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05/10/2021 17:23 Conteúdo Online

Disciplina: Anatomia Sistêmica

Aula 5: Sistema Cardiovascular (artérias e veias) e Sistema


Linfático

Apresentação
Nesta aula você irá distinguir as artérias e veias, por meio da circulação do sangue
em seu interior, também por conta de suas características e, no caso das veias, as
valvas que elas possuem em seu interior.

Também irá reconhecer o trajeto do sangue durante a circulação sistêmica e como as


artérias vão se ramificando para poder irrigar todos os órgãos do corpo e depois
como ele retorna coração e os mecanismos que favorecem esse
retorno.

Você ainda descreverá a função do sistema linfático, identificando o fluxo da linfa pelo
corpo e identificará os órgãos pertencentes a esse sistema e suas características.

Objetivos
Distinguir a função das artérias e veias;
Identificar o caminho percorrido pelo sangue para levar nutrientes ao corpo e
seu retorno;
Descrever a função e os componentes do Sistema Linfático.

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Sistema Cardiovascular
O nosso corpo é constituído por uma extensa rede de tubos de tamanhos
variados por onde circula continuamente o sangue. Esses tubos são os vasos
sanguíneos.

Já vimos na aula anterior que o coração é a bomba responsável por


impulsionar esse sangue dentro desses vasos, por meio das suas contrações
ritmadas.

O sangue que circula em todos os vasos é o


mesmo?
Todos os vasos são iguais?

Não, pois existem dois tipos de vasos que transportam o sangue. Ao longo da
nossa aula, vamos entender melhor essa forma de fluxo e sua composição.
Esses vasos são as artérias e veias, cujas diferenças veremos a seguir:



Fonte:
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/
<https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/diferencas-
entre-arterias-veias-capilares.htm> .
Acesso
em: 20 ago. 2018

Esses vasos possuem paredes formadas por três camadas (triestratificada),


também conhecidas como túnicas recebem o nome de:

1- Túnica íntima — sendo esta a mais próxima do lúmen (espaço interno


dentro de um vaso, também chamado de luz do vaso).

2- Túnica externa ou túnica adventícia.

3- Túnica média.

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Fonte:
https://www.auladeanatomia.com/novosite/
<https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-
cardiovascular/vasos-sanguineos/> .
Acesso
em: 20 ago. 2018


Atenção

É importante ressaltar que os vasos capilares não possuem essas três


camadas.

Como os capilares sanguíneos apresentam a função principal de promover as


trocas entre o sangue e os tecidos, é importante que esses vasos sejam mais
finos (delgados). Por isso, apresentam apenas uma única camada de células
endoteliais.

Agora que já sabemos que possuímos dois tipos de vasos principais, as


artérias e veias, vamos nos aprofundar em cada um deles.

Artérias
O primeiro a dar nome à essa estrutura foi Aristóteles (384 a.C.–322 a.C.) em
350 a.C.

Ele acreditava que contivesse ar dentro desses vasos – tanto que seu nome
vem do grego era (ar) e terein (conservar, guardar).

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Após reconhecermos que temos sangue, e não ar, circulando em seu interior,
hoje podemos descrevê-las de maneira mais precisa.

As artérias são vasos com formato cilindroide pelos quais o sangue circula
centrifugamente em relação ao coração.

Elas possuem como seus componentes mais importantes a musculatura lisa e


o tecido elástico.


Fonte:
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/
<https://brasilescola.uol.com.br/biologia/diferenca-
entre-veia-arteria-capilar.htm> .
Acesso em: 20
ago. 2018

As artérias possuem sua túnica média bem mais desenvolvida, fazendo com
que suas paredes sejam mais elásticas que outros vasos do corpo, permitindo
que se dilatem, aumentando de calibre, e funcionem como um reservatório
temporário
de sangue transformando o fluxo sanguíneo em contínuo, embora
pulsátil, visto que o mesmo deveria ser intermitente devido às contrações
cardíacas.


Atenção

Você não deve se esquecer de que elas também podem se distender no


sentido longitudinal, visando atender ao deslocamento dos segmentos
corporais.

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Artérias possuem forma e calibre diferenciado – à medida que seu calibre vai
diminuindo, mudamos a sua classificação até chegarmos às menores artérias,
conhecidas como arteríolas.

As artérias elásticas ou de grande calibre são as de maior diâmetro


interno.


Exemplo

A artéria aorta, o tronco braquiocefálico, a artéria subclávia são exemplos


de artérias elásticas.

Surgindo como ramos das artérias de grande calibre, temos a maioria das
artérias do corpo, como as artérias
musculares ou de médio calibre,
também conhecidas como distribuidoras.

À medida que o calibre das artérias vai diminuindo o tecido da túnica elástica
também diminui. Como ramo das artérias de médio calibre, temos as artérias
de pequeno calibre, que apesar de serem pequenas ainda possuem as
três
túnicas definidas.

Já nas arteríolas (pequenas artérias), as túnicas não conseguem ser bem


definidas. Aquelas de menor calibre possuem apenas um endotélio na sua
formação e um fino revestimento de musculatura lisa.

Elas oferecem mais resistência ao fluxo sanguíneo e, com isso, favorecem à


redução da pressão do sangue antes que esse atinja os capilares sanguíneos.


Fonte: //www.geocities.ws/
<//www.geocities.ws/bermudesbio/materias/sistema_circulatorio.html>
.
Acesso em: 20 ago. 2018

Como você deve ter percebido, as artérias são distribuídas ao longo do corpo
semelhante a uma árvore, com seus troncos e ramos.

Os ramos das artérias podem ser de dois tipos:

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Fonte: Adaptação de Sobotta, 2012.

As artérias são profundas, em sua maioria. Porém, existem artérias


superficiais também. A profundidade é uma característica mais funcional, pois
nessa condição elas encontram-se mais protegidas. Logo, consideramos que
as artérias
tenham “filia” pelo osso e “fobia” pela pele.

É comum que artérias profundas sejam acompanhadas por veias satélites, de


calibre semelhante, tendo o mesmo trajeto, sentido oposto e na maioria das
vezes recebendo o mesmo nome.

Artérias da Circulação Sistêmica


Agora vamos descrever o trajeto que o sangue faz pelas principais artérias do
corpo, logo que sai do ventrículo esquerdo.

O sangue sai, rico em oxigênio, pela artéria aorta. Ao passar pela valva da
aorta, ele encontra duas aberturas nas válvulas semilunares. Essas aberturas
são os óstios das coronárias, de onde surgirão as
artérias coronárias
direita e esquerda.


Fonte: Netter, 2008.

O sangue segue seu caminho e encontra o arco da aorta, a partir daí


descrevemos o fluxo:

A. subclávia direita.
• Tronco braquiocefálico
A. carótida comum direita.
Arco da aorta
• A. carótida comum esquerda
• A. subclávia esquerda


Fonte:Sobotta, 2012.

Aa. subclávias (direita e esquerda) irrigam o membro


superior.

Aa. carótidas comuns (ou primitivas), • aa. carótidas externas: irrigam o

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na altura da cartilagem tireóidea, couro cabeludo, a face e a parte alta


subdividem-se em: do pescoço.

• aa. carótidas internas:


participam da formação do sistema
carotídeo.


Fonte:Netter, 2008.

Responsável pela irrigação de 60% do encéfalo. É


formado pelas:
A. cerebral anterior
D/E
Sistema • A. carótida interna D/E – se A. cerebral média
Carotídeo trifurca em: D/E
A. comunicante
posterior
• A.comunicante anterior – une as Aa. cerebrais
anteriores


Fonte:Netter, 2008.

Responsável pela irrigação de 40% do encéfalo. É


formado pelas:
•Aa. Vertebrais – se anastomosam no sulco
Sistema bulbopontino, formando a:
Vertebrobasilar
• A. basilar – passa pelo sulco basilar e se subdivide
na altura da fossa

interpendicular em Aa. cerebrais posteriores.

Círculo Arterial do É composto pelas:


Cérebro
A. comunicante anterior;

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Aa. Cerebrais anteriores direita e


esquerda;
Aa. Comunicantes posteriores direita e
esquerda;
Aa. Cerebrais posteriores direita e
esquerda.


Fonte:Netter, 2008.

Na altura da 1ª costela passa a chamar-se:


• A. axilar
Na altura do músculo redondo, passa a chamar-
se:
Artéria • A. braquial ou umeral
subclávia
Na altura do cotovelo, bifurca-se em:
• A. radial e A. ulnar
Após o punho:
Aa. Interósseas, Aa. Lumbricais e Aa. digitais


Fonte:Netter, 2008.


Fonte:Netter, 2008.

Artéria Porção torárica Até o diafragma.


aorta
descendente Porção A. frênica inferior (diafragma);
abdominal: após Tronco celíaco: A. hepática comum
o diafragma, (fígado); A. gástrica esquerda
subdivide-se: (estômago); A. esplênica (baço e o
pâncreas);
Aa. renais (rins); A. mesentérica
superior (intestino delgado e parte
do grosso); A. mesentérica inferior
(intestino grosso). Aa.
testicular/ovárica (gônadas

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masculina e feminina); A. sacral


mediana (região
sacral mediana).

Aprximadamente
na altura de
A. ilíaca comum direita e esquerda;
L4/L5, a A. aorta
A. ilíaca interna (musculatura e
abdominal
órgãos pélvicos).
bifurca-se e
A. ilíaca externa.
passa a chamar-
se:


Fonte:Netter, 2008.

Porção torárica Até o diafragma.

A. femoral
comum.
Artéria A. femoral
ilíaca Aa. ilíaca externa ao atravessar pelo profunda (irriga a
externa ligamento inguinal passa a chamar-se: musculatura da
coxa).
A. femoral
superficial.

Aa. femoral superficial ao atravessar


pelo hiato tendíneo do músculo adutor
A. poplítea.
magno ou triângulo
poplíteo, passa a
chamar-se:

Ao passar pela articulação do joelho, a A. tibial anterior


A.poplítea bifurca-se em: (musculatura
anterior da perna
e dorso do pé).
Tronco tibiofibular
(A. fibular
(musculatura
lateral da perna).

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A. tibial posterior
(musculatura
posterior da
perna e da planta
do pé).
A. plantar média.
A. plantar lateral.


Fonte:Sobotta, 2012.

Veias
São vasos cuja a função é trazer o sangue, rico em gás carbônico, de volta ao
coração. Por isso, são vasos por onde o sangue circula centripetamente em relação ao
coração.

Como as veias possuem uma túnica média menor, elas variam de forma dependendo
da quantidade de sangue em seu interior, podendo ser mais ou menos cilíndricas, ou
mesmo achatadas quando vazias.

Outra característica das veias é que pode ocorrer o colabamento das paredes, isto é,
as paredes podem entrar em contato uma com a outra e assim permanecer por um
tempo, devido as veias possuírem menor tensão de sangue em seu interior.

Quando comparadas com as artérias, as veias são


mais numerosas e muito mais dilatáveis.


Atenção

Um ponto importante é que, como o volume de sangue a ser transportado é


igual ao das artérias, as veias possuem seu lúmen muito maior que o das
artérias.

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Fonte:
//estudofisio.wixsite.com/fisio/
<//estudofisio.wixsite.com/fisio/single-
post/2015/07/30/Diferen%C3%A7as-
Anat%C3%B4micas-e-Funcionais-
Art%C3%A9rias-Veias-e-Capilares?
fb_comment_id=942111072514908_946201705439178>
. Acesso em: 20 ago. 2018.

Uma das principais características das veias é terem a presença de válvulas, com a
função de impedir o retorno do sangue. Porém. essas válvulas estão ausentes em
algumas veias, como as do cérebro e em algumas do tronco e pescoço.

Essas valvas (conjuntos de válvulas) são pregas membranosas da camada interna


das veias em forma de bolso. Elas possuem uma borda livre voltada para o coração e
uma borda aderida à parede da veia.

O coração bombeia o coração que vai para o corpo. Mas, como o sangue faz para
voltar?

Temos no corpo alguns mecanismos que auxiliam no retorno do sangue ao coração.


Acabamos de aprender um deles – que são as válvulas dentro das veias–, pois,
depois que o sangue passa, não consegue mais voltar.


Fonte: Sobotta, 2012.
Os outros mecanismos são:

a região do metatarso, nos pés, possui coxins venosos, que são comprimidos
quando andamos ou corremos. Eles funcionam como um coração periférico;
além desses coxins possuímos uma grande quantidade de músculos no corpo,
que se movimentam por meio de contração e relaxamento. Durante esse
movimento do corpo pelos músculos ocorre o pressionamento das veias,
favorecendo
o direcionamento do sangue ao coração;
outro mecanismo importante é o próprio pulsar das artérias, que acabam
pressionando as veias satélites localizadas junto com as artérias profundas,
quando essas se dilatam formando um reservatório de sangue;
por fim, o gradiente de pressão da periferia para o coração sofre mudança com
as contrações e o relaxamento do coração, porém recebe o auxílio da pressão
negativa que ocorre na cavidade torácica durante a respiração.

As veias podem ser:

Superficiais Superficiais
Profundas

ou profundas São subcutâneas; visíveis com Podem ser


frequência por transparência na solitárias, isto é,

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pele; mais calibrosas nos membros não acompanham


e no pescoço. Drenam o sangue da artérias (vv.
circulação cutânea e servem cavas, v. ázigos, v.
também como via de descarga porta etc.) ou
auxiliar da
circulação profunda; satélites das
artérias.

Parietais
Comunicantes
(ao
Comunicantes, Viscerais (ao
Comunicam as veias superficiais drenarem
viscerais ou drenarem as
com as profundas. As veias da as paredes
parietais vísceras)
cabeça podem ser classificadas em: daqueles
segmentos).


Fonte: Adaptado de Sobotta, 2012.
Veias da Circulação Sistêmica
O sangue retorna ao coração através do seio venoso que possuí uma válvula do seio
coronário no átrio direito. Esse seio recebe a afluência das veias interventriculares
anterior e posterior e de outras veias que drenam o coração, exceto
as veias
anteriores do ventrículo direito e das veias cardíacas mínimas que não afluem no seio
coronário.

Sistema cava:
• Veia cava superior (1) - drena o sangue venoso da cabeça,
Sistema de do pescoço, dos membros
superiores e do tórax. É formada
retorno venoso pela união dos troncos venosos braquiocefálicos direito e
ao coração, esquerdo (3) que, por sua vez, serão formados pela união das
formado pelas veias jugulares internas (4) e veias
subclávias (5).
veias cavas
• Sistema venoso da cabeça e pescoço - As veias jugulares
superior e
internas direita e esquerda drenam o sangue da cavidade
inferior
craniana e de parte da face e do pescoço, enquanto que as veias
jugulares externas direita e esquerda
(6) drenam o sangue da
superfície externa da cabeça e do pescoço, desembocando na veia
subclávia.

Veia cava inferior (2) - à drena o sangue dos membros


inferiores, da pelve e do abdome. É formada pela união das
veias ilíacas comum direita e esquerda (7) que por sua vez

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serão formadas
pela união das veias ilíacas internas direita e
esquerda (8) e das externas direita e
esquerda (9).

As veias ilíacas internas drenam o sangue venoso da região


pélvica, enquanto as veias ilíacas externas drenam o sangue de
membros inferiores.


Fonte: Adaptado de Sobotta, 2012.
Veia dos membros superiores
Veias digitais
Arco venoso palmar (e dorsal)
Veia basílica do antebraço
Veia cefálica do antebraço
Veia intermédia do cotovelo
Veia intermédia do braço
Veia cefálica
Veia basílica
Veia axilar
Veia subclávia


Comentário

A veia mediana basílica é preferencialmente utilizada para injeções intravenosas.


Fonte: Netter, 2008.

Fonte: Adaptado de Sobotta, 2012.

Em 70% dos casos, uma veia intermédia do cotovelo (tributária

à veia basílica) substitui as veias intermédias cefálica e basílica.

Veia dos membros inferiores


Veias digitais dorsais (e plantares); (1)
Arco venoso dorsal e plantar; (2)

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Veias tibiais anterior e posterior; (3 e 3’)


Veia fibular
Veia poplítea; (4)
Veia safena parva; (5)
Veia safena magna; (6)
Veia femoral; (7)
Veia femoral profunda; (8)
Veia ilíaca externa; (9)

Fonte: Adaptado de Sobotta, 2012.
Sistema ázigo
É responsável pela drenagem venosa da parede posterossuperior do abdome e dos
órgãos torácicos que irão, através das veias ázigo (1) e hemiázigo (2), desembocar
na veia cava superior (3).

Essas veias recebem o sangue drenado das veias intercostais posteriores (4),
esofagiana, brônquicas,
diafragmática e pericárdica.


Fonte:Adaptado de Sobotta 2012
Sistema portal hepático
É formado pela união das veias mesentéricas superior (1) e inferior (2), e a
esplênica (3), que darão origem à veia porta hepática (4), que penetra na porção
mediana do fígado denominada hilo hepático,
saindo através das veias hepáticas
direita e esquerda (5) que desembocam na veia cava inferior (6).

O sistema porta hepático drena o sangue venoso do estômago, pâncreas, baço,


intestino delgado, intestino grosso e fígado (7).


Fonte:Adaptado de Sobotta 2012

Sistema linfático
É um sistema auxiliar de drenagem constituído por vasos linfáticos, linfonodos e
órgãos linfáticos. O líquido difundido no espaço intersticial, chamado de linfa (do
latim lympha — água transparente), se extravasa no âmbito
dos capilares
sanguíneos. Isto ocorre porque as moléculas de grande tamanho não passam para os
capilares sanguíneos, sendo assim recolhidas pelos capilares linfáticos (do latim
lymphaticus — frenético).

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Dos capilares linfáticos, a linfa segue para os vasos linfáticos, e destes para os
troncos linfáticos, os mais volumosos, que por sua vez lançam a linfa em veias de
médio e grande calibre.


Fonte: Sobotta, 2012.
Os capilares linfáticos são mais calibrosos e mais irregulares que os
sanguíneos, e extremamente abundantes
na pele e nas mucosas;
O maior tronco linfático recebe o nome de ducto torácico, e geralmente
desemboca na junção da v. jugular
interna com a v. subclávia, do lado
esquerdo;
Os vasos linfáticos estão ausentes no sistema nervoso central, na medula
óssea, nos músculos esqueléticos (mas não no tecido conjuntivo que os
reveste) e nas estruturas avasculares.

Nesse sistema, temos também a presença de linfonodos – estruturas que atuam


filtrando e produzindo glóbulos brancos, principalmente linfócitos –, que agirão na
defesa do organismo.

Estão interpostos no trajeto dos vasos linfáticos e agem como uma barreira ou um
filtro contra a penetração na corrente circulatória de micro-organismos, toxinas ou
substâncias estranhas ao organismo.

São abundantes nas axilas e na região inguinal.


Fonte: Adaptado de Sobotta, 2012.
Como reação a uma inflamação, o linfonodo pode intumescer-se e torna-se doloroso,
fenômeno conhecido com o nome vulgar de íngua (linfadenite).

O fluxo da linfa é relativamente lento durante os períodos de inatividade de uma


área ou região.

O fluxo torna-se mais rápido e regular com a atividade muscular.

A circulação da linfa aumenta com o peristaltismo


1 e com o aumento dos
movimentos respiratórios.

Temos também a presença de órgãos linfáticos, todos com função imunológica: o


baço, o timo e as tonsilas (faríngeas — que com o seu desenvolvimento serão
formadas as adenoides, palatinas (amídalas), e linguais — localizadas inferiormente
à
língua):

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Baço

Órgão linfoide situado no lado esquerdo da cavidade abdominal, junto ao diafragma,


ao nível das 9.ª, 10.ª e 11.ª costelas. É drenado pela veia esplênica.

Timo

Órgão linfoide, formado por massa irregular, situado em parte no tórax e em parte na
porção inferior do pescoço.


Fonte: Adaptado de Sobotta, 2012.

Atividade
1. O sangue, após sair do coração pela a. aorta ascendente, encontra uma
curvatura, denominada arco da aorta, antes de cair na a. aorta descendente.
Nessa curvatura encontramos, em indivíduos classificados dentro do padrão de
normalidade,
três aberturas que irão dar origem às artérias que irão irrigar o
membro superior e a região da cabeça e pescoço. Baseado no fluxo sanguíneo,
após saída do coração, as três estruturas encontradas são denominadas,
respectivamente.


a) Tronco celíaco, a. carótida interna direita e a. subclávia esquerda

b) A. carótida comum esquerda, a. subclávia esquerda e tronco
braquiocefálico

c) Tronco braquiocefálico, a. carótida comum esquerda e a. subclávia esquerda

d) A. carótida subclávia direita, a. carótida comum direita, a. carótida comum
esquerda e a. subclávia esquerda

e) Tronco braquiocefálico direito, tronco barquiocefálico esquerdo e a. cerebral
anterior

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2. A aorta abdominal possui três saídas ventralmente que, no sentido


craniocaudal, são, respectivamente:


a) a. mesentérica superior, a. gonadal e a. renal

b) a. renal, tronco celíaco, a. mesentérica lateral

c) a. gonadal, a. renal e tronco celíaco

d) a. mesentérica inferior, a. ilíaca interna e a. mesentérica superior

e) tronco celíaco, a. mesentérica superior e a. mesentérica inferior

3. O sangue, para retornar ao coração pelas veias, tem o auxílio de alguns


mecanismos de retorno venoso. Das alternativas abaixo qual não é um desses
mecanismos:


a) respiração

b) coxim venoso nos pés

c) contração da musculatura

d) pulsar das veias

e) válvulas nas veias

4. A linfa é responsável por aproximadamente 30% do peso corporal. No fluxo


da linfa encontramos filtros que podem se apresentar dolorosos, inchados e
sensíveis à palpação. Esse processo inflamatório é comumente conhecido com
íngua
e mais evidente na região das axilas e na região inguinal. Essa estrutura
que se encontra inflamada, nesses casos, é o/a:


a) Timo

b) Baço

c) Tonsila

d) Ducto torácico

e) Linfonodo

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Notas

1
Peristaltismo

Movimento das vísceras do tubo digestivo.

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Referências

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Próximos Passos

A função do nariz na regulagem do ar que inspiramos;


Diferença anatômica dos pulmões;
Os componentes do sistema respiratório.

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Varizes <https://www.medi-brasil.com/saude/diagnostico-e-
tratamento/doencas-venosas/varizes/> . Acesso em: 20 ago.
2018.
Hipertensão:
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que é, causas e como identificar pressão alta. Acesso em: 20 ago.
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20 ago. 2018.

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