segurança muito alta

Conjunto fechadura de embutir cuja lingueta resista a um esforço lateral exercido pela contratesta de
7,0 kN.

5.2.5 Segurança máxima

Conjunto fechadura de embutir cuja lingueta resista a um esforço lateral exercido pela contratesta de
10,0 kN.

5.3 Graus de resistência à corrosão


5.3.1 Grau 1

Fechaduras de embutir utilizadas em ambientes sem ação de condensação e intempéries, por exemplo
salas e dormitórios.

5.3.2 Grau 2

Fechaduras de embutir utilizadas em ambientes com possibilidade de condensação sem intempéries,


por exemplo cozinhas e banheiros.

5.3.3 Grau 3

Fechaduras de embutir utilizadas em ambientes com possibilidade de condensação e intempéries, por


exemplo, regiões urbanas e rurais.

5.3.4 Grau 4

Fechaduras de embutir utilizadas em ambientes com condições excepcionalmente severas quanto à


condensação e intempéries, por exemplo, regiões litorâneas e industriais.

6 Inspeção funcional
As fechaduras de embutir contempladas por esta Norma devem atender às características funcionais
descritas em 6.1 a 6.6 para cada tipo de fechadura e apresentadas na Tabela 3.

6.1 Acionamento da lingueta pela chave/tranqueta/rolete


6.1.1 Verificação do acionamento da lingueta em seu avanço total através da utilização da chave/tranqueta/rolete.
Esta operação deve ser realizada dos dois lados da fechadura.

6.1.2 A chave de emergência deve sempre possibilitar a abertura da fechadura de banheiro pelo lado externo da
porta.

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6.2 Travamento da lingueta

Após a lingueta estar totalmente avançada, deve-se forçá-la com o polegar no sentido contrário ao seu
avanço. A lingueta deve ficar travada.

6.3 Acionamento frontal do trinco

Acionamento do trinco com o polegar no sentido contrário ao seu avanço, sendo que ele deve voltar à
posição inicial quando for solto.

6.4 Reversão do trinco

Verificação da reversão do trinco, na qual o trinco deve ser revertido conforme as instruções do
fabricante, sem desmontar a fechadura, para possibilitar sua instalação em portas direitas e esquerdas,
sendo tal requisito opcional para as fechaduras especiais (fechaduras para hotéis, fechaduras navais
etc.).

6.5 Acionamento do trinco pela chave/rolete

6.5.1 Verificação do acionamento do trinco das fechaduras pela chave/rolete, na qual, estando a
fechadura com a lingueta totalmente retraída, recolhe-se o trinco através do acionamento da
chave/rolete, devendo ambos voltar à posição inicial quando a chave/rolete for solta. Esta operação
deve ser realizada dos dois lados da fechadura.

6.5.2 Este requisito é opcional para as fechaduras de embutir tipo I e para as fechaduras de embutir
de perfil estreito.

6.5.3 Caso a fechadura seja dotada de maçaneta fixa, o produto deve apresentar o acionamento do
trinco pela chave/rolete.

6.6 Acionamento do trinco pela maçaneta

Verificação do acionamento do trinco pela maçaneta, na qual coloca-se o ferro da maçaneta no furo do
cubo e recolhe-se o trinco através do acionamento da maçaneta, sendo que ambos devem voltar à
posição inicial quando a maçaneta for solta.

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Tabela 3 — Características funcionais das fechaduras devem atender

Fechadura de embutir
Características funcionais
De perfil
Externa Interna De banheiro
estreito

Pela chave/rolete Sim Sim --- Sim


Acionamento da
lingueta
Pela tranqueta --- --- Sim ---

Travamento da lingueta Sim Sim Sim Sim

Acionamento frontal do trinco Sim Sim Sim Sim

Reversão do trinco Sim Sim Sim Sim

Acionamento do trinco pela chave/rolete a Sim Não --- Sim

Acionamento do trinco pela maçaneta Sim Sim Sim Sim


a Requisito opcional para as fechaduras tipo I e para as fechaduras de embutir de perfil estreito

7 Ensaios
7.1 Número de corpos-de-prova para a realização dos ensaios

Para a realização dos ensaios de desempenho especificados em 7.2 a 7.14 para cada tipo de fechadura
(externa, interna e de banheiro) e apresentados na Tabela 4, devem ser utilizados seis corpos-de-prova,
que constituirão uma unidade de produto, de acordo com a seqüência e agrupamento de ensaios
descritos na Tabela 5.

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Tabela 4 — Características mecânicas das fechaduras devem atender

Fechadura de embutir
Características mecânicas
De De perfil
Externa Interna
banheiro estreito

Manobra e resistência da lingueta submetida a um


Sim Sim Sim Sim
esforço lateral exercido pela contratesta

Manobra e resistência do trinco submetido a um


Sim Sim Sim Sim
esforço lateral exercido pela contratesta

Funcionamento do trinco por ataque lateral Sim Sim Sim Sim

Funcionamento da lingueta e recolhimento do


Sim Não Não Sim
trinco por rotação da chave/rolete a b

Resistência a um momento aplicado ao cubo e


Sim Sim Sim Sim
funcionamento do trinco comandado pelo cubo

Resistência da lingueta a um esforço contrário ao


Sim Sim Sim Sim
seu avanço

Introdução e retirada da chave Sim Não Não Sim

Resistência a um momento aplicado à chave Sim Não Não Sim

Resistência a um esforço aplicado à maçaneta Sim Sim Sim Sim

Resistência à corrosão Sim Sim Sim Sim


a Para as fechaduras do tipo I e de perfil estreito, o requisito “recolhimento do trinco por rotação da chave” é opcional.
b Para as fechaduras de banheiro, o requisito “recolhimento do trinco por rotação da tranqueta” não é aplicável.

Tabela 5 — Seqüência e agrupamento de ensaios para verificação


das características mecânicas

Corpos-de-prova Seqüência e agrupamento de ensaios

Primeiro ensaio: resistência a um esforço aplicado à maçaneta


Segundo ensaio: funcionamento do trinco por ataque lateral
CP1
Terceiro ensaio: manobra e resistência da lingueta submetida a um esforço
lateral exercido pela contratesta

Primeiro ensaio: introdução e retirada da chave


CP2 Segundo ensaio: manobra e resistência do trinco submetido a um esforço
lateral exercido pela contratesta

CP3 Primeiro ensaio: funcionamento da lingueta por rotação da chave

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Tabela 5 — (Continuação)

Corpos-de-prova Seqüência e agrupamento de ensaios

Primeiro ensaio: resistência a um momento aplicado ao cubo e funcionamento


do trinco comandado pelo cubo
CP4
Segundo ensaio: resistência da lingueta a um esforço contrário ao seu avanço
Terceiro ensaio: resistência a um momento aplicado à chave

Primeiro ensaio: resistência à corrosão para testes funcionais (montado em


CP5
cepo)

CP6 Primeiro ensaio: resistência à corrosão para avaliação do revestimento

7.2 Manobra da lingueta submetida a um esforço lateral exercido pela contratesta

As linguetas das fechaduras de embutir (tipo externa, interna, de banheiro e de perfil estreito), quando
submetidas a um esforço lateral de 150 N, exercido pela contratesta, devem se recolher normalmente
pela ação da chave/rolete ou tranqueta com um torque máximo de até 2,4 N.m, quando ensaiadas de
acordo com o Anexo B.

7.3 Resistência da lingueta submetida a um esforço lateral exercido pela contratesta

As linguetas das fechaduras de embutir (tipo externa, interna, de banheiro e de perfil estreito) devem
suportar um esforço lateral exercido pela contratesta de acordo com a Tabela 6, durante 10 s, quando
ensaiadas de acordo com o Anexo C.

Tabela 6 — Resistência da lingueta submetida a um esforço lateral exercido


pela contratesta - Esforço lateral

Grau de segurança
Esforço lateral
declarado na embalagem Utilização da fechadura
kN
da fechadura

Máxima Porta externa, interna e de banheiro 10,0

Muito alta Porta externa, interna e de banheiro 7,0

Alta Porta externa, interna e de banheiro 5,0

Média Porta externa, interna e de banheiro 3,0

Mínima Porta interna e de banheiro 2,0

7.4 Manobra do trinco submetido a um esforço lateral exercido pela contratesta

Os trincos das fechaduras de embutir (tipo externa, interna, de banheiro e de perfil estreito), quando
submetidos a um esforço lateral de 150 N, exercido pela contratesta, devem se recolher através do
mecanismo do cubo com um torque máximo de até 7,0 N.m, quando ensaiados de acordo com o
Anexo D.

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7.5 Resistência do trinco submetido a um esforço lateral exercido pela contratesta

Os trincos das fechaduras de embutir (tipo externa, interna, de banheiro e de perfil estreito) devem
suportar um esforço lateral de 2,0 kN, exercido pela contratesta, durante 10 s, quando ensaiados de
acordo com o Anexo E.

7.6 Funcionamento do trinco por ataque lateral

7.6.1 Os trincos das fechaduras de embutir (tipo externa, interna, de banheiro e de perfil estreito),
devem resistir a η operações, de acordo com a Tabela 7 e sua classe de utilização, a uma freqüência
de 0,6 Hz a 0,8 Hz (35 ciclos/min a 45 ciclos/min), acionados por ataque lateral da contratesta, quando
ensaiados de acordo com o Anexo F.

7.6.2 A velocidade de impacto do mecanismo de ataque lateral da bancada de ensaio deve estar entre
0,6 m/s e 0,8 m/s.

Tabela 7 — Funcionamento do trinco por ataque lateral - Número de ciclos

Tráfego leve Tráfego médio Tráfego intenso


Número de ciclos
100 000 300 000 600 000

7.7 Funcionamento da lingueta e recolhimento do trinco por rotação da chave/rolete

As linguetas das fechaduras de embutir tipo externa e das fechaduras de embutir de perfil estreito
devem resistir a η operações, de acordo com a Tabela 8 e sua classe de utilização, a uma frequência
de 0,6 Hz a 0,8 Hz (35 ciclos/min a 45 ciclos/min), acionadas pela chave/rolete, quando ensaiadas de
acordo com o Anexo G.

Tabela 8 — Funcionamento da lingueta por rotação da


chave/rolete - Número de ciclos

Tráfego leve Tráfego médio Tráfego intenso


Número de ciclos
35 000 75 000 120 000

7.8 Resistência a um momento aplicado ao cubo

Os cubos das fechaduras de embutir (tipo externa, interna, de banheiro e de perfil estreito) devem
resistir ao momento de 10 N.m, aplicado durante 60 s, sem apresentar deformação permanente, quando
ensaiados de acordo com o Anexo H.

7.9 Funcionamento do trinco comandado pelo cubo

Os trincos das fechaduras de embutir (tipo externa, interna, de banheiro e de perfil estreito), quando
comandados pelo cubo, devem resistir a η operações, de acordo com a Tabela 9 e sua classe de
utilização, a uma freqüência de 0,6 Hz a 0,8 Hz (35 ciclos/min a 45 ciclos/min), quando ensaiados de
acordo com o Anexo I.

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Tabela 9 — Funcionamento do trinco comandado pelo cubo - Número de ciclos

Tráfego leve Tráfego médio Tráfego intenso


Número de ciclos
100 000 300 000 600 000

7.10 Resistência da lingueta a um esforço contrário ao seu avanço

As linguetas das fechaduras de embutir (tipo externa, interna, de banheiro e de perfil estreito) devem
suportar um esforço contrário ao seu avanço, conforme Tabela 10, durante 10 s, quando ensaiadas de
acordo com o Anexo J.

Tabela 10 — Resistência da lingueta a um esforço contrário ao seu avanço

Esforço contrário
Tipo de fechadura
kN

Interna / de banheiro 0,5

Externa / perfil estreito 1,0

7.11 Introdução e retirada da chave

Os mecanismos internos do conjunto cilindro e chave da fechadura de embutir tipo externa e de perfil
estreito devem resistir a η operações, de acordo com a Tabela 11 e sua classe de utilização, a uma
frequência de 0,6 Hz a 0,8 Hz (35 ciclos/min a 45 ciclos/min), acionados por um mecanismo capaz de
produzir um movimento linear de vaivém, quando ensaiados de acordo com o Anexo K.

Tabela 11 — Introdução e retirada da chave - Número de ciclos

Tráfego leve Tráfego médio Tráfego intenso


Número de ciclos
35 000 75 000 120 000

7.12 Resistência a um momento aplicado à chave

A chave da fechadura de embutir tipo externa e de perfil estreito deve resistir a um momento de 2,5
N.m, aplicado em sua cabeça, durante 5 s, quando ensaiada de acordo com o Anexo L.

7.13 Resistência a um esforço aplicado à maçaneta

As maçanetas das fechaduras de embutir (tipo externa, interna, de banheiro e de perfil estreito) devem
resistir a um esforço de 240 N, aplicado a 70 mm do centro do cubo, durante 60 s, no sentido do
movimento de puxar a maçaneta, sem apresentar ruptura ou variação de altura da maçaneta (∆H) maior
que 0,7 mm, quando ensaiadas de acordo com o Anexo M.

7.14 Resistência à corrosão

O grau de resistência à corrosão declarado na embalagem da fechadura, conforme 9.3, deve ser
adotado, simultaneamente, nas avaliações prescritas em 7.14.1 e 7.14.2.

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7.14.1 Avaliação do revestimento

7.14.1.1 As peças constituintes do conjunto fechadura que ficam expostas após sua instalação na
condição da porta fechada, ou seja, par da maçaneta (com e sem o ferro), espelho ou roseta, cilindro,
tranqueta (nos casos das fechaduras de banheiros), pinos e parafusos rosqueados às peças a serem
ensaiadas, devem ser submetidas à exposição em câmara de névoa salina neutra, segundo a
ABNT NBR 8094 e ensaiadas de acordo com o Anexo N.

7.14.1.2 O tempo de exposição está indicado na Tabela 12 e corresponde ao grau de resistência à


corrosão declarado na embalagem da fechadura.

7.14.1.3 Após o tempo de exposição, as peças não podem apresentar deterioração do revestimento,
tais como manchas, bolhas etc.

7.14.2 Avaliação do funcionamento (montado em cepo)

7.14.2.1 O conjunto fechadura montado em cepo deve ser submetido à exposição em câmara de
névoa salina neutra, segundo a ABNT NBR 8094 e ensaiado de acordo com o Anexo N.

7.14.2.2 O tempo de exposição está indicado na Tabela 12 e corresponde ao grau de resistência à


corrosão declarado na embalagem da fechadura.

7.14.2.3 Após o tempo de exposição, a fechadura montada em cepo deve atender às características funcionais
descritas em 6.1 a 6.6 (exceto 6.4), bem como o torque para recolhimento da lingueta pela chave deve ser inferior
a 1,8 N.m e o torque para recolhimento do trinco pelo cubo deve ser inferior a 3,6 N.m.

Tabela 12 — Tempo de exposição

Tempo de exposição em
Grau de resistência à
Ambiente correspondente ao grau de câmara de névoa salina
corrosão declarado na
resistência à corrosão neutra
embalagem da fechadura
h

Com condições severas quanto à umidade


4 e intempéries (ex: regiões litorâneas e 144
industriais)

Com umidade e intempéries


3 72
(ex: áreas externas urbanas e rurais)

Com umidade e sem intempéries


2 48
(ex: cozinhas e banheiros)

Sem umidade e sem intempéries


1 24
(ex: salas e dormitórios)

8 Aceitação e rejeição
8.1 Toda fechadura que não atender aos requisitos desta Norma deve ser rejeitada.

8.2 Para a amostragem utilizada em todos os ensaios desta Norma, deve ser adotado o plano de
amostragem simples-normal, apresentado na ABNT NBR 5426, nível de qualidade aceitável (NQA) 6,5
e nível de inspeção S2.

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8.3 Quando a amostra for representativa de um lote, a sua rejeição por não atender às condições
especificadas nesta Norma implica a rejeição de todo o lote que ela representa.

8.4 No lote rejeitado é permitido ao fabricante realizar reparos necessários, colocando os produtos
nas condições estabelecidas por esta Norma. Este lote deve ser submetido novamente aos ensaios
especificados na Seção 7. Se nestes ensaios os resultados forem insatisfatórios, todo o lote deve ser
rejeitado.

8.5 Em caso de dúvida referente à legitimidade da documentação, todo o lote representativo pode ser
rejeitado. Neste caso, é permitida ao fabricante a realização de todos os ensaios correspondentes, na
presença do comprador.

9 Marcação
9.1 Conjunto fechadura de embutir

Em alguma peça do conjunto fechadura de embutir, incluindo chapatesta, falsa testa, cilindro e chave,
devem ser marcadas, de forma visível e indelével, as seguintes informações:

a) nome ou marca do fabricante;

b) país de origem de fabricação (por exemplo: Ind. Bras., Fabricado no Brasil, Indústria Brasileira,
“Made in Brazil” etc.);

c) data de fabricação (no mínimo semestre/ano).

9.2 Identificação do fabricante

Na fechadura de embutir deve estar marcado, de forma visível e indelével, após a instalação do
produto, o nome ou marca do fabricante.

9.3 Embalagem

9.3.1 O conjunto fechadura de embutir deve ser acondicionado em embalagem protetora, de modo a
garantir a permanência de suas características, devendo constar no lado externo:

a) nome ou marca do fabricante;

b) materiais empregados na fabricação dos componentes;

c) país de origem de fabricação (por exemplo: Ind. Bras., Fabricado no Brasil, Indústria Brasileira,
“Made in Brazil” etc.);

d) número desta Norma;

e) faixa de espessura de folha de porta para a instalação da fechadura;

f) distância de “broca” (dimensão “A” da Figura 1);

g) no caso das fechaduras de embutir tipo externa e das fechaduras de embutir de perfil estreito, deve
ser indicado o respectivo número de combinações de segredos para o cilindro da fechadura;

h) classificação do produto conforme especificado a seguir:

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 18/55


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 Tráfego __________ (leve, médio ou intenso)

 Resistência à corrosão __________ (1, 2, 3 ou 4)

 Segurança __________ (mínima, média, alta, muito alta ou máxima)

9.3.2 Toda fechadura deve trazer em sua embalagem a Tabela 13 em uma das duas posições
indicadas na
Figura 3.

9.3.3 Toda embalagem deve apresentar na parte superior da Tabela 13 a seguinte frase: “Antes da
compra, verifique na etiqueta de identificação a classificação do produto segundo as tabelas abaixo.”

3.a) - Locais de apresentação da Tabela 2

Freqüência Grau de Grau de


Utilização da fechadura resistência à Utilização da fechadura Utilização da fechadura
de uso segurança
corrosão
Residências, consultórios, Porta externa, interna e de
Tráfego Com condições severas quanto à Máxima
escritórios, hospitais, banheiro
intenso 4 umidade e intempéries (por exemplo:
shopping centers etc. Porta externa, interna e de
regiões litorâneas e industriais) Muito alta
Tráfego Residências, consultórios, banheiro
médio escritórios etc. Com umidade e intempéries (por
Porta externa, interna e de
3 exemplo: áreas externas, urbanas e Alta
Tráfego Residências, comunicação banheiro
rurais)
leve entre cômodos etc. Porta externa, interna e de
Com umidade e sem intempéries (por Média
2 banheiro
exemplo: cozinhas e banheiros)
Porta interna e de
Sem umidade e sem intempéries (por Mínima
1 banheiro
ABNT NBR 14913 exemplo: salas e dormitórios)

3.b) - Texto da marcação das embalagens

3.c) - Embalagens com o texto da marcação

Figura 3 — Locais de apresentação da Tabela 13 nas embalagens da fechadura

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 19/55


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Tabela 13 — Classificação da fechadura

Freqüência de uso Utilização da fechadura

Tráfego intenso Residências, consultórios, escritórios, hospitais, shopping centers etc.

Tráfego médio Residências, consultórios, escritórios etc.

Tráfego leve Residências, comunicação entre cômodos etc.

Grau de segurança Utilização da fechadura

Máxima Porta externa, interna e de banheiro

Muito alta Porta externa, interna e de banheiro

Alta Porta externa, interna e de banheiro

Média Porta externa, interna e de banheiro

Mínima Porta interna e de banheiro

Grau de resistência à
Utilização da fechadura
corrosão

Com condições severas quanto à umidade e intempéries


4
(por exemplo: regiões litorâneas e industriais)

Com umidade e intempéries (por exemplo: áreas externas urbanas e


3
rurais)

2 Com umidade e sem intempéries (por exemplo: cozinhas e banheiros)

1 Sem umidade e sem intempéries (por exemplo: salas e dormitórios)

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Anexo A
(normativo)

Análise visual das fechaduras de embutir

A.1 Princípio
Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter as peças das fechaduras de embutir à
uma análise visual a fim de verificar o atendimento às condições mínimas exigidas de seu acabamento superficial.

A.2 Corpo-de-prova
A.2.1 O corpo-de-prova corresponde ao conjunto fechadura de embutir, em perfeitas condições de uso.

A.2.2 O conjunto fechadura analisado neste anexo é composto de duas maçanetas, dois espelhos ou duas
rosetas e duas entradas, um cilindro, uma contratesta e uma chapa-testa/falsa testa.

A.3 Aparelhagem
Bancada com grau de iluminação do ambiente entre 750 lux a 1 200 lux.

A.4 Tipos de defeitos


A.4.1 Porosidade: pequenas cavidades presentes na superfície da peça, caracterizadas por pontos, podendo o
metal-base estar exposto ou não.

A.4.2 Mancha: alteração da coloração na superfície aparente.

A.4.3 Bolhas/falta de aderência do revestimento: região caracterizada pela elevação da superfície do


revestimento da peça, podendo haver o risco de descolamento.

A.4.4 Rebarba: imperfeição nos componentes do conjunto fechadura resultante do processo de produção,
caracterizada por saliência angulosa “agressiva” e/ou superfície não regular (serrilhada) “agressiva” ao manuseio.
Também é considerado rebarba o excesso de material com dimensão que comprometa a forma geométrica do
produto. As Figuras A.1 e A.2 ilustram esses tipos de defeitos.

NOTA A presença de superfície cortante no lado do estouro de corte é característica ao processo usual de estampagem,
portanto não deve ser considerada rebarba.

A.4.5 Excessos/falhas/impurezas na pintura/verniz: defeito superficial caracterizado por irregularidades da


superfície dos componentes da fechadura, decorrentes do(a) excesso/falha de aplicação da pintura/verniz.

A.4.6 Riscos e batidas: o risco é definido por traço ou sulco presente na superfície dos componentes da
fechadura. Quanto à batida, esta é caracterizada por uma depressão presente na superfície dos componentes,
decorrente do choque desta com elemento rígido.

NOTA Riscos provenientes do processo de escovação que façam parte do acabamento do produto não devem ser
considerados riscos.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 21/55


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Figura A.1 — Rebarba caracterizada por saliência angulosa “agressiva” e superfície não regular
“agressiva”

Figura A.2 — Rebarba caracterizada por excesso de material

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 22/55


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A.5 Procedimento
A.5.1 O corpo-de-prova deve ser limpo com pano úmido e macio e disposto sobre a bancada de ensaio.

A.5.2 A análise do conjunto fechadura deve ser efetuada a uma distância padrão de 20 cm a 30 cm do olho do
observador, à vista desarmada pelo tempo máximo de 5 s por componente da fechadura.

NOTA Vista desarmada inclui o uso de lentes de correção, caso o operador normalmente as use.

A.5.3 Os defeitos observados no intervalo de 5 s devem ser circundados com pincel atômico.

A.5.4 São consideradas aprovadas as peças da fechadura cujas regiões visíveis após a instalação da fechadura
não apresentem defeitos descritos na Tabela A.1 acima dos critérios estabelecidos para sua aceitabilidade. Na
Figura A.3 são mostrados exemplos de regiões visíveis após a instalação do produto de peças que compõem o
conjunto fechadura de embutir.

Tabela A.1 — Defeitos e critérios máximos aceitáveis

Chapa-testa/falsa
Tipo de defeito Maçaneta/espelho/roseta
testa/contratesta e cilindro

Porosidade 2,0 mm 4,0 mm

Mancha 2,0 mm 4,0 mm

Excessos/falhas/impurezas na
2,0 mm 4,0 mm
pintura/verniz

Batidas 2,0 mm 4,0 mm

Defeito não aceitável em Defeito não aceitável em


Bolhas/falta de aderência do
qualquer superfície aparente qualquer superfície aparente
revestimento
do corpo-de-prova do corpo-de-prova

Rebarbas 0,2 mm 0,2 mm

Riscos 4,0 mm 4,0 mm

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 23/55


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Maçaneta tipo
alavanca
Contratestas
Espelho (as duas faces)

Maçaneta
tipo bola

Chapa-testa

Cilindro

Entrada/roseta

NOTA 1 Figuras meramente ilustrativas, não restritivas.

NOTA 2 As regiões hachuradas indicadas nas figuras se referem à superfície de análise, ou seja, as regiões visíveis do
produto após sua instalação.

Figura A.3 — Exemplos de regiões visíveis após a instalação da fechadura

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 24/55


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Anexo B
(normativo)

Manobra da lingueta submetida a um esforço lateral exercido pela


contratesta

B.1 Princípio
Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter a lingueta à um esforço lateral exercido
pela contratesta a fim de verificar a possibilidade de funcionamento da mesma (abertura) sob tal situação,
simulando, por exemplo, o esforço lateral causado por empenamento da porta.

B.2 Corpo-de-prova
O corpo-de-prova corresponde a uma fechadura inspecionada, visual e dimensionalmente, e considerada em
perfeitas condições de funcionamento.

B.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em B.3.1 a B.3.3.

B.3.1 Dispositivo que permita a adequada instalação do corpo-de-prova a ensaiar, simulando a instalação da
fechadura em uma porta conforme Figura B.1.

B.3.2 Paquímetro com resolução de 0,01 mm.

B.3.3 Alavanca ou torquímetro com fundo de escala de até 4 vezes o valor do ensaio.

B.4 Procedimento
B.4.1 Instalar a fechadura no dispositivo estabelecido em B.3.1 (Figura B.1), na posição de trabalho, com o
trinco retraído.

B.4.2 Fixar a contratesta no acessório, na posição de trabalho, de modo que a lingueta fique encaixada em
seu alojamento.

B.4.3 Sobre este acessório, aplicar uma força de 150 N.

B.4.4 Com este esforço aplicado, manobrar a lingueta através da chave/rolete/tranqueta com um torque
máximo de 2,4 N.m que, quando recuada, não pode projetar-se mais que 1,5 mm da chapa-testa ou falsa testa.

B.5 Resultados
B.5.1 Deve ser indicado se ao manobrar a lingueta, conforme B.4, esta recolheu-se totalmente ou não. No caso
de a lingueta apresentar projeção, deve ser indicado o seu valor, obtido através do uso do paquímetro.

B.5.2 É considerado aprovado o corpo-de-prova cuja lingueta é recolhida totalmente, ou apresenta projeção
inferior ou igual a 1,5 mm da chapatesta ou falsa testa, conforme B.4.

B.6 Relatório do ensaio


O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 25/55


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a) resultado do ensaio;

b) nome ou marca de identificação do fabricante;

c) tipo da fechadura;

d) código ou modelo da fechadura;

e) classificação da fechadura;

f) número desta Norma.

NOTA Figura meramente ilustrativa, não restritiva.

Figura B.1 — Manobra da lingueta submetida a um esforço lateral

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 26/55


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Anexo C
(normativo)

Resistência da lingueta submetida a um esforço lateral exercido pela


contratesta

C.1 Princípio
Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter a lingueta, caixa e chapa-testa a esforços
laterais a fim de verificar a resistência ao arrombamento.

C.2 Corpo-de-prova
O corpo-de-prova corresponde a uma fechadura inspecionada, visual e dimensionalmente, e considerada em
perfeitas condições de funcionamento.

C.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em C.3.1 a C.3.3.

C.3.1 Dispositivo que permita a adequada instalação do corpo-de-prova a ensaiar, simulando a instalação da
fechadura em uma porta, conforme Figura C.1.

C.3.2 Dinamômetro para carga máxima de até 4 vezes o valor do ensaio.

C.3.3 Paquímetro com resolução de 0,01 mm.

C.4 Procedimento
C.4.1 Instalar a fechadura no dispositivo estabelecido em C.3.1 (Figura C.1), com o trinco retraído e a lingueta
totalmente avançada.

C.4.2 Com a fechadura posicionada, conforme Figura C.1, aplicar a força correspondente ao grau de segurança
especificado pelo fabricante.

C.4.3 Aplicar o esforço a no máximo 3 mm da chapa-testa ou falsa testa por 10 s após atingir a carga
especificada pelo fabricante e com um curso máximo de 10 mm.

C.4.4 No caso de não ser possível aplicar a carga correspondente ao CP, no curso máximo de 10 mm, o CP
estará reprovado.

C.5 Resultados
C.5.1 Deve ser indicado se após o esforço de arrombamento lateral, conforme C.4 ocorreu ou não a ruptura da
lingueta após o ensaio, assim como se foi possível aplicar o esforço no curso de 10 mm.

C.5.2 É considerado aprovado o corpo-de-prova cuja lingueta não rompeu, conforme C.4, e foi possível aplicar a
carga no curso de 10 mm.

C.6 Relatório do ensaio


O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 27/55


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a) resultado do ensaio;

b) nome ou marca de identificação do fabricante;

c) tipo da fechadura;

d) código ou modelo da fechadura;

e) classificação da fechadura;

f) número desta Norma.

Distância entre a face da fechadura e o


ponto de contato do dispositivo

3,0 máximo

NOTA Figura meramente ilustrativa, não restritiva.

Figura C.1 — Resistência da lingueta submetida a um esforço lateral

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 28/55


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Anexo D
(normativo)

Manobra do trinco submetido a um esforço lateral exercido pela contratesta

D.1 Princípio
Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter o trinco a um esforço lateral exercido pela
contratesta a fim de verificar a possibilidade de funcionamento do mesmo (abertura) sob tal situação, simulando,
por exemplo, o esforço lateral causado por empenamento da porta.

D.2 Corpo-de-prova
O corpo-de-prova corresponde a uma fechadura inspecionada, visual e dimensionalmente, e considerada em
perfeitas condições de funcionamento.

D.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em D.3.1 a D.3.3.

D.3.1 Dispositivo que permita a adequada instalação do corpo-de-prova a ensaiar, simulando a instalação da
fechadura em uma porta, conforme Figura D.1.

D.3.2 Paquímetro com resolução de 0,01 mm.

D.3.3 Alavanca ou torquímetro com fundo de escala de até 4 vezes o valor especificado para o ensaio.

D.4 Procedimento
D.4.1 Instalar a fechadura no dispositivo estabelecido em D.3.1 (Figura D.1), na posição de trabalho, com a
lingueta retraída.

D.4.2 Fixar a contratesta no acessório, na posição de trabalho, de modo que o trinco fique encaixado em seu
alojamento.

D.4.3 Sobre este acessório, aplicar uma força de 150 N.

D.4.4 Com este esforço aplicado, manobrar o trinco através do mecanismo do cubo com um torque máximo de
7,0 N.m, valor a ser atingido em até 5 s, que, quando recuado, não pode projetar-se mais que 1,5 mm da chapa-
testa ou falsa testa.

D.5 Resultados
D.5.1 Deve ser indicado se ao manobrar o trinco através do mecanismo do cubo, conforme D.4, ele recolheu-se
totalmente ou não. No caso de o trinco apresentar projeção, deve ser indicado o seu valor, obtido através do uso
do paquímetro.

D.5.2 É considerado aprovado o corpo-de-prova cujo trinco recolhe-se totalmente ou apresenta projeção inferior
ou igual a 1,5 mm da chapa-testa ou falsa testa, conforme D.4.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 29/55


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D.6 Relatório do ensaio


O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:

a) resultado do ensaio;

b) nome ou marca de identificação do fabricante;

c) tipo da fechadura;

d) código ou modelo da fechadura;

e) classificação da fechadura;

f) número desta Norma.

NOTA Figura meramente ilustrativa, não restritiva.

Figura D.1 — Manobra do trinco submetido a um esforço lateral

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 30/55


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Anexo E
(normativo)

Resistência do trinco submetido a um esforço lateral exercido pela


contratesta

E.1 Princípio
Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter o trinco, caixa e chapa-testa a esforços
laterais a fim de verificar a resistência ao arrombamento.

E.2 Corpo-de-prova
O corpo-de-prova corresponde a uma fechadura inspecionada, visual e dimensionalmente, e considerada em
perfeitas condições de funcionamento.

E.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em E.3.1 a E.3.3.

E.3.1 Dispositivo que permita a adequada instalação do corpo-de-prova a ensaiar, simulando a instalação da
fechadura em uma porta, conforme Figura E.1.

E.3.2 Dinamômetro para carga máxima de até 4 vezes o valor especificado para o ensaio.

E.3.3 Paquímetro com resolução de 0,01 mm.

E.4 Procedimento
E.4.1 Instalar a fechadura no dispositivo estabelecido em E.3.1 (Figura E.1), com a lingueta retraída.

E.4.2 Com a fechadura posicionada, conforme Figura E.1, aplicar uma força de 2,0 kN.

E.4.3 Aplicar o esforço a no máximo 3 mm da chapa-testa ou falsa testa.

E.5 Resultados
E.5.1 Deve ser indicado se após o esforço de arrombamento lateral, conforme E.4, ocorreu ou não a ruptura do
trinco após o ensaio.

E.5.2 É considerado aprovado o corpo-de-prova cujo trinco não rompeu, conforme E.4.

E.6 Relatório do ensaio


O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:

a) resultado do ensaio;

b) nome ou marca de identificação do fabricante;

c) tipo da fechadura;

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 31/55


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d) código ou modelo da fechadura;

e) classificação da fechadura;

f) número desta Norma.

Distância entre a face da fechadura e o


ponto de contato do dispositivo.

NOTA Figura meramente ilustrativa, não restritiva.

Figura E.1 — Resistência do trinco submetido a um esforço lateral

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 32/55


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Anexo F
(normativo)

Funcionamento do trinco por ataque lateral

F.1 Princípio
Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter o trinco e sua mola a uso prolongado a fim
de verificar a durabilidade, simulando o fechamento da porta sem o acionamento da maçaneta, como ocorre
quando se empurra a porta contra o batente.

F.2 Corpo-de-prova
O corpo-de-prova corresponde a uma fechadura inspecionada, visual e dimensionalmente, e considerada em
perfeitas condições de funcionamento.

F.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em F.3.1 a F.3.4.

F.3.1 Bancada que permita a adequada instalação do corpo-de-prova a ensaiar, simulando a instalação da
fechadura em uma porta, em posição de trabalho, conforme Figura F.1.

F.3.2 Dispositivo que simule o fechamento da porta sem o acionamento da maçaneta e que possibilite o
recolhimento do trinco. A velocidade de impacto do dispositivo no momento do acionamento do trinco por ataque
lateral deve estar entre 0,6 m/s a 0,8 m/s. O dispositivo deve ser composto por material metálico da mesma
natureza da contratesta (aço ou latão) e não deve possuir canto vivo na parte em que bate contra o trinco,
devendo atingi-lo em toda sua extensão longitudinal.

F.3.3 Contador de ciclos.

F.3.4 Paquímetro com resolução de 0,01 mm.

F.4 Procedimento

F.4.1 Verificação do funcionamento do trinco por ataque lateral

F.4.1.1 Instalar a fechadura na bancada estabelecida em F.3.1, na posição de trabalho, de modo que seu trinco
fique projetado dentro da área de ação do dispositivo descrito em F.3.2. A distância máxima entre as lâminas do
dispositivo e a chapa-testa deve ser de 3 mm.

F.4.1.2 Acionar o dispositivo descrito em F.3.2 e deixar operar na fechadura o número de ciclos desejado, na
freqüência especificada (35 ciclos/min a 45 ciclos/min).

F.4.1.3 Após o número total de ciclos previsto, deve-se retirar a fechadura da bancada e verificar o seu
funcionamento, de acordo com 6.3, 6.5 e 6.6, assim como a projeção do trinco retraído através da maçaneta, que
deve ser inferior ou igual a 1,5 mm.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 33/55


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F.5 Resultado
F.5.1 Deve ser indicado o número de ciclos executados, conforme F.4.1, o valor da projeção do trinco retraído
através da maçaneta após o término do ensaio e, no caso de não se completar o total de ciclos especificados para
o tipo de fechadura, o motivo da interrupção do ensaio.

F.5.2 É considerada aprovada a fechadura que sofreu o número de ciclos especificados para a classificação
indicada pelo fabricante sem que a projeção do trinco, retraído através da maçaneta, tenha excedido 1,5 mm e
tenha mantido o seu adequado funcionamento verificado através do atendimento a 6.3, 6.5 e 6.6.

F.6 Relatório do ensaio


O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:

a) resultado do ensaio;

b) nome ou marca de identificação do fabricante;

c) tipo da fechadura;

d) código ou modelo da fechadura;

e) classificação da fechadura;

f) número desta Norma.

NOTA Figura meramente ilustrativa, não restritiva.

Figura F.1 — Funcionamento do trinco por ataque lateral

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 34/55


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Anexo G
(normativo)

Funcionamento da lingueta e recolhimento do


trinco por rotação da chave/ rolete

G.1 Princípio
Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter os componentes do mecanismo de
acionamento da lingueta e recolhimento do trinco a uso prolongado, a fim de verificar a durabilidade, simulando
situação em que a lingueta e o trinco são acionados por rotação da chave/rolete.

G.2 Corpo-de-prova
O corpo-de-prova corresponde a uma fechadura inspecionada, visual e dimensionalmente, e considerada em
perfeitas condições de funcionamento.

G.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em G.3.1 a G.3.3.

G.3.1 Bancada que permita a adequada instalação do corpo-de-prova a ensaiar, simulando a instalação da
fechadura em uma porta, em posição de trabalho, conforme Figura G.1.

G.3.2 Dispositivo capaz de produzir o avanço e o retorno completos da lingueta e o acionamento do trinco,
quando especificado, através da rotação da chave/rolete.

G.3.3 Contador de ciclos.

G.4 Procedimento
G.4.1 Instalar a fechadura na bancada estabelecida em G.3.1, na posição de trabalho.

G.4.2 Acionar o dispositivo descrito em G.3.2 e deixar operar na fechadura o número de ciclos correspondente
para a classe de utilização da fechadura especificada pelo fabricante, na freqüência especificada (35 ciclos/min a
45 ciclos/min).

G.4.3 A lubrificação do cilindro, feita com lubrificante especificado pelo fabricante nas orientações para uso e
conservação do produto, deve ser realizada de acordo com a Tabela G.1. Verificar, nesse intervalo, o
funcionamento do corpo-de-prova através das características funcionais descritas em 6.1, 6.2 e 6.5.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 35/55


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Tabela G.1 — Intervalos de lubrificação

Classificação da fechadura Intervalos de lubrificação/avaliação

Trafego leve 35 mil: avaliação funcional

35 mil: avaliação funcional e lubrificação


Tráfego médio
75 mil: avaliação funcional

35 mil: avaliação funcional e lubrificação


75 mil: avaliação funcional e lubrificação
Tráfego intenso
100 mil: avaliação funcional e lubrificação
120 mil: avaliação funcional

G.4.4 O ensaio deve ser interrompido antes de atingir o número de ciclos previstos em caso de avarias
mecânicas na fechadura ou o não atendimento às características funcionais descritas em 6.1, 6.2 e 6.5. Nestes
casos a fechadura deve ser retirada da bancada e devem ser anotados a avaria e o número de ciclos em que ela
ocorreu.

G.4.5 Após o número total de ciclos previsto, deve-se retirar a fechadura do dispositivo e verificar o seu
funcionamento conforme 6.1, 6.2 e 6.5.

G.5 Resultado
G.5.1 Deve ser indicado o número de ciclos previstos e se eles foram completados ou não. Em caso negativo,
devem ser indicados o número de ciclos executados e qual o motivo da interrupção.

G.5.2 É considerado reprovado o corpo-de-prova que, nos intervalos de lubrificação, perder as características
funcionais verificadas conforme 6.1, 6.2 e 6.5, ou que não tenha atingido o número total de ciclos previstos devido
à ocorrência de avarias no corpo-de-prova decorrentes do ensaio.

G.5.3 É considerado aprovado o corpo-de-prova em que, após o número de ciclos especificado para seu o
tráfego, não se constatarem deficiências através das determinações descritas em 6.1, 6.2 e 6.5.

G.6 Relatório do ensaio


O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:

a) resultado do ensaio;

b) nome ou marca de identificação do fabricante;

c) tipo da fechadura;

d) código ou modelo da fechadura;

e) classificação da fechadura;

f) número desta Norma.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 36/55


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NOTA Figura meramente ilustrativa, não restritiva.

Figura G.1 — Funcionamento da lingueta e recolhimento do trinco por rotação da chave/rolete

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 37/55


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Anexo H
(normativo)

Resistência a um momento aplicado ao cubo

H.1 Princípio
Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter o cubo da fechadura a esforços de
torques a fim de verificar a resistência a momentos, simulando, por exemplo, quando uma criança se pendura na
maçaneta.

H.2 Corpo-de-prova
O corpo-de-prova corresponde a uma fechadura inspecionada, visual e dimensionalmente, e considerada em
perfeitas condições de funcionamento.

H.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em H.3.1 a H.3.2.

H.3.1 Bancada que permita a adequada instalação do corpo-de-prova a ensaiar, incluindo a roseta e/ou espelho,
simulando a instalação da fechadura em uma porta, em posição de trabalho, conforme Figura H.1.

H.3.2 Alavanca ou torquímetro com fundo de escala de até 4 vezes o valor especificado para o ensaio.

H.4 Procedimento
H.4.1 Instalar a fechadura na bancada estabelecida em H.3.1, na posição de trabalho.

H.4.2 Aplicar ao cubo um momento de 10,0 N.m, durante 60 s.

H.4.3 Efetuar a verificação da característica funcional descrita em 6.6.

H.5 Resultado
H.5.1 Deve ser indicado se após a aplicação do momento, segundo H.4, o trinco e a maçaneta voltaram à sua
posição inicial, assim como se houve ou não deformação ou avaria do cubo.

H.5.2 É considerada aprovada a fechadura que, submetida ao ensaio descrito em H.4, não apresentou
deformação ou avaria do cubo e atendeu ao prescrito em 6.6.

H.6 Relatório do ensaio


O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:

a) resultado do ensaio;

b) nome ou marca de identificação do fabricante;

c) tipo da fechadura;

d) código ou modelo da fechadura;

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 38/55


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e) classificação da fechadura;

f) número desta Norma.

NOTA Figura meramente ilustrativa, não restritiva.

Figura H.1 — Resistência a um momento aplicado ao cubo

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 39/55


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Anexo I
(normativo)

Funcionamento do trinco comandado pelo cubo

I.1 Princípio
Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter as molas do cubo a uso prolongado a fim
de verificar o desgaste, simulando a utilização da fechadura no dia a dia.

I.2 Corpo-de-prova
O corpo-de-prova corresponde a uma fechadura inspecionada, visual e dimensionalmente, e considerada em
perfeitas condições de funcionamento.

I.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em I.3.1 a I.3.5.

I.3.1 Bancada que permita a adequada instalação do corpo-de-prova a ensaiar, incluindo a roseta e/ou espelho,
simulando a instalação da fechadura em uma porta, em posição de trabalho, conforme Figura I.1.

I.3.2 Dispositivo capaz de produzir a retração do trinco, através do acionamento da maçaneta original do corpo-
de-prova por um esforço vertical, aplicado a uma distância entre 60 mm e 70 mm do centro do cubo.

I.3.3 Paquímetro com resolução de 0,01 mm.

I.3.4 Transferidor com resolução de 1º.

I.3.5 Contador de ciclos.

I.4 Procedimento
I.4.1 Instalar a fechadura na bancada estabelecida em I.3.1, na posição de trabalho.

I.4.2 Acionar o dispositivo descrito em I.3.2 de modo que o ponto de aplicação da força vertical esteja a uma
distância entre 60 mm e 70 mm com relação ao eixo do cubo, e deixar operar na fechadura o número de ciclos de
acordo com a classificação da fechadura especificada pelo fabricante, na freqüência especificada
(35 ciclos/min a 45 ciclos/min). Regular o dispositivo até o fim de curso do cubo, sem forçá-lo.

I.4.3 Quando a maçaneta do corpo-de-prova for do tipo bola, o ensaio deve ser executado utilizando o
dispositivo padrão (“T”) indicado na Figura I.2, com as características indicadas na Tabela I.1.

I.4.4 Quando a maçaneta do corpo-de-prova for do tipo alavanca e não possibilitar a execução do ensaio
devido à sua forma geométrica, o ensaio deve ser realizado com a fechadura dotada de um dispositivo padrão
(“L”) indicado na figura I.3, com as características indicadas na Tabela I.1.

I.4.5 O ensaio deve ser interrompido antes de atingir o número de ciclos previstos em caso de avarias
mecânicas na fechadura, ou em caso de outra irregularidade visível qualquer. Nestes casos a fechadura deve ser
retirada da bancada e devem ser anotados a irregularidade e o número de ciclos em que ela ocorreu.

I.4.6 Após o número total de ciclos previsto, deve-se retirar a fechadura da bancada e analisar o seu
funcionamento através das verificações das características funcionais descritas em 6.3, 6.5 e 6.6, permitindo-se

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 40/55


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uma projeção final do trinco retraído pela maçaneta ≤ 1,5 mm e uma variação angular da maçaneta ≤ 10o,
independentemente da posição inicial desta.

I.5 Resultado
I.5.1 Deve ser indicado, para o ensaio de funcionamento do trinco comandado pelo cubo, o número de ciclos
previstos de acordo com a classificação da fechadura, e se eles foram completados ou não. Em caso afirmativo,
indicar o resultado da nova verificação do funcionamento da fechadura segundo 6.3, 6.5 e 6.6. Em caso negativo,
indicar o número de ciclos executados e qual o motivo da interrupção do ensaio.

I.5.2 É considerada aprovada a fechadura que, submetida ao ensaio descrito em I.4, sofreu o número de ciclos
especificados para o seu tráfego e que atendeu às prescrições em 6.3, 6.5 e 6.6, permitindo-se uma projeção final
do trinco retraído pela maçaneta ≤ 1,5 mm e uma variação angular da maçaneta ≤ 10º, independentemente da
posição inicial desta.

I.6 Relatório do ensaio


O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:

a) resultado do ensaio;

b) nome ou marca de identificação do fabricante;

c) tipo da fechadura;

d) código ou modelo da fechadura;

e) classificação da fechadura;

f) número desta Norma.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 41/55


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60 a 70 mm

NOTA Figura meramente ilustrativa, não restritiva.

Figura I.1 — Funcionamento do trinco comandado pelo cubo

Figura I.2 — Dispositivo padrão (“T”) para a realização do ensaio


em fechaduras dotadas de maçaneta do tipo bola

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 42/55


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Figura I.3 — Dispositivo padrão (“L”) para a realização do ensaio em fechaduras dotadas de maçaneta do
tipo alavanca que impossibilita a realização no equipamento especificado

Tabela I.1 — Especificações para as características das maçanetas-padrão

Massa total do Comprimento das Intervalo de massa do


Maçanetas-padrão dispositivo alavancas corpo-de-prova
g mm g

MP01 150 ± 10 % CP ≤ 250

MP02 350 ± 10 % 100 250 < CP ≤ 450

MP03 550 ± 10 % 450 < CP

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 43/55


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Anexo J
(normativo)

Resistência da lingueta a um esforço contrário ao seu avanço

J.1 Princípio
Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter a lingueta e seus mecanismos de
travamento a esforços de compressão contrário ao seu avanço a fim de verificar a resistência ao arrombamento.

J.2 Corpo-de-prova
O corpo-de-prova corresponde a uma fechadura inspecionada, visual e dimensionalmente, e considerada em
perfeitas condições de funcionamento.

J.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em J.3.1 e J.3.2.

J.3.1 Bancada que permita a adequada instalação do corpo-de-prova a ensaiar, simulando a instalação da
fechadura em uma porta, em posição horizontal, conforme Figura J.1.

J.3.2 Dinamômetro que exerça sobre a lingueta projetada um esforço de compressão, para carga máxima de
até 4 vezes o valor especificado para o ensaio.

J.4 Procedimento
J.4.1 Instalar a fechadura na bancada estabelecida em J.3.1, na posição horizontal, com a lingueta totalmente
projetada.

J.4.2 Carregar o dinamômetro progressivamente para que um esforço de 0,5 kN, para as fechaduras internas e
de banheiro, e de 1,0 kN para as externas, seja aplicado durante 10 s, no sentido contrário ao do avanço da
lingueta.

J.4.3 Com este esforço aplicado, a lingueta não pode retornar à posição original.

J.5 Resultados
J.5.1 Deve ser indicado se houve ou não retração da lingueta.

J.5.2 É considerada aprovada a fechadura cuja lingueta não retornou à posição original pelo esforço de
arrombamento contrário ao seu avanço.

J.6 Relatório do ensaio


O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:

a) resultado do ensaio;

b) nome ou marca de identificação do fabricante;

c) tipo da fechadura;

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 44/55


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d) código ou modelo da fechadura;

e) classificação da fechadura;

f) número desta Norma.

NOTA Figura meramente ilustrativa, não restritiva.

Figura J.1 — Resistência da lingueta a um esforço contrário ao seu avanço

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 45/55


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Anexo K
(normativo)

Introdução e retirada da chave

K.1 Princípio
Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter o conjunto chave/cilindro a uso
prolongado de introdução e retirada da chave a fim de verificar o desgaste dos componentes do mecanismo
interno do conjunto.

K.2 Corpo-de-prova
O corpo-de-prova corresponde a uma fechadura inspecionada, visual e dimensionalmente, e considerada em
perfeitas condições de funcionamento.

K.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em K.3.1 e K.3.2.

K.3.1 Bancada que permita a adequada instalação do corpo-de-prova a ensaiar, simulando a instalação de um
cilindro em uma fechadura, em posição de trabalho, conforme Figura K.1.

K.3.2 Dispositivo capaz de produzir um movimento linear de vaivém.

K.3.3 Contador de ciclos.

K.4 Procedimento
K.4.1 Fixar o cilindro na bancada estabelecida em K.3.1, na posição de trabalho.

K.4.2 Acionar o dispositivo descrito em K.3.2 e deixar operar no cilindro o número de ciclos desejado para cada
tráfego especificado pelo fabricante, na freqüência especificada (35 ciclos/min a 45 ciclos/min).

K.4.3 A lubrificação do cilindro, feita com lubrificante especificado pelo fabricante nas orientações para uso e
conservação do produto, deve ser realizada de acordo com a Tabela K.1. Também deve ser realizado neste
intervalo um giro de 360º e verificado se é possível a retirada da chave. Caso não seja possível a realização do
giro e posterior retirada da chave, o ensaio deve ser interrompido.

Tabela K.1 — Intervalos de lubrificação

Intervalos de lubrificação/
Classificação da fechadura
avaliação funcional

Trafego leve 35 mil: avaliação funcional

35 mil: avaliação funcional e lubrificação


Tráfego médio
75 mil: avaliação funcional

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 46/55


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Tabela K.1 — (continuação)

Intervalos de lubrificação/avaliação
Classificação da fechadura
funcional

35 mil: avaliação funcional e lubrificação


75 mil: avaliação funcional e lubrificação
Tráfego intenso
100 mil: avaliação funcional e lubrificação
120 mil: avaliação funcional

K.4.4 O ensaio deve ser interrompido antes de atingir o número de ciclos previstos em caso de avarias
mecânicas no cilindro/chave, ou em caso de outra irregularidade visível qualquer. Nestes casos a fechadura deve
ser retirada da bancada, e deve ser anotados a irregularidade e o número de ciclos em ela ocorreu.

K.5 Resultado
K.5.1 Deve ser indicado o número de ciclos previstos e se eles foram completados ou não. Em caso afirmativo,
indicar o resultado da nova verificação do funcionamento da fechadura e da integridade da chave. Em caso
negativo, registrar o número de ciclos executados e qual o motivo da interrupção.

K.5.2 É considerado aprovado o corpo-de-prova que, após a execução do número de ciclos especificado para o
seu tráfego, possibilitar a realização de um giro de 360º da chave e sua posterior retirada, assim como o lado não
ensaiado do cilindro possibilitar o seu acionado pela chave ensaiada e, por fim, a chave não ensaiada também
conseguir acionar o lado ensaiado do cilindro, executando um giro de 360º e sua posterior retirada.

K.6 Relatório do ensaio


O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:

a) resultado do ensaio;

b) nome ou marca de identificação do fabricante;

c) tipo da fechadura;

d) código ou modelo da fechadura;

e) classificação da fechadura;

f) número desta Norma.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 47/55


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NOTA Figuras meramente ilustrativas, não restritivas.

Figura K.1 — Introdução e retirada da chave

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 48/55


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Anexo L
(normativo)

Resistência a um momento aplicado à chave

L.1 Princípio
Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter a chave da fechadura a esforço de torque
a fim de verificar a resistência ao manuseio, simulando o esforço gerado pela mão quando se força a chave no seu
fim de curso.

L.2 Corpo-de-prova
O corpo-de-prova corresponde a uma fechadura inspecionada, visual e dimensionalmente e considerada em
perfeitas condições de funcionamento.

L.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em L.3.1 e L.3.2.

L.3.1 Bancada que permita a adequada instalação do corpo-de-prova a ensaiar, simulando a instalação da
fechadura em uma porta, em posição de trabalho, conforme Figura L.1.

L.3.2 Alavanca ou torquímetro com fundo de escala de até 4 vezes o valor especificado para o ensaio.

L.4 Procedimento
L.4.1 Introduzir a chave no cilindro e avançar totalmente a lingueta.

L.4.2 Aplicar na cabeça da chave, no sentido do avanço da lingueta, um momento de 2,5 N.m, durante 5 s, por
meio da alavanca ou torquímetro descritos em L.3.2.

L.5 Resultado
L.5.1 Deve ser indicado se houve ou não deformação ou ruptura da chave.

L.5.2 É considerado aprovado o corpo-de-prova cuja chave não rompeu e que atendeu às prescrições de 6.1 e
6.5, após a aplicação do torque.

L.6 Relatório do ensaio


O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:

a) resultado do ensaio;

b) nome ou marca de identificação do fabricante;

c) tipo da fechadura;

d) código ou modelo da fechadura;

e) classificação da fechadura;

f) número desta Norma.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 49/55


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NOTA Figura meramente ilustrativa, não restritiva.

Figura L.1 — Resistência a um momento aplicado à chave

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 50/55


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Anexo M
(normativo)

Resistência a um esforço aplicado à maçaneta tipo alavanca

M.1 Princípio
Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter a maçaneta tipo alavanca a esforços de
tração a fim de verificar a resistência ao esforço humano quando se puxa uma porta obstruída ou trancada.

M.2 Corpo-de-prova
O corpo-de-prova corresponde a uma maçaneta inspecionada visualmente e considerada em perfeitas condições
de funcionamento.

M.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em M.3.1 a M.3.3.

M.3.1 Bancada que permita a adequada instalação do corpo-de-prova a ensaiar, que impeça a rotação e o
deslocamento da maçaneta, conforme Figura M.1.

M.3.2 Dinamômetro para carga máxima de até 4 vezes o valor especificado para o ensaio, ou massa equivalente
ao esforço de 240 N.

M.3.3 Relógio comparador com resolução igual ou superior a 0,01 mm.

M.4 Procedimento
M.4.1 Fixar o corpo-de-prova através do corpo da maçaneta, na bancada descrita em L.3.1.

M.4.2 Através do relógio comparador, realizar a leitura inicial Ho de um ponto da maçaneta a uma distância de
(70 ± 2) mm do centro do furo de encaixe do ferro da maçaneta.

M.4.3 Aplicar uma força equivalente a 240 N, durante 60 s, na distância determinada em M.4.2, conforme
Figura M.1.

M.4.4 Aplicar o esforço no sentido do movimento de puxar a maçaneta.

M.4.5 Após a aplicação da força, realizar através do relógio comparador a leitura final H1 do ponto da maçaneta
escolhido em M.4.2.

M.5 Resultado
M.5.1 Calcular a variação da altura da maçaneta (∆H) através da diferença entre H1 e Ho, conforme Figura M.2.

M.5.2 Deve ser indicado se houve ou não variação da altura da maçaneta (∆H) ou rompimento da maçaneta.

M.5.3 É considerado aprovado o corpo-de-prova cuja maçaneta não rompeu e apresentou variação da altura da
maçaneta (∆H) menor ou igual a 0,7 mm.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 51/55


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M.6 Relatório do ensaio


O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:

a) resultado do ensaio;

b) nome ou marca de identificação do fabricante;

c) tipo da fechadura;

d) código ou modelo da fechadura;

e) classificação da fechadura;

f) número desta Norma.

NOTA Figura meramente ilustrativa, não restritiva.

Figura M.1 — Resistência a um esforço aplicado à maçaneta

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 52/55


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NOTA Figura meramente ilustrativa, não restritiva.

Figura M.2 — Variação da altura da maçaneta (∆H)

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 53/55


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Anexo N
(normativo)

Resistência à corrosão

N.1 Princípio
Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em submeter as fechaduras, montadas em cepos dentro
de câmaras de dimensões especificadas, quando expostas à aspersão de névoa salina neutra dentro de
parâmetros operacionais estabelecidos a fim de verificar o aparecimento de alterações no revestimento das peças
aparentes da fechadura sob determinadas condições funcionais.

N.2 Corpo-de-prova
Devem ser utilizados dois corpos-de-prova distintos para cada amostra a ser analisada. Os corpos-de-prova são
os indicados em N.2.1 e N.2.2.

N.2.1 Peças aparentes da fechadura na condição da porta fechada, ou seja, par da maçaneta (com e sem o
ferro), espelho ou roseta, cilindro, tranqueta (nos casos das fechaduras de banheiros), pinos e parafusos
aparentes rosqueados às peças a serem ensaiadas. As peças devem ser inspecionadas visualmente e
consideradas em perfeitas condições quanto ao acabamento superficial.

N.2.2 Fechadura montada em cepo, simulando as condições reais de instalação da fechadura em uma porta,
sem a chave no caso de fechaduras internas e externas e com a tranqueta (nos casos das fechaduras de
banheiros). A fechadura montada no cepo deve ser inspecionada visualmente e considerada em perfeitas
condições de funcionamento.

N.3 Aparelhagem
N.3.1 Cepo ou outro dispositivo capaz de simular a instalação da fechadura em uma porta, constituído em
material que não reaja com o corpo-de-prova.

N.3.2 Câmara de névoa salina neutra atendendo às especificações da NBR 8094.

N.3.3 Torquímetro com fundo de escala de até 4 vezes o valor especificado para o ensaio.

N.4 Procedimento para o ensaio das peças aparentes da fechadura na condição da porta
fechada
N.4.1 Antes de iniciar o ensaio, o corpo-de-prova deve ser lavado em água destilada ou deionizada e, em
seguida, enxuto com uma flanela limpa e que não deixe resíduos, ou papel absorvente de textura macia para que
não o danifique.

N.4.2 O ensaio de exposição à névoa salina deve ser executado de acordo com a NBR 8094 e a superfície de
ensaio a ser considerada é a área do corpo-de-prova que permanece exposta à névoa, e aparente após a
instalação da fechadura. A avaliação do corpo-de-prova deve ser feita a cada 24 h, até que apareçam as primeiras
alterações no revestimento. Caso não ocorra nenhuma alteração superficial, o ensaio prosseguirá normalmente,
até completar o tempo de exposição correspondente ao grau de resistência à corrosão, declarado na embalagem
da fechadura analisada.

N.4.3 A cada avaliação deve ser feita uma lavagem em água corrente e uma lavagem final em água destilada ou
deionizada, com secagem imediata com a flanela. As lavagens devem ser feitas em água a temperatura inferior a
40º C, a fim de eliminar os depósitos de sal na superfície.

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N.4.4 O exame deve ser feito com a vista desarmada, a uma distância de 30 cm da superfície inspecionada.

NOTA Vista desarmada inclui o uso de lentes de correção, caso o operador normalmente as use.

N.4.5 O grau de iluminação do ambiente para observação dos defeitos superficiais, próximo da superfície a ser
inspecionada, deve estar entre 750 lux e 1 200 lux.

N.4.6 Cada peça deve ser inspecionada pelo tempo máximo de 5 s para verificação dos defeitos.

N.4.7 No caso do corpo-de-prova apresentar manchas ou bolhas, as regiões onde tais alterações foram
verificadas devem ser circundadas com pincel atômico e limpas, utilizando-se algodão e água deionizada ou
destilada, procurando remover a mancha ou deposição de sal.

N.4.8 O corpo-de-prova deve retornar à câmara em local diferente do anterior.

N.4.9 Decorridas mais 24 h de exposição, o corpo-de-prova deve ser submetido a uma nova análise visual.
Caso ocorra o aparecimento de manchas ou de qualquer outra alteração no mesmo local anteriormente marcado
com pincel atômico, o ensaio deve ser interrompido, independentemente do surgimento ou não de novos pontos
de corrosão.

N.4.10 No relatório de ensaio deve ser descrito o primeiro tempo de exposição cujo aparecimento de tais
alterações superficiais foi identificado.

N.5 Procedimento para o ensaio da fechadura montada em cepo


N.5.1 O corpo-de-prova deve ser colocado dentro da câmara de névoa salina de modo que fique na posição de
trabalho, ou seja, verticalmente à base da câmara.

N.5.2 O ensaio de exposição à névoa salina deve ser executado de acordo com a ABNT NBR 8094, com
exceção da posição de trabalho do corpo-de-prova.

N.5.3 A cada 24 h deve-se retirar o corpo-de-prova da câmara e verificar as características funcionais descritas
em 6.1 a 6.6 (com exceção de 5.4.4). Aplicar torques para recolhimento da lingueta pela chave e do trinco pelo
cubo. Estas operações devem ser realizadas 20 vezes, sendo que nas três últimas operações os torques
aplicados devem ser registrados.

N.5.4 A avaliação dos corpos-de-prova deve ser feita a cada 24 h, até que apareçam alterações nas
características funcionais descritas em 6.1 a 6.6 (com exceção de 6.4), ou o torque para recolhimento da lingueta
pela chave seja superior a 1,8 N.m ou o torque para recolhimento do trinco pelo cubo seja superior a
3,6 N.m. Caso contrário o ensaio prosseguirá normalmente, até completar o tempo de exposição correspondente
ao grau de resistência à corrosão, declarado na embalagem da fechadura analisada.

N.6 Resultado
N.6.1 Indicar o número de horas em que surgiram alterações no revestimento do corpo-de-prova, indicando
inclusive o tipo de alteração observada.

N.6.2 Indicar as avarias funcionais detectadas na fechadura montada em cepo e o número de horas em que
ocorreram.

N.6.3 Indicar os valores dos torques obtidos nas três últimas operações para recolhimento da lingueta pela
chave e do trinco pelo cubo, em cada avaliação.

N.6.4 É considerado aprovado o corpo-de-prova que não apresentar alterações da sua superfície aparente após
a exposição em câmara de nevoa salina neutra pelo tempo especificado para a classe de resistência à corrosão
declarada pelo fabricante, assim como sua máquina mantiver as características funcionais descritas em 6.1 a 6.6
(com exceção de 6.4). Caso contrário, o corpo-de-prova é considerado reprovado.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 55/55


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N.7 Relatório do ensaio


O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:

a) resultado do ensaio;

b) nome ou marca de identificação do fabricante;

c) tipo da fechadura;

d) código ou modelo da fechadura;

e) classificação da fechadura;

f) número desta Norma.

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Anexo O
(normativo)

Orientações para instalação e manutenção de fechaduras

O.1 Instalação e manutenção


O.1.1 Este Anexo tem como propósito descrever a instalação e manutenção das fechaduras. Os itens a seguir
são recomendações para a instalação e manutenção de uma fechadura. É necessário consultar também as
instruções de instalação e manutenção do fabricante, contidas no manual que acompanha o produto.

O.1.2 Caso a instalação seja muito complicada ou se não houver ferramentas adequadas, é recomendável
chamar um técnico especializado.

O.2 Materiais necessários para a instalação


O.2.1 Formão.

O.2.2 Brocas e furadeira elétrica.

O.2.3 Outros materiais sugeridos pelo fabricante no manual que acompanha o produto.

O.3 Procedimento para instalação de fechadura em porta nova


O.3.1 Os passos descritos em O.3.1 a O.3.18 são recomendações para a instalação de uma fechadura. É
necessário consultar também as instruções de instalação do fabricante, no manual que acompanha o produto.

O.3.2 Verificar se a posição do trinco está no sentido correto de fechamento da porta. Caso não esteja, deve-se
reverter o trinco, segundo procedimento descrito pelo fabricante.

O.3.3 Marcar a posição do centro da maçaneta (sugestão: cerca de 1,10 m em relação ao piso).

O.3.4 Fazer a marcação para furação do alojamento da fechadura.

O.3.5 Perfurar o alojamento utilizando a furadeira e o formão nos casos de portas de madeira de modo que
garanta uma folga de aproximadamente 1 mm de cada lado da máquina, fazendo com que a mesma entre
suavemente na porta.

O.3.6 Posicionar a máquina no alojamento (retirar o cilindro quando se tratar de fechadura externa).

O.3.7 Marcar e fazer o contorno da chapa-testa.

O.3.8 Fazer a marcação para o alojamento da maçaneta e, utilizando a furadeira, fazer a furação.

O.3.9 Montar a fechadura na porta.

O.3.10 Montar o cilindro e verificar se ele funciona bem, acionando a chave dos dois lados.

O.3.11 Montar a guarnição na porta.

O.3.12 Montar a maçaneta na guarnição/fechadura.

O.3.13 Marcar a posição do trinco e da lingueta no batente.

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O.3.14 Marcar no batente o contorno da contratesta e dos furos.

O.3.15 Perfurar o alojamento do trinco e da lingueta no batente.

O.3.16 Entalhar, no caso das portas de madeira, o contorno da contratesta.

O.3.17 Fixar a contratesta no batente.

O.3.18 Fechar a porta verificando o perfeito funcionamento da máquina.

O.4 Substituição de fechadura


O.4.1 No caso de substituição de fechadura, certificar-se de que o tipo de fechadura e as medidas sejam
compatíveis. Verificar, também, se os espelhos (ou rosetas) sobrepõem todas as marcas antigas.

O.4.2 Proceder de acordo com as orientações para instalação de fechadura em porta nova, sem a necessidade
de fazer os furos e entalhes.

O.5 Orientações de manutenção


O.5.1 No caso de pintura da porta, retirar o conjunto fechadura.

O.5.2 Não utilizar produtos químicos como solventes, álcool, polidores etc. Limpar apenas com pano macio e
água.

O.5.3 Fazer a lubrificação do cilindro conforme instruções do fabricante.

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