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FiberLink 20000

Manual de Referência de Comandos


FiberLink 20000

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Dados Bibliográficos:
Manual de Instalação e Operação FiberLink 20000
Edição 2.3.0– Revisão de 23 de fevereiro de 2017

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SUPORTE TÉCNICO

Ao contatar o Suporte Técnico Parks, por favor, tenha as seguintes informações disponíveis:

• Modelo e número de série do produto;


• Informações sobre a garantia – dados da Nota Fiscal de Compra do produto;
• Breve descrição do problema e os passos que foram executados para resolvê-lo.

Tabela 1: Métodos de Acesso para Brasil e América Latina

Método Descrição
E-mail Suporte suporte@parks.com.br
E-mail Vendas telecom@parks.com.br Operadoras Fixas e Móveis
canais@parks.com.br Distribuidores e Integradores – Canais Indiretos
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Atenção
A Parks tem por objetivo oferecer um serviço de suporte técnico diferenciado, que não se restrinja apenas a
solucionar eventuais problemas ou dúvidas com relação aos nossos produtos. Nossos profissionais são treinados
para buscar solucionar os problemas de nossos clientes, e não medirão esforços para atingir a esse objetivo. Para
isso, é muito importante que antes de consultar o serviço de suporte técnico da Parks, você tenha uma idéia
clara do tipo de suporte que você busca. Se você busca suporte relacionado à configuração dos equipamentos
da Parks, se você deseja discutir sua topologia de rede, soluções de mercado disponíveis, melhores práticas,
sugestões de configuração e topologia, por favor, não hesite em ligar para o suporte técnico da Parks. Por outro
lado, o suporte técnico da Parks não estará habilitado a sanar suas dúvidas caso elas sejam referentes a:

• Configuração de sua rede local;


• Configuração de seu(s) computador(es), operacional(nais), aplicativos, etc.
• Informações e configuração de equipamentos de outros fabricantes.

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ÍNDICE

DIREITOS DE EDIÇÃO .............................................................................................................................. 2

SUPORTE TÉCNICO ................................................................................................................................... 3

ÍNDICE........................................................................................................................................................... 4

LISTA DE TABELAS................................................................................................................................... 31

LISTA DE FIGURAS ................................................................................................................................... 44

1 APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................. 45
1.1 D ESCRIÇÃO DO P RODUTO ........................................................................................................... 45

2 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS .......................................................................................................... 47

3 NORMAS APLICÁVEIS ....................................................................................................................... 51

4 ARQUITETURA GPON ........................................................................................................................ 52


4.1 I NTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 52
4.2 C ARACTERÍSTICAS ....................................................................................................................... 53
4.2.1 S ERVIÇOS R ESIDENCIAIS .............................................................................................. 53
4.2.2 S ERVIÇOS C ORPORATIVOS............................................................................................ 54
4.2.3 BACKHAUL VDSL2 ....................................................................................................... 54
4.2.4 BACKHAUL DE R EDES M ÓVEIS .................................................................................... 55
4.3 T RÁGEGO DE DADOS ................................................................................................................... 55
4.3.1 S ENTIDO DE D OWNSTREAM ......................................................................................... 55
4.3.2 S ENTIDO DE U PSTREAM ............................................................................................... 55
4.4 P RINCIPAIS E LEMENTOS ............................................................................................................. 56
4.5 F RAME DE DADOS ........................................................................................................................ 58
4.5.1 F RAME DE D OWNSTREAM ............................................................................................ 58
4.5.2 F RAME DE U PSTREAM .................................................................................................. 61

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5 INSTALAÇÃO......................................................................................................................................... 63
5.1 I NTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 63
5.2 D ESEMBALANDO O E QUIPAMENTO ............................................................................................ 63
5.2.1 U TILIZANDO O B OTÃO R ESET ...................................................................................... 64
5.2.2 C ONEXÃO À REDE ELÉTRICA ........................................................................................ 64

6 DEFAULT DE FÁBRICA DA OLT....................................................................................................... 66

7 ARQUITETURA GPON ........................................................................................................................ 67


7.1 I NTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 67
7.2 C ARACTERÍSTICAS ....................................................................................................................... 68
7.2.1 S ERVIÇOS R ESIDENCIAIS .............................................................................................. 68
7.2.2 S ERVIÇOS C ORPORATIVOS............................................................................................ 69
7.2.3 BACKHAUL VDSL2 ....................................................................................................... 69
7.2.4 BACKHAUL DE R EDES M ÓVEIS .................................................................................... 69
7.3 T RÁFEGO DE DADOS .................................................................................................................... 70
7.3.1 S ENTIDO DE D OWNSTREAM ......................................................................................... 70
7.3.2 S ENTIDO DE U PSTREAM ............................................................................................... 70
7.4 P RINCIPAIS E LEMENTOS ............................................................................................................. 71
7.5 F RAME DE DADOS ........................................................................................................................ 73
7.5.1 F RAME DE D OWNSTREAM ............................................................................................ 73
7.5.2 F RAME DE U PSTREAM .................................................................................................. 76

8 ACTIVE ETHERNET (AE)................................................................................................................... 78

9 CONFIGURAÇÃO VIA CLI ................................................................................................................. 79


9.1 I NTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 79
9.2 C ONECTANDO A CLI ................................................................................................................... 79
9.2.1 C ONECTANDO VIA C ONSOLE........................................................................................ 79
9.2.2 C ONECTANDO VIA T ELNET .......................................................................................... 79
9.2.3 L OGIN ............................................................................................................................. 81
9.3 D ESCRIÇÃO DA CLI ..................................................................................................................... 81
9.4 M ODOS DE C OMANDO ................................................................................................................. 81
9.4.1 U SUÁRIO C OMUM .......................................................................................................... 81
9.4.2 U SUÁRIO P RIVILEGIADO .............................................................................................. 82
9.4.3 C ONFIGURAÇÃO G LOBAL ............................................................................................. 82
9.4.4 C ONFIGURAÇÃO DE I NTERFACES ................................................................................. 82
9.4.5 C OMUTAÇÃO ENTRE OS MODOS DE COMANDO .......................................................... 82

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10 COMANDOS BÁSICOS DO SISTEMA ............................................................................................. 84


10.1 C OMANDOS R ELACIONADOS À L INHA DE C OMANDO ............................................................. 84
10.1.1 CONFIGURE TERMINAL .................................................................................................. 84
10.1.2 DISABLE .......................................................................................................................... 85
10.1.3 ENABLE ........................................................................................................................... 85
10.1.4 END .................................................................................................................................. 86
10.1.5 EXIT ................................................................................................................................. 87
10.1.6 FIRMWARE ...................................................................................................................... 88
10.1.7 TERMINAL LENGTH ........................................................................................................ 89
10.1.8 TERMINAL TIMEOUT ...................................................................................................... 90
10.1.9 TERMINAL SESSION - LIMIT ............................................................................................ 91
10.2 C OMANDOS DE C ONFIGURAÇÃO DE BANNERS ......................................................................... 91
10.2.1 BANNER EXEC ................................................................................................................ 91
10.2.2 BANNER INCOMING ........................................................................................................ 92
10.2.3 BANNER MOTD ............................................................................................................... 93
10.3 C OMANDOS DE G ERÊNCIA DE A RQUIVOS DE C ONFIGURAÇÃO .............................................. 93
10.3.1 COPY ............................................................................................................................... 93
10.3.2 ERASE STARTUP - CONFIG ............................................................................................... 95
10.3.3 SHOW RUNNING - CONFIG ............................................................................................... 96
10.3.4 SHOW STARTUP - CONFIG ................................................................................................ 96
10.3.5 SHOW PREVIOUS - CONFIG .............................................................................................. 97
10.3.6 AUTOSAVE ENABLE ........................................................................................................ 97
10.3.7 AUTOSAVE TIME ............................................................................................................. 98
10.4 C OMANDOS DE G ERÊNCIA DO S ISTEMA ................................................................................... 99
10.4.1 ENABLE PASSWORD ....................................................................................................... 100

10.4.2 HOSTNAME ..................................................................................................................... 101


10.4.3 IP HOST ........................................................................................................................... 101

10.4.4 IP DOMAIN - NAME ........................................................................................................... 102

10.4.5 IP NAME - SERVER ............................................................................................................ 103

10.4.6 IPV 6 HOST ....................................................................................................................... 103

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10.4.7 CLEAR IP DOMAIN LOOKUP CACHE .............................................................................. 104


10.4.8 SHOW IP NAME - SERVER STATUS ................................................................................... 104
10.4.9 LOGGING ......................................................................................................................... 105
10.4.10 PASSWORD ...................................................................................................................... 105
10.4.11 RELOAD ........................................................................................................................... 106
10.4.12 SHOW SCHEDULER TASKS ............................................................................................. 107
10.4.13 NO SCHEDULE TASK ....................................................................................................... 107
10.4.14 SHOW CPU ....................................................................................................................... 108
10.4.15 SHOW INVENTORY ......................................................................................................... 109
10.4.16 SHOW LOGGING .............................................................................................................. 109
10.4.17 CLEAR LOGGING ............................................................................................................ 110
10.4.18 SHOW MEMORY .............................................................................................................. 110
10.4.19 SHOW PROCESSES .......................................................................................................... 110
10.4.20 SHOW UPTIME................................................................................................................. 111
10.4.21 SHOW VERSION .............................................................................................................. 111
10.4.22 COPY TECH - SUPPORT .................................................................................................... 112
10.4.23 MONITOR AVAILABILITY TRACK .................................................................................. 113
10.4.24 SHOW TRACK .................................................................................................................. 113
10.4.25 NO TRACK ....................................................................................................................... 114
10.5 C OMANDOS DE C ONFIGURAÇÃO DO R ELÓGIO ......................................................................... 114
10.5.1 CLOCK SET ...................................................................................................................... 114
10.5.2 SHOW CLOCK .................................................................................................................. 115
10.5.3 CLOCK TIMEZONE .......................................................................................................... 116
10.5.4 CLOCK SUMMER - TIME ................................................................................................... 117
10.6 C OMANDOS DE T ESTE DE R EDE ................................................................................................. 118
10.6.1 PING ................................................................................................................................ 118
10.6.2 PING IPV 6........................................................................................................................ 119
10.6.3 TRACEROUTE .................................................................................................................. 120
10.6.4 TRACEROUTE IPV 6 ......................................................................................................... 121
10.7 C OMANDOS DE D EPURAÇÃO DO S ISTEMA ................................................................................ 122
10.7.1 DEBUG ............................................................................................................................. 122
10.7.2 NO DEBUG ALL ............................................................................................................... 123
10.7.3 SHOW DEBUGGING ......................................................................................................... 123
10.8 C OMANDOS DO S ERVIDOR DE T ERMINAL ................................................................................. 124
10.8.1 IP PROXY ......................................................................................................................... 124
10.8.2 IP SSH SERVER ................................................................................................................ 125
10.8.3 IP TELNET SERVER ......................................................................................................... 126
10.8.4 SSH .................................................................................................................................. 127
10.8.5 TELNET ........................................................................................................................... 128

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11 DUAL-FIRMWARE................................................................................................................................ 129
11.1 C OMANDOS G LOBAIS .................................................................................................................. 129
11.1.1 FIRMWARE SELECT UPGRADE - FLASH - BANK ............................................................... 129
11.1.2 FIRMWARE SELECT BOOT- FLASH - BANK ....................................................................... 130
11.2 C OMANDOS DE V ISUALIZAÇÃO .................................................................................................. 130
11.2.1 SHOW FIRMWARE BOOT- FLASH - BANK .......................................................................... 130
11.2.2 SHOW FIRMWARE UPGRADE - FLASH - BANK .................................................................. 131
11.2.3 SHOW FIRMWARE DUAL - FIRMWARE - VERSIONS .......................................................... 131

12 RSTP (RAPID SPANNING-TREE PROTOCOL) .............................................................................. 133


12.1 C OMANDOS G LOBAIS .................................................................................................................. 133
12.1.1 NO RSTP .......................................................................................................................... 133
12.1.2 RSTP SHUTDOWN ............................................................................................................ 134
12.1.3 RSTP TIMERS .................................................................................................................. 135
12.1.4 RSTP HOLD - COUNT ........................................................................................................ 135
12.1.5 RSTP PATHCOST- METHOD .............................................................................................. 136
12.1.6 RSTP PRIORITY ............................................................................................................... 136
12.2 C OMANDOS DE I NTERFACE ......................................................................................................... 137
12.2.1 RSTP ADMIN - EDGE ......................................................................................................... 137
12.2.2 RSTP AUTO - EDGE ........................................................................................................... 137
12.2.3 RSTP COST ...................................................................................................................... 138
12.2.4 RSTP PORT- PRIORITY ..................................................................................................... 138
12.2.5 RSTP ENABLE .................................................................................................................. 139
12.3 C OMANDOS DE V ISUALIZAÇÃO .................................................................................................. 140
12.3.1 SHOW RSTP ..................................................................................................................... 140
12.3.2 SHOW RSTP INTERFACE [ < INTERFACE - NAME > ]........................................................ 140

13 COMANDOS DE TABELA MAC ........................................................................................................ 141


13.1 C OMANDOS G LOBAIS .................................................................................................................. 141
13.1.1 MAC - ADDRESS - TABLE AGING - TIME ............................................................................. 141
13.1.2 CLEAR L 2 MAC - ADDRESS - TABLE ................................................................................. 142
13.2 C OMANDOS DE I NTERFACE ......................................................................................................... 142
13.2.1 MAC - ADDRESS - TABLE ANTI - SPOOF ............................................................................. 142
13.2.2 MAC - ADDRESS - TABLE LEARN - LIMIT ........................................................................... 143
13.2.3 MAC - ADDRESS - TABLE AGING - TIME ............................................................................. 143
13.2.4 MAC - ADDRESS - TABLE LEARNING - MODE .................................................................... 144
13.2.5 PORT- BRIDGING .............................................................................................................. 144
13.2.6 SHOW L 2 MAC - TABLE .................................................................................................... 145
13.2.7 SHOW L 2 CACHED - MAC - TABLE .................................................................................... 145

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14 DHCP RELAY AGENT INFORMATION OPTION .......................................................................... 146


14.1 C OMANDOS G LOBAIS .................................................................................................................. 146
14.1.1 IP DHCP L 2 RELAY ACCESS - NODE - ID ............................................................................ 146
14.2 C OMANDOS DE I NTERFACE ......................................................................................................... 147
14.2.1 IP DHCP L 2 RELAY .......................................................................................................... 147
14.2.2 IP DHCP L 2 RELAY REMOTE - ID ...................................................................................... 147
14.3 C OMANDOS DE V ISUALIZAÇÃO .................................................................................................. 148
14.3.1 SHOW IP DHCP L 2 RELAY ............................................................................................... 148

15 DHCP SNOOPING ................................................................................................................................. 150


15.1 C OMANDOS G LOBAIS .................................................................................................................. 150
15.1.1 IP DHCP SNOOPING ........................................................................................................ 150
15.2 C OMANDOS DE I NTERFACE ......................................................................................................... 150
15.2.1 IP DHCP SNOOPING TRUST ............................................................................................ 150
15.3 C OMANDOS DE V ISUALIZAÇÃO .................................................................................................. 151
15.3.1 SHOW IP DHCP SNOOPING STATISTICS ......................................................................... 151

16 STORM-CONTROL ............................................................................................................................... 152


16.1 C OMANDOS DE I NTERFACE ......................................................................................................... 152
16.1.1 NO STORM - CONTROL ..................................................................................................... 152
16.1.2 STORM - CONTROL DLF ................................................................................................... 152
16.1.3 STORM - CONTROL BROADCAST ..................................................................................... 153
16.1.4 STORM - CONTROL MULTICAST ...................................................................................... 154
16.2 C OMANDOS DE V ISUALIZAÇÃO .................................................................................................. 155
16.2.1 SHOW STORM - CONTROL ................................................................................................ 155

17 PPP O E INTERMEDIATE AGENT ....................................................................................................... 157


17.1 C OMANDOS G LOBAIS .................................................................................................................. 157
17.1.1 PPPOE INTERMEDIATE - AGENT ACCESS - NODE - ID ....................................................... 158
17.1.2 PPPOE INTERMEDIATE - AGENT OPTION ........................................................................ 159
17.1.3 PPPOE INTERMEDIATE - AGENT DELIMITER .................................................................. 159
17.1.4 PPPOE INTERMEDIATE - AGENT GENERIC - ERROR - MESSAGE ....................................... 160
17.2 C OMANDOS DE I NTERFACE ......................................................................................................... 161
17.2.1 PPPOE INTERMEDIATE - AGENT ...................................................................................... 161
17.2.2 PPPOE INTERMEDIATE - AGENT CIRCUIT- ID .................................................................. 162
17.2.3 PPPOE INTERMEDIATE - AGENT REMOTE - ID .................................................................. 163
17.3 C OMANDOS DE V ISUALIZAÇÃO .................................................................................................. 163
17.3.1 SHOW PPPOE INTERMEDIATE - AGENT ........................................................................... 163
17.3.2 CLEAR PPPOE INTERMEDIATE - AGENT COUNTERS ...................................................... 164

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FiberLink 20000

18 Q O S............................................................................................................................................................ 165
18.1 C OMANDOS G LOBAIS .................................................................................................................. 165
18.1.1 QOS .................................................................................................................................. 165

18.1.2 QOS WRED ....................................................................................................................... 166

18.2 C OMANDOS DE P OLICY-M AP ..................................................................................................... 166


18.2.1 QOS POLICY- MAP ........................................................................................................... 167

18.2.2 POLICE ............................................................................................................................ 168

18.2.3 MATCH ............................................................................................................................. 169

18.2.4 SET .................................................................................................................................. 171


18.3 C OMANDOS DE S CHEDULER ....................................................................................................... 172
18.3.1 QOS SCHEDULER ............................................................................................................ 172

18.3.2 SCHEDULE ...................................................................................................................... 173


18.3.3 TX - QUEUE ....................................................................................................................... 174

18.4 C OMANDOS DE I NTERFACE ......................................................................................................... 175


18.4.1 NO QOS ............................................................................................................................ 175

18.4.2 QOS POLICY- MAP ........................................................................................................... 175

18.4.3 QOS RATE - LIMIT ............................................................................................................. 176

18.4.4 QOS SCHEDULER ............................................................................................................ 177

18.5 C OMANDOS DE V ISUALIZAÇÃO .................................................................................................. 178


18.5.1 SHOW QOS POLICY- MAP ................................................................................................ 178

18.6 SHOW QOS RATE - LIMIT ................................................................................................................ 179

18.6.1 SHOW QOS SCHEDULER ................................................................................................. 180

19 ACCESS CONTROL LIST .................................................................................................................... 182


19.1 C OMANDOS G LOBAIS .................................................................................................................. 182
19.1.1 ACCESS - LIST .................................................................................................................. 182
19.2 C OMANDOS DE I NTERFACE ......................................................................................................... 183
19.2.1 ACCESS - GROUP .............................................................................................................. 183

19.3 C OMANDOS DE V ISUALIZAÇÃO .................................................................................................. 184


19.3.1 SHOW IP ACCESS - LISTS ................................................................................................. 184

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FiberLink 20000

20 VLAN........................................................................................................................................................ 186
20.1 C ONFIGURAÇÃO G LOBAL ............................................................................................................ 186
20.1.1 VLAN FILTER ................................................................................................................... 186

20.1.2 VLAN DATABASE ............................................................................................................ 187

20.1.3 VLAN ............................................................................................................................... 188

20.1.4 VLAN TPID ...................................................................................................................... 189

20.1.5 VLAN L 2 PROTOCOL - TRANSPARENCY ........................................................................... 189

20.1.6 VLAN ISOLATED ............................................................................................................. 190

20.1.7 VLAN IN - BAND - MGMT ................................................................................................... 191

20.1.8 MAPPING MAC - ADDRESS ............................................................................................... 192

20.1.9 MAPPING PROTOCOL ...................................................................................................... 193

20.2 C OMANDOS DE S WITCHPORT ..................................................................................................... 194


20.2.1 SWITCHPORT MODE ....................................................................................................... 194

20.2.2 SWITCHPORT ACCESS VLAN .......................................................................................... 195

20.2.3 SWITCHPORT DOT 1 Q ENCAPSULATION ........................................................................ 195

20.2.4 SWITCHPORT TRUNK ...................................................................................................... 196

20.2.5 SWITCHPORT MAPPING .................................................................................................. 197

20.2.6 SWITCHPORT INGRESS - FILTER ...................................................................................... 198

20.2.7 UPLINK ISOLATED VLAN ............................................................................................... 199

20.2.8 DOT 1 Q ETHERTYPE ........................................................................................................ 199

20.2.9 DOT 1 Q ETHERTYPE ALLOWED ...................................................................................... 200

20.2.10 DOT 1 Q TPID SELECTION - MODE .................................................................................... 201

20.2.11 SHOW VLAN .................................................................................................................... 202

21 IGMP SNOOPING .................................................................................................................................. 203


21.1 C OMANDOS G LOBAIS .................................................................................................................. 203
21.1.1 IP IGMP SNOOPING ......................................................................................................... 203

21.1.2 IP IGMP SNOOPING IMMEDIATE - LEAVE ........................................................................ 204

21.1.3 IP IGMP SNOOPING MAX - GROUPS ................................................................................. 204

21.1.4 IP IGMP SNOOPING REPORT- SUPPRESSION .................................................................. 205

21.1.5 DEBUG IGMP - SNOOPING ................................................................................................ 206

21.1.6 SHOW IGMP - SNOOPING .................................................................................................. 206

21.2 C OMANDOS DE I NTERFACE ......................................................................................................... 207


21.2.1 IP IGMP SNOOPING ......................................................................................................... 207

21.2.2 IP IGMP SNOOPING MROUTER ....................................................................................... 208

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FiberLink 20000

22 LINK AGGREGATION CONTROL PROTOCOL (LACP) .............................................................. 209


22.1 C ONCEITOS BÁSICOS ................................................................................................................... 209
22.2 R ESTRIÇÕES DE AGREGAÇÃO ..................................................................................................... 211
22.3 C OMPATIBILIDADE COM O R APID S PANNING T REE P ROTOCOL (RSTP) ............................... 211
22.4 LACP PARAMETERS .................................................................................................................... 212
22.5 LACP P ORT AGGREGATION ....................................................................................................... 213
22.6 LACP AGGREGATION .................................................................................................................. 214
22.7 LACP S TATISTICS ........................................................................................................................ 215
22.8 LACP S UMMARY ......................................................................................................................... 215
22.9 BALANCEAMENTO DE C ARGA .................................................................................................... 216
22.10 R EDUNDÂNCIA DE L INKS EM UM C ANAL L ÓGICO................................................................... 216

23 LINK AGGREGATION ......................................................................................................................... 218


23.1 C OMANDOS G LOBAIS .................................................................................................................. 218
23.1.1 LACP AGGREGATION - LIMIT .......................................................................................... 218
23.2 C OMANDOS DE P ORT- CHANNEL ................................................................................................. 219
23.2.1 LACP PORT- CHANNEL .................................................................................................... 219

23.2.2 ACTOR ADMIN - KEY ........................................................................................................ 220

23.2.3 ACTOR SYSTEM - PRIORITY ............................................................................................ 220


23.2.4 LOAD - BALANCE ............................................................................................................. 221

23.3 C OMANDOS DE I NTERFACE ......................................................................................................... 222


23.3.1 LACP ACTOR ADMIN - KEY .............................................................................................. 222

23.3.2 LACP ACTOR ADMIN - STATE ........................................................................................... 222

23.3.3 LACP ACTOR OPER - KEY ................................................................................................. 223

23.3.4 LACP ACTOR SYSTEM - PRIORITY ................................................................................... 224

23.3.5 LACP ADMIN - STATUS ..................................................................................................... 224

23.3.6 LACP AGG - LINK - DOWN - NOTIFICATION ........................................................................ 225

23.3.7 LACP AGG - LINK - UP - NOTIFICATION .............................................................................. 226

23.3.8 LACP CHANNEL - GROUP ................................................................................................. 226

23.3.9 LACP DISABLE ................................................................................................................ 227

23.3.10 LACP ENABLE ................................................................................................................. 227

12
FiberLink 20000

23.3.11 LACP PORT- CHANNEL - NAME ......................................................................................... 228

23.4 C OMANDO DE D EPURAÇÃO ........................................................................................................ 228


23.4.1 DEBUG LACP ................................................................................................................... 228

23.5 C OMANDOS DE V ISUALIZAÇÃO .................................................................................................. 229


23.5.1 SHOW LACP CHANNEL - GROUP ...................................................................................... 229

23.5.2 SHOW LACP INTERNAL PORT- CHANNEL ....................................................................... 229

23.5.3 SHOW LACP NEIGHBOR PORT- CHANNEL ...................................................................... 230

23.5.4 SHOW LACP PORT- CHANNEL ......................................................................................... 231

23.5.5 SHOW LACP SYSID .......................................................................................................... 231

23.6 C OMANDOS RSTP-LACP ........................................................................................................... 232


23.6.1 RSTP LACP - COMPATIBILITY .......................................................................................... 232

24 GPON ........................................................................................................................................................ 233


24.1 C OMANDOS DE D EPURAÇÃO ...................................................................................................... 233
24.1.1 DEBUG GPON .................................................................................................................. 233

24.1.2 ONU LOOPBACK .............................................................................................................. 234

24.1.3 LOOPBACK ...................................................................................................................... 235

24.1.4 SHOW GPON .................................................................................................................... 235

24.1.5 SHOW GPON PROFILE ..................................................................................................... 237

24.1.6 SHOW GPON PROTECTION - SWITCHING ........................................................................ 238

24.1.7 SHOW INTERFACE HEADER ........................................................................................... 238


24.1.8 SHOW INTERFACE LINK ( CONFIGURATION | PERFORMANCE | INFORMATION )............. 239

24.1.9 SHOW INTERFACE MAC .................................................................................................. 244

24.1.10 SHOW INTERFACE ONU .................................................................................................. 244

24.1.11 SHOW INTERFACE SFP .................................................................................................... 248

24.1.12 SHOW INTERFACE XFP ................................................................................................... 248

24.1.13 SHOW TEMPERATURE ..................................................................................................... 249

24.1.14 SHOW INTERFACE GPON_IFACE................................................................................ 249


24.2 C OMANDO DE C ONFIGURAÇÃO G LOBAL .................................................................................. 250
24.2.1 GPON AUTHENTICATION - METHOD ............................................................................... 250

24.3 C OMANDOS R ELACIONADOS À PORTA GPON .......................................................................... 251

13
FiberLink 20000

24.3.1 SFP TYPE ......................................................................................................................... 251

24.4 C OMANDOS DE C ONTROLE DAS ONU S ..................................................................................... 252


24.4.1 ONU ADD ......................................................................................................................... 253

24.4.2 ONU ALIAS ...................................................................................................................... 253

24.4.3 ONU RESET ..................................................................................................................... 254


24.4.4 ONU IP ADDRESS ............................................................................................................ 254

24.4.5 ONU IP DHCP ................................................................................................................... 255

24.4.6 ONU IPV 6 ADDRESS ....................................................................................................... 255

24.4.7 ONU IPV 6 ADDRESS DHCP ............................................................................................. 256

24.4.8 ONU IPV 6 ADDRESS AUTOCONFIG ................................................................................ 256

24.4.9 ONU L 2 PROTOCOL - TRANSPARENCY ............................................................................. 257

24.4.10 ONU ERASE STARTUP - CONFIG ....................................................................................... 257

24.4.11 ONU DISCOVERY- MODE ................................................................................................. 258

24.4.12 ONU DISCOVERY- INTERVAL .......................................................................................... 258


24.4.13 NEAREST- ONU - DISTANCE .............................................................................................. 259

24.4.14 ROGUE - DETECTION ........................................................................................................ 260

24.5 C OMANDOS R ELACIONADOS AO P ERFIL DE BANDA ................................................................ 261


24.5.1 GPON PROFILE BANDWIDTH .......................................................................................... 261

24.5.2 TRAFFIC - TYPE INTERNET .............................................................................................. 262

24.5.3 TRAFFIC - TYPE IPTV ....................................................................................................... 262

24.5.4 TRAFFIC - TYPE MANAGEMENT ...................................................................................... 263


24.5.5 TRAFFIC - TYPE UNSPECIFIED ......................................................................................... 264

24.5.6 TRAFFIC - TYPE VOIP ....................................................................................................... 264

24.6 C OMANDOS R ELACIONADOS AO P ERFIL DE F LUXO ................................................................ 265


24.6.1 GPON PROFILE FLOW ...................................................................................................... 265

24.6.2 ADD FLOW ....................................................................................................................... 266

24.6.3 ENCRYPTION / DOWNSTREAM - RATE ............................................................................ 266


24.6.4 FLOW- TYPE ..................................................................................................................... 267

24.6.5 VLAN / SERVICE ............................................................................................................. 268


24.6.6 COS / SERVICE ................................................................................................................ 269

14
FiberLink 20000

24.6.7 VLAN / SHARED SERVICE .............................................................................................. 269


24.6.8 COS / SHARED SERVICE ................................................................................................. 270
24.6.9 QOS / WRR ....................................................................................................................... 271
24.6.10 QOS / RATE ...................................................................................................................... 271
24.6.11 ONU FLOW- PROFILE ....................................................................................................... 272

24.7 C OMANDOS R ELACIONADOS AO P ERFIL DE VLAN T RANSLATION ....................................... 273


24.7.1 GPON PROFILE VLAN - TRANSLATION ............................................................................ 273

24.7.2 ADD TRANSLATION - TYPE < REPLACE | DOT 1 Q - TUNNEL | TRUNK > ............................... 274
24.7.3 ADD TRANSLATION - TYPE ACCESS ................................................................................ 275

24.7.4 ONU VLAN - TRANSLATION - PROFILE ............................................................................. 276

24.8 C OMANDOS R ELACIONADOS AO P ERFIL DE M ULTICAST O PERATION ................................... 277


24.8.1 GPON PROFILE MULTICAST- OPERATION ....................................................................... 277

24.8.2 IP IGMP CONTROL - MODE ............................................................................................... 277

24.8.3 IP IGMP FAST- LEAVE ...................................................................................................... 278

24.8.4 IP IGMP MAX - GROUPS ................................................................................................... 279


24.8.5 IP IGMP TAG - CONTROL .................................................................................................. 279

24.8.6 IP IGMP TAG - STRIP ......................................................................................................... 280

24.8.7 IP IGMP VERSION ........................................................................................................... 281


24.8.8 ONU MULTICAST- OPERATION ........................................................................................ 281

24.9 C OMANDOS R ELACIONADOS AO P ERFIL DE M ULTICAST G ROUPS ......................................... 282


24.9.1 GPON PROFILE MULTICAST- GROUPS ............................................................................. 282

24.9.2 ADD MULTICAST- GROUP ............................................................................................... 283


24.9.3 BANDWIDTH ................................................................................................................... 283
24.9.4 SOURCE ADDRESS .......................................................................................................... 284

24.9.5 STOP ADDRESS ............................................................................................................... 284

24.9.6 VLAN ............................................................................................................................... 285

24.9.7 NO MULTICAST- GROUP .................................................................................................. 285

24.9.8 ONU MULTICAST- GROUPS .............................................................................................. 286

24.10 C OMANDOS R ELACIONADOS AO P ERFIL D OT 1 X ...................................................................... 286


24.10.1 GPON PROFILE DOT 1 X ................................................................................................... 287

15
FiberLink 20000

24.10.2 RADIUS - SERVER HOST ................................................................................................... 287

24.10.3 RADIUS - SERVER PROXY ................................................................................................ 288

24.10.4 ONU DOT 1 X - PROFILE ..................................................................................................... 288

24.11 C OMANDOS R ELACIONADOS AO P ERFIL DE P ORT S ECUTIRY ................................................. 289


24.11.1 GPON PROFILE PORT- SECURITY .................................................................................... 289

24.11.2 ADD ENTRY ..................................................................................................................... 289

24.11.3 NO ENTRY ....................................................................................................................... 290

24.11.4 MAC - ADDRESS ............................................................................................................... 290


24.11.5 UNI - PORT ........................................................................................................................ 291

24.11.6 ONU PORT- SECURITY- PROFILE ...................................................................................... 291

24.12 C OMANDOS R ELACIONADOS AO P ERFIL DE E THERNET .......................................................... 292


24.12.1 ONU ETHERNET- PROFILE ............................................................................................... 292

24.13 C OMANDOS DE P ERFORMANCE M ANAGEMENT ....................................................................... 293


24.13.1 ONU PM ........................................................................................................................... 293

24.13.2 SHOW INTERFACE PM ..................................................................................................... 294

24.14 C OMANDOS DE C ONTROLE DE B LACKLISTS............................................................................. 294


24.14.1 GPON BLACKLIST ........................................................................................................... 294

24.14.2 NO BLACKLIST ............................................................................................................... 295


24.15 C ONFIGURAÇÃO O FFLINE DE ONU S .......................................................................................... 295

25 PROTECTION-SWITCHING ............................................................................................................... 296


25.1 P ROTECTION -S WITCHING T IPO -B ............................................................................................. 296
25.2 P ROTECTION -S WITCHING T IPO -C ............................................................................................. 296
25.3 C ONSIDERAÇÕES SOBRE O P ROTECTION -S WITCHING ............................................................. 297
25.4 C OMANDOS DE C ONTROLE DE P ROTECTION -S WITCHING ...................................................... 297
25.4.1 GPON PROTECTION - SWITCHING FORCE - SWITCH VIRTUAL - GPON 3/<1-4> .............. 298
25.5 C OMANDO DE C ONFIGURAÇÃO G LOBAL .................................................................................. 298
25.5.1 GPON PROTECTION - SWITCHING ( TYPE -B| TYPE -C) .................................................... 298

25.5.2 NO INTERFACE VIRTUAL_GPON .............................................................................. 299


25.6 C OMANDOS DE I NTERFACE ......................................................................................................... 299
25.6.1 PROTECTION - SWITCHING VIRTUAL - GPON <1-4> ....................................................... 300
25.6.2 OPERATION - MODE ......................................................................................................... 300
25.7 C OMANDOS DE C ONTROLE DAS ONU S ..................................................................................... 301
25.7.1 ONU WAIT- TO - RESTORE ................................................................................................. 301

16
FiberLink 20000

26 ETHERNET RING PROTECTION SWITCHING ............................................................................. 302


26.1 C OMANDOS DE C ONFIGURAÇÃO DE C ONTEXTO DE ERPS ..................................................... 302
26.1.1 ETHERNET ERPS CONTEXT ............................................................................................ 302

26.1.2 CLEAR - FS ........................................................................................................................ 303

26.1.3 MODULE .......................................................................................................................... 303

26.1.4 TRAP ................................................................................................................................ 304

26.2 C OMANDOS DE C ONFIGURAÇÃO DE G RUPO DE VLAN........................................................... 304


26.2.1 ETHERNET ERPS VLAN - GROUP ..................................................................................... 304

26.2.2 ADD VLANID ................................................................................................................... 305

26.3 C OMANDOS DE C ONFIGURAÇÃO DE A NEL DE ERPS............................................................... 306


26.3.1 ETHERNET ERPS RING .................................................................................................... 306

26.3.2 RAPS MACID ................................................................................................................... 307


26.3.3 RAPS VERSION ................................................................................................................ 307

26.3.4 RAPS VLANID ................................................................................................................. 308


26.3.5 RAPS WITHOUT- VIRTUAL - CHANNEL ............................................................................ 308

26.3.6 RING BLOCK - ON - RECOVERY ......................................................................................... 309

26.3.7 RING MAIN - RING - ID ...................................................................................................... 309

26.3.8 RING NAME ..................................................................................................................... 310

26.3.9 RING OPERATION - MODE ................................................................................................ 310

26.3.10 RING PORT ...................................................................................................................... 311

26.3.11 RING PROTECTION - TYPE ............................................................................................... 312

26.3.12 RING RECOVERY- METHOD ............................................................................................. 312

26.3.13 RING STATUS .................................................................................................................. 313


26.3.14 RING SWITCHPORT ......................................................................................................... 313

26.3.15 RING SWITCHPORT- CMD ................................................................................................ 314

26.3.16 RING VLAN - GROUP ........................................................................................................ 314

26.3.17 RING PORT CFM DOMAIN ............................................................................................... 315

26.3.18 RING PORT CFM MEP ...................................................................................................... 315

26.3.19 RING PORT CFM SERVICE ............................................................................................... 316

26.4 C OMANDOS DE C ONFIGURAÇÃO DE T IMERS ............................................................................ 317

17
FiberLink 20000

26.4.1 RING HOLD - OFF - TIME ................................................................................................... 317


26.4.2 RING GUARD - TIME ......................................................................................................... 318

26.4.3 RING WAIT- TO - RESTORE - TIME ..................................................................................... 318

26.4.4 RING PERIODIC - TIME ..................................................................................................... 319

26.4.5 RING WAIT- TO - BLOCK - TIME ......................................................................................... 319

26.4.6 RING RECOVERY- PERIODIC - TIME ................................................................................. 320

26.5 C OMANDO DE V ISUALIZAÇÃO .................................................................................................... 320


26.5.1 SHOW ETHERNET ERPS .................................................................................................. 320

26.6 C OMANDOS DE L IMPEZA DE C ONFIGURAÇÃO E E STATÍSTICAS ............................................. 323


26.6.1 CLEAR STATISTICS CONTEXT ........................................................................................ 323

26.6.2 ETHERNET ERPS CLEAR ................................................................................................. 324

26.7 C OMANDO DE D EPURAÇÃO ........................................................................................................ 324


26.7.1 DEBUG ETHERNET ERPS ................................................................................................ 325

27 ETHERNET OPERATIONS, ADMINISTRATION, AND MANAGEMENT (OAM).................. 326


27.1 E THERNET C ONNECTIVITY FAULT M ANAGEMENT (E THERNET CFM) ................................. 326
27.2 C OMANDOS DE C ONFIGURAÇÃO G LOBAL................................................................................. 327
27.2.1 ETHERNET CFM DOMAIN ............................................................................................... 327

27.2.2 SERVICE ADD .................................................................................................................. 328

27.2.3 SERVICE CONTINUITY- CHECK ....................................................................................... 328

27.3 C OMANDO DE C ONFIGURAÇÃO DE I NTERFACES ...................................................................... 329


27.3.1 ETHERNET CFM MEP | RMEP ............................................................................................ 329

27.3.2 ETHERNET CFM MIP ....................................................................................................... 330

27.4 C OMANDO DE V ISUALIZAÇÃO .................................................................................................... 330


27.4.1 SHOW ETHERNET ............................................................................................................ 330

28 AAA .......................................................................................................................................................... 333


28.1 C OMANDOS DE AAA................................................................................................................... 333
28.2 C OMANDOS DE CONFIGURAÇÃO / DEPURAÇÃO DO AAA .......................................................... 333
28.2.1 AAA AUTHENTICATION LOGIN DEFAULT GROUP ......................................................... 333

28.2.2 AAA AUTHENTICATION LOGIN DEFAULT LOCAL ......................................................... 334

18
FiberLink 20000

28.2.3 AAA AUTHORIZATION COMMANDS .............................................................................. 334


28.2.4 AAA AUTHORIZATION EXEC DEFAULT ......................................................................... 335
28.2.5 AAA ACCOUNTING COMMANDS .................................................................................... 336

28.2.6 AAA ACCOUNTING EXEC ............................................................................................... 336

28.2.7 AAA CONSOLE LOCAL ................................................................................................... 337


28.2.8 AAA USERNAME ............................................................................................................. 338

28.2.9 AAA USERNAME SSH - KEY ............................................................................................. 338

28.2.10 SHOW AAA SSH - KEYS .................................................................................................... 339

28.2.11 DEBUG AAA .................................................................................................................... 339

28.2.12 RADIUS - SERVER ............................................................................................................. 340

28.2.13 TACACS - SERVER ............................................................................................................. 341

29 INTERFACE ............................................................................................................................................ 342


29.1 C OMANDOS DE C ONFIGURAÇÃO DE I NTERFACE ...................................................................... 342
29.1.1 CLEAR COUNTERS .......................................................................................................... 342

29.1.2 DESCRIPTION .................................................................................................................. 343

29.1.3 INTERFACE ...................................................................................................................... 343

29.1.4 IP ADDRESS ..................................................................................................................... 344

29.1.5 IPV 6 ADDRESS ................................................................................................................ 345

29.1.6 IPV 6 GENERAL - PREFIX .................................................................................................. 346

29.1.7 SHOW IPV 6 GENERAL - PREFIX ....................................................................................... 346

29.1.8 MTU ................................................................................................................................. 347

29.1.9 MULTICAST ..................................................................................................................... 347

29.1.10 SHOW INTERFACE ........................................................................................................... 348

29.1.11 SHOW TRANSCEIVER DIAGNOSTICS ............................................................................. 349

29.1.12 SHUTDOWN ..................................................................................................................... 350

29.1.13 DEBUG MIRROR .............................................................................................................. 351

29.2 C OMANDOS DE P ERFORMANCE M ANAGEMENT ....................................................................... 352


29.2.1 PM .................................................................................................................................... 352

29.2.2 SHOW INTERFACE PM ..................................................................................................... 352

29.3 C OMANDOS DE C ONFIGURAÇÃO DAS I NTERFACES E THERNET .............................................. 353


29.3.1 AUTONEGOTIATION ........................................................................................................ 353

29.4 C OMANDO DE C ONFIGURAÇÃO DAS I NTERFACES Ó PTICAS /E LÉTRICAS ............................... 354


29.4.1 MEDIA ............................................................................................................................. 354

19
FiberLink 20000

30 LINK-FLAP ............................................................................................................................................. 355


30.1 C ONFIGURAÇÃO DE P ROTEÇÃO L INK -F LAP .............................................................................. 355
30.1.1 LINKFLAP ........................................................................................................................ 355

30.1.2 LINKFLAP RECOVERY .................................................................................................... 356


30.1.3 SHOW LINKFLAP ............................................................................................................. 356

30.1.4 SHOW LINKFLAP STATUS ............................................................................................... 357

31 PROTOCOLO ARP................................................................................................................................. 358


31.1 C OMANDOS DE CONFIGURAÇÃO DO P ROTOCOLO ARP ........................................................... 358
31.1.1 ARP .................................................................................................................................. 358

31.1.2 SHOW ARP ....................................................................................................................... 359

31.1.3 CLEAR ARP ..................................................................................................................... 359

32 PROTOCOLO NDP................................................................................................................................. 360


32.1 C OMANDOS DE CONFIGURAÇÃO DO P ROTOCOLO NDP ........................................................... 360
32.1.1 SHOW NEIGHBORS .......................................................................................................... 360

32.1.2 CLEAR NEIGHBORS ........................................................................................................ 360

33 PROTOCOLOS DE REDE..................................................................................................................... 362


33.1 C OMANDOS DE C ONFIGURAÇÃO DE ROTAS E STÁTICAS .......................................................... 362
33.1.1 IP ROUTE ......................................................................................................................... 362

33.1.2 IP ROUTING ..................................................................................................................... 363

33.1.3 IPV 6 ROUTE .................................................................................................................... 364

33.1.4 IPV 6 ROUTING ................................................................................................................ 364

33.1.5 SHOW IP FORWARDING .................................................................................................. 365

33.1.6 SHOW IP ROUTE .............................................................................................................. 365

33.1.7 SHOW IPV 6 FORWARDING .............................................................................................. 366

33.1.8 SHOW IPV 6 ROUTE ......................................................................................................... 366

20
FiberLink 20000

34 POLÍTICAS DE ACESSO ..................................................................................................................... 368


34.1 C ONFIGURAÇÃO DE P OLÍTICAS DE ACESSO ............................................................................. 368
34.1.1 ACCESS - POLICY ............................................................................................................. 368

34.1.2 IP | IPV 6 ACCESS - LIST ................................................................................................... 369

34.1.3 IP | IPV 6 ACCESS - GROUP ............................................................................................... 369

34.2 C ONFIGURAÇÃO DE C ONJUNTOS DE R EGRAS DE ACESSO ...................................................... 370


34.2.1 NO .................................................................................................................................... 371

34.2.2 SHOW ............................................................................................................................... 371

34.2.3 <0-255> | IP | IPV 6 | TCP | UDP ..................................................................................... 371


34.2.4 MAC | DST- MAC .............................................................................................................. 373
34.2.5 VLAN | INNER - VLAN ...................................................................................................... 374

34.2.6 COS | INNER - COS ............................................................................................................ 374

35 NTP ........................................................................................................................................................... 375


35.1 C OMANDOS DE CONFIGURAÇÃO DE SNTP ............................................................................... 375
35.1.1 SNTP ................................................................................................................................ 375

35.2 C OMANDOS DE CONFIGURAÇÃO DE NTP .................................................................................. 376


35.2.1 NTP SERVER .................................................................................................................... 376

35.2.2 NTP PEER ........................................................................................................................ 377


35.2.3 NTP AUTHENTICATE ....................................................................................................... 378

35.2.4 NTP AUTHENTICATION - KEY .......................................................................................... 378

35.2.5 NTP TRUSTED - KEY ......................................................................................................... 379

35.2.6 NTP UPDATE - CALENDAR ............................................................................................... 380

35.2.7 NTP RESTRICT ................................................................................................................ 380


35.2.8 NTP DISABLE .................................................................................................................. 381

35.2.9 NTP BROADCAST ............................................................................................................ 382

35.2.10 SHOW NTP KEYS ............................................................................................................. 382

35.2.11 SHOW NTP ASSOCIATIONS ............................................................................................. 383

21
FiberLink 20000

36 IDS ............................................................................................................................................................ 384


36.1 C OMANDOS DE C ONFIGURAÇÃO DE IDS .................................................................................. 384
36.1.1 IP AUDIT .......................................................................................................................... 384

36.1.2 IP AUDIT PO PROTECTED ............................................................................................... 385

36.1.3 IP AUDIT SIGNATURE ..................................................................................................... 385

36.1.4 IP AUDIT FILTER ............................................................................................................. 386

36.1.5 IP AUDIT OPTIONS DNS .................................................................................................. 387

36.1.6 IP AUDIT OPTIONS IDENT .............................................................................................. 388

36.1.7 IP AUDIT OPTIONS LOG .................................................................................................. 389

36.1.8 IP AUDIT OPTIONS NMAP ............................................................................................... 390

36.1.9 IP AUDIT OPTIONS RESOLVE ......................................................................................... 390


36.1.10 SHOW IP AUDIT ............................................................................................................... 391

36.1.11 CLEAR IP AUDIT ............................................................................................................. 393

37 SNMP ........................................................................................................................................................ 394


37.1 C OMANDOS DO SNMP ................................................................................................................ 394
37.1.1 DEBUG SNMP .................................................................................................................. 394

37.1.2 SNMP - SERVER BULKGET ............................................................................................... 395

37.1.3 SNMP - SERVER COMMUNITY .......................................................................................... 395

37.1.4 SNMP - SERVER CONTACT ............................................................................................... 396


37.1.5 SNMP - SERVER ENABLE TRAPS ...................................................................................... 397

37.1.6 SNMP - SERVER GROUP .................................................................................................... 397

37.1.7 SNMP - SERVER HOST ...................................................................................................... 398

37.1.8 SNMP - SERVER LISTENING ............................................................................................. 398

37.1.9 SNMP - SERVER LOCATION .............................................................................................. 399

37.1.10 SNMP - SERVER USER ....................................................................................................... 399

37.1.11 SNMP - SERVER VIEW ...................................................................................................... 400

37.1.12 SNMP - SERVER TRAPSERVICE ........................................................................................ 401

37.1.13 SNMP - SERVER TRAP - SOURCE ....................................................................................... 401

37.1.14 SHOW SNMP .................................................................................................................... 402

22
FiberLink 20000

38 FTP-MIB .................................................................................................................................................. 403


38.1 C OMANDOS DO S ERVIDOR DE FTP-MIB .................................................................................. 403
38.1.1 IP FTP - MIB SERVER ........................................................................................................ 403

39 NAT ........................................................................................................................................................... 404


39.1 C OMANDOS DO NAT ................................................................................................................... 404
39.1.1 NAT .................................................................................................................................. 404

39.1.2 NAT- RULE ........................................................................................................................ 405

39.1.3 SHOW NAT- RULES ........................................................................................................... 406

40 GERÊNCIA VIA SOFTWARE PARKS NMS..................................................................................... 408

41 INSTALAÇÃO DO SOFTWARE NMS................................................................................................ 409


41.1 P RIMEIRO PASSO .......................................................................................................................... 409
41.2 S EGUNDO PASSO .......................................................................................................................... 409
41.3 T ERCEIRO PASSO ......................................................................................................................... 409
41.4 Q UARTO PASSO ............................................................................................................................ 410
41.4.1 M Y SQL .......................................................................................................................... 410
41.4.2 O RACLE .......................................................................................................................... 411
41.5 Q UINTO PASSO ............................................................................................................................. 412
41.6 S EXTO PASSO ............................................................................................................................... 413
41.7 N ONO PASSO ................................................................................................................................ 415

42 TOPOLOGIA ........................................................................................................................................... 416


42.1 G ERENCIAMENTO O UT- OF -BAND .............................................................................................. 416
42.2 G ERENCIAMENTO I N -BAND ........................................................................................................ 416

43 INICIALIZAÇÃO SERVER .................................................................................................................. 417


43.1 O BTENDO O U NIQUE M ACHINE ID............................................................................................ 417
43.2 L ICENÇA DE U TILIZAÇÃO DO S OFTWARE NMS ....................................................................... 417
43.3 S ELEÇÃO DO ARQUIVO DE LICENÇA .......................................................................................... 419

23
FiberLink 20000

44 INICIALIZAÇÃO CLIENT ................................................................................................................... 422


44.1 I NICIANDO O C LIENT ................................................................................................................... 422
44.2 U SUÁRIO E SENHA DEFAULT ....................................................................................................... 422

45 GERENCIAMENTO DE BANCO DE DADOS REMOTO............................................................... 425

46 COMPONENTES DA INTERFACE GRÁFICA ................................................................................ 426


46.1 BARRA DE M ENUS ....................................................................................................................... 426
46.2 BARRA DE F ERRAMENTAS .......................................................................................................... 426
46.3 A BA DE NAVEGAÇÃO ................................................................................................................... 426
46.4 V ISUALIZAÇÃO DO S UMÁRIO DE A LARMES ............................................................................. 426

47 GERENCIAMENTO DE EQUIPAMENTOS ...................................................................................... 427


47.1 F UNÇÕES R ELATIVAS AOS M APAS ............................................................................................. 427
47.1.1 A DICIONANDO UM E QUIPAMENTO AOS MAPAS .......................................................... 427
47.1.2 R EMOVENDO E QUIPAMENTOS DOS MAPAS ................................................................. 429
47.2 Í CONES INDICADORES DE S TATUS DE C ONEXÃO ..................................................................... 430

48 MIB BROWSER ...................................................................................................................................... 432

49 ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS DE USUÁRIO ............................................................................ 433


49.1 A LTERAÇÃO DE S ENHAS ............................................................................................................. 433
49.2 A DIÇÃO DE U SUÁRIOS ................................................................................................................ 435
49.3 R EMOÇÃO DE U SUÁRIOS ............................................................................................................. 438
49.4 R ESTRIÇÃO DE L OG S IMULTÂNEO DE U SUÁRIOS..................................................................... 438
49.5 C RIAÇÃO DE GRUPO DE USUÁRIOS ............................................................................................. 439
49.6 P ERMISSÕES DE ACESSO ............................................................................................................. 443
49.6.1 V ISUALIZAÇÃO DAS P ERMISSÕES DE U SUÁRIO ......................................................... 443
49.6.2 M ODIFICAÇÃO DAS P ERMISSÕES DE U SUÁRIO .......................................................... 445

50 MAPAS ..................................................................................................................................................... 448


50.1 M APAS DE REDE LÓGICA ............................................................................................................. 448
50.2 P ROPAGAÇÃO DE A LARMES ........................................................................................................ 448
50.3 A DICIONANDO M APAS ................................................................................................................ 449
50.3.1 C ONFIGURAÇÃO DOS S PLITTERS ................................................................................. 453

24
FiberLink 20000

51 EMISSÃO DE RELATÓRIOS............................................................................................................... 459


51.1 G ERANDO R ELATÓRIOS .............................................................................................................. 459
51.1.1 R ELATÓRIO POR ONU S ................................................................................................. 460
51.1.2 R ELATÓRIO POR OLT S .................................................................................................. 461
51.1.3 R ELATÓRIO POR C ONTA (ACCOUNT ) .......................................................................... 462

52 ADMINISTRAÇÃO DO SISTEMA ..................................................................................................... 466


52.1 A LTERAÇÃO DE P ORTA DE R ECEBIMENTO DE T RAPS .............................................................. 466
52.1.1 T RAP S EVERITY ............................................................................................................. 466
52.1.2 S EVERITY C OLOR .......................................................................................................... 467
52.2 S ESSÃO SSH................................................................................................................................. 468
52.2.1 A LTERAÇÃO DE P ORTA SSH......................................................................................... 469
52.3 FTP - C ONFIGURAÇÕES .............................................................................................................. 470
52.4 S ELEÇÃO DE NIC ......................................................................................................................... 471
52.5 A LTERAÇÃO DE P ORTA W EB C ONFIGURATION ONU .............................................................. 471
52.6 L OGIN O PTIONS ........................................................................................................................... 472

53 EVENTOS E ALARMES DE REDE .................................................................................................... 474


53.1 E VENTOS DE R EDE ...................................................................................................................... 475
53.1.1 B USCA DE E VENTOS DE R EDE ..................................................................................... 475
53.1.2 S ALVANDO E VENTOS DE R EDE .................................................................................... 477
53.2 A LARMES ...................................................................................................................................... 477
53.2.1 A LARM S UMMARY V IEW .............................................................................................. 480
53.2.2 C ORREÇÃO DE A LARMES ............................................................................................. 483
53.2.3 C ONFIGURAÇÃO DA S EVERIDADE DA T RAP ............................................................... 484

54 MÓDULO DOS EQUIPAMENTOS FIBERLINK ............................................................................. 485


54.1 BAYFACE DOS E QUIPAMENTOS ................................................................................................... 485
54.1.1 L EGENDA DE C ORES DO E STADO DAS I NTERFACES .................................................. 486
54.2 R EFRESH ....................................................................................................................................... 486
54.3 A PLICANDO AS CONFIGURAÇÕES ............................................................................................... 486
54.4 D EVICE I NFORMATION ................................................................................................................ 486

25
FiberLink 20000

54.5 CPU E E STADO DA M EMÓRIA (C PU M EMORY S TATUS )........................................................... 487


54.6 F LASH ........................................................................................................................................... 487
54.7 I NTERFACES .................................................................................................................................. 488
54.7.1 E STATÍSTICA .................................................................................................................. 490
54.7.2 P ORT B RIDGING ............................................................................................................. 490
54.7.3 T RANSCEIVER I NFORMATION ....................................................................................... 491
54.7.4 L OOPBACK ...................................................................................................................... 491
54.8 GPON ........................................................................................................................................... 492
54.9 D EVICE .......................................................................................................................................... 493
54.9.1 PON ................................................................................................................................ 493
54.10 P ROFILES ....................................................................................................................................... 524
54.11 V IRTUAL P ORT B INDING ............................................................................................................. 524
54.11.1 BANDWIDTH ................................................................................................................... 524
54.11.2 F LOW ............................................................................................................................... 525
54.11.3 V LAN T RANSLATION ..................................................................................................... 525
54.11.4 M ULTICAST G ROUPS ..................................................................................................... 526
54.11.5 M ULTICAST O PERATION ............................................................................................... 527

55 MÓDULO SERVICES............................................................................................................................ 528

56 MÓDULO VLAN .................................................................................................................................... 530


56.1 E NTENDENDO AS V LANS ............................................................................................................ 530
56.2 VANTAGENS NA UTILIZAÇÃO DAS V LANS ................................................................................. 530
56.3 PADRÕES DE V LANS .................................................................................................................... 531
56.4 T RATAMENTO DE Q UADROS ....................................................................................................... 531
56.5 C LASSIFICAÇÃO DOS Q UADROS ................................................................................................. 532
56.6 T IPOS DE C ONEXÕES COM V LANS ............................................................................................. 533
56.7 A DICIONANDO OU R EMOVENDO VLAN S ................................................................................. 533
56.8 P OLÍTICA DE V LANS (P OLICY ) .................................................................................................. 533
56.9 E NCAPSULATION (D OT 1Q) ......................................................................................................... 534
56.10 I N -BAND -M GMT .......................................................................................................................... 535
56.11 M APPING S WITCH ........................................................................................................................ 535
56.12 M APPING MAC/P ROTOCOL ........................................................................................................ 536

26
FiberLink 20000

57 Q O S ( VIA G ERÊNCIA ) .............................................................................................................................. 537


57.1 P OLICY M APS ............................................................................................................................... 537
57.2 P OLICY M APS L INKS ................................................................................................................... 540
57.3 R ATE L IMIT .................................................................................................................................. 541
57.4 S CHEDULER .................................................................................................................................. 541
57.5 S CHEDULER L INK ........................................................................................................................ 543

58 ACCESS CONTROL LIST ( VIA G ERÊNCIA ) ...................................................................................... 544


58.1 ACCESS L IST M ANAGENENT ...................................................................................................... 544
58.2 ACCESS L IST I NTERFACES .......................................................................................................... 547

59 IGMP (I NTERNET G ROUP M ANAGEMENT P ROTOCOL )........................................................................ 548


59.1 IGMP V 1 (RFC 1112).................................................................................................................. 548
59.1.1 M EMBERSHIP Q UERY IGMP V 1 ................................................................................... 548
59.1.2 M EMBERSHIP R EPORT IGMP V 1 .................................................................................. 548
59.2 IGMP V 2 (RFC 2236).................................................................................................................. 548
59.2.1 L EAVE G ROUP IGMP V 2 ............................................................................................... 549
59.2.2 M EMBERSHIP S PECIFIC Q UERY ................................................................................... 549
59.3 IGMP V 3 (RFC 3377).................................................................................................................. 549
59.3.1 M ODE IS I NCLUDE ......................................................................................................... 549
59.3.2 M ODE IS E XCLUDE ........................................................................................................ 549
59.3.3 C HANGE TO I NCLUDE M ODE ....................................................................................... 550
59.3.4 C HANGE TO E XCLUDE M ODE ...................................................................................... 550
59.3.5 A LLOW N EW S OURCES ................................................................................................. 550
59.3.6 B LOCK N EW S OURCES .................................................................................................. 550
59.4 IGMP P ROXY ............................................................................................................................... 551
59.4.1 IGMP P ROXY R EPORTING ............................................................................................ 551
59.4.2 IGMP P ROXY Q UERY S OLICITATION .......................................................................... 551
59.5 IGMP I MMEDIATE L EAVE ........................................................................................................... 552
59.6 IGMP S NOOPING M ODE ............................................................................................................. 552
59.7 IGMP V2 G ROUP ......................................................................................................................... 553
59.8 IGMP V3 G ROUP ......................................................................................................................... 553
59.9 IGMP S NOOPING C LIENTS ......................................................................................................... 553
59.10 IGMP S NOOPING M EMBERS ...................................................................................................... 553

27
FiberLink 20000

60 RSTP (RAPID SPANNING TREE PROTOCOL) VIA GERÊNCIA ............................................... 554


60.1 RSTP I NTERFACES ...................................................................................................................... 555
60.2 RSTP I NFORMATIONS ................................................................................................................. 556

61 HARDWARE E PLATAFORMA DE SOFTWARE RECOMENDADOS PARA INSTALA-


ÇÃO DO SOFTWARE DE GERÊNCIA .............................................................................................. 558
61.1 H ARDWARE R ECOMENDADO : ..................................................................................................... 558
61.2 P LATAFORMA DE SOFTWARE : ..................................................................................................... 558

62 GERÊNCIA VIA MRTG ........................................................................................................................ 559

63 MAC ADDRESS ..................................................................................................................................... 560

64 PROVISIONAMENTO DE CLIENTES .............................................................................................. 561


64.1 1 O PASSO - C RIAR VLAN S ......................................................................................................... 561
64.2 2 O PASSO – D EFINIR A P OLÍTICA DAS VLAN S ........................................................................ 561
64.3 3 O PASSO - L OCALIZAR O S ERIAL N UMBER DA ONU EM CONFIGURAÇÃO .......................... 562
64.4 4 O PASSO - A DICIONAR A LIAS , IP E M ÁSCARA ....................................................................... 563
64.5 5 O PASSO - VALIDANDO AS I NFORMAÇÕES ............................................................................... 563
64.6 6 O PASSO - C ONFIGURAÇÃO DO P ERFIL DE F LUXO .................................................................. 564
64.7 7 O PASSO - C ONFIGURAÇÃO DO P ERFIL DE BANDA ................................................................. 566
64.8 8 O PASSO - C ONFIGURAÇÃO DE T RADUÇÃO DE VLAN........................................................... 571
64.9 9 O PASSO - S ALVANDO AS C ONFIGURAÇÕES ............................................................................ 573

65 ERPS (E THERNET R ING P ROTECTION S WITCHING ) ............................................................................ 575


65.1 C ONTEXT /R ING ............................................................................................................................ 575
65.2 ERPS S TATS ................................................................................................................................. 577
65.3 ERPS S TATUS ............................................................................................................................... 578
65.4 E XEMPLO DE APLICAÇÃO DE ERPS........................................................................................... 578
65.4.1 M ODO R EVERTIVE ......................................................................................................... 579
65.4.2 M ..................................................................................................................................... 579

28
FiberLink 20000

66 APLICATIVOS UTILITÁRIOS ............................................................................................................ 581


66.1 REINITIALIZE _ NMS ...................................................................................................................... 581

66.2 U PDATE M ANAGER ....................................................................................................................... 581


66.3 SERVICE C ONFIG ........................................................................................................................... 582

66.4 S HUT D OWN .................................................................................................................................. 583


66.5 STARTNMS ..................................................................................................................................... 584

66.6 STARTA PPLICATION C LIENT ........................................................................................................ 585

66.7 SET DBC ONFIG ............................................................................................................................. 586


66.8 START M Y SQL .............................................................................................................................. 587

67 ATUALIZAÇÃO DE FIRMWARE ....................................................................................................... 588


67.1 ATUALIZAÇÃO DE F IRMWARE DAS OLT S .................................................................................. 588
67.1.1 P REMISSAS PARA REALIZAR A ATUALIZAÇÃO ............................................................ 588
67.1.2 G ERAR PAR DE CHAVES ................................................................................................. 588
67.1.3 V IZUALIZANDO A CHAVE PÚBLICA .............................................................................. 591
67.1.4 A SSSOCIAÇÃO DE CHAVES ............................................................................................ 592
67.1.5 E NVIAR A CHAVE PÚBLICA ........................................................................................... 595
67.1.6 E XECUÇÃO DO F IRMWARE U OGRADE ......................................................................... 595
67.2 ATUALIZAÇÃO DE F IRMWARE DAS ONU S ................................................................................. 600

68 BACKUP E RESTORE DAS CONFIGURAÇÕES DA OLT ............................................................ 607


68.1 V IA NMS ...................................................................................................................................... 607
68.1.1 S ERVIDOR FTP .............................................................................................................. 607
68.1.2 C ONFIGURAÇÃO DOS PARÂMETROS FTP .................................................................... 607
68.1.3 C ONFIGURAÇÃO DOS PARÂMETROS FTP .................................................................... 608
68.2 V IA CLI ........................................................................................................................................ 610
68.2.1 BACKUP OLT ................................................................................................................. 610
68.2.2 R ESTORE OLT................................................................................................................ 611

69 BACKUP E RESTORE DO BANCO DE DADOS DO NMS ............................................................ 612


69.0.3 BACKUP .......................................................................................................................... 612
69.1 R ESTORE ....................................................................................................................................... 612

29
FiberLink 20000

70 COMANDOS DISASTER RECOVERY.............................................................................................. 613


70.1 U PLOAD DAS C ONFIGURAÇÕES .................................................................................................. 613
70.2 D OWNLOAD DAS C ONFIGURAÇÕES ............................................................................................ 613
70.3 VALIDAÇÃO DO F UNCIONAMENTO ............................................................................................. 614

A. MODELO DE VLANS 1:1 E N:1 ......................................................................................................... 615

B. CENÁRIOS DE CONFIGURAÇÃO..................................................................................................... 618

C. FLUXOGRAMAS ................................................................................................................................... 635

D. FIBRAS ÓPTICAS ................................................................................................................................. 649


D..1 F IBRAS Ó PTICAS .......................................................................................................................... 649
D..1.1 E SPECTRO E LETROMAGNÉTICO ................................................................................... 649
D..1.2 L UZ ................................................................................................................................. 650
D..1.3 VANTAGENS DA F IBRAS Ó PTICAS ................................................................................ 650
D..1.4 D ESVANTAGENS DA F IBRAS Ó PTICAS ......................................................................... 654
D..1.5 T IPOS DE F IBRAS Ó PTICAS ........................................................................................... 655
D..2 T IPOS DE F IBRAS Ó PTICAS QUANTO A ATENUAÇÃO ............................................................... 658

E. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS EM REDES GPON ..................................................................... 662


E..1 D IVISORES Ó PTICOS PASSIVOS (S PLITTERS ) ........................................................................... 662
E..1.1 FBT (F USED B ICONICAL TAPERED ) ........................................................................... 662
E..1.2 PLC (P LANAR L IGHTWAVE C IRCUIT ) ......................................................................... 663
E..1.3 P ERDAS T ÍPICAS EM S PLITTERS .................................................................................. 663
E..2 OLT (O PTICAL L INE T ERMINATION - T ERMINAÇÃO DE L INHA Ó PTICA ) ............................. 664
E..2.1 OLT PARKS M ODELO F IBERLINK 200XX .................................................................. 666
E..2.2 F ONTES DE A LIMENTAÇÃO DA OLT PARKS F IBERLINK 20000 ............................... 668
E..2.3 M ÓDULOS T RANSCEIVERS .......................................................................................... 669
E..3 ONU (O PTICAL N ETWORK U NIT- U NIDADE DE R EDE Ó PTICA ) ............................................ 672
E..3.1 T IPOS DE ONU .............................................................................................................. 672
E..4 C ORDÕES Ó PTICOS E C ONECTORES .......................................................................................... 674
E..4.1 C ONEXÕES MECÂNICAS NAS F IBRAS ÓPTICAS .......................................................... 674
E..4.2 PC – P HYSICAL C ONTACT (C ONTATO F ÍSICO )........................................................... 674
E..4.3 UPC – U LTRA P HYSICAL C ONTACT (U LTRA C ONTATO F ÍSICO ).............................. 675
E..4.4 APC – A NGLED P HYSICAL C ONTACT (C ONTATO F ÍSICO EM Â NGULO ) ................. 675
E..5 O RÇAMENTO DE P OTÊNCIA ........................................................................................................ 676

30
FiberLink 20000

Lista de Tabelas

1 Métodos de Acesso para Brasil e América Latina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3


2 Resumo das principais características do GPON . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
3 LEDs Indicadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
4 Elementos do Painel Frontal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
5 Resumo das principais características do GPON . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
6 Pinagem cabo console . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
7 Modo de comando usuário comum . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
8 Modo de comando usuário privilegiado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
9 Modo de comando de configuração global . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
10 Modo de configuração de interfaces . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
11 Métodos de comutação entre os modos de comando . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
12 Atenuações típicas Fibras Zero Water Peak . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 661
13 Atenuações típicas de Splitters . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 664
14 Características de uma rede passiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 677

31
FiberLink 20000

Lista de Figuras

1 Aplicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
2 Tipos de uso do GPON . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
3 Tráfego Sentido de Downstream . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
4 Tráfego Sentido de Upstream . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
5 Relação entre T-CONT e porta GEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
6 Frame de Downstream . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
7 Mapa da Banda de Upstream . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
8 Frame de Upstream . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
9 GEM Frame . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
10 Cabeçalho GEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
11 Painel Frontal FiberLink 20048S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
12 Painel Frontal FiberLink 20028S POL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
13 Tipos de uso do GPON . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
14 Tráfego Sentido de Downstream . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
15 Tráfego Sentido de Upstream . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
16 Relação enter T-CONT e porta GEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
17 Frame de Downstream . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
18 Mapa da Banda de Upstream . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
19 Frame de Upstream . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
20 GEM Frame . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
21 Cabeçalho GEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
22 Conexão via Console . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
23 Conexão telnet . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
24 Exemplo de Agregação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209
25 Formato do LACPDU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 210
26 Tela LACP Aggregation no NMS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212
27 Tela de LACP criado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 213
28 Tela de LACP Port Aggregation . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 214
29 Tela de LACP Aggregation . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 215

32
FiberLink 20000

30 Tela de LACP Statistics . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 215


31 Tela de LACP Summary . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 216
32 Protection-Switching Tipo-B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 296
33 Protection-Switching Tipo-C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 297
34 Tela inicial da instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 409
35 Tela de licença . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 410
36 Tela de configuração do banco de dados MySQL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 411
37 Tela de configuração do banco de dados Oracle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 412
38 Tela de definição do diretório de instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 413
39 Tela de confirmação do diretório de instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 413
40 Tela de configuração dos atalhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 414
41 Tela do andamento da instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 414
42 Tela de finalização de instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 415
43 Tela de reinicialização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 415
44 Tela de Geração do Unique ID . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 417
45 Tela de Concordância com os Termos de Uso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 418
46 Tela de Detalhes da Licença . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 418
47 Seleção do Arquivo de Licença . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 419
48 Confirmação do Arquivo de Licença . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 419
49 Confirmação do nome de usuário registrado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 420
50 Confirmação de sucesso na inicialização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 420
51 Solicitação de confirmação de finalização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 421
52 Inicialização do módulo Cliente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 422
53 Tela de User Name e Password . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 423
54 Iniciando servidor via Browser . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 423
55 Tela da Interface de Usuário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 424
56 Bloco de Notas com arquivo hibernate.cfg.xml . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 425
57 Tela de Configuração Access-list Interfaces . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 425
58 Interface Parks NMS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 426
59 Tela de adição de equipamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 427

33
FiberLink 20000

60 Tela localização do equipamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 428


61 Indicação de Rede criada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 428
62 Equipamento Adicionado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 429
63 Removendo um equipamento adicionado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 430
64 Ícones Indicadores de Status de Conexão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 431
65 Mib Browser . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 432
66 Tela de acesso ao módulo “Security Administration” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 433
67 Acesso ao módulo “Security Administration” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 434
68 Tela para alterar a senha de root . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 435
69 Tela de mudança da senha de usuário root . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 435
70 Tela de Inicialização de adição de usuários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 436
71 Tela de adição dos dados do usuários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 436
72 Tela de seleção de tempo de senha ou usuário válido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 437
73 Tela de seleção referentes ao grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 437
74 Cenário de restrição de acesso simultâneo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 438
75 Tela de restrição de acesso simultâneo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 439
76 Mensagem de aviso de usuário já logado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 439
77 Tela de inserção de novos grupos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 440
78 Assistente de criação de grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 441
79 Configurando permissões de grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 442
80 Grupo adicionado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 442
81 Tela de seleção de permissões de acesso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 443
82 Tela de visualização de permissões de acesso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 444
83 Opção Colapse/Expand . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 445
84 Tela de alteração de permissões de acesso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 446
85 Iniciando o NMS com usuário criado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 447
86 Mapa da rede lógica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 448
87 Alarme do nodo filho para o nodo pai . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 449
88 Alarme do nodo pai para o nodo filho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 449
89 Tela de inserção de Categoria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 450

34
FiberLink 20000

90 Adicionando Categoria Rio Grande do Sul . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 450


91 Resultado da adição de Categoria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 451
92 Categoria em “Custom Maps” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 451
93 Categoria Parks em “Custom Maps” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 452
94 Associando uma OLT a uma categoria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 452
95 Selecionando a categoria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 453
96 Mapa lógico da OLT 192.168.1.1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 453
97 Mapa lógico da OLT 192.168.1.1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 454
98 Tela de seleção de informações do Splitter . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 454
99 Tela confirmação de adição de Splitter com sucesso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 455
100 Splitter adicionado no Mapa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 455
101 Splitter adicionado no Mapa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 456
102 Adição de novo Splitter . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 456
103 Associando uma ONU ao Mapa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 457
104 Associando uma ONU ao Mapa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 457
105 Salvando um Mapa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 458
106 Salvando um Mapa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 458
107 Iniciando um relatório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 459
108 Janela de escolha do tipo de relatório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 460
109 Opção de salvamento de arquivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 461
110 Tela de seleção de relatório de OLTs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 462
111 Tela de seleção de tipo de usuário no filtro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 463
112 Tela de seleção de tipo de categoria no filtro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 464
113 Exemplo de Relatório em formato PDF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 465
114 Alteração da porta de envio de Traps . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 466
115 Seleção de Trap Severity . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 467
116 Tela Severity Color . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 468
117 Tela de seleção de inicialização de sessão SSH . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 469
118 Tela de Login da Sessão SSH . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 469
119 Alteração da porta SSH . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 470

35
FiberLink 20000

120 Tela de Configuração FTP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 470


121 Seleção de NIC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 471
122 Seleção de Web Configuration ONU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 472
123 Seleção de Web Configuration ONU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 473
124 Eventos de rede . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 474
125 Limpar Eventos de Rede . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 475
126 Confirmação para Limpar Eventos de Rede . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 476
127 Busca de eventos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 476
128 Tela de reexibição de todos os eventos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 477
129 Tela de Salvamento de Eventos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 477
130 Tela de Alarmes de Rede . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 478
131 Alarmes de Rede . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 479
132 Tela de Detalhamento de Alarme . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 480
133 Tela Severity and Category - Tabular view . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 481
134 Tela Severity and Category - Graphic view . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 482
135 Tela Severity alone . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 483
136 Tela de Eventos Warning . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 484
137 Tela de Alarme UpdateStatus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 484
138 Tela de Atualização de Alarme UpdateStatus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 484
139 Tela abertura do Bayface da OLT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 485
140 Tela com Bayface da OLT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 485
141 Legenda de Cores do Estado das Interfaces . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 486
142 Informações exibidas em Device Information . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 487
143 Tela com Informações sobre a CPU e a Memória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 487
144 Tela com Informações sobre a memória Flash . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 488
145 Tela com Informações sobre as Interfaces MGMT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 488
146 Tela com Informações sobre as Interfaces GE0/x . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 489
147 Tela com Informações sobre as Interfaces GE0/x . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 490
148 Tela com Informações estatísticas das Interfaces . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 490
149 Tela de Seleção de Port-Bridging . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 491

36
FiberLink 20000

150 Tela de Transceiver Information . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 491


151 Tela de Loopback . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 492
152 Tela de Seleção de Configurações GPON . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 492
153 Tela de opções de configuração da interface PON(1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 494
154 Tela de opções de configuração das ONUs da PON(1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 496
155 Tela de opções de configuração das ONUs da PON(1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 496
156 Tela de opções de configuração das ONUs da PON(1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 497
157 Tela indicando a ONU em destaque . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 497
158 Tela indicando dados da ONU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 498
159 Tela indicando serial da ONU selecionada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 499
160 Status de Configuração da ONU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 500
161 Tela criação do Profile: “ONU Flow” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 501
162 Tela de gerência do Perfil de Fluxo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 501
163 Tela de gerência de Perfil de Fluxo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 502
164 Tela com detalhe para gerenciar Vlans . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 503
165 Atalho a tela de Adição e Remoção de Vlans . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 504
166 Tela com detalhe para gerenciar Perfil de Banda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 505
167 Relação entre prioridade, tráfego e banda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 506
168 Tela de gerência de perfil de banda (tipo tráfego) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 507
169 Tela de gerência de perfis de banda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 508
170 Tela de gerência de Perfil de Fluxo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 509
171 Tela de Criação do Serviço de Dados ONU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 510
172 Sumário de Configuração de ONU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 510
173 Tela de Configuração de Definição de Serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 511
174 Tela de Configuração de Perfil de Tradução de Vlan . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 512
175 Tela Configuração de Perfil de “Vlan Translation” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 512
176 Tela Configuração de Inner Priority . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 513
177 Tela de Seleção de Prioridade Interna . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 514
178 Tela Configuração dos Perfis de “Vlan Translation” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 515
179 Tela Configuração MulticastGroup Configuration . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 515

37
FiberLink 20000

180 Tela Configuração do Perfil de “MulticastGroup” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 516


181 Tela de adição do perfil “MulticastGroup” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 517
182 Tela de perfil “MulticastGroup” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 518
183 Tela de adição perfil “Multicast Configuration” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 518
184 Tela de configuração perfil Multicast Configuration . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 519
185 Tela do perfil “Multicast Configuration” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 520
186 Tela com Sumário das Configurações Selecionadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 521
187 Tela com configurações das ONUs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 522
188 Opções de Telnet e SSH habilitadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 522
189 Solicitação de nome de usuário e senha Telnet . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 523
190 Solicitação de nome de usuário e senha SSH . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 523
191 Tela com indicação dos Profiles disponíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 524
192 Tela com indicação dos Perfis de Virtual Port . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 525
193 Lista de ONUs atreladas ao perfil de Virtual Port . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 525
194 Tela com indicação dos perfis de Banda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 526
195 Lista de ONUs atreladas ao perfil de Banda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 526
196 Tela com indicação dos perfis de fluxo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 527
197 Tela com indicação dos perfis Vlan Translation . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 527
198 Tela com indicação dos perfis Multicast Groups . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 528
199 Tela com indicação dos perfis Multicast Operation . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 528
200 Tela opção de seleção de Serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 529
201 Tela Criação de Vlans . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 534
202 Tela de Seleção de Política de Vlans . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 534
203 Tela de Encapsulamento Dot1Q . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 535
204 Tela de confirmação de troca de modo do Cabeçalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 535
205 Tela de Vlan de Gerência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 535
206 Tela de Mapping Switch . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 536
207 Tela de Mapping MAC/Protocol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 536
208 Tela “Policy Maps” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 537
209 Adicionando uma política de QoS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 538

38
FiberLink 20000

210 Modo da política de QoS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 539


211 Ações da política de QoS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 540
212 Tela “Police Maps Links” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 541
213 Tela “Rate Limit” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 541
214 Tela “Scheduler” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 542
215 Tela “Strict QoS” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 542
216 Tela “WRR QoS” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 543
217 Tela “Scheduler Link” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 543
218 Tela Visualização RSTP Informations . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 544
219 Condições de configuração Access-list . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 545
220 Condições de configuração TCP Access-list . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 545
221 Tela de Condições de configuração MAC Access-list . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 546
222 Tela de Condições de configuração Other Access-list . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 546
223 Tela de Configuração Access-list Interfaces . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 547
224 Report Query . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 548
225 Specific Query . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 549
226 Group Query . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 550
227 Source Specific Query . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 551
228 Tela Configuração IGMP Snooping . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 552
229 Tela Configuração do Modo IGMP Snooping . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 553
230 Tela Visualização IGMP V2 Group . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 553
231 Tela Visualização IGMP V3 Group . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 554
232 Tela Visualização IGMP Snooping Client . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 554
233 Tela Visualização IGMP Snooping Members . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 554
234 Tela Visualização RSTP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 555
235 Tela Visualização RSTP Interfaces . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 556
236 Tela Visualização RSTP Informations . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 558
237 Tela de MAC Address . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 560
238 Criando a VLAN 10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 561
239 Definindo a Política das VLANs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 562

39
FiberLink 20000

240 Localizando o Serial Number . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 562


241 Método de Autenticação das ONUs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 563
242 Método de Autenticação das ONUs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 563
243 Validando as informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 564
244 Tela Define Data Service . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 564
245 Tela Create Data Service . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 565
246 Criando o Perfil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 565
247 Adicionando Perfil de Fluxo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 566
248 Configurando o Perfil de Fluxo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 567
249 Associando o Perfil à Gerência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 568
250 Associando VLAN de Dados ao Fluxo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 569
251 Associando a VLAN às portas físicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 570
252 Resultado Final do Perfil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 571
253 Criando Serviço de Dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 572
254 Sumário de Configurações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 573
255 Salvando as Configurações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 573
256 Usando Perfis já criados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 574
257 Tela de Context/Ring . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 575
258 Tela de Criate Ring . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 576
259 Tela de Criate Ring (Opções RPL Link) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 577
260 Tela de ERPS Stats . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 577
261 Tela de ERPS Stats . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 578
262 Topologia de aplicação ERPS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 578
263 Bloqueio do ramo 2 para evitar loop . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 579
264 Falha do link 1 e desbloqueio link 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 579
265 Falha do link 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 580
266 Tela do aplicativo reinitialize_nms . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 581
267 Tela do aplicativo UpdateManager . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 582
268 Tela do aplicativo serviceConfig . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 583
269 Tela de Serviços do Windows . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 583

40
FiberLink 20000

270 Tela de “ShutDown” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 584


271 Tela de Settings de “ShutDown” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 584
272 Tela de “startnms” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 585
273 Tela de “startApplicationClient” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 586
274 Tela de “setDBConfig” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 587
275 Acessando o Key Generator . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 589
276 Tela de geração de chave . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 590
277 Selecionando a chave . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 591
278 Tela de visualização da chave pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 592
279 Confirmação cópia chave para área de transferência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 592
280 Tela de Gerenciamento de Chave na OLT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 593
281 Tela “Key Manager” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 593
282 Tela “Key Manager” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 594
283 Tela “Services” Ativando SSH Server On . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 594
284 Tela Telnet configurando chave pública na OLT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 595
285 Tela de Upgrade de Firmware da OLT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 595
286 Tela de Seleção de Upgrade de Firmware da OLT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 597
287 Resultado da Seleção de Atualização de Firmware . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 598
288 Resultado da Criação de Processo de Atualização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 598
289 Solicitação de confirmação de atualização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 599
290 Andamento da execução de Firmware Upgrade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 599
291 Tela de Atualização de Firmware de ONU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 600
292 Tela de Seleção de Porta para atualização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 601
293 Tela de ONU Firmware Upload . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 601
294 Tela de Seleção ONU Firmware Upload . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 602
295 Tela de Seleção ONU Firmware Upload . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 603
296 Tela de ONU Upgrade Status . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 604
297 Tela de Sucesso de Atualização da ONU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 605
298 Tela de desativação de Auto-upgrade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 606
299 Tela de Configuração de FTP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 607

41
FiberLink 20000

300 Tela de OLT Recovery . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 608


301 Backup Configuration . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 609
302 Restore Configuration . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 610
303 Backup do Banco de Dados NMS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 612
304 Modelo da arquitetura GPON . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 615
305 Modelo de VLAN 1:1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 616
306 Modelo de VLAN N:1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 617
307 Cenário de Configuração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 618
308 Adicionando a OLT à gerência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 619
309 Criando a Vlan 10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 620
310 Definindo a política para as Vlans . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 620
311 Configurando Alias e Ips para a(s) ONU(s) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 621
312 Iniciando a configuração dos perfis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 621
313 Iniciando a configuração do perfil de virtual port . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 622
314 Iniciando a criação do perfil de virtual port . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 622
315 Iniciando a criação do perfil de virtual port . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 623
316 Adicionando os virtual ports . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 623
317 Criando os perfis de banda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 624
318 Configurando os parâmetros do perfil de banda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 624
319 Selecionando o perfi de banda e virtual port . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 625
320 Configurando os parâmetros do perfil de banda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 625
321 Selecionando os perfis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 625
322 Resultado final do perfil e Binds . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 626
323 Confirmação de Configuração de Virtual Port . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 626
324 Criando Perfil de Fluxo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 627
325 Tela de Ciração de Perfil de Fluxo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 627
326 Configuração do perfil de fluxo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 628
327 Criação do perfil de fluxo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 628
328 Seleção VEIP do perfil de fluxo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 629
329 Seleção VEIP do perfil de fluxo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 629

42
FiberLink 20000

330 Seleção do perfil criado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 629


331 Tela de criação do Perfil de Tradução de Vlan . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 630
332 Adição do perfil de tradução de Vlan . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 630
333 Nomeando o perfil e atrelando a Vlan . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 630
334 Atrelando perfil a Vlan . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 631
335 Confirmação do perfil de Tradução de Vlan . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 631
336 Confirmação do perfil de Tradução de Vlan . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 631
337 Resultado final da configuração de perfis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 632
338 Espectro Eletromagnético . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 649
339 Experimento de John Tyndall . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 650
340 Tamanho Reduzido da Fibra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 652
341 Cabo de Fibras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 653
342 Comparação Fibra x Cabo Metálico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 653
343 Relexão da Luz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 655
344 Refração da Luz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 656
345 Ângulo Limite . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 656
346 Fibra Óptica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 657
347 Fibra Óptica Multimodo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 658
348 Propagação da Luz Fibra ìndice Degrau e Gradual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 659
349 Propagação de Luz Fibra Óptica Monomodo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 659
350 Atenuação da Fibra Óptica x Comprimento de Onda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 660
351 Atenuação da Fibra Óptica ZWP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 662
352 Splitter FBT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 663
353 Splitter PLC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 664
354 Splitters Outdoor PLC 2x16 e 2x32 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 664
355 Splitter Indoor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 665
356 Relação de Potência em mW x dBm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 665
357 Relação de Potência em mW x dBm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 666
358 OLT “Pizza Box” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 666
359 Comprimentos de Onda GPON . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 667

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FiberLink 20000

360 Características OLT Série 20000 Parks . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 668


361 OLTs em Anel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 669
362 SFF não removível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 670
363 SFP para Par Trançado Conexão RJ-45 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 671
364 SFP para Fibra Duplex . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 672
365 ONT Indoor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 673
366 Contato entre as fibras PC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 674
367 Contato entre as fibras UPC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 675
368 Contato entre as fibras APC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 675
369 Conectores SC-PC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 676
370 Conectores SC-APC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 676

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FiberLink 20000

1 APRESENTAÇÃO

1.1 Descrição do Produto

A família Fiberlink 200XXS é uma solução dinâmica e versátil para redes que necessitem de serviços com
ultravelocidade, dotados de interfaces óticas e elétricas GbE. Os equipamentos da família Fiberlink 200XXS
são concentradores OLTs (Optical Line Termination) para aplicações FTTx que empregam a tecnologia GPON
(Gigabit Passive Optical Network).
Em razão de suas características de largura de banda e performance proporcionada pela tecnologia GPON, a
família Fiberlink 200XXS permite o fornecimento de serviços de IPTV, “video overlay”, “media-on-demand”,
“on-line gaming”, VOIP, entre outros, proporcionando ao usuário um novo conceito em banda larga.
A arquitetura GPON representa uma significativa redução de custos em relação à tecnologia ponto-a-ponto, já
que uma porta GPON possibilita atender até 64 equipamentos ONU (ON). Toda a rede de distribuição óptica
é baseada em equipamentos passivos que apresentam uma vida útil elevada e um custo de manutenção muito
baixo.

Multi-Interfaces

Os equipamentos da família Fiberlink 200XXS são dotados de interfaces ópticas e/ou elétricas GbE e podem
ser equipados com interfaces 10GbE XFP e/ou SFP+.

Robustez e Versatilidade

O equipamento foi concebido para ser instalado em condições de temperatura diversas, podendo ser utilizado
em temperaturas de até 65o C. Além disso, a alimentação é fornecida através de duas fontes redundantes com
mecanismo “hot swap”, com ligação em redes AC ou DC.
Cada porta GPON pode ser equipada com um SFP classe B+ que suporta um splitter óptico de 32 vias com
alcance de até 20 km ou 64 vias em até 10 km.
Permite atualização de firmware remota, com memória de backup para versão em execução, o que se traduz em
segurança para operações de atualização. Em caso de erro na atualização da versão, o equipamento descarta a
mesma e continua a operar com a versão anterior.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 45


FiberLink 20000

Aplicações

Figura 1: Aplicações

• Internet Ultrabanda Larga


• IPTV
• VoIP
• Vídeo Analógico
• Vídeo on Demand
• On-line Gaming

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 46


FiberLink 20000

2 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

A seguir são descritas as características gerais dos produtos da família Fiberlink 200XXS.

Fiberlink 20001S

• 1 interface GPON SFP


• 2 interfaces GbE SFP

Fiberlink 20004S

• 4 interfaces GPON SFP


• 8 interfaces GbE SFP

Fiberlink 20008S

• 8 interfaces GPON SFP


• 8 interfaces GbE SFP

Fiberlink 20024S

• 4 interfaces GPON SFP


• 8 interfaces GbE SFP
• 2 interfaces 10GbE XFP

Fiberlink 20028S

• 8 interfaces GPON SFP


• 8 interfaces GbE SFP
• 2 interfaces 10GbE XFP

Fiberlink 20044S

• 4 interfaces GPON SFP


• 8 interfaces GbE SFP
• 2 interfaces 10GbE SFP+
• 2 interfaces 10GbE XFP

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 47


FiberLink 20000

Fiberlink 20048S

• 8 interfaces GPON SFP


• 8 interfaces GbE SFP
• 2 interfaces 10GbE SFP+
• 2 interfaces 10GbE XFP

Interfaces GPON

• Até 8 Interfaces SFP GPON de acordo com a norma ITU-T G.984;


• Comprimento de onda downstream de 1490nm;
• Comprimento de onda upstream de 1310nm;
• Forward Error Correction (FEC) em Upstream (US) e Downstream (DS);
• Taxa de Upstream de 1,244 Gbps;
• Taxa de Downstream de 2,488 Gbps;
• Alcance de até 20 km por interface GPON;
• Alcance diferencial de até 40 km (PON Extended);
• Suporte a alocação estática e dinâmica de banda (SBA / DBA);
• Proteção do tráfego downstream com encriptação AES com chave de 128 bits;
• Possibilidade de até 4096 port-IDs para downstream e upstream;
• Possibilidade de até 1024 alloc-IDs para upstream;
• Até 64 ONUs por interface GPON.

Interfaces Ethernet

• 8 portas GbE SFP;


• 2 portas 10GbE (slot SFP+) – opcional;
• 2 portas 10GbE (slot XFP) – opcional;
• Autonegociação;
• Auto MDI/MDI-X;
• Operação Half/Full duplex;
• Interfaces de acordo com IEEE 802.3/802.3u/802.3z/802.3ae.

Gerência/Monitoração

• O acesso à gerência é realizado através de qualquer uma das portas Ethernet do switch;
• Sistema Parks NMS;

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 48


FiberLink 20000

• Linha de comando (CLI) através de console, sessão Telnet ou sessão SSH;


• Gerência remota via protocolo seguro SSH;
• Atualização remota de software via modo proprietário;
• SNMP v1, v2c, v3 e RFC1213;
• Syslog local e remoto;
• Autenticação por servidor Radius e TACACS+;
• Suporte a segmentação do tráfego de gerência através de VLAN dedicada.
• ACLs flexíveis podendo ser definidas por porta ou por VLAN.

Funcionalidades Layer 2

• Ethernet Bridging;
• Controle de fluxo (IEEE 802.3x);
• VLAN Tagging – VID 1 a 4094 (IEEE 802.1ad);
• VLAN Tag por porta, por MAC ou por protocolo Ethernet;
• VLAN Q-in-Q (IEEE 802.1ad);
• VLAN Trunking e VLAN Mapping;
• RSTP – Rapid Spanning Tree Protocol (IEEE 802.1w);
• DHCP Relay Agent Information Option (DHCP Relay Agent Option 82);
• PPPoE Intermediate Agent (PPPoE Tag);
• Jumbo Frame;
• Suporte IPv6;
• IGMP Snooping v1/v2/v3;
• IGMP Proxy;
• LACP;
• ERPS;
• IPTV streams forwarding;
• Transparência de Protocolo;
• MAC Filtering;
• ACLs flexíveis (layer 2, 3 e 4) podendo ser definidas por porta ou VLAN.

Funcionalidades QoS

• Traffic shaping;
• Traffic scheduling;
• Classificação e marcação de tráfego;
• Suporte a QoS (layer 2, 3 e 4) com 8 filas distintas.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 49


FiberLink 20000

Facilidades

• Upgrade de firmware com suporte a duas versões para maior segurança.

Alimentação

• -48 VDC (25%);


• Fonte AC Bivolt;
• Fonte redundante;
• Hot Swap;

Consumo Máximo

• Fiberlink 200X4S: 80 W;
• Fiberlink 200X8S: 90 W.

Condições Ambientais de Operação

• Temperatura de operação: 0o C a 65o C;


• Umidade relativa: até 95% não condensada.

Dimensões

• Altura: 44 mm;
• Largura: 483 mm;
• Profundidade: 240 mm;

Peso

• 3,7 kg (sem módulos SFP e XFP) para o modelo 20048S.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 50


FiberLink 20000

3 NORMAS APLICÁVEIS

Resoluções Anatel

Anexo à Resolução 442 - Regulamento para Certificação de Equipamentos de Telecomunicações quanto aos
Aspectos de Compatibilidade Eletromagnética.
Anexo à Resolução 529 - Regulamento para a Certificação de Equipamentos de Telecomunicações quanto aos
Aspectos de Segurança Elétrica.

Práticas TELEBRÁS

Prática TELEBRÁS 240-600-703: “Condições Ambientais Aplicáveis a Equipamentos de Telecomunicações e


Equipamentos Auxiliares”.

Normas ITU

ITU-T Recommendation G.984.1: Gigabit-capable Passive Optical Networks (GPON): General characteristics.
ITU-T Recommendation G.984.2: Gigabit-capable Passive Optical Networks (GPON): Physical Media Depen-
dent (PMD) layer specification.
ITU-T Recommendation G.984.3: Gigabit-capable Passive Optical Networks (GPON): Transmission conver-
gence layer specification.
ITU-T Recommendation G.984.4: Gigabit-capable Passive Optical Networks (GPON): ONT management and
control interface (OMCI) specification.
ITU-T Recommendation G.984.5: Gigabit-capable Passive Optical Networks (GPON): Definição de Novos
Comprimentos de onda para uso futuro.
ITU-T Recommendation G.984.6: Gigabit-capable Passive Optical Networks (GPON): Extensão do alcance.
ITU-T Recommendation G.984.7: Gigabit-capable Passive Optical Networks (GPON): Aumento da distância
Diferencial para 40 lm.

Normas IEEE

IEEE 802.3: Telecommunications and information exchange between systems - Local and metropolitan area
networks - Specific requirements, Part 3: Carrier sense multiple access with collision detection (CSMA/CD)
access method and physical layer specifications.

Normas ABNT

NBR-12304: Limites e Métodos de Medição de Rádio Perturbação em Equipamentos de Tecnologia da Infor-


mação (ETI).

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 51


FiberLink 20000

4 ARQUITETURA GPON

4.1 Introdução

GPON (Gigabit Passive Optical Networks) é definido pelo ITU-T através da série de recomendações G.984.1 à
G.984.7.
O sistema GPON é composto por um Terminal de Linha Óptica (Optical Line Terminal – OLT), instalado
num site central da operadora, e por diversos Terminais de Rede Óptica (Optical Network Terminal – ONT),
instalados nos sites dos diversos Clientes. Opcionalmente, podem ser usadas Unidades de Rede Óptica (Optical
Network Unit – ONU) para chegar até os sites dos Clientes com outra tecnologia, por exemplo, o VDSL2.
Na Rede de Distribuição Óptica (Optical Distribution Network - ODN), o uso de divisores passivos permite
dividir a largura de banda disponível para atender a vários usuários.
Desta forma, não existem componentes ativos (unidades eletrônicas) entre o site central da operadora e as ins-
talações dos clientes. Isto reduz tanto os investimentos em rede (Capital Expenditures – CAPEX) como as
despesas operacionais (Operational Expenditures – OPEX), já que os componentes passivos utilizados na rede
não necessitam de fontes de alimentação para funcionar. Eles também geralmente são mais baratos para a
implantação e manutenção inicial da rede externa. Como vários usuários compartilham parte da rede de distri-
buição, diminui a necessidade de espaço para racks de interfaces ópticas e de quadros ópticos de distribuição
nos bastidores do site central.
A figura 13 mostra os diferentes tipos de usos do GPON. Quando a ODN está presente em todo o trajeto até
o usuário final, como é o caso de serviços implementados em FTTH, usa-se o CPE denominado Terminal de
Rede Óptica (Optical Network Terminal – ONT).
Caso seja usada uma tecnologia alternativa para atender o usuário final, como o cobre ou o rádio, usa-se a
Unidade de Rede Óptica (Optical Network Unit – ONU).
Com a ONU, diversas arquiteturas podem ser utilizadas em função da distância da ONU até o usuário final:
FTTB (Fiber To The Building, ou fibra até o prédio), para as distâncias mais curtas, e FTTCab (Fiber To The
Cabinet, ou de fibra até o Gabinete), para as distâncias mais longas, usando o FTTC para distâncias interme-
diárias e para a instalação e posicionamento da ONU.
O padrão atual do GPON permite o compartilhamento da rede óptica (ODN - Optical Distribuction Network)
por enlaces com diferentes orçamentos de potência (link-budget) e, conseqüentemente, com alcance e capaci-
dade distintos.
Na rede óptica os divisores podem ser implantados de forma centralizada (por exemplo, um local físico com
um divisor 1:32) ou distribuídos (por exemplo, dois locais físicos, sendo o primeiro com um divisor 1:4 e a
seguir outro com quatro divisores 1:8).
Os divisores distribuídos permitem, em teoria, otimizar a colocação dos divisores para otimizar também as
distâncias dos cabos de fibra. Na prática, isso pode ser difícil de conseguir, e o uso de divisores centralizados
facilita a sua manutenção e atualização.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 52


FiberLink 20000

Figura 2: Tipos de uso do GPON

Tabela 2: Resumo das principais características do GPON

Tipo Valor Comentários


Link-budget 28 dB Classe B+ óptica (orçamento de potência)
Valor típico, dependendo da taxa de divisão
Distância da Fibra 20 km (split ratio), das perdas dos conectores e da
margem do sistema.
Taxa de divisão 1:32 Valores com 1:16 e 1:64 são comuns
Capacidade por PON 2488 Mbit/s 1244 Mbit/s Downstream (DS) e Upstream(US)
Comprimento de Onda 1.490 nm 1.310 nm DS e US para GPON de 1-fibra.

Evidentemente, o uso de divisores centralizados pode ser realizado com vários estágios de divisão num site, ou
seja, um estágio com divisor 1:4 seguido por outro estágio com divisor 1:8 separados, para atingir uma taxa de
divisão total de 1:32.

4.2 Características

4.2.1 Serviços Residenciais

Muitas operadoras veem o GPON como uma solução ideal para aplicações residenciais do tipo FTTH. O com-
partilhamento da infraestrutura passiva e da OLT é uma solução boa para atender a demanda de capacidade

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 53


FiberLink 20000

de pequena a média do usuário residencial típico. Para distâncias mais curtas de acesso local (<20 km), pode
ser usada uma taxa de divisão (split ratio) de 1:64. Quanto maior a taxa de divisão (split ratio), menor será a
capacidade dedicada ao usuário final.
Normalmente, um sistema GPON suporta os serviços de dados e de telefonia baseados em protocolo IP, serviços
IPTV e serviços de entrega de conteúdos sob demanda (on demand). Um ONT residencial típico, por exemplo,
do tipo SFU (Single-Family Unit, ou unidade familiar única), inclui uma série de portas Gigabit Ethernet,
enquanto outros mais avançados também incluem suporte para NAT (Network Address Translation), firewalls,
DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) e servidores de DNS (Domain Name Server), e etc. Os ONTs
podem ser do tipo interno ou externo (indoor ou outdoor), em função do tipo de implantação, e podem atender
um usuário individual ou vários usuários ao mesmo tempo.

4.2.2 Serviços Corporativos

Como o GPON é muito flexível na alocação de largura de banda por usuário, os usuários residenciais podem
compartilhar um link PON com usuários corporativos que demandam maior capacidade. Para acomodar as
necessidades específicas de comunicação das empresas, existem vários tipos de SBU (Single Business Unit ou
unidade corporativa única). As SBUs suportam diversos números de portas POTS (telefonia convencional), de
portas DS1/E1 e ramais PBX, e Ethernet de 100 Mbps ou 1 Gbps.

4.2.3 Backhaul VDSL2

A tecnologia DSL foi originalmente destinada a proporcionar uma conexão de dados ao longo do circuito
convencional de cobre existente entre uma Central Telefônica e um assinante. Uma série de inovações tem
produzido várias gerações de DSL, oferecendo taxas de bits maiores e frequências mais altas através de circuitos
de cobre cada vez mais curtos.
A tecnologia VDSL2 pode suportar até 100 Mbps em circuitos mais curtos, enquanto velocidades de 50 a 75
Mbps podem ser alcançadas em circuitos de até 1 km (dependendo do estado da rede de cobre, do comprimento
dos cabos e da interferência existente). Por meio do uso de técnicas de vectoring, velocidades ainda mais
elevadas são viabilizadas (tipicamente 100 Mbps por par de cobre em distâncias da ordem de algumas centenas
de metros).
Na maioria dos casos, o número de usuários finais que pode ser alcançado diretamente pelo VDSL2 a partir da
estação telefônica é bastante limitado, porque as distâncias até os assinantes são tipicamente muito longas. No
entanto, o VDSL2 é uma alternativa excelente para ser usada sempre que a rede de cobre existente seja curta,
por exemplo, para os serviços implantados a partir do DG de um edifício ou de um gabinete de equipamentos
instalado na calçada próxima ao site do cliente. Um DSLAM (DSL Access Multiplexer ou multiplexador de
acesso DSL) VDSL2 pode concentrar vários assinantes conectados por pares de cobre num link de backhaul de
1 Gbps de um switch Metro Ethernet, e o uso de um link backhaul GPON é uma escolha muito adequada neste
caso.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 54


FiberLink 20000

4.2.4 Backhaul de Redes Móveis

O GPON é bastante adequado para suportar o backhaul de redes móveis uma vez que é baseado em TDM (Time
Division Multiplex ou Multiplexação por Divisão de Tempo) e, consequentemente, suporta serviços síncronos
e a propagação de sinal de relógio (clock) do tipo stratum-traceable.
Com as próximas gerações de redes de rádio, tais como as redes HSPA (High-Speed Packet Access, ou acesso
de pacotes de alta velocidade) e LTE (Long Term Evolution, ou evolução de longo prazo), a capacidade da
estação rádio base (ERB) irá aumentar significativamente em comparação com a exigência atual de alguns
E1/T1s.
Em alguns casos, a capacidade do backhaul para um site com três setores será da ordem de 100 a 400 Mbps.
Para isso, serão necessários backhauls de maior capacidade. Como o tamanho da célula está diminuindo e existe
muita fibra em uso na rede, o uso da tecnologia de backhaul GPON, a partir de estações rádio base (ERB) é
uma opção interessante.

4.3 Trágego de dados

Para que se aproveite a rede e as propriedades das fibras ópticas, o tráfego de dados foi dividido em Upstream
(sentido do cliente a central) e Downstream (sentido da central ao cliente) de forma que um sentido não interfira
no outro, sendo definido:
Downstream: Comprimento de onda de 1490nm
Upstream: Comprimento de onda de 1310nm

4.3.1 Sentido de Downstream

O sentido downstream não apresenta grandes dificuldades. Ele é contínuo, de forma que todos ONUs "enxer-
gam"os dados enviados. Logo, é preciso criar um mecanismo para que o ONU consiga filtrar apenas os dados
que são de seu interesse.
Para isso, é utilizado um campo no cabeçalho de cada pacote que contém um valor. Esse valor é configurado
para que apenas um dos ONUs reconheça e assim possa processar o resto do pacote como sendo um pacote
direcionado para si. A figura 14 ilustra o envio de pacotes do OLT ao ONU.

4.3.2 Sentido de Upstream

O sentido de upstream é um pouco mais complicado, pois como o meio é comum a todos equipamentos, deve
existir um mecanismo que impeça que dois ou mais ONUs acessem o meio ao mesmo tempo, pois caso isso
aconteça os dados serão perdidos. Dessa forma o sinal enviado pelo ONU é em forma de bursts, fazendo com
que ao passar pelo splitter, em direção ao OLT, o sinal seja praticamente contínuo. A figura 15 ilustra o envio
de pacotes dos ONUs para o OLT.

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FiberLink 20000

Figura 3: Tráfego Sentido de Downstream

Figura 4: Tráfego Sentido de Upstream

Conforme observado nas imagens, os ONUs devem saber exatamente o momento em que podem acessar o meio
e esse momento é determinado pela OLT que é quem controla toda a rede GPON. A OLT deve poder calcular a
distância de cada ONU na rede, utilizando-se do tempo de resposta de cada uma. Sabendo a "posição"de cada
ONU na rede, a OLT pode informar à ONU o exato instante em que ela pode começar a transmitir, sem que
essa transmissão seja sobreposta com a transmissão de outra ONU.

4.4 Principais Elementos

Os principais elementos da tecnologia GPON são apresentados a seguir.

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FiberLink 20000

ONU-ID (ONU Identifier)

ONU-ID é um identificador de 8 bits que a OLT assinala para uma ONU durante a ativação através de mensa-
gens PLOAM (Physical Layer OAM). Ele é único em cada interface PON e assim permanece até ser desligado
ou desativado pela OLT.

ALLOC-ID (Allocation Identifier)

ALLOC-ID é um número de 12 bits que a OLT assinala para uma determinada ONU para identificar uma
alocação de banda de upstream. Esta alocação de banda também é chamada de T-CONT (embora não seja
necessariamente a mesma coisa). Cada ONU tem assinalada para si um default ALLOC-ID que é igual ao
ONU-ID das ONUs, sendo os demais alocados pelo OLT.

T-CONT (Transmission Container)

Um T-CONT é um elemento da ONU que representa um grupo de conexões lógicas, que se comportam como
uma única entidade para o propósito de alocação de banda de upstream no link PON. Em cada ONU a quan-
tidade de T-CONTs suportados é fixo, sendo 6 para o modelo Bridge e 4 para o Router. A ONU durante sua
ativação automaticamente cria instâncias para todos os T-CONTs suportados.
Para ativar uma instância de um T-CONT para trafegar dados do usuário no sentido de upstream a OLT necessita
estabelecer um mapeamento entre T-CONT e ALLOC-ID, o que é realizado através de mensagens PLOAM
enviadas para a ONU. Qualquer ALLOC-ID assinalado para uma ONU pode ser associado a somente um T-
CONT.
O ITU-T 984.3 especifica 5 tipos de T-CONT para o padrão GPON:

T-CONT 1: Alocação fixa de banda (Fixed). Adequado para aplicações CBR (Constant Bit Rate) que utilizam
taxas fixas de transmissão e que sejam sensíveis a atraso, como serviços de vídeo e voz (por exemplo,
VoIP);

T-CONT 2: Alocação garantida de banda (Assured). Adequado para tráfego VBR (Variable Bit Rate) com
taxa média bem definida e com pouca sensibilidade a atraso, como serviços de vídeo e dados com alta
prioridade;

T-CONT 3: Alocação garantida de banda com possibilidade de disputar mais banda (Assured + Non-Assured).
Adequado para tráfego de rajada e que necessita banda mínima garantida e com pouca sensibilidade a
atraso, como serviços de vídeo e dados com alta prioridade;

T-CONT 4: Alocação de banda do tipo Best-Effort. Adequado para tráfego de rajada insensível a atraso, como
serviços de dados com baixa prioridade (por exemplo, Internet);

T-CONT 5: Serviços combinados de todos ou alguns T-CONTs.

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FiberLink 20000

GEM PORT (GPON Encapsulation Method)

Consiste de uma porta virtual encarregada do encapsulamento dos dados para transmissão de dados entre a OLT
e a ONU. Cada classe de serviço deve ser assinalada para uma porta GEM diferente. Cada T-CONT consiste
de uma ou mais portas GEM. Cada porta GEM atende somente um tipo de tráfego de serviço, isto é, um único
tipo de T-CONT.

GEM PORT-ID

Cada porta GEM é identificada por um ID único. A faixa de PORT-IDs varia de 0 a 4095 por porta PON e é
alocada pela OLT, sendo que um GEM Port ID que esteja sendo empregado em uma ONU não pode ser repetido
na mesma interface PON.

Figura 5: Relação entre T-CONT e porta GEM

4.5 Frame de dados

Como já foi introduzido anteriormente nesse texto, o padrão GPON estabelece algumas regras para que o
tráfego de dados se viabilize. Essas regras são diferentes para o tráfego de downstream e upstream. A seguir, é
apresentado o Frame nos dois sentidos, ilustrando cada uma de suas partes.

4.5.1 Frame de Downstream

Esse é o sentido de tráfego da OLT em direção as ONTs. O frame de downstream é composto pelos blocos
PCBd (Physical Control Block downstream) e payload.

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Figura 6: Frame de Downstream

PSync (Physical Synchronization field)

É um campo com 4 bytes fixos com o valor 0xB6AB31E0. Esse campo é utilizado pelo ONT para saber o
começo de um frame.

Ident

É um campo de 4 bytes usado para identificar grandes estruturas de frame. Nos últimos 30 bits do campo é
implementado um contador (superframe counter) e para cada frame enviado, esse contador é incrementado.
Quando o contador chega ao valor limite, ele é zerado no próximo frame. O bit mais significativo do campo é
usado para indicar o uso de FEC no frame de downstream e os demais bits do campo estão reservados.

PLOAMd (Physical Layer OAM downstream)

Esse campo contém 13 bytes e é usado como um canal OAM entre OLT e ONT. É através desses 13 bytes por
frame (canal PLOAM) que a OLT gerencia as ONTs, ativando-os e criando canais OMCI. Também é através
desse canal que a OLT habilita a encriptação, gerencia as chaves e sinaliza alarmes.

ONU-ID (1 byte): campo destinado ao ONU-ID;

Message-ID (1 byte): campo destinado ao ID da mensagem enviada pela OLT à ONT;

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Data (10 bytes): campo destinado aos dados da mensagem em questão, incluindo relação sinal/ruído do ONU,
chave AES, erros, dying gasp, etc;

CRC (1 byte): campo destinado ao CRC dos 12 bytes anteriores.

BIP (Bit-Interleaved Parity)

É um campo de 1 byte usado para controle de paridade.

PLend (Payload Length downstream)

É um campo de 4 bytes que especifica o comprimento do mapa de banda de upstream. Esse campo é enviado
à ONT 2 vezes em sequência para assegurar seu correto recebimento. Os primeiros 12 bits são destinados ao
mapa de banda de upstream. Os próximos 12 bits são destinados a uma partição ATM. E os últimos 8 bits são
destinados a CRC.

Mapa da Banda Upstream (Upstream Bandwidth Map)

Em cada frame de downstream, é enviado um mapa com as informações de acesso ao meio para cada ONT.
Na verdade as informações são para cada Alloc-ID. O tamanho do mapa depende da quantidade de Alloc-IDs
presentes na rede, sendo N*8 bytes, onde N é o número de Alloc-IDs.

Figura 7: Mapa da Banda de Upstream

Alloc-ID: Campo de 12 bits destinado ao Alloc-ID em questão;

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Flags: Campo de 12 bits com uma série de flags, contendo instruções ao ONT do uso do Alloc-ID em questão:

Bit 10: Envio de PLOAMu. Se esse bit estiver setado, a ONT deve usar esse Alloc-ID para envio de
mensagem PLOAMu;
Bit 9: Uso de FEC. Se esse bit estiver setado, a ONT deve inserir o FEC para o Alloc-ID em questão;
Bit 8 e 7: Envio de DBRu:
00 - Não envia DBRu;
01 - Envia DBRu modo 0 (2 bytes);
10 - Envia DBRu modo 1 (3 bytes);
11 - Reservado.
Demais bits: Reservado.

StartTime: Campo com 16 bits, referente ao início do frame de upstream do Alloc-ID em questão;

StopTime: Campo com 16 bits, referente ao fim do frame de upstream do Alloc-ID em questão;

CRC: Campo com 8 bits, referente ao CRC dos 7 bytes anteriores.

4.5.2 Frame de Upstream

Esse é o sentido de tráfego da ONT em direção ao OLT.

Figura 8: Frame de Upstream

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PLOu (Physical Layer Overhead upstream)

Campo que contém a informação do ONU que está enviando esse burst.

Preâmbulo e Delimitador: Definido pelo OLT através de mensagens PLOAM (Upstream_Overhead e Exten-
ded_Burst_Length);

BIP: Campo de 1 byte usado para controle de paridade;

ONU-ID: Campo de 1 byte correspondente ao ONU-ID em questão;

Ind: Campo de 1 byte com algumas informações de status do ONT para o OLT como FEC e RDI;

PLOAMu (Physical Layer OAM upstream)

Esse campo segue o mesmo formato do campo PLOAMd, já descrito anteriormente.

DBRu (Dynamic Bandwidth Report upstream)

Contém informações sobre a entidade T-CONT e não da ONU.

DBA: Contém informações de tráfego do T-CONT em questão. Pode ser 8, 16 ou 32 bits de tamanho, depen-
dendo da requisição de reporte de DBA vinda pela estrutura de alocação (downstream BWmap).

CRC: Contém o CRC de 8 bits do campo DBA.

GEM Frame

Após todos esses campos, o restante é considerado GEM (GPON Encapsulation Method) Frame. O GEM
Frame contém a mesma estrutura de dados tanto para downstream quanto para upstream. Os dados apresentam
uma divisão, conforme a imagem a seguir:

Cabeçalho GEM

O cabeçalho GEM é único para frames da rede GPON e possui os seguintes campos:

PLI (Payload Length Indicator): indica o tamanho do payload do pacote em questão;

Port-ID: é o Port-ID associado ao payload;

PTI (Payload Type Indicator): usado para sinalizar fragmento de dados - fim ou não de um frame.

HEC (Header Error Control): usado para detecção e correção de erros para o cabeçalho

User Data Frame

O restante sim é puramente dados.

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Figura 9: GEM Frame

Figura 10: Cabeçalho GEM

5 INSTALAÇÃO

5.1 Introdução

Este capítulo tem por objetivo auxiliar na instalação do Fiberlink. Ao longo deste capítulo serão descritos
os elementos do painel frontal, bem como as interfaces suportadas pelo equipamento, objetivando facilitar
instalação, operação e manuseio dos equipamentos.

5.2 Desembalando o Equipamento

Retire o produto da embalagem tomando cuidado para não danificá-la. Ela poderá ser útil para futuro transporte
do equipamento.
Inspecione visualmente o produto a fim de verificar a ocorrência de possíveis avarias decorrentes do trans-
porte, tais como amassados, arranhões, etc. Caso seja constatada alguma avaria nos equipamentos notifique
imediatamente à transportadora ou seu fornecedor.

Figura 11: Painel Frontal FiberLink 20048S

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Figura 12: Painel Frontal FiberLink 20028S POL

Tabela 3: LEDs Indicadores

LED Descrição
PWR 0 e PWR 1 Aceso verde indica que a respectiva fonte de alimentação (“0” ou “1”)
está presente e operando normalmente. Aceso vermelho indica fonte
presente e operando com falha. Apagado indica fonte ausente.
CONSOLE Aceso amarelo indica porta conectada a 1000 Mbps. Apagado indica
porta conectada a 100 Mbps ou 10 Mbps. Aceso verde indica link e
piscando indica atividade na interface serial.
MGT0 Aceso amarelo indica porta conectada a 1000 Mbps. Apagado indica
porta conectada a 100 Mbps ou 10 Mbps. Aceso verde indica link e
piscando indica atividade na interface elétrica GbE.
SYS Piscando por um período indica inicializando sistema. Aceso indica
sistema operando normalmente. Apagado indica sistema não está pronto
para operação ou falha no sistema.
GP1/1 à GP2/4 ACT (Led Esquerda) Aceso indica atividade no link GPON. Corresponde a ter no mínimo um
ONU ativado.
GP1/1 à GP2/4 LK (Led Direita) Aceso indica link ativado na interface GPON.
XE0/0 e XE0/1 Aceso verde indica link e piscando indica atividade na interface óptica
10GbE XFP 0 e/ou 1.
GE0/0 à GE0/7 Aceso verde indica porta conectada a 1000 Mbps. Aceso amarelo in-
dica porta conectada a 100 Mbps. Apagado indica porta conectada a 10
Mbps. Aceso verde indica link e piscando indica atividade na interface
elétrica GbE.

5.2.1 Utilizando o Botão Reset

O botão de reset remove todas as configurações e restaura a configuração de fábrica. Assim, altera o endereço IP
da interface de gerência para 192.168.1.1 e a máscara de sub-rede para 255.255.255.0, bem como a configuração
da senha do usuário admin para parks. Para evitar o uso acidental do botão reset, ele somente funciona como
descrito a seguir: para utilizar o botão reset, desligue o Fiberlink e insira um pequeno objeto pontiagudo (como
uma caneta) no orifício RST para empurrar o botão. Então, ligue seu Fiberlink e mantenha o botão RST
pressionado por 10 segundos para efetivar o reset.

5.2.2 Conexão à rede elétrica

Antes de conectar o Fiberlink à rede elétrica, o usuário deve certificar-se de que o sistema de aterramento está
de acordo com as normas técnicas vigentes. O correto aterramento preserva a segurança ao manuseio humano

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Tabela 4: Elementos do Painel Frontal

Conector Descrição
CONSOLE Conector RJ-45 fêmea para monitoração e configuração via con-
sole através de um terminal serial 115200-8N1.
MGT0 Conector RJ-45 fêmea utilizado para gerenciamento do equipa-
mento através de seção Telnet, conexão Web ou protocolo SNMP.
GP1/1 à GP1/4 Cage SFP para inserção de interface óptica GPON.
GP2/1 à GP2/4 Cage SFP para inserção de interface óptica GPON. Disponível
apenas para modelos Fiberlink 200X8S.
XE0/0 e XE0/1 Cage XFP para inserção de interface óptica 10GbE.
GE1/0 e GE1/1 Cage SFP para inserção de interface óptica GbE.
GE0/0 à GE0/7 Switch Ethernet, composto de quatro conectores RJ-45 para in-
terfaces GbE.
RST Botão utilizado para restaurar a configuração de fábrica e a confi-
guração da senha do administrador (parks).

e a de seus equipamentos. Além do aterramento, toda a instalação elétrica externa ao equipamento deve estar
em conformidade com as normas técnicas vigentes. Para a fonte DC, conectar os cabos de alimentação à
rede elétrica DC (–36 à –60 VDC) e observar o acionamento dos indicadores “0” e “1” (ver tabela LEDs
Indicadores).

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6 DEFAULT DE FÁBRICA DA OLT

A OLT está configurada com as seguintes condições default de fábrica indicadas abaixo. Ao ser realizado um
reset forçado essas configurações serão novamente assumidas, caso tenham sido alteradas.
Serviços: SSH desabilitado e Telnet habilitado;
VLAN: possui VLAN 100 atribuída para gerência;
Porta Giga-Ethernet 0/0: configurada em Access para VLAN 100;
RSTP: desabilitado;
ERPS: desabilitado;
LACP: desabilitado;
IGMP: desabilitado;
IP In-Band: 192.168.2.1 (giga0/0); Máscara: 255.255.255.0;
IP out-of-Band: 192.168.1.1 (Mgmt0); Máscara: 255.255.255.0;
SNMP Server: habilitado; Comunidade “parks”.

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7 ARQUITETURA GPON

7.1 Introdução

GPON (Gigabit Passive Optical Networks) é definido pelo ITU-T através da série de recomendações G.984.1 à
G.984.6.
O sistema GPON é composto por um Terminal de Linha Óptica (Optical Line Terminal – OLT), instalado
num site central da operadora, e por diversos Terminais de Rede Óptica (Optical Network Terminal – ONT),
instalados nos sites dos diversos Clientes. Opcionalmente, podem ser usadas Unidades de Rede Óptica (Optical
Network Unit – ONU) para chegar até os sites dos Clientes com outra tecnologia, por exemplo, o VDSL2.
Na Rede de Distribuição Óptica (Optical Distribution Network - ODN), o uso de divisores passivos permite
dividir a largura de banda disponível para atender a vários usuários. Desta forma, não existem componentes
ativos (unidades eletrônicas) entre o site central da operadora e as instalações dos clientes. Isto reduz tanto os
investimentos em rede (Capital Expenditures – CAPEX) como as despesas operacionais (Operational Expendi-
tures – OPEX), já que os componentes passivos utilizados na rede não necessitam de fontes de alimentação para
funcionar. Eles também geralmente são mais baratos para a implantação e manutenção inicial da rede externa.
Como vários usuários compartilham parte da rede de distribuição, diminui a necessidade de espaço para racks
de interfaces ópticas e de quadros ópticos de distribuição nos bastidores do site central.
A figura 13 mostra os diferentes tipos de usos do GPON. Quando a ODN está presente em todo o trajeto até
o usuário final, como é o caso de serviços implementados em FTTH, usa-se o CPE denominado Terminal de
Rede Óptica (Optical Network Terminal – ONT). Caso seja usada uma tecnologia alternativa para atender o
usuário final, como o cobre ou o rádio, usa-se a Unidade de Rede Óptica (Optical Network Unit – ONU).
Com o ONU, diversas arquiteturas podem ser utilizadas em função da distância do ONU até o usuário final:
FTTB (Fiber To The Building, ou fibra até o prédio), para as distâncias mais curtas, e FTTN (Fiber To The Node,
ou de fibra até o nó de rede), para as distâncias mais longas, usando o FTTC para distâncias intermediárias e
para a instalação e posicionamento do ONU.
O padrão atual do GPON permite o compartilhamento da rede óptica (ODN) por enlaces com diferentes orça-
mentos de potência (link-budget) e, conseqüentemente, com alcance e capacidade distintos.
Na rede óptica os divisores podem ser implantados de forma centralizada (por exemplo, um local físico com
um divisor 1:32) ou distribuídos (por exemplo, dois locais físicos, sendo o primeiro com um divisor 1:4 e a
seguir outro com quatro divisores 1:8).
Os divisores distribuídos permitem, em teoria, otimizar a colocação dos divisores para otimizar também as
distâncias dos cabos de fibra. Na prática, isso pode ser difícil de conseguir, e o uso de divisores centralizados
facilita a sua manutenção e atualização.
Evidentemente, o uso de divisores centralizados pode ser realizado com vários estágios de divisão num site, ou
seja, um estágio com divisor 1:4 seguido por outro estágio com divisor 1:8 separados, para atingir uma taxa de
divisão total de 1:32.

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Figura 13: Tipos de uso do GPON

Tabela 5: Resumo das principais características do GPON

Tipo Valor Comentários


Link-budget 28 dB Classe B+ óptica (orçamento de potência)
Valor típico, dependendo da taxa de divisão
Distância da Fibra 20 km (split ratio), das perdas dos conectores e da
margem do sistema.
Taxa de divisão 1:32 Valores com 1:16 e 1:64 são comuns
Capacidade por PON 2488 Mbit/s 1244 Mbit/s Downstream (DS) e Upstream(US)
Comprimento de Onda 1.490 nm 1.310 nm DS e US para GPON de 1-fibra.

7.2 Características

7.2.1 Serviços Residenciais

Muitas operadoras vêem o GPON como uma solução ideal para aplicações residenciais do tipo FTTH. O com-
partilhamento da infra-estrutura passiva e da OLT é uma solução boa para atender a demanda de capacidade
de pequena a média do usuário residencial típico. Para distâncias mais curtas de acesso local (<20 km), pode
ser usada uma taxa de divisão (split ratio) de 1:64. Quanto maior a taxa de divisão (split ratio), menor será a
capacidade dedicada ao usuário final.
Normalmente, um sistema GPON suporta os serviços de dados e de telefonia baseados em protocolo IP, serviços

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IPTV e serviços de entrega de conteúdos sob demanda (on demand). Um ONT residencial típico, por exemplo,
do tipo SFU (Single-Family Unit, ou unidade familiar única), inclui uma série de portas Gigabit Ethernet,
enquanto outros mais avançados também incluem suporte para NAT (Network Address Translation), firewalls,
DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) e servidores de DNS (Domain Name Server), e etc. Os ONT’s
podem ser do tipo interno ou externo (indoor ou outdoor), em função do tipo de implantação, e podem atender
um usuário individual ou vários usuários ao mesmo tempo.

7.2.2 Serviços Corporativos


Como o GPON é muito flexível na alocação de largura de banda por usuário, os usuários residenciais podem
compartilhar um link PON com usuários corporativos que demandam maior capacidade. Para acomodar as
necessidades específicas de comunicação das empresas, existem vários tipos de SBU (Single Business Unit ou
unidade corporativa única). As SBU’s suportam diversos números de portas POTS (telefonia convencional), de
portas DS1/E1 e ramais PBX, e Ethernet de 100 Mbit/s ou 1 Gbit/s.

7.2.3 Backhaul VDSL2


A tecnologia DSL foi originalmente destinada a proporcionar uma conexão de dados ao longo do circuito
convencional de cobre existente entre uma Central Telefônica e um assinante. Uma série de inovações tem
produzido várias gerações de DSL, oferecendo taxas de bits maiores e freqüências mais altas através de circuitos
de cobre cada vez mais curtos.
A tecnologia VDSL2 pode suportar até 100 Mbit/s em circuitos mais curtos, enquanto velocidades de 50 a 75
Mbit/s podem ser alcançadas em circuitos de até 1 km (dependendo do estado da rede de cobre, do comprimento
dos cabos e da interferência existente). Através do uso de técnicas de vectoring, velocidades ainda mais elevadas
são viabilizadas (tipicamente 100 Mbit/s por par de cobre em distâncias da ordem de algumas centenas de
metros).
Na maioria dos casos, o número de usuários finais que pode ser alcançado diretamente pelo VDSL2 a partir da
estação telefônica é bastante limitado, porque as distâncias até os assinantes são tipicamente muito longas. No
entanto, o VDSL2 é uma alternativa excelente para ser usada sempre que a rede de cobre existente seja curta,
por exemplo, para os serviços implantados a partir do DG de um edifício ou de um gabinete de equipamentos
instalado na calçada próxima ao site do cliente. Um DSLAM (DSL Access Multiplexer ou multiplexador de
acesso DSL) VDSL2 pode concentrar vários assinantes conectados por pares de cobre num link de backhaul
de 1 Gbit/s de um switch Metro Ethernet, e o uso de um link backhaul GPON é uma escolha muito adequada
neste caso.

7.2.4 Backhaul de Redes Móveis


O GPON é bastante adequado para suportar o backhaul de redes móveis uma vez que é baseado em TDM (Time
Division Multiplex ou Multiplexação por Divisão de Tempo) e, conseqüentemente, suporta serviços síncronos
e a propagação de sinal de relógio (clock) do tipo stratum-traceable.

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Com as próximas gerações de redes de rádio, tais como as redes HSPA (High-Speed Packet Access, ou acesso
de pacotes de alta velocidade) e LTE (Long Term Evolution, ou evolução de longo prazo), a capacidade de
/ para a estação rádio base (ERB) irá aumentar significativamente em comparação com a exigência atual de
alguns E1/T1s.
Em alguns casos, a capacidade do backhaul para um site com três setores será da ordem de 100 a 400 Mbit/s.
Para isso, serão necessários backhauls de maior capacidade. Como o tamanho da célula está diminuindo e
existe muita fibra em uso na rede, o uso da tecnologia de backhaul GPON para / a partir de estações rádio base
(ERB) é uma opção interessante.

7.3 Tráfego de dados

Para que se aproveite a rede e as propriedades das fibras ópticas, o tráfego de dados foi dividido em Upstream
(sentido do cliente a central) e Downstream (sentido da central ao cliente) de forma que um sentido não interfira
no outro, sendo definido:
Downstream: Comprimento de onda de 1490nm
Upstream: Comprimento de onda de 1310nm

7.3.1 Sentido de Downstream

O sentido downstream não apresenta grandes dificuldades. Ele é contínuo, de forma que todos ONUs "enxer-
gam"os dados enviados. Logo, é preciso criar um mecanismo para que o ONU consiga filtrar apenas os dados
que são de seu interesse. Para isso, é utilizado um campo no cabeçalho de cada pacote que contém um valor.
Esse valor é configurado para que apenas um dos ONUs reconheça e assim possa processar o resto do pacote
como sendo um pacote direcionado para si. A figura 14 ilustra o envio de pacotes do OLT ao ONU.

7.3.2 Sentido de Upstream

O sentido de upstream é um pouco mais complicado, pois como o meio é comum a todos equipamentos, deve
existir um mecanismo que impeça que dois ou mais ONUs acessem o meio ao mesmo tempo, pois caso isso
aconteça os dados serão perdidos. Dessa forma o sinal enviado pelo ONU é em forma de bursts, fazendo com
que ao passar pelo splitter, em direção ao OLT, o sinal seja praticamente contínuo. A figura 15 ilustra o envio
de pacotes dos ONUs para o OLT.
Conforme observado nas imagens, os ONUs devem saber exatamente o momento em que podem acessar o meio
e esse momento é determinado pelo OLT que é quem controla toda a rede GPON. O OLT deve poder calcular a
distância de cada ONU da rede, através do tempo de resposta de cada ONU. Sabendo a "posição"de cada ONU
na rede, o OLT pode informar ao ONU o exato instante em que ele pode começar a transmitir, sem que essa
transmissão seja sobreposta com a transmissão de outro ONU.

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Figura 14: Tráfego Sentido de Downstream

Figura 15: Tráfego Sentido de Upstream

7.4 Principais Elementos

Os principais elementos da tecnologia GPON são apresentados a seguir.

ONU-ID (ONU Identifier)

ONU-ID é um identificador de 8 bits que o OLT assinala para um ONU durante a ativação através de mensagens
PLOAM (Physical Layer OAM). Ele é único em cada interface PON e assim permanece até ser desligado ou
desativado pelo OLT.

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ALLOC-ID (Allocation Identifier)

ALLOC-ID é um número de 12 bits que o OLT assinala para um ONU para identificar uma alocação de banda
de upstream para um determinado ONU. Esta alocação de banda também é chamada de T-CONT. Cada ONU
tem assinalado para si um default ALLOC-ID que é igual ao ONU-ID dos ONUs, sendo os demais alocados
pelo OLT.

T-CONT (Transmission Container)

Um T-CONT é um elemento do ONU que representa um grupo de conexões lógicas que representam ser uma
única entidade para o propósito de alocação de banda de upstream no link PON. Para um determinado ONU
o número de T-CONTs suportados é fixo. O ONU durante sua ativação automaticamente cria instâncias para
todos os T-CONTs suportados.
Para ativar uma instância de um T-CONT para trafegar dados do usuário no sentido de upstream o OLT necessita
estabelecer um mapeamento entre T-CONT e ALLOC-ID, o que é realizado através de mensagens PLOAM
enviadas para o ONU. Qualquer ALLOC-ID assinalado a um ONU pode ser associado a somente um T-CONT.
O ITU-T 984.3 especifica 5 tipos de T-CONT para o padrão GPON:

T-CONT 1: Alocação fixa de banda. Adequado para aplicações CBR (Constant Bit Rate) que utilizam taxas
fixas de transmissão e que sejam sensíveis a atraso, como serviços de vídeo e voz (por exemplo VoIP);

T-CONT 2: Alocação garantida de banda. Adequado para tráfego VBR (Variable Bit Rate) com taxa média
bem definida e com pouca sensibilidade a atraso, como serviços de vídeo e dados com alta prioridade;

T-CONT 3: Alocação garantida de banda com possibilidade de disputar mais banda. Adequado para tráfego
de rajada e que necessita banda mínima garantida atraso, como serviços de vídeo e dados com alta
prioridade;

T-CONT 4: Alocação de banda do tipo Best-Effort. Adequado para tráfego de rajada insensível a atraso, como
serviços de dados com baixa prioridade (por exemplo Internet);

T-CONT 5: Serviços combinados de todos ou alguns T-CONTs.

GEM PORT (GPON Encapsulation Method)

Consiste de uma porta virtual encarregada do encapsulamento dos dados para transmissão de dados entre o OLT
e o ONU. Cada classe de serviço deve ser assinalada para uma porta GEM diferente. Cada T-CONT consiste
de uma ou mais portas GEM. Cada porta GEM atende somente um tipo de tráfego de serviço, isto é, um único
tipo de T-CONT.

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Figura 16: Relação enter T-CONT e porta GEM

GEM PORT-ID
Cada porta GEM é identificada por um ID único. A faixa de PORT-IDs varia de 0 a 4095. Ele é alocado pelo
OLT sendo que somente pode ser usado por um simples ONU por interface PON.

7.5 Frame de dados


Como já foi introduzido anteriormente nesse texto, o padrão GPON estabelece algumas regras para que o
tráfego de dados se viabilize. Essas regras são diferentes para o tráfego de downstream e upstream. A seguir, é
apresentado o Frame nos dois sentidos, ilustrando cada uma de suas partes.

7.5.1 Frame de Downstream


Esse é o sentido de tráfego do OLT em direção aos ONTs.

PSync (Physical Synchronization field)


É um campo com 4 bytes fixos com o valor 0xB6AB31E0. Esse campo é utilizado pelo ONT para saber o
começo de um frame.

Ident
É um campo de 4 bytes usado para identificar grandes estruturas de frame. Nos últimos 30 bits do campo é
implementado um contador (superframe counter) e para cada frame enviado, esse contador é incrementado.
Quando o contador chega ao valor limite, ele é zerado no próximo frame. O bit mais significativo do campo é
usado para indicar o uso de FEC no frame de downstream e os demais bits do campo estão reservados.

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Figura 17: Frame de Downstream

PLOAMd (Physical Layer OAM downstream)


Esse campo contém 13 bytes e é usado como um canal OAM entre OLT e ONT. É através desses 13 bytes por
frame (canal PLOAM) que o OLT gerencia os ONTs, ativando-os e criando canais OMCI. Também é através
desse canal que o OLT habilita a encriptação, gerencia as chaves e sinaliza alarmes.
ONU-ID (1 byte): campo destinado ao ONU-ID;

Message-ID (1 byte): campo destinado ao ID da mensagem enviada pelo OLT ao ONT;

Data (10 bytes): campo destinado aos dados da mensagem em questão, incluindo relação sinal/ruído do ONU,
chave AES, erros, dying gasp, etc;

CRC (1 byte): campo destinado ao CRC dos 12 bytes anteriores.

BIP (Bit-Interleaved Parity)


É um campo de 1 byte usado para controle de paridade.

PLend (Payload Length downstream)


É um campo de 4 bytes que especifica o comprimento do mapa de banda de upstream. Esse campo é enviado
2 vezes em sequência para assegurar que o ONT receba corretamente esse campo. Os primeiros 12 bits são
destinados ao mapa de banda de upstream. Os próximos 12 bits são destinados a uma partição ATM. E os
últimos 8 bits são destinados a CRC.

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Mapa da Banda Upstream (Upstream Bandwidth Map)

Em cada frame de downstream, é enviado um mapa com as informações de acesso ao meio para cada ONT.
Na verdade as informações são para cada Alloc-ID. O tamanho do mapa depende da quantidade de Alloc-IDs
presentes na rede, sendo N*8 bytes, onde N é o número de Alloc-IDs.

Figura 18: Mapa da Banda de Upstream

Alloc-ID: Campo de 12 bits destinado ao Alloc-ID em questão;

Flags: Campo de 12 bits com uma série de flags, contendo instruções ao ONT do uso do Alloc-ID em questão:

Bit 10: Envio de PLOAMu. Se esse bit estiver setado, o ONT deve usar esse Alloc-ID para envio de
mensagem PLOAMu;
Bit 9: Uso de FEC. Se esse bit estiver setado, o ONT deve inserir o FEC para o Alloc-ID em questão;
Bit 8 e 7: Envio de DBRu:
00 - Não envia DBRu;
01 - Envia DBRu modo 0 (2 bytes);
10 - Envia DBRu modo 1 (3 bytes);
11 - Reservado.
Demais bits: Reservado.

StartTime: Campo com 16 bits, referente ao início do frame de upstream do Alloc-ID em questão;

StopTime: Campo com 16 bits, referente ao fim do frame de upstream do Alloc-ID em questão;

CRC: Campo com 8 bits, referente ao CRC dos 7 bytes anteriores.

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FiberLink 20000

7.5.2 Frame de Upstream

Esse é o sentido de tráfego do ONT em direção ao OLT.

Figura 19: Frame de Upstream

PLOu (Physical Layer Overhead upstream)

Campo que contém a informação do ONU que está enviando esse burst.

Preâmbulo e Delimitador: Definido pelo OLT através de mensagens PLOAM (Upstream_Overhead e Exten-
ded_Burst_Length);

BIP: Campo de 1 byte usado para controle de paridade;

ONU-ID: Campo de 1 byte correspondente ao ONU-ID em questão;

Ind: Campo de 1 byte com algumas informações de status do ONT para o OLT como FEC e RDI;

PLOAMu (Physical Layer OAM upstream)

Esse campo segue o mesmo formato do campo PLOAMd, já descrito anteriormente.

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DBRu (Dynamic Bandwidth Report upstream)

Contém informações sobre a entidade T-CONT e não do ONU.

DBA: Contém informações de tráfego do T-CONT em questão. Pode ser 8, 16 ou 32 bits de tamanho, depen-
dendo da requisição de reporte de DBA vinda pela estrutura de alocação (downstream BWmap).

CRC: Contém o CRC de 8 bits do campo DBA.

GEM Frame

Após todos esses campos, o restante é considerado GEM (GPON Encapsulation Method) Frame. O GEM
Frame contém a mesma estrutura de dados tanto para downstream quanto para upstream. Os dados apresentam
uma divisão, conforme a imagem a seguir:

Figura 20: GEM Frame

Cabeçalho GEM

O cabeçalho GEM é único para frames da rede GPON e possui os seguintes campos:

Figura 21: Cabeçalho GEM

PLI (Payload Length Indicator): indica o tamanho do payload do pacote em questão;

Port-ID: é o Port-ID associado ao payload;

PTI (Payload Type Indicator): usado para sinalizar fragmento de dados - fim ou não de um frame.

HEC (Header Error Control): usado para detecção e correção de erros para o cabeçalho

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FiberLink 20000

8 ACTIVE ETHERNET (AE)

Suporte a modo de fibra ativa.

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FiberLink 20000

9 CONFIGURAÇÃO VIA CLI

9.1 Introdução

Este capítulo tem por objetivo servir de auxílio na operação e configuração do FiberLink 20000 via console de
Interface de Linhas de Comando.

9.2 Conectando a CLI

9.2.1 Conectando via Console

Para acessar a interface de linha de comando (CLI – Command Line Interface) via console, primeiramente é
preciso que a porta de console do FiberLink 20000 esteja conectada à interface serial RS-232 de seu computa-
dor.

Figura 22: Conexão via Console

Configurar o terminal serial do computador, ajustando os parâmetros da conexão para: baud rate de 115200
bps, 8 bits de dados, 1 bit de parada, sem paridade, sem controle de tráfego e selecionar o tipo de terminal para
VT100.

9.2.2 Conectando via Telnet

Para operar o equipamento via Telnet, é necessário configurar um computador para acessar o Fiberlink através
do endereço IP da interface MGMT (Out-Of-Band) ou da MGMT1 (in-Band), que tem por default a porta Eth0.
Por padrão o sistema vem pré-configurado com o telnet habilitado. Caso a configuração de fábrica seja alterada
ou removida, a fim de que o telnet continue operante deve-se utilizar o comando “ip telnet server”.

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FiberLink 20000

Tabela 6: Pinagem cabo console

Sinal RJ-45 M DB-9 F Origem


CTS 1 8 ECD
DSR 2 6 ECD
RXD 3 2 ECD
GND 4 5 —
GND 5 5 —
TXD 6 3 ETD
DTR 7 4 ETD
RTS 8 7 ETD

Figura 23: Conexão telnet

Para acessar a CLI via Telnet, primeiramente é preciso que o Fiberlink esteja conectado à rede local e com um
endereço IP pertencente a esta rede. Supondo que as conexões físicas para o acesso do Fiberlink à rede estejam
corretas, basta executar o comando:
telnet ip_do_F iberlink
Onde ip_do_F iberlink é o endereço IP do equipamento na rede local. Considerando-se a configuração de
fábrica do equipamento e que o acesso se dará via interface MGMT, o comando seria:
telnet 192.168.1.1
Considerando-se a configuração de fábrica do equipamento e que o acesso se dará via gerência in-band, o
comando seria:
telnet 192.168.2.1
Neste último caso, é necessário, também, configurar as vlans para gerência in-band do equipamento através dos
comandos “vlan in-band-mgmt” e “switchport”. As opções de switchport devem ser configuradas na interface
a ser utilizada a gerência in-band (p. ex. giga-ethernet0/0).

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FiberLink 20000

9.2.3 Login

Se a conexão via console ou Telnet for realizada com êxito, informações de autoteste serão exibidas. Após isto,
é necessário pressionar ENTER, para que sejam solicitados o usuário e senha de acesso. Se o usuário for do
tipo viewer, ele entrará no sistema no modo de usuário comum, tendo somente acesso à visualização das confi-
gurações do equipamento, sendo exibido o prompt de comando (ex: Parks>). Senão, sendo um usuário do tipo
privileged (privilegiado), o acesso ao equipamento ocorrerá no modo usuário privilegiado, assim permitindo
alterar as configurações do equipamento e será exibido inclusive o prompt de comando (ex: Parks#).

9.3 Descrição da CLI

O Fiberlink fornece ao usuário uma interface por linha de comando (CLI - Interface de Linhas de Comando).
Esta interface contém um conjunto de comandos de configuração através dos quais o usuário pode configurar e
gerenciar o equipamento. Ela tem as seguintes características:

• Configuração através da interface console.


• Configuração utilizando Telnet.
• Possui proteção hierárquica dos comandos de configuração. Somente usuários privilegiados (#) podem
configurar e gerenciar o equipamento. Usuários não autorizados (>) são impedidos de acessar o equipa-
mento, ficando restritas apenas funções de visualização.
• É possível que os usuários digitem o ponto de interrogação (?) em qualquer momento da digitação no
console para requisitar ajuda.
• Fornece informações detalhadas de depuração para diagnóstico de falhas na rede.
• Permite utilizar o comando Telnet para acessar e gerenciar outros equipamentos.
• O interpretador de comandos procura por palavras chaves utilizando o método “incomplete matching”
através da tecla TAB, o que permite que comandos que tenham sido parcialmente digitados, sejam com-
pletados automaticamente. A interpretação será feita quando as palavras-chave, sem conflitos, forem
inseridas. Por exemplo: “sh” + TAB para o comando “show”.
• Possibilita que sejam inseridos, de modo prático, “scripts” de configuração que facilitam a configuração
dos equipamentos, principalmente as ONUs.

9.4 Modos de Comando

As principais características e funções dos principais modos de comando da CLI são apresentados a seguir.

9.4.1 Usuário Comum

Este modo fornece as informações de estatísticas e de estado simplificadas do equipamento.

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Tabela 7: Modo de comando usuário comum

Prompt Comando de acesso Comando de saída


Parks> Ative a conexão com o equipamento para entrar no modo. exit

9.4.2 Usuário Privilegiado

Fornece todas as informações estatísticas e de estado do equipamento, além de permitir a gerência do sistema.

Tabela 8: Modo de comando usuário privilegiado

Prompt Comando de acesso Comando de saída


Parks# No Modo de Usuário Comum digite: enable disable - para retornar ao Modo
de Usuário Comum.
exit - para desconectar o equipa-
mento

9.4.3 Configuração Global

Este modo define a configuração de parâmetros globais

Tabela 9: Modo de comando de configuração global

Prompt Comando de acesso Comando de saída


Parks(config)# No modo de usuário privilegi- exit - para retornar ao modo de
ado, digite: configure terminal usuário privilegiado.

9.4.4 Configuração de Interfaces

Este modo define a configuração de interfaces

Tabela 10: Modo de configuração de interfaces

Prompt Comando de acesso Comando de saída


Parks(config-if)# No modo de configuração glo- exit - para retornar ao modo de
bal digite: interface gigabit- configuração global.
ethernet0/0

9.4.5 Comutação entre os modos de comando

Para comutar entre os diversos modos de comando siga o procedimento descrito na tabela a seguir.

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FiberLink 20000

Tabela 11: Métodos de comutação entre os modos de comando

Modo de usuário Modo de usuário Modo de configu- Modo de configu-


comum privilegiado ração global ração de interfaces
Modo de exit exit
usuário de
acesso
Modo de disable
usuário
comum
Modo de exit
usuário
privilegiado
Modo de exit
configuração
global

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FiberLink 20000

10 COMANDOS BÁSICOS DO SISTEMA

Nesta seção do manual são descritos os comandos básicos do equipamento.

10.1 Comandos Relacionados à Linha de Comando

• configure terminal
• disable
• enable
• end
• exit
• firmware
• terminal length
• terminal timeout
• terminal session-limit

10.1.1 configure terminal

Este comando é utilizado para entrar no modo de configuração global (global configuration mode) a partir do
modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

configure terminal

Modo(s) do comando

Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Exemplo

Parks# configure terminal


Parks(config)#

Comando(s) relacionado(s)

exit
end

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FiberLink 20000

10.1.2 disable

O comando disable é utilizado para sair do modo de usuário privilegiado (privileged user mode) e retornar ao
modo de usuário comum (common user mode).

disable

Modo(s) do comando

Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Orientações

É aconselhado executar o comando disable ou o comando exit antes que um usuário que esteja operando no
modo privilegiado se afaste do terminal. Isso é uma medida de segurança para que o sistema retorne ao modo
comum e evite que outros usuários não autorizados tenham acesso a comandos restritos. Existe um segundo
controle de segurança que é executado por estouro de tempo (timeout) que garante que, após o tempo determi-
nado na configuração do sistema, o mesmo irá automaticamente encerrar a sessão.

Exemplo

Parks# disable
Parks>

Comando(s) relacionado(s)

enable
exit
terminal timeout

10.1.3 enable

O comando enable é utilizado para entrar no modo de usuário privilegiado (privileged user mode) a partir do
modo de usuário comum (common user mode).

enable

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

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FiberLink 20000

Exemplo

Parks> enable
Password:
Parks#

Comando(s) relacionado(s)

disable
enable password
exit

10.1.4 end

O comando end é utilizado para retornar diretamente ao modo de usuário privilegiado (privileged user mode) a
partir de outro modo de configuração superior.

end

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode);


Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode);
Modo de configuração de protocolos de roteamento (route protocol configuration mode);
Modo de configuração do terminal virtual (vty configuration mode);
Modo de configuração de cadeias de chaves (key chain configuration mode);

Exemplo

Parks(config-if)# end
Parks#

Comando(s) relacionado(s)

configure terminal
exit
interface
router
key chain

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FiberLink 20000

10.1.5 exit

O comando exit é utilizado para retornar ao modo imediatamente inferior ao modo atual. Se for executado no
modo de usuário comum (common user mode) ou no modo de usuário privilegiado (privileged user mode), a
sessão será encerrada.

exit

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode);


Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode);
Modo de configuração de protocolos de roteamento (route protocol configuration mode);
Modo de configuração do terminal virtual (vty configuration mode);
Modo de configuração de cadeias de chaves (key chain configuration mode);

Orientações

Todos os comandos podem ser classificados em três níveis. Segue uma relação dos três níveis partindo do mais
baixo.

• Modos de usuário:
– comum (common user mode);
– privilegiado (privileged user mode);
• Modo de configuração global (global configuration mode);
• Modos de configuração:
– de interfaces (interface configuration mode);
– de protocolos de roteamento (route protocol configuration mode);
– do terminal virtual (vty configuration mode);
– de cadeias de chaves (key chain configuration mode);

Exemplo

Parks(config-if)# exit
Parks(config)#

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FiberLink 20000

Comando(s) relacionado(s)

configure terminal
exit
interface
router
key chain

10.1.6 firmware

Prepara o sistema para atualização de firmware.

firmware { cancel | upgrade <filename>| save <expansion>}

show firmware

Modo(s) do comando

Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Orientações

AVISO: Este comando deve ser executado apenas pelo encarregado de fazer a manutenção do equipamento e
estritamente após recomendação do fabricante.
O comando firmware upgrade coloca o equipamento em estado de atualização e habilita o FTP para o upload
do firmware, mesmo estando neste modo o equipamento continua a operar normalmente.
É possível também fazer atualização de firmware de modo ativo onde o equipamento faz o download do
firmware via um protocolo suportando proxy e autenticação de usuário. Note que para poder ultilizar este modo
é necessário configurar o equipamento para buscar o firmware de um determinado local usando a configuração:

Parks(config)# ip firmware 192.168.1.1 <usuario> <senha>

Para começar o download ou para habilitar o servidor FTP para envio do firmware use o seguinte comando:

Parks# firmware upgrade [nome_do_arquivo.dwn]

O parâmetro “nome_do_arquivo.dwn” só é utilizado quando estamos usando o modo de atualização ativo.


Durante o download do firmware podemos averiguar o estado da operação pelo comando:

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FiberLink 20000

Parks# show firmware

O comando firmware save é utilizado para gravar, em memória Flash, o firmware recebido pelo FTP.
É possível também realizar atualizações de firmware via gerenciamento SNMP.
Existe também a possibilidade de abortar uma atualização de firmware, porém esta operação não é recomen-
dada, para abortar o processo de atualização coloque na variável AdminState o valor ’0’ (zero), isto fará com
que o agente cancele o download ou upload, porém se já estiver ocorrendo a gravação não terá como fazer este
cancelamento.
Para sair do estado de erro cancele o upgrade passando o valor ’0’ (zero) para o AdminState via gerente SNMP
ou inicie uma nova sessão de atualização de firmware.

Exemplo

Parks# firmware upgrade


% firmware upload activated.

Parks# firmware upgrade arquivo.bin


% Download started.

10.1.7 terminal length

O comando terminal define o número de linhas da tela exibidas no terminal (para o comando show).

terminal length <0-512>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

length <0-512> Define o número de linhas que serão exibidas no terminal, numa faixa que varia de 0 a 512. Se
for definido 0 (zero), as linhas serão exibidas sem interrupção.

Padrão

Por padrão, o valor de length é 23.

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).


Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

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FiberLink 20000

Orientações

É importante definir o parâmetro length de forma correta para garantir a visualização correta do retorno do
comando show. Em alguns casos este comando retorna uma grande quantidade de dados, podendo gerar mais
de uma tela para serem exibidos e, conseqüentemente, se o número de linhas definido for maior que o número
de linhas na tela do terminal então parte da informação será perdida.

Exemplo

Parks# terminal length 22

10.1.8 terminal timeout

O comando terminal define o número de linhas da tela exibidas no terminal (quando se executa o comando
show) e qual o tempo de estouro (timeout) da seção de configuração via terminal.

terminal timeout <minutes> [<seconds>]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

timeout Define o tempo ocioso, em minutos e segundos, permitido antes da seção ser encerrada pelo sistema;
os parâmetros <minutes> e <seconds> podem variar de 0 a 99999. Se ambos os parâmetros forem zero, não
ocorre o timeout da seção.

Padrão

Por padrão, o valor de timeout é 5 minutos.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Orientações

Deve-se escolher valores adequados para o parâmetro timeout para que, caso o administrador do equipamento
esqueça o mesmo no modo de configuração, o sistema encerre esta seção depois do tempo determinado. Isso
dificulta o acesso de usuários não autorizados aos modos de configuração, proporcionando maior segurança ao
sistema. Cabe salientar que o uso da configuração terminal timeout 0 0 pode representar risco do produto ficar
sujeito a ataques, devendo seu uso ser evitado e somente aplicado em casos excepcionais.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 90


FiberLink 20000

Exemplo

Parks(config)# terminal timeout 10 0

10.1.9 terminal session-limit

Define o limite de sessões de configuração simultâneas.

terminal session-limit <LIMIT>

no terminal session-limit

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<LIMIT> Número de sessões

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

PARKS(config)# terminal session-limit 5

10.2 Comandos de Configuração de Banners

• banner exec
• banner incoming
• banner motd

10.2.1 banner exec

Habilita ou desabilita a mensagem a ser mostrada após o login local.

[no] banner exec <mensagem>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<mensagem> Mensagem a ser mostrada após o login local.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 91


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# banner exec YOU ARE LOGGED IN

Comando(s) relacionado(s)

banner incoming
banner motd

10.2.2 banner incoming

Habilita ou desabilita a mensagem a ser mostrada após o login remoto.

[no] banner incoming <mensagem>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<mensagem> Mensagem a ser mostrada após o login remoto.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# banner incoming YOU ARE LOGGED IN

Comando(s) relacionado(s)

banner exec
banner motd

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 92


FiberLink 20000

10.2.3 banner motd

Habilita ou desabilita a mensagem a ser mostrada antes do login (local ou remoto).

[no] banner motd <line>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<mensagem> Mensagem a ser mostrada antes do login.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# banner motd WELCOME

Comando(s) relacionado(s)

banner exec
banner incoming

10.3 Comandos de Gerência de Arquivos de Configuração

• copy
• erase startup-config
• show running-config
• show startup-config
• show previous-config
• autosave enable
• autosave time

10.3.1 copy

Armazena ou carrega uma configuração no equipamento.

copy <source-config> <dest-config>

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 93


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<source-config> É a configuração de origem que será armazenada ou carregada. Há 3 locais de referência de


configurações que podem ser usadas como parâmetro: a atual, que se encontra em execução (running-config),
a armazenada em Flash (startup-config) e a armazenadas em um arquivo em um servidor ftp (url).
<dest-config> É a configuração de destino na qual será armazenada ou carregada a configuração de origem. Há
3 opções de parâmetros de destino: o running-config, o startup-config e o caminho em um servidor ftp (url).
Quando se utilizar um servidor ftp, os formatos possíveis são os seguintes:
Usuário ftp anônimo:
copy ftp://<ip do servidor>/<caminho do arquivo no servidor> unning-config
copy running-config ftp://<ip do servidor>/<caminho do arquivo no servidor>
Usuário ftp:
copy ftp://<ip do servidor>/<caminho do arquivo no servidor> running-config <usuário> <senha>
copy running-config ftp://<ip do servidor>/<caminho do arquivo no servidor> <usuário> <senha>

Modo(s) do comando

Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Orientações

A opção running-config se refere à configuração em uso do equipamento.


O startup-config contém a configuração de carga do sistema, carregada durante a inicialização do equipamento.
Para que as alterações feitas no running-config possam ser carregadas na próxima inicialização do equipamento
é necessário que o running-config seja salvo no startup-config através do comando copy running-config startup-
config.
Quando em modo system recover, o previous-config é uma copia do startup-config. Com isso se torna possível
retornar à configuração de carga anterior através do comando copy previous-config running-config.
Para usar uma URL ftp como origem ou destino, é preciso ter um servidor FTP configurado no ip desejado e
um usuário com permissões adequadas.

Exemplo

Parks# copy running-config startup-config


Building Configuration...

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 94


FiberLink 20000

Comando(s) relacionado(s)

erase
show running-config
show startup-config
show previous-config
autosave enable
autosave time

10.3.2 erase startup-config

Apaga o arquivo de configuração de carga do equipamento que está armazenado na memória Flash.

erase startup-config

Modo(s) do comando

Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Orientações

AVISO: Recomenda-se usar este comando somente com orientação do suporte técnico.
Casos de uso deste comando:
Após a atualização do software do equipamento pode ocorrer um erro de compatibilidade entre o arquivo de
configuração de carga armazenado na memória Flash e a nova versão do software. Neste caso, pode-se usar
o comando erase startup-config para apagar o arquivo antigo de configuração de carga. OBS: Este não é o
procedimento recomendado para este tipo de erro, visto que ele apagará a configuração do equipamento. Veja
o procedimento recomendado na parte do manual que trata da atualização do software do equipamento.
Quando o equipamento é usado em uma nova aplicação e o arquivo de configuração de carga não encontra os
requisitos para esta aplicação. Neste caso pode se querer apagar o arquivo de configuração de carga e resetar o
sistema.
Caso não haja um arquivo de configuração de carga na Flash quando o equipamento for ligado, o sistema será
inicializado com parâmetros padrão.

Exemplo

Parks# erase startup-config

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 95


FiberLink 20000

Comando(s) relacionado(s)

show running-config
show startup-config
copy
autosave enable
autosave time

10.3.3 show running-config

Exibe os parâmetros válidos da configuração atual do equipamento.

show running-config [-gpon]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<-gpon> Mostra as configurações do equipamento, exceto a parte GPON.


Sem nenhum parâmetro o comando mostra todas as configurações.

Modo(s) do comando

Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Orientações

Após a configuração do equipamento, é interessante utilizar este comando para conferir e validar todas as
alterações feitas.

10.3.4 show startup-config

Exibe o arquivo de configuração armazenado na memória Flash. As configurações desse arquivo são utilizadas
na inicialização do equipamento.

show startup-config

Modo(s) do comando

Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 96


FiberLink 20000

Orientações

Caso ocorra algum erro na inicialização do equipamento, é recomendado verificar a configuração de carga
exibida pelo comando show startup-config a fim de corrigir o erro.

Comando(s) relacionado(s)

erase
show running-config
autosave enable
autosave time

10.3.5 show previous-config

Quando em modo system recover, exibe a cópia de segurança do startup-config.

show previous-config

Modo(s) do comando

Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Comando(s) relacionado(s)

erase
show running-config

10.3.6 autosave enable

Habilita a cópia automática da runnig-config para a start-up

autosave enable

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 97


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

Orientações

Ao habilitar a cópia automática de config, notar que qualquer alteração dispara, após o tempo configurado sem
atividade, a cópia, tendo o mesmo efeito que o comando "copy running-confing start-up". Notar que ao realizar
uma configuração, e executar o comando "erase startup-config"o autosave irá, após o tempo programado, salvar
a configuração, anulando o efeito do "erase startup-config".

Exemplo

Parks (config)# autosave enable

Comando(s) relacionado(s)

erase
show running-config
show startup-config
show previous-config
autosave time

10.3.7 autosave time

Tempo de inatividade para disparar a cópia automática de configuração em minutos.

autosave time <number>

Padrão

O valor padrão do campo é 30 minutos.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Especificação do(s) Parâmetro(s)

Minutos de inatividade a esperar.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 98


FiberLink 20000

Orientações

Tempos muito pequenos não são recomendados pois podem comprometer a usabilidade do equipamento. Veri-
fique de acordo com o uso qual o tempo mais apropriado.

Exemplo

Parks (config)# autosave time 45

Comando(s) relacionado(s)

erase
show running-config
show startup-config
show previous-config
autosave enable

10.4 Comandos de Gerência do Sistema

• enable password
• hostname
• ip host
• ip domain-name
• ip name-server
• ipv6 host
• clear ip domain lookup cache
• show ip name-server status
• logging
• password
• reload
• show scheduler tasks
• no schedule task
• show cpu
• show inventory
• show logging
• clear logging
• show memory

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 99


FiberLink 20000

• show processes
• show uptime
• show version
• copy tech-support
• monitor availability track
• show track
• clear track

10.4.1 enable password

Define a senha de acesso ao modo de configuração privilegiado.

[no] enable password [ <encrypted-pass> | <password> ]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<encrypted-pass> Define a senha para acessar o equipamento, identificada pelo parâmetro <encrypted-pass>,
de modo que tal senha é criptografada na configuração do equipamento.
<password> Define a senha para acessar o equipamento, sendo que tal senha é armazenada em texto simples
na configuração do equipamento.

Padrão

Por padrão, nenhuma senha de acesso está definida.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Orientações

A definição de senhas de acesso ao equipamento tem como objetivo dificultar o acesso por parte de pessoas não
autorizadas. Se o comando enable password for executado sem argumentos, é preciso especificar a senha na
seqüência, conforme mostrado no exemplo a seguir.

Exemplo

Parks(config)# enable password


Please Enter Enable Password:
Confirm Enable Password:
Password changed.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 100


FiberLink 20000

Comando(s) relacionado(s)

enable

10.4.2 hostname

Atribui um nome ao equipamento.

[no] hostname <name>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<name> Define uma string de caracteres que será o nome do equipamento.

Padrão

Por padrão, o nome do equipamento é Parks.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Orientações

Alterar o nome do equipamento irá afetar a interface de linha do prompt de comandos. Se o nome do equipa-
mento for Parks, o prompt do modo de usuário privilegiado (privileged user mode) será Parks#.

Exemplo

Parks(config)# hostname Parks


Parks(config)#

10.4.3 ip host

Associa um nome a um endereço IP.

[no] ip host <name> <ip-address>

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 101


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<name> Define o nome a ser associado com o endereço IP a ser especificado em seguida.
<ip-address> Especifica o endereço IP do equipamento em questão.

Padrão

Por padrão, não é feita nenhuma associação entre nome e IP.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)#ip host HOSTNAME 219.10.0.9

10.4.4 ip domain-name

Configura ou remove o nome do domínio a ser utilizado como default nos serviços de DHCP e de DNS.

ip domain-name NAME

no ip domain-name

Especificação do(s) Parâmetro(s)

NAME Nome do domínio a ser utilizado.

Padrão

Por padrão, não há nome de domínio configurado no equipamento.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 102


FiberLink 20000

Exemplo

PARKS(config)# ip domain-name parks.com.br

10.4.5 ip name-server

Configura o(s) servidor(es) DNS.

[no] ip name-server {<ipv4-address1> [<ipv4-address2>] [<ipv4-address3>] | <ipv6-address1>


[<ipv6-address2>] [<ipv6-address3>]}

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<ipv4-address1>, <ipv4-address2> e <ipv4-address3>: Especificam os endereços IPv4 dos servidores DNS


remotos.
<ipv6-address1>, <ipv6-address2> e <ipv6-address3>: Especificam os endereços IPv6 dos servidores DNS
remotos.

Padrão

Por padrão, nenhum servidor DNS está configurado.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# ip name-server 200.212.1.4

Comando(s) relacionado(s)

ip domain lookup
show ip dns

10.4.6 ipv6 host

Associa um nome a um endereço IPv6.

[no] ipv6 host <NAME> <X:X::X:X>

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 103


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<NAME> Define o nome a ser associado com o endereço IPv6.


<X:X::X:X> Especifica o endereço IPv6 do equipamento em questão.

Padrão

Por padrão, não é feita nenhuma associação entre nome e IPv6.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

PARKS(config)# ipv6 host PARKS 2001:db8::1

10.4.7 clear ip domain lookup cache

Limpa a cache de associações entre nomes e endereços IP.

clear ip domain lookup cache

Modo(s) do comando

Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Exemplo

PARKS# clear ip domain lookup cache

10.4.8 show ip name-server status

Permite a visualização de status dos name-servers configurados.

show ip name-server status

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 104


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Exemplo

PARKS# show ip name-server status


NAMESERVER TYPE
———————————————————
10.0.0.1 static
2001:db8::1 dynamic

10.4.9 logging

Define o destino para onde as mensagens de log serão encaminhadas.

logging { remote { <ip-address> } | terminal }

Especificação do(s) Parâmetro(s)

remote <ip-address> Seta o endereço IP do host remoto que receberá as mensagens de log.
terminal Define que as mensagens de log aparecerão no terminal.

Padrão

Por padrão, a função de logging não está habilitada.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# logging remote 154.43.13.17

10.4.10 password

Define a senha a ser utilizada para acessar o sistema.

[no] password [ 8 <encrypted-pass> | <password> ]

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 105


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<encrypted-pass> Define a senha para acessar o sistema, identificada pelo parâmetro <encrypted-pass>, de
modo que tal senha é criptografada na configuração do equipamento.
<password> Define a senha para acessar o sistema, sendo que tal senha é armazenada em texto simples na
configuração do equipamento.

Padrão

Por padrão, não há senha definida.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# password 8 mypassword

10.4.11 reload

Reinicializa o equipamento.

reload

Modo(s) do comando

Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Orientações

Após a execução do comando reload, o usuário é questionado sobre o ato de salvar a configuração corrente.
Nisso, são oferecidas três opções, que devem ser selecionadas pela respectiva letra:

• configure terminal
• y – salva a configuração na memória Flash e então reinicializa o equipamento;
• n – o equipamento é reinicializado sem salvar a configuração;
• c – cancela a reinicialização.

Caso se queiram preservar as configurações realizadas, é importante que o arquivo de configuração atual
(running-config) esteja devidamente salvo na memória Flash (startup-config - ver comando copy) antes da
reincialização do equipamento.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 106


FiberLink 20000

Exemplo

Parks# reload
Save the current configuration? [(y)es/(n)o/(C)ancel] YES
Building Configuration...

Comando(s) relacionado(s)

copy

10.4.12 show scheduler tasks

Permite a visualização das tarefas agendadas a serem executadas pelo equipamento.

show scheduler tasks

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).


Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Exemplo

PARKS# show scheduler tasks


Owner ID Time(MM/DD/YYYY) Description
—– —— —————- ———–
system 1 14:29 03/28/2014 NTW PERFORMANCE
user 100000 00:01 04/01/2014 Reload system schedule

10.4.13 no schedule task

Cancela o agendamento de uma tarefa, especificada pelo seu identificador (ID).

no schedule task ID

Especificação do(s) Parâmetro(s)

ID Identificador da tarefa a ser cancelada.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 107


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Exemplo

PARKS# no schedule task 100000

10.4.14 show cpu

Exibe informações técnicas dos componentes da CPU do equipamento.

show cpu

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).


Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Orientações

A informação exibida referente ao uso do processador é o resultado do cálculo da média de utilização do


mesmo, desde a última execução deste comando ou desde a inicialização do equipamento.

Exemplo

Parks# show cpu


processor usage :
0.3% system , 99.7% idle
machine : FiberLink 20000
chipset : 8323
bus clock : 133 MHz
core clock : 333 MHz

Comando(s) relacionado(s)

show memory

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 108


FiberLink 20000

10.4.15 show inventory

Exibe informações do hardware do equipamento.

show inventory

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Exemplo

PARKS# show inventory


Product ID : Fiberlink 20048S
HW ID : CGP.30-0
HW Serial#: : b2da0f

10.4.16 show logging

Exibe as informações dos últimos acessos às áreas de configuração do equipamento, que estão armazenados
nos buffers de acesso.

show logging { match <LINE> | tail [<1-65535>] }

Especificação do(s) Parâmetro(s)

match <LINE> Faz um match nas linhas do logging buffer com a string <LINE>, exibindo somente as linhas
que tiveram match.
tail Exibe o conteúdo do último buffer de logging.
<1-65535> Número de linhas bufferizadas a serem exibidas.

Modo(s) do comando

Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Exemplo

Parks# show logging tail 10

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 109


FiberLink 20000

10.4.17 clear logging

Limpa as informações dos buffers de acesso.

clear logging

Modo(s) do comando

Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Exemplo

Parks# clear logging

10.4.18 show memory

Exibe informações do estado atual da memória do equipamento.

show memory

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).


Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Exemplo

Parks> show memory


MemTotal: 131072 kB
MemFree: 96732 kB
MemUsed: 34340 kB

Comando(s) relacionado(s)

10.4.19 show processes

Exibe as estatísticas dos processos ativos no sistema.

show processes

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 110


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).


Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Exemplo

Parks> show processes


PID VmSize Stat Start time
Command
1161 1540 S 19:31:57 [Oct 10, 2011] System Logger
1181 2800 S 19:31:58 [Oct 10, 2011] Service Multiplexer
1250 520 S 19:32:05 [Oct 10, 2011] DNS relay Server
1251 3912 R 19:32:05 [Oct 10, 2011] Configuration Shell

10.4.20 show uptime

Exibe o tempo decorrido desde que o equipamento foi ligado.

show uptime

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).


Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Exemplo

Parks> show uptime


uptime : 0 days, 3:27:03
idle time: 0 days, 3:26:49

10.4.21 show version

Exibe informações sobre a versão do sistema.

show version

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 111


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).


Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Orientações

No caso de ser necessário verificar se uma determinada função é suportada pelo software atual, é recomendado
que se execute este comando, além de consultar o manual.

Exemplo

Parks# show version


Hardware Revision : AMD.11-0
System Version : 1.2.0RC02

10.4.22 copy tech-support

Permite a transferência de um arquivo de diagnóstico para um servidor externo utilizando um protocolo espe-
cífico, por exemplo FTP. As informações armazenadas no arquivo contêm os dados da configuração atual do
equipamento, configuração das interfaces, processos, rotas e a versão do equipamento.

copy tech-support <URL>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<URL> URL do servidor externo.

Modo(s) do comando

Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Orientações

Deve ser necessário verificar a disponibilidade do protocolo que será utlizado na transferência do arquivo. Neste
exemplo, o servidor externo deve possuir um serviço de FTP Server.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 112


FiberLink 20000

Exemplo

Utilizando usuário anônimo:

Parks# copy tech-support ftp://<ip do servidor>

10.4.23 monitor availability track

Permite o monitoramento dos Object Traking criados.

monitor availability track <track object>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

track object <NUMBER> Object Tracking <1-500>

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# monitor availability track 10

10.4.24 show track

Exibe o Object Traking criado.

show track <track object>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

track object <NUMBER> Object Tracking <1-500>

Modo(s) do comando

Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 113


FiberLink 20000

Exemplo

Parks(config)# show track 1

10.4.25 no track

Apaga o Object Traking criado.

no track <track object> interface | ip | ipv6 | list [<interface-name> | icmp-echo | boolean]


[<A.B.C.D> | <X:X::X:X]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

track object <NUMBER> Object Tracking <1-500>


interface <interface-name> Interface a ser usada
ip icmp-echo <A.B.C.D>
ipv6 icmp-echo <X:X::X:X>
list boolean Track List de operações booleanas

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# no track 1 interface gpon1/1

10.5 Comandos de Configuração do Relógio

• clock set
• show clock
• clock timezone
• clock summer-time

10.5.1 clock set

Configura a data e a hora correntes do equipamento.

clock set <hour:minute:second> <day> <month> <year>

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 114


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<hour:minute:second> Seta a hora corrente. O valor de hora varia de 0 a 23; minutos e segundos, de 0 a 59.
<day> Seta o dia corrente. O valor do dia varia de 1 a 31.
<month> Seta o mês corrente. O valor do mês varia de 1 a 12.
<year> Seta o ano corrente. O valor do ano varia de 2000 a 2037.

Padrão

Quando o equipamento é inicializado, o padrão de hora e data é 00:00:00, 1 Jan 1970.

Modo(s) do comando

Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Orientações

O equipamento mantém a data e a hora quando desligado, por possuir RTC.

Exemplo

Parks# clock set 13:45:04 10 10 2011

Comando(s) relacionado(s)

show clock

10.5.2 show clock

Exibe a data e a hora correntes do sistema.

show clock

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).


Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 115


FiberLink 20000

Orientações

Quando checar a data e a hora do sistema, o usuário privilegiado pode ajustar o relógio do sistema, se ele estiver
incorreto, utilizando o comando clock set.

Exemplo

Parks# show clock


Mon Oct 10 2011 10:27:10

Comando(s) relacionado(s)

clock set

10.5.3 clock timezone

Configura o Time Zone do equipamento.

[no] clock timezone <TIME-ZONE> <hour> <minutes>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<TIME-ZONE> Nome a ser utilizado para a zona escolhida.


<hour> Registra a(s) hora(s) de diferença para o UTC (Coordinated Universal Time)
O valor varia de -12 a 12.
<minutes> Registra o(s) minuto(S) de diferença para o UTC (Coordinated Universal Time)
O valor varia de 0 a 59.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Orientações

O equipamento mantém a data e a hora quando desligado, por possuir RTC.

Exemplo

Parks# clock timezone PARKS -3 30

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 116


FiberLink 20000

Comando(s) relacionado(s)

show clock
clock set
clock summer-time

10.5.4 clock summer-time

Configura o horário de verão para o equipamento.

[no] clock summer-time <SUMMER-ZONE> { <date> | <recurring> } <day> <month> <year>


<hour:minutes> <day> <month> <year> <hour:minutes>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<SUMMER-ZONE> Nome a ser utilizado para a zona com horário de verão escolhida.
<date> Data absoluta.
<recurring> Data recorrente.
<day> Seta o dia corrente. O valor do dia varia de 1 a 31.
<month> Seta o mês corrente. O valor do mês varia de 1 a 12.
<year> Seta o ano corrente. O valor do ano varia de 2000 a 2037.
<hour> Registra a hora desejada.
O valor varia de 0 a 23.
<minutes> Registra os minutos desejados.
O valor varia de 0 a 59.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Orientações

O equipamento mantém a data e a hora quando desligado, por possuir RTC.

Exemplo

Parks# [no] clock summer-time PRKSUMM date 12 10 2014 00:00 10 03 2015 00:00

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 117


FiberLink 20000

Comando(s) relacionado(s)

show clock
clock set
clock timezone

10.6 Comandos de Teste de Rede

• ping
• ping ipv6
• traceroute
• traceroute ipv6

10.6.1 ping

Verifica se a conexão com uma rede ou um endereço IPv4 está alcançável.

ping {<ipv4-address> | <WORD> } (repeat <repeat-count> size <packetsize> interface <ipv4-


iface>)

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<ipv4-address> É o endereço IPv4 do equipamento de destino.


<WORD> É um termo que identifica o host de destino. Tal termo e o endereço IP correspondente devem estar
mapeados de antemão no equipamento através do comando ip host.
repeat <repeat-count> É a quantidade de mensagens ICMP do tipo ECHO-REQUEST que o equipamento irá
enviar (1 a 3600).
size <packetsize> É a quantidade de bytes (tamanho da mensagem) que serão enviados em cada mensagem
ECHO-REQUEST.
interface <ipv4-iface> Interface que enviará os pacotes de ping.

Padrão

Por padrão, o comando ping envia mensagens do tipo ECHO-REQUEST com tamanho de 56 bytes cada, até
que o envio seja abortado com <CTRL + C>.

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).


Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 118


FiberLink 20000

Orientações

Na execução de um comando ping, o equipamento de origem transmite para o equipamento de destino uma
mensagem ICMP ECHO-REQUEST, e o equipamento de destino, quando a rede estiver funcionando, irá enviar
ao equipamento de origem uma mensagem ICMP ECHO-REPLY logo após receber a mensagem ICMP ECHO-
REQUEST.
O comando ping geralmente é usado para avaliar e validar as conexões da rede. Quando executado, o comando
retorna o tempo gasto e a quantidade de bytes transmitidos na transmissão e recepção das mensagens ECHO.
No final, gera as informações de estatística que incluem: o número de mensagens enviadas e recebidas; a
percentagem de falhas e o tempo gasto em média na transmissão das mensagens.

Exemplo

Parks# ping 140.0.0.9


PING 140.0.0.9 (140.0.0.9) 56(84) bytes of data.
64 bytes from 140.0.0.9: icmp_seq=0 ttl=252 time=9.52 ms
64 bytes from 140.0.0.9: icmp_seq=1 ttl=252 time=6.47 ms
64 bytes from 140.0.0.9: icmp_seq=2 ttl=252 time=6.75 ms
64 bytes from 140.0.0.9: icmp_seq=3 ttl=252 time=5.53 ms
64 bytes from 140.0.0.9: icmp_seq=4 ttl=252 time=6.55 ms
64 bytes from 140.0.0.9: icmp_seq=5 ttl=252 time=6.83 ms
64 bytes from 140.0.0.9: icmp_seq=6 ttl=252 time=6.37 ms
— 140.0.0.9 ping statistics —
7 packets transmitted, 7 received, 0% packet loss, time 6062ms
rtt min/avg/max/mdev = 5.530/6.863/9.527/1.160 ms, pipe 2

Comando(s) relacionado(s)

traceroute

10.6.2 ping ipv6

Verifica se a conexão com uma rede ou um endereço IPv4 está alcançável.

ping ipv6 {<ipv6-address> | <WORD>} (interface <ipv6-iface>) (repeat <repeat-count>)

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 119


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<ipv6-address> É o endereço IPv6 do equipamento de destino.


<WORD> É um termo que identifica o host de destino. Tal termo e o endereço IP correspondente devem estar
mapeados de antemão no equipamento através do comando ip host.
repeat <repeat-count> É a quantidade de mensagens ICMP do tipo ECHO-REQUEST que o equipamento irá
enviar (1 a 3600).
size <packetsize> É a quantidade de bytes (tamanho da mensagem) que serão enviados em cada mensagem
ECHO-REQUEST.
interface <ipv6-iface> Interface que enviará os pacotes de ping.

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).


Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Exemplo

Parks# ping ipv6

Comando(s) relacionado(s)

traceroute ipv6

10.6.3 traceroute

É o comando usado para sondar o caminho que uma mensagem faz através de uma rede, registrando todos os
roteadores pelos quais a mensagem passa. É utilizado para verificar o alcance da rede e analisar suas falhas.

traceroute { <ipv4-address> | <WORD> } (interface <ipv4-iface>)

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<ipv4-address> É o endereço IPv4 do host de destino.


<WORD> É um termo que identifica o host de destino. Tal termo e o endereço IP correspondente devem estar
mapeados de antemão através do comando ip host.
interface <ipv4-iface> Interface cujo o IP será utilizado como origem para o traceroute.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 120


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).


Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Orientações

Quando o traceroute é executado, é enviada uma série de mensagens ao IP de destino. A primeira mensagem
é setada com TTL = 1 e o primeiro equipamento descarta a mensagem e envia uma resposta ICMP TIME
EXCEEDED. Então se incrementa o TTL e envia-se a mensagem, que, dessa vez, será descartada pelo próximo
roteador na rota. O procedimento é repetido até que o IP de destino seja encontrado, ou seja, alcançado o
último roteador. O campo source das mensagens ICMP de resposta contém os IP’s desses roteadores; tais IP’s
são armazenados, gerando, assim, o caminho completo que a mensagem percorreu para chegar até o destino.
Após estabelecer, via comando ping, que existe uma falha na rede, é possível determinar em qual ponto ocorre
esta falha pelo comando traceroute.
O comando traceroute exibe o endereço IP de todos os roteadores pelos quais a mensagem passa para chegar
ao destino.

Exemplo

Parks# traceroute Router_filial


traceroute to Router filial (200.100.1.2), 30 hops max, 38 byte packets
1 20.10.0.2 (20.10.0.2) 6.646 ms 7.797 ms 9.886 ms
2 15.0.0.2 (15.0.0.2) 9.867 ms 9.308 ms 9.892 ms
3 Router_filial (200.100.1.2) 9.900 ms 9.303 ms 9.895 ms

10.6.4 traceroute ipv6

É o comando usado para sondar o caminho que uma mensagem faz através de uma rede, registrando todos os
roteadores pelos quais a mensagem passa. É utilizado para verificar o alcance da rede e analisar suas falhas.

traceroute ipv6 { <ip-address> | <WORD> } (interface <ipv6-iface>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<ipv6-address> É o endereço IPv6 do host de destino.


<WORD> É um termo que identifica o host de destino. Tal termo e o endereço IPv6 correspondente devem
estar mapeados de antemão através do comando ip host.
<ipv6-iface>

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 121


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).


Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Orientações

Quando o traceroute é executado, é enviada uma série de mensagens ao IP de destino. A primeira mensagem
é setada com TTL = 1 e o primeiro equipamento descarta a mensagem e envia uma resposta ICMP TIME
EXCEEDED. Então se incrementa o TTL e envia-se a mensagem, que, dessa vez, será descartada pelo próximo
roteador na rota. O procedimento é repetido até que o IP de destino seja encontrado, ou seja, alcançado o
último roteador. O campo source das mensagens ICMP de resposta contém os IP’s desses roteadores; tais IP’s
são armazenados, gerando, assim, o caminho completo que a mensagem percorreu para chegar até o destino.
Após estabelecer, via comando ping, que existe uma falha na rede, é possível determinar em qual ponto ocorre
esta falha pelo comando traceroute.
O comando traceroute exibe o endereço IPv6 de todos os roteadores pelos quais a mensagem passa para chegar
ao destino.

Exemplo

Parks# traceroute Router_filial

10.7 Comandos de Depuração do Sistema

• debug
• no debug all
• show debugging

10.7.1 debug

Habilita ou desabilita a depuração de algumas funções do sistema.

[no] debug {domain | tcpdump}

Especificação do(s) Parâmetro(s)

domain depuração de resoluções de nomes.


tcpdump possui, como complemento, os termos interface <name>, sendo que <name> especifica a interface
cujos pacotes entrantes e saintes serão exibidos no terminal.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 122


FiberLink 20000

Padrão

Por padrão, todas as opções de depuração estão desabilitadas.

Modo(s) do comando

Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Orientações

Os produtos da família FiberLink 20000 oferecem várias funções de depuração, geralmente utilizadas para
suporte técnico e diagnóstico de problemas na rede. Essas funções, quando habilitadas, geram uma certa quan-
tidade de mensagens de depuração que podem reduzir a eficiência do equipamento. Essa perda de desempenho,
caso houver, pode causar a queda da rede, especialmente quando um número grande de opções de depuração
está habilitado. Por isso, é recomendado que não sejam habilitadas todas as opções de depuração ao mesmo
tempo.

Exemplo

Parks# debug domain

10.7.2 no debug all

Desativa todos os debugs em execução.

no debug all

Modo(s) do comando

Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Exemplo

Parks# no debug all

10.7.3 show debugging

Mostra os debugs em execução.

show debugging [ bgp | interfaces serial0/1 ]

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 123


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

bgp Mostra os debugs específicos do protocolo BGP que estão ativos.


interface serial0/1 Mostra debugs específicos de BERT da interface G.703.

Modo(s) do comando

Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Exemplo

Parks# show debugging


AAA debugging is on
BGP debugging is on

10.8 Comandos do Servidor de Terminal

• ip proxy
• ip ssh server
• ip telnet server
• ssh
• telnet

10.8.1 ip proxy

Configura o(s) servidor(es) proxy.

[no] ip proxy <PROTOCOLO> <ENDEREÇO> [ <USUÁRIO> <SENHA> ]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<PROTOCOLO> especifica o protocolo a que deve ser associado o endereço. Pode ser FTP, HTTP ou HTTPS.
<ENDEREÇO> nome do servidor ou endereço de IP do servidor incluindo a porta que irá conter o proxy.
<USUÁRIO> nome do usuário que é usado para autenticar no proxy.
<SENHA> senha ultilizada para autenticar no proxy.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 124


FiberLink 20000

Orientações

Após a configuração do proxy quando for ultiliza-lo para fazer download / upload de alguma coisa prefixe
os endereços passados para os comandos usando o protocolo do proxy configurado. Por exemplo, se você
configurou proxy para HTTP:

Parks# copy http://192.168.1.2/configuracao running-config

Caso contrário ele não irá saber qual protocolo de proxy usar (se existir algum configurado) para fazer a down-
load do arquivo.

Padrão

Por padrão, nenhum servidor proxy está configurado.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# ip proxy http 192.168.1.200:8080 pusuario psenha


Parks(config)# ip proxy ftp 192.168.1.50:8021

10.8.2 ip ssh server

Habilita ou desabilita o serviço de ssh do equipamento.

ip ssh server [port <PORT>]

ip ssh server [max-per-source-connections <MAX_BY_SOURCE>]

ip ssh server [max-connections <MAX_CONN>]

no ip ssh server

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 125


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<PORT> Porta a ser usada no servidor.Pode variar de 1 - 65535


<MAX_CONN> Limite de conexões simultâneas que o serviço de ssh recebe. O valor máximo é 100
<MAX_BY_SOURCE> Limite de conexões simultâneas do mesmo IP que o serviço de ssh recebe. O valor
máximo é 30

Padrão

Por padrão, este serviço está habilitado, o limite de conexões é no máximo, 30 para um determinado IP e 100
para conexões globais, e está configurado na porta 22. As configurações são independentes, e estarão no valor
default até serem alteradas. Qualquer configuração irá automaticamente ativar o servidor caso o mesmo esteja
suspendido.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# ip ssh server


Parks(config)# ip ssh server port 2222
Parks(config)# ip ssh server max-connections 5
Parks(config)# ip ssh server max-per-source-connections 3

10.8.3 ip telnet server

Habilita ou desabilita o serviço de telnet do equipamento.

ip telnet server [port <PORT>]

ip telnet server [max-per-source-connections <MAX_BY_SOURCE>]

ip telnet server [max-connections <MAX_CONN>]

no ip telnet server

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 126


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<PORT> Porta a ser usada no servidor.Pode variar de 1 - 65535


<MAX_CONN> Limite de conexões simultâneas que o serviço de ssh recebe. O valor máximo é 100
<MAX_BY_SOURCE> Limite de conexões simultâneas do mesmo IP que o serviço de ssh recebe. O valor
máximo é 30

Padrão

Por padrão, este serviço está habilitado, o limite de conexões é no máximo, 30 para um determinado IP e 100
para conexões globais, e está configurado na porta 23. As configurações são independentes, e estarão no valor
default até serem alteradas. Qualquer configuração irá automaticamente ativar o servidor caso o mesmo esteja
suspendido.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# ip telnet server


Parks(config)# ip telnet server port 2323
Parks(config)# ip telnet server max-connections 5
Parks(config)# ip telnet server max-per-source-connections 3

10.8.4 ssh

Acessa um sistema remoto usando o serviço ssh a partir do sistema corrente.

ssh [<user@>]{<hostname>|<ip address>} [<port>]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<Ip address> Define o endereço IP do sistema que deve ser acessado pelo ssh.
<hostname> Define o hostname do sistema que deve ser acessado pelo ssh.
<port> Define o número da porta através da qual o sistema remoto irá prover o serviço de telnet. Este número
deve estar entre 0 e 65.535.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 127


FiberLink 20000

Padrão

Quando a porta não é especificada, o número da porta ssh é 22.

Modo(s) do comando

Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Orientações

Com o serviço de ssh funcionando, o usuário pode facilmente gerenciar remotamente outro sistema.

10.8.5 telnet

Acessa um sistema remoto usando o serviço telnet a partir do sistema corrente.

telnet WORD [<port>]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

WORD define o ip ou hostname do sistema remoto.


<port> Define o número da porta através da qual o sistema remoto irá prover o serviço de telnet.

Padrão

Quando a porta não é especificada, o número da porta telnet é 23.

Modo(s) do comando

Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Orientações

Com o serviço de telnet funcionando, o usuário pode facilmente gerenciar remotamente outro sistema. Existe
um limite máximo de três conexões telnet ativas.

Exemplo

Parks# telnet 10.0.0.2

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 128


FiberLink 20000

11 DUAL-FIRMWARE

Este equipamento prevê a existência simultânea em flash de até duas versões de firmware, de modo que seja
possível preservar uma versão original ou que se tenha segurança do funcionamento. Assim, quando da atu-
alização de firmware, caso algum problema porventura ocorra, será sempre possível retornar a uma versão
completamente funcional. Nesta seção do manual são descritos os comandos utilizados para configurar esta
funcionalidade.

• firmware select upgrade-flash-bank


• firmware select boot-flash-bank
• show firmware boot-flash-bank
• show firmware upgrade-flash-bank
• show firmware dual-firmware-versions

11.1 Comandos Globais

11.1.1 firmware select upgrade-flash-bank

Comando utilizado para configurar em qual banco da memória flash será feito o upgrade. Para utilização do
padrão, deve-se usar o comando no firmware select upgrade-flash-bank.

[no] firmware select upgrade-flash-bank [BANK]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

BANK - Banco da memória flash onde deverá ser realizado o upgrade. Pode assumir os valores bank1 e bank2.

Modo(s) do comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Padrão

Por padrão, nenhum dos dois bancos da memória é utilizado como configuração. Desta maneira, ao executar
um upgrade, a imagem será gravada no banco contrário ao configurado no bootloader como banco padrão de
boot.

Exemplo

Parks(config)# firmware select upgrade-flash-bank bank1

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 129


FiberLink 20000

Comando(s) relacionado(s)

firmware select

11.1.2 firmware select boot-flash-bank

Comando utilizado para configurar qual banco da memória flash será utilizado para o boot.

firmware select boot-flash-bank BANK

Especificação do(s) Parâmetro(s)

BANK -Banco da memória flash que será utilizado para o boot. Pode assumir os valores bank1 e bank2.

Modo(s) do comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Padrão

A configuração do boot-flash-bank depende da configuração do bootloader, assumindo o valor previamente


configurado no mesmo.

Exemplo

Parks(config)# firmware select boot-flash-bank bank1

Comando(s) relacionado(s)

firmware select

11.2 Comandos de Visualização

11.2.1 show firmware boot-flash-bank

Comando utilizado para visualizar qual banco da memória flash é utilizado para o boot.

show firmware boot-flash-bank

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 130


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Exemplo

Parks# show firmware boot-flash-bank


Boot-Flash-Bank: bank1

Comando(s) relacionado(s)

show firmware

11.2.2 show firmware upgrade-flash-bank

Comando utilizado para visualizar qual banco da memória flash é utilizado para o upgrade.

show firmware upgrade-flash-bank

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Exemplo

Parks# show firmware upgrade-flash-bank


Upgrade-Flash-Bank: default

Comando(s) relacionado(s)

show firmware

11.2.3 show firmware dual-firmware-versions

Comando utilizado para visualizar as versões das imagens armazenadas em cada banco da memória flash.

show firmware dual-firmware-versions

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 131


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Exemplo

Parks# show firmware dual-firmware-versions


FlashBank1 System Version: 0.4.0
FlashBank2 System Version: 0.4.0

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 132


FiberLink 20000

12 RSTP (RAPID SPANNING-TREE PROTOCOL)

Nesta seção do manual são descritos os comandos utilizados para configuração de RSTP, funcionalidade que
opera apenas em camada 2 (layer 2).
Rapid Spanning Tree Protocol (RSTP) é um protocolo que permite resolver problemas de loop em redes, cuja
topologia introduza anéis nas ligações em velocidades de resposta na casa de milissegundos (ms).
Possibilita a inclusão de ligações redundantes provendo caminhos alternativos no caso de falha em uma dessas
ligações. Nesse contexto, ele serve para evitar a formação de loops entre os comutadores e permitir a ativação
e desativação automática dos caminhos alternativos Esta funcionalidade está desativada por padrão.
Caso a topologia da rede apresente loops o RSTP deve ser ativado.
Os parâmetros de temporização do protocolo dependem entre si. Para que eles sejam corretamente configura-
dos, devem-se seguir as seguintes condições:

• max-age ≤ (2 * (forward-time - 1))


• max-age ≥ (2 * (hello-time + 1))

Para que o RSTP seja acessado os seguintes comandos deverão ser utilizados:

• no rstp
• rstp shutdown
• rstp timers
• rstp hold-count
• rstp pathcost-method
• rstp priority
• rstp admin-edge
• rstp auto-edge
• rstp cost
• rstp port-priority
• rstp enable
• show rstp
• show rstp interface

12.1 Comandos Globais

12.1.1 no rstp

Executando o comando no rstp, o efeito será retornar todas as configurações para seus valores default.

no rstp

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 133


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# no rstp

Comando(s) relacionado(s)

rstp shutdown
rstp timers
rstp hold-count
rstp pathcost-method
rstp priority
rstp admin-edge
rstp auto-edge
rstp cost
rstp port-priority
rstp enable

12.1.2 rstp shutdown

Este comando ativa ou desativa o RSTP. Isto faz com que o sistema pare de enviar mensagens de RSTP e o
torna sujeito a loops. “Utilize este comando com cuidado”.

[no] rstp shutdown

Modo(s) do comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Padrão

Por padrão, o mecanismo de RSTP está desabilitado no sistema.

Exemplo

Parks(config)# rstp shutdown

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 134


FiberLink 20000

12.1.3 rstp timers

O max-age é o age máximo das informações transmitidas pela bridge STP quando ela é a Root Bridge.
O forward time é o tempo usado por bridges STP para transicionar do estado de Learning para Listening, e de
Listening para o estado de Forwarding.
O hello-time é o intervalo entre transmissões periódicas de Mensagens de Configuração pelas portas.

[no] rstp timers max-age M_AGE forward-time F_TIME hello-time H_TIME

Especificação do(s) Parâmetro(s)

M_AGE - Número que varia no range 6-40


F_TIME - Número que varia no range 4-30
H_TIME - Número que varia no range 1-10

Modo(s) do comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Padrão

O valor padrão do max-age é 20, forward-time é 15 e do hello-time é 2.

Exemplo

Parks(config)# rstp timers max-age 23 forward-time 25 hello-time 5

12.1.4 rstp hold-count

O hold-count é o parâmetro utilizado pela máquina de estados Port Trasmit para limitar a taxa de transmissão
de BPDUs por segundo.

[no] rstp hold-count [H_COUNT]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

H_COUNT - Número de BPDUs por segundo. Pode variar no range 1-10

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 135


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Padrão

O valor padrão do hold-count é 6.

Exemplo

Parks(config)# rstp hold-count 6

12.1.5 rstp pathcost-method

Configura a quantidade de bits utilizados para representar o Path Cost. ‘long’ para 32 bits e short para 16 bits.

[no] rstp pathcost-method {long|short}

Modo(s) do comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Padrão

O valor padrão pathcost-method é long.

Exemplo

Parks(config)# rstp pathcost-method long

12.1.6 rstp priority

Este comando configura o componente de Bridge Priority do Bridge Identifier.

[no] rstp priority [PRIO]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

PRIO - Número que varia no range 0-61440 em passos de 4096.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 136


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Padrão

O valor padrão da prioridade é 32768 (0x8000).

Exemplo

Parks(config)# rstp priority 4096

12.2 Comandos de Interface

12.2.1 rstp admin-edge

Força uma interface ao estado de edge no algoritmo de RSTP.

[no] rstp admin-edge {on-off}

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Padrão

O valor padrão é off.

Exemplo

Parks(config-if)# rstp admin-edge off

12.2.2 rstp auto-edge

Permite que o sistema de RSTP identifique automaticamente as interfaces que são edge.

[no] rstp auto-edge {on-off}

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 137


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Padrão

O valo padrão é on.

Exemplo

Parks(config-if)# rstp auto-edge on

12.2.3 rstp cost

Custo da porta para transmissão de dados segundo o protocolo de RSTP.

[no] rstp cost COST

Especificação do(s) Parâmetro(s)

COST - Número que varia no range 1-2.000.000

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Padrão

O valor padrão depende da interface aplicada. Consulte a norma do RSTP para maiores detalhes.

Exemplo

Parks(config-if)# rstp cost 1000

12.2.4 rstp port-priority

Este comando configura o componente de prioridade do Port Identifier.

[no] rstp port-priority [PRIO]

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 138


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

PRIO - Número que varia no range 0-240 em passos de 16.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Padrão

O valor padrão da prioridade é 128 (0x80).

Exemplo

Parks(config-if)# rstp port-priority 32

12.2.5 rstp enable

Este comando ativa ou desativa o RSTP na interface, mensagens de configuração não são mais enviadas na
interface. Pode gerar um loop. “Utilize este comando com cuidado”.

rstp enable|disable

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Padrão

Por padrão o RSTP é ativado em todas as interfaces Ethernet.

Exemplo

Parks(config-if)# rstp disable

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 139


FiberLink 20000

12.3 Comandos de Visualização

12.3.1 show rstp

Comando executado para visualizar as configurações de rstp.

show rstp

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Exemplo

Parks# show rstp


Bridge Identifier: 80:00:00:04:16:04:7c:8e
Root Bridge Identifier: 80:00:00:04:16:04:7c:8e
Root Path Cost: 0

12.3.2 show rstp interface [ <interface-name> ]

Comando executado para visualizar as configurações de rstp da interface selecionada.

show rstp interface <interface-name>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<interface-name> - Interface giga-ethernet ou 10giga-ethernet a ser utilizada.

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Exemplo

Parks# show rstp interface giga-ethernet0/0


Port Identifier: 0x8001
Port Protocol Version: RSTP
Port Role: None
Port State: Discarding
Port Path Cost: 1
Port Edge Mode: ON

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 140


FiberLink 20000

13 COMANDOS DE TABELA MAC

Nesta seção do manual são descritos os comandos utilizados para configuração de funcionalidades diversas que
operam sobre ou com base na tabela MAC do equipamento. A seguir, os seguintes comandos são descritos:

• mac-address-table aging-time
• clear l2 mac-address-table
• mac-address-table anti-spoof
• mac-address-table learn-limit
• mac-address-table learning-mode
• port-bridging
• show l2 mac-table
• show l2 cached-mac-table

13.1 Comandos Globais

13.1.1 mac-address-table aging-time

Comando executado para configurar o período de atualização das entradas da tabela MAC do Switch. Após
transcorrer o intervalo configurado, as entradas na tabela que não houverem sido atualizadas serão marcadas
como antigas e as que já estiverem com essa marcação serão removidas da tabela MAC do Switch.

[no] mac-address-table aging-time TIME

Especificação do(s) Parâmetro(s)

TIME - Intervalo de tempo em segundos que podem variar no range 1-10.000.

Modo(s) do comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Padrão

Por padrão, o aging da tabela está desabilitado.

Exemplo

Parks(config)# mac-address-table aging-time 1000

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 141


FiberLink 20000

13.1.2 clear l2 mac-address-table

Comando executado para remover todas as entradas da tabela MAC do Switch ou apenas as entradas da interface
especificada. As entradas estáticas inseridas manualmente ou via igmp em uma interface PON são mantidas.

clear l2 mac-address-table [ INTERFACE ]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

INTERFACE - Interface da qual se deseja remover as entradas da tabela MAC.

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode), Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Exemplo

Parks# clear l2 mac-address-table

13.2 Comandos de Interface

13.2.1 mac-address-table anti-spoof

Este comando ativa o mecanismo de anti-mac-spoofing, responsável por evitar ataques de redirecionamento de
mac.

[no] mac-address-table anti-spoof

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface.

Padrão

Por padrão, o mecanismo está desabilitado no sistema.

Exemplo

Parks(config-if)# mac-address-table anti-spoof

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 142


FiberLink 20000

13.2.2 mac-address-table learn-limit

Este comando configura a quantidade máxima de endereços MAC que podem ser aprendidas em uma interface.

[no] mac-address-table learn-limit LIMIT

Especificação do(s) Parâmetro(s)

LIMIT - Limite de MACs. Pode variar no range 0-4096.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface.

Padrão

Por padrão, não é imposto um limite explícito. O limite depende da disponibilidade interna de recursos no
sistema.

Exemplo

Parks(config-if)# mac-address-table learn-limit 2048

13.2.3 mac-address-table aging-time

Comando executado para configurar o período de atualização das entradas da tabela MAC da interface PON
que está sendo utilizada. Após transcorrer o intervalo configurado, as entradas na tabela que não houverem sido
atualizadas serão marcadas como antigas e as que já estiverem com essa marcação serão removidas da tabela
MAC da interface PON configurada anteriormente.

[no] mac-address-table aging-time TIME

Especificação do(s) Parâmetro(s)

TIME - Intervalo de tempo em segundos que podem variar no range 60-86400.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 143


FiberLink 20000

Padrão

Por padrão, o aging da tabela é de 300s.

Exemplo

Parks(config-if)# mac-address-table aging-time 80

13.2.4 mac-address-table learning-mode

Alterna a configuração de interface em relação à migração de endereço MAC. Esta opção alterna entre ’normal’
e ’move’.

[no] mac-address-table learning-mode (normal | move)

Especificação do(s) Parâmetro(s)

normal - Modo padrão. As entradas da tabela MAC não tem as combinações fluxo-MAC atualizadas.
move - Uma entrada da tabela MAC é atualizada assim que o endereço MAC é recebido via um fluxo GPON
diferente do atualmente registrado.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface.

Exemplo

Parks(config-if)# mac-address-table learning-mode move

13.2.5 port-bridging

Ao receber um pacote que seja uma mensagem broadcast ou que gere uma perda (miss) na tabela MAC, em
uma interface que não esteja configurada em port-bridging, esta interface redirecionará este pacote para todas
as outras interfaces, excluindo ela própria. O uso do comando port-bridging faz com que pacotes de broacast
ou que gerarem miss na tabela mac do sistema sejam redirecionados para todas as interfaces, inclusive àquela
pela qual ele originalmente veio.

[no] port-bridging

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 144


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface.

Padrão

Por padrão, esta funcionalidade está desabilitada no sistema.

Exemplo

Parks(config-if)# port-bridging

13.2.6 show l2 mac-table

Permite a visualização da tabela dinâmica de endereços MAC de layer 2 do equipamento.

show l2 mac-table

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Exemplo

Parks# show l2 mac-table

13.2.7 show l2 cached-mac-table

Permite a visualização da tabela estática de endereços MAC de layer 2 do equipamento.

show l2 cached-mac-table

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Exemplo

Parks# show l2 cached-mac-table

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 145


FiberLink 20000

14 DHCP RELAY AGENT INFORMATION OPTION

Nesta seção do manual são descritos os comandos utilizados para configuração de DHCP Relay Agent Infor-
mation Option (DHCP Relay Agent Option 82), funcionalidade que opera apenas em layer 2. Para que ela seja
configurada com sucesso os seguintes comandos deverão ser utilizados:

• ip dhcp l2relay
• ip dhcp l2relay access-node-id
• ip dhcp l2relay remote-id
• show ip dhcp l2relay

14.1 Comandos Globais

14.1.1 ip dhcp l2relay access-node-id

Comando executado para personalizar a string de access node ID adicionada ao cabeçalho DHCP.

[no] ip dhcp l2relay access-node-id [WORD]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

WORD - String de caracteres alfanuméricos e pontuações no formato


UTF-8. Espaços e tabulações não são permitidos.

Modo(s) do comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Padrão

Por padrão, o access node ID é preenchido com o MAC de gerência do equipamento.

Exemplo

Parks(config)# ip dhcp l2relay access-node-id Fiberlink-1000x

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 146


FiberLink 20000

14.2 Comandos de Interface

14.2.1 ip dhcp l2relay

Comando executado para inicializar o DHCP Relay Agent em uma interface e configurar o tipo de canal a que
a interface pertence.

[no] ip dhcp l2relay [CHANNEL]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

CHANNEL - Características da interface do ponto de vista do DHCP. As opções são:


UNTRUST – a interface está conectada em clientes DHCP sem o intermédio de outros DHCP Relay Agents.
TRUST – a interface está conectada em clientes DHCP através de outros DHCP Relay Agents.
SERVER – a interface está conectada em servidores DHCP, com ou sem intermédio de outros DHCP Relay
Agents.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface.

Padrão

Por padrão, o DHCP Relay Agent Information Option está desabilitado em todas as interfaces.

Exemplo

Parks(config-if)# ip dhcp l2relay untrust

Comando(s) relacionado(s)

ip dhcp l2relay remote-id

14.2.2 ip dhcp l2relay remote-id

Comando executado para personalizar a string de remote ID adicionada ao cabeçalho DHCP.

[no] ip dhcp l2relay remote-id [WORD]

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 147


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

WORD - String de caracteres alfanuméricos e pontuações no formato UTF-8. Espaços e tabulações não são
permitidos. Tamanho máximo é 63 caracteres.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface.

Padrão

Por padrão, o remote ID não é inserido no cabeçalho DHCP.

Exemplo

Parks(config-if)# ip dhcp l2relay remote-id Fiberlink-1000x-iface-ge0_0

Comando(s) relacionado(s)

ip dhcp l2relay

14.3 Comandos de Visualização

14.3.1 show ip dhcp l2relay

Comando executado para visualizar os contadores existentes para o DHCP Relay.

show ip dchp l2relay

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 148


FiberLink 20000

Exemplo

PARKS# show ip dhcp l2relay


Counters
==========================================
Packets from DHCP clients:
——————————————
OK packets: 0
Bogus packets: 0
——————————————
Packets from DHCP servers:
OK packets: 0
Bogus packets: 0
——————————————
General Errors:
Bogus giaddr on packets: 0
Missing Circuit-Id on Information Option: 0
RXed Information Option on untrusted interfaces: 0
——————————————

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 149


FiberLink 20000

15 DHCP SNOOPING

Nesta seção do manual são descritos os comandos utilizados para configuração de DHCP Snooping. Para que
ela seja configurada com sucesso os seguintes comandos deverão ser utilizados:

• ip dhcp snooping
• show ip dhcp snooping

15.1 Comandos Globais

15.1.1 ip dhcp snooping

Comando executado para habilitar a funcionalidade de DHCP Snooping.

[no] ip dhcp snooping

Modo(s) do comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Padrão

Por padrão, a funcionalidade vem desabilitada no equipamento.

Exemplo

PARKS(config)# ip dhcp snooping

15.2 Comandos de Interface

15.2.1 ip dhcp snooping trust

Comando executado para tornar uma interface confíavel para o DHCP Snooping. Deve ser executado em todas
as interfaces que estejam conectadas a servidores DHCP da rede.

[no] ip dhcp snooping trust

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 150


FiberLink 20000

Padrão

Por padrão, todas as interfaces do equipamento são não confiáveis.

Exemplo

PARKS(config-if)# ip dhcp snooping trust

15.3 Comandos de Visualização

15.3.1 show ip dhcp snooping statistics

Comando executado para visualizar os contadores existentes para o DHCP Snooping.

show ip dchp snooping statistics

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Exemplo

PARKS# show ip dhcp snooping statistics


Forwarded packets: 0
Dropped packets: 0
Drop causes
DHCP server packets on untrusted ports: 0
Non-zero giaddr received on untrusted ports: 0
Non-DHCP or malformed packets: 0
Invalid size: 0
Interface errors: 0
Output interface can’t be determined: 0

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 151


FiberLink 20000

16 STORM-CONTROL

Nesta seção do manual são descritos os comandos utilizados para limitar a taxa de pacotes de broadcast/multicast/lookup
failure que é permitida por interface do equipamento. Para que esta funcionalidade seja corretamente configu-
rada, os seguintes comandos são utilizados.

• no storm-control
• storm-control dlf
• storm-control broadcast
• storm-control multicast
• show storm-control

16.1 Comandos de Interface

16.1.1 no storm-control

Este comando reseta todas as configurações de storm-control executadas nainterface para seus valores default.

no storm-control

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface.

Exemplo

Parks(config)# no storm-control

Comando(s) relacionado(s)

storm-control dlf
storm-control broadcast
storm-control multicast

16.1.2 storm-control dlf

Este comando limita o tráfego de pacotes cujo destino não estiver registrado nas tabelas MAC do equipamento.
É possível impor limites com base na taxa de transmissão ou na quantidade de pacotes transmitidos

storm-control dlf bandwidth BAND burst BURST

storm-control dlf packets PACK

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 152


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

BAND - Valor de banda máxima permitida dado em kbps. Pode variar no range de 1 até a banda máxima da
interface em passos de 64 kbps.
BURST - Valor máximo do burst em kpbs (banda excendente disponível por um determinado tempo). Varia no
range de 1-134217.
PACK - Valor de pacotes permitidos dado em pacotes por segundo. Pode variar no range 1-65535.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface.

Padrão

Por padrão, não é imposto um limite explícito.

Exemplo

Parks(config)# storm-control dlf packets 4096

Parks(config)# storm-control dlf bandwitdh 640 burst 64

Comando(s) relacionado(s)

no storm-control
storm-control broadcast
storm-control multicast

16.1.3 storm-control broadcast

Este comando limita o tráfego de pacotes de broadcast. É possível impor limites com base na taxa de transmis-
são ou na quantidade de pacotes transmitidos.

storm-control broadcast bandwidth BAND burst BURST

storm-control broadcast packets PACK

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 153


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

BAND - Valor de banda máxima permitida dado em kbps. Pode variar no range de 1 até a banda máxima da
interface em passos de 64 kbps.
BURST - Valor máximo do burst em kpbs (banda excendente disponível por um determinado tempo). Varia no
range de 1-134217.
PACK - Valor de pacotes permitidos dado em pacotes por segundo. Pode variar no range 1-65535.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface.

Padrão

Por padrão, não é imposto um limite explícito.

Exemplo

Parks(config)# storm-control broadcast packets 4096

Parks(config)# storm-control broadcast bandwitdh 640 burst 64

Comando(s) relacionado(s)

no storm-control storm-control dlf storm-control multicast

16.1.4 storm-control multicast

Este comando limita o tráfego de pacotes multicast. É possível impor limites com base na taxa de transmissão
ou na quantidade de pacotes transmitidos

storm-control multicast bandwidth BAND burst BURST

storm-control multicast packets PACK

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 154


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

BAND - Valor de banda máxima permitida dado em kbps. Pode variar no range de 1 até a banda máxima da
interface em passos de 64 kbps.
BURST - Valor máximo do burst em kpbs (banda excendente disponível por um determinado tempo). Varia no
range de 1-134217.
PACK - Valor de pacotes permitidos dado em pacotes por segundo. Pode variar no range 1-65535.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface.

Padrão

Por padrão, não é imposto um limite explícito.

Exemplo

Parks(config)# storm-control multicast packets 4096

Parks(config)# storm-control multicast bandwitdh 640 burst 64

Comando(s) relacionado(s)

no storm-control
storm-control dlf
storm-control broadcast

16.2 Comandos de Visualização

16.2.1 show storm-control

Comando utilizado para visualizar o estado do storm-control em cada interface.

show storm-control

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 155


FiberLink 20000

Exemplo

PARKS# show storm-control


Interface | Broadcast | Multicast | Dlf |
——————-+————+————-+———-
giga-ethernet0/0 | Disabled | Disabled | Enabled
giga-ethernet0/1 | Disabled | Enabled | Disabled
giga-ethernet0/2 | Disabled | Enabled | Disabled
giga-ethernet0/3 | Disabled | Enabled | Disabled
giga-ethernet1/0 | Enabled | Disabled | Disabled
giga-ethernet1/1 | Enabled | Disabled | Disabled
10giga-ethernet0/0 | Enabled | Disabled | Disabled
10giga-ethernet1/0 | Enabled | Disabled | Disabled

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 156


FiberLink 20000

17 PPPoE INTERMEDIATE AGENT

Nesta seção do manual são descritos os comandos utilizados para configuração de PPPoE Intermediate Agent,
funcionalidade que opera apenas em layer 2. Para que ela seja configurada com sucesso os seguintes comandos
deverão ser utilizados:

• pppoe intermediate-agent
• pppoe intermediate-agent access-node-id
• pppoe intermediate-agent option
• pppoe intermediate-agent delimiter
• pppoe intermediate-agent generic-error-messsage
• pppoe intermediate-agent circuit-id
• pppoe intermediate-agent remote-id
• show pppoe intermediate-agent
• clear pppoe intermediate-agent counters

17.1 Comandos Globais

pppoe intermediate-agent

Comando executado para inicializar o sistema de PPPOE e tornar o equipamento PPPoE aware. Isto quer dizer
que o equipamento passará a filtrar pacotes PPPoE e aplicará neles as configurações de intermediate agent
válidas. Se a funcionalidade de PPPoE Intermediate Agent for desativada, o equipamento será transparente
para este tráfego.

[no] pppoe intermediate-agent

Modo(s) do comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Padrão

Por padrão, o PPPoE Intermediate Agent está desabilitado globalmente no equipamento.

Exemplo

Parks(config)# pppoe intermediate-agent

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 157


FiberLink 20000

Comando(s) relacionado(s)

pppoe intermediate-agent access-node-id


pppoe intermediate-agent option
pppoe intermediate-agent delimiter
pppoe intermediate-agent generic-error-message
pppoe intermediate-agent circuit-id
pppoe intermediate-agent remote-id

17.1.1 pppoe intermediate-agent access-node-id

Comando executado para personalizar a string de access node ID adicionada ao cabeçalho PPPoE.

[no] pppoe intermediate-agent access-node-id [WORD]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

WORD - String de caracteres alfanuméricos e pontuações no formato UTF-8. Espaços e tabulações não são
permitidos.

Modo(s) do comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Padrão

Por padrão, o access-node-id é assumido como sendo o endereço MAC de gerência do equipamento.

Exemplo

Parks(config)# pppoe intermediate-agent access-node-id ac_node

Comando(s) relacionado(s)

pppoe intermediate-agent
pppoe intermediate-agent circuit-id
pppoe intermediate-agent remote-id

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 158


FiberLink 20000

17.1.2 pppoe intermediate-agent option

Comando utilizado para configurar quais campos de identificação de cliente serão inseridos na tag de circuit ID
do pacote PPPoE.

[no] pppoe intermediate-agent option [OPT]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

OPT - Opções de campo a serem inseridos no tag do PPPoE. As opções são:


SP – Insere valor de Slot/Porta
SV – Insere valor de Slot/Vlan
PV – Insere valor de Porta/Vlan
SPV – Insere valor de Slot/Porta/Vlan

Modo(s) do comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Padrão

Por padrão, a opção valida é a SPV.

Exemplo

Parks(config)# pppoe intermediate-agent option sv

Comando(s) relacionado(s)

pppoe intermediate-agent

17.1.3 pppoe intermediate-agent delimiter

Comando utilizado para configurar o caractere delimitador de campos na tag de circuit ID do pacote PPPoE.

[no] pppoe intermediate-agent delimiter [DELIM]

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 159


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

DELIM - Delimitador de formato para os diferentes campos inseridos no tag do PPPoE. As opções são:
COLON – Os campos serão separados por dois pontos (:)
COMMA – Os campos serão separados por vírgula (,)
DOT – Os campos serão separados por ponto (.)
DASH – Os campos serão separados por hífen (-)
SEMICOLON – Os campos serão separados por pontos e vírgula(;)
SLASH – Os campos serão separados por barra (/)

Modo(s) do comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Padrão

Por padrão, existe uma combinação de delimitadores barra (/) e dois pontos (:).

Exemplo

Parks(config)# pppoe intermediate-agent delimiter semicolon

Comando(s) relacionado(s)

pppoe intermediate agente

17.1.4 pppoe intermediate-agent generic-error-message

Comando executado para personalizar a string de mensagem genérica de erro para o caso do sistema identificar
pacotes PPPoE inválidos na rede.

[no] pppoe intermediate-agent generic-error-message WORD

Especificação do(s) Parâmetro(s)

WORD - String de caracteres alfanuméricos e pontuações no formato UTF-8. Qualquer sinal de sublinhado (_)
será convertido em um espaço na string final.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 160


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Padrão

Por padrão, a string genérica de erro é interna ao equipamento.

Exemplo

Parks(config)# pppoe intermediate-agent generic-error-message error

Comando(s) relacionado(s)

pppoe intermediate-agent

17.2 Comandos de Interface

17.2.1 pppoe intermediate-agent

Comando executado para inicializar o PPPoE Intermediate Agent em uma interface e configurar o tipo de canal
a que a interface pertence.

[no] pppoe intermediate-agent [CHANNEL]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

CHANNEL - Características da interface do ponto de vista do PPPoE. As opções são:


UNTRUST – a interface está conectada em clientes PPPoE.
TRUST – a interface está conectada em servidores PPPoE.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface.

Padrão

Por padrão, o PPPoE Intermediate Agent está desabilitado em todas as interfaces.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 161


FiberLink 20000

Exemplo

Parks(config-if)# pppoe intermediate-agent untrust

Comando(s) relacionado(s)

pppoe intermediate-agent circuit-id


pppoe intermediate-agent remote-id

17.2.2 pppoe intermediate-agent circuit-id

Comando executado para sobrescrever as configurações globais de formato do circuit-id. Se este comando for
executado, todo o circuit-id dos pacotes PPPoE, que entrarem pela interface em questão, será substituído pelo
novo circuit-id configurado.

[no] pppoe intermediate-agent circuit-id [WORD]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

WORD - String de caracteres alfanuméricos e pontuações no formato UTF-8. Sinais de sublinhado (_) serão
convertidos em espaço. Tamanho máximo é 63 caracteres.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface.

Padrão

Por padrão, o circuit ID é montado de acordo com as configurações globais.

Exemplo

Parks(config-if)# pppoe intermediate-agent circuit-id remote_id

Comando(s) relacionado(s)

pppoe intermediate-agent
pppoe intermediate-agent remote-id

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 162


FiberLink 20000

17.2.3 pppoe intermediate-agent remote-id

Comando executado para personalizar a tag de remote ID adicionada ao pacote PPPoE.

[no] pppoe intermediate-agent remote-id [WORD]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

WORD - String de caracteres alfanuméricos e pontuações no formato UTF-8. Sinais de sublinhado (_) serão
convertidos em espaço. Tamanho máximo é 63 caracteres.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface.

Padrão

Por padrão, o remote ID não é inserido no pacote PPPoE.

Exemplo

Parks(config-if)# pppoe intermediate-agent remote-id remote_id

Comando(s) relacionado(s)

pppoe intermediate-agent
pppoe intermediate-agent circuit-id

17.3 Comandos de Visualização

17.3.1 show pppoe intermediate-agent

Comando executado para visualizar os contadores existentes para o PPPoE Intermediate Agent.

show pppoe intermediate-agent

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 163


FiberLink 20000

Exemplo

PARKS# show pppoe intermediate-agent


PPPoE Intermediate Agent is enable
PPPoE Intermediate Agent is active on interfaces
giga-ethernet0/0
Counters
Matched Packets: 0
Matched Bytes: 0

17.3.2 clear pppoe intermediate-agent counters

Reinicia os contadores do PPPoE Intermediate Agent.

clear pppoe intermediate-agent counters

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Exemplo

PARKS# clear pppoe intermediate-agent counters

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 164


FiberLink 20000

18 QoS

Nesta seção do manual são descritos os comandos utilizados para configuração de Quality-of-Service.
O QoS é utilizado para dar garantia e limite de banda, bem como priorizar fluxos Ethernet baseados em filtros
de nível 2, 3 e 4.
Para que o QoS seja configurado com sucesso os seguintes comandos deverão ser utilizados:

• qos
• qos policy-map
• qos rate-limit
• qos scheduler
• qos wred
• police
• match
• set
• schedule
• tx-queue
• show qos policy-map
• show qos rate-limit
• show qos scheduler

18.1 Comandos Globais

18.1.1 qos

Comando executado para acionar e inicializar a funcionalidade de Quality-of-Service no equipamento.

[no] qos

Modo(s) do comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Padrão

Por padrão, o QoS está desativado no sistema.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 165


FiberLink 20000

Exemplo

Parks(config)# qos

Comando(s) relacionado(s)

vlan

18.1.2 qos wred

Ativa o algoritmo de Weighted Random Early Discard no equipamento. Caso este comando não seja executado,
não será possível acionar com sucesso esta funcionalidade em um scheduler.

[no] qos wred

Padrão

Por padrão, o WRED está desabilitado no sistema.

Modo(s) do comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# qos wred

Comando(s) relacionado(s)

qos
qos scheduler
tx-queue

18.2 Comandos de Policy-Map

Policy-maps são as entidades de QoS responsáveis por classificar e conformar o tráfego entrante do equipa-
mento. Através deles é possível: filtrar diferentes classes de tráfego, baseando-se em características de layer
2, 3 e 4; modificar as informações de prioridade dos pacotes, classificando-os para posterior escalonamento;
conformar este tráfego em um perfil de banda garantida/permitida. A seguir, descrevem-se os comandos neces-
sários para gerenciamento de policy-maps.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 166


FiberLink 20000

18.2.1 qos policy-map

Comando executado para criar, destruir e gerenciar um policy-map. Para se acessar o menu de configuração do
policy-map, deve-se utilizar o comando

qos policy-map NAME

[no] qos policy-map [add] NAME

Especificação do(s) Parâmetro(s)

NAME - String de caracteres alfanuméricos que identifica um policy-map no sistema.

Padrão

Nenhum policy-map é criado na inicialização do sistema.

Modo(s) do comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# qos policy-map add teste_pmap Parks(config)# qos policy-map teste_pmap Parks(config-
pmap)#

Comando(s) relacionado(s)

police
match
set

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 167


FiberLink 20000

18.2.2 police

Este comando associa uma conformação de banda a um policy-map. Primeiramente, devem ser setados os
limites de banda inferior e superior do policy-map e, em seguida, as ações a serem tomadas: para a porção
de tráfego que não atingir a taxa garantida, para a que atingir a mínima sem ultrapassar a máxima e para a
que ultrapassar a máxima. As taxas são configuradas em forma de taxas ou picos de informação. CIR está
relacionado ao Commited Information Rate ou taxa de informação garantida. CBS, por sua vez, relaciona-se
com o Commited Burst Size, ou tamanho de pico garantido. PIR é o Peak Information Rate (taxa de pico de
informação). Finalmente, PBS é o Peak Burst Size, ou tamanho de pico. É importante notar que o CIR e o PIR
são dados em kbps, enquanto o CBS e PBS são dados em kbits.
Por fim, ressalta-se que existem algumas combinações válidas para os parâmetros CIR, PIR, CBS e PBS, nas
quais é possível omitir um ou mais parâmetros. Cada combinação habilita um modo específico de operação:
Modo Commited: Apenas o CIR é definido.
Modo Single Rate Three Color Marking: Deve-se definir o CIR, o CBS e o PBS.
Este modo está descrito na RFC2697.
Modo Peak: Apenas o PIR é definido.
Modo Triple Rate Three Color Marking: Devem-se definir todos os parâmetros. Este modo está descrito na
RFC2698.

police [cir KBPS] [cbs KBITS] [pir KBPS] [pbs KBITS] conform-action ACTION [exceed-
action ACTION] violate-action ACTION
no police

Especificação do(s) Parâmetro(s)

KBPS - Valor de banda em kilobits.


KBITS - Valor de burst em kilobits (Obs: não é taxa de informação, é quantidade).
ACTION - Ação a ser tomada em cada perfil de tráfego. As opções são:
DROP – descarta o pacote.
SET-DSCP-TRANSMIT – modifica o dscp do pacote e transmite.
SET-COS-TRANSMIT – modifica os p-bits do pacote e transmite.
SET-TX-QUEUE-TRANSMIT – modifica a prioridade interna do pacote e transmite.
TRANSMIT – apenas transmite o pacote.

Padrão

Por padrão, um policy-map não possui qualquer configuração de banda associada.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 168


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de configuração de policy-map.

Exemplo

Parks(config-pmap)# police cir 64 conform-action drop

Comando(s) relacionado(s)

qos
qos policy-map
set
match

18.2.3 match

Cria um filtro de tráfego para associar a um policy-map. Pacotes que forem selecionados por este filtro serão
conformados e classificados de acordo com as regras de police e set associadas ao policy-map em questão.
Este filtro é um mecanismo extremamente poderoso que pode selecionar tráfego através de características de
nível 2, 3 e 4. Para selecionar pacotes através de seus endereços MAC ou IP é necessário utilizar um ACL.
Estas ACLs devem ter sido criadas e NÃO DEVEM estar em uso no sistema no momento em que o match for
configurado.

[no] match [access-group NAME] [cos COS] [dscp DSCP] [inner-cos COS] [inner-vlan VLAN]
[vlan VLAN]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

NAME -String de caracteres alfanuméricos que identifica uma access-control-list no sistema.


COS - Valor numérico entre 0-7. Representa o valor do campo de p-bits do pacote.
VLAN - Valor do VLAN ID do pacote. Múltiplas VLANs podem ser selecionadas especificando-se um range
de VLANs.
DSCP - Valor que representa do campo DSCP dos cabeçalhos IP. Pode ser um número no range 0-63 ou os
seguintes valores pré-determinados:
af11 0x0a
af12 0x0c

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 169


FiberLink 20000

af13 0x0e
af21 0x12
af22 0x14
af23 0x16
af31 0x1a
af32 0x1c
af33 0x1e
af41 0x22
af42 0x24
af43 0x26
cs1 0x08
cs2 0x10
cs3 0x18
cs4 0x20
cs5 0x28
cs6 0x30
cs7 0x38
default 0x00
ef 0x2e

Padrão
Nenhum filtro é configurado a um policy-map por padrão.

Modo(s) do comando
Modo de configuração de policy-map.

Exemplo
Parks(config-pmap)# match dscp af11

Parks(config-pmap)# match inner-vlan 10,51-100,200

Comando(s) relacionado(s)
qos
qos policy-map
police
set

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 170


FiberLink 20000

18.2.4 set

Este comando associa uma classificação de tráfego a um policy-map. Deste modo, todos os pacotes filtrados
neste policy-map terão seus campos de cos e/ou dscp modificados para o valor configurado.

[no] set [cos COS] [dscp DSCP] [tx-queue TXQ]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

COS - Valor numérico entre 0-7. Representa o valor do campo de p-bits do pacote.
DSCP - Valor que representa do campo DSCP dos cabeçalhos IP. Pode ser um número no range 0-63 ou os
seguintes valores pré-determinados:
af11 0x0a
af12 0x0c
af13 0x0e
af21 0x12
af22 0x14
af23 0x16
af31 0x1a
af32 0x1c
af33 0x1e
af41 0x22
af42 0x24
af43 0x26
cs1 0x08
cs2 0x10
cs3 0x18
cs4 0x20
cs5 0x28
cs6 0x30
cs7 0x38
default 0x00
ef 0x2e
TXQ - Valor que representa a prioridade do pacote interna ao equipamento. Este valor não será convertido em
informação inserida no pacote em si. Pode variar de <0-7>.

Padrão

Nenhuma classificação é criada por padrão.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 171


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de configuração de policy-map.

Exemplo

Parks(config-pmap)# set cos 5

Comando(s) relacionado(s)

qos
qos policy-map
police
match

18.3 Comandos de Scheduler

Schedulers são as entidades de QoS responsáveis por separar o tráfego de saída de acordo com sua prioridade
de layer 2 em filas de QoS e escaloná-lo de acordo com políticas e algoritmos configuráveis.
A seguir, descrevem-se os comandos necessários para gerenciamento de schedulers.

18.3.1 qos scheduler

Comando executado para criar, destruir e gerenciar um scheduler. Para se acessar o menu de configuração do
scheduler, deve-se utilizar o comando qos scheduler NAME.

[no] qos scheduler [add] NAME

Especificação do(s) Parâmetro(s)

NAME - String de caracteres alfanuméricos que identifica um scheduler no sistema.

Padrão

Nenhum scheduler é criado na inicialização do sistema.

Modo(s) do comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 172


FiberLink 20000

Exemplo

Parks(config)# qos scheduler add teste_sched


Parks(config)# qos scheduler teste_sched
Parks(config-sched)#

Comando(s) relacionado(s)

qos
schedule
tx-queue

18.3.2 schedule

Comando executado para selecionar o algoritmo de escalonamento no tráfego das filas.

[no] schedule {strict-priority|weighted-round-robin}

Padrão

O algoritmo padrão utilizado é o strict-priority.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de scheduler

Exemplo

Parks(config-sched)# schedule weighted-round-robin

Comando(s) relacionado(s)

qos
qos scheduler
tx-queue

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 173


FiberLink 20000

18.3.3 tx-queue

Comando executado para criar um perfil de configuração para as filas de QoS de saída em uma interface.
‘Weight’ configura o peso da fila para o algoritmo de weighted-round-robin. ‘Bandwidth’ configura os valores
mínimos e máximos de banda para uma fila. ‘Wred’ configura os parâmetros de descarte para o algoritmo de
WRED. Para que este último tome efeito, é necessário antes configurar o WRED globalmente.

[no] tx-queue QUEUE weight [WEIGHT]

[no] tx-queue QUEUE bandwidth [min KBPS max KBPS]

[no] tx-queue QUEUE wred [start PERCENT slope DEGREE avg_time USEC color CO-
LOR]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

QUEUE - Valor numérico entre 0-7. Representa o identificador de fila de prioridade no sentido de saída de uma
interface.
WEIGHT - Valor de peso da fila. Pode ser strict-priority ou um valor no range 1-127.
KBPS - Valor de banda em kbps associada a uma fila. Pode variar em 64-10.000.000 em passos de 64kbps.
PERCENT - A porcentagem de ocupação da fila no qual o WRED começa a descartar pacotes. Varia de 0-
100%.
DEGREE - A “aceleração” da taxa de descarte. Varia entre 0-90 o.
USEC - Tempo utilizado para calcular a profundidade da fila. O range valido é 0-1.000.000.
COLOR - Cor de pacotes a serem descartados. Relaciona-se com as taxas configuradas em policy-maps. As
cores permitidas são:
GREEN – abaixo da taxa garantida.
YELLOW – entre a taxa garantida e a taxa máxima.
RED – acima da taxa máxima.
ALL - todas as cores.

Padrão

O peso padrão é o strict-priority e não há configuração de banda ou wred aplicadas por padrão.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de scheduler

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 174


FiberLink 20000

Exemplo

Parks(config-sched)# tx-queue 4 weight 497

Comando(s) relacionado(s)

qos
qos wred
qos scheduler
schedule

18.4 Comandos de Interface

18.4.1 no qos

Comando executado para limpar todas as configurações de QoS em uma interface.

no qos

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface.

Exemplo

Parks(config-if)# no qos

Comando(s) relacionado(s)

qos policy-map
qos scheduler

18.4.2 qos policy-map

Comando executado associar um policy-map existente com uma interface.

[no] qos policy-map NAME

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 175


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

NAME - String de caracteres alfanuméricos que identifica um policy-map no sistema.

Padrão

Nenhum policy-map é associado por padrão a interfaces.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface.

Exemplo

Parks(config-if)# qos policy-map teste_pmap

Comando(s) relacionado(s)

qos
qos policy-map

18.4.3 qos rate-limit

Habilita ou desabilita a taxa limite em Mbits/s para pacotes de entrada ou de saída da interface.

qos rate-limit (in|out) <1-10000>

no qos rate-limit (in|out)

Especificação do(s) Parâmetro(s)

in|out - Define se a taxa a ser habilitada ou desabilitada vale para os pacotes de entrada (in) ou de saída (out) da
interface.
<1-10000> - Valor da taxa em Mbits/s.

Padrão

Pot padrão, não há taxas limite habilitadas nas interfaces.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 176


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface.

Exemplo

Parks(config-if)# qos rate-limit in 10

18.4.4 qos scheduler

Comando executado para associar um scheduler existente com uma interface.

[no] qos scheduler NAME

Especificação do(s) Parâmetro(s)

NAME - String de caracteres alfanuméricos que identifica um scheduler no sistema.

Padrão

Nenhum scheduler é associado por padrão a interfaces.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface

Exemplo

Parks(config-if)# qos scheduler teste_sched

Comando(s) relacionado(s)

qos
qos scheduler

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 177


FiberLink 20000

18.5 Comandos de Visualização

18.5.1 show qos policy-map

Comando executado para visualizar as configurações de um policy-map.

show qos policy-map NAME

Especificação do(s) Parâmetro(s)

NAME - String de caracteres alfanuméricos que identifica um policy-map no sistema.

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Exemplo

Parks# show qos policy-map teste_pmap


==========================================
Policy-Map teste_pmap
==========================================
Police
Commited Information Rate: 64
On Conform: transmit
On Violate: drop
——————————————
Match
CoS: 0
——————————————
Set
——————————————
Applied to Interfaces
giga-ethernet0/0
——————————————
Counters
Matched Packets: 0
Matched Bytes: 0
——————————————

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 178


FiberLink 20000

Comando(s) relacionado(s)

show qos scheduler

18.6 show qos rate-limit

Exibe a tabela de taxas limite em Mbits/s para pacotes de entrada e de saída aplicadas a cada interface.

show qos rate-limit

Modo(s) do comando

Modo de configuração de visualização

Exemplo

Parks# show qos rate-limit


==========================================
Rate-Limits
==========================================
——————————————
Interface name IN OUT
10giga-ethernet0/0 0 0
10giga-ethernet0/1 0 0
10giga-ethernet1/0 0 0
10giga-ethernet1/1 0 0
giga-ethernet0/0 0 0
giga-ethernet0/1 0 0
giga-ethernet0/2 0 0
giga-ethernet0/3 0 0
giga-ethernet0/4 0 0
giga-ethernet0/5 0 0
giga-ethernet0/6 0 0
giga-ethernet0/7 0 0
gpon1/1 0 0
gpon1/2 0 0
gpon1/3 0 0
gpon1/4 0 0
gpon2/1 0 0

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 179


FiberLink 20000

gpon2/2 0 0
gpon2/3 0 0
gpon2/4 0 0
——————————————

18.6.1 show qos scheduler

Comando executado para visualizar as configurações de um scheduler.

show qos scheduler NAME

Especificação do(s) Parâmetro(s)

NAME - String de caracteres alfanuméricos que identifica um scheduler no sistema.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de visualização

Exemplo

PARKS# show qos scheduler teste_sched

==========================================
Scheduler teste_sched
==========================================
Schedule algorithm: Strict-Priority (SP)
——————————————
|—————————————————————-|
| Queue | Bandwidth | Weight |
|
| min | max |
Weighted Random Early Discard
| start | slope | avg-time |
|
color |
|——-+—–+—–+——–+——-+——-+———-+——–|
|0|

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 180


FiberLink 20000

0
|1024 | Strict | 50 | 20 | 5 | all |
| 1 | 512 |2048 | Strict | 100 | 90 | 4 | green |
| 2 | 0 |1024 | Strict | 100 | 90 | 4 | green |
| 3 | 0 | 0 | Strict | 100 | 90 | 4 | green |
| 4 | 0 | 0 | Strict | 100 | 90 | 4 | green |
| 5 | 0 | 0 | Strict | 100 | 90 | 4 | green |
| 6 | 0 | 0 | Strict | 100 | 90 | 4 | green |
| 7 | 0 | 0 | Strict | 100 | 90 | 4 | green |
|—————————————————————–|
——————————————
Applied to Interfaces
giga-ethernet0/3
——————————————
Counters
|————————————————|
|
|
Interface
| Queue | WRED Packet Drops |
|
|
Total Packets
|
|——————–+——-+——————-|
| giga-ethernet0/3 | 0 | 0 |
| giga-ethernet0/3 | 1 | 0 |
| giga-ethernet0/3 | 2 | 0 |
| giga-ethernet0/3 | 3 | 0 |
| giga-ethernet0/3 | 4 | 0 |
| giga-ethernet0/3 | 5 | 0 |
| giga-ethernet0/3 | 6 | 0 |
| giga-ethernet0/3 | 7 | 0 |
|————————————————|

Comando(s) relacionado(s)

show qos policy-map

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 181


FiberLink 20000

19 ACCESS CONTROL LIST


• access-list
• access-group
• show ip access-lists

19.1 Comandos Globais

19.1.1 access-list

Comando usado para criar regras de acesso.

access-list <list-name> [ insert <number> | no <number> | show ]


<access-type> { <packet-type> <source> <destination> [ <options> ]}

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<list-name> - Define o nome dado a uma lista de regras de acesso.


insert - Especifica que a regra criada será inserida na posição identificada pelo parâmetro <number>.
No - Retira da lista somente a regra especificada pelo parâmetro <number>, que corresponde à posição da regra
na lista.
Show - Exibe as regras relativas à lista especificada.
<access-type> - Define a política de tratamento das mensagens (deny, log, permit, reject).
<packet-type> - Define o tipo de mensagem que será associado à lista de regras. Pode ser MAC, ICMP, IP, TCP
ou UDP.
<source> - É o endereço MAC ou IP do host de origem do pacote. Pode ser definido como sendo qualquer
host através do(s) Parâmetro(s) any, ou um host específico utilizando os parâmetros host <ipaddress> ou uma
determinada sub-rede utilizando <ipaddress> <wildcard>. Além disso, podem-se definir, opcionalmente, as
seguintes configurações quanto à(s) porta(s) de origem:

• eq <port>: Define uma porta de origem;


• gt <port>: Define portas de origem maiores que a especificada;
• lt <port>: Define portas de origem menores que a especificada;
• neq <port>: Define portas diferentes da especificada;
• range <beginport> <endport>: Define portas dentro da faixa especificada;
• nrange <beginport> <endport>: Define portas fora da faixa especificada.

<destination> - É o endereço MAC ou IP do host de destino do pacote. Pode ser definido como sendo qualquer
host através do(s) Parâmetro(s) any, ou um host específico utilizando os parâmetros host <ipaddress> ou uma
determinada sub-rede utilizando <ipaddress> <wildcard>. Além disso, podem-se definir, opcionalmente, as
seguintes configurações quanto à(s) porta(s) de destino:

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 182


FiberLink 20000

• eq <port>: Define uma porta de destino;


• gt <port>: Define portas de destino maiores que a especificada;
• lt <port>: Define portas de destino menores que a especificada;
• neq <port>: Define portas diferentes da especificada;
• range <beginport> <endport>: Define portas dentro do range especificado;
• nrange <beginport> <endport>: Define portas fora do range especificado.
• <options> São configurações extras que podem ser anexadas à regra geral.

Padrão

Por padrão, nenhuma regra de acesso está configurada.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Orientações

Regras com o mesmo nome de lista podem ser consideradas regras de mesmo tipo. Estas regras podem ser
usadas não somente para filtrar mensagens em uma interface, mas também como DDR para avisar se uma men-
sagem é de interesse. Neste caso, a permissão ou descarte é utilizado para representar interesse ou desinteresse
respectivamente. Utiliza-se extended access list, cujo parâmetro de protocolo é o IP, para representar todos os
protocolos IP. Regras com o mesmo nome são organizadas e selecionadas de acordo com certa ordem. Esta
ordem pode ser visualizada utilizando o comando show access-list.

Exemplos

Parks(config)# access-list regras deny tcp host 129.165.10.25 any eq 80


Parks(config)# access-list bloqueia no 2

Comando(s) relacionado(s)

access-group

19.2 Comandos de Interface

19.2.1 access-group

Este comando é utilizado para habilitar ou desabilitar uma lista de regras de acesso em uma interface.

[no] access-group <list-name> [ in | out ]

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 183


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<list-name> - Define o nome dado a uma lista de regras de acesso que se deseja habilitar na interface em ques-
tão.
In - Habilita as regras da lista para serem aplicadas às mensagens recebidas pela interface.
Out - Habilita as regras da lista para serem aplicadas às mensagens enviadas pela interface.

Padrão

Por padrão, nenhuma lista de regras de acesso está habilitada em qualquer interface.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Orientações

Este comando aplica regras de acesso às interfaces. Se as mensagens a serem filtradas são as recebidas pela
interface, deve-se utilizar o parâmetro in; para as mensagens enviadas pela interface, deve-se utilizar o parâ-
metro out. Quando não se especifica nenhum destes dois parâmetros (in, out), a regra é aplicada nos pacotes
transmitidos e recebidos pela interface.

Exemplo

Parks(config-if)# access-group regras out

Comando(s) relacionado(s)

access-list

19.3 Comandos de Visualização

19.3.1 show ip access-lists

Exibe as regras de acesso do roteador.

show ip access-lists

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 184


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Orientações

Lista as regras juntamente com o número de ocorrências de cada regra nas transmissões/recepções de mensa-
gens.

Exemplo

Parks# show ip access-lists


access-list exemplo
1 deny udp any host 200.168.15.6 eq 235 (19 matches)
access-list regra
1 deny tcp host 129.165.10.25 any eq 80 (3 matches)

Comando(s) relacionado(s)

access-list

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 185


FiberLink 20000

20 VLAN

Nesta seção do manual são descritos os comandos utilizados para configuração de protocolos de encaminha-
mento em camada 2 do equipamento. Para que VLANs possam ser utilizadas nas interfaces, é necessário
criá-las e gerenciá-las. Isto é feito através dos seguintes comandos:

• vlan
• vlan filter
• vlan database
• vlan in-band-mgmt
• vlan tpid
• vlan l2protocol-transparency
• vlan isolated
• mapping mac-address
• mapping protocol
• switchport mode
• switchport access vlan
• switchport dot1q encapsulation
• switchport trunk
• switchport mapping
• switchport ingress-filter
• uplink isolated vlan
• dot1q ethertype
• dot1q ethertype allowed
• dot1q tpid selection-mode
• show vlan

20.1 Configuração Global

20.1.1 vlan filter

Comando executado para associar uma lista de VLANs a uma Access Control List (maiores informações veri-
fique o capítulo de ACL).

[no] vlan filter NAME ACL vlan-list VLAN_LIST

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 186


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

NAME Nome do vlan filter.

ACL Nome da Access Control List.

VLAN_LIST Lista de Ids que segue o formato “1,3-5,15”.

Modo(s) do comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# vlan filter test acl_test vlan-list 50-80,333

Comando(s) relacionado(s)

vlan
vlan database

20.1.2 vlan database

Comando executado para acessar as opções de configuração global de VLANs, como criação e destruição,
mapeamento global, entre outros.

vlan database

Modo(s) do comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# vlan database

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 187


FiberLink 20000

Comando(s) relacionado(s)

vlan
vlan in-band-mgmt
mapping mac-address
mapping protocol

20.1.3 vlan

Comando executado para adição de uma ou mais VLANs no sistema. Para remoção de VLANs previamente
criadas, deve-se utilizar o comando “no vlan”. O range de VLANs válidas varia de 1 à 4095.

[no] vlan VLAN_LIST

Especificação do(s) Parâmetro(s)

VLAN_LIST Lista de Ids que segue o formato “1,3-5,15”.

Padrão

Por padrão, o VLAN ID 1 sempre deve existir no sistema e não pode ser criado ou removido.

Modo(s) do comando

Modo de configuração vlan database.

Exemplo

Parks(config-vlan)# vlan 50-53,1000-1040


Parks(config-vlan)# no vlan 1003

Comando(s) relacionado(s)

vlan database
vlan in-band-mgmt
mapping mac-address
mapping protocol
switchport access vlan
switchport dot1q encapsulation
switchport trunk
switchport mapping
dot1q tpid selection-mode

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 188


FiberLink 20000

20.1.4 vlan tpid

Configura o valor do TPID utilizado por cada VLAN. O valor efetivamente utilizado nos pacotes depende da
configuração da porta.

vlan VLAN_LIST tpid TPID

no vlan VLAN_LIST tpid

Especificação do(s) Parâmetro(s)

VLAN_LIST Lista de Ids que segue o formato “1,3-5,15”.

TPID Altera o TPID padrão da tag de VLAN.

Padrão

Por padrão, VLANs utilizam o TPID 0x8100.

Modo(s) do comando

Modo de configuração vlan database.

Exemplo

Parks(config-vlan)# vlan 8
Parks(config-vlan)# vlan 8 tpid 0x9100

Comando(s) relacionado(s)

dot1q tpid selection-mode

20.1.5 vlan l2protocol-transparency

Configura o modo de transparência de protocolos L2. Neste modo todos os pacotes de dados pertencentes a esta
VLAN trafegam pelo equipamento sem restrições, mesmo aqueles de protocolos normalmente interceptados
por switches.

[no] vlan VLAN_LIST l2protocol-transparency

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 189


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

VLAN_LIST Lista de Ids que segue o formato “1,3-5,15”. O número máximo de VLANs que podem ser
configuradas como l2protocol-transparency é de 510.

l2protocol-transparency Habilita transparência de protocolo L2.

Padrão

Por padrão o modo de transparência está desabilitado.

Modo(s) do comando

Modo de configuração vlan database.

Exemplo

Parks(config-vlan)# vlan 9
Parks(config-vlan)# vlan 9 l2protocol-transparency

20.1.6 vlan isolated

O modo isolado restringe o domínio broadcast da VLAN, não permitindo que determinadas interfaces se co-
muniquem entre si, somente com uma interface de uplink. Por exemplo, em um cenário com quatro interfaces
como trunk de uma VLAN, interfaces configuradas como uplink para esta VLAN somente se comunicarão com
interfaces que não são de uplink e vice-versa.
Com isto, podemos isolar interfaces de clientes que usam uma mesma VLAN para não se comunicarem entre
si, somente com interfaces de uplink.
Para configurar uma interface como uplink veja o comando ’uplink isolated vlan’.

[no] vlan VLAN_LIST isolated

Especificação do(s) Parâmetro(s)

VLAN_LIST Lista de Ids que segue o formato “1,3-5,15”. O número máximo de VLANs que podem ser
configuradas como isolated por comando é de 512.
Para setar o modo isolado a vlan já deve estar criada e não pode ser a VLAN default (VLAN 1), VLANs
l2protocol-transparency e VLANs in-band-mgmt.

isolated Habilita modo isolado da VLAN.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 190


FiberLink 20000

Padrão

Por padrão o modo isolado está desabilitado.

Modo(s) do comando

Modo de configuração vlan database.

Exemplo

Parks(config-vlan)# vlan 15
Parks(config-vlan)# vlan 15 isolated

Comando(s) relacionado(s)

uplink isolated vlan

20.1.7 vlan in-band-mgmt

Configura o VLAN ID utilizado para gerência do equipamento através das portas giga-ethernet, 10giga-ethernet
e Gpon do equipamento. Para remover a configuração, deve-se utilizar o prefixo no comando. O VLAN ID
escolhido já deve ter sido previamente criado. Além disso, é necessário habilitar esta VLAN na interface
in-band desejada com comandos switchport.

[no] vlan [VLAN] in-band-mgmt

Especificação do(s) Parâmetro(s)

VLAN Identificador de VLAN com valor válido entre <1-4095>. O número máximo de VLANs in-band-mgmt
que podem ser criadas é de 16.

Padrão

Por padrão, a VLAN ID 100 está habilitada para gerência in-band.

Modo(s) do comando

Modo de configuração vlan database

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 191


FiberLink 20000

Exemplo

Parks(config-vlan)# vlan 14 in-band-mgmt

Comando(s) relacionado(s)

vlan database
vlan
switchport access vlan
switchport dot1q encapsulation
switchport trunk

20.1.8 mapping mac-address

Configura um mapeamento de endereço MAC em uma VLAN. Deste modo, todos os pacotes que ingressarem
no switch sem tag de VLAN contendo este MAC serão automaticamente complementados com uma tag de
VLAN com o ID indicado. O ID utilizado já deve ter sido criado previamente. O filtro de ingresso das
interfaces deve estar desabilitado.

[no] mapping mac-address XX:XX:XX:XX:XX:XX [VLAN]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

VLAN Identificador de VLAN com valor entre <1-4095>.

XX:XX:XX:XX:XX:XX Endereço MAC de formato padrão.

Padrão

Por padrão, nenhum mapeamento está configurado.

Modo(s) do comando

Modo de configuração vlan database.

Exemplo

Parks(config-vlan)# mapping mac-address 00:04:16:00:00:01 66

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 192


FiberLink 20000

Comando(s) relacionado(s)

vlan database
vlan
switchport ingress-filter

20.1.9 mapping protocol

Configura um mapeamento de ethertype em uma VLAN. Deste modo, todos os pacotes que ingressarem no
switch sem tag de VLAN contendo este ethertype serão automaticamente complementados com uma tag de
VLAN com o ID indicado. O ID utilizado já deve ter sido criado previamente.O filtro de ingresso das interfaces
deve estar desabilitado.

[no] mapping protocol ETHERTYPE VLAN

Especificação do(s) Parâmetro(s)

VLAN Identificador de VLAN com valor entre <1-4095>.

ETHERTYPE Número hexadecimal do ethertype.

Padrão

Por padrão, nenhum mapeamento está configurado.

Modo(s) do comando

Modo de configuração vlan database.

Parks(config)# mapping protocol 0x0800 78

Comando(s) relacionado(s)

vlan database
vlan
switchport ingress-filter

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 193


FiberLink 20000

20.2 Comandos de Switchport

20.2.1 switchport mode

Comando executado para alterar o modo de tratamento de VLANs em uma interface. Disponível em todas as
interfaces, com exceção das interfaces de gerência ou virtuais.
Em modo access, pacotes que ingressarem sem tag de VLAN na interface em questão terão uma tag inserida.
Por outro lado, pacotes que saírem por esta interface terão seu tag removido. Em modo trunk é possível
configurar um conjunto de VLAN IDs que são permitidos no sentido de saída da interface. Estes pacotes não
terão tags removidos. Todos os pacotes são admitidos na entrada no modo trunk e, em caso de não possuírem
tag, uma com o ID default 1 será adicionada. Por fim, o modo dot1q é utilizado para configurar Q-in-Q ou
double tagging. Neste modo, todos os pacotes que ingressarem pela interface terão um segundo tag de VLAN
inserido com o ID selecionado. Pacotes que saírem pela interface, terão o tag mais externo removido.

switchport mode {access|trunk|dot1q}

[no] switchport

Padrão

Por padrão, o modo access é configurado com o VLAN ID 1.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface.

Exemplo

Parks(config-if)# switchport mode trunk

Comando(s) relacionado(s)

switchport access vlan


switchport dot1q encapsulation
switchport trunk
switchport ingress-filter

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 194


FiberLink 20000

20.2.2 switchport access vlan

Comando executado para configurar o VLAN ID para uma interface em modo access. Neste modo, quando um
pacote sem tag de VLAN ingressar em uma interface, este receberá um tag com o VLAN ID configurado. Para
pacotes no sentido de saída, apenas frames com tag de VLAN com o identificador configurado serão permitidos
neste sentido e, ao saírem do equipamento, terão seu tag retirado.
Para que este comando seja utilizado, a interface deve estar configurada em modo access.

switchport access vlan VLAN_ID

Especificação do(s) Parâmetro(s)

VLAN_ID Identificador de VLAN com valor entre <1-4095>.

Padrão

Por padrão, o VLAN ID 1 é configurado.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface.

Exemplo

Parks(config-if)# switchport access vlan 704

Comando(s) relacionado(s)

vlan database
vlan
switchport mode

20.2.3 switchport dot1q encapsulation

Comando executado para configurar o identificador de VLAN a ser preenchido no outer tag, para uma deter-
minada lista de VLAN IDs. Para que este comando possa ser executado, a interface deve estar configurada em
modo dot1q.

switchport do1q encapsulation VLAN_ID vlan-list VLAN_LIST

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 195


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

VLAN_ID Identificador de VLAN com valor válido entre <1-4095>.

VLAN_LIST Lista de Ids que segue o formato “1,3-5,15”.

Padrão

Por padrão, o VLAN ID 1 é configurado no modo Q-in-Q.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface.

Exemplo

Parks(config-if)# switchport dot1q encapsulation 50 vlan-list 900-1000

Comando(s) relacionado(s)

vlan database
vlan
dot1q ethertype

20.2.4 switchport trunk

Modifica a lista de VLANs que podem sair de uma determinada interface. É possível sobrescrever completa-
mente uma lista pré-existente com o comando switchport trunk allowed vlan. A variação ‘add’ do comando
permite adicionar uma lista de VLANs à lista já existente. A variação ‘all’ adiciona todas as VLANs criadas
até o momento à interface. A variação ‘except’ adiciona todas as VLANs criadas até o momento com exceção
da lista passada como parâmetro. Finalmente, a opção ‘remove’ é capaz de retirar uma sublista de VLANs da
lista já configurada.
Para que estes comandos possam ser utilizados, a interface deve estar previamente configurada em modo trunk.

switchport trunk allowed vlan VLAN_LIST


switchport trunk allowed vlan add VLAN_LIST
switchport trunk allowed vlan all
switchport trunk allowed vlan except VLAN_LIST
switchport trunk allowed vlan remove VLAN_LIST

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 196


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

VLAN_LIST Lista de Ids que segue o formato “1,3-5,15”.

Padrão

Por padrão, nenhuma lista é configurada.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface.

Exemplo

Parks(config-if)# switchport trunk allowed vlan add 216-217,800

Comando(s) relacionado(s)

vlan database
vlan
switchport mode

20.2.5 switchport mapping

Configura um mapeamento de VLANs em uma outra VLAN. Assim, todos os pacotes que entrarem no equipa-
mento com VLAN IDs presentes em VLAN_LIST, terão seu ID alterado para o novo VLAN ID.
Este comando funciona independentemente para cada interface. Para remover o mapeamento, deve ser execu-
tado o comando no switchport mapping VLAN_LIST.

[no] switchport mapping VLAN_LIST [VLAN_ID]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

VLAN_ID Identificador de VLAN com valor entre <1-4095>.

VLAN_LIST Lista de Ids que segue o formato “1,3-5,15”.

Padrão

Por padrão, nenhum mapeamento está configurado.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 197


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface.

Exemplo

Parks(config-if)# switchport mapping 1-10 500

Comando(s) relacionado(s)

vlan database
vlan

20.2.6 switchport ingress-filter

Ativa o filtro de ingresso de pacotes da interface. Quando um pacote com um tag de um VLAN não associado a
esta interface ingressa pela mesma, o equipamento descarta esse pacote. Sem esse mecanismo o pacote recebe
o tag padrão da interface.

[no] switchport ingress-filter

Padrão

O filtro encontra-se ativado por padrão.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface.

Exemplo

Parks(config-if)# switchport ingress-filter

Comando(s) relacionado(s)

mapping mac-address
mapping protocol

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 198


FiberLink 20000

20.2.7 uplink isolated vlan

Configura uma interface como uplink de uma VLAN isolada. Esta interface receberá e enviará pacotes de todas
as interfaces membros dessa VLAN. Interfaces membros da VLAN isolada que não estiverem configuradas
como uplink não se comunicaram entre si, somente com as interfaces configuradas como uplink dessa VLAN.
Com isto podemos isolar interfaces de clientes, que usam uma determinada VLAN, para não se comunicarem
entre si, somente com interfaces de uplink.
Para configurar uma VLAN como isolada veja o comando ’vlan isolated’.

[no] uplink isolated vlan VLAN_LIST

Especificação do(s) Parâmetro(s)

VLAN_LIST Lista de Ids que segue o formato “1,3-5,15”. Ao setar uma nova lista de VLANs a lista antiga é
apagada, e não são aceitas VLANs que não forem do tipo isolada.

Padrão

Por padrão a interface não está configurada como uplink de nenhuma VLAN isolada.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface.

Exemplo

Parks(config-if)# uplink isolated vlan 10

Comando(s) relacionado(s)

vlan isolated

20.2.8 dot1q ethertype

Configura qual deve ser o valor no campo de TPID da outer tag de VLAN dos pacotes que estiverem saindo por
uma interface. Utilizado, em geral, em situações onde existe o double-tagging, também é possível utilizá-lo em
situações onde existe apenas um tag.

[no] dot1q ethertype [ETHERTYPE]

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 199


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

ETHERTYPE Tipo ethernet a ser utilizado no outer tag.

Padrão

O Ethertype padrão é o 0x8100.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface.

Exemplo

Parks(config-if)# dot1q ethertype 0x88a8

Comando(s) relacionado(s)

vlan database
vlan
switchport dot1q

20.2.9 dot1q ethertype allowed

Define o valor do campo Ethertype dos pacotes admitidos nesta interface. Pacotes que apresentarem valores
diferentes serão descartados.

[no] dot1q ethertype allowed [ETHERTYPE]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

ETHERTYPE Tipo ethernet admitido na interface.

Padrão

O Ethertype permitido é o 0x8100.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 200


FiberLink 20000

Exemplo

Parks(config-if)# dot1q ethertype allowed 0x88a8

Comando(s) relacionado(s)

vlan tpid dot1q tpid selection-mode

20.2.10 dot1q tpid selection-mode

Define o critério de seleção do valor do campo TPID dos pacotes egressando por esta interface.

dot1q tpid selection-mode (port-based|vlan-based)

no dot1q tpid selection-mode

Especificação do(s) Parâmetro(s)

port-based Utiliza valor da porta.

vlan-based Utiliza valor da VLAN do pacote.

Padrão

Utiliza-se o valor da interface.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface.

Exemplo

Parks(config-if)# dot1q tpid selection-mode vlan-based

Comando(s) relacionado(s)

vlan tpid dot1q ethertype

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 201


FiberLink 20000

20.2.11 show vlan

Exibe as VLANs existentes.

show vlan

Modo(s) do comando

Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Exemplo

Parks# show vlan


Existing VLANs: vlan1, vlan100

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 202


FiberLink 20000

21 IGMP SNOOPING

Nesta seção do manual são descritos os comandos de console utilizados para configuração de IGMP Snooping
e IGMP Proxy, funcionalidades que operam apenas em camada 2 (layer 2). IGMP é uma sigla do inglês
Internet Group Management Protocol e é um protocolo participante do protocolo IP. Sua função é controlar
membros de um grupo de multicast IP, gerenciando grupos distintos. Este protocolo pode ser utilizado para
aproveitar os recursos de uma rede de modo a informar equipamentos para enviar o multicast apenas para
os hosts pertencentes aos grupos. Geralmente é usado em rede para distribuição de vídeo. Para que seja
configurado corretamente, os seguintes comandos deverão ser utilizados:

• ip igmp snooping
• ip igmp snooping immediate-leave
• ip igmp snooping max-groups
• ip igmp snooping report-suppression
• ip igmp snooping mrouter
• debug igmp-snooping
• show igmp-snooping

21.1 Comandos Globais

21.1.1 ip igmp snooping

Comando executado para inicializar o sistema de IGMP e tornar o equipamento IGMP aware. Isto quer dizer
que o equipamento passará a filtrar pacotes IGMP/Multicast e aplicará neles as configurações válidas.
Se a funcionalidade de IGMP for desativada, o equipamento será transparente para tráfego IGMP/Multicast.

[no] ip igmp snooping

Modo(s) do comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Padrão

Por padrão, o IGMP está desabilitado globalmente no equipamento.

Exemplo

Parks(config)# ip igmp snooping

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 203


FiberLink 20000

Comando(s) relacionado(s)

ip igmp snooping immediate-leave


ip igmp snooping max-groups
ip igmp snooping report-suppression
ip igmp snooping mrouter

21.1.2 ip igmp snooping immediate-leave

Este comando configura o sistema para remover imediatamente os clientes de um grupo que enviarem men-
sagens de leave. Deste modo, o sistema não espera que o servidor envie Specific Queries de volta para os
clientes.

[no] ip igmp snooping immediate-leave

Modo(s) do comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Padrão

Por padrão, o immediate-leave não está habilitado.

Exemplo

Parks(config)# ip igmp snooping immediate-leave

Comando(s) relacionado(s)

ip igmp snooping

21.1.3 ip igmp snooping max-groups

Comando utilizado para configurar o número máximo de grupos multicast que o sistema gerenciará simultane-
amente. Para não haver limite de grupos deve-se usar o comando no ip igmp snooping max-groups.

[no] ip igmp max-groups [GROUPS]

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 204


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

GROUPS - Número máximo de grupos que podem ser gerenciados no sistema. Pode variar no range 1-
1.000.000

Modo(s) do comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Padrão

Por padrão, o número máximo de grupos é ilimitado.

Exemplo

Parks(config)# ip gimp snooping max-groups 5

Comando(s) relacionado(s)

ip igmp snooping

21.1.4 ip igmp snooping report-suppression

Comando utilizado para habilitar o IGMP Proxy.

[no] ip igmp snooping report-suppression

Modo(s) do comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Padrão

Por padrão, o report-suppresion está desabilitado no sistema.

Exemplo

Parks(config)# ip igmp snooping report-suppression

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 205


FiberLink 20000

Comando(s) relacionado(s)

ip igmp snooping

21.1.5 debug igmp-snooping

Comando utilizado para habilitar debug do IGMP Proxy.

[no] debug igmp-snooping [events | verbose]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<events> Somente registra no log eventos importantes, como a adição ou reomção de um grupo ou cliente.
<verbose> Todos eventos do IGMP são registrados, inclusive erros e recebimento de pacotes.

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Padrão

Por padrão, o debug do IGMP proxy está desabilitado no sistema.

21.1.6 show igmp-snooping

Comando utilizado para visualizar informações do IGMP Snooping.

show igmp-snooping [groups | clients]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<groups> Mostra os groupos e seus respectivos clientes.


<clients> Mostra os clientes e a interface em que estão associados.
Sem nenhum parâmetro o comando mostra os grupos e os clientes.

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 206


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Exemplo

Parks# show igmp-snooping clients

Parks# show igmp-snooping groups

Parks# show igmp-snooping

Comando(s) relacionado(s)

debug igmp-snooping

21.2 Comandos de Interface

21.2.1 ip igmp snooping

Comando executado para habilitar o tráfego IGMP em uma interface. Dependendo da configuração de mrouter
da interface, ela será habilitada em modo cliente ou server.

[no] ip igmp snooping

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface.

Padrão

Por padrão, o IGMP Snooping está desabilitado nas interfaces.

Exemplo

Parks(config-if)# ip igmp snooping

Comando(s) relacionado(s)

ip igmp snooping mrouter

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 207


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21.2.2 ip igmp snooping mrouter

Comando executado para indicar que a interface está conectada em servidores IGMP. Para indicar que a inter-
face está conectada em clientes IGMP, deve-se utilizar o comando no ip igmp snooping mrouter.

[no] ip igmp snooping mrouter

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface.

Padrão

Por padrão, assume-se que as interfaces estejam conectadas em cliente IGMP.

Exemplo

Parks(config)# ip igmp snooping mrouter

Comando(s) relacionado(s)

ip igmp snooping

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22 LINK AGGREGATION CONTROL PROTOCOL (LACP)

O Link Aggregation Control Protocol (LACP) permite de forma dinâmica a configuração de agregações lógi-
cas a nível de enlace, agregações denominadas trunk ou port-channel. Estas agregações tem como propósito
permitir que "n"enlaces físicos cofigurados através do LACP trabalhem como apenas um enlace lógico. Isto
permite alguns benefícios como balanceamento de carga entre todos os enlaces configurados, aumento de lar-
gura de banda linearmente incrementável (a medida que mais enlaces são agregados maior é a largura do canal
lógico), tolerância a falhas, maior disponibilidade de conexão além de configuração e reconfiguração rápida e
automática.

Figura 24: Exemplo de Agregação

22.1 Conceitos Básicos

Para compreender o funcionamento do protocolo, é necessário enumerar alguns conceitos básicos. Depen-
dendo do ponto de vista de cada topologia, podemos definir termos reservados, como o de "Ator"e "Parceiro".
Na Figura 24, podemos verificar ambos os termos. Da perspectiva do "Switch 1"é definido que o mesmo é
o ator do sistema composto pelos dois equipamentos enquanto o "Switch 2"é o parceiro deste sistema. Ao
mudarmos a perspectiva, ambos os termos se alteram. A comunicação e troca de mensagens entre ator e par-
ceiro sempre ocorre ponto-a-ponto através de pacotes denominados Link Aggregation Control Protocol Data
Unit (LACPDU). Cada switch em um determinado sistema poderá assumir o papel de "ativo"(irá começar a
negociação de agregação) ou o papel de "passivo"(irá esperar a iniciativa de um outro switch no sistema). Esta
negociação poderá assumir transmissões de LACPDUs de periodicidade distintas com o intuito de garantir a
consistência rápida das informações do sistema.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 209


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Figura 25: Formato do LACPDU

• Link Aggregation Identifier (LAG-ID): conjunto que representa informações de ator e parceiro de um
determinado sistema.
– Formato do LAG-ID: (Actor System Prio, Actor MAC Address, Actor Key, Actor Port Prio, Actor
Port Number), (Partner System Prio, Partner MAC Address, Partner Key, Partner Port Prio, Partner
Port Number)
• Channel-group: este conceito define interfaces que poderão ser agregadas.
• Port-channel: este conceito define as interfaces que são efetivamente agregadas.
• Quando as interfaces de um mesmo channel-group compartilharem o mesmo LAG-ID, elas serão defini-
das como SELECTED (posso agregar) e poderão fazer parte do mesmo port-channel. Caso contrário, as
interfaces serão definidas como UNSELECTED (não posso agregar) ou STAND-BY (posso agregar mas
possuo alguma restrição de agregação) dependendo das configurações.
• Prioridade das portas: As portas que trabalham com o protocolo possuem uma numeração que é utilizada
durante a execução do protocolo. A porta de maior prioridade irá definir o "port-channel identifier"ou
"trunk-id". É ela que define as questões de restrições de prioridade. Isso quer dizer que as configu-
rações na porta de maior prioridade deverão estar homogêneas nas demais para que as mesmas sejam
selecionadas.
• Modo de transmissão: cada interface pode ser configurada como dois modos: ativo ou passivo. O pas-
sivo, não troca mensagens de controle para negociar a agregação com a interface do sistema parceiro.
Entretanto, o mesmo aguarda a comunicação com uma interface ativa. Quando esta existir, a interface

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 210


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que está configurada como passiva tem um comportamento de ativa. A configuração ativa permite que
a interface tente negociar, através do envio de pacotes de controle, a agregação com a interface que está
conectada ao sistema parceiro.

22.2 Restrições de Agregação

Para que o trunk seja elaborado com sucesso em ambos os lados, devemos definir possíveis restrições de um
determinado sistema que podem implicar na não configuração do trunk.

• Os enlaces configurados em um trunk devem possuir a mesma taxa de velocidade (Ex: 10/100/1000Mbps).
• Todos os enlaces devem estar configurados em modo full-duplex.
• O limite de número de enlaces por trunk.
• Os enlaces de um trunk podem possuir configurações de vlan. Entretanto, todas as portas que desejam
fazer parte do mesmo trunk devem possuir as mesmas configurações de vlan.
• Os enlaces não podem ter a seguinte combinação de configuração: enlace agregável ligado a enlace
operando sem lacp.
• Não poderá existir a agregação multi-ponto.
• Não poderá existir agregações em ligações loopback.

Ao existir uma restrição de agregação, a porta irá assumir o papel de STAND-BY.

22.3 Compatibilidade com o Rapid Spanning Tree Protocol (RSTP)

O LACP é executado de maneira concomitante ao RSTP. Isso é necessário já que ao se pensar em agregações,
o número de enlaces entre dois equipamentos poderá ocasionar um loop na rede. Isto implica que ao realizar,
por exemplo, a configuração de um trunk de 4 enlaces, o RSTP poderá traçar sua rota principal a partir da root
bridge definindo enlaces em estados inconsistentes no contexto do LACP. Por exemplo, em seu funcionamento,
rotas/enlaces alternativos entre dois equipamentos podem ser definidos em um estado de "Discarding"ao invés
de "Forwarding". No contexto do LACP, isto define um enlace lógico composto por enlaces que possuem
configurações diferentes entre si. Para evitar loops na rede quando o LACP está configurado, o RSTP possui
um modo de configuração que faz com que o mesmo atue de maneira compatível ao LACP. Dessa forma, ao se
configurar um trunk com "n"enlaces, o RSTP irá interpretar que estes enlances formam um único enlace lógico.
A partir desta premissa, as rotas traçadas pelo RSTP levarão em consideração os enlaces lógicos.

• Quando a compatibilidade está ativada e existe uma configuração de trunk, os comandos aplicados pelo
RSTP em um enlace lógico serão replicados em todos os enlaces que compartilham o enlace lógico.

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• Port-cost: este é um dos critérios utilizados pelo RSTP na definição da rota. Quando existir alguma
configuração de trunk, o cálculo definido a seguir é utilizado para obter o port-cost de cada enlace que
pertence a um trunk. No caso em que exista apenas um enlace no trunk, o RSTP priorizará este enlace
ao invés de um enlace comum pois o protocolo define um custo padrão quando existir apenas um enlace
no trunk.
• Fórmula para cálculo do custo: "Custo = velocidade do enlace de maior prioridade do trunk/número de
enlaces do trunk". Se número de enlaces no trunk = 1, custo será = 10000. Sempre é priorizado o trunk.
Custo mais prioritário considerando enlaces até 1Gbps. Acima de 1Gbps, enlaces lógicos não são mais
prioritários.

22.4 LACP Parameters

Para iniciar as configurações LACP na aba “LACP” no software NMS <clique> na chave azul de modo à exibit
todas as opções de configuração do modo e em seguida em “LACP Parameters” (Parâmetros LACP). Será
exibida a tela que pode ser vista na figura a seguir.

Figura 26: Tela LACP Aggregation no NMS

No campo Global, em “Aggregation Limit” será possivel selecionar de 1 a 8 portas para participarem da agrega-
ção. E em “RSTP Compatibility” pode-se escolher se quer ou não que exista compatível com protocolo RSTP
(“enable” ou “disable”).
No campo “Interfaces”, podemos configurar nos menus drop down as seguintes opções: “LACP Interface”, nela
escolhe-se as interfaces (com limite máximo de oito) que farão parte da agregação. Em “Aggregation Name”
atribuimos um nome que representará o conjunto de portas agregadas.
Quanto as opções “Administration State” (estado da administração), “Notification Link Up” (Notificação de
ativação do link) e “Notification Link Down” (Notificação de desativação do link) são possíveis configurarmos,
conforme necessário, para os estados “enable” ou “disable” (habilitado ou desabilitado);

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 212


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O botão “Reset Interfaces” permite que se selecione a ou as interfaces desejadas contínua ou aleatoriamente e
as resete e volte ao seu estado original.
A título de exemplificação vamos criar uma agregação que chamaremos de “Teste_LACP” nas interfaces giga-
ethernet0/0 e giga-ethernet0/1, habilitando o estado de administração e notificações de link up e link down.
Na finalização da configuração de cada interface devemos <clicar> no botão “Apply” para que ela seja efetivada.
Ao final do processo teremos a tela indicada na figura 27.

Figura 27: Tela de LACP criado

22.5 LACP Port Aggregation

Na árvore de opções de LACP a opção “LACP Port Aggregation” permite que sejam configuradas condições
de operação, independentemente por interface (porta) selecionada.
Em “Aggregation Name” é possível selecionarmos a ou as agregações criadas, onde automaticamente na opção
“LACP Interface” teremos a exibição das interfaces envolvidas em cada agregação criada.
A opção “Channel Group” é responsável por informar quais portas fazem parte de uma mesma agregação.
Portas que formam o mesmo link lógico devem ter o mesmo “Channel Group“. Podem ser configurados até 32
grupos (de 0 a 31) ou indefinido (undefined).
Cada porta é selecionada para fazer parte de um “Grupo de Agregação de Link” exclusivamente através de
um identificador denominado de “LAG ID”, porém sua definição inicial deve ser atrasada a fim de permitir a
chegada de informações das diversas portas do parceiro. Pode-se assim, selecionar múltiplas portas de uma só
vez para participar de um grupo. Caso as informações da porta não cheguem, devem ser assumidos valores
padrão para seus parâmetros operacionais.
Quando um enlace estiver configurado para individual, não é necessário esperar pelas informações da porta
no ponto remoto do enlace para formar o “LAG ID”, pois como é individual, será o único membro de seu
grupo. E podem-se configurar essas opções em “Aggregate Type”, onde para participar de uma agregação a

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 213


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interface deve estar configurada com "aggregate", a configuração "individual"não permite que a porta receba
outra interface como agregação por meio da troca de mensagens.
“Channel Mode” permite que quando configurado para "active"a interface busque informações com o seu par a
fim de verificar se o mesmo contém as configurações necessárias para formação da agregação. Interfaces con-
figuradas como "passive"não buscam informações, apenas aguardam solicitações. Passive indica a preferência
da porta para não transmitir LACPDUs a menos que o valor de controle de seu parceiro seja ativo. Ativo indica
à interface a preferência para participar no protocolo, independentemente do valor de controle do parceiro.
“Timeout” configura o intervalo de tempo entre o envio dos LACPDUs de controle, como consequência o
"short"tem vantagem sobre o "long", pois detecta com maior velocidade alteração na agregação.
Em “Administration Key” será possível vincular um enlace a um agregador. Uma vez que um enlace tenha
selecionado um Grupo de Agregação Lógico, o Controle de Agregação do Link pode vinculá-lo a um agregador
somente se sua Chave Administrativa for a mesma da porta. Enlaces que não podem fazer parte de agregações
(exemplo: que estiverem vinculados a dispositivos que não permitem agregações ou configurados manualmente
para serem não agregáveis) estão habilitados para operar como enlaces IEEE 802.3. Na perspectiva do LACP,
enlaces não agregáveis não são um caso especial e sim uma agregação com no máximo um enlace.

Figura 28: Tela de LACP Port Aggregation

22.6 LACP Aggregation

Na opção “LACP Aggregation” é possível obtermos informações a respeito das agregações definidas e definir-
mos de que forma será realizado o balanceamento de carga por interface em “Load Balance”.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 214


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Figura 29: Tela de LACP Aggregation

22.7 LACP Statistics

Na opção “LACP Statistics” é possível visualizarmos estatísticas relativas a agregação do link, como “Data
Rate” em Mbps, “Oper. State” (estado de operação), MAC Address relativo a interface envolvida na agregação
do link, “Time Last Change” (tempo decorrido desde a última troca de dados) e tráfegos Unicast ocorridos.

Figura 30: Tela de LACP Statistics

22.8 LACP Summary

Na opção “LACP Summary” pode-se verificar um sumário com um resumo das configurações efetuadas con-
forme seleção do nome da agregação (“Aggregation Name”) e a Perspectiva (ator ou parceiro).

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 215


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Figura 31: Tela de LACP Summary

22.9 Balanceamento de Carga

Uma das vantagens do protocolo LACP é o balanceamento de carga. Evidentemente, o balanceamento de carga
é feito em hardware, devido a sua necessidade de processamento/desempenho. Entretanto, ele é configurado
via software através de um dos comandos do LACP. Para o balanceamento/distribuição de carga, o critério
utilizado para determinar por qual enlace físico um pacote será transmitido pode ser em função do MAC de
destino, MAC de origem, IP de destino ou IP de origem do pacote, entre outras combinações. Deve-se escolher
o critério de balanceamento em função do conhecimento prévio do tipo de tráfego presente no link lógico, de
forma que o mesmo seja explorado ao máximo, havendo uma distribuição homogênea entre os enlaces físicos
que compõem o trunk.

22.10 Redundância de Links em um Canal Lógico

O protocolo lacp permite redundância de links que estão configurados em uma agregação. O recurso funciona
através da combinação do conceito STAND-BY com o comando que limita o número de enlaces em cada port-
channel. O conceito chave da redundância ou failover consiste na premissa de que o comando que limita o
número de enlaces em um agregação irá refletir a quantidade de enlaces de redundância.
Por exemplo, se configurarmos este limite de enlaces com valor "x", então somente "x"interfaces poderão par-
ticipar do port-channel. Entrentanto, é possível atribuir um número de interfaces maior que "x"para o channel-
group. Observa-se, então, que dentro de um channel-group com, por exemplo, 10 interfaces, e um limite
configurado de 3 interfaces, irá definir como resultado um port-channel de 3 enlaces - mantendo o conceito de
prioridade - considerando que não existe restrições. Os enlaces restantes serão definidos como STAND-BY de-
vido a restrição de enlaces, mas neste caso funcionam como "HOT-STAND-BY". Estas portas em STAND-BY
ou HOT-STAND-BY funcionam como portas de redundância, ou seja, no momento em que qualquer um dos
3 enlaces tiverem falha, o primeiro link em STAND-BY será selecionado no lugar da porta que teve a falha -

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assume-se que este primeiro link não possui restrições. Se existir restrições, uma próxima porta em STAND-
BY será escolhida para ser substituída. Se todas as portas que estiverem em STAND-BY possuírem restrições
ou se não existir portas STAND-BY, a configuração de redundância não existirá.

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23 LINK AGGREGATION

Nesta seção do manual são descritos os comandos de console utilizados para configuração do LACP, funciona-
lidade que opera apenas em camada 2 (layer 2). Link Aggregation Control Protocol é um protocolo que permite
agregar enlaces físicos em um único enlace lógico. Comandos disponíveis:

• lacp aggregation-limit
• lacp port-channel
• actor admin-key
• lacp actor admin-key
• lacp actor admin-state
• lacp actor oper-key
• actor system-priority
• lacp actor system-priority
• lacp admin-status
• lacp agg-link-down-notification
• lacp agg-link-up-notification
• lacp channel-group
• lacp disable
• lacp enable
• lacp port-channel-name
• debug lacp
• show lacp channel-groups
• show lacp internal
• show lacp neighbor
• show lacp port-channel
• show lacp sysid

23.1 Comandos Globais

23.1.1 lacp aggregation-limit

Comando executado para limitar a quantidade de enlaces em uma agregação. Esta configuração permite a
combinação de um cenário em que links que pertencem a uma agregação possuam o papel de redundância.

[no] lacp aggregation-limit [LIMIT]

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Especificação dos parâmetros

LIMIT - Número máximo de enlaces em cada agregação do sistema. Pode variar no range de 1-8

Modo do comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Padrão

Por padrão, o valor é 4. Este valor permite uma configuração implícita de redundância.

Exemplo

Parks(config)# lacp aggregation-limit 6

23.2 Comandos de Port-channel

23.2.1 lacp port-channel

Comando executado para entrar no nodo de configuração port-channel. Após a agregação/port-channel ser
criada com sucesso, é possível realizar configurações no contexto da agregação.

lacp port-channel [PORTCHANNELID]

Especificação dos parâmetros

PORTCHANNELID - Identificador do port-channel

Modo do comando

Modo port-channel de configuração (port-channel configuration mode).

Padrão

Não possui valor padrão pois os identificadores do port-channel são dinâmicos.

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Exemplo

Parks(config)# lacp port-channel 1

Comando(s) relacionado(s)

actor admin-key
actor system-priority
load-balance

23.2.2 actor admin-key

Este comando altera a composição do LAG-ID. É possível realizar configurações que refletem em todas as
portas a partir de uma configuração realizada no port-channel.

[no] actor admin-key [KEY]

Especificação dos parâmetros

KEY - Valor que compõe o LAG-ID. Pode variar de 0-65535.

Modo do comando

Modo port-channel de configuração (port-channel configuration mode).

Padrão

Por padrão, o valor é 32768.

Exemplo

PARKS(config-lacp-port-channel)# actor admin-key 22

23.2.3 actor system-priority

Este comando altera a composição do LAG-ID. É possível realizar configurações que refletem em todas as
portas a partir de uma configuração realizada no port-channel.

[no] actor system-priority [PRIORITY]

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Especificação dos parâmetros

PRIORITY - Valor que compõe o LAG-ID. Pode variar de 0-65535.

Modo do comando

Modo port-channel de configuração (port-channel configuration mode).

Padrão

Por padrão, o valor é 32768.

Exemplo

PARKS(config-lacp-port-channel)# actor system-priority 14

23.2.4 load-balance

Este comando define como será realizado o balanceamento de carga no port-channel. Conforme descrito na
seção do LACP, a distribuição de carga é realizada em função dos tipos de pacote.

[no] load-balance [LOAD]

Especificação dos parâmetros

LOAD - Valor que define o critério do balanceamento de carga. Pode variar entre dst-ip, dst-mac, src-dst-ip,
src-dst-mac, src-ip e src-mac.

Modo do comando

Modo port-channel de configuração (port-channel configuration mode).

Padrão

Por padrão, o valor é src-mac.

Exemplo

PARKS(config-lacp-port-channel)# load-balance dst-ip

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23.3 Comandos de Interface

Este comando altera a composição do LAG-ID.

23.3.1 lacp actor admin-key

[no] lacp actor admin-key [KEY]

Especificação dos parâmetros

KEY - Valor que compõe o LAG-ID. Pode variar de 0-65535.

Modo do comando

Modo interface de configuração (interface configuration mode).

Padrão

Por padrão, o valor é 32768.

Exemplo

PARKS(config-if)# lacp actor admin-key 10

Comando(s) relacionado(s)

lacp actor admin-state


lacp actor oper-key
lacp system-priority

23.3.2 lacp actor admin-state

Este comando altera o comportamento da interface no contexto do LACP. É possível configurar a interface em
modo ativo/passivo, permitir que a mesma seja agregável a outras interfaces e definir a periodicidade/timeout
das informações, o que permite uma rápida detecção de eventuais distúrbios na agregação.

[no] lacp actor admin-state [STATEBIT]

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Especificação dos parâmetros

STATEBIT - Bit que define configurações específicas. Pode variar entre activity, aggregation e timeout.

• Activity: modo de transmissão ativo para bit setado, passivo para não setado.
• Aggregation: modo de operação agregável para bit setado, individual para não setado.
• Timeout: short timeout para bit setado, long para bit setado.

Modo do comando

Modo interface de configuração (interface configuration mode).

Padrão

Por padrão, o valor de cada bit não está setado. Existem outros comandos descritos neste manual que definem
implicitamente a configuração de alguns destes bits.

Exemplo para bit timeout

PARKS(config-if)# lacp actor admin-state timeout

23.3.3 lacp actor oper-key

Este comando altera a composição do LAG-ID.

[no] lacp actor oper-key [KEY]

Especificação dos parâmetros

KEY - Valor que compõe o LAG-ID. Pode variar de 0-65535.

Modo do comando

Modo interface de configuração (interface configuration mode).

Padrão

Por padrão, o valor é 32768.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 223


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Exemplo

PARKS(config-if)# lacp actor oper-key 10

23.3.4 lacp actor system-priority

Este comando altera a composição do LAG-ID.

[no] lacp actor system-priority [PRIORITY]

Especificação dos parâmetros

PRIORITY - Valor que compõe o LAG-ID. Pode variar de 0-65535.

Modo do comando

Modo interface de configuração (interface configuration mode).

Padrão

Por padrão, o valor é 32768.

Exemplo

PARKS(config-if)# lacp actor system-priority 11

23.3.5 lacp admin-status

Este comando altera o comportamento das configurações realizadas no nodo port-channel. É possível, ao
habilitar o admin-status, que as configurações realizadas no port-channel sejam replicadas para todos os seus
membros.

[no] lacp admin-status [STATUS]

Especificação dos parâmetros

STATUS - Valor que indica status do agregador. Pode variar entre enable-disable. Enable permite que alterações
feitas no agregador da interface sejam refletidas nas demais interfaces do agregador.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 224


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Modo do comando

Modo interface de configuração (interface configuration mode).

Padrão

Por padrão, o valor é disable.

Exemplo

PARKS(config-if)# lacp admin-status enable

23.3.6 lacp agg-link-down-notification

Este comando permite que as notificações de distúrbios no port-channel sejam enviadas.

[no] lacp agg-link-down-notification [STATUS]

Especificação dos parâmetros

STATUS - Valor que indica se traps serão enviadas quando o agregador alterar o estado operacional de Up para
Down. Pode variar entre enable-disable.

Modo do comando

Modo interface de configuração (interface configuration mode).

Padrão

Por padrão, o valor é disable.

Exemplo

PARKS(config-if)# lacp agg-link-down-notification enable

Comando(s) relacionado(s)

lacp agg-link-up-notification

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 225


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23.3.7 lacp agg-link-up-notification

Este comando permite que as notificações de distúrbios no port-channel sejam enviadas.

[no] lacp agg-link-up-notification [STATUS]

Especificação dos parâmetros

STATUS - Valor que indica se traps serão enviadas quando o agregador alterar o estado operacional de Down
para Up. Pode variar entre enable-disable.

Modo do comando

Modo interface de configuração (interface configuration mode).

Padrão

Por padrão, o valor é disable.

Exemplo

PARKS(config-if)# lacp agg-link-up-notification enable

23.3.8 lacp channel-group

Este comando configura a interface em um channel-group. O channel-group, ao não existir, é criado com o
identificador escolhido bem como o modo de operação. Além disso, a interface assumirá o papel de agregável
com taxas de transmissão/detecção rápidas.

[no] lacp channel-group [CHANNELID] mode [MODE]

Especificação dos parâmetros

CHANNELID - Identificador para o channel-group que será criado. Pode variar de 0-31.
MODE - Modo de transmissão da interface. Pode variar entre passive/active.

Modo do comando

Modo interface de configuração (interface configuration mode).

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 226


FiberLink 20000

Exemplo

PARKS(config-if)# lacp channel-group 17 mode active

23.3.9 lacp disable

Este comando desabilita o LACP na interface.

lacp disable

Modo do comando

Modo interface de configuração (interface configuration mode).

Padrão

Por padrão, o lacp está desabilitado nas interfaces.

Exemplo

PARKS(config-if)# lacp disable

23.3.10 lacp enable

Este comando habilita o LACP na interface.

lacp enable

Modo do comando

Modo interface de configuração (interface configuration mode).

Exemplo

PARKS(config-if)# lacp enable

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 227


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23.3.11 lacp port-channel-name

Este comando permite que a agregação receba um nome customizável.

[no] lacp port-channel-name [NAME]

Especificação dos parâmetros

NAME - Valor que define o nome de uma agregação. Pode variar de 0-255 caracteres.

Modo do comando

Modo interface de configuração (interface configuration mode).

Padrão

Por padrão, o valor é "Undefined".

Exemplo

PARKS(config-if)# lacp port-channel-name agregacaoserver

23.4 Comando de Depuração

23.4.1 debug lacp

Habilita ou desabilita a depuração de LACP.

debug (failover|general|selection)

Especificação do(s) Parâmetro(s)

failover Depuração dos eventos de failover.

general Depuração de informações gerais.

selection Depuração dos eventos do processo de seleção.

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 228


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Exemplo

PARKS# debug lacp general

23.5 Comandos de Visualização

23.5.1 show lacp channel-group

Este comando exibe os channel-groups criados bem como, as interfaces que fazem parte de cada channel. É
possível verificar o modo do channel - agregável ou individual.

show lacp channel-group

Modo do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Exemplo

PARKS# show lacp channel-groups


Channel group 1 (Agreggatable): giga-ethernet0/3 giga-ethernet0/5

23.5.2 show lacp internal port-channel

Este comando exibe informações do papel de Ator.

show lacp internal port-channel [CHANNELID]

Especificação dos parâmetros

CHANNELID - Identificador para o channel-group. Pode variar de 0-31.

Modo do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 229


FiberLink 20000

Exemplo

PARKS# show lacp internal port-channel 1


Channel group:1
Interface: giga-ethernet0/3
LACPDUs Internal: 3s
LACPDUs System Priority: 8
LACPDUs Port Priority: 8
LACPDUs Admin Key: 20284
LACPDUs Oper Key: 20284
LACPDUs Oper State: LACP-Activity, short timeout, aggregation, synchronization, collecting,
distributing

Comando(s) relacionado(s)

show lacp neighbor port-channel

23.5.3 show lacp neighbor port-channel

Este comando exibe informações do papel de Parceiro.

show lacp neighbor port-channel [CHANNELID]

Especificação dos parâmetros

CHANNELID - Identificador para o channel-group. Pode variar de 0-31.

Modo do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Exemplo

PARKS# show lacp neighbor port-channel 1


Channel group:1
Interface: giga-ethernet0/3
Partner Oper System ID: 32768,00:20:1a:26:2f:7b

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 230


FiberLink 20000

Partner Admin Port Number: 0


Partner Oper Port Number: 28
Partner Oper Priority: 32768
Partner Admin Key: 0
Partner Oper Key: 1
Oper State: LACP-Activity, aggregation, synchronization, collecting, distributing

23.5.4 show lacp port-channel

Este comando exibe as agregações que foram construídas dinamicamente bem como as interfaces que fazem
parte de cada agregação construída.

show lacp port-channel

Modo do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Exemplo

PARKS# show lacp port-channel


Port-channel 1: channel-group 20 interfaces: giga-ethernet0/0

23.5.5 show lacp sysid

Este comando define informações do Sistema (Ex: Prioridade do Sistema, Identificador do Sistema).

show lacp sysid

Modo do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Exemplo

PARKS# show lacp sysid


Channel Group System Priority System Mac Address
1 32768 00:04:16:04:77:9d

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 231


FiberLink 20000

23.6 Comandos RSTP-LACP

23.6.1 rstp lacp-compatibility

Comando executado para habilitar a compatibilidade entre LACP-RSTP.

[no] rstp lacp-compatibility

Modo do comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Padrão

Por padrão, o valor é habilitado.

Exemplo

Parks(config)# rstp lacp-compatibility

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 232


FiberLink 20000

24 GPON

Nesta seção do manual são descritos os comandos de configuração GPON via CLI e seus comportamentos.

24.1 Comandos de Depuração

• debug gpon
• loopback
• onu loopback
• show gpon
• show gpon profile
• show interface header
• show interface link
• show interface mac
• show interface onu
• show interface sfp
• show interface xfp
• show temperature
• show interface

24.1.1 debug gpon

Habilita ou desabilita a depuração de GPON.

[no] debug gpon (alarm|backup|database|swdl|swdl-verbose|sync|opm|osm|onu|pon|resources|verbose)

Especificação do(s) Parâmetro(s)

alarm Depuração dos alarmes do OMCI Service.

backup Depuração do protection-switching do OMCI Service.

database Depuração do banco de dados do OMCI Service.

swdl Depuração de software upgrade do OMCI Service.

swdl-verbose Depuração detalhada de software upgrade do OMCI Service.

sync Depuração da sincronização do OMCI Service

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 233


FiberLink 20000

opm Depuração dos requisitos de configuração das ONUs.

osm Depuração de monitoramento de status de ONU.

onu Depuração de ONU.

pon Depuração da porta PON.

resources Depuração dos recursos alocados para as ONUs.

verbose Depuração detalhada.

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).


Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Exemplo

Parks# debug gpon verbose

24.1.2 onu loopback

Configura o laço digital remoto (LDR) no ONU.

onu ALIAS loopback FLOW_PROF BW_PROF

Especificação do(s) Parâmetro(s)

ALIAS Serial ou Alias (previamente especificado) da ONU.

FLOW_PROF Perfil de fluxo utilizado pelo laço.

BW_PROF Perfil de banda utilizado pelo laço.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Exemplo

Parks(config-if)# onu prks00b2b63e loopback fl_loop bw_loop

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 234


FiberLink 20000

Comando(s) Relacionado(s)

loopback MAC GPON_IFACE

24.1.3 loopback

Configura encaminhamento de pacotes para a interface GPON em que o ONU efetuando o LDR está conectado.

loopback MAC GPON_IFACE

Especificação do(s) Parâmetro(s)

MAC Endereço MAC de destino dos pacotes.

GPON_IFACE Interface GPON.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Exemplo

Parks(config-if)# loopback 00:10:94:00:00:01 gpon1/2

Comando(s) Relacionado(s)

onu loopback

24.1.4 show gpon

Permite a visualização de configurações GPON do equipamento.

show gpon (authentication-method|blacklist|onu) (config-errors)

Especificação do(s) Parâmetro(s)

authentication-method Permite visualizar o método de autenticação padrão.

blacklist Visualiza a lista de ONUs que estão bloqueadas e o motivo

onu Permite visualizar a lista de ONUs autenticadas nas portas PON da OLT.

config-errors Exibe todos os erros detectados na tentativa de aplicação das configurações realizadas durante o
estado offline das ONUs.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 235


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Exemplo 1

Parks# show gpon onu


Interface gpon1/1:
Interface gpon1/2:
Interface gpon1/3:
Interface gpon1/4:
Interface gpon2/1:
1-prks00b49a30:
Ports Ethernet profile:
1: auto-on
2: auto-on
Interface gpon2/2:
Interface gpon2/3:
Interface gpon2/4:

Exemplo 2

Parks# show gpon onu config-errors


Interface gpon1/1:
Interface gpon1/2:
Interface gpon1/3:
Interface gpon1/4:
1-prks00b4500d:
VLANT:The ’access’ vlan-translation profile is the only available to WIFI VAP1 port.
VLANT:The ’access’ vlan-translation profile is the only available to WIFI VAP2 port.
VLANT:The ’access’ vlan-translation profile is the only available to WIFI VAP3 port.
VLANT:One or more ports used in vlan-translation profile is not available on this ONU.
MCASTGRP:One or more ports used in multicast-group profile is not available on this ONU.
MCASTOPR:One or more ports used in multicast-operation profile is not available on this ONU.
ETHER:One or more ports used in ethernet profile is not available on this ONU.
FLOW:ONU model is not compatible with this flow profile.
Interface gpon2/1:
Interface gpon2/2:

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 236


FiberLink 20000

Interface gpon2/3:
Interface gpon2/4:

24.1.5 show gpon profile

Permite a visualização de configurações de perfis GPON do equipamento.

show gpon profile (all|bandwidth|ethernet|flow |flow qos|flow FLOW_PROF onu|multicast-


group|multicast-operation|vlan-translation|dot1x|port-security)

Especificação do(s) Parâmetro(s)

all Permite visualizar todos os perfis, bem como o método de autenticação e o modo de encriptação padrões.

profile Permite visualizar os perfis criados.

bandwidth Permite visualizar os perfis de banda.

ethernet Permite visualizar os perfis de ethernet.

flow Permite visualizar os perfis de fluxo.

flow qos Permite visualizar as regras de QoS (upstream) de um determinado perfil de fluxo.

flow FLOW_PROF onu Permite visualizar as ONUs em que um determinado perfil de fluxo está aplicado.

multicast-group Permite visualizar os perfis de multicast group.

multicast-operation Permite visualizar os perfis de multicast operation.

vlan-translation Permite visualizar os perfis de VLAN translation.

dot1x Permite visualizar os perfis de Dot1x.

port-security Permite visualizar os perfis de port-security.

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Exemplo

Parks# show gpon profile all

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 237


FiberLink 20000

24.1.6 show gpon protection-switching

Permite a visualização de configurações de protection-switching do equipamento.

show gpon protection-switch (information)

show gpon protection-switch VIRTUAL_GPON_INTERFACE

Especificação do(s) Parâmetro(s)

information Exibe as configurações de protection-switching existentes no equipamento.

<virtual interface> Exibe o estado da proteção tipo-C para todas as ONUs na interface virtual.

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Exemplo

Parks# show gpon protection-switching information


GPON Protection Switching 1:
Name: virtual-gpon3/1
Interface 1: gpon1/1 (Active)
Interface 2: gpon1/2
Switch-over timeout: 500
Protection type: B

Parks# show gpon protection-switching virtual-gpon3/1


2 - prks00b25c99
Interface 1: gpon1/1 (Down)
Interface 2: gpon2/1 (Down)
3 - prks00b7beea
Interface 1: gpon1/1 (Up)
Interface 2: gpon2/1 (Dormant)

24.1.7 show interface header

Permite a visualização das capacidades disponíveis no UpStream e no DownStream do interface.

show interface GPON_INTERFACE header

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 238


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

GPON_INTERFACE Nome da interface GPON de interesse.

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Exemplo

PARKS# show interface gpon2/4 header


DS Header Manipulation command table entries
———————————————————–
VLAN
GEM ID OUTER VLAN COMMAND INNER VLAN COMMAND
0, TRANSPARENT, TRANSPARENT

US Header Manipulation command table entries


———————————————————–
FLOW ID VLAN COMMAND MODIFY PBITS
0, TRANSPARENT, DISABLE

24.1.8 show interface link (configuration|performance|information)

Permite a visualização do status do link da interface gpon mostrando informações detalhadas.

show interface GPON_INTERFACE link (configuration|performance|information)

Especificação do(s) Parâmetro(s)

GPON_INTERFACE Nome da interface GPON de interesse.

configuration Mostra informações detalhadas sobre a configuração da interface.

performance Mostra informações e contadores de performance da interface.

information Mostra o comando de configuraç]ap e performance no mesmo comando.

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 239


FiberLink 20000

Exemplo 1

PARKS# show interface gpon2/4 link configuration Link Configuration


——————————————————————-
0. Max round trip propagation delay (microsec): 200
1. Max onu response time (microsec): 50
2. Preassigned EqD (0-up): 0 uSec
3. LOS alpha: 4
4. LOF alpha: 4
5. LOAM alpha: 3
6. Delimiter min ED threshold (0x0-0x28): 0x0
7. Delimiter max ED threshold (0x1-0x29): 0x29
8. Delimiter window size (0x0-0x7F): 0x45
9. ED pattern: 0xaa
10. ED size (0-2): 0
11. ED window size (0x0-0x80): 0x80
12. BCDR resync pattern size (0x0-0x1F): 0x3
13. BCDR ranging pattern size (0x0-0x1F): 0x8
14. BCDR Resync location (0x6-0xA0): 0x28
15. BCDR Resync polarity (low | high): low
16. BCDR Ranging polarity (low | high): low
17. LA resync pattern size (0x0-0x7F): 0x8
18. LA ranging pattern size (0x0-0x7F): 0x10
19. LA Resync location (0x6-0xA0): 0x25
20. LA Resync polarity (low | high): high
21. LA Ranging polarity (low | high): high
22. Wait window size (0x0-0x7F): 0x0
23. Ranging access window size (0x0-0x7F): 0xf
24. BCDR resync pattern (8 double words (32 bits) in HEX):
0xffff000 0x0 0x0 0x0 0x0 0x0 0x0 0x0
25. LA resync pattern (8 double words (32 bits) in HEX):
0xfffffff 0xffffff00 0x0 0x0 0x0 0x0 0x0 0x0
26. BCDR ranging pattern (8 double words (32 bits) in HEX):
0xffff000 0x0 0x0 0x0 0x0 0x0 0x0 0x0
27. LA ranging pattern (8 double words (32 bits) in HEX):
0xf 0xffffffff 0xffffff00 0x0 0x0 0x0 0x0 0x0
28. ED inversion (true | false): false
29. LA Medial Value (enable | disable): disable

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 240


FiberLink 20000

30. LA Pin Select (ttl | pecl): ttl


31. DS FEC mode (enable | disable): disable
32. Delimiter length by bits (8,16,20,24) : 20 bits
33. Delimiter pattern: 0xB5983
34. Idle Port Id: 0
35. Idle Port Status: disable
36. Delimiter ED source (0=data, 1=TRX, 2=BCDR): 2
37. Ranging ED source (0=data, 1=TRX, 2=BCDR): 2

Protocol Configuration
——————————————————————-
0. Min round trip propagation delay (microsec): 0
1. Min ONU response time (microsec): 10
2. Number of EqD measurement cycles: 5
3. Power level mode (0=Normal , 1=3dB , 2=6db): 1
4. Drift control interval: 1000
5. Drift control limit: 3
6. Number of guard bits: 48
7. SR DBA reporting block size: 0
9. US BER interval: 5000
10. DS BER interval: 5000
11. BER SF threahold: 5
12. BER SD threshold: 9
13. ACK timeout: 2000
14. PLS max allocation size: 120
15. Number of tx preamble: 00 00 7F 12
16. Type 3 preamble pattern : aa
17. PON link include US FEC : disable
18. Key exchange: enable
19. Password request: disable
20. Disable onu after discovery: false
21. Transmission control limit: 8
22. Protection switch timeout : 100
23. LOS GPIO Pin : 1
24. Deactivate ONU When Password Authentication Failed: enable

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 241


FiberLink 20000

Exemplo 2

PARKS# show interface gpon2/4 link performance


DS TM counters
———————————————
RX valid packets: 0
RX error packets: 0
CPU valid packets: 0
CPU dropped packets: 0
MAC lookup missed packets: 0
HM stage forwaded packets: 0
HM stage dropped packets: 0

DS PON counters
———————————————
Valid ETH packets: 0
CPU packets: 793
PLOAM messages: 1530
TX byte counter: 38064

US PON counters
———————————————
Valid ETH packets: 0
CPU packets: 793
Invalid packets: 0
PLOAM valid messages: 65535
PLOAM valid non idle messages: 21
PLOAM errored messages: 0
PLOAM discard messages: 0
Inactive port id packets: 0

US TM counters
———————————————
CPU valid packets: 0
CPU dropped packets: 0
MAC learn failures: 0
CRC dropped packets: 0
Security dropped packets: 0

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 242


FiberLink 20000

Exemplo 3

PARKS# show interface gpon2/4 link information


Link Status and Operational Processes
——————————————————————-
State: ACTIVE
Mode: WORKING
Key Exchange: Disable, process interval: 0 sec
SN Acquisition: Enable, process interval: 10000 msec
Rogue detection state: Disable
Rogue destructive state: Disable
LOS: OFF

Link Transceiver
——————————————————————-
TRX type: LUMINENT A

Interwork Method
——————————————————————-
DS network method: CE_OLTPON_INTERWORK_METHOD_MAC_LEARNING_MAC_VID
US network method: CE_OLTPON_INTERWORK_METHOD_US_METHOD_TRANSPARENT
DS key mode: OLTPON_MAC_TABLE_KEY_MODE_MAC_VID

Link Parameters
——————————————————————-
RX-TX byte distance: 38880 bytes
Ranging window size: 45330 bytes

Available Bandwidth
——————————————————————-
Total available bandwidth: 1106680 Kbits
Bandwidth for CBR alloc: 442776 Kbits

Next Alloc ID Available Bandwidth


——————————————————————-
Total available bandwidth: 1235512 Kbits
Bandwidth for CBR alloc: 494304 Kbits

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 243


FiberLink 20000

24.1.9 show interface mac

Permite a visualização dos MAC aprendidos para a interface de interesse.

show interface GPON_INTERFACE mac

Especificação do(s) Parâmetro(s)

GPON_INTERFACE Nome da interface GPON de interesse.

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Exemplo

PARKS# show interface gpon2/4 mac


MAC table entries:

INDEX MAC ADDRESS VLAN GEM PORT STATIC


439, 0x001094000010 20, 2816, NOT STATIC,
1607, 0x000416000077 0, 2816, NOT STATIC,

24.1.10 show interface onu

Comando para exibição de informações sobre uma onu.

show interface GPON-IFACE onu (ALIAS|onu serial|onu id|model|status) (information|mrtg|performance|


model|rssi|config-errors)

Especificação do(s) Parâmetro(s)

ALIAS Indica a onu desejada pelo seu ALIAS.

onu serial Indica a onu desejada pelo seu serial number (prks00xxxxxx).

onu id Indica a onu desejada pelo seu onu id <1-128>.

information Exibe informações de status, Port ID e Alloc ID acerca da onu indicada.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 244


FiberLink 20000

mrgt Exibe o contador MRGT da onu indicada.

performance Exibe contadores PON da onu indicada.

model Exibe o modelo de uma ONU específica, ou exibe uma tabela com todos modelos de ONU cadastrado
na interface.

status Exibe as ONUs com seus valores de estado e potência.

rssi Exibe a potência de Tx da ONU recebida na interface Pon da OLT.

config-errors Exibe os erros detectados na tentativa de aplicação das configurações realizadas durante o estado
offline da ONU.

dot1x-statistics Exibe as estatísticas referentes ao dot1x, tais como: endereço MAC conectado a onu, porta
conectada e tempo de conexão, da onu indicada.

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Exemplo 1

Parks# show interface gpon2/3 onu 1 information


ONU Status for ONU 1
——————————————————————-
ONU primary status : ACTIVE
ONU secondary status : ACTIVE
ONU Protection Mode: WORKING
Serial Number (vendor ID) : P R K S
Serial Number (vendor Specific) : 00 B1 E6 3F
Password : 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00
ONU disabled due to SN acquistion : False
OMCI port id : 1795
BER interval : 120000 msec
Last equalization delay : 265429
US FEC : Disable
ONU deactivation reason : CE_OLTPON_INDICATION_DONT_CARE

Port ID table for ONU 1


——————————————————————-

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 245


FiberLink 20000

The following Port IDs are assigned to ONU 1:


Port ID 4095

Alloc ID table for ONU 1


——————————————————————-
Alloc ID 0:
Type: DEFAULT
fixed BW CBR = 0 Kbits
fixed BW UBR = 264 Kbits
assured BW = 0 Kbits
maximum BW = 264 Kbits
weight = Guaranteed BW
DBA type = NONE
additional BW eligibility = NONE
Alloc State = Configured

Exemplo 2
Parks# show interface gpon2/3 onu cliente1 mrgt
65558

Exemplo 3
Parks# show interface gpon2/3 onu prks00b2b63e performance
US PON counters for ONU 3
———————————————
BIP8 errors: 0
Unreceived bursts: 0
Positive drift: 1212223 bits
Negative drift: 0 bits
Alloc-ID 2 data: 70704 bytes

Exemplo 4

Parks# show interface gpon2/3 onu model


Serial | Model
prks00b2b63e | Fiberlink 2121 (RGW)
prks00b028e8 | Fiberlink 2121 (RGW)

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 246


FiberLink 20000

Exemplo 5

Parks# show interface gpon2/3 onu prks00b2b63e model


Fiberlink 2121 (RGW)

Exemplo 6

Parks# show interface gpon2/3 onu status


Interface gpon2/3:
1-prks00b49a30
Status: ACTIVE
Power Level: -11.21dB

Exemplo 7

Parks# show interface gpon2/3 onu prks00b2b63e rssi


Interface gpon2/3:
1-prks00b2b63e
RSSI Level: -10.89dB

Exemplo 8

Parks# show interface gpon2/3 onu prks00b2b63e config-errors


1-prks00b2b63e:
VLANT:The ’access’ vlan-translation profile is the only available to WIFI VAP1 port.
VLANT:The ’access’ vlan-translation profile is the only available to WIFI VAP2 port.
VLANT:The ’access’ vlan-translation profile is the only available to WIFI VAP3 port.

Exemplo 8

Parks# show interface gpon2/3 onu prks00b2b63e dot1x-statistics


Index | Mac Address | Connected Port | Connected Time
1 | 0x00133b14275b | 1 | 1025

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 247


FiberLink 20000

24.1.11 show interface sfp

Permite a visualização do status da SFP presente na interface GPON especificada.

show interface GPON_INTERFACE sfp

Especificação do(s) Parâmetro(s)

GPON_INTERFACE Nome da interface GPON de interesse.

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Exemplo

PARKS# show interface gpon2/4 sfp

24.1.12 show interface xfp

Permite a visualização do status da XFP presente na interface de 10 GB especificada.

show interface OPT_10GB_INTERFACE xfp

Especificação do(s) Parâmetro(s)

OPT_10GB_INTERFACE Nome da interface de 10 GB de interesse.

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Exemplo

PARKS# show interface 10giga-ethernet1/0 sfp

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 248


FiberLink 20000

24.1.13 show temperature

Permite a visualização da temperatura interna do equipamento.

show temperature

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Exemplo

PARKS# show temperature


Internal Unit Temperature
——————————-
Inside the Power Supply: 34 C
Inside the Cabinet: 37 C

24.1.14 show interface GPON_IFACE

Exibe, além do estado operacional corrente e informações estatísticas da(s) interface(s), informações do link
GPON como nearest-onu e o tipo de sfp configurado e detectado.

show interface GPON_IFACE

Especificação do(s) Parâmetro(s)

GPON_IFACE Interface GPON.

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 249


FiberLink 20000

Exemplo

PARKS# show interface gpon1/1


Interface gpon1/1 is up, line protocol is down
index 4 mtu 12000
HWaddr: 00:04:16:04:67:6e
aging-time: 300s
learning-mode move
autonegotiation disabled speed-2.5G full-duplex
nearest ONU distance: 10 km
Transceiver type auto (sourcephotonics_a)
input rate 0 Kbps, 0 pps, rxload 0%
input packets 0, bytes 0, dropped 0
input errors 0, frame 0
output rate 0 Kbps, 0 pps, txload 0%
output packets 0, bytes 0
output errors 0, collisions 0

24.2 Comando de Configuração Global

• gpon authentication-method

24.2.1 gpon authentication-method

Define o método de autenticação das ONUs.

gpon authentication-method (auto|serial|serial-password)

Especificação do(s) Parâmetro(s)

auto Autenticação automática.

serial Autenticação por serial.

serial-password Autenticação por serial e senha.

Padrão

O método de autenticação padrão é o automático.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 250


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

Parks# gpon authentication-method serial

24.3 Comandos Relacionados à porta GPON

Comandos referentes à propriedades das interfaces GPON.

• sfp type

24.3.1 sfp type

Configura o tipo de transceiver para a interface gpon. Na opção ’auto’ o equipamento detecta o tipo de trans-
ceiver a partir do SFP inserido na interface. As demais opções forçam a configuração do tipo.

sfp type OLT_TRANSCEIVER_TYPE

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 251


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

hisense-ligent Hisense-Ligent LTB3677.


hisense-ligent_a Hisense-Ligent LTB3680M.
hisense-ligent_b Hisense-Ligent LTB3680M.
hisense-ligent_c Hisense-Ligent LTE3680M.
sourcephotonics Luminent SPS4348HP.
sourcephotonics_a Luminent SPS4348HP.
sourcephotonics_b Luminent SPS4348HP.
fiberxton Fiberxton FTM9723S.
fiberxton_a Fiberxton FTM9723S.
fiberxton_b Fiberxton FTM9723S.
fujitsu Fujistu FIM30535.
fujitsu_a Fujistu FIM30535.
fujitsu_30537 Fujistu FIM30537.
nec NEC OBB2523L2xP.
neoptec Neoptec NTGLPQL20-DRBN.
neophotonics_a NeoPhotonics PTB38J0-6538E-SC/PC-KS.
neophotonics_b NeoPhotonics PTB38J0-6548E-SC/PC-KES.
superxton Superxton SOGP4321-PSGA B+.
wtd WTD RTXM167-521.
auto Detect transceiver type (default).

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces gpon (interface configuration mode).

Exemplo

Parks(config-if)# sfp type sourcephotonics_a

24.4 Comandos de Controle das ONUs

• onu add
• onu alias
• onu reset
• onu ip address

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 252


FiberLink 20000

• onu ip dhcp
• onu ipv6 address
• onu ipv6 address dhcp
• onu ipv6 address autoconfig
• onu l2protocol-transparency
• onu erase startup-config
• onu discovery-mode
• onu discovery-interval
• nearest-onu-distance
• rogue-detection

24.4.1 onu add

Adiciona uma ONU utilizando o numero do seu serial.

onu add serial-number SERIAL-NUMBER

Especificação do(s) Parâmetro(s)

SERIAL-NUMBER Número do serial correspondente a ONU desejada.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Exemplo

Parks(config-if)# onu add serial-number prks00b2b63e

24.4.2 onu alias

Atribui um ALIAS a uma ONU, que passa a ser identificada através dele.

onu prks00b2b63e alias ALIAS

Especificação do(s) Parâmetro(s)

ALIAS Alias a ser atribuído à ONU.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 253


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Exemplo

Parks(config-if)# onu prks00b2b63e alias teste

24.4.3 onu reset

Este comando é utilizado para realizar o reset de uma ONU.

onu reset ALIAS

Especificação do(s) Parâmetro(s)

ALIAS Serial ou Alias (previamente especificado) da ONU a ser reinicializada.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Exemplo

Parks(config-if)# onu reset prks00b2b63e

24.4.4 onu ip address

Este comando é utilizado para configurar ou remover um endereço IP e gateway para uma determinada ONU.
Se o parametro de gateway não for especificado, será aplicado o valor padrão (0.0.0.0).

[no] onu ALIAS ip address IP/MASK [ gw GATEWAY ]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

ALIAS Serial ou Alias (previamente especificado) da ONU a ser configurada.


IP Endereço IP.
MASK Máscara da sub-rede.
GATEWAY Endereço IP do Gateway (Default - 0.0.0.0)

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 254


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Exemplo

Parks(config-if)# onu prks00b2b63e ip address 192.168.2.7/24 gw 192.168.2.1

24.4.5 onu ip dhcp

Este comando é utilizado para configurar um endereço de IP e gateway, via DHCP, para uma determinada ONU.

[no] onu ALIAS ip dhcp

Especificação do(s) Parâmetro(s)

ALIAS Serial ou Alias (previamente especificado) da ONU a ser reinicializada.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Exemplo

Parks(config-if)# onu prks00b2b63e ip dhcp

24.4.6 onu ipv6 address

Este comando é utilizado para configurar um endereço IPV6 e Default Router para uma determinada ONU.

[no] onu ALIAS ipv6 address X:X::X:X/M [ gw X:X::X:X ]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

ALIAS Serial ou Alias (previamente especificado) da ONU a ser configurada.


X:X::X:X/M Endereço IPv6, onde M é a máscara de rede em decimal.
X:X::X:X Endereço IPv6 do Gateway

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 255


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Exemplo

Parks(config-if)# onu prks00b2b63e ipv6 address B319:DC00:8:EF12:98A7:20:CADE:1AB/52


gw B319:DC00:8:E19A:A2B5::78FC

24.4.7 onu ipv6 address dhcp

Este comando é utilizado para configurar a ONU para obter um endereço IPV6 via DHCP.

[no] onu ALIAS ipv6 address dhcp [ client-identifier WORD]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

ALIAS Serial ou Alias (previamente especificado) da ONU a ser configurada.


dhcp Obtém um endereço IPv6 via DHCPv6.
client-identifier WORD Identificador único da ONU utilizado como parâmetro, ao invés do
MAC address, na negociação para obter endereço via DHCP.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Exemplo

Parks(config-if)# onu prks00b2b63e ipv6 address dhcp

24.4.8 onu ipv6 address autoconfig

Este comando é utilizado para configurar a ONU para obter um endereço IPv6 usando o padrão de autoconfi-
guração.

[no] onu ALIAS ipv6 address autoconfig

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 256


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

ALIAS Serial ou Alias (previamente especificado) da ONU a ser configurada.


autoconfig Obtém o endereço IPv6 usando o padrão de autoconfiguração.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Exemplo

Parks(config-if)# onu prks00b2b63e ipv6 address autoconfig

24.4.9 onu l2protocol-transparency

Habilita ou desabilita o Layer 2 Protocol Transparency para uma ONU.

[no] onu ALIAS l2protocol-transparency

Especificação do(s) Parâmetro(s)

ALIAS Serial ou Alias (previamente especificado) da ONU a ser configurada.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Exemplo

Parks(config-if)# onu prks00b2b63e l2protocol-transparency

24.4.10 onu erase startup-config

Apaga o arquivo de configuração de carga da ONU que está armazenado na memória Flash. Após apagar o
arquivo de configuração a ONU irá reiniciar automaticamente para efetivar a configuração.

[no] onu ALIAS erase startup-config

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 257


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

ALIAS Serial ou Alias (previamente especificado) da ONU a ser configurada.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Exemplo

Parks(config-if)# onu prks00b2b63e erase startup-config

24.4.11 onu discovery-mode

Este comando permite definir se a descoberta das ONU’s será realizada de forma automática ou manual. A
descoberta de forma automática é realizada periodicamente, onde o período é configurável. No modo manual a
descoberta será realizada uma vez, e depois desabilitada.

onu discovery-mode (auto|manual|disable)

Especificação do(s) Parâmetro(s)

auto Define que a descoberta de ONU’s será realizada de forma periódica.


manual Aciona o processo de descoberta manual de ONU’s.
disable Desabilita a descoberta automática de ONU’s.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Exemplo

Parks(config-if)# onu discovery-mode manual

24.4.12 onu discovery-interval

Define um período em segundos para a descoberta de ONU’s.

onu discovery-interval <1-3600>

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 258


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<1-3600> Tempo em segundos.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Exemplo

Parks(config-if)# onu discovery-interval 30

24.4.13 nearest-onu-distance

Define a distância até a primeira ONU no link. É recomendado que esse comando seja executado em links sem
nenhuma onu ativa.

nearest-onu-distance <0-40>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<0-40> Distância em km.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Exemplo

Parks(config-if)# nearest-onu-distance 20

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 259


FiberLink 20000

24.4.14 rogue-detection

Este comando é um utilitário para detectar uma transmissão indesejada (rogue transmission) de upstream. A
ONU que faz essa transmissão é uma Rogue ONU. Essa transmissão espúria pode ser delimitada em formato e
Alloc-Ids específicos ou não. Existem dois métodos para detecção:

• Destrutivo configura uma banda particular de upstream na qual é mapeada uma ONU e um Alloc-id a
serem monitorados.
• Periódico verifica um intervalo de Alloc-Ids que não estão em uso atrás de transmissões.

A presença de transmissões rogue é verificada em mensagens log do equipamento.

rogue-detection periodical configure [intervalo] [alloc-id 1 mínimo] [alloc-id 1 máximo] [alloc-


id 2 mínimo] [alloc-id 2 máximo] <all-unused|previously-used>

rogue-detection periodical <start|stop>

rogue-detection destructive configure [onu id] [alloc id] [allocation size]

rogue-detection destructive <start|stop>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

destructive Método destrutivo.

periodical Método periódico.

start Inicia o processo para detecção através do método selecionado.

stop Para o processo para detecção através do método selecionado.

configure Configura o processo para detecção.

onu id Seleciona um determinado onu id (0 a 127). Caso utilize-se no teste um alloc-id válido este valor deve
ser 128.

alloc id Seleciona o alloc-id. Pode ser um dummy ou um válido. <0-1023>

allocation size Tamanho em bytes da alocação de banda para o alloc-id em teste. <32-19440>

intervalo Intervalo de tempo entre verificações dos Alloc-Ids, entre 1 e 60 segundos.

alloc-id 1 mínimo Configura o limite inferior da faixa 1 de Alloc-Ids a serem escaneados. <0-254>

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 260


FiberLink 20000

alloc-id 1 máximo Configura o limite superior da faixa 1 de Alloc-Ids a serem escaneados. <0-254>

alloc-id 2 mínimo Configura o limite inferior da faixa 2 de Alloc-Ids a serem escaneados. <256-1023>

alloc-id 2 máximo Configura o limite superior da faixa 2 de Alloc-Ids a serem escaneados. <256-1023>

all-unused Alloc-Ids que nunca foram utilizados no link.

previously-used Alloc-Ids que já foram usados no link, mas não estão em uso no momento.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Exemplo

Parks(config-if)# rogue-detection periodical configure 1 0 4 256 259 previously-used


Parks(config-if)# rogue-detection periodical start
Nov 14 07:47:38 PARKS GPONMgt[1038]: Rogue ONU Detected! deviceId=1, linkId=4, onuId=3,
allocId=258, messageId=4, crc error=FALSE, arrival time=65535

24.5 Comandos Relacionados ao Perfil de Banda

O perfil de banda tem como objetivo criar serviços (internet, voip, iptv etc) com diferentes requisitos de banda.

• gpon profile bandwidth


• traffic-type internet
• traffic-type iptv
• traffic-type management
• traffic-type unspecified
• traffic-type voip

24.5.1 gpon profile bandwidth

Este comando é utilizado para criar/remover um perfil ou entrar no modo de configuração do perfil de banda.

[no] gpon profile bandwidth NAME

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 261


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

NAME Nome do perfil de banda.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# gpon profile bandwidth teste

24.5.2 traffic-type internet

Este comando é utilizado para configurar o tipo do tráfego de dados do perfil de banda.

traffic-type internet maximum-bandwidth VALUE

Especificação do(s) Parâmetro(s)

VALUE Banda máxima em passos de 64Kbps <128-1106944>.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de perfil de banda (bandwidth-profile configuration mode).

Exemplo

Parks(config-bw)# traffic-type internet maximum-bandwidth 128

Comando(s) relacionado(s)

gpon profile bandwidth

24.5.3 traffic-type iptv

Este comando é utilizado para configurar o tipo do tráfego de dados do perfil de banda.

traffic-type iptv assured-bandwidth VALUE

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 262


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

VALUE Banda garantida em passos de 64Kbps <256-1106944>.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de perfil de banda (bandwidth-profile configuration mode).

Exemplo

Parks(config-bw)# traffic-type iptv assured-bandwidth 256

Comando(s) relacionado(s)

gpon profile bandwidth

24.5.4 traffic-type management

Este comando é utilizado para configurar o tipo do tráfego de dados do perfil de banda.

traffic-type management assured-bandwidth VALUE1 maximum-bandwidth VALUE2

Especificação do(s) Parâmetro(s)

VALUE1 Banda garantida em passos de 64Kbps <256-1106944>.


VALUE2 Banda máxima em passos de 64Kbps <384-1106944>. Precisa ser pelo menos VALUE1 +
128Kbps.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de perfil de banda (bandwidth-profile configuration mode).

Exemplo

Parks(config-bw)# traffic-type management assured-bandwidth 256 maximum-bandwidth 384

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 263


FiberLink 20000

Comando(s) relacionado(s)

gpon profile bandwidth

24.5.5 traffic-type unspecified

Este comando é utilizado para configurar o tipo do tráfego de dados do perfil de banda.

traffic-type unspecified maximum-bandwidth VALUE1 fixed-bandwidth VALUE2 assured-


bandwidth VALUE3

Especificação do(s) Parâmetro(s)

VALUE1 Banda máxima em passos de 64Kbps <448-1106944>. Precisa ser maior que VALUE2 + VA-
LUE3.
VALUE2 Banda fixa em passos de 64Kbps <128-1106944>.
VALUE3 Banda garantida em passos de 64Kbps <256-1106944>.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de perfil de banda (bandwidth-profile configuration mode).

Exemplo

Parks(config-bw)# traffic-type unspecified maximum-bandwidth 448 fixed-bandwidth 128 assured-


bandwidth 256

Comando(s) relacionado(s)

gpon profile bandwidth

24.5.6 traffic-type voip

Este comando é utilizado para configurar o tipo do tráfego de dados do perfil de banda.

traffic-type voip fixed-bandwidth VALUE

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 264


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

VALUE Banda fixa em passos de 64Kbps <512-1106944>.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de perfil de banda (bandwidth-profile configuration mode).

Exemplo

Parks(config-bw)# traffic-type voip fixed-bandwidth 512

Comando(s) relacionado(s)

gpon profile bandwidth

24.6 Comandos Relacionados ao Perfil de Fluxo

O perfil de fluxo tem como objetivo vincular serviço (internet, voip, iphost etc) a uma VLAN.

• gpon profile flow


• add flow
• encryption / downstream-rate
• flow-type
• vlan / service
• cos / service
• vlan / shared service
• cos / shared service
• qos / wrr
• qos / rate
• onu flow-profile

24.6.1 gpon profile flow

Este comando é utilizado para criar/remover um perfil ou entrar no modo de configuração do perfil de fluxo. A
edição desse perfil quando aplicado a uma ou mais ONUs pode causar interrupção no fluxo de dados.

[no] gpon profile flow NAME

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 265


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

NAME Nome do perfil de fluxo.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# gpon profile flow teste

24.6.2 add flow

Este comando é utilizado para adicionar uma nova configuração de fluxo gpon. Cada perfil pode conter uma ou
mais configurações, sendo que estas recebem o nome do perfil.

add flow

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# gpon profile flow flowsfu

Comando(s) relacionado(s)

encryption
flow-type
vlan / service

24.6.3 encryption / downstream-rate

Este comando é utilizado para habilitar ou desabilitar criptografia no fluxo gpon e configurar a taxa de downs-
tream na ONU.

WORD encryption {enable | disable} [downstream-rate] DOWNSTREAM

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 266


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

NAME Configuração do perfil de fluxo.


enable Habilita criptografia.
disable Desabilita criptografia.
DOWNSTREAM Valor da banda de downstream. Valores entre <1024-2500000> Kbps,
podendo variar em passos de 64Kbps.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de perfil de fluxo (flow-profile configuration mode).

Exemplo

Parks(config-flow)# teste-1 encryption disable downstream-rate 2048

Comando(s) relacionado(s)

add flow
gpon profile flow
flow-type
vlan / service

24.6.4 flow-type

Este comando é utilizado para configurar o tipo de fluxo gpon. Existem dois comandos independentes que
podem ser configurados em conjunto, dependendo das portas disponíveis na ONU.

NAME flow-type iphost | veip | pbmp LANPORTS

NAME flow-type pbmp ap [vap VAPPORTS] | vap VAPPORTS

Especificação do(s) Parâmetro(s)

iphost Utilizado para criar um fluxo de dados para gerênciamento das ONU’s.
veip Utilizado para criar um fluxo de dados para a ONU do tipo RGW (Router).
pbmp Utilizado para criar um fluxo de dados para a ONU do tipo SFU (Bridge).
LANPORTS Lista de portas lan da ONU, valores de 1 a 4. Exemplo 1,2.
ap Configura a interface Wi-Fi Access Point da ONU do tipo SFU (Bridge).
vap Configura as interfaces Wi-Fi Virtual Access Point da ONU do tipo SFU (Bridge).
VAPPORTS Lista das portas wi-fi VAP da ONU. Exemplo: 1,2-3.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 267


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de configuração de perfil de fluxo (flow-profile configuration mode).

Exemplo

Parks(config-flow)# teste-1 flow-type veip

Comando(s) relacionado(s)

add flow
gpon profile flow
vlan / service

24.6.5 vlan / service

Este comando é utilizado para vincular um tipo de serviço a uma VLAN.

NAME1 vlan VLAN_ID service NAME2

Especificação do(s) Parâmetro(s)

NAME1 Nome do perfil de fluxo.


VLAN_ID Identificador de VLAN com o valor entre <2-4093>.
NAME2 Nome do perfil de bandwidth.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de perfil de fluxo (flow-profile configuration mode).

Exemplo

Parks(config-flow)# teste-1 vlan 200 service internet2MB

Comando(s) relacionado(s)

add flow
gpon profile flow
flow-type

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 268


FiberLink 20000

24.6.6 cos / service

Este comando é utilizado para vincular um tipo de serviço (bandwidth) a uma determinada classe de serviço de
uma VLAN (COS).

NAME1 cos COS service NAME2

Especificação do(s) Parâmetro(s)

NAME1 Nome do perfil de fluxo.


COS Identificador da classe do serviço <0-7>.
NAME2 Nome do perfil de bandwidth.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de perfil de fluxo (flow-profile configuration mode).

Exemplo

Parks(config-flow)# teste-1 cos 2 service internet2MB

Comando(s) relacionado(s)

add flow
gpon profile flow
flow-type

24.6.7 vlan / shared service

Este comando é utilizado para vincular uma VLAN a um serviço (bandwidth) compartilhado com outras
VLANs.

NAME1 vlan VLAN_ID shared service NAME2

Especificação do(s) Parâmetro(s)

NAME1 Nome do perfil de fluxo.


VLAN_ID Identificador de VLAN com o valor entre <2-4093>.
NAME2 Nome do perfil de bandwidth.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 269


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de configuração de perfil de fluxo (flow-profile configuration mode).

Exemplo

Parks(config-flow)# teste-1 vlan 200 shared service internet2MB

Comando(s) relacionado(s)

add flow
gpon profile flow
flow-type

24.6.8 cos / shared service

Este comando é utilizado para vincular um tipo de serviço (bandwidth) compartilhado a uma determinada classe
de serviço através do COS.

NAME1 cos COS service NAME2

Especificação do(s) Parâmetro(s)

NAME1 Nome do perfil de fluxo.


COS Identificador da classe do serviço <0-7>.
NAME2 Nome do perfil de bandwidth.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de perfil de fluxo (flow-profile configuration mode).

Exemplo

Parks(config-flow)# teste-1 cos 4 shared service internet2MB

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 270


FiberLink 20000

Comando(s) relacionado(s)

add flow
gpon profile flow
flow-type

24.6.9 qos / wrr

Este comando é utilizado para configurar um peso para WRR (Weighted Round-Robin) aos fluxos que utilizam
um serviço compartilhado.

NAME1 qos wrr weight WEIGHT

Especificação do(s) Parâmetro(s)

NAME1 Nome do perfil de fluxo.


WEIGHT Identificador do peso do fluxo <1-63>.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de perfil de fluxo (flow-profile configuration mode).

Exemplo

Parks(config-flow)# teste-1 qos wrr weight 10

Comando(s) relacionado(s)

add flow
gpon profile flow
flow-type
shared service

24.6.10 qos / rate

Este comando é utilizado para configurar a taxa de transferência de dados aos fluxos que utilizam um serviço
compartilhado.

NAME1 qos rate sir SIR pir PIR

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 271


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

NAME1 Nome do perfil de fluxo.


SIR Identificador da taxa mínima garantida ao fluxo. Valores de 0 ou <128-2500000> Kbps.
PIR Idendificador da taxa máxima que um fluxo de dados pode atingir. Valores de <128-2500000> Kbps

Modo(s) do comando

Modo de configuração de perfil de fluxo (flow-profile configuration mode).

Exemplo

Parks(config-flow)# teste-1 qos rate sir 1024 pir 10240

Comando(s) relacionado(s)

add flow
gpon profile flow
flow-type
shared service

24.6.11 onu flow-profile

Aplica um perfil de fluxo em uma ONU.

onu ALIAS flow-profile FLOW

Especificação do(s) Parâmetro(s)

ALIAS Serial ou Alias (previamente especificado) da ONU.


FLOW Nome do perfil de fluxo a ser aplicado na ONU especificada.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Exemplo

Parks(config-if)# onu prks00b2b63e flow-profile flow1

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 272


FiberLink 20000

24.7 Comandos Relacionados ao Perfil de VLAN Translation

O perfil de VLAN translation tem como objetivo criar regras de VLAN nas portas LAN da ONU.

• gpon profile vlan-translation


• add translation-type
• onu vlan-translation-profile

24.7.1 gpon profile vlan-translation

Este comando é utilizado para criar/remover um perfil ou entrar no modo de configuração do perfil de vlan-
translation. A edição desse perfil quando aplicado a uma ou mais ONUs pode causar interrupção no fluxo de
dados.

gpon profile vlan-translation NAME1

no gpon profile vlan-translation NAME1

Especificação do(s) Parâmetro(s)

NAME1 Nome do perfil de VLAN translation.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de perfil de fluxo (flow-profile configuration mode).

Exemplo

Parks(config-flow)# gpon profile vlan-translation vlan200

Comando(s) relacionado(s)

gpon profile vlan-translation

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 273


FiberLink 20000

24.7.2 add translation-type <replace|dot1q-tunnel|trunk>

Este comando é utilizado para adicionar uma regra de VLAN, do tipo replace (single-tagged), com a op-
ção de adicionar uma VLAN de serviço(dot1q-tunnel), alterar o ID da VLAN do cliente para um ID especí-
fico(REPLACE) ou permitir passar todas as VLANs do cliente(TRUNK). Sendo possível filtrar pelo COS da
VLAN do cliente e/ou alterar o COS da VLAN de serviço.

add translation-type replace CVLAN_ID filter-prio FILTER_PRIO SVLAN_ID

add translation-type dot1q-tunnel {CVLAN_ID | all} filter-prio FILTER_PRIO SVLAN_ID

add translation-type replace CVLAN_ID filter-prio FILTER_PRIO SVLAN_ID prio PRIO

add translation-type dot1q-tunnel {CVLAN_ID | all} filter-prio FILTER_PRIO SVLAN_ID


prio PRIO

add translation-type replace CVLAN_ID SVLAN_ID

add translation-type dot1q-tunnel {CVLAN_ID | all} SVLAN_ID

add translation-type replace CVLAN_ID SVLAN_ID prio PRIO

add translation-type dot1q-tunnel {CVLAN_ID | all} SVLAN_ID prio PRIO

add translation-type trunk {CVLAN_ID | all} filter-prio FILTER_PRIO

add translation-type trunk {CVLAN_ID | all}

Especificação do(s) Parâmetro(s)

CVLAN_ID ID da VLAN do Cliente, para utilizar qualquer ID, selecione all.


FILTER_PRIO Identificador da classe do serviço (COS) <0-7> da VLAN do cliente.
SVLAN_ID ID da VLAN de Serviço, utilizado na configuração do fluxo.
PRIO Identificador da classe do serviço (COS) da VLAN de Serviço <0-8>.
Valores de <0-7> COS. Opção 8 - Copiar prioridade da VLAN interna.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de perfil de fluxo (flow-profile configuration mode).

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 274


FiberLink 20000

Exemplo

Parks(config-flow)# add translation-type trunk 2005

Comando(s) relacionado(s)

gpon profile vlan-translation


vlan / service

24.7.3 add translation-type access

Este comando é utilizado para adicionar uma regra de VLAN, do tipo access (untagged), com a opção de
adicionar uma VLAN de serviço, configurando a prioridade.

add translation-type access VLAN_ID

add translation-type access VLAN_ID prio PRIO

Especificação do(s) Parâmetro(s)

VLAN_ID ID da VLAN de Serviço que será adicionada.


PRIO Este parâmetro pode ser definido de duas formas, através do COS e
através do DSCP, o valor padrão é COS = 4.
Opção <0-7>: define a prioridade baseada no COS;
Opção <dscp>: dscp define a prioridade através do DSCP.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de perfil de fluxo (flow-profile configuration mode).

Exemplo

Parks(config-flow)# add translation-type access 2005 prio 4

Comando(s) relacionado(s)

gpon profile vlan-translation


vlan / service

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 275


FiberLink 20000

24.7.4 onu vlan-translation-profile

Aplica um perfil de VLAN translation a determinadas uni-ports de uma ONU. São comandos complementares,
um refere-se a uni-ports de 1 a 4, iphost ou veip. O outro configura portas wi-fi, access-point e virtual-access-
points de 1 a 3.

onu ALIAS vlan-translation-profile VLANT {[uni-port PORTS] [iphost] | veip }

onu ALIAS vlan-translation-profile VLANT {[ap] [vap VAPPORTS]}

Especificação do(s) Parâmetro(s)

ALIAS Serial ou Alias (previamente especificado) da ONU.

VLANT Nome do perfil de VLAN translation a ser aplicado na ONU especificada.

PORTS Lista das portas LAN da ONU nas quais se deseja aplicar o perfil de VLAN Translation, formato
conforme exemplo: 1,2-4.

iphost Aplica o perfil de VLAN Translation à porta IPHOST da ONU especificada.

veip Aplica o perfil de VLAN translation na porta VEIP da ONU especificada.

ap Aplica o perfil de VLAN translation na porta wi-fi AP da ONU especificada.

VAPPORTS Lista das portas wi-fi VAP da ONU (VAP 1, 2 e 3) nas quais se deseja aplicar o perfil de VLAN
Translation, formato conforme exemplo: 1,2-3.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Exemplo

Parks(config-if)# onu prks00b2b63e vlan-translation-profile vlant1 uni-port 1,2 iphost

Parks(config-if)# onu prks00b2b63e vlan-translation-profile vlant1 ap vap 2

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 276


FiberLink 20000

24.8 Comandos Relacionados ao Perfil de Multicast Operation

O perfil de multicast operation tem como objetivo a criação de configurações do protocolo IGMP que serão
utilizadas na ONU.

• gpon profile multicast-operation


• ip igmp control-mode
• ip igmp fast-leave
• ip igmp max-groups
• ip igmp tag-control
• ip igmp tag-strip
• ip igmp version
• onu multicast-operation

24.8.1 gpon profile multicast-operation

Este comando é utilizado para criar/remover um perfil ou entrar no modo de configuração do perfil de multicast
operation. A edição desse perfil quando aplicado a uma ou mais ONUs pode causar interrupção no fluxo de
dados.

[no] gpon profile multicast-operation NAME

Especificação do(s) Parâmetro(s)

NAME Nome do perfil de multicast operation.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# gpon profile multicast-operation mcastop

24.8.2 ip igmp control-mode

Este comando é utilizado para selecionar o modo de operação do protocolo IGMP na ONU.

ip igmp control-mode {igmp-proxy-reporting | igmp-snooping | igmp-snooping-proxy-reporting}

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 277


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

igmp-proxy-reporting Habilita o IGMP com Proxy Reporting.


igmp-snooping Habilita o IGMP Snooping no modo transparente.
igmp-snooping-proxy-reporting Habilita o IGMP Snooping com Proxy Reporting.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de multicast operation (multicast operation configuration mode).

Exemplo

Parks(config-mcastoper)# ip igmp control-mode igmp-snooping

Comando(s) relacionado(s)

ip igmp fast-leave
ip igmp max-groups
ip igmp tag-control
ip igmp tag-strip
ip igmp version

24.8.3 ip igmp fast-leave

Este comando é utilizado para habilitar ou desabilitar o modo Fast Leave na ONU.

[no] ip igmp fast-leave

Modo(s) do comando

Modo de configuração de multicast operation (multicast operation configuration mode).

Exemplo

Parks(config-mcastoper)# ip igmp fast-leave

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 278


FiberLink 20000

Comando(s) relacionado(s)

ip igmp control-mode
ip igmp max-groups
ip igmp tag-control
ip igmp tag-strip
ip igmp version

24.8.4 ip igmp max-groups

Este comando é utilizado para especificar o número máximo de grupos multicast simultâneos na ONU. Por
padrão não existe nenhuma limitação quanto ao número.

[no] ip igmp max-groups MAX_GROUPS

Especificação do(s) Parâmetro(s)

MAX_GROUPS Número máximo de grupos simultâneos <1-1024>.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de multicast operation (multicast operation configuration mode).

Exemplo

Parks(config-mcastoper)# ip igmp max-groups 25

Comando(s) relacionado(s)

ip igmp control-mode
ip igmp fast-leave
ip igmp tag-control
ip igmp tag-strip
ip igmp version

24.8.5 ip igmp tag-control

Este comando é utilizado configurar o tratamento das Tags de VLAN nos pacotes IGMP transmitidos pela
ONU.

ip igmp tag-control {replace | add | transparent} [vlan VLAN_ID] [priority PRIO]

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 279


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

replace Substitui a Tag de VLAN nos pacotes IGMP.


add Adiciona uma Tag de VLAN nos pacotes IGMP.
transparent Não modifica a estrutura dos pacotes IGMP.
VLAN_ID Identificador da VLAN com valor entre <1-4095>.
PRIO Identificador da prioridade com valor entre <0-7>.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de multicast operation (multicast operation configuration mode).

Exemplo

Parks(config-mcastoper)# ip igmp tag-control add vlan 100 priority 0

Comando(s) relacionado(s)

ip igmp control-mode
ip igmp fast-leave
ip igmp max-groups
ip igmp tag-strip
ip igmp version

24.8.6 ip igmp tag-strip

Este comando é utilizado para habilitar ou desabilitar a remoção da Tag de VLAN dos pacotes Multicast trans-
mitidos para a ONU.

[no] ip igmp tag-strip

Modo(s) do comando

Modo de configuração de multicast operation (multicast operation configuration mode).

Exemplo

Parks(config-mcastoper)# ip igmp tag-strip

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 280


FiberLink 20000

Comando(s) relacionado(s)

ip igmp control-mode
ip igmp fast-leave
ip igmp max-groups
ip igmp tag-control
ip igmp version

24.8.7 ip igmp version

Este comando é utilizado para configurar a versão de IGMP a ser utilizada na ONU.

ip igmp version {2 | 3}

Especificação do(s) Parâmetro(s)

2 Versão 2 do protocolo IGMP.


3 Versão 3 do protocolo IGMP.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de multicast operation (multicast operation configuration mode).

Exemplo

Parks(config-mcastoper)# ip igmp version 2

Comando(s) relacionado(s)

ip igmp control-mode
ip igmp fast-leave
ip igmp max-groups
ip igmp tag-control
ip igmp tag-strip

24.8.8 onu multicast-operation

Aplica um perfil de multicast operation a uma ONU.

onu ALIAS multicast-operation MCAST_OPER_PROFILE veip | uni-port WORD

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 281


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

ALIAS Serial ou Alias (previamente especificado) da ONU a ser configurada.

MCAST_OPER_PROFILE Perfil de multicast operation a ser aplicado à ONU.

veip Porta da ONU em que será aplicado o perfil de multicast operation para ONUs do tipo RGW (Router).

uni-port WORD Porta(s) da ONU em que será aplicado o perfil de multicast operation para ONUs do tipo
SFU (Bridge).

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Exemplo

PARKS(config-if)# onu prks00b2b63e multicast-operation mcastoper uni-port 1

24.9 Comandos Relacionados ao Perfil de Multicast Groups

O perfil de multicast groups tem como objetivo a criação de configurações de grupos multicast que serão
utilizadas na ONU.

• gpon profile multicast-groups


• add multicast-group
• bandwidth
• source address
• stop address
• vlan
• no multicast-group
• onu multicast-groups

24.9.1 gpon profile multicast-groups

Este comando é utilizado para criar/remover um perfil ou entrar no modo de configuração do perfil de multicast
groups. A edição desse perfil quando aplicado a uma ou mais ONUs pode causar interrupção no fluxo de dados.

[no] gpon profile multicast-groups NAME

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 282


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

NAME Nome do perfil de multicast groups.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# gpon profile multicast-groups mcastgrp

24.9.2 add multicast-group

Adiciona uma nova configuração de grupo de multicast

add multicast-group

Modo(s) do comando

Modo de configuração de perfil de multicast groups (multicast-groups profile configuration mode).

Exemplo

PARKS(config-mcastgrp)# add multicast-group

24.9.3 bandwidth

Configura a largura de banda do grupo de multicast.

MCGROUP_SUBPROFILE bandwidth <0-31>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

MCGROUP_SUBPROFILE Grupo de multicast a ser configurado.

bandwidth <0-31> Valor da largura de banda a ser utilizada pelo grupo de multicast especificado.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 283


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de configuração de perfil de multicast groups (multicast-groups profile configuration mode).

Exemplo

PARKS(config-mcastgrp)# mcastgrp-1 bandwidth 1

24.9.4 source address

Configura o endereço de origem do grupo de multicast.

MCGROUP_SUBPROFILE source address A.B.C.D

Especificação do(s) Parâmetro(s)

MCGROUP_SUBPROFILE Grupo de multicast a ser configurado.

A.B.C.D Endereço IPv4 de origem do grupo de multicast especificado.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de perfil de multicast groups (multicast-groups profile configuration mode).

Exemplo

PARKS(config-mcastgrp)# mcastgrp-1 source address 10.0.0.1

24.9.5 stop address

Configura o endereço de parada do grupo de multicast.

MCGROUP_SUBPROFILE stop address A.B.C.D

Especificação do(s) Parâmetro(s)

MCGROUP_SUBPROFILE Grupo de multicast a ser configurado.

A.B.C.D Endereço IPv4 de parada do grupo de multicast especificado.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 284


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de configuração de perfil de multicast groups (multicast-groups profile configuration mode).

Exemplo

PARKS(config-mcastgrp)# mcastgrp-1 stop address 10.0.0.2

24.9.6 vlan

Define a VLAN a ser utilizada pelo multicast group especificado

MCGROUP_SUBPROFILE vlan <1-4095>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

MCGROUP_SUBPROFILE Grupo de multicast a ser configurado.

<1-4095> VLAN ID a ser utilizado

Modo(s) do comando

Modo de configuração de perfil de multicast groups (multicast-groups profile configuration mode).

Exemplo

PARKS(config-mcastgrp)# mcastgrp-1 vlan 200

24.9.7 no multicast-group

Remove um grupo de multicast do perfil de multicast groups.

no multicast-group MCGROUP_SUBPROFILE

Especificação do(s) Parâmetro(s)

MCGROUP_SUBPROFILE Grupo de multicast a ser removido.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 285


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de configuração de perfil de multicast groups (multicast-groups profile configuration mode).

Exemplo

PARKS(config-mcastgrp)# no multicast-group mcastgrp-1

24.9.8 onu multicast-groups

Aplica um perfil de multicast groups a uma ONU.

onu ALIAS multicast-groups MCGROUP_PROFILE veip | uni-port WORD

Especificação do(s) Parâmetro(s)

ALIAS Serial ou Alias (previamente especificado) da ONU a ser configurada.

MCGROUP_PROFILE Perfil de multicast groups a ser aplicado à ONU.

veip Porta da ONU em que será aplicado o perfil de multicast groups para ONUs do tipo RGW (Router).

uni-port WORD Porta(s) da ONU em que será aplicado o perfil de multicast groups para ONUs do tipo SFU
(Bridge).

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Exemplo

PARKS(config-if)# onu prks00b2b63e multicast-groups mcastgrp uni-port 1

24.10 Comandos Relacionados ao Perfil Dot1x

O perfil de dot1x tem por objetivo criar perfis de 802.1x que serão aplicados na ONU. 802.1x é um padrão
definido pela IEEE de autenticação para controlar o acesso a rede, sendo assim, após aplicado um perfil de
dot1x na ONU, os usuários conectados nela precisarão se autenticar para entrar na rede.
Esta funcionalidade está disponível apenas em alguns modelos de OLT.

• gpon profile dot1x


• radius-server host
• radius-server proxy
• onu dot1x-profile

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 286


FiberLink 20000

24.10.1 gpon profile dot1x

Este comando é utilizado para criar/remover um perfil ou entrar no modo de configuração do perfil de dot1x. A
edição desse perfil quando aplicado a uma ou mais ONUs pode causar interrupção no fluxo de dados.

[no] gpon profile dot1x NAME

Especificação do(s) Parâmetro(s)

NAME Nome do perfil de Dot1x.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

PARKS(config)# gpon profile dot1x dot1x_onu

24.10.2 radius-server host

Configura o endereço, a chave e o timeout para autenticação no servidor de autenticação RADIUS;

radius-server host (A.B.C.D|X:X::X:X) key WORD timeout <0-65535>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

host (A.B.C.D|X:X::X:X) Endereço ipv4 ou ipv6 do servidor de auntenticação RADIUS .

key WORD Chave de autenticação com o servidor RADIUS.

timeout <0-65535> Timeout para o servidor RADIUS (em segundos), o valor 0 assume a configuração default.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de perfil de dot1x (dot1x profile configuration mode).

Exemplo

PARKS(config-dot1x)# radius-server host 10.0.0.1 key minhachave timeout 180

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 287


FiberLink 20000

24.10.3 radius-server proxy

Define o proxy para atingir o servidor RADIUS, deve ser um endereço IPv4, IPv6 ou DNS Host válido.

[no] radius-server proxy (A.B.C.D|X:X::X:X)

Especificação do(s) Parâmetro(s)

proxy (A.B.C.D|X:X::X:X) Endereço ipv4 ou ipv6 ou DNS Host válido .

Modo(s) do comando

Modo de configuração de perfil dot1x (dot1x profile configuration mode).

Exemplo

PARKS(config-dot1x)# radius-server proxy 192.168.1.1

24.10.4 onu dot1x-profile

Aplica um perfil de dot1x a uma ONU.

[no] onu ALIAS dot1x-profile DOT1X_PROFILE uni-port WORD

Especificação do(s) Parâmetro(s)

ALIAS Serial ou Alias (previamente especificado) da ONU a ser configurada.

DOT1X_PROFILE Perfil de Dot1x a ser aplicado à ONU.

uni-port WORD Porta(s) da ONU em que será aplicado o perfil dot1x para ONUs do tipo SFU (Bridge).

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Exemplo

PARKS(config-if)# onu prks00b2b63e dot1x-profile dot1x_onu uni-port 1

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 288


FiberLink 20000

24.11 Comandos Relacionados ao Perfil de Port Secutiry

Port Security é uma tecnologia que oferece um controle mais rígido dos equipamentos conectados na rede,
condicionando seu acesso de acordo com as configurações existentes na OLT. O perfil de Port Security tem
por objetivo a criação de configurações de acesso que serão aplicadas nas ONUs. Esta funcionalidade está
disponível apenas em alguns modelos de OLT.

• gpon profile port-security


• add entry
• no entry
• mac-address
• uni-port
• onu port-security-profile

24.11.1 gpon profile port-security

Este comando é utilizado para criar/remover um perfil ou entrar no modo de configuração do perfil de port-
security.

[no] gpon profile port-security NAME

Especificação do(s) Parâmetro(s)

NAME Nome do perfil de port-security.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

PARKS(config)# gpon profile port-security portsecurity_onu

24.11.2 add entry

Este comando é utilizado para adicionar uma nova configuração de port-security. Cada perfil pode conter uma
ou mais configurações, sendo que estas recebem o nome do perfil + número (ex: impressora-1).

add entry

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 289


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de configuração de perfil de port-security (port-security profile configuration mode).

Exemplo

PARKS(config-portsec)# add entry

24.11.3 no entry

Este comando remove uma configuração de port-security.

no NAME

Especificação do(s) Parâmetro(s)

NAME Nome da configuração de port-security.

Modo(s) do comando

Modo de configuração do perfil de port-security (port-security profile configuration mode).

Exemplo

PARKS(config-portsec)# no portsecurity_onu-1

24.11.4 mac-address

Este comando define o endereço mac do equipamento a ser autorizado o acesso.

NAME mac-address XX:XX:XX:XX:XX:XX

Especificação do(s) Parâmetro(s)

NAME Nome da configuração de port-security.

mac-address XX:XX:XX:XX:XX:XX Endereço mac do equipamento a ser autorizado o acesso

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 290


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de configuração do perfil de port-security (port-security profile configuration mode).

Exemplo

PARKS(config-portsec)# portsecurity_onu-1 mac-address 00:01:02:03:04:05

24.11.5 uni-port

Este comando define as portas em que o endereço mac-address previamente configurado estará autorizado.

NAME uni-port WORD

Especificação do(s) Parâmetro(s)

NAME Nome da configuração de port-security.

uni-port WORD portas nas quais o endereço mac-address esta autorizado.

Modo(s) do comando

Modo de configuração do perfil de port-security (port-security profile configuration mode).

Exemplo

PARKS(config-portsec)# portsecurity_onu-1 uni-port 1-2

24.11.6 onu port-security-profile

Aplica um perfil de port-security a uma ONU.

[no] onu ALIAS port-security-profile PORT-SECURITY_PROFILE

Especificação do(s) Parâmetro(s)

ALIAS Serial ou Alias (previamente especificado) da ONU a ser configurada.

PORT-SECURITY_PROFILE Nome do perfil de port-security a ser aplicado à ONU.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 291


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Exemplo

PARKS(config-if)# onu prks00b2b63e port-security-profile portsecurity_onu

24.12 Comandos Relacionados ao Perfil de Ethernet

O perfil de ethernet tem como objetivo habilitar ou desabilitar a autonegociação nas portas LAN da ONU.

• onu ethernet-profile

24.12.1 onu ethernet-profile

Aplica um perfil de ethernet em uma ONU.

onu ALIAS ethernet-profile (auto-on|f-10m|f-100m|f-1g|h-10m|h-100m) uni-port PORTS

Especificação do(s) Parâmetro(s)

ALIAS Serial ou Alias (previamente especificado) da ONU.


auto-on Habilita a autonegociação.
f-10m Perfil que desabilita a autonegociação, definindo a taxa desejada como
10 Mbps em modo full-duplex.
f-100m Perfil que desabilita a autonegociação, definindo a taxa desejada como
100 Mbps em modo full-duplex.
f-1g Perfil que desabilita a autonegociação, definindo a taxa desejada como
1 Gbps em modo full-duplex.
h-10m Perfil que desabilita a autonegociação, definindo a taxa desejada como
10 Mbps em modo half-duplex.
h-100m Perfil que desabilita a autonegociação, definindo a taxa desejada como
100 Mbps em modo half-duplex.
PORTS Lista das portas LAN da ONU nas quais se deseja aplicar o perfil de
Ethernet, conforme o seguinte formato: 1,2-4

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 292


FiberLink 20000

Exemplo

Parks(config-if)# onu prks00b2b63e ethernet-profile auto-on

Comando(s) Relacionado(s)

autonegotiation

24.13 Comandos de Performance Management

O Performance Management (PM) é o recurso que realiza a coleta e a consolidação de contadores e dados es-
tatísticos das ONUs conectadas às interfaces PON de sua OLT. Isso permite que o usuário avalie o desempenho
dos níveis físico e lógico dessas ONUs. Os dados são coletados em intervalos de 15 minutos com limite de 32
intervalos (8 horas), para cada ONU na qual o PM esteja ativado.

• onu pm
• show interface pm

24.13.1 onu pm

Habilita ou desabilita o Performance Management (PM) para uma ONU.

[no] onu ALIAS pm

Especificação do(s) Parâmetro(s)

ALIAS Serial ou Alias (previamente especificado) da ONU a ser configurada.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Exemplo

Parks(config-if)# onu prks00b2b63e pm

Comando(s) relacionado(s)

show interface pm

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 293


FiberLink 20000

24.13.2 show interface pm

Permite a visualização das estatísticas de Performance Management (PM) de uma ONU.

show interface PON-IFACE pm {ethernet|gem} ALIAS [history]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

PON-IFACE Interface PON conectada à ONU da qual se deseja visualizar as estatís-


ticas.
ethernet Visualizar estatísticas de ethernet.
gem Visualizar estatísticas de GEM port.
ALIAS Serial ou Alias (previamente especificado) da ONU de interesse.
history Visualizar todos os intervalos da estatística especificada.

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).


Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Exemplo

Parks# show interface gpon2/3 pm ethernet prks00b2b63e

Comando(s) relacionado(s)

onu pm

24.14 Comandos de Controle de Blacklists

• gpon blacklist
• no blacklist

24.14.1 gpon blacklist

Adiciona ou remove uma ONU na blacklist geral da OLT.


Todas as configurações da ONU serão removidas.

[no] gpon blacklist serial-number ONU_SERIAL

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 294


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)


serial-number ONU_SERIAL Especifica a ONU ser adicionada ou removida da blacklist geral da OLT pelo
seu serial number.

Modo(s) do comando
Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo
Parks(config)# gpon blacklist serial-number prks00123456

24.14.2 no blacklist
Remove uma ONU de uma blacklist específica de uma interface.
no blacklist serial-number ONU_SERIAL

Especificação do(s) Parâmetro(s)


serial-number ONU_SERIAL Especifica a ONU ser removida da blacklist específica da interface que se esta
configurando pelo seu serial number.

Modo(s) do comando
Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Exemplo
Parks(config-if)# no blacklist serial-number prks00123456

24.15 Configuração Offline de ONUs


É permitida a configuração das ONUs de forma offline, ou seja, pode-se aplicar as configurações mesmo quando
a ONU não detectada pela OLT. A principal aplicação dessa funcionalidade é o provisionamento de uma ONU
antes que ela chegue ao cliente, agilizando o processo de instalação.
A configuração offline permite as mesmas configurações que a configuração online, porém na configuração
online o erro é reportado no comando executado e somente este não é aplicado, enquanto que na configuração
offline, os erros são reportados através do comando show gpon onu config-errors e nenhuma configuração é
aplicada à ONU, sendo necessária intervenção e correção para efetivar a aplicação.
As ONUs podem ser adicionadas de forma offline usando-se o comando onu add serial-key <serial> mesmo
com a ONU não estando conectada. Os demais comandos são idêndicos à configuração online

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 295


FiberLink 20000

25 PROTECTION-SWITCHING

É uma tecnologia de redundância de conexão usada nos equipamentos de terminação óptica GPON, empregada
para melhorar a confiabilidade das redes de acesso. A aplicação do protection-switching é facultativa e quando
utilizada pode ser acionada de dois modos: Comutação automática do link GPON ou Comutação forçada do
link GPON.
A comutação automática de link ocorre quando o equipamento detecta algum tipo de defeito no link GPON.
Esse defeito pode ter sido ocasionado por perda de sinal óptico, perda de pacotes, entre outros. A comutação
forçada do link é configurada pelo usuário no equipamento quando administrativamente se julga necessária a
troca para o link redundante.
A troca de link forçada pode ser utilizada para realizar a manutenção ou substituição na fibra que estava ativa,
por exemplo.

25.1 Protection-Switching Tipo-B

O protection-switching Tipo-B consiste em proteger um splitter de um interrompimento de conexão com a


OLT. Esta proteção utiliza duas portas ópticas do equipamento para a ligação com o splitter de forma que se em
algum momento um dos cabos for rompido o outro irá manter o serviço funcionando.

Figura 32: Protection-Switching Tipo-B

25.2 Protection-Switching Tipo-C

O protection-switching Tipo-C, ao contrário do Tipo-B, protege os dois lados da fibra: a ONU com duas PONs e
a OLT. Quando uma fibra em uma das PONs da OLT falhar, o outro link PON já estará funcional. Na existência
de falha no link da ONU com duas PONs, a mesma irá trocar para a sua porta de backup.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 296


FiberLink 20000

Figura 33: Protection-Switching Tipo-C

25.3 Considerações sobre o Protection-Switching

• Esta funcionalidade está disponível apenas em alguns modelos de OLT.


• Alguns comandos de protection-switching não estão disponíveis em todos os tipos de proteção.
• O equipamento só pode ter interfaces virtuais de um mesmo tipo de proteção.
• Para utilizar a proteção Tipo-C, algumas restrições do sistema devem ser respeitadas na escolha do par
de portas:
– A interface gpon1/1 não pode ser par da gpon1/2
– A interface gpon1/3 não pode ser par da gpon1/4
– A interface gpon2/1 não pode ser par da gpon2/2
– A interface gpon2/3 não pode ser par da gpon2/4

Quando uma interface virtual opera no modo de proteção Tipo-C, a OLT distribui as ONUs entre as duas portas
pares que formam esta interface virtual. Periodicamente, a OLT verifica o número de ONUs presentes na
interface virtual e, se necessário, move algumas com o objetivo de manter sempre uma distribuição uniforme
de ONUs nas portas pares. Para desabilitar este comportamento, existe um comando disponível apenas para
proteções Tipo-C, que configura o modo de operação da interface virtual, fazendo com que as ONUs não
migrem de porta a menos que ocorra uma queda no seu link. Isto é interessante em situações onde uma fibra
rompe do lado da OLT e, automaticamente, as ONUs migram para a outra porta componenente da interface
virtual. Enquanto um operador faz a manutenção da fibra rompida e realiza testes, deixar a interface virtual
em modo de manutenção irá evitar a distribuição de ONUs entre as portas antes que o operador termine por
completo a restauração da fibra.

25.4 Comandos de Controle de Protection-Switching

• gpon protection-switching force-switch

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 297


FiberLink 20000

25.4.1 gpon protection-switching force-switch virtual-gpon3/<1-4>

O comando irá forçar a troca para a interface gpon de backup configurada no protection-switching.

gpon protection-switching force-switch VIRTUAL_GPON

Especificação do(s) Parâmetro(s)

VIRTUAL_GPON Nome da interface virtual que irá realizar o force switch.

Modo(s) do comando

Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Exemplo

Parks# gpon protection-switching force-switch virtual-gpon3/1

Comando(s) relacionado(s)

show gpon protection-switching information

25.5 Comando de Configuração Global

• gpon protection-switching
• no interface virtual

25.5.1 gpon protection-switching (type-B|type-C)

Define o tipo de proteção do sistema.

gpon protection-switching (type-B|type-C)

Especificação do(s) Parâmetro(s)

type-B Define o modo de proteção do sistema como tipo B.

type-C Define o modo de proteção do sistema como tipo C.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 298


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# gpon protection-switching type-B

Comando(s) relacionado(s)

protection-switching virtual-gpon

25.5.2 no interface VIRTUAL_GPON

Remove a proteção do par de interfaces pertencentes a interface virtual.

no interface virtual-gpon3/<1-4>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

VIRTUAL_GPON Nome da interface virtual que será removida.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# no interface virtual-gpon3/1

Comando(s) relacionado(s)

protection-switching virtual-gpon

25.6 Comandos de Interface

• protection-switching virtual-gpon
• operation-mode

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 299


FiberLink 20000

25.6.1 protection-switching virtual-gpon <1-4>

O comando irá configurar a função de protection-switching em um par de interfaces do equipamento.

protection-switching virtual-gpon VIRTUAL_GPON_ID PAIR_INTERFACE

Especificação do(s) Parâmetro(s)

VIRTUAL_GPON_ID Identificador da interface virtual que será criada para o protection-switching.

PAIR_INTERFACE Interface par que irá compor o protection-switching.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Exemplo

Parks(config-if)# protection-switching virtual-gpon 1 gpon2/3

Comando(s) relacionado(s)

no interface
gpon protection-switching

25.6.2 operation-mode

O comando irá configurar o modo de operação da interface virtual.

[no] operation-mode (normal|maintenance)

Especificação do(s) Parâmetro(s)

normal Modo de operação normal. Permite distribuição de ONUs na interface virtual.

maintenance Modo de operação de manutenção. Não permite distribuição de ONUs na interface virtual.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 300


FiberLink 20000

Exemplo

Parks(config-if)# operation-mode maintenance

Comando(s) relacionado(s)

no interface
gpon protection-switching

25.7 Comandos de Controle das ONUs

• onu wait-to-restore

25.7.1 onu wait-to-restore

Define o tempo em segundos que a ONU irá aguardar para retornar ao link PON operacional.

[no] onu prks00b2b63e wait-to-restore <0-3600>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<0-3600> Tempo em segundos.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Exemplo

Parks(config-if)# onu prks00b2b63e wait-to-restore 10

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 301


FiberLink 20000

26 ETHERNET RING PROTECTION SWITCHING

O protocolo ERPS especifica mecanismos de comutação e de proteção para anéis Ethernet. Anéis Ethernet
podem fornecer conectividade multiponto MAN de modo mais econômico devido ao reduzido número de links.
Os mecanismos definidos na presente recomendação alcançam proteção altamente confiável e estável, evitando
a formação de laços, o que afetaria fatalmente operação da rede e disponibilidade do serviço. A principal
vantagem em relação ao RSTP é o tempo de convergência menor que 50 ms. Os fundamentos da arquitetura de
comutação de proteção do anel são:

1. O princípio da prevenção loop.

2. A utilização de aprendizagem, encaminhamento e filtragem de mecanismos de banco de dados (FDB)


definidos na função de encaminhamento de fluxo Ethernet.

Neste ponto é importante chamar atenção para o seguinte ponto: se em um anel vamos utilizar o protocolo
ERPS é importante que a funcionalidade RSTP esteja desabilitada para que não haja conflitos.

26.1 Comandos de Configuração de Contexto de ERPS

• ethernet erps context


• clear-fs
• module
• trap

26.1.1 ethernet erps context

Permite a criação ou eliminação de um contexto de ERPS. Também pode ser utilizado para levar ao modo de
configuração de um contexto de ERPS pré-existente.

ethernet erps context 1

no ethernet erps context

Modo(s) do Comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Exemplo

PARKS(config)# ethernet erps context 1

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 302


FiberLink 20000

26.1.2 clear-fs

Define qual o comportamento adotado na limpeza decorrente de comutação forçada (force switch).

clear-fs (parks | standard)

Especificação do(s) Parâmetro(s)

parks Comportamento definido pelo padrão PARKS.

standard Comportamento definido no padrão G.8032/Y.1344.

Modo(s) do Comando

Modo de configuração de contexto de ERPS (ERPS context configuration mode).

Exemplo

PARKS(erps-context-config)# clear-fs parks

26.1.3 module

Habilita, desabilita, inicia ou desliga o módulo de controle. Para iniciar o contexto de ERPS, deve-se habilitar
o módulo com os comandos "module start"e "module enable".

module (enable | disable | start | shutdown)

Especificação do(s) Parâmetro(s)

enable Habilita o módulo de controle ERPS no presente contexto.

disable Desabilita o módulo de controle ERPS no presente contexto.

start Inicia o módulo de controle ERPS no presente contexto.

shutdown Desliga o módulo de controle ERPS no presente contexto.

Modo(s) do Comando

Modo de configuração de contexto de ERPS (ERPS context configuration mode).

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 303


FiberLink 20000

Exemplo

PARKS(erps-context-config)# module enable


PARKS(erps-context-config)# module start

26.1.4 trap

Habilita ou desabilita o envio de notificações do tipo TRAP para supervisão deste contexto de ERPS.

trap (enable | disable)

Especificação do(s) Parâmetro(s)

enable Habilita o envio de notificações do tipo TRAP para supervisão.

disable Desabilita o envio de notificações do tipo TRAP para supervisão.

Modo(s) do Comando

Modo de configuração de contexto de ERPS (ERPS context configuration mode).

Exemplo

PARKS(erps-context-config)# trap enable

26.2 Comandos de Configuração de Grupo de VLAN

• ethernet erps vlan-group


• add vlanid

26.2.1 ethernet erps vlan-group

Permite a criação ou eliminação de um grupo de VLAN. Também pode ser utilizado para levar ao modo de
configuração de um grupo de VLAN pré-existente.

[no] ethernet erps vlan-group <1-16> context ERPS_CONTEXT

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 304


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<1-16> Número do grupo de VLAN a ser criado, eliminado ou configurado.

context ERPS_CONTEXT Contexto de ERPS ao qual o grupo de VLAN a ser criado, eliminado ou configu-
rado pertence.

Modo(s) do Comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Exemplo

PARKS(config)# ethernet erps vlan-group 1 context 1

26.2.2 add vlanid

Adiciona ou remove uma VLAN do grupo.

[no] add vlanid <1-4095>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<1-4095> VLAN a ser adicionada ou removida.

Modo(s) do Comando

Modo de configuração de grupo de VLAN (VLAN group configuration mode).

Exemplo

PARKS(erps-vlan-group-config)# add vlanid 1

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 305


FiberLink 20000

26.3 Comandos de Configuração de Anel de ERPS

• ethernet erps ring


• raps macid
• raps version
• raps vlanid
• raps without-virtual-channel
• ring block-on-recovery
• ring main-ring-id
• ring name
• ring operation-mode
• ring port
• ring protection-type
• ring recovery-method
• ring status
• ring switchport
• ring switchport-cmd
• ring vlan-group
• ring port cfm domain
• ring port cfm mep
• ring port cfm service

26.3.1 ethernet erps ring

Permite a criação ou eliminação de um anel de ERPS. Também pode ser utilizado para levar ao modo de
configuração de um anel de ERPS pré-existente.

[no] ethernet erps ring <1-4294967295> context ERPS_CONTEXT

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<1-4294967295> Número do anel de ERPS a ser criado, eliminado ou configurado.

context ERPS_CONTEXT Contexto de ERPS ao qual o anel de ERPS pertence.

Modo(s) do Comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 306


FiberLink 20000

Exemplo

PARKS(config)# ethernet erps ring 1 context 1

26.3.2 raps macid

Define o MAC ID do protocolo R-APS para identificação do anel de ERPS.

raps macid <1-255>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<1-255> MAC ID a ser utilizado no anel de ERPS.

Padrão

Os anéis de ERPS são inicializados com MAC ID igual a 1.

Modo(s) do Comando

Modo de configuração de anel de ERPS (ERPS ring configuration mode).

Exemplo

PARKS(erps-ring-config)# raps macid 2

26.3.3 raps version

Permite selecionar a versão do protocolo Ring Automatic Protection Switching (R-APS) a ser utilizada neste
anel de ERPS.

raps version <1-2>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<1-2> Versão do protocolo R-APS a ser utilizada.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 307


FiberLink 20000

Padrão

Por padrão, os anéis de ERPS utilizam a versão 2 do protocolo R-APS.

Modo(s) do Comando

Modo de configuração de anel de ERPS (ERPS ring configuration mode).

Exemplo

PARKS(erps-ring-config)# raps version 1

26.3.4 raps vlanid

Define a VLAN para encapsular os pacotes de R-APS, devendo as portas do anel estar em modo Trunk.

raps vlanid <1-4095>

no raps vlanid

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<1-4095> VLAN na qual serão encapsulados os pacotes do protocolo R-APS.

Modo(s) do Comando

Modo de configuração de anel de ERPS (ERPS ring configuration mode).

Exemplo

PARKS(erps-ring-config)# raps vlanid 1

26.3.5 raps without-virtual-channel

Configura a utilização de virtual-channel no protocolo RAPS.

raps without-virtual-channel (enable | disable)

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 308


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

(enable | disable) Ativa/Desativa a não utilização de virtual-channel no protocolo RAPS.

Padrão

Os anéis de ERPS são inicializados com o comando "raps without-virtual-channel"desabilitado.

Modo(s) do Comando

Modo de configuração de anel de ERPS (ERPS ring configuration mode).

Exemplo

PARKS(erps-ring-config)# raps without-virtual-channel enable

26.3.6 ring block-on-recovery

Habilita ou desabilita a funcionalidade de block-on-recovery.

[no] ring block-on-recovery

Modo(s) do Comando

Modo de configuração de anel de ERPS (ERPS ring configuration mode).

Exemplo

PARKS(erps-ring-config)# ring block-on-recovery

26.3.7 ring main-ring-id

Define o identificador do anel principal ao qual os sub-áneis de ERPS estão conectados.

ring main-ring-id ERPS_RING

no ring main-ring-id

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 309


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

ERPS_RING Identificador do anel principal de ERPS.

Modo(s) do Comando

Modo de configuração de anel de ERPS (ERPS ring configuration mode).

Exemplo

PARKS(erps-ring-config)# ring main-ring-id 1

26.3.8 ring name

Permite a definição de um nome para o anel de ERPS.

ring name WORD

no ring name

Especificação do(s) Parâmetro(s)

WORD Nome a ser atribuído ao anel de ERPS.

Modo(s) do Comando

Modo de configuração de anel de ERPS (ERPS ring configuration mode).

Exemplo

PARKS(erps-ring-config)# ring name EXEMPLO

26.3.9 ring operation-mode

Define o modo de operação do anel de ERPS.

ring operation-mode (revertive | non-revertive)

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 310


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

revertive No modo Revertive, após o link um ser restaurado, é disparado o tempo de Restauração (Recovery
Periodic Time) do Anel (default 300 segundos). Após seu termino, a topologia volta ao seu estado inicial
com o Link RPL bloqueado. Essa configuração é ideal para usuários que possuam o Link RPL com
menor capacidade que o Link principal.

non-revertive No modo Non Revertive, após o link um ser restaurado, não há alterações na topologia, sendo
que se qualquer outro link for interrompido a topologia deve convergir para que o mesmo fique bloqueado
e os demais desbloqueados.

Padrão

Os anéis de ERPS são inicializados no modo "Non Revertive".

Modo(s) do Comando

Modo de configuração de anel de ERPS (ERPS ring configuration mode).

Exemplo

PARKS(erps-ring-config)# ring operation-mode revertive

26.3.10 ring port

Define as interface pertencentes a topologia do anel de ERPS

ring port {<1-2> | rpl | neighbour-rpl | next-neighbour-rpl} interface INTERFACE_NAME

no ring port {<1-2> | rpl | neighbour-rpl | next-neighbour-rpl}

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<1-2> Número da porta do anel de ERPS.

neighbour-rpl Porta do tipo neighbour-RPL.

next-neighbour-rpl Porta do tipo next-neighbour-RPL.

rpl Porta do tipo RPL.

interface INTERFACE_NAME Interface a ser configurada como porta do anel de ERPS.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 311


FiberLink 20000

Modo(s) do Comando

Modo de configuração de anel de ERPS (ERPS ring configuration mode).

Exemplo

PARKS(erps-ring-config)# ring port 1 interface gpon2/3

26.3.11 ring protection-type

Define o tipo de proteção a ser utilizado no anel de ERPS.

ring protection-type (port-based | service-based)

Especificação do(s) Parâmetro(s)

(port-based | service-based) Proteção baseada em portas.

service-based Proteção baseada em serviços.

Padrão

Os anéis de ERPS são inicializados com proteção baseada em portas (port-based).

Modo(s) do Comando

Modo de configuração de anel de ERPS (ERPS ring configuration mode).

Exemplo

PARKS(erps-ring-config)# ring protection-type service-based

26.3.12 ring recovery-method

Configura o método de recuperação do anel de ERPS.

ring recovery-method (auto | manual)

no recovery-method

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 312


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

auto - Considerar clear SF local de acordo com o modo nonRevertive.

manual - Ignorar clear SF local neste nó.

Modo(s) do Comando

Modo de configuração de anel de ERPS (ERPS ring configuration mode).

Exemplo

PARKS(erps-ring-config)# ring recovery-method auto

26.3.13 ring status

Ativa ou desativa a atuação do anel de ERPS.

ring status (active | inactive)

Especificação do(s) Parâmetro(s)

(active | inactive) Ativar/Desativar o anel de ERPS.

Modo(s) do Comando

Modo de configuração de anel de ERPS (ERPS ring configuration mode).

Exemplo

PARKS(erps-ring-config)# ring status active

26.3.14 ring switchport

Define a porta a ser bloqueada quando ocorrer uma comutação forçada ou manual.

ring switchport port <1-2>

no ring switchport

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 313


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

port <1-2> Número da porta do anel.

Modo(s) do Comando

Modo de configuração de anel de ERPS (ERPS ring configuration mode).

Exemplo

PARKS(erps-ring-config)# ring switchport port 1

26.3.15 ring switchport-cmd

Define o tipo de comutação a ser usada.

ring switchport-cmd (none | manual-switch | force-switch)

Especificação do(s) Parâmetro(s)

none - Nenhum

manual-switch - Bloqueia a comutação de portas

force-switch - Bloqueia a comutação de portas independente do status de falha das mesmas.

Modo(s) do Comando

Modo de configuração de anel de ERPS (ERPS ring configuration mode).

Exemplo

PARKS(erps-ring-config)# ring switchport-cmd none

26.3.16 ring vlan-group

Associa o anel de ERPS a um grupo de VLAN pré-existente,

[no] ring vlan-group VLAN_GROUP_ID

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 314


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

VLAN_GROUP_ID Identificador do grupo de VLAN ao qual o anel de ERPS será associado.

Modo(s) do Comando

Modo de configuração de anel de ERPS (ERPS ring configuration mode).

Exemplo

PARKS(erps-ring-config)# ring vlan-group 1

26.3.17 ring port cfm domain

Configura o cfm no modo dominio para a porta escolhida.

[no] ring port <1-2> cfm domain DOMAIN_NAME level <0-7>

no ring port <1-2> cfm

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<1-2> Número da porta do anel.

DOMAIN_NAME Nome do domínio de CFM.

level <0-7> Nível de Manutenção.

Modo(s) do Comando

Modo de configuração de anel de ERPS (ERPS ring configuration mode).

Exemplo

PARKS(erps-ring-config)# ring port 1 cfm domain EXEMPLO level 0

26.3.18 ring port cfm mep

Configura o cfm 0no modo MEP (Maintenance End Point) para a porta escolhida.

[no] ring port <1-2> cfm mep mepid <1-511>

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 315


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<1-2> Número da porta do anel.

mepid <1-511> Identificador do MEP.

Modo(s) do Comando

Modo de configuração de anel de ERPS (ERPS ring configuration mode).

Exemplo

PARKS(erps-ring-config)# ring port 1 cfm mep mepid 1

26.3.19 ring port cfm service

Configura o cfm no modo Service (Maintenance Association Service) para a porta escolhida.

[no] ring port <1-2> cfm service MA_NAME

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<1-2> Número da porta do anel.

service MA_NAME Nome da Maintenance Association.

Modo(s) do Comando

Modo de configuração de anel de ERPS (ERPS ring configuration mode).

Exemplo

PARKS(erps-ring-config)# ring port 1 cfm service EXEMPLO

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 316


FiberLink 20000

26.4 Comandos de Configuração de Timers

O padrão ITU G.8032 (Ethernet Ring Protection (ERP) protocol), especifica o uso de diferentes temporizadores
(timers) para evitar condições de corrida e operações de comutação desnecessárias:

Temporizadores de Atraso (Delay Timers) Utilizados pelo proprietário do Ring Protection Link (RPL) para
verificar se a rede estabilizou antes de bloquear o RPL. Observe-se que:

• Após uma condição de falha de sinal (signal failure (SF)) condition, utiliza-se o temporizador de
espera por restauração (Wait-to-Restore (WTR) timer) para verificar que a SF não é intermitente.
• Após a emissão de um comando de comutação forçada (force switch (FS)) ou manual (manual
switch (MS)), utiliza-se o temporizador de espera pra bloqueio (Wait-to-Block (WTB) timer) para
verificar se não existe nenhuma condição de background.

Temporizador de Guarda (Guard Timer) Utilizado por todos os nós do anel de ERPS na ocorrência de uma
mudança de estado; Bloqueia mudanças de estado desnecessárias que mensagens latentes desatualizadas
poderiam causar.

Temporizador de Supressão (Hold-off Timer) Utilizado pela camada Ethernet para suprimir falhas de link
intermitentes. As falhas são relatadas ao mecanismo de proteção do anel apenas se este Timer expirar.

• ring hold-off-time
• ring guard-time
• ring wait-to-restore-time
• ring periodic-time
• ring wait-to-block-time
• ring recovery-periodic-time

26.4.1 ring hold-off-time

Configura o Hold-off Timer.

ring hold-off-time <0-3600000>

no ring hold-off-time

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<0-3600000> Tempo em milissegundos.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 317


FiberLink 20000

Modo(s) do Comando

Modo de configuração de anel de ERPS (ERPS ring configuration mode).

Exemplo

PARKS(erps-ring-config)# ring hold-off-time 0

26.4.2 ring guard-time

Configura o Guard Timer.

ring guard-time <0-3600000>

no ring guard-time

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<0-3600000> Tempo em milissegundos.

Modo(s) do Comando

Modo de configuração de anel de ERPS (ERPS ring configuration mode).

Exemplo

PARKS(erps-ring-config)# ring guard-time 0

26.4.3 ring wait-to-restore-time

Configura o WTR timer.

ring wait-to-restore-time <0-86400000>

no ring wait-to-restore-time

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<0-86400000> Tempo em milissegundos.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 318


FiberLink 20000

Modo(s) do Comando

Modo de configuração de anel de ERPS (ERPS ring configuration mode).

Exemplo

PARKS(erps-ring-config)# ring wait-to-restore-time 0

26.4.4 ring periodic-time

Define o tempo em milissegundos para o periodic-time do anel.

ring periodic-time <0-3600000>

no ring periodic-time

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<0-3600000> Tempo em milissegundos.

Modo(s) do Comando

Modo de configuração de anel de ERPS (ERPS ring configuration mode).

Exemplo

PARKS(erps-ring-config)# ring periodic-time 0

26.4.5 ring wait-to-block-time

Configura o WTB timer.

ring wait-to-block-time <0-86400000>

no ring wait-to-block-time

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<0-86400000> Tempo em milissegundos.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 319


FiberLink 20000

Modo(s) do Comando

Modo de configuração de anel de ERPS (ERPS ring configuration mode).

Exemplo

PARKS(erps-ring-config)# ring wait-to-block-time 0

26.4.6 ring recovery-periodic-time

Intervalo de tempo em milissegundos para reiniciar o periodic-time. Efetivamente para os sub-rings.

ring recovery-periodic-time <0-86400000>

no ring recovery-periodic-time

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<0-86400000> Tempo em milissegundos.

Modo(s) do Comando

Modo de configuração de anel de ERPS (ERPS ring configuration mode).

Exemplo

PARKS(erps-ring-config)# ring recovery-periodic-time 0

26.5 Comando de Visualização

• show ethernet erps

26.5.1 show ethernet erps

Permite a visualização das estatísticas, do status das configurações ou dos timers de um anel de ERPS.

show ethernet erps (statistics | status | timers) ring ERPS_RING context ERPS_CONTEXT

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 320


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

(statistics | status | timers) Tipo de informação a ser visualizada.

ring ERPS_RING Identificador (RING ID) do anel de ERPS.

context ERPS_CONTEXT Contexto ao qual o anel de ERPS pertence.

Modo(s) do Comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Exemplos

PARKS# show ethernet erps statistics ring 1 context 1


Ring statistics
—————
Traps Pdu’s Tx Count: 0
Distributing Port Pdu’s Rx Count: 0
Distributing Port Pdu’s Tx Count: 0
Rpl Port status Change Time: 0 miliseconds
Rpl Neighbour Port status Change Time: 0 miliseconds
Port1 statistics
—————-
Port1 R-APS Pdu’s Sent Count: 0
Port1 R-APS Pdu’s Received Count: 0
Port1 R-APS Pdu’s Discarded Count: 0
Port1 Blocked Count: 0
Port1 un-Blocked Count: 0
Port1 Failed Count: 0
Port1 recovered Count: 0
Port1 Version Discard Count: 0
Port1 R-APS NR Pdu’s Rx Count: 0
Port1 R-APS NR Pdu’s Tx Count: 0
Port1 R-APS NRRB Pdu’s Rx Count: 0
Port1 R-APS NRRB Pdu’s Tx Count: 0
Port1 R-APS SF Pdu’s Rx Count: 0
Port1 R-APS SF Pdu’s Tx Count: 0
Port1 R-APS FS Pdu’s Rx Count: 0

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 321


FiberLink 20000

Port1 R-APS FS Pdu’s Tx Count: 0


Port1 R-APS MS Pdu’s Rx Count: 0
Port1 R-APS MS Pdu’s Tx Count: 0
Port1 R-APS Event Pdu’s Rx Count: 0
Port1 R-APS Event Pdu’s Tx Count: 0
Port2 Defect Encountered Time: 0 miliseconds
Port2 Defect Cleared Time: 0 miliseconds
Port2 statistics
—————-
Port2 R-APS Pdu’s Sent Count: 0
Port2 R-APS Pdu’s Received Count: 0
Port2 R-APS Pdu’s Discarded Count: 0
Port2 Blocked Count: 0
Port2 un-Blocked Count: 0
Port2 Failed Count: 0
Port2 recovered Count: 0
Port2 Version Discard Count: 0
Port2 R-APS NR Pdu’s Rx Count: 0
Port2 R-APS NR Pdu’s Tx Count: 0
Port2 R-APS NRRB Pdu’s Rx Count: 0
Port2 R-APS NRRB Pdu’s Tx Count: 0
Port2 R-APS SF Pdu’s Rx Count: 0
Port2 R-APS SF Pdu’s Tx Count: 0
Port2 R-APS FS Pdu’s Rx Count: 0
Port2 R-APS FS Pdu’s Tx Count: 0
Port2 R-APS MS Pdu’s Rx Count: 0
Port2 R-APS MS Pdu’s Tx Count: 0
Port2 R-APS Event Pdu’s Rx Count: 0
Port2 R-APS Event Pdu’s Tx Count: 0
Port1 Defect Encountered Time: 0 miliseconds
Port1 Defect Cleared Time: 0 miliseconds

PARKS# show ethernet erps status ring 1 context 1


Ring status
———–
R-APS version: 2
ERPS Machine state: Disabled

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 322


FiberLink 20000

Port1 status
————
Port1 Status: Data Traffic Unblocked
Node ID: 00:00:00:00:00:00
BPR bit: false
Port2 status
————
Port2 Status: Data Traffic Unblocked
Node ID: 00:00:00:00:00:00
BPR bit: false

PARKS# show ethernet erps timers ring 1 context 1


Wait-to-restore timer
———————
Not Running
Wait-to-block timer
——————-
Not Running
Hold timer
———-
Not Running
Guard timer
———–
Not Running
Periodic timer
————–
Not Running

26.6 Comandos de Limpeza de Configuração e Estatísticas

• clear statistics context


• ethernet erps clear

26.6.1 clear statistics context

Limpa as estatísticas de ERPS dos anéis de um contexto específico.

clear statistics context ERPS_CONTEXT

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 323


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

ERPS_CONTEXT Identificador do contexto (Context ID) do qual se deseja limpar as estatísticas.

Modo(s) do Comando

Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Exemplos

PARKS# clear statistics context 1

26.6.2 ethernet erps clear

Limpa as configurações de um anel de ERPS.

ethernet erps clear ring ERPS_RING context ERPS_CONTEXT

Especificação do(s) Parâmetro(s)

ring ERPS_RING Identificador (RING ID) do anel de ERPS a ter as configurações limpas.

context ERPS_CONTEXT Contexto ao qual o anel de ERPS pertence.

Modo(s) do Comando

Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Exemplos

PARKS# ethernet erps clear ring 1 context 1

26.7 Comando de Depuração

• debug ethernet erps

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 324


FiberLink 20000

26.7.1 debug ethernet erps

Habilita ou desabilita mensagens de depuração de ERPS.

[no] debug ethernet erps (info | warn | raps | events | state-machine)

no debug ethernet erps all

Especificação do(s) Parâmetro(s)

info Habilita/Desabilita depuração informacional.

warn Habilita/Desabilita depuração de avisos do gerenciador.

raps Habilita/Desabilita depuração do protocolo R-APS (raps).

events Habilita/Drsabilita depuração de eventos.

state-machine Habilita/Desabilita depuração da máquina de estados (state-machine) de ERPS.

all Desativa todas as opções de depuração de ERPS.

Modo(s) do Comando

Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Exemplos

PARKS# debug ethernet erps info

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 325


FiberLink 20000

27 ETHERNET OPERATIONS, ADMINISTRATION, AND MANAGEMENT


(OAM)

EOAM é um protocolo para instalação e gerenciamento de redes ethernet. Está definido nos padrões IEEE
802.3ah e IEEE 802.1ag. Objetiva suprir a ineficiência do SNMP em grandes redes ethernet de acesso (MANs,
WANs).

27.1 Ethernet Connectivity Fault Management (Ethernet CFM)

Os comandos descritos a seguir configuram o protocolo Ethernet CFM. Trata-se de um protocolo OAM para
detecção e isolamento de falhas e monitoramento ativo de conectividade. Para tal existem os seguintes concei-
tos:

Maintenance Domain (domain)

MD - Segmento da rede para a qual as falhas de conectividade devem ser gerenciadas. Esse domínio inclui
todos os pontos de interesse de um nível de hierarquia da rede.

Maintenance Domain Level (level)

MD Level - Número presente em mensagens OAM que é usado, juntamente do VLAN ID do pacote, para
identificar a qual MA essa mensagem pertence. Assim o protocolo define quais MPs devem considerar o
conteúdo da mensagem em questão. Esse nível, de 0 a 7, representa a hierarquia de domínios: dos domínios
maiores (7) aos menores (0).

Maintenance Association (service)

MA - Conjunto de MEPs pertencentes a um mesmo MD. Esses MEPs pertencem a mesma vlan de serviço, que
caracteriza essa MA.

Maintenance Association End Point (mep/rmep)

MEP - Ponto pertencente a uma MA, capaz de receber e enviar mensagens OAM.

Maintenance Association End Point ID (mepid)

Identificador único de um MEP, no contexto de uma MA.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 326


FiberLink 20000

Maintenance Domain Intermediate Point (mip)

MIP - Ponto intermediário de um MD que apenas gera mensagens OAM em resposta a uma mensagem OAM
recebida.

Maintenance Point

MP - Termo que descreve MEPs e MIPs.

CFM Continuity Check Messages (continuity-check)

CCM - São mensagens enviadas por broadcast, periódicas e unidirecionais, trocadas entre MEPs. Limitam-
se ao domínio (MD) e serviço (MA). Entre intervalos, meps (MEPs) enviam essas mensagens (CCM TX),
enquanto rmeps (remote MEPs) usam o mesmo intervalo como CCM TIMEOUT.

27.2 Comandos de Configuração Global

• ethernet cfm domain


• service add
• service continuity-check

27.2.1 ethernet cfm domain

Cria ou acessa o nó de configuração de um MD. Na criação, determina o MD Level que será atrelado ao nome
escolhido.

[no] ethernet cfm domain DOMAIN_NAME level <0-7>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

domain DOMAIN_NAME Nome do MD.

level <0-7> MD Level.

Modo(s) do Comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 327


FiberLink 20000

Exemplo
PARKS(config)# ethernet cfm domain EXEMPLO level 2

27.2.2 service add


Adiciona um serviço (MA) com o nome escolhido e o relaciona a uma vlan.
[no] service add MA_NAME vlan <1-4095>

Especificação do(s) Parâmetro(s)


add MA_NAME Nome da Maintenance Association.

vlan <1-4095> Número da VLAN a ser utilizada pelo serviço.

Modo(s) do Comando
Modo global de configuração (global configuration mode).

Exemplo
PARKS(config)# service add EXEMPLO vlan 200

27.2.3 service continuity-check


Habilita ou desabilita o uso de mensagens de checagem de continuidade e define seu intervalo de transmissão.
service MA_NAME continuity-check interval (1|2|3|4|5|6|7)

no service MA_NAME continuity-check interval

Especificação do(s) Parâmetro(s)


MA_NAME Nome da Maintenance Association.

interval Intervalo de transmissão das mensagens de checagem de continuidade; Os valores possíveis são:

1 3.3 ms
2 10 ms
3 100 ms
4 1s
5 10 s
6 1 min
7 10 min

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 328


FiberLink 20000

Modo(s) do Comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Exemplo

PARKS(config)# service EXEMPLO continuity-check interval 5

27.3 Comando de Configuração de Interfaces

• ethernet cfm

27.3.1 ethernet cfm mep|rmep

Comando que cria um MEP e o associa a um MD por meio do DOMAIN_NAME. O MEP criado pertencerá
ao MA de nome MA_NAME. Define-se ainda nesse comando o MEPID do MEP criado.

[no] ethernet cfm {mep|rmep} domain DOMAIN_NAME mepid <1-511> service MA_NAME

Especificação do(s) Parâmetro(s)

{mep|rmep} Configurar MEP local ou remoto.

mip Configurar MIP.

domain DOMAIN_NAME Nome do Domínio de CFM.

mepid <1-511> Identificador do MEP.

service MA_NAME Nome da Maintenance Association.

Modo(s) do Comando

Modo de configuração de interface (interface configuration mode).

Exemplo

PARKS(config-if)# ethernet cfm mep domain EXEMPLO mepid 11 service VOIP

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 329


FiberLink 20000

27.3.2 ethernet cfm mip

Comando que cria um MIP e o associa a um MD por meio do DOMAIN_NAME. O MIP criado pertencerá ao
MA de nome MA_NAME.

[no] ethernet cfm mip domain DOMAIN_NAME service MA_NAME

Especificação do(s) Parâmetro(s)

{mep|rmep} Configurar MEP local ou remoto.

mip Configurar MIP.

domain DOMAIN_NAME Nome do Domínio de CFM.

mepid <1-511> Identificador do MEP.

service MA_NAME Nome da Maintenance Association.

Modo(s) do Comando

Modo de configuração de interface (interface configuration mode).

Exemplo

PARKS(config-if)# ethernet cfm mip domain EXEMPLO service VOIP

27.4 Comando de Visualização

• show ethernet

27.4.1 show ethernet

Permite a visualização de configurações e estatísticas de ethernet.

show ethernet {cfm maintenance-points {local|remote} | oam {status|statistics}}

Especificação do(s) Parâmetro(s)

cfm maintenance-points {local|remote} Mostra os pontos de manutenção (maintenance points) locais (local)
ou remotos (remote) configurados no equipamento.

oam {status|statistics} Mostra as configurações (status) ou as estatísticas (statistics) de OAM.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 330


FiberLink 20000

Modo(s) do Comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Exemplos

PARKS# show ethernet cfm maintenance-points local


Domain Name | Service Name Level VLAN
———————————————— —– —-
Domain1 | VOIP 7 100
Level Type Interface MAC Address
—– —- —————- ——————
7 MEP giga-ethernet0/0 00:00:00:00:00:00
7 RMEP giga-ethernet0/0 00:00:00:00:00:00

PARKS# show ethernet cfm maintenance-points remote


Level MAC Address VLAN Interface Service Name
—– —————– —- —————- ————
7 00:00:00:00:00:00 100 giga-ethernet0/0 VOIP
7 00:00:00:00:00:00 100 giga-ethernet0/0 VOIP

PARKS# show ethernet oam status


Level Domain name
—– ———–
7 Domain1
Service name
————
VOIP - Fault: NONE
Type Interface
—- —————-
MEP giga-ethernet0/0
Source MAC: 00:00:00:00:00:00
Destination MAC: 00:00:00:00:00:00
CCM Period: 10 milliseconds
MIP/MEP Fault: NONE
Type Interface
—- —————-

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 331


FiberLink 20000

RMEP giga-ethernet0/0
Source MAC: 00:00:00:00:00:00
Destination MAC: 00:00:00:00:00:00
CCM Period: 10 milliseconds
MIP/MEP Fault: NONE

PARKS# show ethernet oam statistics


Level Domain name
—– ———–
7 domain-cfm
Service name
————
service-maintenance
Errors count: 0
Last error event: never
Link up events: 0
Last link up event: never
Link down events: 0
Last link down event: never
Type Interface
—- —————-
MEP giga-ethernet0/0
Errors count: 0
Last error event: never
Link up events: 0
Last link up event: never
Link down events: 0
Last link down event: never
Type Interface
—- —————-
RMEP giga-ethernet0/0
Errors count: 0
Last error event: never
Link up events: 0
Last link up event: never
Link down events: 0
Last link down event: never

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 332


FiberLink 20000

28 AAA

28.1 Comandos de AAA

O Módulo de AAA é responsável por gerenciar a Autenticação, Autorização e Contabilização de comandos. Os


comandos de AAA não afetam sessões correntes. Para que os comandos sejam aplicados é necessário reinciar
a sessão.

28.2 Comandos de configuração/depuração do AAA

• aaa authentication login default group


• aaa authentication login default local
• aaa authorization commands
• aaa authorization exec default
• aaa accounting commands
• aaa accounting exec
• aaa console local
• aaa username
• aaa username ssh-key
• show aaa ssh-keys
• debug aaa
• radius-server
• tacacs-server

28.2.1 aaa authentication login default group

Habilita autenticação com um servidor remoto através dos protocolos RADIUS ou TACACS+.

aaa authentication login default group {radius | tacacs+} (local)

Especificação do(s) Parâmetro(s)

local Define que a lista local de usuários será utilizada como backup no caso de o servidor RADIUS / TACACS+
não estar ativo.

Padrão

Por padrão, a autenticação por AAA está desabilitada.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 333


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Orientações

No caso de o servidor RADIUS / TACACS+ não estar disponível e a opção de autenticação local estiver habi-
litada, então será feita a autenticação do usuário utilizando a lista local de usuários.

Exemplo

PARKS(config)# aaa authentication login default group radius local

28.2.2 aaa authentication login default local

Habilita a autenticação usando a lista local de usuários.

aaa authentication login default local

Padrão

Por padrão, a autenticação por AAA está desabilitada.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

PARKS(config)# aaa authentication login default local

28.2.3 aaa authorization commands

Configura quais os usuários ausentes da lista local estão autorizados para a utilização de comandos.

aaa authorization commands 15 default (none|group tacacs+)

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 334


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

none Nenhum usuário está autorizado.

group tacacs+ Usuários de todos os servidores TACACS+ estão autorizados.

Padrão

Por padrão, a autorização por AAA está desabilitada.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

PARKS(config)# aaa authorization commands default group tacacs+

28.2.4 aaa authorization exec default

Autoriza o usuário a entrar no modo exec (ou seja, no Modo de Configuração Privilegiado).

aaa authorization exec default {group {tacacs+ | radius} [local] | local | none}

Especificação do(s) Parâmetro(s)

tacacs+ | radius Define qual protocolo será utilizado para a autorização [local] Define que o usuário será auten-
ticado localmente caso o servidor não esteja disponível na rede.
none Desabilita a autorização de comandos do modo exec.
local Define que a lista local de usuários será utilizada como backup no caso de o servidor RADIUS / TA-
CACS+ não estar ativo.

Padrão

Por padrão, a autorização por AAA está desabilitada.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 335


FiberLink 20000

Exemplo

PARKS(config)# aaa authorization exec default group tacacs+

28.2.5 aaa accounting commands

Habilita a função de accounting (contabilização) para os comandos executados. O nível dos comandos é o
máximo, 15, onde todos comandos são contabilizados.

aaa accounting commands 15 default {none | {start-stop | stop-only} group tacacs+ }

Especificação do(s) Parâmetro(s)

none Nenhuma execução de comando é logada.


start-stop O ínicio e o final da execução do comando são logados.
stop-only Somente o final da execução do comando é logada.

Padrão

Por padrão, a contabilização por AAA está desabilitada.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

PARKS(config)# aaa accounting commands 15 default start-stop group tacacs+

PARKS(config)# aaa accounting commands 15 default none

28.2.6 aaa accounting exec

Habilita a função de accounting (contabilização) para sessões abertas.

aaa accounting exec default {none | {start-stop | stop-only} group {tacacs+ | radius } }

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 336


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

none Desabilita a contabilização da sessão. start-stop Contabiliza o tempo de sessão ( entrada e saída ). stop-
only Contabiliza somente a saída da sessão. group Seleciona qual método de accounting deve ser usado ( radius
ou tacacs+ )

Padrão

Por padrão, a contabilização por AAA está desabilitada.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

PARKS(config)# aaa accounting exec default start-stop group tacacs+

28.2.7 aaa console local

Habilita ou desabilita a autenticação local no terminal.

aaa console local (disable)

Especificação do(s) Parâmetro(s)

disable Desabilita a autenticação local.

Padrão

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

PARKS(config)# aaa console local

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 337


FiberLink 20000

28.2.8 aaa username

Configura o usuário para a autenticação local.

[no] aaa username <user> level {priviledged | operator | viewer} password (hash) <PASS>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<user> Define o nome do usuário.


level nível do usuário, podendo ser priviledged, operator ou viewer.
<PASS> Define a senha do usuário, em texto plano.
hash Define a senha do usuário, já criptografada.

Padrão

Por padrão, não há usuários de AAA configurados.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

PARKS(config)# aaa username USER level operator password PASSWORD

28.2.9 aaa username ssh-key

Configura o uma chave pública para que o usuário realize a autenticação sem senha quando conectar através de
SSH.

[no] aaa username <user> ssh-key {ssh-dss | ssh-rsa} <KEY>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<user> Especifica o nome do usuário (deve ter sido criado anteriormente).


{ssh-dss | ssh-rsa} Tipo de criptografia da chave. Pode ser RSA, ou DSS (também conhecida como DSA).
<KEY> A chave pública, propriamente dita. Este campo deve conter somente a chave, sendo uma linha sem
espaços.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 338


FiberLink 20000

Padrão

Na configuração padrão, nenhum usuário é criado com chaves públicas.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

PARKS(config)# aaa username USER ssh-key ssh-rsa KEY


PARKS(config)# aaa username USER ssh-key ssh-dss KEY

28.2.10 show aaa ssh-keys

Permite a visualização dos usuários que possuem chaves públicas de SSH e de suas respectivas chaves.

show aaa ssh-keys

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Exemplo

PARKS# show aaa ssh-keys

28.2.11 debug aaa

Habilita ou desabilita a depuração dos eventos de autenticação, autorização e accounting.

[no] debug aaa

Padrão

Por padrão, esta opção de depuração está desabilitada.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 339


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Exemplo

Parks# debug aaa

28.2.12 radius-server

Configura um servidor RADIUS.

[no] radius-server host <ip-address> [key [ciph] <text>] [timeout <1-1000>]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

host <ip-address> Define o endereço IP do host onde está localizado o servidor TACACS+.
ciph Guardar a chave encriptada. <text> Define a chave em comum com o servidor.
timeout <1-1000> Define o tempo, em segundos, que o cliente deve aguardar a resposta do servidor antes de
cancelar a tentativa de conexão.

Padrão

Por padrão, nenhum servidor RADIUS está configurado.


Por padrão, o valor de timeout é 3.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Orientações

No caso de o servidor RADIUS/TACACS+ não estar disponível e a opção de autenticação local estiver habili-
tada, então será feita a autenticação do usuário utilizando a lista local de usuários.

Exemplo

PARKS(config)# radius-server host 10.0.0.1

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 340


FiberLink 20000

28.2.13 tacacs-server

Configura um servidor TACACS+.

[no] tacacs-server host <ip-address> [key [ciph] <text>] [timeout <1-1000>]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

host <ip-address> Define o endereço IP do host onde está localizado o servidor TACACS+.
ciph Guardar a chave encriptada. <text> Define a chave em comum com o servidor.
timeout <1-1000> Define o tempo, em segundos, que o cliente deve aguardar a resposta do servidor antes de
cancelar a tentativa de conexão.

Padrão

Por padrão, nenhum servidor TACACS+ está configurado.


Por padrão, o valor de timeout é 3.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Orientações

No caso de o servidor RADIUS/TACACS+ não estar disponível e a opção de autenticação local estiver habili-
tada, então será feita a autenticação do usuário utilizando a lista local de usuários.

Exemplo

PARKS(config)# tacacs-server host 10.0.0.1

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 341


FiberLink 20000

29 INTERFACE

29.1 Comandos de Configuração de Interface

• clear counters
• description
• interface
• ip address
• ipv6 address
• ipv6 general-prefix
• show ipv6 general-prefix
• mtu
• multicast
• show interface
• show transceiver diagnostics
• shutdown
• debug mirror

29.1.1 clear counters

Zera os contadores de todas as interfaces ou da interface selecionada.

clear counters [ <interface-name> ]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<interface-name> Define a interface cujas informações serão exibidas.

Modo(s) do comando

Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Exemplo

Parks# clear counters giga-ethernet0/1

Comando(s) relacionado(s)

show interface

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 342


FiberLink 20000

29.1.2 description

Texto de descritivo para descrição da interface.

[no] description .LINE

Especificação do(s) Parâmetro(s)

LINE texto descritivo sobre a interface.

Padrão

Por padrão, não existe um texto descritivo para as interfaces.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# interface tunnel0


Parks(config-if)# description tunnel0 GRE interface

Comando(s) relacionado(s)

show interface
show running-config

29.1.3 interface

O comando interface é utilizado para entrar no modo de configuração de interfaces (interface configuration
mode).

interface <name>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<name> Nome da interface a ser configurada.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 343


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Orientações

O comando interface é executado para acessar o modo de configuração das interfaces físicas e lógicas de acordo
com a necessidade do usuário.

Exemplo

Parks(config)# interface giga-ethernet0/1


Parks(config-if)#

Comando(s) relacionado(s)

end
exit

29.1.4 ip address

Definição de um endereço IPv4 para uma interface.

[no] ip address <A.B.C.D/M> [secondary]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

A.B.C.D/M configura o endereço IP, onde M é a máscara de rede em decimal.


Secondary define o endereço como um endereço secundário para a interface.

Padrão

Por padrão, não existe um endereço IP definido para as interfaces.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 344


FiberLink 20000

Exemplo

Parks(config-if)# ip address 1.1.1.1/24


Parks(config-if)# ip address dhcp default-route

Comando(s) relacionado(s)

ip route
show ip route

29.1.5 ipv6 address

Definição de um endereço IPv6 para uma interface.

[no] ipv6 address <general_prefix> X:X::X:X/M

[no] ipv6 address X:X::X:X link-local

[no] ipv6 address X:X::X:X/M (eui-64)

[no] ipv6 address autoconfig

[no] ipv6 address dhcp (pd <general_prefix>)

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<general_prefix> X:X::X:X/M Endereço IPv6 usando um prefixo criado em um atalho.


X:X::X:X link-local Endereço IPv6 com escopo local.
X:X::X:X/M Endereço IPv6, onde M é a máscara de rede em decimal.
eui-64 Gera um endereço IPv6 usando o endereço MAC da interface pelo padrão EUI-64.
autoconfig Obtém o endereço IPv6 usando o padrão de autoconfiguração Stateless.
dhcp Obtém um endereço IPv6 via DHCPv6.
pd <general_prefix> Recebe prefixos IPv6 pelo padrão DHCPv6 Prefix Delegation.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 345


FiberLink 20000

Exemplo

Parks(config-if)# ipv6 address autoconfig

29.1.6 ipv6 general-prefix

Cria um atalho para um prefixo IPv6 para facilitar a configuração dos endereços.

ipv6 general-prefix <name> {6rd <iface> | 6to4 <iface> | <X:X::X:X/M>}

no ipv6 general-prefix <name>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<name> Nome para o atalho.


6rd <iface> Cria um prefixo IPv6 de transição entre IPv6 e IPv4 usando o padrão 6rd.
6to4 <iface> Cria um prefixo IPv6 de transição entre IPv6 e IPv4 usando o padrão 6to4.
<X:X::X:X/M> Prefixo IPv6.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

PARKS(config)# ipv6 general-prefix TESTE 2001:db8::1/64

29.1.7 show ipv6 general-prefix

Mostra os atalhos para prefixos IPv6 configurados ou obtidos via DHCPv6.

show ipv6 general-prefix

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 346


FiberLink 20000

Exemplo

PARKS# show ipv6 general-prefix


IPv6 Prefix MYNETWORK, acquired via manual
2001:506::/32

29.1.8 mtu

Define o valor máximo em bytes para envio de datagramas.

[no] mtu <68-2010>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<68-2010> tamanho máximo para envio de datagramas em bytes.

Padrão

Por padrão, o valor de mtu é 1500 bytes.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Exemplo

Parks(config-if)# mtu 1600

29.1.9 multicast

Habilita ou desabilita o tráfego multicast na interface.

[no] multicast

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 347


FiberLink 20000

Padrão

Por padrão a interface está com o modo multicast desabilitado.

Exemplo

Parks(config-if)# multicast

Comando(s) relacionado(s)

show interface

29.1.10 show interface

Exibe o estado operacional corrente e informações estatísticas da(s) interface(s).

show interface [ <interface-name> ]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<interface-name> Define a interface cujas informações serão exibidas.

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).


Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Orientações

O comando show interface exibe as seguintes informações:

• estado (ativo ou inativo) da interface;


• descrição da interface (se configurado);
• MTU;
• endereços MAC, IP e de broadcast;
• estatísticas do fluxo de pacotes da interface (número de pacotes, bytes e erros, de entrada e saída, entre
outros).

Quando a interface não é especificada, são exibidas todas as interfaces.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 348


FiberLink 20000

Exemplo

PARKS# show interface giga-ethernet0/1


Interface giga-ethernet0/1is up, line protocol is up
index 2
HWaddr: 00:04:16:03:a2:06
autonegotiation enabled speed-100M full-duplex
input packets 21, bytes 5378
output packets 0, bytes 0
collisions 0, errors 0
Line protocol is up for 00:01:57

Comando(s) relacionado(s)

clear counters
interface
show transceiver diagnostics

29.1.11 show transceiver diagnostics

Exibe informações de diagnóstico do transceiver conectado a porta óptica.

show interface [ <interface-name> ] [ <transceiver-type> ]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

interface-name - Nome da interface.


transceiver-type - Tipo do transceiver: SFP ou XFP.

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).


Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 349


FiberLink 20000

Exemplo

Parks(config-if)# show interface gpon1/1 sfp


SFP transceiver in interface gpon1/1
———————————————-
Transceiver
Connector: SC
Laser Wavelength: 1490 nm
Encoding Mechanism: NRZ
Nominal Bit Rate: 2500 Mbps
Vendor
Name: SOURCEPHOTONICS
PN: SPS4348HHPCDESD
Rev: 1
SN: CAF2017366
Data Code(YMDL): 120918
Link Length Supported
9/125 um fiber: 20000 m
Diagnostics (Externally Calibrated)
Temperature: 37.08 C
Supply Voltage: 3.20 V
TX Output Power: 2.39 dBm
RX Input Power (last ONU RSSI measure): No Signal

Comando(s) relacionado(s)

show interface

29.1.12 shutdown

Desativa ou ativa a interface.

[no] shutdown

Padrão

Quando o equipamento é ligado, as interfaces físicas são inicializadas de acordo com o arquivo de configuração
padrão ou com o arquivo de configuração armazenado na memória Flash.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 350


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Orientações

Usar com cuidado os comandos shutdown e no shutdown, para não comprometer o bom funcionamento da rede.

Exemplo

Parks(config-if)# shutdown

Comando(s) relacionado(s)

show interface

29.1.13 debug mirror

Encaminha o tráfego da interface de origem para interface de destino.

debug mirror source <INTERFACE> destination <INTERFACE>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

source <INTERFACE> Interface da qual deseja-se monitorar o tráfego.


destination <INTERFACE> Interface que irá receber o tráfego da interface de origem.

Modo(s) do comando

Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Exemplo

Monitorar o tráfego da interface giga-ethernet0/5 através da interface giga-ethernet0/0:

Parks# debug mirror source giga-ethernet0/5 destination giga-ethernet0/0

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 351


FiberLink 20000

29.2 Comandos de Performance Management

O Performance Management (PM) é o recurso que realiza a coleta e a consolidação de contadores e dados
estatísticos das Interfaces de sua OLT. Isso permite que o usuário avalie o desempenho dos níveis físico e
lógico dessas Interfaces. Os dados são coletados em intervalos de 15 minutos com limite de 96 intervalos (1
dia), para cada Interface na qual o PM esteja ativado.

• pm
• show interface pm

29.2.1 pm

Habilita ou desabilita o Performance Management (PM) para a Interface correspondente.

[no] pm

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Exemplo

Parks(config-if)# pm

Comando(s) relacionado(s)

show interface [ <interface-name> ] pm


show interface [ <interface-name> ] pm history

29.2.2 show interface pm

Permite a visualização das estatísticas de Performance Management (PM) de uma Interface.

show interface [ <interface-name> ] pm [history]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<interface-name> Interface conectada à OLT da qual se deseja visualizar as estatísticas.


history Visualizar todos os intervalos da estatística especificada.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 352


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).


Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Exemplo

Parks# show interface giga-ethernet0/0 pm

Comando(s) relacionado(s)

pm

29.3 Comandos de Configuração das Interfaces Ethernet

As interfaces Ethernet são utilizadas em conexões do tipo LAN.

• autonegotiation

29.3.1 autonegotiation

Configura parâmetros relativos à velocidade e ao modo de transmissão/recepção da interface.

autonegotiation enabled | disabled { speed-10M | speed-100M } { half-duplex | full-duplex }

Especificação do(s) Parâmetro(s)

enabled - Habilita a negociação automática do(s) Parâmetro(s) de velocidade e modo de transmissão da inter-
face.
disabled - Desabilita a negociação automática do(s) Parâmetro(s) de velocidade e modo de transmissão da in-
terface. Por isso, é preciso especificá-los, conforme segue:
speed-10M - Especifica a taxa da interface como sendo 10 Mbps.
speed-100M - Especifica a taxa da interface como sendo 100 Mbps.
half-duplex - Define que a transmissão e a recepção de dados podem ocorrer alternadamente na interface.
full-duplex - Define que a transmissão e a recepção de dados podem ocorrer simultaneamente na interface.

Padrão

A autonegociação do(s) Parâmetro(s) de interface está habilitada.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 353


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Exemplo

Parks(config-if)# autonegotiation enabled

29.4 Comando de Configuração das Interfaces Ópticas/Elétricas

• media

29.4.1 media

Configura o tipo de meio físico do enlace no qual a interface está conectada. As opções identificam o modo
como o SFP funciona na interface. Alguns SFPs podem não possibilitar a detecção correta do meio. Nesse caso
recomenda-se especificar o meio entre ’fiber’ ou ’copper’.

media (auto|copper|fiber)

Especificação do(s) Parâmetro(s)

auto Habilita o modo de auto-derecção de meio físico.

copper A interface está conectada a um meio físico de cobre (elétrico).

fiber A interface está conectada a um meio físico de fibra (óptico).

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Exemplo

PARKS(config-if)# media copper

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 354


FiberLink 20000

30 LINK-FLAP

A funcionalidade de Link-flap tem por objetivo detectar erros de intermitência de link e efetuar uma ação de
desligamento da interface que apresente esse comportamento. Uma porta que não é capaz de manter uma co-
nexão por um período de tempo pode ser configurada para que seja desligada. Esse processo de proteção ajuda
a estabilizar a topologia visando evitar problemas causados por portas que perdem o link.
Uma porta desabilitada devido a uma falha por link-flap permanecerá assim por um período configurável de
tempo, ou até ser habilitada novamente por um operador.
A quantidade de ocorrências de trocas de estado do link, e a duração dos eventos de link-flap são configuráveis,
assim como o tempo que o link deve aguardar para tentar uma recuperação.

30.1 Configuração de Proteção Link-Flap

• linkflap
• linkflap recovery
• show linkflap
• show linkflap status

Por padrão este serviço não está habilitado.

30.1.1 linkflap

Configura a politica de monitoramento de erros de perda de link na interface.

[no] linkflap | <1-3600> <1-3600>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<1-3600> define a quantidade de mudança de estado do link. <1-3600> define o intervalo de tempo (segundos)
de observação do estado do link.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface.

Orientações

Caso esse comando seja executado sem parâmetros os valores default serão configurados, 5 flaps em 10 segun-
dos.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 355


FiberLink 20000

Exemplo

PARKS(config-if)# linkflap 10 15

30.1.2 linkflap recovery

Configura a politica de recuperação de erro de perda por link-flap na interface.

linkflap recovery <1-3600>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<1-3600> define o tempo em segundos de desligamento do link.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface.

Orientações

Caso esse comando não seja efetuado após o comando de linkflap, o valor default de recuperação da interface
será usado, 30 segundos.

Exemplo

PARKS(config-if)# linkflap recovery 100

30.1.3 show linkflap

Verifica as interfaces que possuem configuração de linkflap, e seus valores configurados.

show linkflap

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 356


FiberLink 20000

Exemplo

PARKS# show linkflap


Interface Flaps Time (secs) Recovery (secs)
———– —– ——— ———
giga-ethernet0/1 5 10 30
giga-ethernet0/2 10 30 60
giga-ethernet0/3 5 10 60

30.1.4 show linkflap status

Verifica as interfaces configuradas com o linkflap, e seu estado operacional, normal ou recuperando de um
desligamento por flapping.

show linkflap status

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Exemplo

PARKS# show linkflap status


Interface Status Flaps Time Left (secs)
——— —— —– —————-
giga-ethernet0/1 Normal 0/5 –
giga-ethernet0/2 Normal 1/10 –
giga-ethernet0/3 Recovering 5/5 59

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 357


FiberLink 20000

31 PROTOCOLO ARP

31.1 Comandos de configuração do Protocolo ARP

• arp
• show arp
• clear arp

31.1.1 arp

Comando utilizado para adicionar ou remover uma entrada estática na tabela arp do sistema.

[no] arp A.B.C.D HH:HH:HH:HH:HH:HH

Especificação do(s) Parâmetro(s)

A.B.C.D endereço ip do host em notação decimal pontuada.


HH:HH:HH:HH:HH:HH endereço MAC do host.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Orientações

Quando um determinado equipamento, por algum motivo não responde às requisições ARP, pode-se incluir
uma entrada na tabela ARP de forma estática, resolvendo assim o problema.

Exemplo

Parks(config)# arp 10.0.0.1 AB:AB:AB:AB:AB:AB

Comando(s) relacionado(s)

show arp | clear arp

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 358


FiberLink 20000

31.1.2 show arp


Exibe o estado atual da tabela ARP do equipamento.
show arp

Modo(s) do comando
Modo de visualização.

Orientações
É possível realizar um diagnóstico de falhas de uma LAN analisando o conteúdo da tabela ARP.

Exemplo
PARKS# show arp
| IP address | Device | MAC address
1 | 10.0.0.3 | mgmt| 50:db:7b:55:2c:fa

Comando(s) relacionado(s)
arp | clear arp

31.1.3 clear arp


Comando utilizado para limpar as entradas ARP apreendidas pelo equipamento.
clear arp

Modo(s) do comando
Modo de visualização.

Orientações
Usar para fins de depuração, como por exemplo, verificar o erro no aprendizado dos ARPs.

Exemplo
Parks# clear arp

Comando(s) relacionado(s)
arp | show arp

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 359


FiberLink 20000

32 PROTOCOLO NDP

32.1 Comandos de configuração do Protocolo NDP

• show neighbors
• clear neighbors

32.1.1 show neighbors

Exibe o estado atual da tabela de vizinhos IPv6 do equipamento.

show neighbors

Modo(s) do comando

Modo de visualização.

Orientações

É possível realizar um diagnóstico de falhas de uma LAN analisando o conteúdo da tabela NDP.

Exemplo

Parks(config)# show neighbors


| Ip address | Device | Mac address
1 | fe80::82e6:c0ff:fe5580:e6:c0:55:cb:2f | mgmt| 80:e6:c0:55:cb:2f

Comando(s) relacionado(s)

clear neighbors

32.1.2 clear neighbors

Comando utilizado para limpar as entradas de vizinhos IPv6 apreendidas pelo equipamento.

clear neighbors

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 360


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de visualização.

Orientações

Usar para fins de depuração, como por exemplo, verificar o erro no aprendizado via NDP .

Exemplo

Parks# clear neighbors

Comando(s) relacionado(s)

show neighbors

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 361


FiberLink 20000

33 PROTOCOLOS DE REDE

33.1 Comandos de Configuração de Rotas Estáticas

• ip route
• ip routing
• ipv6 route
• ipv6 routing
• show ip forwarding
• show ip route
• show ipv6 forwarding
• show ipv6 route

33.1.1 ip route

Cria ou apaga rotas estáticas.

[no] ip route ip-destination{<mask_a>|<mask_b>}{interface | <ip-forwarding>} [<metric>]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<ip-destination> Define o prefixo da rede de destino.


<mask_a> Define a máscara da rede de destino, representada pelo número de bits “1”
reservados para montar a máscara.
<mask_b> Define a máscara da rede de destino, representada em notação decimal pontuada.
<interface> Define a interface por meio da qual serão encaminhados os pacotes com destino à rede especificada.
<ip-forwarding> Define o endereço IP do equipamento para o qual as mensagens serão encaminhadas.
<metric> Parâmetro opcional que define a distância que este equipamento está do destino.

Padrão

Por padrão, não existem rotas estáticas definidas.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 362


FiberLink 20000

Orientações

Este comando configura os endereços na tabela de rotas do roteador. Por esse comando, pode-se configurar:

• rotas flexíveis com custos diferentes;


• rotas estáticas;
• compartilhamento de carga entre duas rotas de mesmo destino;
• rota de backup;
• interface de emissão.

Exemplo

Parks(config)# ip route 210.50.7.0/24 10.10.1.2 5

Comando(s) relacionado(s)

show ip route

33.1.2 ip routing

Habilita ou desabilita o encaminhamento de pacotes IP através das interfaces do equipamento.

[no] ip routing

Padrão

Por padrão, o serviço está habilitado.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# ip routing

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 363


FiberLink 20000

33.1.3 ipv6 route

Cria ou apaga rotas estáticas em IPv6.

[no] ipv6 route <X:X::X:X/M> {<X:X::X:X> (INTERFACE_IPv6) | <INTERFACE_IPv6>}


(<DISTANCE>) (track <NUMBER>)

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<X:X::X:X/M> Define o endereço IPv6 da rede de destino.


<X:X::X:X> Define o gateway padrão para acesso a rede de destino.
<INTERFACE_IPv6> Define a interface por meio da qual serão encaminhados os pacotes com destino à rede
especificada.
<DISTANCE> Parâmetro opcional que define a distância que este equipamento está do destino.
track <NUMBER> Parâmetro opcional que define o uso de object tracking na rota a ser estabelecida.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

PARKS(config)# ipv6 route 2001:db8::/32 2001:db8::ff00:42:8329

33.1.4 ipv6 routing

Habilita ou desabilita o encaminhamento de pacotes IPv6 através das interfaces do equipamento.

[no] ipv6 routing

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

PARKS(config)# ipv6 routing

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 364


FiberLink 20000

33.1.5 show ip forwarding

Permite visualizar se o forwarding de IPv4 está habilitado ou desabilitado.

show ip forwarding

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).


Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Exemplo

PARKS# show ip forwarding


IP forwarding is on

33.1.6 show ip route

Exibe a tabela de rotas IPv4 do equipamento.

show ip route

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).


Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Orientações

Este comando exibe a tabela de rotas como uma lista, onde cada linha representa uma rota.

Exemplo

Parks# show ip route


Codes: K - kernel route, C - connected, S - static, R - RIP, O - OSPF, B - BGP,
> - selected route, * - FIB route
C>* 192.168.1.0/24 is directly connected, mgmt

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 365


FiberLink 20000

Comando(s) relacionado(s)

ip route

33.1.7 show ipv6 forwarding

Permite visualizar se o forwarding de IPv6 está habilitado ou desabilitado.

show ipv6 forwarding

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).


Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Exemplo

PARKS# show ipv6 forwarding


ipv6 forwarding is on

33.1.8 show ipv6 route

Exibe a tabela de rotas IPv6 do equipamento.

show ipv6 route

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).


Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Orientações

Este comando exibe a tabela de rotas como uma lista, onde cada linha representa uma rota.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 366


FiberLink 20000

Exemplo

PARKS# show ip route


Codes: K - kernel route, C - connected, S - static, R - RIPng,
O - OSPFv3, B - BGP,
> - selected route, * - FIB route

S>* 2001:db8::/32 [1/0] is directly connected, mgmt


L> FE80::/10 [0/0] is directly connected, Null0
L> FF00::/8 [0/0] is directly connected, Null0

Comando(s) relacionado(s)

ipv6 route

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 367


FiberLink 20000

34 POLÍTICAS DE ACESSO

34.1 Configuração de Políticas de Acesso

• access-policy
• ip | ipv6 access-list
• ip | ipv6 access-group

34.1.1 access-policy

Configura uma política de acesso padrão para casos que não possuem uma regra de acesso definida.

access-policy { permit | deny }

Especificação do(s) Parâmetro(s)

permit Permite o fluxo de todos os tipos de mensagens que não se enquadram em alguma regra de acesso.
deny Proíbe o fluxo de todos os tipos de mensagens que não se enquadram em alguma regra de acesso.

Padrão

Por padrão, todas as mensagens têm o fluxo permitido.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Orientações

Quando nenhuma regra de acesso se aplica a uma mensagem, a interface irá decidir se esta mensagem terá o
fluxo permitido ou negado de acordo com a política de acesso, definida com o comando access-policy.

Exemplo

PARKS(config)# access-policy permit

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 368


FiberLink 20000

34.1.2 ip | ipv6 access-list

Comando usado para criar um conjunto de regras de acesso e acessar seu modo de configuração, ou acessar o
modo de configuração de um conjunto já criado.

ip | ipv6 access-list <list-name>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<list-name> Define o nome dado a uma lista de regras de acesso.

Padrão

Por padrão, nenhuma regra de acesso está configurada.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Orientações

Estas regras podem ser usadas não somente para filtrar mensagens em uma interface, mas também como DDR
para avisar se uma mensagem é de interesse. Neste caso, a permissão ou descarte é utilizado para representar
interesse ou desinteresse respectivamente.

Exemplo

PARKS(config)# ip access-list regras

Comando(s) relacionado(s)

ip | ipv6 access-group

34.1.3 ip | ipv6 access-group

Este comando é utilizado para habilitar ou desabilitar uma lista de regras de acesso em uma interface.

ip | ipv6 access-group <list-name> (in | out)

[no] ip | ipv6 access-group (in | out)

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 369


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<list-name> Define o nome dado a uma lista de regras de acesso que se deseja habilitar na interface em questão.
in Seta as regras da lista para serem aplicadas às mensagens recebidas pela interface.
out Seta as regras da lista para serem aplicadas às mensagens enviadas pela interface.

Padrão

Por padrão, nenhuma lista de regras de acesso está habilitado em qualquer interface.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Orientações

Este comando aplica regras de acesso às interfaces. Se as mensagens a serem filtradas são as recebidas pela
interface, deve-se utilizar o parâmetro in; para as mensagens enviadas pela interface, deve-se utilizar o parâ-
metro out. Quando não se especifica nenhum destes dois parâmetros (in, out), a regra é aplicada nos pacotes
transmitidos e recebidos pela interface.

Exemplo

PARKS(config-if)# ip access-group regras out

Comando(s) relacionado(s)

(ipv6) access-list

34.2 Configuração de Conjuntos de Regras de Acesso

Os comandos apresentados a seguir (a exceção de no e show) devem ser precedidos da ação (permit|deny) a
ser aplicada em caso de ocorrer "match"com os parâmetros configurados. Opcionalmente, pode-se utilizar a
opção insert para definição da posição no conjunto de regras, pois ele é percorrido em ordem e, ao primeiro
"match", deixa de ser conferido.

• no
• show
• <0-255> | ip | ipv6 | tcp | udp
• mac | dst-mac
• vlan | inner-vlan
• cos | inner-cos

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 370


FiberLink 20000

34.2.1 no

Retira do conjunto de regras de acesso a regra correspondente ao índice especificado.

no <1-9999>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<1-9999> Índice da regra a ser retirada.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de conjuntos de regras de acesso (access-list configuration mode).

Exemplo

PARKS(access-list-regras)# no 1

34.2.2 show

Lista as regras do conjunto que está sob configuração.

show

Modo(s) do comando

Modo de configuração de conjuntos de regras de acesso (access-list configuration mode).

Exemplo

PARKS(access-list-regras)# show

34.2.3 <0-255> | ip | ipv6 | tcp | udp

Configurar "match"por um protocolo específico.

{<0-255> | ip | ipv6 | tcp | udp} {<source> <destination>} [ <options> ]

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 371


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<0-255> | (ip|ipv6) | tcp | udp Define o protocolo que será associado a regras.

<source> É o endereço IP|IPv6 do host de origem do pacote. Pode ser definido como sendo qualquer host
através dos parâmetro any, ou um host específico utilizando o parâmetro host <ipaddress> ou uma de-
terminada sub-rede utilizando <ipaddress> <wildcard>. Além disso, pode-se definir, opcionalmente, as
seguintes configurações quanto a porta(s) de origem:

eq <port>: Define uma porta de origem;


gt <port>: Define portas de origem maiores que a especificada;
lt <port>: Define portas de origem menores que a especificada;
neq <port>: Define portas diferentes da especificada;
range <beginport> <endport>: Define portas dentro da faixa especificada;
nrange <beginport> <endport>: Define portas fora da faixa especificada;

<destination> é o endereço IP|IPv6 do host de destino do pacote. As opções adicionais apresentados na


especificação do parâmetro <source> também são válidas aqui.

<options> São configurações extras que podem ser anexadas a uma regra (válidas apenas para IPv4). São elas:

dscp: Valor de DSCP a conferir. Os valores possíveis são:


• af11 (001010);
• af12 (001100);
• af13 (001110);
• af21 (010010);
• af22 (010100);
• af23 (010110);
• af31 (011010);
• af32 (011100);
• af33 (011110);
• af41 (100010);
• af42 (100100);
• af43 (100110);
• cs1 (001000);
• cs2 (010000);

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 372


FiberLink 20000

• cs3 (011000);
• cs4 (100000);
• cs5 (101000);
• cs6 (110000);
• cs7 (111000);
• default (000000);
• ef (101110);
tos: Valor de DSCP a conferir. Os valores possíveis são minimize-delay (TOS = 16), maximize-throughput
(TOS = 8), maximize-reliability (TOS = 4), minimize-cost (TOS = 2) e normal-service (TOS = 0);

Modo(s) do comando

Modo de configuração de conjuntos de regras de acesso (access-list configuration mode).

Exemplo

PARKS(access-list-regras)# permit ip any any

34.2.4 mac | dst-mac

Configurar "match"pelo endereço de controle de acesso ao meio (MAC address) de origem/destino respectiva-
mente.

{mac | dst-mac} HH:HH:HH:HH:HH:HH

Especificação do(s) Parâmetro(s)

HH:HH:HH:HH:HH:HH Endereço MAC a ser encontrado.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de conjuntos de regras de acesso (access-list configuration mode).

Exemplo

PARKS(access-list-regras)# permit mac 11:11:11:11:11:11

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 373


FiberLink 20000

34.2.5 vlan | inner-vlan

Configurar "match"pelo identificador da VLAN externa/interna (outer/inner VLAN ID) respectivamente.

{vlan | inner-vlan} <1-4095>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<1-4095> Identificador de VLAN a ser encontrado.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de conjuntos de regras de acesso (access-list configuration mode).

Exemplo

PARKS(access-list-regras)# permit vlan 1

34.2.6 cos | inner-cos

Configurar "match"pelos bits de prioridade da VLAN externa/interna (outer/inner VLAN priority bits) respec-
tivamente.

{cos | inner-cos} <0-7>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<0-7> Valor do CoS a ser encontrado.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de conjuntos de regras de acesso (access-list configuration mode).

Exemplo

PARKS(access-list-regras)# permit cos 0

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 374


FiberLink 20000

35 NTP

O SNTP (Simple Network Time Protocol) e o NTP (Network Time Protocol), são protocolos para sincronização
dos relógios de computadores, definindo um modo para um grupo de computadores conversar entre si e acertar
seus relógios, baseados em alguma fonte confiável de tempo como, por exemplo, relógios atômicos, ou qualquer
outra máquina servidora de base temporal.

35.1 Comandos de configuração de SNTP

• sntp

35.1.1 sntp

Configuração de servidores SNTP (Simple Network Time Protocol).

[no] sntp {A.B.C.D | X:X::X:X | <hostname>} [key <1-16>]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

A.B.C.D Endereço IPv4 do servidor.


X:X::X:X Endereço IPv6 do servidor.
<hostname> Endereço DNS do servidor.
<1-16> Chave para autenticação.

Padrão

Por padrão, não existe um servidor SNTP configurado.

Modo(s) do comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# sntp 15.0.0.1

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 375


FiberLink 20000

35.2 Comandos de configuração de NTP

• ntp server
• ntp peer
• ntp authenticate
• ntp authentication-key
• ntp trusted-key
• ntp update-calendar
• ntp restrict
• ntp disable
• ntp broadcast
• show ntp keys
• show ntp associations

35.2.1 ntp server

Configuração de servidores NTP (Network Time Protocol).

[no] ntp server {A.B.C.D | X:X::X:X | <hostname>} [key <1-16>]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

A.B.C.D Endereço IPv4 do servidor.


X:X::X:X Endereço IPv6 do servidor.
<hostname> Endereço DNS do servidor.
<1-16> Chave para autenticação.

Padrão

Por padrão, não existe um servidor NTP configurado.

Modo(s) do comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# ntp server 15.0.0.1

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 376


FiberLink 20000

Comando(s) relacionado(s)

ntp peer

35.2.2 ntp peer

Configuração de servidores NTP (Network Time Protocol).

[no] ntp peer {A.B.C.D | X:X::X:X | <hostname>} key <1-16>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

A.B.C.D Endereço IPv4 do servidor.


X:X::X:X Endereço IPv6 do servidor.
<hostname> Endereço DNS do servidor.
<1-16> Chave para autenticação.

Padrão

Por padrão, não existe um servidor NTP configurado.

Modo(s) do comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Orientações

O servidor local sincroniza com o servidor remoto e vice-versa, quando necessário.


Neste modo, ambos os servidores concordam em que, caso a referência de tempo de algum deles falhe, o outro
atuará como backup.

Exemplo

Parks(config)# ntp peer 15.0.0.1

Comando(s) relacionado(s)

ntp authenticate

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 377


FiberLink 20000

35.2.3 ntp authenticate

Habilita o serviço de autenticação no NTP.

[no] ntp authenticate

Padrão

Por padrão, não está habilitado o serviço de autenticação.

Modo(s) do comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# ntp authenticate

Comando(s) relacionado(s)

ntp authentication-key

35.2.4 ntp authentication-key

Configuração de chaves de autenticação.

[no] ntp authentication-key <1-16> md5 <hash>

ntp authentication-key generate

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<1-16> Configura uma TRUSTED-KEY, um número que deve ser único para cada chave.
<hash> HASH MD5 passado manualmente.
generate Geração de 16 chaves utilizando o algoritmo MD5. Para vizualizar as chaves geradas utilize o co-
mando show ntp keys

Padrão

Por padrão, nenhuma chave está configurada.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 378


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# ntp authentication-key 1 generate


Parks(config)# ntp authentication-key 1 md5 x8nfH]trfD<qC J

Comando(s) relacionado(s)

ntp trusted-key

35.2.5 ntp trusted-key

Estabelece quais das chaves criadas devem ser consideradas confiáveis para serem utilizadas.

[no] ntp trusted-key <1-16>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<1-16> Número da chave.

Padrão

Por padrão, não existe configuração de trusted-key.

Modo(s) do comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# ntp trusted-key 5

Comando(s) relacionado(s)

ntp restrict

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 379


FiberLink 20000

35.2.6 ntp update-calendar

Ajusta data e hora local do sistema com fonte confiável.

[no] ntp update-calendar { A.B.C.D | X:X::X:X | <hostname>}

Especificação do(s) Parâmetro(s)

A.B.C.D Endereço IPv4 do servidor.


X:X::X:X Endereço IPv6 do servidor.
<hostname> Endereço DNS do servidor.

Padrão

Por padrão, não está configurado.

Modo(s) do comando

Modo de global de configuração (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# ntp update-calendar parks.com.br

Comando(s) relacionado(s)

ntp restrict

35.2.7 ntp restrict

Restringe o acesso dos hosts conectados para que apenas possam sincronizar seus relógios, porém não sincro-
nizar o servidor. Possui como parâmetros o par endereço IP e rede, ou o próprio hostname.

[no] ntp restrict { A.B.C.D | A.B.C.D/M | X:X::X:X | X:X::X:X/M | <hostname> }

Especificação do(s) Parâmetro(s)

A.B.C.D Endereço IPv4.


A.B.C.D/M Endereço de rede IPv4.
X:X::X:X Endereço IPv6 do servidor.
X:X::X:X/M Endereço de rede IPv6.
<hostname> Endereço de DNS.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 380


FiberLink 20000

Padrão

Por padrão, não exite nenhuma configuração de restrict.

Modo(s) do comando

Modo global de configuração (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# ntp restrict parks.com.br

Comando(s) relacionado(s)

ntp disable

35.2.8 ntp disable

Desabilita o service NTP em uma determinada interface.

[no] ntp disable

Padrão

Por padrão, é habilitado em qualquer interface.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface (interface configuration mode).

Exemplo

Parks(config-if)# ntp disable

Comando(s) relacionado(s)

ntp broadcast

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 381


FiberLink 20000

35.2.9 ntp broadcast

O servidor local envia periodicamente mensagens de broadcasting para o endereço de broadcast de uma inter-
face.

[no] ntp broadcast

Padrão

Por padrão, é habilitado em qualquer interface.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface (interface configuration mode).

Exemplo

Parks(config-if)# ntp broadcast

Comando(s) relacionado(s)

ntp update-calendar

35.2.10 show ntp keys

Exibe as chaves geradas e configuradas.

show ntp keys

Modo(s) do comando

Modo privilegiado de configuração (privileged configuration mode).

Exemplo

Parks# show ntp keys

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 382


FiberLink 20000

Comando(s) relacionado(s)

show ntp associoations

35.2.11 show ntp associations

Exibe o status do serviço NTP.

show ntp associations

Modo(s) do comando

Modo privilegiado de configuração (privileged configuration mode).

Exemplo

Parks# show ntp associations

Comando(s) relacionado(s)

show ntp keys

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 383


FiberLink 20000

36 IDS

36.1 Comandos de Configuração de IDS

• ip audit
• ip audit po protected
• ip audit signature
• ip audit filter
• ip audit options dns
• ip audit options ident
• ip audit options log
• ip audit options nmap
• ip audit options resolve
• show ip audit
• clear ip audit

36.1.1 ip audit

Habilita ou desabilita o IDS na interface.

[no] ip audit

Padrão

Por padrão, o IDS está desabilitado.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interface (interface configuration mode).

Orientações

Mesmo habilitando o IDS na interface, ele somente iniciará se existir alguma interface configurada com o co-
mando “ip audit” que possui IP e está ativa (com cabo e com a configuração “no shutdown”). Na medida em
que as interfaces estiverem prontas ou forem modificadas o IDS iniciará ou terminará sua execução automati-
camente.
Todas as configurações do IDS são globais e valem para todas as interfaces configuradas.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 384


FiberLink 20000

Exemplo

Parks(config-if)# ip audit

36.1.2 ip audit po protected

Habilita ou desabilita a proteção de redes pelo IDS.

[no] ip audit po protected A.B.C.D/M

Especificação do(s) Parâmetro(s)

A.B.C.D/M Especifica o endereço IP da rede, em notação decimal pontuada (A.B.C.D)./M define a máscara de
sub-rede, representada pelo número de bits “1” reservados para montar a máscara. Por exemplo: se a máscara
for 255.0.0.0, deve-se colocar o número “8” após a barra do comando.

Padrão

Por padrão, nenhuma rede está abilitada.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Orientações

Se nenhuma interface é adicionada o IDS irá analizar somente os pacotes para o IP destino das interfaces
configuradas com o comando “ip audit”. Caso uma rede seja adicionada pacotes com o IP destino das interfaces
configuradas não serão analizados,a não ser que sejam adicionadas as redes correspondentes.

Exemplo

Parks(config)# ip audit po protected 192.168.1.0/24

36.1.3 ip audit signature

Habilita ou desabilita a detecção de ataques pelo IDS.

[no] ip audit signature {1100 | 2200 | 2201 | 4001 | 4002 | 7001 | 7002 | 7003 | 7004 | 7005 | 7006}

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 385


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

1100 Ativa a detecção de IP fragment attacks.


2200 Ativa a detecção de ICMP ping floods.
2201 Ativa a detecção de ICMP/UDP smurf attacks.
4001 Ativa a detecção de traceroute.
4002 Ativa a detecção de pacotes TCP com flags TCP inválidas setadas.
7001 Ativa a detecção de TCP port scans.
7002 Ativa a detecção de TCP FIN scans.
7003 Ativa a detecção de TCP null scans.
7004 Ativa a detecção de TCP XMas scans.
7005 Ativa a detecção de UDP scans e UDP floods.
7006 Ativa a detecção de TCP SYN scans.

Padrão

Por padrão, a detecção de todos os ataques está abilitada.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Orientações

Ao desativar um ataque este não será detectado, porém ao ativá-lo pode ser que este não seja detectado pois foi
desativado por uma opção mais abrangente como “no ip audit options log icmp”.

Exemplo

Parks(config)# no ip audit signature 1100

36.1.4 ip audit filter

Adiciona ou remove filtros para a detecção de ataques e tráfego icmp, tcp e udp pelo IDS.

[no] ip audit filter { ignore | log } { icmp | tcp |udp } A.B.C.D/M A.B.C.D/M

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 386


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

ignore Ignora tráfego e ataques que corresponderem a regra, se uma regra log também combinar o ataque ou
pacote será logado.
log Loga tráfego ou ataques que corresponderem a regra.
icmp Loga ataques e tráfego icmp.
tcp Loga ataques e tráfego tcp.
udp Loga ataques e tráfego udp.
A.B.C.D/M O primeiro especifica o IP de origem e o segundo o IP de destino.
Especifica o endereço IP da rede, em notação decimal pontuada (A.B.C.D). M define a máscara de sub-rede, re-
presentada pelo número de bits “1” reservados para montar a máscara. Por exemplo: se a máscara for 255.0.0.0,
deve-se colocar o número “8” após a barra do comando.

Padrão

Por padrão, nenhum filtro está adicionado.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Orientações

Este comando interfere diretamente com os ataques a serem detectados, por exemplo, se for adicionada uma
regra para ignorar tráfego icmp, os ataques relativos ao icmp também não serão detectados para a regra em
questão. Com 0.0.0.0/0 indicamos qualquer endereço IP.

Exemplo

Parks(config)# ip audit filter ignore icmp 192.168.1.0/24 0.0.0.0/0

36.1.5 ip audit options dns

Ativa ou desativa o cache de dns do IDS e ativa ou desativa a opção de ignorar o tráfego dns dos nameservers.

[no] ip audit options dns { cache | ignore }

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 387


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

cache O IDS utilizará seu cache interno de dns, para resolver nomes mais rapidamente ignore Ignora tráfego
dns dos nameservers configurados.

Padrão

Por padrão, o cache está ativo e o ignore desativado.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Orientações

Com estas opções podemos ajustar o desempenho do IDS, fazendo com que ele verifique menos pacotes e
resolva menos hostnames.

Exemplo

Parks(config)# ip audit options dns ignore

36.1.6 ip audit options ident

Ativa ou desativa o log de informação ident (RFC 1413).

[no] ip audit options ident

Padrão

Por padrão, a opção está desativada.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Orientações

Esta opção é incompatível com a “ip audit po protected”, quando ativada esta opção desativa a proteção das
redes configuradas, ao desativá-la as redes configuradas voltam a ser protegidas pelo IDS.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 388


FiberLink 20000

Exemplo

Parks(config)# ip audit options dns ignore

36.1.7 ip audit options log

Ativa ou desativa opções que correspondem a informações que devem ser logadas pelo IDS.

[no] ip audit options log { destination | icmp | ip | only-attacks | tcp | udp | verbose }

Especificação do(s) Parâmetro(s)

destination Loga o IP destino dos pacotes.


icmp Loga tráfego e ataques icmp.
ip Loga o IP juntamente com o hostname, caso o IDS esteja configurado para logar os hostnames.
only-attacks Loga somente ataques, não loga outro tráfego
tcp Loga tráfego e ataques tcp.
udp Loga tráfego e ataques udp.
verbose Loga pacotes Ip com checksum ou tamanho de cabeçalho incorretos.

Padrão

Por padrão, todas as opções estão desativadas exceto as opções icmp, tcp e udp.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Orientações

Caso a opção only-attacks estiver ativa, somente ataques serão detectados pelo IDS independentemente das
outras opções, neste caso as outras opções servirão para indicar quais ataques e de quais fontes e destinos estes
devem ser detectados. Caso icmp, tcp e udp sejam desativados o IDS vai ser desativado pois não haverá tráfego
para ele analizar, caso alguma destas opções seja reativada o IDS voltará a executar. Caso sejam adicionadas
redes ao IDS ele automaticamente logará o IP destino.
Ao desativar as opções icmp, tcp ou udp, as opções de filtros para o protocolo correspondente não estarão mais
disponíveis, os filtros já inclusos serão ignorados, ao reativar a opção os filtros voltarão a ser válidos.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 389


FiberLink 20000

Exemplo

Parks(config)# ip audit options log only-attacks

Comando(s) relacionado(s)

ip audit filter

36.1.8 ip audit options nmap

Com esta opção o IDS tentará enganar programas como o nmap que executam verificação de sistema operaci-
onal.

[no] ip audit options nmap

Padrão

Por padrão, a opção está desativada.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# ip audit options nmap

36.1.9 ip audit options resolve

Ativa ou desativa opções de que informações devem ser logadas pelo IDS.

[no] ip audit options resolve { icmp | syn-flood | tcp | udp }

Especificação do(s) Parâmetro(s)

icmp Resolve e loga hostnames para tráfego e ataques icmp.


syn-flood Para de resolver hostnames caso o IDS detecte um syn-flood.
tcp Resolve e loga hostnames para tráfego e ataques tcp.
udp Resolve e loga hostnames para tráfego e ataques udp.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 390


FiberLink 20000

Padrão

Por padrão, todas as opções estão desativadas exceto a opção syn-flood.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Orientações

Se as opções de resolução forem utilizadas deve-se configurar o IDS para logar um tráfego ou ataques muito
específicos com as opções de filtros e redes, pois esta opção torna a verificação dos pacotes mais lenta e com
um tráfego muito grande o IDS irá descartar muitos pacotes.

Exemplo

Parks(config)# ip audit options resolve icmp

36.1.10 show ip audit

Permite a visualização das configurações ou das estatísticas do IDS.

show ip audit (configuration|statistics)

Especificação do(s) Parâmetro(s)

configuration Exibe as configurações do IDS.

statistics Exibe as estatísticas do IDS.

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 391


FiberLink 20000

Exemplos

Exemplo 1

PARKS# show ip audit configuration


Interfaces configured for audit [IDS status]
mgmt [Running]
Attack signatures [Status]
signature 1100: [enabled]
signature 2200: [enabled]
signature 2201: [enabled]
signature 4001: [enabled]
signature 4002: [enabled]
signature 7001: [enabled]
signature 7002: [enabled]
signature 7003: [enabled]
signature 7004: [enabled]
signature 7005: [enabled]
signature 7006: [enabled]

Exemplo 2

PARKS# show ip audit statistics


IDS is running
Signature audit statistics [number of detections]
signature 1100 packets audited: [0]
signature 2200 packets audited: [0]
signature 2201 packets audited: [0]
signature 4001 packets audited: [0]
signature 4002 packets audited: [0]
signature 7001 packets audited: [0]
signature 7002 packets audited: [0]
signature 7003 packets audited: [0]
signature 7004 packets audited: [0]
signature 7005 packets audited: [0]
signature 7006 packets audited: [0]
Interfaces configured for audit 1

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 392


FiberLink 20000

36.1.11 clear ip audit

Reinicializa as configurações ou as estatísticas do IDS.

clear ip audit

Modo(s) do comando

Modo de usuário comum (common user mode).

Exemplos

Exemplo 1

PARKS# clear ip audit configuration

Exemplo 2

PARKS# clear ip audit statistics

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 393


FiberLink 20000

37 SNMP

37.1 Comandos do SNMP

• debug snmp
• snmp-server bulkget
• snmp-server community
• snmp-server contact
• snmp-server enable traps
• snmp-server group
• snmp-server host
• snmp-server listening
• snmp-server location
• snmp-server user
• snmp-server view
• snmp-server trapservice
• snmp-server trap-source
• show snmp

37.1.1 debug snmp

Habilita ou desabilita a depuração de eventos de snmp.

[no] debug snmp

Padrão

Por padrão, esta opção de depuração está desabilitada.

Modo(s) do comando

Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Exemplo

Parks# debug snmp

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 394


FiberLink 20000

37.1.2 snmp-server bulkget

Define o máximo de respostas e repetições por solicitação de getbulk SNMP.

[no] snmp-server bulkget <max-repeats> | <max-responses> <100-1000>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<max-repeats> É a quantidade de repetições possíveis de cada resposta SNMP.


<max-responses> É a quantidade de campos SNMP retornados na resposta de um getbulk.

Padrão

Por padrão, a quantidade de respostas esta limitado a 100, com essa configuração até 1000 retornos podem ser
devolvidos de uma unica vez ao cliente SNMP que solicitar informações do equipamento.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Orientações

No cliente SNMP verifique se o timeout para a quantidade de mensagens solicitas esteja correto. Uma maior
quantidade de respostas pode exigir um tempo maior de espera pela resposta.

Exemplo

Parks(config)# snmp-server bulkget max-responses 900

37.1.3 snmp-server community

Define a comunidade SNMP à qual o dispositivo pertence.

[no] snmp-server community <community-name> [ view <view-name> ] { ro | rw }

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 395


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<community-name> É o nome da comunidade SNMP e funciona como senha para acessar o protocolo.
view <view-name> Especifica o nome do modo de visualização, que define quais ramos da árvore da MIB
poderão ou não ser acessados.
ro Permite acesso somente-leitura às informações do protocolo.
rw Permite acesso de leitura-e-escrita às informações do protocolo.

Padrão

Por convenção, as comunidades com acesso somente-leitura possuem nome public, enquanto as comunidades
com acesso de leitura-e-escrita possuem nome private.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Orientações

A opção somente-leitura permite apenas a leitura dos objetos da MIB, não possibilitando a alteração dos mes-
mos.

Exemplo

Parks(config)# snmp-server community public ro

37.1.4 snmp-server contact

Define o contato do responsável pelo sistema.

snmp-server contact <text>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<text> Descreve informações sobre o contato.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 396


FiberLink 20000

Exemplo

Parks(config)# snmp-server contact suporte@parks.com.br

37.1.5 snmp-server enable traps

Habilita o envio de traps do SNMP.

[no] snmp-server enable traps snmp

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# snmp-server enable traps snmp

37.1.6 snmp-server group

Define um grupo de usuários do agente SNMP.

[no] snmp-server group <group-name> {v1 | v2c} [ {read | write} <view-name> ]

[no] snmp-server group <group-name> v3 {auth | noauth | priv} {read | write} <view-name>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<group-name> Especifica o nome do grupo a ser criado.


read | write <view-name> Define se será realizada leitura ou escrita dos objetos permitidos pelo modo de visu-
alização especificado.
auth | noauth | priv Define o nível de autenticação a ser utilizado no SNMP v3, da seguinte forma:

• auth: Habilita a autenticação dos pacotes do SNMP v3 através dos algoritmos de hash MD5 e SHA.
• no auth: Habilita a autenticação dos pacotes do SNMP v3 através de um nome de usuário.
• priv: Habilita a autenticação dos pacotes do SNMP v3 através do algoritmo de criptografia DES-56.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 397


FiberLink 20000

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# snmp-server group Fabrica v2c read teste

37.1.7 snmp-server host

Define mais um destino para as traps do SNMP. Podem ser configurados multiplos hosts.

[no] snmp-server host <ip-address> <trap-community> [ udp-port <port> ] [ transport (udp|tcp|udp6|tcp6)


[ port <port> ] ]

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<ip-address> Especifica o endereço IP do host que receberá as traps do SNMP.


<trap-community> Define a comunidade SNMP relativa às traps.
udp-port <port> Argumento opcional, que serve para definir a porta UDP de destino a ser utilizada para o envio
de traps.
transport (udp|tcp|udp6|tcp6) Argumento opcional para escolher qual protocolo usar para mandar traps.
port <port> Argumento opcional para escolher a porta para usar no envio de traps.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# snmp-server host 201.10.0.14 private

37.1.8 snmp-server listening

Define a interface que estará recebendo as requisições SNMP.

[no] snmp-server listening <interface> [transport (udp|tcp|udp6|tcp6)] [port <port> ]

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 398


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<interface> Especifica a interface que estará recendo as requisições SNMP.


transport (udp|tcp|udp6|tcp6) Argumento opcional para escolher qual protocolo de transporte será utilizado na
recepção.
port <port> Argumento opcional para escolher a porta da camada de transporte.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# snmp-server listening mgmt

37.1.9 snmp-server location

Define a localização do equipamento.

snmp-server location <text>

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<text> Descreve informações sobre a localização do sistema.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# snmp-server location Porto Alegre.

37.1.10 snmp-server user

Define um usuário para um grupo do agente SNMP.

[no] snmp-server user <username> <group-name> {v1 | v2c | v3 auth {md5 | sha} <password>
[ priv des56 <password> ] }

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 399


FiberLink 20000

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<username> Define o nome do usuário a ser associado com o grupo especificado na seqüência do comando.
<group-name> Especifica o nome do grupo.
auth md5 | sha Especifica o algoritmo de hash a ser utilizado para a autenticação dos pacotes do SNMP v3.
<password> Especifica a senha que será utilizada na autenticação dos pacotes do SNMP v3.
priv des56 <password> Especifica o algoritmo de criptografia como sendo DES-56, além de definir a senha
para a autenticação dos pacotes do SNMP v3.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# snmp-server user public grupo2 v1

37.1.11 snmp-server view

Configura um modo de visualização para a MIB do SNMP.

[no] snmp-server view <view-name> <OID> {included | excluded}

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<view-name> Define o nome do modo de visualização a ser criado.


<OID> É o identificador do nó ou objeto da MIB que terá o acesso permitido ou negado.
{included | excluded} Define a permissão ou negação do acesso ao nó ou objeto especificado.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# snmp-server view esquema mgmt included

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 400


FiberLink 20000

37.1.12 snmp-server trapservice

Define o modo de operação do serviço trapservice. Este serviço proporciona o envio de traps somente se o
destino (host) for alcançável, por meio de requisições icmp. Além disso, o trapservice pode enfileirar as traps
de dois modos quando a fila estiver cheia, estático e dinâmico: o primeiro descartará as novas traps; o segundo
descartará a mais antiga. O número máximo de traps na fila também deve ser configurado, numa faixa de 5 a
100 traps.

snmp-server trapservice <static|dynamic> <5-100>

no snmp-server trapservice

OBS.: O serviço “Trap Service” estará em execução quando as traps estiverem habilitadas e quando uma
comunidade de trap e um host estiverem configurados, entretanto, com essa configuração básica, o serviço
imediatamente enviará a trap.

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<static|dynamic> Configuração da ação tomada quando a fila estiver cheia, para static, as novas traps serão
descartadas; para dynamic, a mais antiga é descartada para cada nova trap.
<5-100> parâmetro que configura o número máximo de traps que fila comporta.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# snmp-server trapservice dynamic 50

37.1.13 snmp-server trap-source

Definir a interface a ser utilizada como endereço de origem das traps.

snmp-server trap-source INTERFACE_IP

Especificação do(s) Parâmetro(s)

INTERFACE_IP Nome da interface.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 401


FiberLink 20000

Modo(s) do comando
Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo
PARKS# snmp-server trap-source mgmt

37.1.14 show snmp


Permite a visualização das MIBs disponíveis e dos grupos de SNMP configurados no equipamento.
show snmp (mib|group)

Especificação do(s) Parâmetro(s)


mib Exibe as MIBs disponíveis.

group Exibe os grupos configurados no equipamento.

Modo(s) do comando
Modo de usuário comum (common user mode).

Exemplos
Exemplo 1

PARKS# show snmp mib


Associated Name: OID: Description:

pkEquipmentDataTable .1.3.6.1.4.1.3893.2 Equipment MIB


system .1.3.6.1.2.1.1 System MIB
ifTable .1.3.6.1.2.1.2 Interfaces MIB
...

Exemplo 2

PARKS# show snmp group


groupname: parks security model:v1/v2c
readview: <no view specified> writeview: <no view specified>
notifyview: <no notifyview specified>
row status: active

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 402


FiberLink 20000

38 FTP-MIB

38.1 Comandos do Servidor de FTP-MIB

• ip ftp-mib server

38.1.1 ip ftp-mib server

Habilita ou desabilita o servidor de ftp do equipamento, para download do pacotes de mibs snmp proprietárias
da PARKS.

[no] ip ftp-mib server

Padrão

Por padrão, este serviço está desabilitado.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Orientações

As MIBs proprietárias de gerência snmp do equipamento se encontram disponíveis para download através
do servidor de ftp. Por motivos de segurança o mesmo não fica disponível ao simultâneamente ao firmware
upgrade.O usuário e senha para acesso as mesmas por ftp são:
usuário : snmpmib
senha : parks
pacote de mibs : Mibs-parks-snmp.zip

Exemplo

Parks(config)# ip ftp-mib server

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 403


FiberLink 20000

39 NAT

39.1 Comandos do NAT

• ip nat
• nat-rule
• show nat-rules

39.1.1 nat

Habilita ou desabilita uma lista de regras de NAT em uma interface.

ip nat <name> {in | out}

no ip nat {in | out}

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<name> É o nome da lista de regras de NAT a ser habilitada na interface.


in Define que a lista de regras será aplicada a pacotes que entram pela interface.
out Define que a lista de regras será aplicada a pacotes que saem pela interface.

Padrão

Por padrão, não há regra de NAT definida em nenhuma interface.

Modo(s) do comando

Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).

Orientações

Regras definidas com o parâmetro change-source-to devem ser aplicadas à interface com o parâmetro out. Já
regras definidas com o parâmetro change-destination-to devem ser aplicadas à interface com o parâmetro in.

Exemplo

Parks(config-if)#ip nat saida out

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 404


FiberLink 20000

Comando(s) relacionado(s)

nat-rule

39.1.2 nat-rule

Este comando é utilizado para criar regras de NAT.

nat-rule { <name> <protocol> <source> <destination> <changetype> {<ipaddress> | pool


<beginip> <endip>} [port {<number> | range <beginport> <endport>} ] }

Especificação do(s) Parâmetro(s)

<name> É o nome que irá identificar a regra.


<protocol> É o protocolo cujo fluxo de mensagens será controlado. Podendo ser IP, ICMP, TCP, UDP ou um
protocolo com número definido entre 0 e 255.
<source> É o endereço IP do host de origem do pacote. Pode ser definido como sendo qualquer host através do
parâmetro any, ou um host específico utilizando os parâmetros host <ipaddress> ou uma determinada sub-rede
utilizando <ipaddress> <wildcard>. Além disso, pode-se definir, opcionalmente, as seguintes configurações
quanto a porta(s) de origem:

• eq <port>: Define uma porta de origem;


• gt <port>: Define portas de origem maiores que a especificada;
• lt <port>: Define portas de origem menores que a especificada;
• neq <port>: Define portas diferentes da especificada;
• lt range <beginport> <endport>: Define portas dentro do range especificado;
• lt nrange <beginport> <endport>: Define portas fora do range especificado.

<destination> é o endereço IP do host de destino do pacote. Pode ser definido como sendo qualquer host atra-
vés do parâmetro any, ou um host específico utilizando os parâmetros host <ipaddress> ou uma determinada
sub-rede utilizando <ipaddress> <wildcard>. Além disso, pode-se definir, opcionalmente, as seguintes confi-
gurações quanto a porta(s) de destino:

• eq <port>: Define uma porta de destino;


• gt <port>: Define portas de destino maiores que a especificada;
• lt <port>: Define portas de destino menores que a especificada;
• neq <port>: Define portas diferentes da especificada;

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 405


FiberLink 20000

• range <beginport> <endport>: Define portas dentro do range especificado;


• nrange <beginport> <endport>: Define portas fora do range especificado;

<changetype> Pode ser change-to-source, utilizado quando é definida uma regra para os pacotes que tem ori-
gem na rede interna e destino na rede externa (internet), ou change-to-destination, utilizado para as regras que
se referem aos pacotes com origem na rede externa e destino na rede interna.
<ipaddress> É o endereço IP que será utilizado na composição do novo pacote.
pool <beginip> <endip> Define a faixa de possíveis endereços IP’s que serão utilizados para compor o novo
pacote. <beginip> é substituído pelo primeiro endereço IP do intervalo e <endip> é substituído pelo último
endereço IP do intervalo.
port permite definir qual porta será incluída na nova mensagem.
<number> define o número da porta.
range <beginport> <endport> define o intervalo de portas possíveis que poderão ser incluídas na nova mensa-
gem. <beginport> é o primeiro número de porta do intervalo e <endport> é o último número de porta.

Padrão

Por padrão, nenhuma regra NAT está definida.

Modo(s) do comando

Modo de configuração global (global configuration mode).

Exemplo

Parks(config)# nat-rule masquerade tcp 170.158.10.0 0.0.0.255 gt 1100 any eq 23 change-source-to


interface-address

Comando(s) relacionado(s)

ip nat

39.1.3 show nat-rules

Exibe todas as regras de NAT definidas no equipamento.

show nat-rules

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Modo(s) do comando

Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).

Exemplo

Parks# show nat-rules


nat-rule entrada
1 udp host 23.0.10.41 eq 201 20.10.0.0 0.0.0.255 change-destination-to 170.158.10.40 (23 mat-
ches)
nat-rule masquerade
1 tcp 170.158.10.0 0.0.0.255 gt 1100 any eq 5000 change-source-to interface-address port 26 (10
matches)

Comando(s) relacionado(s)

nat-rule

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40 GERÊNCIA VIA SOFTWARE PARKS NMS

O Parks NMS (Network Management System) foi concebido com a finalidade de fornecer uma ferramenta
capaz de comandar os equipamentos da Série FiberLink 20000 facilitando a inserção, gerência, controle de
recursos e clientes, identificação de problemas da rede, diminuindo o tempo de solução de problemas.
O sistema de gerência Parks NMS fornece suporte aos principais bancos de dados, como o MySQL e o Oracle.
Você contará com uma interface visual e intuitiva para realizar atividades relativas à administração dos equipa-
mentos de sua rede como: a inserção de equipamentos na gerência, a remoção de equipamentos da gerência e
cadastro dinâmico de informações.
A atualização da interface gráfica será realizada através do tratamento de traps de eventos enviadas pelos equi-
pamentos permitindo que o administrador tenha o status real do equipamento.
Nos próximos capítulos serão apresentadas detalhadamente as suas funcionalidades permitindo que o usuário
possa usufruir todo o potencial do Parks NMS.

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41 INSTALAÇÃO DO SOFTWARE NMS

Para uma instalação bem sucedida siga os seguintes passos:

41.1 Primeiro Passo

Insira o CD-ROM na unidade de CD-ROM do computador, e a instalação do software deverá iniciar automati-
camente. Caso a instalação do software não inicie, localize e execute o arquivo WebNMSInstaller.exe.

41.2 Segundo Passo

Clique em “Next”.

Figura 34: Tela inicial da instalação

41.3 Terceiro Passo

Selecione o item “I accept terms of this license agreement” e clique em “Next”.

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FiberLink 20000

Figura 35: Tela de licença

41.4 Quarto Passo

Escolha do banco de dados: Oracle ou MySQL.

41.4.1 MySQL

Digite uma senha de usuário root no campo “Password” e clique em “Next”.

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Figura 36: Tela de configuração do banco de dados MySQL

41.4.2 Oracle

Selecione o item “Oracle”, no campo “Username” deve-se deixar o padrão que é “webnmsdb”. Insira uma
senha no campo “Password” e o endereço IP no campo “Oracle IP Address” do computador que está com
Oracle instalado.

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Figura 37: Tela de configuração do banco de dados Oracle

41.5 Quinto Passo

Na tela da Figura 38 defina o local da instalação em “Browse” ou se preferir deixe o padrão e clique em “Next”.
Surgirá uma janela de confirmação do diretório de instalação (Figura 39), que se tudo estiver correto, basta
<clicar> em “Yes” ou se desejar redefinir clique em “No”.

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Figura 38: Tela de definição do diretório de instalação

Figura 39: Tela de confirmação do diretório de instalação

41.6 Sexto Passo

Configure a criação de atalhos, que por default está selecionado apenas a criação de atalhos no menu iniciar
para todos os usuários como mostra a figura 40. Para criar atalhos na área de trabalho selecione o item “Create
additional shortcuts on the desktop”. Para criar atalhos apenas para o usuário atual, selecione “Current User”,
após ter acabado clique em “Next”.

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Figura 40: Tela de configuração dos atalhos

A Figura 41 mostra o andamento da instalação.

Figura 41: Tela do andamento da instalação

A Figura 42 mostrará uma tela similar indicando instalação bem sucedida. Por fim, clique “Done”.

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Figura 42: Tela de finalização de instalação

41.7 Nono Passo

A Figura 43, tela de “Reboot” solicita ao usuário que o sistema seja reiniciado para finalização do processo de
instalação. Clique em “Yes” para reiniciar o computador imediatamente. Clique em “No” caso deseje finalizar
e salvar seus trabalhos para depois reiniciar manualmente seu computador. Após a reinicialização do sistema o
software Parks NMS estará instalado e pronto para ser usado.

Figura 43: Tela de reinicialização

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42 TOPOLOGIA

Este capítulo tratará do modo como fisicamente será acessado o console de configuração do software de gerên-
cia. Podemos empregar uma configuração de Gerenciamento Out-of-Band ou Gerenciamento In-Band.

42.1 Gerenciamento Out-of-Band

O gerenciamento Out-of-Band possibilita que administradores de redes acessem sua infraestrutura de maneira
segura e eficiente, proporcionando desta forma alta disponibilidade. Quando um elemento ativo entrar em
estado de falha e perder a sua interface de produção (conexão com os clientes) os sistemas de gerenciamento
de rede, que realizam consulta via protocolo SNMP, notificam ao administrador que determinado ativo não
está mais acessível, mas são incapazes de fornecer maiores detalhes sobre a natureza da falha, e muito menos
permitem acesso remoto a este ativo, visto que ele não está mais disponível pela rede.
Como resultado, para diagnosticar e recuperar aquele ativo, é necessário o encaminhamento de um técnico no
local, o que provoca aumento do tempo de indisponibilidade e despesas diretamente relacionadas à recuperação
daquele elemento.
Cada vez mais empresas integram o gerenciamento Out-of-Band a sua estrutura de gerenciamento tradicional,
proporcionando acesso alternativo e seguro, independente da rede de produção, garantindo que o equipamento
seja recuperado remotamente de maneira rápida e eficiente. Os equipamentos da Série Fiberlink possuem dois
consoles de conexão Out-of-Band: via Telnet (porta MGMT) e Serial (porta Console).

42.2 Gerenciamento In-Band

O gerenciamento In-Band possibilita que administradores de redes sejam notificados que um determinado ativo
não está mais respondendo. O administrador efetua as devidas correções, importa a sua interface gráfica e
ainda desliga e religa o equipamento. Para isso na linha Fiberlink existe uma porta que possui por default o IP
192.168.2.1 denominada de MGMT1. Esta porta será associada por default a porta gigaethernet0/0 configurada
com a Vlan Access 100, podendo ser alterada tanto a porta como a vlan, caso necessário.

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43 INICIALIZAÇÃO SERVER

Depois de instalado, para que seja possível utilizar o software de gerência NMS, é necessário que seja iniciado
primeiramente o módulo do programa denominado Server.

43.1 Obtendo o Unique Machine ID

Antes da inicialização do módulo Server, você deve entrar em contato com a Parks para obter o arquivo de
validação referente ao seu software de gerência. Você será solicitado a informar um código de numeração
denominado de UniqueID, que deve ser gerado no caminho C:\Program Files\Parks WebNMS\bin.
Na referida pasta execute o arquivo “UniqueID.exe”, você terá o retorno de uma numeração que deverá ser
utilizada no processo de registro, gerando, portanto um número exclusivo para a máquina, onde o software de
gerência foi instalado.

Figura 44: Tela de Geração do Unique ID

43.2 Licença de Utilização do Software NMS

Para iniciar o módulo Server do software execute a opção: “ParksNMSServerStart” a partir do menu iniciar ou
diretamente da área de trabalho, caso tenha sido selecionada na instalação a opção para criar ícones da área de
trabalho.

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Figura 45: Tela de Concordância com os Termos de Uso

Ao ser inicializado o software você será solicitado a ler o contrato de uso e posteriormente a concordar com
a licença. Para isso marque a opção “I accept the License Agreement”, caso contrário não será possível pros-
seguir, devendo-se <clicar> no botão “Exit”, onde você abandonará o processo de registro e de inicialização o
software.

Figura 46: Tela de Detalhes da Licença

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43.3 Seleção do arquivo de licença

Agora você deve <clicar> no botão Browse e localizar o arquivo de licença fornecido pela Parks, na pasta onde
você o tenha previamente salvo, conforme tela indicada abaixo.

Figura 47: Seleção do Arquivo de Licença

Selecione o arquivo que tenha recebido, que por padrão recebe o nome de “ParksNMSLicense.xml”, clique no
botão “Open” e você verá a tela indicada na figura 48. Nesta tela agora clique em “Next”.

Figura 48: Confirmação do Arquivo de Licença

A seguir você poderá ver o nome o qual foi originalmente registrado em sua licença, que corresponde ao seu

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“User Name”, como pode ser possível visualizar na figura 49. Escolha dentre as opções a adequada e por fim
você deve <clicar> no botão “Finish” para completar o processo de registro.

Figura 49: Confirmação do nome de usuário registrado

Após este passo será disparada uma sequência de inicialização dos processos necessários para permitir a exe-
cução do software Client, a qual você poderá visualizar na figura 50.

Figura 50: Confirmação de sucesso na inicialização

Para finalização do “Server”, caso isto seja necessário, deve-se pressionar as teclas <CTRL>+<C> para que o
sistema seja corretamente fechado, no decorrer do processo você será questionado a confirmar com “sim” o
encerramento do programa.

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Figura 51: Solicitação de confirmação de finalização

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44 INICIALIZAÇÃO CLIENT

Uma vez iniciado o módulo Server será possível agora executar o software denominado de Client.

44.1 Iniciando o Client

Para iniciar o módulo Client é necessário primeiramente que a modalidade Server já esteja rodando. No menu
iniciar ou diretamente da área de trabalho, caso tenha sido selecionada na instalação a opção para criar ícones
da área de trabalho, execute o software “ParksNMSClient”. Você poderá observar que surgirá uma tela similar
à mostrada na figura 52.

Figura 52: Inicialização do módulo Cliente

44.2 Usuário e senha default

Agora devemos inserir o “User Name” e o “Password”, ou seja, nome de usuário e senha, que possui respecti-
vamente o default de fábrica “root” e “public”.

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Figura 53: Tela de User Name e Password

Para acessar o servidor de gerência por meio de um “Web Browser”: no navegador digitar http://IP_do_servidor:9090
(porta padrão).

Figura 54: Iniciando servidor via Browser

Ao término do processo de carregamento do software será exibida uma tela similar à mostrada na figura 55.

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Figura 55: Tela da Interface de Usuário

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45 GERENCIAMENTO DE BANCO DE DADOS REMOTO

O procedimento descrito abaixo permite a criação de um banco de dados remoto, ou seja, fora da máquina
onde esta instalado o software NMS. Nosso exemplo irá considerar que o software NMS tenha sido instalado
no disco “C”.
Na pasta da gerência “C:\Program Files\Parks WebNMS\classes\hbnlib”, localize e abra o
arquivo “hibernate.cfg.xml”. Usando o “bloco de notas” você poderá visualizar algo similar ao indicado na
figura 56.

Figura 56: Bloco de Notas com arquivo hibernate.cfg.xml

Ainda no bloco de notas edite o arquivo e altere o parâmetro localhost para o número do IP onde se encontra o
banco de dados que você deseja acessar e os parâmetros username e password condizentes com seu banco de
dados. Veja a figura abaixo.

Figura 57: Tela de Configuração Access-list Interfaces

Após isso, reinicialize o servidor. Importante salientar, que no novo banco, não haverá as configurações que
estão no banco que já estava sendo utilizado.

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46 COMPONENTES DA INTERFACE GRÁFICA

Este capítulo irá mostrar os componentes que fazem parte da interface, conforme podemos ver na Figura 58.

46.1 Barra de Menus

A Barra de Menus, indicada na Figura 58 é utilizada para realização de funções disponíveis no Parks NMS que
serão detalhadas nos próximos capítulos.

46.2 Barra de Ferramentas

A barra de Ferramentas, mostrada na Figura 58, possui um conjunto de botões que permitem alternar a aba
de navegação. Utilizando os botões pode-se atualizar (“Refresh”) a aba de navegação, voltar e avançar (“Go
to Back Previous e Go to Forward Previous”) para abas já percorridas e localizar equipamentos na gerência
através do botão “Find”, adicionar ou remover mapas(“Add Map” e “Delete Map”), adicionar links e salvar.

46.3 Aba de Navegação

A Aba de Navegação fica a esquerda da tela do software Parks NMS, Figura 58, é através dela que se acessam
os mapas, os eventos de rede e os gráficos de desempenho.

46.4 Visualização do Sumário de Alarmes

Demonstra graficamente o resumo do estado dos alarmes.

Figura 58: Interface Parks NMS

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47 GERENCIAMENTO DE EQUIPAMENTOS

Este capítulo tem por objetivo detalhar as funções oferecidas pelo software Parks NMS com relação ao geren-
ciamento de equipamentos.

47.1 Funções Relativas aos Mapas

Nesta seção serão abordadas funções relacionadas aos mapas, como:

• Adicionar equipamentos aos mapas;


• Remover equipamentos dos mapas.

47.1.1 Adicionando um Equipamento aos mapas

Para adicionar um equipamento no mapa Network (trabalho) e poder gerenciá-lo, basta realizar o seguinte
passo na barra de menus: “Tools->Add Node”. Surgirá a tela da Figura 59 que deverá ser preenchida com as
informações do equipamento a ser gerenciado, tais como o endereço IP, Máscara de rede, comunidade (parks
por default), porta SNMP, que por padrão vem pré-selecionada em 161 e a versão SNMP desejada.

Figura 59: Tela de adição de equipamento

O Parks NMS se comunicará com o equipamento para verificar se dados digitados estão corretos indicando por
meio de uma janela “Wait...” (aguarde), caso algum dado seja digitado de forma incorreta você receberá um
aviso do erro que foi constatado.

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Figura 60: Tela localização do equipamento

Depois de finalizado o processo de verificação dos dados será possível agora visualizar as redes 192.168.1.0
(Out-of-band) e 192.168.2.0 (In-band) adicionada em “Network Maps”, como podemos verificar na figura 61.

Figura 61: Indicação de Rede criada

Agora ao <clicarmos> na rede 192.168.1.0 (estamos conectados ao console out-of-band) poderemos visualizar

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o equipamento em “Network Maps” (em nosso caso a OLT com IP 192.168.1.1) como podemos verificar na
figura 62.

Figura 62: Equipamento Adicionado

47.1.2 Removendo Equipamentos dos mapas

Para remover um ou mais equipamentos clique sobre o ícone do equipamento com o botão direito do mouse,
selecione e clique novamente na opção “Delete Object and Traces”, eles serão removidos, ou seja, todas as
informações referentes a este equipamento serão apagados da base de dados.

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Figura 63: Removendo um equipamento adicionado

47.2 Ícones indicadores de Status de Conexão

Na gerência, os “nodes” podem apresentar os seguintes ícones de “status” de operação:

• Ícone com um círculo vermelho com um “x”: quando é executado o polling de configuração ou a operação
de “‘Update Status”’ e o equipamento não responde. Neste caso verifique se a configuração de IP que
está sendo usada está correta e se o equipamento está fisicamente conectado ou se ainda está em processo
de inicialização.
• Ícone com um círculo verde com um “3”: equipamento em estado operacional.
• Ícone com um círculo amarelo com exclamações “!!”:ocorre quando acontece um erro no banco de dados,
por exemplo, quando o servidor NMS realiza o polling no equipamento, e ele não responde. Sempre que
esta situação ocorrer, <clique> com o botão direito do mouse sobre o ícone e selecione a opção “Update
Status” no menu que irá surgir, se o equipamento ainda se encontrar fora do ar o ícone ficará vermelho,
caso já esteja operando, o estado irá para operacional (verde).
• Ícone com um círculo cinza com uma barra “/”: representa um equipamento que não está sendo geren-
ciado. Ele está inserido na gerência, mas não há gerenciamento. Isto pode ser feito <clicando> com o
botão direito em sobre o ícone do dispositivo e selecionando a opção “Unmanaged”.

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Figura 64: Ícones Indicadores de Status de Conexão

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48 MIB BROWSER

Para iniciar o módulo Mib Browser (Navegador Mib) deve-se seguir o seguinte passo na barra de menus:
“Tools->Mib Browser”. Você verá a tela conforme é possível visualizar na figura 65. Uma MIB (Management
Information Base) é um conjunto de objetos gerenciados que procura obter todas as informações necessárias
para a gerência da rede.

Figura 65: Mib Browser

O Mib Browser é uma ferramenta que serve para a gerência de Mibs, permitindo adicionar, remover, localizar,
carregar, modificar configurações, entre outras funções.

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49 ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS DE USUÁRIO

O Parks NMS foi desenvolvido para permitir que o administrador possa administrar as contas dos usuários,
adicionando ou removendo usuários, modificando permissões de acesso ou senha, o que veremos como fazer
neste capítulo.

49.1 Alteração de Senhas

Para alterar as senhas de acesso, na barra de menus, clique em “Tools->Security Administration” ou utilize o
atalho de teclado ALT+S, conforme indica a figura 66.

Figura 66: Tela de acesso ao módulo “Security Administration”

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FiberLink 20000

A tela da figura 67 poderá ser visualizada. Clique no desenho das pequenas chaves azuis, em “Groups” ou
“Users”, respectivamente Grupos ou Usuários, abrirão opções de modificação em cada pasta.

Figura 67: Acesso ao módulo “Security Administration”

Agora, selecione a opção desejada, digamos que se deseje alterar a senha de root, para isso selecione a opção
“root” <clicando> sobre ela (ela ficará em destaque). Para alterar a senha, na barra de menus de “Security Ad-
ministration”, clique em “Edit->Change Password” ou utilize o atalho de teclado CTRL+SHIFT+C, conforme
indica a figura 68.

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Figura 68: Tela para alterar a senha de root

Preencha os campos com a nova senha e clique em “OK”, Figura 69. Após efetuar a troca, o usuário deverá
efetuar logout.

Figura 69: Tela de mudança da senha de usuário root

49.2 Adição de Usuários

Para inserir novos usuários, na barra de menus de “Security Administration”, clique em “File->AddUser” , use
o atalho de teclado CTRL+SHIFT+U ou o <clique> no ícone indicado a esquerda. Veja o acesso via menu
conforme figura 70.

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Figura 70: Tela de Inicialização de adição de usuários

A tela indicada na figura 71 poderá ser visualizada. Preencha os campos com o nick (apelido) e nome do
usuário, além da senha e confirmação da senha.

Figura 71: Tela de adição dos dados do usuários

A seguir você será solicitado a informar se deseja que o usuário a ser inserido e/ou a senha expire, adicionado

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o tempo em dias para que isto ocorra, ou deixar selecionada a opção default que mantém o usuário e a senha
por tempo indeterminado.

Figura 72: Tela de seleção de tempo de senha ou usuário válido

Em um passo seguinte você deverá informar as premissas referentes às permissões dadas ao grupo e a que grupo
este usuário deve pertencer, seja ele pré-existente ou um novo grupo que você deseje criar.

Figura 73: Tela de seleção referentes ao grupo

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49.3 Remoção de Usuários

Para excluir uma conta de usuário é necessário acessar o NMS como usuário “root” e senha “public”. A remoção
de usuário pode ser facilmente realizada <clicando-se> com o botão da direita do mouse sobre o usuário que se
deseje remover e selecionando a opção “Delete”, ou com o usuário a ser deletado “marcado” <clicando-se> na
barra de menus de Security Administration em “Edit->Delete”, ou ainda por meio do atalho de teclado ALT+D.

49.4 Restrição de Log Simultâneo de Usuários

O objetivo desta configuração é possibilitar restringir que um usuário não se conecte na plataforma em dois
computadores simultaneamente. Imaginemos o cenário indicado na figura 74.

Figura 74: Cenário de restrição de acesso simultâneo

Ao interligar os equipamentos conforme ilustrado na figura acima, e com um usuário devidamente adicionado
e configurado no NMS, esperamos que ao acessarmos o Servidor através do PC1 seja possível utilizar a ferra-
menta, entretanto, sem que o acesso do PC1 seja desfeito, ao tentarmos acessar o sistema de gerência pelo PC2
não teremos conexão ao NMS.
Para criarmos um usuário e restringir o acesso simultâneo é necessário acessar a ferramenta NMS com o usuário
“root” com a senha “public”.
Iniciando o processo de configuração vá à barra de menus Tools -> Server Administration -> Login Options, e
desmarque a opção “Allow simultaneous login for same user”, e salve como mostra a figura abaixo.

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Figura 75: Tela de restrição de acesso simultâneo

Além disso, nesta tela é possível configurarmos o tempo de desconexão em minutos para os usuários que
permanecerem inativos.
Ao tentar se logar simultaneamente via PC2, no nosso cenário de exemplo, com acesso já pré-existente pelo
PC1 não será permitido a conxão e teremos como resultado a mensagem indicada na figura abaixo.

Figura 76: Mensagem de aviso de usuário já logado

49.5 Criação de grupo de usuários

O objetivo desta funcionalidade é criar um grupo de usuários, que tenham características em comum, no sistema
de gerenciamento NMS. Ao ser adicionado o usuário ao grupo espera-se que ele tenha acesso aos níveis de
hierarquia permitida ao grupo.

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Para ter acesso a criação de grupo de usuário é necessário acessar o sistema de gerência através do usuário
“root” com o usuário “parks para ter a possibilidade de criar um grupo.
Para inserir novos grupos, na barra de menus de “Security Administration”, <clique> em “File-> New-> Add-
Group”, use o atalho de teclado CTRL+SHIFT+G ou no menu de ferramentas <clique> no ícone indicado a
esquerda. Veja o acesso via menu conforme figura 77.

Figura 77: Tela de inserção de novos grupos

Por padrão da ferramenta NMS vem configurada com três grupos (“Admin”, “Supervisor” e “Users”). A tela
que aparece após o procedimento anterior é a “Groups Wizard”, onde se digita o nome do grupo desejado, no
exemplo está sendo criado o grupo chamado “Parks”, em seguida <clique> em “Next”.

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Figura 78: Assistente de criação de grupo

Na próxima tela vamos configurar as operações que poderão ser realizadas pelos usuários vinculados ao grupo
criado. No exemplo utilizado, vamos permitir que o grupo tenha apenas permissão para adicionar usuários,
remover usuários, mudar senha de usuários, defina grupos de usuários, defina permissões para usuários, defina
perfil de usuários, como mostra a figura 79.

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Figura 79: Configurando permissões de grupo

Na aba “Security Administration” o grupo criado é adicionado à árvore de grupos.

Figura 80: Grupo adicionado

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49.6 Permissões de Acesso

49.6.1 Visualização das Permissões de Usuário

No modo “Security Administration”, clique na aba “Permitted Operations for User” (Operações Permitidas para
o Usuário), para visualização das permissões definidas para um determinado usuário, selecionado na janela da
esquerda, conforme pode ser visto na figura 81.

Figura 81: Tela de seleção de permissões de acesso

Após ajustar as permissões ao grupo basta clicar em “Finish”. Cabe salientar que há várias “features” (carac-
terísticas) que podem ser configuradas, dentre elas, permissões para desligar o sistema de gerência, adição de
equipamentos para serem monitorados, etc.
Se quiser visualizar todas as permissões de acesso desejadas clique no botão “Set Permissions”, e a tela da
figura 82 será exibida.

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Figura 82: Tela de visualização de permissões de acesso

Ao clicarmos no botão “Colapse/Expand” será possível abrir árvore de opções de configuração ou fechá-la.

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Figura 83: Opção Colapse/Expand

49.6.2 Modificação das Permissões de Usuário

As permissões são uma característica vinculada ao grupo, isto é, as permissões que forem dadas para um grupo
serão extensivas aos usuários cadastrados neste grupo. É possível termos usuários cadastrados em mais de um
grupo. Neste caso se as permissões se opuserem (um grupo permite e outro restringe determinada permissão),
então será validada a sua permissão.
Para modificar as permissões de acesso desejadas, escolha o grupo que deseje editar as permissões marcando-o
(digamos o grupo Users) e clique no botão “Set Permissions”, e a tela da figura 84 será exibida. Marque (3)
ou desmarque (5) as opções desejadas para o grupo e clique em “Done”. Todas as permissões dadas ao grupo
serão extensivas aos usuários cadastrados neste grupo.

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Figura 84: Tela de alteração de permissões de acesso

Ainda é possível definirmos as permissões de acesso para os usuários da seguinte forma: nas permissões do
grupo existem três possibilidades nas caixas de seleção, mascando com um “5”, com um “3” ou sem marcação.
Se você deixar desmarcada(s) a(s) tarefa(s) na opção de Grupo, posteriormente, na opção de usuário, terá a
possibilidade da sua posterior ativação de usuário, terá a possibilidade da sua posterior ativação ou desativação,
diretamente na janela de alteração de permissão de prioridades de usuário.
ara acessar com o novo usuário criado, deve-se parar o serviço do NMS, para isso, no menu iniciar do Windows,
em ParksNMS selecione ParksNMSServerShutdown. Irá aparecer uma janela solicitando usuário e senha.
Colocar o default, “root” senha “public”.
Após iniciar novamente o serviço e acessar com o novo usuário criado. (Usuário “nome criado” senha “defi-
nida”).

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Figura 85: Iniciando o NMS com usuário criado

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50 MAPAS

O Parks NMS permite que sejam adicionados mapas com uma associação à estrutura lógica de interligação
entre os dispositivos. É possível adicionarmos mapas para fazer uma associação física com a rede lógica.

50.1 Mapas de rede lógica

Representam o sistema sem preocupação com a localização e distribuição física e são criados automaticamente
ao adicionar um equipamento ao sistema de gerência. Mostram topologia no formato de rede, OLTs da rede e
OLT “View”.

Figura 86: Mapa da rede lógica

50.2 Propagação de Alarmes

A propagação de alarmes ocorre tanto dos nodos filhos para os nodos pais quanto dos nodos pais para os nodos
filhos, dependendo da origem do erro.

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Figura 87: Alarme do nodo filho para o nodo pai

Figura 88: Alarme do nodo pai para o nodo filho

50.3 Adicionando Mapas

Para adicionar um mapa no software NMS clique na barra de menus no caminho “Tools -> Categories...”. Será
aberta a janela indicada na figura a seguir.

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Figura 89: Tela de inserção de Categoria

Categorias são mapas personalizados nos quais uma OLT pode ser adicionada. Essas categorias podem ser
regiões, cidade, estados, países, bairros, características específicas, etc. Cada categoria pode ter uma imagem
que vai ser a imagem de fundo de seu mapa.
No campo “Category” deve ser inserido o nome que será atribuído a categoria, vamos usar no nosso exemplo
Rio Grande do Sul. Uma vez digitado o nome da categoria, pode ser escolhida uma imagem para ser associada
a categoria no menu “drop down” de “Image”. As imagens que deverão ser atribuídas devem ser copiadas
para o diretório “C:\Program Files (x86)\Parks WebNMS\images” em formato PNG. No nosso
exemplo adicionamos o mapa “Mapa Regiões RS” como exemplo, vide figura 90.

Figura 90: Adicionando Categoria Rio Grande do Sul

Após selecionadas a categoria e a imagem bsata <clicar> no botão “Add” e teremos o resultado visto na figura
91.

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Figura 91: Resultado da adição de Categoria

A tela “Category” agora pode ser fechada no “X”. Uma vez finalizado o processo de criação de uma categoria,
ela agora pode ser visualizada na árvore de aplicações em “Custom Maps”.

Figura 92: Categoria em “Custom Maps”

É possível adicionar uma categoria sem necessariamente referenciarmos uma imagem, como podemos ver no
exemplo a seguir.

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Figura 93: Categoria Parks em “Custom Maps”

Se um determinado dispositivo de rede (OLT) tiver sido adicionado sem que haja uma categoria associada a ele,
será possível criar essa associação <clicando> com o botão da direita do mouse sobre a OLT e selecionando a
opção “Configure Category”. Uma mesma OLT pode ter várias Categorias.

Figura 94: Associando uma OLT a uma categoria

Será aberta a tela indicada na próxima figura, onde deveremos referneciar em “Category”, no menu “drop

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 452


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down” a categoria desejada. No nosso exemplo vamos escolher Parks e <clicar> no botão “Add” e depois em
“Close”.

Figura 95: Selecionando a categoria

Agora em “Custom Maps” poderemos ver o resultado da associação.

Figura 96: Mapa lógico da OLT 192.168.1.1

50.3.1 Configuração dos Splitters

Os splitters são configuráveis para especificação de sua cardinalidade (relação de divisão), adição de splitters
adicionais e ligação das ONUs a splitters específicos.
Para configurarmos um splitter devemos <clicar> com o botão direito no ícone do splitter pai (pequeno quadrado
preto) e selecionar “Configure Splitter...”.

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Figura 97: Mapa lógico da OLT 192.168.1.1

Será aberta a janela onde podemos escolher a cardinalidade do Splitter, ou seja, sua razão de divisão, definir a
localização (“Location”) e uma breve descrição (“Description”).

Figura 98: Tela de seleção de informações do Splitter

Ao ser escolhido o splitter você receberá uma mensagem de sucesso na adição e sua tipologia poderá ser
visualizada agora no mapa lógico.

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Figura 99: Tela confirmação de adição de Splitter com sucesso

Figura 100: Splitter adicionado no Mapa

Para adicionar splitters <clicar> com o botão direito no ícone do splitter pai (pequeno triângulo preto) e sele-
cionar “Add Splitter”. Selecionar cardinalidade e <clicar> em OK, você receberá uma confirmação de sucesso
na adição.

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Figura 101: Splitter adicionado no Mapa

Podemos ver o resultado obtido na tela indicada na figura a seguir.

Figura 102: Adição de novo Splitter

Para remover splitters basta <clicar> com o botão direito no ícone do splitter e selecione “Remove Splitter...”.
Os splitters raiz não podem ser removidos, pois representam a conexão com a porta PON.
Para ligar uma ONU a um splitter filho deve-se <clicar> com o botão direito no splitter e selecionar “Attach
ONU”, então selecionar a ONU desejada e clicar “Attach”.

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Figura 103: Associando uma ONU ao Mapa

Para alterar o tamanho do splitter, deve-se <clicar> com o botão direito no splitter e selecionar “Change Symbol
Size” e seleciona na barra deslizante o tamanho desejado. Se quiser aplicar as alterações a todos os demais
símbolos do mesmo tipo no mapa selecione a opção “Apply to all symbols of same type in this maps”.

Figura 104: Associando uma ONU ao Mapa

Se desejar alterar a posição dos elementos do mapa, basta clicar no ícone “Select Mode”, indicado na figura ao
lado, <clicar> sobre o elemento desejar e arrastar com o mouse. Os itens podem ser movidos e reposicionados
livremente, mas sua posição apenas será permanente se o mapa for salvo. Para isto deve-se clicar no ícone de
save do mapa.

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Figura 105: Salvando um Mapa

Uma vez salvo o mapa será gerada uma mensagem de salvamento de mapa com sucesso.

Figura 106: Salvando um Mapa

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51 EMISSÃO DE RELATÓRIOS

Esta funcionalidade do software Parks NMS foi desenvolvida para permitir que o administrador possa gerar
relatórios objetivando controlar o funcionamento da sua estrutura de comunicação e ter maior conhecimento da
operação dos equipamentos de seus clientes.

51.1 Gerando Relatórios

Para iniciar a funcionalidade de geração de relatórios, na barra de menus, <clique> em “Tools -> Generate
Report”, ou utilize o atalho de teclado <ALT>+<R>, conforme mostra a figura a seguir.

Figura 107: Iniciando um relatório

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Figura 108: Janela de escolha do tipo de relatório

A parir desta janeja é possível escolhermos se desejamos gerar um relatório relativo às ONUs, as OLTs ou sobre
a Conta (“Account”).

51.1.1 Relatório por ONUs

Se a opção selecionada for “ONUs”, por exemplo, será aberta a janela da figura 109, onde deve-se agora
escolher o formato de saída do arquivo gerado em “Files of Type” em “pdf”, “csv” ou “html” e definir um
nome para o arquivo (“File Name”) e <clicar> no botão “Save”.

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Figura 109: Opção de salvamento de arquivo

51.1.2 Relatório por OLTs

Na opção de geração de relatórios por OLT, poderá ser visualizada a tela indicada na figura abaixo, onde deve-se
escolher o(s) IP(s) referente(s) à(s) OLT(s) desejada(s) e, se for o caso, selecionar “Show ONUs” para mostrar
também as ONUs referentes a(s) OLT(s) selecionada(s).

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Figura 110: Tela de seleção de relatório de OLTs

Da mesma forma, será aberta a janela indicada na figura 37-4, onde deve-se agora escolher o formato de saída
do arquivo gerado em “Files of Type” em “pdf”, “csv” ou “html” e definir um nome para o arquivo (“File
Name”) e <clicar> no botão “Save”.

51.1.3 Relatório por Conta (Account)

Para a opção “Account” será possível gerar um relatório com filtro por tipo de usuário (“User”), categoria
(“Category”) e data inicial (“Begin”) e data final (“End”).
O passo seguinte é escolher na opção “User” (Usuário) entre as opções: “All” (todos), “guest” (convidado),
“manager” (gerente) e “root” (raiz).

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Figura 111: Tela de seleção de tipo de usuário no filtro

É possível filtrar a busca e geração de relatório por categoria (“Category”) nas seguintes opções: “All” (Todos)
que permite gerar relatório envolvendo todas as categorias, “Authentication” (Autenticação) que gera relatórios
filtrados com informações de Login, “Topo” (topo) com informações de topologia, “DEFAULT” (padrão) com
informações padrão e “Fault” (falha) com relatório de informações de falha.

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Figura 112: Tela de seleção de tipo de categoria no filtro

Para prosseguir, é necessário escolher a data em “Begin” e “End”, além de selecionar a hora inicial e final em
formato hh:mm. Posteriormente deve-se <clicar> em “Create” e novamente selecionarmos as opções descritas
na figura 38-3.
É possível visualizar na figura a seguir uma amostra de como será gerado o relatório se a opção selecionada
para o formato de arquivo for PDF.

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Figura 113: Exemplo de Relatório em formato PDF

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52 ADMINISTRAÇÃO DO SISTEMA

O Parks NMS foi desenvolvido para permitir que o administrador possa verificar e alterar configurações dos
equipamentos, status das interfaces, etc.

52.1 Alteração de Porta de Recebimento de Traps

O software Parks NMS emprega por padrão a porta UDP 162 para recebimento de traps. Em alguns cenários
de rede pode existir a necessidade da troca desta porta para adequar o sistema de gerência à política de acesso
da rede.
A alteração desta configuração pode ser acessada no menu “Tools->Server Administration” da barra de menus,
ou através do atalho de teclas ALT+D. Abrirá a tela da Figura 114. Selecione a aba que deseja realizar a
alteração de porta, no nosso caso Traps, altere o campo e clique em “Salvar”.

Figura 114: Alteração da porta de envio de Traps

52.1.1 Trap Severity

Para determinar o grau de severidade relativo a uma determinada “trap” acesse no menu “Tools->Server Admi-
nistration” da barra de menus, ou através do atalho de teclas ALT+D, expanda a aba “Trap” (na chave azul) e
selecione “Trap Severity”. Nesta aba é possível configurarmos o grau de severidade para as “traps” disponíveis
nas seguintes opções: “Critical” (Crítica), “Major” (Importante), “Minor” (Secundária), “Warning” (Aviso),
“Clear” (Segura), “Info” (informação) e “Unknown” (Desconhecida). Altere o campo desejado e clique em
“Salvar”, conforme pode ser visualizado na figura

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Figura 115: Seleção de Trap Severity

52.1.2 Severity Color

Ainda na aba “Traps”, em “Severity Color”, podemos definir qual será a cor associada a uma determinada
“trap”. Para isso existe uma paleta de cores que podem ser selecionadas. As opções disponíveis são: “Critical”,
“Major”, “Minor”, “Warning”, “Clear”, “Info” e “Unknown”.

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Figura 116: Tela Severity Color

52.2 Sessão SSH

Para iniciar uma sessão SSH, em “Network Maps” basta <clicar> com o botão direito do mouse em cima do
ícone do equipamento na opção “SSH to device->LAN”, vide figura 117, e irá aparecer uma tela de login (figura
117) onde o usuário deverá preencher os campos e <clicar> em “Login”.

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Figura 117: Tela de seleção de inicialização de sessão SSH

Figura 118: Tela de Login da Sessão SSH

52.2.1 Alteração de Porta SSH

O software Parks NMS emprega por padrão a porta UDP 22 para realização de conexões SSH. Em alguns
cenários de rede pode existir a necessidade da troca desta porta para adequar o sistema de gerência à política
de acesso da rede.
Para proceder a alteração de porta SSH acesse no menu “Tools->Server Administration” da barra de menus, ou
através do atalho de teclas ALT+D. Selecione a aba que deseja realizar a alteração de porta, no caso SSH, altere
o campo e clique em “Salvar”.

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Figura 119: Alteração da porta SSH

52.3 FTP - Configurações

Neste campo é possível configurarmos condições relativas ao protocolo FTP para o backup e restore de configu-
rações, tais como a porta para operação FTP. Podemos adicionar um Server FTP e o “Username” e “Password”
associados.

Figura 120: Tela de Configuração FTP

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52.4 Seleção de NIC

Para proceder à seleção de NIC (Network Interface Controller ou Network Interface Card), ou seja, a numeração
do adaptador de rede, acesse no menu “Tools->Server Administration” da barra de menus, ou através do atalho
de teclas ALT+D. Selecione a aba que deseja realizar a alteração de porta, no caso NIC Configuration, altere o
campo desejado e clique em “Salvar”, conforme pode ser visualizado na figura 124.

Figura 121: Seleção de NIC

52.5 Alteração de Porta Web Configuration ONU

O software Parks NMS emprega por padrão (default) a porta 80 para configuração de ONUS (Modelo Router).
Para efetuar a definição da porta de configuração Web (Web Configuration ONU), acesse no menu “Tools-
>Server Administration” da barra de menus, ou através do atalho de teclas ALT+D. Selecione a opção que
deseja realizar a alteração de porta, no caso “Web Configuration ONU”, altere para a porta Web desejada e
clique em “Salvar”, conforme pode ser visualizado na figura 122.

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Figura 122: Seleção de Web Configuration ONU

52.6 Login Options

Como já comentamos anteriormente, em “Login Options” podemos determinar se um mesmo usuário poderá
ter permissão ou não para mais de um acesso simultâneo e o tempo que o usuário permanecerá logado em caso
de ociosidade de utilização.

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Figura 123: Seleção de Web Configuration ONU

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53 EVENTOS E ALARMES DE REDE

Para compreensão do que é um evento de rede é necessário diferenciá-lo de um alarme. Um evento é gerado
quando ocorrer algo na rede, equipamento ou qualquer entidade que esteja sendo monitorada no NMS, como
uma alteração de um parâmetro ou geração de um Log, por exemplo. Quando um determinado evento acontecer,
pode ser gerado um alarme. A partir desse momento, o operador do sistema irá tomar as medidas necessárias
para corrigir o problema.
Outro conceito importante é a relação entre alarme e evento. Por exemplo, quando é recebido uma trap de
LinkDown na interface gigaethernet0/0, um evento e alarme são gerados. Após um determinado tempo, é
enviada uma trap de LinkUp da mesma interface, onde é gerado um novo evento, mas ao invés de criar um
novo alarme, o anterior deve ser atualizado, com a severidade “Clear”.
Os eventos podem ser visto na Figura 124, onde se encontra na árvore respectivamente como “Faul Mana-
gement” (Gerenciamento de Erros) e em “Network Events”. O Parks NMS concentra todas as informações
de eventos ocorridos na rede na aba de navegação “Network Events”. Os eventos e também os alarmes são
mostrados na forma de lista e de cores diferentes, onde é possível visualizar as informações que geraram um
determinado evento e qual a sua severidade na rede que está sendo gerenciada.

Figura 124: Eventos de rede

Na tabela de Network Events é possível visualizar os campos de (status, do equipamento que gerou o evento,
horário, data e uma descrição do evento). Já na tabela Alarms, há os campos de (severidade, descrição, IP do
equipamento alarmado, rede do node, data, tipo de alarme, pickup/ack e data de reconhecimento).

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53.1 Eventos de Rede

Eventos são gerados, por exemplo, a partir de mudanças de estados de um elemento de rede (“Network Ele-
ment”), onde este envia traps SNMP para o NMS, problemas na rede, consumo excessivo de processador e
memória do sistema, erros de busca de dados de um dispositivo, entre outros.
Ao ocorrer o evento, este é inserido na tabela de Networks Events, e como mencionado pode ou não gerar um
alarme. Abaixo segue discriminado o que cada campo da tabela representa:

• “Status”: indica o estado que um evento representa no sistema. Este valor pode ser configurado para
eventos gerados a partir de traps. Conforme configuração de severidade da trap.
• “Hostname”: nome configurado no equipamento. Válido somente para eventos relacionamento a um
elemento de rede.
• “Source”: IP do equipamento ou rede.
• “Date”: data que chegou o evento no sistema.
• “Message”: descriminação do evento.

53.1.1 Busca de Eventos de Rede

Se você clicar no ícone “Clear Events” será possível apagar todos os eventos armazenados, você será solicitado
a confirmar se deseja de fato efetuar tal comando.

Figura 125: Limpar Eventos de Rede

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Figura 126: Confirmação para Limpar Eventos de Rede

Você pode filtrar essa lista <clicando> no botão “Find” (binóculo) da barra de ferramentas que irá mostrar a
tela da Figura 127. Nela basta preencher os campos com os critérios desejados. <Clicando> no botão “More”
adicionam-se mais condições, quando tiver finalizado clique em “Search”.

Figura 127: Busca de eventos

Para desfazer o filtro, basta <clicar> em “Show All” e todos os eventos aparecerão novamente. Além disso, no
lado superior direito da tela no campo “Page Length” pode-se definir quantos eventos você quer que apareça
por página.

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Figura 128: Tela de reexibição de todos os eventos

53.1.2 Salvando Eventos de Rede

É possível salvar eventos de rede selecionando na barra de menus a opção Actions -> Save to File ou em-
pregando o atalho de teclado <CTRL> + <i>. Será exibida a janela “Properties” (Propriedades), digite um
nome que será dado ao arquivo que deseja salvar e <clique> no botão em “Save File”. O arquivo será salvo no
diretório “C:\Program Files\Parks WebNMS\state”.

Figura 129: Tela de Salvamento de Eventos

53.2 Alarmes

Os eventos podem ser visto na Figura , onde se encontra na árvore respectivamente como “Faul Management”
(Gerenciamento de Erros) e em “Alarms”. Os alarmes são mostrados na forma de lista e de cores diferentes.

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Figura 130: Tela de Alarmes de Rede

Os alarmes são gerados a partir dos eventos. Nem todo evento necessariamente irá gerar um alarme. Quando
ocorrer, ele será inserido na tabela de “Alarms”. Abaixo seguem exemplos de alguns alarmes:

• “Update Status”: status do UpdateStatus.


• “PON Status Link Up/Down”: alteração no link da PON
• “Link Up/Down”: alteração de uma interface
• “SPF XX”: alteração do SFP na PON
• “Font X: XX”: alterações na fonte do equipamento.

Quando alarmes são gerados, o estado do dispositivo é alterado conforme a pior severidade de alarme do
equipamento, por exemplo, o Elemento de Rede IP 192.168.5.1 recebeu dois alarmes, um de LinkDown com
severidade “critical” e um fonte alterado com severidade “major”. Então o estado do equipamento será “criti-
cal”. Estas informações podem ser vista na tabela de “Alarms”, onde abaixo é descriminado o que cada campo
representa:

• “Severity”: a severidade que este alarme representa no sistema. Para alguns é possível alterar este valor.
Vide configuração severidade da trap.
• “Description”: descriminação do alarme
• “Equipment”: IP do equipamento e/ou rede, caso o alarme esteja referenciado a essa condição.
• “Network”: IP do equipamento e/ou rede, caso o alarme esteja referenciado a essa condição.
• “Date/Time Alarm”: data e horário em que foi gerado o alarme.
• “Type”: tipo de alarme.

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• “Picked/ACK”: nome do usuário que possui o Picked do alarme. Também é possível visualizar quem re-
conheceu o alarme. Exemplo: root/admin, onde root é quem esta com o Picked e admin quem reconheceu
o alarme.
• “Date/Time Recognition”: data e horário do reconhecimento do alarme.

Ao se clicar com o botão direito em algum alarme é possível acessar as opções “Details”, teclas de atalho
<ALT+D>, “Events”, teclas de atalho <CRTL+E> e “Refresh”, tecla de atalho <F5> ou na barra de menus em
View -> Details, Alarms ou Refresh.

Figura 131: Alarmes de Rede

Na Figura é possível visualizar uma janela aberta com a opção “Details”.

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Figura 132: Tela de Detalhamento de Alarme

Nesta janela o usuário pode verificar todas as informações que constam na tabela “Alarms” e configurar alguns
valores, tais como, PickUp, Annotate e merge. Na opção “Events” da tabela de alarmes o sistema visualiza os
eventos relacionados ao alarme selecionado.
No menu superior, opção “Edit”, é possível apagar e limpar os alarmes. Um alarme deve ser removido quando
já foi resolvido o problema que alarmou o mesmo. Já na opção “Clear”, o alarme é “limpo”, com isso o mesmo
fica com severidade “Clear”. Isto se faz necessário quando se sabe que aquele alarme já foi resolvido e, o
sistema não atualizou o mesmo.
Também é possível exportar os alarmes em formato txt, na opção Menu Superior, opção “Actions”.

53.2.1 Alarm Summary View

Na opção “Alarm Summary View” é possível vermos um breve sumário dos alarmes em forma de tabela, gráfico
de barras ou gráfico tipo pizza.
Na opção “Severity and Category - Tabular view” é possível vermos os alarmes em forma de tabela.

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Figura 133: Tela Severity and Category - Tabular view

Na opção “Severity and Category - Graphic view” veremos os alarmes em forma de gráfico de barras.

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Figura 134: Tela Severity and Category - Graphic view

Na opção “Severity Alone” veremos os graus de severidade de alarmes em forma de gráfico de pizza.

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Figura 135: Tela Severity alone

53.2.2 Correção de Alarmes

A correlação de alarmes é um mecanismo que verifica se um evento já possui um alarme. Caso já exista, o
alarme existente é atualizado. Abaixo segue um exemplo desse mecanismo:
UpdateStatus: este processo é executado a cada 30 minutos no sistema e consiste em buscar todas as configu-
rações do node e atualizar a base de dados. Caso ocorra três erros consecutivos é gerado um alarme. Na Figura
é possível visualizar os três eventos gerados devido ao erro do UpdateStatus.

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Figura 136: Tela de Eventos Warning

Na Figura 137 pode ser visualizado o alarme gerado devido aos três erros consecutivos do UpdateStatus.

Figura 137: Tela de Alarme UpdateStatus

Quando for executado novamente o UpdateStatus e nessa tentativa a execução foi realizada com sucesso o
alarme gerado da Figura 130, será atualizado conforme Figura 138.

Figura 138: Tela de Atualização de Alarme UpdateStatus

Outro ponto importante a ressaltar é que a severidade do alarme é indicada baseada no último evento recebido.
Para alguns eventos é possível configurar este valor (vide configuração severidade da trap), para outros já é
pré-ajustada no sistema.

53.2.3 Configuração da Severidade da Trap

É possível alterar a severidade de um evento gerado por trap, através da opção “Tools -> Server Administration-
> Taps -> Trap Severity”. As cores das severidades podem ser alteradas no caminho “Tools -> Server Adminis-
tration -> Traps -> Severity Color”, onde é necessário a reinicialização do servidor NMS, conforme podemos
ver no capítulo 52, especificamente nos itens 52.1.1 e 52.1.2.

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54 MÓDULO DOS EQUIPAMENTOS FIBERLINK

54.1 Bayface dos Equipamentos

Bayface refere-se ao aspecto visual do painel frontal da OLT, que pode ser visualizado <clicando> duas vezes
no ícone da OLT inserida no sistema.

Figura 139: Tela abertura do Bayface da OLT

Após um aviso de “Wait”, que indica a carga das informações da OLT para o software, se todas as informações e
conexões estiverem corretas poderá ser visualizada a tela mostrada na figura 140, onde observa-se que na parte
superior temos a visualização do painel frontal da OLT e todas as sinalizações presentes nas interfaces Ether-
net, de gerência e de sinalização da OLT física serão visualizadas no Bayface similarmente, sendo atualizado
constantemente pelo recebimento de traps.

Figura 140: Tela com Bayface da OLT

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54.1.1 Legenda de Cores do Estado das Interfaces

As interfaces GPON e Ethernet podem assumir as cores mostradas abaixo. Cada cor indica um estado da porta.

Figura 141: Legenda de Cores do Estado das Interfaces

54.2 Refresh

Existem dois tipos de Refresh. O botão “Refresh” efetua uma releitura dos dados do painel selecionado na
árvore à esquerda, ele consulta as informações e as atualiza na tela que está sendo exibida. O botão “Refresh
Shelf” lê novamente somente os dados da tela das interfaces do Bayface, mostrando o estado atual das interfaces
do equipamento.

54.3 Aplicando as configurações

Para validar as modificações efetuadas e torná-las ativas na memória em execução deve-se <clicar> em “Apply”
(aplicar), e para efetivar as mudanças na memória Flash deve-se <clicar> em “Save Configuration” (Salvar
Configuração). Caso deseje desfazer as modificações efetuadas, mas que ainda não foram aplicadas clique no
botão “Undo”.

54.4 Device Information

Mostra informações como: o modelo, o número de série, o endereço IP, entre outras, como se pode ver na
Figura 142.
Existe um botão denominado “Reboot”, que efetuará a reinicialização da OLT. Deve-se ter cuidado especial
com este botão, pois uma vez confirmado o seu uso todos os usuários conectados a OLT ficarão sem tráfego de
dados até que a OLT reinicie, processo que leva cerca de 4 minutos.

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Figura 142: Informações exibidas em Device Information

54.5 CPU e Estado da Memória (CpuMemory Status)

Essa opção mostra informações sobre o uso da CPU e da memória. É uma função meramente de visualização.

Figura 143: Tela com Informações sobre a CPU e a Memória

54.6 Flash

Essa opção mostra informações sobre o uso da memória Flash, incluindo as versões de firmware presentes nos
bancos de memória 1 e 2. Existem dois bancos de memória porque a OLT possibilita que o firmware seja
atualizado em um banco, e que a versão de firmware operacional seja mantida noutro banco, para posterior
reativação, caso tenha havido algum problema na atualização realizada.

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Figura 144: Tela com Informações sobre a memória Flash

54.7 Interfaces

A aba de “Interfaces” é utilizada para a configuração das interfaces disponíveis no equipamento e visualização
dos dados estatísticos pertinentes a elas.

Figura 145: Tela com Informações sobre as Interfaces MGMT

Conforme se pode ver na Figura 145, existem três abas para seleção de interfaces: MGMT-MGMT1, Giga-
Ethernet e 10 GigaEthernet. Na aba MGMT-MGMT1, os campos “MGMT” e “MGMT1” permitem habilitar
ou desabilitar as respectivas interfaces (selecionando-se “UP” ou “DOWN”) e definir IP e máscara de rede
diferentes do default.
Na aba GigaEthernet, existem 4 colunas: “Link”, “Media”, “Type” e “Description”. Na coluna “Link”, pode-
se habilitar ou desabilitar as interfaces “Giga Ethernet 0/x”, selecionando-se “UP” ou “DOWN” na interface

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escolhida.
Na coluna “Media” é possível definir a velocidade e o modo de operação das interfaces “GE 0/x” de acordo
com as seguintes opções: “AUTO” define que os parâmetros de interface serão negociados automaticamente
com o dispositivo conectado à interface; “100-HD” especifica a velocidade de 100 Mbps no modo half-duplex;
“100-FD” define 100 Mbps no modo full-duplex e “1000-FD” define 1000 Mbps no modo full-duplex. Esse
campo deve ser alterado em caso de incompatibilidade com sistemas automáticos de seleção de velocidade,
principalmente em equipamentos legados.
A coluna “Type” permite escolher se a conexão será para SFP ou RJ-45.
E a coluna “Description” possibilita adicionar um comentário a respeito das interfaces. A coluna “Description”
possibilita adicionar um comentário a respeito das interfaces.

Figura 146: Tela com Informações sobre as Interfaces GE0/x

Para as interfaces “10 Giga Ethernet 0” e “10 Giga Ethernet 1” na coluna “Link” é possível habilitar ou desabi-
litar as interfaces, selecionando-se “UP” ou “DOWN”.
Na coluna “Media” é possível definir a velocidade e o modo de operação das interfaces, da mesma forma que
nas interfaces GigaEthernet 0/x.
A coluna “Description” possibilita adicionar um comentário a respeito das interfaces.
Após a realização de todas as definições desejadas clique em “Apply” para que elas sejam gravadas no equipa-
mento.

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Figura 147: Tela com Informações sobre as Interfaces GE0/x

54.7.1 Estatística

A opção “Interfaces Statistics” na árvore à esquerda, no campo interfaces, uma vez selecionada exibe as esta-
tísticas de uso das interfaces, possuindo abas de seleção para visualização das interfaces desejadas. É possível
visualizar a porcentagem de utilização da porta em tempo Real em Current RX (Recepção) e TX (Transmissão).

Figura 148: Tela com Informações estatísticas das Interfaces

54.7.2 Port Bridging

A opção “Port Bridging” na árvore à esquerda, no campo interfaces, permite a ativação ou desativação da opção
“port bridging” para as interfaces “Giga Ethernet 0” e “Giga Ethernet 1”. Por default todas vêm com essa opção
“Disable” (desabilitada), para habilitá-las selecione “Enable”.

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Figura 149: Tela de Seleção de Port-Bridging

54.7.3 Transceiver Information

A opção “Transceiver Information” na árvore de opções à esquerda permite que se obtenha informações mais
detalhadas a respeito dos tranceivers SFP ou XFP instalados na OLT.

Figura 150: Tela de Transceiver Information

54.7.4 Loopback

A opção “Loopback” na árvore de diretórios possibilita que se realize testes de operação da RFC 2544.

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Figura 151: Tela de Loopback

54.8 GPON

A opção “GPON” na árvore à esquerda permite a configuração de características pertinentes às interfaces PON,
que, conforme o hardware da OLT, pode se apresentar com quatro ou oito interfaces (portas), divididas em
grupos de quatro agrupadas em “Device(1)” e em “Device(2)”.
Neste manual veremos todas as opções possíveis para uma única porta, repetindo-se a configuração do mesmo
modo para as demais portas.

Figura 152: Tela de Seleção de Configurações GPON

Conforme pode ser visualizado na figura 152 abre-se uma janela de configuração de itens ao <clicar-se> na
opção GPON. A opção “Authentication Method” refere-se ao método de autenticação das ONUs presentes nas
portas PON e possui três modos: “snOnly”, “snAndPassword” e “disable”. O default é “disable”.

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No modo “snOnly” as ONUs existentes serão validadas simplesmente pela presença da respectiva numera-
ção do serial number inserida nas configurações da OLT. A numeração padrão Parks segue a seguinte lógica
“PRKS00xxxxxx” (observe que é sensível a maiúsculas e minúsculas), onde “xxxxxx” corresponde a 6 caracte-
res hexadecimais. No modo “snAndPassword” além da numeração serial da ONU, será necessário a validação
de uma senha (password) que deve ter sido previamente inserida tanto na própria ONU como na OLT.
No modo “disable” não é necessário configurar o serial number, o equipamento vai reconhecer automaticamente
as ONUs conectadas e fazer sua ativação. Após a ativação devem-se aceitar os novos dispositivos adicionados.
A opção “Encryption Mode” (modo de criptografia) permite os modos “disabled” (desabilitado) e “enabled”
(habilitado).
A opção “Key Exchange Interval” refere-se ao intervalo selecionado para troca de chave de criptografia. Esta
função somente passa a ter sentido se a criptografia estiver habilitada. O range de variação permitido vai de 30
segundos a 26.000 segundos. O default de fábrica é 3600 segundos.

54.9 Device

Conforme já vimos anteriormente um grupo de quatro portas PON é classificado em um “Device”, em nosso
caso “Device(1)”, deste modo na árvore desta estrutura temos “PON(1), PON(2), PON(3) e PON(4).

54.9.1 PON

Vamos abordar configurações pertinentes a PON(1) e deste modo estaremos analogamente nos referindo qual-
quer outra interface PON. Ao selecionarmos a interface PON(1), por exemplo, com as demais opções sendo
exibidas (chave azul na vertical), poderemos observar a tela indicada na figura 153. Veja que, no momento que
<clicar> em PON(1), será(ão) exibida(s) a(s) ONU(s) que esteja(m) ativa(s) e conectada(s) à respectiva porta.

Admin Status Em “Admin Status” é possível configurar em “Admin Status” o estado da interface, ou seja,
em “UP” ou “DOWN”.

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Figura 153: Tela de opções de configuração da interface PON(1)

Polling de ONUs Em “Onu Discovery Mode” podemos optar qual será o modo de descoberta de novas
ONUs nas seguintes opções: selecionado em “disabled” a procura de novas ONUs estará desabilitada; em
“ManualEnableOnceThenDisabled” a busca será realizada uma vez e depois será desabilitada e na posição
“autoPeriodic” a busca de novas ONUs na rede PON estará sempre ativada.
No campo “ONU Discovery Interval”, por default temos o valor 5, este valor indica o tempo de pooling de 5
segundos para descoberta de ONUs, este valor pode ser configurado de 1 a 3600 segundos.

Broadcast GEM Port O campo “Broadcast GEM Port” vem com o default de fábrica 4095. Este número
pode ser modificado, porém não é recomendado sua alteração. Ele serve em caso de tráfego de Download(OLT-
ONU) para determinada ONU caso ainda não tenha sido feita nenhuma conexão no sentido Upload(ONU-OLT),
assim todas ONUs receberão o broadcast.

MAC Address Age Time Neste campo pode-se selecionar o tempo de envelhecimento do pacote MAC.
O valor default de fábrica é 300000 milissegundos e a margem de variação deste valor vai de 100000ms a
360000ms (100 segundos a 360 segundos).

Tranceiver Type No campo “Transceiver Type” é possível selecionar a marca e o modelo de SFP que será
utilizado na porta PON. Deve ser escolhido o que estiver em uso na respectiva porta PON. Todos os tranceivers
da lista foram homologados pela Anatel. Este campo é auto selecionável.

Description Neste campo é possível adicionarmos uma breve descrição relativa a porta PON em questão.

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LOS Threshold LOS (Loss of Signal) indica perda de sinal, ou seja, N consecutivos perdas de sinal aciona
um alarme.

LOF Threshold LOF (Loss of Frame) indica perda de sincronismo, ou seja, N consecutivas perdas de sin-
cronismo aciona um alarme.
Recomendamos o valor default para LOS e LOF com N=4. A alteração destes valores vai depender da imple-
mentação da rede (distância entre ONUs, potência dos transceivers, qualidade da rede óptica, etc.).
Na maioria dos casos não é necessário/recomendado alterar este valor, mas podem ocorrer casos em que seja
necessário ou desejado pelo cliente.

Downstream FEC No campo “Downstream FEC” é possível selecionar as opções “enable” ou “disable”. Ele
permite que se configure para habilitar ou desabilitar a correção de erro (Forward Error Correction) no sentido
Downstream.

Vlan Mode No campo “Vlan Mode” é possível selecionar as opções “service” ou “customer”. Se o modo
“service” for selecionado teremos o modo de Vlan configurado em N:1, também chamado de Vlan de serviço.
Se for escolhido “customer”, o modo de Vlan estará configurado em 1:1, também chamado de Vlan de usuário
ou cliente.

Port-bridging No campo “port-bridging” estão disponíveis as opções “enable” ou “disable”, permitindo co-
locar a referida interface PON em port-bridging ou não.

Nearest ONU Este campo permite selecionar a distância da ONU que esteja mais próxima da OLT, este valor
deve ser setado em Quilômetros (km). Permite que se selecione a distância máxima de alcance do sistema, no
caso 60 km partindo de uma Porta PON, onde, neste caso, o primeiro Splitter deve estar a 40 km e a ONU mais
próxima deve estar a partir desta distância.

PM Stats (Performance Statistics) Opção meramente de visualização com indicações estatísticas de diversas
funcionalidades.

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Figura 154: Tela de opções de configuração das ONUs da PON(1)

ONU Configuration A partir deste ponto iniciaremos a configuração das ONUs nas portas PON. Veja na
figura 155, selecionando-se a opção “ONU Configuration” da árvore de opções à esquerda, observamos a
existência de ONUs conectadas às interfaces PON, atente que é possível visualizar informações em “ONU
Information”, ou seja, a linha óptica está fisicamente conectada a uma interface indicando as respectivas ONUs,
entretanto, neste ponto ainda não estão configuradas.

Figura 155: Tela de opções de configuração das ONUs da PON(1)

Na opção “ONU Configuration” na árvore de opções à esquerda, na figura 156 podemos observar que exis-
tem neste exemplo duas ONUs fisicamente conectadas à porta PON(1) em Device(2), indicadas pelas setas
vermelhas, que apontam para o número serial das ONUs que se encontram conectada à porta.

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Figura 156: Tela de opções de configuração das ONUs da PON(1)

<Clicando> na linha referente à ONU indicada pela seta, poderemos observar que a linha pertinente ficará em
destaque, e agora o botão “Edit” ficará acessível conforme podemos observar na figura 157.

Figura 157: Tela indicando a ONU em destaque

Alias <Clicando-se> no botão “Edit” dependendo do modo de autenticação escolhido teremos alguns campos
já preenchidos. Um campo denominado “Alias”, entretanto, não será alterado permanecendo vazio, ele permite
que se defina um pseudônimo ou apelido para a ONU selecionada. Escolha o nome que desejar para referenciar
à ONU, este é um campo opcional. Se você não tiver <clicado> em PON(1) no menu da árvore à esquerda, não
será(ão) exibida(s) a(s) ONU(s) que estiverem conectadas à essa porta.

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Figura 158: Tela indicando dados da ONU

Endereço IP (IP Address) No campo “IP” Address, teremos por default o IP 192.168.2.1, que poderá ser
modificado para adequar as condições de rede pré-existentes. Observação: a faixa de numeração escolhida para
as ONUs não pode estar na faixa de numeração 192.168.1.0/24, a não ser que seja modificado o IP default da
OLT.

Serial Number (Número Serial) No campo “Serial Number”, teremos a numeração serial referente à ONU,
lembrando que é um número particular e específico de cada ONU. Este campo estará disponível para edição se
o método de autenticação estiver selecionado para “snOnly” ou “snAndPassword”.

Gateway Padrão (Default Gateway) Esse campo permite que se defina o Gateway Padrão e pode ser defi-
nido de forma a adequar as condições de rede pré-existentes para ONUs modelo Bridge, é um campo opcional.
Atente que esse campo estará inacessível se a ONU que se encontra em configuração for um modelo Router.

Password (Senha) No campo “Password”, veremos a senha referente à ONU, que possui o default “gpon123456”,
esta senha será visualizada em cinza se o método de autenticação de ONUs (“Authentication Method”) estiver
selecionado para a opção “disable”, conforme descrito no item 54.8 deste manual.
Esta opção estará disponível para edição se o método de autenticação estiver selecionado em “snAndPassword”.

Máscara de Rede (Network Mask) Neste campo teremos por default a numeração 255.0.0.0, que poderá ser
modificada para adequar as condições de rede pré-existentes.

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Modelo de ONU (ONU Model) Este campo somente estará disponível se o método de autenticação das
ONUs estiver selecionado para snOnly ou snAndPassword. Quando o método de autenticação selecionado esti-
ver em disable e o OLT manager já reconheceu qual é o modelo de ONU será possível saber qual equipamento
está sendo gerenciado. Quando se estiver inserindo manualmente uma ONU é necessário que selecione neste
campo qual equipamento esta sendo incluído na gerência, para que se possa ativar corretamente as regras de
negociação para Bridge ou Router.

Blacklist Na opção “Blacklist”, que pode ser traduzida como “lista negra”, se o método de autenticação de
ONUs (“Authentication Method”) estiver selecionado para as opções “snOnly” ou “snAndPassword”, conforme
descrito no item 54.8 deste manual, as ONUs que forem fisicamente conectadas a interface PON poderão ser
visualizadas em “Blacklist”, onde será indicado o seu respectivo Serial Number. Para autenticar esta ONU
deve ser realizada a inserção manual dos dados (Serial Number, Password, IP, Gateway, Máscara de Rede),
<clicando-se> no botão “Add ONU Information”.

ONU Serial Na árvore de opções à esquerda pode-se visualizar o serial number relativo à ONU detectada
pelo sistema de gerência, conforme pode ser visualizado na figura 159.

Figura 159: Tela indicando serial da ONU selecionada

A partir desta tela iniciaremos o processo de configuração para a ONU selecionada. Se as configurações re-
lativas à ONU não tiverem sido realizadas anteriormente, conforme o item 54.9.1 deste manual, similarmente
ao descrito no referido item, os dados podem ser inseridos da mesma forma <clicando-se> no botão “Config
ONU”.
Se você <clicar> no botão “Config ONU” será possível visualizar informações adicionais <clicando> no botão
“Refresh” presente na tela que surgir. Você poderá obter as informações: “Status” que indica se a ONU está
ativa ou não no momento, “Uptime” que mostra o tempo que a ONU selecionada se encontra ligada e “Power

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Level” que faz a medição on-line do nível de sinal que a ONU está recebendo em dBm. “L2 Transparency”
determina se o sistema será ou não transparente à passagem de pacotes pelas interfaces, independentemente do
protocolo envolvido na comunicação.

Figura 160: Status de Configuração da ONU

Define Data Service Para prosseguir com a configuração dos serviços de dados referentes à ONU deve-se
<clicar> no botão “Define Data Service” conforme pode ser visto na figura 159, que também se encontra na
opção “ONUs” presente na árvore de funções à esquerda.
Neste momento, deve-se definir em qual ONU será efetivada a configuração. Por default (padrão), a ONU
que foi selecionada anteriormente já aparecerá pré-selecionada, mas pode-se selecionar outra no menu "Drop-
down”.
Para continuar configuração dos serviços de dados da ONU <clique> no botão “Next” e poderá ser visualizada
a tela exibida na figura 40-23. Em qualquer momento pode-se retroceder na configuração <clicando-se> no
botão “Back”, ou cancelar o processo, <clicando-se> no botão “Cancel”. Se já houver algum perfil criado ele
poderá ser escolhido neste momento, caso contrário deve ser criado.

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Figura 161: Tela criação do Profile: “ONU Flow”

Para dar prosseguimento, agora você deverá <clicar> no botão “Manage Profiles” (Gerência de Perfis) e a tela
da figura 162 poderá ser vista.

Figura 162: Tela de gerência do Perfil de Fluxo

Para continuar o processo de configuração agora você deverá <clicar> no botão “Create Profile” (Criar Perfil)

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e surgirá a tela conforme pode ser vista na figura 163, ela permite definir um nome para o perfil de fluxo, sele-
cionar o tipo de banda, fixar o limite de velocidade de upstream e downstream e habilitar ou não a criptografia.

Figura 163: Tela de gerência de Perfil de Fluxo

Devemos escolher um nome para o perfil no campo “Profile Name”, no nosso caso vamos exemplificar com
o nome “Dados”. Serão necessários tantos perfis de fluxo quanto forem os tipos e segmentação de dados a
trafegarem pela ONU (Voz, Dados, Vídeo, Gerência, Vlan1, Vlan2, etc.).
Agora você deve decidir como será o tráfego de dados para esse fluxo. Se a ONU for do tipo Router, como
é o caso da figura 163 deve-se selecionar a opção VEIP (Virtual Ethernet Interface Point) para o nosso fluxo
“Dados”.
Caso não tenha(m) sido criada(s) as Vlan(s) que serão associadas ao fluxo, você deverá fazê-lo para poder
prosseguir, para isso é possível <clicar> diretamente no botão “...”.

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Figura 164: Tela com detalhe para gerenciar Vlans

A tela seguinte ilustra a criação de VLANs pelo botão de atalho citado. A tela obtida é similar à visualizada na
figura 165. Para maiores detalhes consulte o capítulo 56 deste manual.

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Figura 165: Atalho a tela de Adição e Remoção de Vlans

A opção “IP Host” é empregada para a Vlan de gerência, tanto em ONUs modelo Bridge como em ONUs
modelo Router. Se usarmos uma ONU Bridge deveremos selecionar quais serão as interfaces da ONU que
serão relacionadas às Vlans que farão parte do fluxo.
Na opção “Bandwidth Profile” tem-se a definição do perfil de largura e disponibilidade e condições de banda.
Se ele ainda não tiver sido adicionado e definido você pode fazê-lo <clicando> diretamente no botão de atalho
“...” ao lado de “Bandwidth Profile”.

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Figura 166: Tela com detalhe para gerenciar Perfil de Banda

Ao clicarmos neste atalho, então poderá ser visualizada a tela da figura . Nela define-se um nome para o
perfil, o “Traffic Type” (tipo de tráfego), em VOIP, IPTV, Internet, respectivamente abrem-se os campos “Fixed
Bandwith (Kbps)”, “Assured Bandwith (Kbps)” e “Maximum Bandwith (Kbps)”, na opção Unspecified abrem-
se todos os campos, para efetuarmos configuração de velocidades upstream em múltiplos de 64 Kbps.
Em “Traffic Type” podemos selecionar o tipo de tráfego que será referenciado a uma Vlan determinando o
tratamento que será dado à disponibilidade de banda, uma vez que dependendo da seleção que foi realizada,
existirão tráfegos em que a banda pode ser gerenciada dinamicamente pelo Gpon e momentaneamente cedida
à outra ONU que esteja configurada para fazer uso do DBA (Dynamic Bandwidth Allocation). Conforme a
seleção do tipo de tráfego os campos disponíveis para definição de velocidade se alteram, de forma a determinar
o tipo de condição de tratamento de banda que se adeque ao tráfego selecionado.
Um T-CONT (Transmition Container) é um elemento da ONU que representa um grupo de conexões lógicas,
que se comportam como uma única entidade, para o propósito de alocação de banda de upstream, no link
PON. Para uma determinada ONU o número de T-CONTs suportados é fixo. A ONU durante sua ativação

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automaticamente cria instâncias para todos os T-CONTs suportados. O T-CONT define a priorização da entrega
de uma banda de upload, conforme estiver definido o tipo de T-CONT. Em alocação dinâmica de banda, caso
a banda tenha sido “emprestada” para outra ONU, o T-CONT determinará o tempo de devolução desta banda
para uma ONU que aguarde liberação de banda.
O ITU-T 984.3 especifica 5 tipos de T-CONT para o padrão GPON:

• T-CONT 1: Alocação fixa de banda (Fixed). Adequado para aplicações CBR (Constant Bit Rate) que
utilizam taxas fixas de transmissão e que sejam sensíveis a atraso, como serviços de vídeo e voz (por
exemplo, VoIP);
• T-CONT 2: Alocação garantida de banda (Assured). Adequado para tráfego VBR (Variable Bit Rate)
com taxa média bem definida e com pouca sensibilidade a atraso, como serviços de vídeo e dados com
alta prioridade;
• T-CONT 3: Alocação garantida de banda com possibilidade de disputar mais banda (Assured + Non-
Assured). Adequado para tráfego de rajada e que necessita banda mínima garantida e com pouca sensi-
bilidade a atraso, como serviços de vídeo e dados com alta prioridade;
• T-CONT 4: Alocação de banda do tipo Best-Effort (modelo de serviço atualmente usado na Internet.
Consiste num utilizador que envia um fluxo de dados, ao mesmo tempo que a largura de banda é par-
tilhada com todos os fluxos de dados enviados por outros utilizadores, ou seja, estas transmissões são
concorrentes entre si). Adequado para tráfego de rajada insensível a atraso, como serviços de dados com
baixa prioridade (por exemplo, Internet);
• T-CONT 5: Serviços combinados de todos ou alguns T-CONTs.

Figura 167: Relação entre prioridade, tráfego e banda

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 506


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Figura 168: Tela de gerência de perfil de banda (tipo tráfego)

Ainda referente à figura 166, em “Encryptation Mode” decide-se se modo de criptografia deve ficar habilitado
(“Enable”) ou desabilitado (“Disable”).
É possível decidir se o controle de tráfego de downstream deverá ser realizado diretamente pela própria ONU,
para isso deverá ser selecionado “Enable” e definir o campo “Downstream Bandwidth” ou se o tráfego de
downstream deve ser controlado externamente à OLT, por exemplo, no roteador de borda, neste caso deve-se
selecionar “Disable”.
As opções “ONU Rate Limit” (Habilitado ou Desabilitado / “Enable” ou “Disable”) e posteriormente “Downs-
tream Bandwidth” em Kbps encontram-se desabilitadas para ONUs tipo Router, sendo essas opções ativas
somente para ONUs tipo Bridge, onde será possível definir a velocidade para Downstream do fluxo criado.
É possível criar outros perfis de banda caso as ONUs tenham diferentes tipos de tráfego, como por exemplo,
voz, vídeo, dados ou tráfego não especificado, para isso <clique> em “Create Profile” novamente e siga os
passos anteriormente descritos.
Embora exista um total de numeração de perfis de banda (“profiles”) com index possíveis de 2 a 128, pode-se
criar até no máximo 40 perfis e 6 até bindings (associações) por ONU. Veja um exemplo na figura 169.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 507


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Figura 169: Tela de gerência de perfis de banda

Ao adicionar qualquer perfil você receberá um aviso de confirmação de que o perfil foi adicionado com sucesso
com a informação “Successfully added!”.
Se a ONU for do tipo “Router” será exibida agora uma tela com um sumário das configurações e, caso tudo
esteja de acordo com o desejado, deve-se clicar em “Finish” para finalizar o processo de provisionamento desta
ONU.
Se a ONU em configuração for Bridge será possível decidir independentemente como ocorrerá o tráfego de
Vlans nas interfaces, conforme pode ser visualizado na figura 170, basta marcar as interfaces desejadas. Neste
caso você terá uma tela adicional ao finalizar o processo de configuração da tela de gerência de perfil de
fluxo, <clicando> no botão ”Create” receberá a informação de “Successfully added!” e posteriormente no
botão “Close” se abrirá uma tela para definição de como será o a tradução das VLANs.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 508


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Figura 170: Tela de gerência de Perfil de Fluxo

Se a Vlan definida deve ser do tipo “Untagged” (Sem Tag), na próxima tela que surgir (figura 171), bastará
<clicar> no botão “Next” e você receberá um resumo do tipo indicado na figura 172 se tudo estiver ok.

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Figura 171: Tela de Criação do Serviço de Dados ONU

Figura 172: Sumário de Configuração de ONU

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Caso a VLAN a ser utilizada deva ser do tipo “Single Tag”, defina a opção Single Tag no Menu “Drop Down”
referente a(s) interface(s) desejada(s). Posteriormente <clique> no botão “Manage Profiles”, nele, serão ajusta-
dos parâmetros relativos ao fluxo de dados, como a qual Vlan será atrelada ao perfil e em que condições. Após
a criação do perfil de fluxo ele pode ser associado posteriormente à outra(s) ONUs(s), atente que isso vale para
qualquer perfil criado.

Figura 173: Tela de Configuração de Definição de Serviço

Após <clicar> no botão “Manage Profiles” poderá ser visualizada a próxima tela de configuração de fluxo, vide
174.

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Figura 174: Tela de Configuração de Perfil de Tradução de Vlan

Na tela que surgir, <clique> no botão “Add Profile” (Adicionar Perfil) que abrirá a tela mostrada na figura 175
onde definimos o nome do perfil (“Profile Name”) para a Vlan desejada. Aqui é possível definirmos se não
haverá TAG de Vlan “Untagged”, ou será usada uma única TAG “Single Tag” ou dupla TAG “Double Tag”.
No nosso exempplo, foi selecionada a opção “Single-Tag - Trunk”, escolhemos a Vlan desejada e <clicamos>
no botão “Create”. Se tudo estiver correto vamos receber um aviso de “Successfully added!”.

Figura 175: Tela Configuração de Perfil de “Vlan Translation”

Se tivermos dois ou mais fluxos, temos que criar outro Perfil de “Vlan Translation” para a(s) outra(s) VLAN(s).

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Na tela de perfil de tradução de Vlan podemos observar um botão denominado “Advanced” (Avançado).
Clicando-se neste botão poderemos visualizar a tela da figura .

Figura 176: Tela Configuração de Inner Priority

Nesta janela é possível verificar que temos um campo denominado Inner Priority (Prioridade Interna) onde
podemos ajustar a prioridade no menu drop down no valor de 0 a 7, caso as opções “Copy inner Priority” ou
“Copy outer Priority Frame” estejam desabilitadas.

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Figura 177: Tela de Seleção de Prioridade Interna

Se for selecionada a opção “Copy inner Priority” será adicionada uma “Inner Tag”, que irá copiar a “Inner Tag”
do quadro recebido.
Se for selecionada a opção “Copy outer Priority” será adicionada uma “Outer Tag”, que irá copiar a “Outer
Tag” do quadro recebido.
Na 178 podemos ver um exemplo do resultado final da criação dos perfis de “Vlan Translation”. <Clicamos>
ao final no botão “Close”.

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Figura 178: Tela Configuração dos Perfis de “Vlan Translation”

Caso a opção IGMP Snooping esteja habilitada (“enable”) e tenha-se adicionado um tipo de tráfego IPTV
para a ONU em configuração, caso estejamos adicionando uma ONU modelo Bridge, então surgirá a tela a
seguir para que façamos a configuração do perfil de Configuração de Grupos Multicast “Profile MulticastGroup
Configuration”.

Figura 179: Tela Configuração MulticastGroup Configuration

Se não existir nenhum perfil já inserido o menu drop down aparecerá inativo, na cor cinza, caso já existam
perfis será possível selecioná-los neste menu. Para prosseguir, caso não hajam perfis inseridos, <clique> no

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botão “Manage Profiles” (Gerenciar Perfis) e será possível ver a tela a seguir.

Figura 180: Tela Configuração do Perfil de “MulticastGroup”

Para dar prosseguimento a configuração <clique> no botão “Create Profiles”. Agora veremos a tela indicada na
figura 40-43.
No campo “Name” é possível adicionar um nome para o Perfil de Grupo Multicast a ser adicionado.
“Port N.” possui o padrão 3800. Não é possível configurar, sendo uma implementação futura.
A opção “Group Bandwidth“ é responsável por controlar a entrada de novos membros em um grupo multicast.
Caso a banda multicast exceda o valor configurado, novos joins serão descartados pelo ONU. É possível con-
figurarmos de 0 a 31 (Kbps). É um valor muito baixo da banda, porque são considerados apenas os pacotes
IGMP e não o tráfego multicast em si.
O campo “VlanID “corresponde a Vlan usada para o tráfego Multicast e para os pacotes IGMP.
No campo “Source IP Address” devemos configurar o endereço IP da fonte dos pacotes Multicast, ou seja, de
onde se originam. Caso este parâmetro não interesse, o valor configurado deve ser 0.0.0.0.
“Group Address Start” e “Group Address Stop“ representam uma faixa de grupos multicast a serem colocados
na tabela MAC da ONU. Para que pacotes IGMP Queries possam ser enviadas às portas do ONU é necessário
que o endereço reservado 224.0.0.1 seja configurado no campo “Group Address Start”. Como corresponde a
uma faixa, o usuário necessita configurar onde esta faixa deve parar. Recomenda-se usar em Group Address
Stop o endereço reservado 224.0.0.2, para que o software do IGMP aprenda dinamicamente para qual porta
deve ou não enviar pacotes de um determinado grupo.

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Figura 181: Tela de adição do perfil “MulticastGroup”

Ao terminarmos de configurar os parâmetros devemos <clicar> no botão Add. Você receberá a informação
“Successfully Added” se tudo tiver sido adicionado dentro das faixas corretas. Feche a janela em exibição
<clicando> em “Close”. Se existirem configurações que sejam pertinentes ao mesmo perfil, você pode criar
associações <clicando> em “Create Bind” (“Criar Associação”). Você pode visualizar o resultado obtido ob-
servando a figura 182.

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Figura 182: Tela de perfil “MulticastGroup”

Neste ponto, para prosseguir você deve <clicar> nos botões “Close”, caso não haja mais perfis a serem inseridos
e posteriormente em “Next” e poderá ser visualizada a tela da figura abaixo.

Figura 183: Tela de adição perfil “Multicast Configuration”

Se não existir nenhum perfil anteriormente definido o campo pertinente aos nomes de perfil estará inativo. Se
existirem perfis anteriormente configurados será possível escolher um entre eles. Para adicionarmos um perfil
devemos <clicar> no botão “Manage Profiles” (Gerenciar Perfis) e então a tela da figura seguinte será exibida.

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Figura 184: Tela de configuração perfil Multicast Configuration

Em “Profile Name” devemos inserir um nome para o perfil das Configurações Multicast.
O campo “Ethertype” é escolhido automaticamente pelo ONU dependendo das configurações de Vlan utilizadas
no mesmo.
O campo “IGMPVersion” corresponde à versão dos pacotes IGMP que podem ser transmitidos aos hosts nas
portas do ONU. Este campo deve estar coerente com a versão IGMP utilizada pelo roteador multicast presente
na Rede e que envia as Queries.
O campo “Control Mode” possui o default “Standard-transparent-IGMP-snooping-only” e admite as seguintes
possibilidades:

• “Standard-transparent-IGMP-snooping-only” - Todos os pacotes IGMP são analisados e repassados adi-


ante pela ONU.
• “Standard-IGMP-snooping-with-proxy” - Todos os pacotes IGMP são analisados pela ONU, mas so-
mente repassados quando necessário. Similar à função report supression na OLT.

A opção “FastLeaveMode” quando habilitada (“enable”), ao receber um IGMP Leave a ONU remove imedia-
tamente a porta da tabela de multicast forwarding. Caso esteja desabilitado (“disable”) a ONU irá esperar que
a OLT repasse a ela as Specific Queries recebidas do roteador antes de efetuar a remoção.
Em “VlanID” é possível selecionar a Vlan que será utilizada pelo “Upstream IGMPTagControl”.
“Priority” permite selecionar o nível de prioridade que será utilizada pelo "Upstream IGMP Tag Control”.
Utiliza os valores de 0 a 7, onde 0 é best-effort, 1 a prioridade mais baixa e 7 a mais alta, conforme a extensão
802.1p do padrão 802.1D.
O campo “UpstreamIGMPTagControl” admite valores possíveis de 0 a 4. Onde:

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1. 0. “Transparent Vlan and Priority” - Repassa os pacotes IGMP como foram recebidos do host ligado na
porta da ONU, sem acrescentar tags de Vlan.

2. 1. “Add Vlan And Priority” - Acrescenta tag de Vlan e bits de prioridade no pacote.

3. 2. “Replace Vlan And Priority” - Substitui a tag de Vlan e bits de prioridade no pacote.

4. 3. “Replace Vlan only” - Substitui a tag de Vlan do pacote.

5. 4. “Add/Replace Vlan and Priority” - Caso o pacote não esteja com uma tag acrescenta Tag de Vlan e
bits de Prioridade, caso contrário substitui ambos.

Em “MaxSimultaneousroups” é possível definir onúmero máximo de grupos possíveis na ONU, 0 indica ilimi-
tado.
O campo “MulticastTagStrip” indica que a tag de Vlan dos pacotes Multicast/IGMP deve ser removida antes
de entregar o pacotes às portas do ONU, not-strip indica que os pacotes devem ser repassados como foram
recebidos.
Ao serem preenchidos os campos com as configurações de Multicast apropriadas deve-se <clicar> no botão
“Create Profile” e você receberá um resultado similar ao indicado na figura a seguir. Para prosseguir você deve
<clicar> no botão “Close”, caso não haja mais perfis a serem inseridos, e a seguir <clique> em “Next”.

Figura 185: Tela do perfil “Multicast Configuration”

Os perfis de MulticastGroup e MulticastOperation são configurados “por porta”, em uma determinada ONU.
Para configurar perfis diferentes em outras portas é necessária a criação de novo fluxo.

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Ao <clicarmos> agora no botão “Next”, será exibido um pequeno resumo das configurações que serão efetuadas
ao <clicarmos> no botão “Finish”, conforme pode ser visto no exemplo da figura abaixo.

Figura 186: Tela com Sumário das Configurações Selecionadas

Na tela referente à figura 187, <clicando> na árvore de opções à esquerda na opção “ONUs” poderemos ver
todos os fluxos para as ONUs da interface PON selecionada, no nosso caso a “PON(1)” do “Device(2)”. Para
desabilitar um fluxo basta desmarcar a coluna “Service Enabled” e <clicar> em “Apply” para aplicar as modi-
ficações. Para salvar na OLT todas as configurações efetuadas até o momento deve-se <clicar> no botão “Save
Configuration”, ao final você receberá uma confirmação de salvamento.

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Figura 187: Tela com configurações das ONUs

Observe agora que você pode acessar remotamente a ONU configurada, utilizando console remoto diretamente
pelo software de gerência, via Telnet SSH ou ”Web Config” (Configurações Web), para proceder a configura-
ções nas ONUs ou alterar as configurações que porventura já tenham sido realizadas, bastando selecionar o item
relativo ao “serial number” da ONU. Lembrando que é necessário que o IP de gerência já tenha sido definido.

Figura 188: Opções de Telnet e SSH habilitadas

Ao <clicarmos> nos botões Telnet, SSH ou “Web Config” serão solicitados dados adicionais, tais como nome
de usuário e senha para que a conexão possa ser estabelecida. Se <clicar> no botão Telnet será solicitado que
entre com o usuário e senha para estabelecer a conexão.

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Figura 189: Solicitação de nome de usuário e senha Telnet

Se <clicar> no botão SSH será solicitado que entre com o usuário e senha para estabelecer a conexão. Para que
a conexão SSH funcione corretamente o serviço SSH deve estar habilitado na OLT. Atente que por default o
serviço SSH vem desabilitado.

Figura 190: Solicitação de nome de usuário e senha SSH

O botão “Web Config” se encontrará desabilitado para ONUs modelo “Bridge”, sendo apenas funcional para

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as versões de ONUs modelo “Router”.

54.10 Profiles

Nesta aba podemos visualizar as condições definidas para os diversos perfis (profiles) de configuração. É
possível visualizarmos os perfis “Virtual Port Binding”, “Bandwidht”, “Flow”, “Vlan Translation”, “Multicast
Groups” e “Multicast Operation”.

Figura 191: Tela com indicação dos Profiles disponíveis

54.11 Virtual Port Binding

Ao selecionarmos a aba “Virtual Port Binding” veremos os perfis de Virtual Port (Porta Virtual) e os seus
respectivos vínculos (Binds). Para visualizar os “Binds” é necessário selecionar o “Index” desejado, marcando-
o de modo que fique destacado em um cinza escuro (conforme figura 192).
No campo “Use” é possível saber se o perfil está sendo usado ou não por uma determinada ONU. Caso não
esteja, teremos a indicação “Not used”, e ao selecionarmos o “Index” referente a este perfil o botão “Remove
Profile” ficará acessível para removermos o perfil, caso desejarmos. Se o perfil estiver em uso poderá ser
visualizado o termo “ONUs”, que, ao darmos um duplo <click> sobre ele, poderemos visualizar qual ou quais
as ONUs que estão utilizando o perfil selecionado.

54.11.1 Bandwidth

Na árvore de opções à esquerda, ao selecionarmos a aba “Bandwidth” será possível visualizar todos os perfis
de Banda existentes na OLT.
As situações “Not used” indicam que este perfil não está sendo usado por nenhuma ONU”, e ao selecionarmos
o “Index” referente a ele, o botão “Remove Profile” ficará acessível para removermos o perfil, caso desejarmos.
Se o perfil estiver em uso poderá ser visualizado o termo “ONUs”. Ao darmos um duplo <click> sobre os perfis
que estejam em uso poderemos visualizar todas as ONUs que estejam utilizando o perfil selecionado.

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Figura 192: Tela com indicação dos Perfis de Virtual Port

Figura 193: Lista de ONUs atreladas ao perfil de Virtual Port

54.11.2 Flow

Na árvore de opções à esquerda, ao selecionarmos a aba “Flow” será possível visualizar todos os perfis de Fluxo
presentes na OLT. Para visualizar os “Binds” é necessário selecionar o “Index” desejado, marcando-o de modo
que fique destacado em um cinza escuro.
As situações que tenham o termo “Not used” indicam que o perfil selecionado, embora exista, não está atrelado
a nenhuma ONU, e ao selecionarmos o “Index” referente a este perfil o botão “Remove Profile” ficará acessível
para removermos o perfil, caso desejarmos. Se o perfil estiver em uso poderá ser visualizado o termo “ONUs”.
Ao darmos um duplo <click> sobre ele poderemos visualizar a ou as ONUs que estejam utilizando o perfil
selecionado.

54.11.3 Vlan Translation

Na árvore de opções à esquerda, ao selecionarmos a aba “Vlan Translation” será possível visualizar todos os
perfis de Tradução de Vlan presentes na OLT. Para visualizar o detalhamento de um perfil de Vlan específico é
necessário selecionar o “Index” desejado, marcando-o de modo que fique destacado em um cinza escuro.

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Figura 194: Tela com indicação dos perfis de Banda

Figura 195: Lista de ONUs atreladas ao perfil de Banda

As situações “Not used” indicam que o perfil selecionado, embora exista, no está atrelado a nenhuma ONU, e
ao selecionarmos o “Index” referente a este perfil o botão “Remove Profile” ficará acessível para removermos
o perfil, caso desejarmos. Se o perfil estiver em uso poderá ser visualizado o termo “ONUs”. Ao darmos um
duplo <click> sobre ele poderemos visualizar a ou as ONUs que estejam utilizando o perfil selecionado.

54.11.4 Multicast Groups

Na árvore de opções à esquerda, ao selecionarmos a aba “Multicast Groups” é possível visualizar todos os perfis
de Grupos Multicast que tenham sido criados na OLT. Para visualizar o detalhamento de um perfil específico é
necessário selecionar o “Index” desejado, marcando-o de modo que fique destacado em um cinza escuro. As
situações “Not used” indicam que o perfil selecionado, embora exista, não está atrelado a nenhuma ONU, e
ao selecionarmos o “Index” referente a este perfil o botão “Remove Profile” ficará acessível para removermos
o perfil, caso desejarmos. Se o perfil estiver em uso poderá ser visualizado o termo “ONUs”. Ao darmos um
duplo <click> sobre ele poderemos visualizar a ou as ONUs que estejam utilizando o perfil selecionado.

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Figura 196: Tela com indicação dos perfis de fluxo

Figura 197: Tela com indicação dos perfis Vlan Translation

54.11.5 Multicast Operation

Na árvore de opções, na aba “Multicast Operation” podemos ver os perfis de Multicast Operation criados na
OLT. Para visualizar o detalhamento de um perfil é necessário marcar o “Index” desejado, de modo que fique
destacado em um cinza escuro. As situações “Not used” indicam que o perfil selecionado, embora exista, não
está atrelado a nenhuma ONU, e ao selecionarmos o “Index” referente a este perfil o botão “Remove Profile”
ficará acessível para removermos o perfil, caso desejarmos. Se o perfil estiver em uso poderá ser visualizado
o termo “ONUs”. Ao darmos um duplo <click> sobre ele podemos visualizar a(s) ONU(s) que esteja(m)
utilizando o perfil selecionado.

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Figura 198: Tela com indicação dos perfis Multicast Groups

Figura 199: Tela com indicação dos perfis Multicast Operation

55 MÓDULO SERVICES

Neste módulo é possível ativar ou desativar os serviços de Telnet e SSH. Por default o “Server Telnet” vem
habilitado em “ON” e “SSH Server” desabilitado em “OFF”.

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Figura 200: Tela opção de seleção de Serviços

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56 MÓDULO VLAN

Uma VLAN (Virtual Local Area Network ou Virtual LAN, em português: rede local virtual) é uma rede local
que agrupa um conjunto de máquinas de maneira lógica e não necessariamente física.
Vamos analisar o que motivou a criação das Vlans. Imagine uma empresa que possua muitos departamentos co-
nectados a uma rede local (LAN), cujo crescimento acelerado impossibilitou um projeto ordenado de expansão
da rede. Pense que os diversos empregados de cada departamento não estão necessariamente concentrados em
um único local físico, mas sim espalhados pelos prédios e andares da empresa. Como organizar um domínio
para cada setor?
Uma solução foi segmentar a rede interna em redes virtuais, uma para cada departamento. As Vlans propor-
cionaram uma alta flexibilidade a uma rede local. Isto é ideal para ambientes corporativos, onde a todo o
momento ocorrem mudanças de empregados, reestruturações internas, aumento do número de usuários, entre
outras situações.

56.1 Entendendo as Vlans

Com o crescimento e aumento da complexidade das redes, muitas corporações adotaram Vlans (redes locais
virtuais) para tentar estruturar esse crescimento de maneira lógica. Uma Vlan é, basicamente, uma coleção de
nós que são agrupados em um único domínio broadcast, baseado em parâmetros que não sejam a localização
física, mas sim a estrutura lógica a que pertencem.
Na maioria dos equipamentos que suportam Vlans, você pode criar uma por meio de uma conexão Telnet,
bastando configurar os parâmetros (nome, domínio e configuração das portas). Depois que você criar a Vlan,
qualquer segmento de rede conectado às portas designadas vai se tornar parte desta Vlan.
Você pode criar mais de uma Vlan em um switch, mas estas redes não podem se comunicar diretamente por ele.
Se elas pudessem, não faria sentido tê-las. Afinal, o objetivo da Vlan é isolar uma parte da rede. A comunicação
entre as Vlans requer o uso de um dispositivo de camada três.
As Vlans podem se expandir por múltiplos switches e você pode configurar mais de uma Vlan em cada switch.
Para que múltiplas Vlans em múltiplos switches possam se comunicar através de um link entre os switches,
você deve usar um processo chamado trunking. Trunking é a tecnologia que permite que as informações de
múltiplas Vlans trafeguem em um único link.

56.2 Vantagens na utilização das Vlans

As Vlans permitem definir uma nova rede acima da rede física (rede lógica) e a isso oferece uma série de
vantagens:

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• Forte ganho em segurança, porque as informações são encapsuladas em um nível suplementar e são
eventualmente analisadas. Separar os sistemas que contêm dados sigilosos do resto da rede reduz a
possibilidade de acessos não autorizados;
• Maior flexibilidade de administração e modificações na rede, porque qualquer arquitetura pode ser alte-
rada por simples parametrização dos comutadores;
• Projetos/aplicativos especiais. As tarefas de gerenciar um projeto ou trabalhar com um aplicativo podem
ser simplificadas pelo uso de uma Vlan que congregue todos os nós necessários;
• Redução da divulgação do tráfego sobre a rede. A característica principal de uma Vlan é que ela não
permite que o tráfego broadcast chegue aos nós que não fazem parte dela. Isso ajuda a reduzir o tráfego
de broadcasts. As listas de acesso permitem que o administrador da rede controle quem vê o tráfego da
rede. Uma lista de acesso é uma tabela criada pelo administrador nomeando os endereços que têm acesso
àquela rede.
• Desempenho/largura de banda. Um monitoramento cuidadoso da utilização da rede permite que o admi-
nistrador crie Vlans que reduzam o número de saltos entre os roteadores e aumentem a largura de banda
aparente para os usuários da rede;
• Departamentos/tipos específicos de cargos. As empresas podem configurar VLANs para os departa-
mentos que utilizam muito a Internet (como os departamentos de multimídia e engenharia) ou Vlans
que conectam categorias específicas de empregados de departamentos diferentes (gerentes ou pessoal de
vendas).

56.3 Padrões de Vlans

As Vlans são definidas pelos padrões IEEE 802.1D, 802.1p, 802.1Q e 802.10. Para mais informações, é acon-
selhável consultar as documentações referentes;

56.4 Tratamento de Quadros

Quando um dispositivo de rede com suporte ao padrão IEEE 802.1Q receber quadros vindos de uma estação de
trabalho, ele os rotula (marca). Este rótulo (tag), chamado de identificador Vlan (VID), indica a rede virtual de
onde vem o quadro. Este processo é chamado de marcação explícita (explicit tagging).
Também é possível determinar a qual Vlan o quadro recebido pertence utilizando a marcação implícita (implicit
tagging). Neste procedimento o quadro não é rotulado, mas a Vlan de origem do quadro é identificada por outro
tipo de informação, como por exemplo, a porta aonde o quadro chegou.
A marcação pode ser baseada na porta de onde veio o quadro, no campo do endereço MAC (Media Access
Control) da fonte, no endereço de rede de origem ou algum outro campo ou combinação destes. As Vlans
podem ser classificadas de acordo com o método utilizado.
Para ser capaz de rotular um quadro, utilizando qualquer um dos métodos citados anteriormente, o dispositivo
de rede deve manter atualizada uma base de dados contendo um mapeamento entre Vlans e de onde e qual o

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campo é utilizado na marcação. Este banco de informações é chamado “filtering database” e deve ser o mesmo
em todos os equipamentos.
O dispositivo de rede determina para onde deve ir o quadro como numa LAN. Uma vez indicado o destino do
quadro, também é necessário determinar se o identificador Vlan deve ser adicionado ao quadro e enviado.
Caso o destino do quadro seja um dispositivo com suporte a Vlans (Vlan-aware) o identificador VID é adici-
onado. Entretanto, se o destinatário não suporta o padrão IEEE 802.1Q (Vlan-unaware), o dispositivo envia o
quadro sem VID.
As decisões sobre o encaminhamento dos quadros são baseadas nas três regras seguintes, considerando uma
implementação baseada em portas (mais detalhes em “Classificação”):

• Regras de Entrada (Ingress Rules) - utilizadas para determinar a quais Vlans pertencem os quadros rece-
bidos.
• Regras de Encaminhamento entre Portas - decidem se o quadro deve ser filtrado ou encaminhado.
• Regras de Saída (Egress Rules) - determinam se o quadro deve ser enviado com ou sem rótulo.

56.5 Classificação dos Quadros

As redes locais virtuais lidam com três tipos básicos de quadros:

• Quadros sem rótulo (Untagged frames)


• Quadros com rótulo de prioridade (Priority-tagged frames)
• Quadros com rótulo Vlan (Vlan-tagged frames)

Um quadro sem rótulo ou com rótulo de prioridade não carrega nenhuma identificação de qual Vlan foi origi-
nado. Tais quadros são classificados como vindos de uma Vlan particular baseado em parâmetros associados à
porta receptora, ou, em soluções proprietárias, baseado no conteúdo do quadro (endereço MAC, identificador
de protocolo da camada 3, etc.).
É importante observar que para o propósito de identificação de uma Vlan, os quadros com rótulo de prioridade
são tratados igualmente aos sem rótulo. A prioridade é tratada por outro padrão, o IEEE 802.1p.
Um quadro com rótulo Vlan carrega uma identificação explícita da sua Vlan de origem (VID), ou seja, ele possui
em seu cabeçalho um rótulo contendo um campo VID não nulo. Tal quadro é classificado como originário de
uma Vlan particular baseado no valor deste identificador.
A presença de um VID não nulo no cabeçalho do quadro significa que algum outro dispositivo, ou o gerador
do quadro ou uma ponte (ou comutador) comsuporte a Vlan, mapeou este quadro em uma Vlan e inseriu o
identificador apropriado.
Para uma dada Vlan, todos os quadros transmitidos devem ser rotulados obrigatoriamente da mesma forma
neste segmento. Eles têm que ser ou todos sem rótulo, ou todos com rótulo Vlan, possuindo o mesmo VID.

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Em outras palavras, um dispositivo pode transmitir quadros sem rótulo para algumas Vlans e quadros rotulados
(VID) para outras em um dado enlace, mas não podem transmitir os dois formatos para mesma Vlan.
O campo VID é utilizado para identificar, de forma única, a qual VLAN pertence o quadro. Pode existir um
máximo de 4095 Vlans (212 -1). O número zero é usado para indicar que não há um identificador Vlan, mas a
informação sobre a prioridade está presente. Isto permite que a prioridade seja codificada em redes locais sem
prioridade.

56.6 Tipos de Conexões com Vlans

Dispositivos em uma rede local virtual podem ser conectados de três maneiras diferentes, levando-se em con-
sideração se eles suportam ou não o padrão IEEE 802.1Q (Vlan-aware ou Vlan-unaware). São elas:

• Enlace tronco (“Trunk Link”) - todos os dispositivos conectados a um enlace deste tipo, incluindo esta-
ções de trabalho, devem obrigatoriamente ter suporte à Vlans, isto é, serem dispositivos Vlan-aware.
• Enlace de Acesso (“Access Link”) - Um enlace de acesso conecta um dispositivo sem suporte a Vlan a
uma porta de uma ponte/comutador Vlan-aware. Todos os quadros neste tipo de enlace, obrigatoriamente
não devem possuir rótulo. O dispositivo sem suporte pode ser um ou vários segmentos de uma rede local
convencional contendo outros dispositivos também sem suporte ao IEEE 802.1Q.
• Enlace Híbrido (“Hybrid Link”) - Este é uma combinação dos dois enlaces anteriores. Em um enlace
híbrido são conectados tanto dispositivos com suporte a Vlans, quanto os sem. Num enlace desta natureza
pode haver quadros com (“tagged frames”) e sem rótulo (“untagged frame”), mas todos os quadros
para uma Vlan específica têm de ser com ou sem rótulo de Vlan. Vale lembrar que para situações de
identificação os quadros com rótulo de prioridade são tratados como “sem rótulo”.

56.7 Adicionando ou Removendo VLANs

Neste módulo é possível adicionar Vlans que sigam a sintaxe indicada: 1;3;5-9. Neste caso serão adicionadas
as Vlans “1” e “3”, além das Vlans “5” a “9” ao <clicarmos> no botão “Create Vlan”. Na coluna “Vlan list” é
possível visualizar as Vlans inseridas no banco de dados. Para remover Vlan(s) específica(s), selecione-a(s) na
“Vlan List” e <clique> no botão “Remove Vlan”.

56.8 Política de Vlans (Policy)

Neste painel é possível alterar o modo de tratamento de Vlans em uma interface. Em modo “access”, pacotes
que ingressarem na interface em questão terão uma tag de Vlan inserida. Por outro lado, pacotes que saírem
por esta interface terão seu tag removido.
Em modo “trunk” é possível configurar um conjunto de Vlans que são permitidas no sentido de saída da
interface. Estes pacotes não terão as tags removidas. Todos os pacotes permitidos pela política “trunk” serão
admitidos na interface.

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Figura 201: Tela Criação de Vlans

Para adicionar uma política de Vlan em “Interface”, selecione a interface que deseja que esta política seja
aplicada. No campo “Mode” selecione “trunk” ou “access”. Em “Action” deve-se definir se deseja remover ou
adicionar a política e em “Vlan List” selecione as Vlans que farão parte dela. No caso de selecionar “Action”
como “add” o botão “Create Policy” ficará disponível, se selecionar “remove” o botão modificará para “Remove
Policy”.

Figura 202: Tela de Seleção de Política de Vlans

56.9 Encapsulation (Dot1Q)

Para criar um encapsulamento dot1q em “Interface”, selecione a interface que deseja criar o encapsulamento.
No campo “C-Vlan” insira a Vlan que deseja que seja encapsulada (inner tag). Em S-Vlan escolha qual Vlan
deseja que transporte a informação (outer tag), que posteriormente será emovida ao sair da interface. Esse
modo de encapsulamento é chamado de Q-in-Q (IEEE 802.1ad).
Uma vez inserida o “Vlan Id” e <clicando-se> no botão “Create Mapping” será possível selecionar o modo de
configuração do encapsulamento em “Mode”.
Você receberá uma tela solicitando se deseja realmente modificar o modo de manipulação do cabeçalho, con-
forme figura 204. <Clicando-se> no botão “Yes” pode-se confirmar a modificação.

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Figura 203: Tela de Encapsulamento Dot1Q

Figura 204: Tela de confirmação de troca de modo do Cabeçalho

56.10 In-Band-Mgmt

Em “In-Band-Mgmt” é possível definir qual Vlan será a Vlan de gerência. Para isso basta selecionar em “Vlan
list” a Vlan desejada e <clicar> no botão “Create”, do mesmo modo, para remover clique no botão “Remove”.

Figura 205: Tela de Vlan de Gerência

56.11 Mapping Switch

Este campo permite que se configure para que pacotes que ingressem no switch com VLAN IDs presentes
em VLAN_LIST (campo Mapping), tenham seu ID alterado para o novo VLAN ID definido pela política
selecionada. Permite configurar um mapeamento de VLANs para outra VLAN. Este comando funciona inde-
pendentemente para cada interface.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 535


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Figura 206: Tela de Mapping Switch

56.12 Mapping MAC/Protocol

Este campo permite que se configure que pacotes que ingressem no switch sem tag de VLAN e que contenham
uma determinada numeração MAC pré definida ou com cabeçalho de determinado protocolo possam receber
uma tag pré-determinada.
É possível por meio da política configurar para que sejam reconhecidos um conjunto de endereços MAC ou
determinado protocolo, então adicionando uma determinada VLAN. Todos os pacotes que ingressarem no
switch sem tag de VLAN serão automaticamente complementados com uma tag de VLAN com o ID indicado.
O ID utilizado já deve ter sido criado previamente.

Figura 207: Tela de Mapping MAC/Protocol

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57 QoS (via Gerência)

Na aba QoS é possível configurarmos as regras de Qualidade de Serviço da comunicação conforme as necessi-
dades dos inerentes dos pacotes.

57.1 Policy Maps

Policy Maps são as entidades de QoS responsáveis por classificar e configurar o tráfego entrante do equipa-
mento, por meio deles é possível: filtrar diferentes classes de tráfego, baseando-se em características de camada
2, 3 e 4; modificar as informações de prioridade dos pacotes, classificando-os para posterior escalonamento;
conformar este tráfego em um perfil de banda garantida/permitida.

Figura 208: Tela “Policy Maps”

Em “Policy Maps” poderá ser definida uma política de QoS. Para adicionar uma política <clique> no botão
“Add Policy”. Você poderá visualizar a figura .
A opção “Name permite designar um nome para a política de QoS.
No menu Drop Down “Mode” temos as opções “Committed”, “Sigle Rate Three Color Marking", “Peak” e
“Triple Rate Three Color Marking", e, conforme elas vão sendo selecionadas os campo presentes em “Values”
se abrem para preenchimento. É possível definir as taxas em forma de taxas ou picos de informação.
CIR está relacionado ao Committed Information Rate ou taxa de informação garantida. CBS, por sua vez,
relaciona-se com o Committed Burst Size, ou tamanho de pico garantido. PIR é o Peak Information Rate (taxa
de pico de informação). Finalmente, PBS é o Peak Burst Size, ou tamanho de pico.
É importante notar que o CIR e o PIR são dados em kbps, enquanto o CBS e PBS são dados em kbits.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 537


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Figura 209: Adicionando uma política de QoS

Por fim, ressalta-se que existem algumas combinações válidas para os parâmetros CIR, PIR, CBS e PBS, nas
quais é possível omitir um ou mais parâmetros. Cada combinação habilita um modo específico de operação:

• Modo Committed: apenas o CIR pode ser definido.


• Modo Single Rate Three Color Marking: deve-se definir o CIR, o CBS e o PBS, descrito na RFC2697.
• Modo Peak: apenas o PIR pode ser definido.
• Modo Triple Rate Three Color Marking: devem-se definir todos os parâmetros, descrito na RFC2698.

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Figura 210: Modo da política de QoS

A opção “Match” cria um filtro de tráfego para associar a um “Policy Map”. Pacotes que forem selecionados por
este filtro serão conformados e classificados de acordo com as regras de police e set associadas ao policy-map
em questão.
Este filtro é um mecanismo extremamente poderoso que pode selecionar tráfego através de características de
camada 2, 3 e 4. Para selecionar pacotes através de seus endereços MAC ou IP é necessário utilizar um Access
Control List. Estas Access-list devem ter sido criadas anteriormente e NÃO DEVEM estar em uso no sistema
no momento em que o match for configurado.
Access-list - String de caracteres alfanuméricos que identifica uma access-control-list no sistema.
DSCP - Valor que representa do campo DSCP dos cabeçalhos IP. Pode ser um número no range 0-63 ou valores
pré-determinados.
COS (Inner e Outer) - Valor numérico entre 0-7. Representa o valor do campo de p-bits do pacote.

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VLAN (Inner e Outer) - Valor do Vlan ID do pacote. Pode variar entre 1-4094.

Figura 211: Ações da política de QoS

Em “Actions” selecionamos a ação que deve ser tomada em caso de “Conform Action” - conformidade, “Exceed
Action” - exceder e “Violate Action” - violação. As opções disponíveis para seleção são: “Transmit” - apenas
transmite o pacote, “Drop” - descarta o pacote, “Transmit COS” - modifica os p-bits do pacote e transmite,
“Transmit DSCP” - modifica o dscp do pacote e transmite e “Transmit TX Queue” - modifica a prioridade
interna do pacote e transmite.
É possível visualizar na figura 43-4 as opções assinaladas anteriormente que estão disponíveis para os três
campos de “Actions”.

57.2 Policy Maps Links


Na aba “Policy Maps Links” você pode associar uma política previamente definida a uma determinada interface
específica. Para que se possa utilizar esta opção anteriormente devem ter sido criados os “Policy Maps”.

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Figura 212: Tela “Police Maps Links”

57.3 Rate Limit

Na aba “Rate Limit” é possível determinar os limites de taxa, em Mbps, de saída e de entrada em uma determi-
nada porta definida. Basta selecionar em “Interface” a opção desejada e determinar os valores de “Rate Limit
in” e “Rate Limit Out”.

Figura 213: Tela “Rate Limit”

57.4 Scheduler

Schedulers são as entidades de QoS responsáveis por separar o tráfego de saída, de acordo com prioridades
relativas à camada 2, em filas de QoS e escaloná-lo de acordo com políticas e algoritmos configuráveis.

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Figura 214: Tela “Scheduler”

Para iniciar o agendador, na aba Scheduler, <clique> no botão “Add” para criar um agendamento de QoS.
Existem duas possibilidades de configuração em “Type” (tipo): o modo “Strict” e o modo WRR (Weighted-
Round-Robin). “Strict” permitirá definir valores máximos e mínimos de Bandwidth para CoS setado (0 a 7).
Para o agendamento é necessário definir um nome para o “Scheduler”.

Figura 215: Tela “Strict QoS”

O modo WRR (Weighted-Round-Robin) permite que se trabalhe com condições ponderadas para criar um

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perfil de configuração para as filas de QoS de saída em uma interface. “Weight” configura o peso da fila para
o algoritmo de Weighted-Round-Robin. “Bandwidth” configura os valores mínimos e máximos de banda para
uma fila.

Figura 216: Tela “WRR QoS”

57.5 Scheduler Link

Scheduler Link permite que se associe ou desassocie “Schedulers” já criados com interfaces específicas.

Figura 217: Tela “Scheduler Link”

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58 ACCESS CONTROL LIST (via Gerência)

No campo Access Control List ou Lista de controle de acesso (também conhecida pelo acrônimo ACL) é
definido como uma lista que define quem tem permissão de acesso a certos serviços. Isto é, para quem um
servidor deve permitir ou negar determinada tarefa. É normalmente uma lista de princípios com os tipos de
acesso definido para cada usuário ou grupo.

58.1 Access List Managenent

A partir da aba “Access-list Management” você pode realizar a configuração dos parâmetros de gerenciamento
de Access Control List conforme mostra a igura abaixo. Para prosseguir você deve <clicar> no botão “Create
Access-list”.

Figura 218: Tela Visualização RSTP Informations

No campo “Name” você deve definir um nome para a regra de controle de acesso. Em “Type” você pode definir
se irá permitir (“Permit”) ou negar (“Deny”) o acesso.
No campo “Filter” você pode filtrar, dependendo do protocolo escolhido origem, destino e classe de tráfego. A
partir deste momento você poderá visualizar a tela mostrada na figura a seguir.
Para os protocolos ICMP, IGMP, IP, UDP, e ESP temos a tela básica indicada na figura 219.

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Figura 219: Condições de configuração Access-list

Para o protocolo TCP temos a tela básica indicada na figura 220 com o surgimento do campo “Flags TCP”.

Figura 220: Condições de configuração TCP Access-list

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Para a opção MAC Address temos a tela indicada a seguir para criação da(s) regra(s) de acesso.

Figura 221: Tela de Condições de configuração MAC Access-list

Para a opção Other (Outro) temos a tela indicada a seguir para criação da(s) regra(s) de acesso.

Figura 222: Tela de Condições de configuração Other Access-list

O campo ”Source” corresponde ao endereço MAC ou IP do host de origem do pacote. Pode ser definido como
sendo qualquer host através do parâmetro “Any” (qualquer) selecionado no menu “Drop down”, ou um host
específico utilizando os parâmetros “Host” ou uma determinada sub-rede utilizando a opção “Network”.
O campo “Destination” é o endereço MAC ou IP do host de destino do pacote. Pode ser definido como sendo
qualquer host através do parâmetro “Any” (qualquer) selecionado no menu “Drop down”, ou um host específico
utilizando os parâmetros “Host” ou uma determinada sub-rede utilizando a opção “Network”.

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58.2 Access List Interfaces

Na aba “Access-list Interfaces” é possível definirmos as condições de ACL associadas as interfaces que forem
definidas pelas regras.

Figura 223: Tela de Configuração Access-list Interfaces

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59 IGMP (Internet Group Management Protocol)

O protocolo de comunicação IGMP é um protocolo para gerenciamento de tráfego multicast. Através dele
garante-se que somente hosts (destinos) interessados em determinado fluxo de tráfego (grupo) multicast recebam-
no. O IGMP possui três versões, sendo as duas primeiras muito simples e com poucas diferenças entre si e a
terceira que agrega novas funções mais complexas ao protocolo.
O IGMP é usado por hosts e roteadores em redes IP, para estabelecer associações de grupos multicast. O IGMP
pode ser usado para streaming de vídeo online e jogos, e permite o uso mais eficiente dos recursos no apoio a
estes tipos de aplicações.
Snooping IGMP é o processo de escuta de tráfego multicast de rede para Internet Group Management Protocol
(IGMP). Como sugere o nome é um recurso que permite que um dispositivo de rede layer 2 “ouça” a conversa
IGMP entre hosts e roteadores. Ao “ouvir” estas conversas o switch mantém um mapa dos links que precisam de
fluxos multicast IP. As configurações relativas a esta funcionalidade podem ser realizadas na árvore de funções,
selecionando-se a aba “IGMP Snooping”.

59.1 IGMPv1 (RFC 1112)

Nesta versão existem apenas dois tipos de mensagens: uma que diz respeito ao roteador e outra aos hosts.

59.1.1 Membership Query IGMPv1

É utilizada pelo roteador para controle dos hosts interessados no tráfego de determinado grupo multicast. É
enviada de tempos em tempos para verificação do estado de cada grupo multicast em uma rede.

59.1.2 Membership Report IGMPv1

É utilizado pelos hosts tanto em resposta a um Membership Query enviado pelo roteador quanto para solicitar
o recebimento de tráfego de um grupo ao qual o host ainda não pertença (JOIN).

Figura 224: Report Query

59.2 IGMPv2 (RFC 2236)

A segunda versão do IGMP é muito parecida com a primeira. A principal mudança é a introdução de dois
novos tipos de mensagem além das já existentes.

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59.2.1 Leave Group IGMPv2

É um pacote utilizado por um host quando o mesmo não deseja mais receber tráfego de um grupo multicast.
Na versão 1 do protocolo, quando um host queria sair de um grupo, ele simplesmente parava de responder as
Queries enviadas pelo roteador e, eventualmente, o mesmo acabaria por removê-lo do grupo.

59.2.2 Membership Specific Query

É um pacote que é enviado para uma rede no momento do recebimento de um Leave. Esta Query em especial
é enviada apenas para o grupo informado no Leave. Assim, o roteador pode saber quantos hosts ainda existem
naquela rede desejando receber tráfego do grupo.
Um detalhe importante das versões 1 e 2 do IGMP é que, quando um CLIENTE recebe membership reports
destinados a um grupo que deseja entrar, ele suprime a sua resposta ao roteador (isso acontece com vários
clientes ligados na mesma porta).

Figura 225: Specific Query

59.3 IGMPv3 (RFC 3377)

A terceira versão do IGMP trouxe grandes modificações em relação às versões anteriores. A principal grande
mudança é o suporte a fontes específicas, ou seja, um host pode solicitar a entrada em um grupo multicast
juntamente com o recebimento de dados APENAS/EXCETO de um determinado conjunto de fontes. Cada
host passa a ter um Filter-Mode para cada grupo, que pode ser INCLUDE ou EXCLUDE, indicando as fontes
de quem o host quer ou não receber dados. O pacote Leave Group deixa de existir, permanecendo apenas os
pacotes Membership Query e Membership Report, sendo este último composto por N Group Records, que são
registros por grupo informando o modo de operação do host em um grupo e o conjunto de fontes do mesmo.

59.3.1 Mode is Include

Indica que o host possui filter-mode include para determinado grupo, ou seja, o host está recebendo dados
APENAS das fontes indicadas.

59.3.2 Mode is Exclude

Indica que o host possui filter-mode exclude para determinado grupo, ou seja, o host está recebendo dados de
QUALQUER fonte do grupo EXCETO das fontes indicadas.

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59.3.3 Change to Include Mode

Indica que o host mudou seu filter-mode para include em determinado grupo multicast.

59.3.4 Change to Exclude Mode

Indica que o host mudou a operação para exclude em determinado grupo multicast.

59.3.5 Allow New Sources

Indica que o host deseja receber dados de novas fontes, indicadas no Group Record. Caso o seu filter-mode para
o grupo seja exclude, as fontes novas a serem permitidas devem ser removidas da lista de fontes do filter-mode.
Caso o filter-mode seja include, as fontes devem ser adicionadas à lista de fontes do filter-mode.

59.3.6 Block New Sources

Indica que o host deseja parar de receber dados das fontes contidas no Group Record. Caso o filter-mode para
o grupo seja exclude, as fontes devem ser adicionadas à lista de fontes do filter-mode. Caso o filter-mode seja
include, as fontes devem ser removidas da lista de fontes do filter-mode. Um novo tipo de Membership Query
foi adicionado.

Membership Group And Source Specific Query

É enviada pelo roteador para uma rede no momento do recebimento de um BLOCK OLD SOURCES. O fun-
cionamento é similar ao da Membership Group Specific Query no recebimento de um Leave Group. A única
diferença agora é a inclusão da fonte, ou seja, todos os hosts que não bloquearam a fonte devem responder à
Query.
Embora seja possível o envio de “Source Specific Query”, na prática o roteador não faz o envio deste pacote.

Figura 226: Group Query

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Figura 227: Source Specific Query

59.4 IGMP Proxy

O IGMP Proxy engloba uma série de funcionalidades que tem como objetivo a otimização das outras versões
do IGMP, visando a diminuição de tráfego desnecessário na rede.

59.4.1 IGMP Proxy Reporting

Esta função do IGMP Proxy pode ser dividida em outras três sub-funções: Report Supression Os Reports
enviados pelos clientes são filtrados por GRUPO e apenas encaminhados para o roteador quando necessário, ou
seja, quando o primeiro cliente entra em um grupo multicast, é gerado um Report por grupo em resposta a uma
Query. (somente IGMPv1 e IGMPv2). Last Leave Os Leaves enviados pelos clientes são filtrados e apenas
encaminhados para o roteador quando necessário, ou seja, quando o último cliente deixar o grupo multicast.
(somente IGMPv2). Query Supression As Queries enviadas pelo Roteador são filtradas e apenas encaminhadas
para as portas que fazem parte de pelo menos 1 grupo multicast. As Specific Queries nunca serão enviadas
nas portas contendo clientes, pois elas apenas são enviadas pelo roteador no momento do recebimento de um
Leave. Como na utilização do IGMP Proxy apenas o Leave do último membro é transmitido, a Specific Query
não se faz necessária para os clientes.

59.4.2 IGMP Proxy Query Solicitation

Quando da detecção de mudanças na topologia o switch envia um Leave Group para o roteador com o endereço
de grupo “0.0.0.0” indicando para o mesmo que devem ser enviadas para a rede diversas Group Specific Queries
com o objetivo de tornar a convergência da rede mais rápida.

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59.5 IGMP Immediate Leave

Função onde o switch ao receber o Leave do último membro do grupo remove o membro e o grupo imediata-
mente sem repassar o pacote ao roteador e aguardar o envio das Specific Queries. Usado apenas no IGMPv2.

Figura 228: Tela Configuração IGMP Snooping

No campo “Status” a opção “disable” permite desabilitar a funcionalidade IGMP Snooping. A opção “enable”
habilitará a funcionalidade IGMP Snooping.
A opção “Immediate Leave” possibilita que, caso o último participante do grupo se desconecte, seja forçado
um abandono imediato de envio de dados multicast. Isso será possível com a opção “enable” selecionada. Na
opção “disable”, independentemente de não existirem participantes ativos e respondendo no grupo, os pacotes
enviados pelo servidor multicast serão bloqueados.
O campo “Simultaneous Groups Maximum Number” possibilita que se configure o número máximo de grupos
multicast gerenciados simultaneamente. Permite números de 0 a 1.000.000, zero indica ilimitado.
O campo “ReportSupression” quando selecionado na opção “enable” permite que se configure a OLT para
que, caso haja uma resposta de confirmação de recebimento de informação multicast por uma determinada
porta (Report), as demais respostas provenientes de clientes que pertençam ao mesmo grupo, sejam ignoradas,
evitando assim tráfego desnecessário para o roteador. Esta funcionalidade está presente na versão IGMPv2 e
ausente na versão IGMPv3. A versão IGMPv1 se encontra obsoleta.

59.6 IGMP Snooping Mode

Opção de configuração que permite a seleção do modo de operação IGMP Snooping. É possível realizar esta
configuração nas portas Giga Ethernet 0/X, Giga Ethernet 1/X e para as interfaces PON. Se a opção “disable”
estiver selecionada, então o modo IGMP Snooping estará desabilitado na referida porta. Deve-se selecionar
a opção “multicast router” na(s) porta(s) que será(ão) conectada(s) aoroteador que irá(ão) gerar o tráfego de
dados multicast. Na(s) porta(s) que estarão conectados os clientes devemos selecionar a opção “multicast host”.

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Figura 229: Tela Configuração do Modo IGMP Snooping

59.7 IGMP V2 Group

Opção exclusivamente de visualização relativas aos grupos IGMP Versão 2, contendo Endereço do grupo,
VLAN Id e Clientes que participam do grupo.

Figura 230: Tela Visualização IGMP V2 Group

59.8 IGMP V3 Group

Opção exclusivamente de visualização relativas aos grupos IGMP Versão 3, contendo Endereço do grupo,
VLAN Id e Clientes que participam do grupo.

59.9 IGMP Snooping Clients

Opção exclusivamente de visualização. Permite que seja visualizado o endereço IP de cada cliente que esteja
assistindo a um vídeo em determinada interface.

59.10 IGMP Snooping Members

Opção exclusivamente de visualização. Permite que sejam visualizados a quantidade de membros pertencentes
a cada grupo, seu respectivo Vlan ID para uma determinada interface.

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Figura 231: Tela Visualização IGMP V3 Group

Figura 232: Tela Visualização IGMP Snooping Client

Figura 233: Tela Visualização IGMP Snooping Members

60 RSTP (RAPID SPANNING TREE PROTOCOL) VIA GERÊNCIA

O protocolo RSTP é um protocolo para equipamentos de rede desenvolvido para resolver problemas de loop
em redes. Esta funcionalidade opera em camada 2 (Layer 2).
Em “RSTP Configuration”, na opção “Status” é possível habilitar a utilização do protocolo RSTP selecionando
o menu drop-down para “enable” ou desabilitar selecionando “disable”.
No campo BPDUs/s é possível configurar o número máximo de BPDUs que será gerado por segundo.

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Figura 234: Tela Visualização RSTP

Para viabilizar o cálculo do caminho de menor custo, é necessário que cada comutador tenha conhecimento de
toda a topologia da rede. A disponibilidade dessas informações é assegurada pela troca de pacotes especiais
chamados BPDUs (Bridge Protocol Data Units) entre os comutadores. No sistema do protocolo RSTP, pacotes
de controle denominados BPDU, são trocados entre as bridges para transmitir informações referentes ao estado
de topologia do protocolo, contendo dados sobre as portas da bridge, endereço MAC, prioridade, custo do
enlace, além da garantia de que o dado seja entregue.
O RSTP funciona a partir da troca de pacotes BPDU. Este pacote transporta informações de controle que
viabilizam às bridges coordenar suas ações para implementar a funcionalidade do RSTP, garantindo assim
um correto funcionamento das ligações lógicas redundantes. Sintetizando, os pacotes BPDUs viabilizam a
administração automatizada da conectividade lógica do protocolo RSTP nas bridges.
No campo “Path-coast Method” configura a quantidade de bits utilizados para representar o Path Cost. A opção
“long” utiliza 32 bits (4 bytes) e a “short” utiliza 16 bits (2 bytes), para compatibilidade com STP.
O campo “Bridge Priority” permite configurar o componente de Bridge Priority do Bridge Identifier. As se-
leções possíveis de numeração variam de 0-61440, em passos de 4096. Menor número, maior prioridade. O
default é 0. No campo “Max Age Timer” é possível selecionar o número máximo de bridges que um BPDU
pode alcançar.
No campo “Forward Delay Timer” é possível configurar tempo estipulado para a porta exercer o estado Forward.
O “Hello Timer” é o intervalo de tempo para o envio de BPDUs. Corresponde ao intervalo de tempo em que o
BPDU é enviado pela bridge. O padrão é 2 segundos.
O botão “Restore Default Timers” permite que sejam restaurados todos os padrões de fábrica (defaults) para os
times.

60.1 RSTP Interfaces

Caso tenha sido selecionado o “status” de RSTP Configuration para a opção “enable”, agora então será possível
escolher a interface desejada e as configurações relativas a ela.

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As configurações possíveis são:


“Interface” permite que se selecione as condições de configuração RSTP para a porta que for escolhida neste
campo.
O campo “Edge Discovery” permite seleção em “enable” (habilitado) ou “disable” (desabilitado). É empregado
para que a interface que tenha sido selecionada no campo apropriado saiba se está conectada a um dispositivo
(computador, roteador, etc). Para isto, ela (a interface), envia BPDUs e se não receber nenhuma resposta dentro
de um tempo estabelecido, entende que esta interface não se encontra conectada ao dispositivo. O campo “Edge
Status” permite seleção em “enable” (habilitado) ou “disable” (desabilitado). Serve para forçar a interface a
entrar em modo Edge, mesmo que ela não esteja conectada a um dispositivo.
O campo “Port Cost” (custo da porta), serve para definir um valor que é relevante para o cálculo dos caminhos
do spanning tree. O valor default é 20000, o valor mínimo é 0 e o máximo é 2000000.
O campo “Port Priority” (prioridade de porta) serve para o RSTP como critério de desempate entre as portas.
O valor default é 128, o mínimo é 0 e o máximo é 240.

Figura 235: Tela Visualização RSTP Interfaces

No espaço “RSTP Configuration” temos uma tabela indicando as configurações ajustadas para as diferentes
interfaces giga-ethernetx/x.

60.2 RSTP Informations

Cada porta da bridge tem funções e estados que lhe são atribuídos para o funcionamento do algoritmo RSTP,
ação que é coordenada pelos BPDUs recebidos pelas bridges. Os estados das portas em RSTP podem ser
Discarding, Learning, Forwarding.
Na opção RSTP Informations é possível visualizar uma tabela que contém indicação das configurações ajusta-
das nas interfaces “giga-ethernetx/x” e o respectivo estado de operação.
Como o protocolo RSTP é compatível com o STP, podemos ver na coluna “Version”, qual destes protocolos
está em operação em determinada interface.

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Em uma dada porta, se BPDUs não são recebidos ao longo de três <hello-time>, a informação armazenada
(configuração) na porta referente a esses BPDUs é imediatamente expirada ou se max_age expirar (tempo de
vida máximo da informação). BPDUs são usados como um mecanismo de keep-alive (manter vivo, tradução
literal) entre bridges.
Na coluna “Role” (função ou papel) podemos acompanhar o estado que as interfaces se encontram, com as
seguintes possibilidades: root, designated, alternate, backup e unknown.

• root (raiz): a porta que receber o melhor BPDU (portador de melhor configuração) em uma bridge é a
porta root. Esta é a porta que está mais próxima da root bridge em termos de custo de caminho (path
cost), e está presente em todas bridges designated.
• designated (designada): uma porta é designated se ela transmite o melhor BPDU no segmento em que
está conectada.
• alternate (alternativa): fornece um caminho alternativo para a root bridge e, portanto, pode substituir a
porta root se esta falhar.
• backup (apoio): fornece conectividade redundante para a mesma bridge (mesmo segmento) e não garante
uma conectividade substituta (alternate) para a root bridge.
• unknown (desconhecida): estado desconhecido.
• Na coluna “State” (estado) podemos ter as seguintes possibilidades de estado: disable, blocking, liste-
ning, learning, discarding, forwarding.
• disable (desabilitado): não está utilizando STP.
• blocking (bloqueio): recebendo BPDUs.
• listening (escuta): o switch processa BPDUs e espera por possíveis novas informações que podem fazê-lo
voltar ao estado de bloqueio.
• learning (aprendizado): quando a porta ainda está "aprendendo"e montando sua tabela de endereços
de origem dos frames recebidos. Significando que a porta está aprendendo informações de pacotes de
configuração.
• discarding (descarta): significando que a porta está devolvendo pacotes de dados diferentes de BPDUs.
• forwarding (encaminhamento): a porta envia e recebe dados. Operação normal.

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Figura 236: Tela Visualização RSTP Informations

61 HARDWARE E PLATAFORMA DE SOFTWARE RECOMENDADOS PARA


INSTALAÇÃO DO SOFTWARE DE GERÊNCIA

61.1 Hardware Recomendado:

Processador: Processador Quad-Core (3,10 GHz, 8 MCache)

Memória: Memória de 8 GB, 1333 MHz (2 x 4Gb)

Configuração HD: RAID 0, com controladora On Board, até 2 HDs (Maior Performance)

Controladora Primária: Controladora Onboard SATA

Disco Rígido Multi select: Disco Rígido de 1TB SATA, 7.2K RPM, 3Gbps, cabeado, 3.5"

Disco Óptico Interno/Unidade de Disco: Unidade de 16X SATA DVD+/-RW

Adapatador de Rede: Placa de rede On-Board, 1 interface Gigabit

Acessórios para Servidor: Kit Teclado e Mouse em Português (USB)

61.2 Plataforma de software:

• Windows Server
R 2008 Foundation Edition – Máximo 15 usuário (Não necessita de CALs);

• Licença do Software de Gerência Parks NMS

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62 GERÊNCIA VIA MRTG

Dentre os métodos de gerência disponíveis no sistema, existe um método bastante simplificado que pode ser
efetuado via programa MRTG (Multi Router Traffic Grapher). Neste método é possível monitorar o tráfego de
cada equipamento remoto (ONTs) conectados e ativos no sistema.
A monitoração é feita através de MIB proprietária desenvolvida pela PARKS específica para este fim, chamada
parksMrtgGponStats (OID .1.3.6.1.4.1.3893.4.12).
Esta MIB possui uma tabela de interfaces e uma tabela de ONUs configurados por interface. De cada ONU é
possível retirar informações de contadores de bytes enviados e recebidos, através dos itens pkMrtgGponOnuI-
nOctects (OID .1.3.6.1.4.1.3893.4.12.2.1.3) e pkMrtgGponOnuOnOctects (OID .1.3.6.1.4.1.3893.4.12.2.1.4).
O programa do MRTG é capaz de requisitar estas informações e fornecer graficamente uma estimativa de taxa
sendo utilizada em cada ONU/ONT do sistema.
Para que o sistema possa responder adequadamente a estas requisições, é necessário, antes, executar a configu-
ração SNMP do equipamento conforme descrito em seções anteriores deste manual.

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63 MAC ADDRESS

Neste campo é possível ajustarmos condições referentes ao MAC Address, tais como o envelhecimento da
tabela MAC. Também pode-se ter a visualização da tabela MAC formada no Switch da OLT.

Figura 237: Tela de MAC Address

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64 PROVISIONAMENTO DE CLIENTES

Provisionamento se refere à adaptação ou implantação de um serviço de telecomunicações para um cliente em


particular, ou um determinado número de clientes. O ato de provisionar refere-se diretamente as configurações
realizadas no ou nos equipamentos que farão a comunicação com o cliente.
A origem do termo provisionamento é antiga, relacionado à logística. Nas viagens de navios da Europa para
o novo mundo estes necessitavam de suprimentos diversos, portanto eram provisionados com comida, armas,
instrumentos, entre outras coisas.
Para provisionarmos um cliente vários passos devem ser realizados, mas não há maiores dificuldades na reali-
zação destes passos.

64.1 1o Passo - Criar VLANs

Para que um cliente seja provisionado deve haver no mínimo uma VLAN para que um serviço possa ser atrelado
a ele. Para isso deve-se criar uma VLAN, digamos para tráfego de dados, de número 10. Na Gerência da OLT
na árvore de funções, selecionar VLAN -> Create.
Observação: a VLAN 100 já existe por “default” para gerência. A VLAN número 1 também já existe por
default. É usada para tráfegos que não tenham VLANs associadas e é gerenciada pela própria OLT.

Figura 238: Criando a VLAN 10

Para informações adicionais consulte a seção 56 deste manual.

64.2 2o Passo – Definir a Política das VLANs

Configurar a porta PON onde estejam os clientes para Trunk nas VLANs 10 e 100 e a porta Gigaethernet0/1
(utilizada em nosso exemplo) em Access na VLAN 10 (porta que será ligada ao Roteador). Aba VLAN ->
Policy.

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Figura 239: Definindo a Política das VLANs

64.3 3o Passo - Localizar o Serial Number da ONU em configuração

Localizar número serial do cliente aba Gpon -> Device -> PONx. Configurar Alias e IP de gerência das ONUs
clicando no botão “Config ONU”.

Figura 240: Localizando o Serial Number

Observação: se o método de autenticação de ONUs (“Authentication Method”) estiver selecionado para as op-
ções “snOnly” ou “snAndPassword” (aba GPON), as ONUs que forem fisicamente conectadas a interface PON
poderão ser visualizadas em “Blacklist”, onde será indicado o seu respectivo Serial Number. Para autenticar
esta ONU deve ser realizada a inserção manual do Serial Number clicando-se no botão “Add ONU Information”
na aba “ONU Configuration” e Password, se for o caso.

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Figura 241: Método de Autenticação das ONUs

64.4 4o Passo - Adicionar Alias, IP e Máscara

Adicionar IP, Alias e Máscara de rede clicando no “Serial Number” e depois em “Edit”.

Figura 242: Método de Autenticação das ONUs

64.5 5o Passo - Validando as Informações

Após efetuar a configuração <clicar> no botão “Edit ONU Information” para validar informações e depois
“Close”.

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Figura 243: Validando as informações

64.6 6o Passo - Configuração do Perfil de Fluxo

Configurar o perfil de fluxo chamado ONU Flow clicando em “Define Data Service”.

Figura 244: Tela Define Data Service

Clicar em “Manage Profiles” para criar o perfil que poderá posteriormente ser usado para outras ONUs.

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Figura 245: Tela Create Data Service

Clicar em “Create Profile”.

Figura 246: Criando o Perfil

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64.7 7o Passo - Configuração do Perfil de Banda

Configurar Criar os perfis de banda <clicando> em “Bandwidht Profile”.

Figura 247: Adicionando Perfil de Fluxo

No nosso exemplo vamos criar banda de Gerência e de Dados. Basta definir um nome, o tipo de tráfego e a
banda. Após criar, <clicar> em ”Close”.

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Figura 248: Configurando o Perfil de Fluxo

Após criar o perfil de banda devem-se associar as VLANs aos perfis criados. Primeiro se associa a VLAN 100
como “IP HOST” com a banda de gerência. Colocamos o nome de perfil como CLIENTES. Após clica-se em
“Create” e depois “Close”, voltando para a tela inicial de criação do perfil.

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Figura 249: Associando o Perfil à Gerência

Deve se clicar em “Create Flow” para fazer a associação da VLAN de dados.

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Figura 250: Associando VLAN de Dados ao Fluxo

O nosso exemplo estamos realizando a configuração de uma ONU modelo Bridge, neste caso, o próximo passo
será associar a VLAN 10 a banda de Dados e as portas físicas da ONU. No exemplo foram utilizadas as portas
1 e 2.

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Figura 251: Associando a VLAN às portas físicas

Os dois fluxos criados agora devem ser visualizados. Após <clique> em “Close”.

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Figura 252: Resultado Final do Perfil

ONUs em configuração do tipo Bridge possibilitam decidir como ocorrerá o tráfego de VLANs, independen-
temente por interfaces. Pode ser utilizado o tráfego Untagged, Tagged ou QinQ (Single Tag). Por padrão a
configuração fica no modo Untagged.

64.8 8o Passo - Configuração de Tradução de VLAN

Se a VLAN definida deva ser do tipo “Untagged” (Sem Tag), na próxima tela bastará <clicar> no botão “Next”.

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Figura 253: Criando Serviço de Dados

As informações devem aparecer na tela “Summary”. Após clica-se em “Finish”.

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Figura 254: Sumário de Configurações

64.9 9o Passo - Salvando as Configurações


Na próxima tela irão surgir as configurações já prontas. Basta clicar em “Save Configuration” para salvas os
dados.

Figura 255: Salvando as Configurações

Para os demais clientes que utilizem a mesma VLAN e taxa de dados basta localizar o número serial, clicar em
“Define Data Service” e selecionar os perfis já criados.

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Figura 256: Usando Perfis já criados

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65 ERPS (Ethernet Ring Protection Switching)

O protocolo ERPS especifica mecanismos de comutação e de proteção para anéis Ethernet. Anéis Ethernet
podem fornecer conectividade multiponto MAN de modo mais econômico devido ao reduzido número de links.
Os mecanismos definidos na presente recomendação alcançam proteção altamente confiável e estável, evitando
a formação de laços, o que afetaria fatalmente operação da rede e disponibilidade do serviço. A principal
vantagem em relação ao RSTP é o tempo de convergência menor que 50 ms. Os fundamentos da arquitetura de
comutação de proteção do anel são:

1. O princípio da prevenção loop.

2. A utilização de aprendizagem, encaminhamento e filtragem de mecanismos de banco de dados (FDB)


definidos na função de encaminhamento de fluxo Ethernet.

Neste ponto é importante chamar atenção para o seguinte ponto: se em um anel vamos utilizar o protocolo
ERPS é importante que a funcionalidade RSTP esteja desabilitada para que não haja conflitos.

65.1 Context/Ring

Vamos iniciar a configuração do ERPS criando um novo contexto, para isso é necessário que se atribua um
nome a esse contexto <clicando> no botão “New Context” e posteriormente definir o sistema de controle
(“System Control”) alterando de “Shutdown” para “Start” e o estado do módulo (“Module Status”) para Enable
(habilitado). Para aplicar as alterações <clicar> no botão “Apply”, se desejar apagar o que foi feito <clique> no
botão “Delete”.

Figura 257: Tela de Context/Ring

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Agora passaremos a criação do Anel <clicando> em “New Ring” será aberta a tela de Configuração do Anel,
onde deve-se definir um nome para o Anel (“Ring Name”). Deve-se selecionar as interfaces envolvidas na
conexão anel (“Ring Interfaces”). É possível escolher entre a Versão 1 a Versão 2. Deve-se definir em “Vlan
ID” em qual Vlan serão encapsulados os pacotes de controle (RAPS), sendo assim é necessário que as portas
pertencentes ao anel sejam configuradas em modo Trunk.

Figura 258: Tela de Criate Ring

Em “RPL Link” (Ring Protection Link- porta de backup do anel) pode-se decidir entre as opções assinala-
das na figura 259, para uma determinada interface, com as opções de interfaces disponíveis além de “None”
(Nenhuma). Para que as configurações sejam validadas deve-se clicar no botão “Apply”.

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Figura 259: Tela de Criate Ring (Opções RPL Link)

65.2 ERPS Stats

A opção “ERPS Stats” permite que sejam visualizadas as estatísticas geradas pelas configurações ERPS.

Figura 260: Tela de ERPS Stats

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65.3 ERPS Status

A opção “ERPS Status” possibilita a visualização do estado de operação de um determinado “Ring ID” que
tenha sido criado.

Figura 261: Tela de ERPS Stats

65.4 Exemplo de aplicação de ERPS

Considerando a topologia indicada na figura abaixo, considere que a OLT “Owner” é o equipamento que possui
RPL Port Configurado.

Figura 262: Topologia de aplicação ERPS

Com a topologia no estado normal o Link RPL (2) deve estar bloqueado para não colocar o sistema em loop,
conforme mostra a figura abaixo.

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Figura 263: Bloqueio do ramo 2 para evitar loop

Se houver uma falha em algum dos link’s (1 ou 3) o Link 2 será desbloqueado para os equipamentos não
perderem a conectividade, conforme mostra a figura 264. Essa convergência de Topologia deve ocorrer em
menos de 50 ms.
Quando o link dois for reestabelecido, o ERPS irá se comportar de acordo com o modo de operação que foi
originalmente configurado.

Figura 264: Falha do link 1 e desbloqueio link 2

65.4.1 Modo Revertive

No modo Revertive, após o link um ser restaurado, é disparado o tempo de Restauração do Anel (default
300 segundos). Após seu termino a topologia volta ao seu estado inicial com o Link RPL bloqueado. Essa
configuração é ideal para usuários que possuam o Link RPL com menor capacidade que o Link principal.

65.4.2 M

odo Non Revertive


No modo Non Revertive, após o link um ser restaurado, não há alterações na topologia, sendo que se qual-
quer outro link for interrompido a topologia deve convergir para que o mesmo fique bloqueado e os demais
desbloqueados, como demostra a figura abaixo.

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Figura 265: Falha do link 3

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66 APLICATIVOS UTILITÁRIOS
Existem alguns softwares aplicativos utilitários presentes na pasta BIN, cujo caminho é “C:\Program Files\Parks
Vamos neste capítulo discuti-los e suas aplicações.

66.1 reinitialize_nms
Ao executar este aplicativo será disparado um processo de reinicialização das configurações presentes no NMS.
Deve-se tomar cuidado na utilização deste aplicativo, uma vez que apagará as configurações previamente defi-
nidas no banco de dados. Para empregar este aplicativo com segurança primeiramente realize uma cópia backup
das configurações.
Ao iniciar esse aplicativo você receberá a seguinte informação: “Reinicializar o AdventNet Web NMS irá
apagar todos os dados e informações de configuração armazenadas no banco de dados. Você quer reinicializar
Web NMS?”

Figura 266: Tela do aplicativo reinitialize_nms

66.2 UpdateManager
Este aplicativo permite que seja realizada uma atualização disponibilizada para o software NMS sem que seja
necessário reinstalar todo o aplicativo, ou seja, permite que sejam instalados ou mesmo removidos Patches

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(remendos).
Ao ser executado o aplicativo será exibida uma janela conforme pode ser vista na figura a seguir, onde, em
“Browse” será possível localizar e selecionar o arquivo Patch. Em “Readme” você receberá um breve descritivo
do que se trata a Patch.
Ao <clicar> em “Install” ou “Uninstall” você respectivamente, será informado sobre o andamento da instalação
ou desinstalação do Patch selecionado.

Figura 267: Tela do aplicativo UpdateManager

66.3 serviceConfig

Este aplicativo permite que o serviço do NMS seja habilitado na inicialização do Windows. Ao ser executado
esse aplicativo será exibida a tela abaixo:

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Figura 268: Tela do aplicativo serviceConfig

Você poderá visualizar a alteração realizada ou mesmo modifica-la acessando nas ferramentas administrativas
do Windows “Exibir serviços locais”, conforme pode ser visto na figura a seguir.

Figura 269: Tela de Serviços do Windows

66.4 ShutDown

O aplicativo “ShutDown” permite que seja encerrado o Web NMS Server referente a um determinado usuário
que esteja logado, onde deve ser definido o “Host Name”, “User Name” e “Password” referente ao usuário que
se deseje encerrar no NMS.

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Figura 270: Tela de “ShutDown”

O botão “Settings” permite que se selecione o modo de shutdown e o respectivo número da porta em que o
aplicativo será executado, conforme pode ser visualizado na figura a seguir.

Figura 271: Tela de Settings de “ShutDown”

66.5 startnms

O arquivo em lote “startnms” é o aplicativo que dispara a inicalização do NMS server, equivale ao arquivo que
é direcionado ao iniciar no ícone “ParksNMSServerStart”.

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Figura 272: Tela de “startnms”

66.6 startApplicationClient

Da mesma forma que o arquivo em lote “startnms”, o arquivo em lote “startApplicationClient” é o aplicativo que
dispara a inicalização do NMS client, equivale ao arquivo que é direcionado ao iniciar do ícone “ParksNMS-
Client”.

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Figura 273: Tela de “startApplicationClient”

66.7 setDBConfig

O arquivo em lote setDBConfig seta o IP da máquina onde o banco de dados está sendo armazenado.

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Figura 274: Tela de “setDBConfig”

66.8 startMySQL

Arquivo em lote (batch), que como o próprio nome indica, serve para inicializar o serviço MySQL caso seja
necessário forçar a inicialização. Quando o ParksMS inicia normalmente ele chama este bat para iniciar o
MySQL.

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67 ATUALIZAÇÃO DE FIRMWARE

Este capítulo tem por objetivo detalhar os procedimentos de atualização de firmware de OLT e de ONUs via
NMS.

67.1 Atualização de Firmware das OLTs

O objetivo deste procedimento é realizar a atualização de firmware das OLTs diretamente pelo NMS, via pro-
tocolo SSH.

67.1.1 Premissas para realizar a atualização

Para atualizar uma OLT, algumas premissas devem ser atendidas:

1. Primeiramente deve-se copiar o arquivo de firmware para a pasta onde está instalado o software NMS, que
por Defult (padrão) é “C:\Program Files\Parks WebNMS\firmwareupgrade\FiberLinkSeries

2. Gerar um par de chaves (publica e privada).

3. Associar uma chave para a(s) OLT(s) a ser(em) atualizada(s).

4. Verificar se o servidor SSH está ativado na(s) OLT(s) a ser(em) atualizada(s).

5. Enviar a chave pública via Telnet na(s) OLT(s) a ser(em) atualizada(s).

6. Configurar servidor de traps (recomendável).

67.1.2 Gerar par de chaves

Para gerar um par de chaves, isto é, uma chave privada e a pública correspondente, deve-se ir ao item de menu
“Keys Manager”, no subitem “Key Generator”, “Tools –> Keys Manager –> Key Generator”.

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Figura 275: Acessando o Key Generator

Posteriormente, caso não exista nenhuma chave criada, deverá ser gerada pelo menos uma, podendo existir múl-
tiplas chaves. Primeiramente digite um nome para a chave em “Name”, não serão permitidas chaves contendo
o mesmo nome. No nosso exemplo escolhemos chave_teste. Escolha agora o tipo de algoritmo de criptografia
(“Type”), podendo ser RSA ou DAS, escolhemos RSA. Posteriormente digite o número de bits (“Number of
the bits”) para a codificação, selecionamos 1020, devem ser múltiplos de 128 bits. Para finalizar <clique> no
botão “Generate”.

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Figura 276: Tela de geração de chave

Após a geração da chave, em “Keys” será exibido o nome, tipo e tamanho de bits. Depois deste passo, será
necessário marcar a chave gerada <clicando> uma vez sobre ela e deixando-a marcada.

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Figura 277: Selecionando a chave

67.1.3 Vizualizando a chave pública

A chave a ser enviada para a OLT é a chave pública, para visualizar a chave pública deve-se <clicar> no botão
“Show Public Key” da figura anterior, a tela abaixo será exibida. <Clique> no menu File -> Copy to clipbloard.
A chave pública será copiada para a área de transferência.

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Figura 278: Tela de visualização da chave pública

Recomendamos utilizar o item de menu “Copy to clipboard” o qual copiará somente o conteúdo da chave
pública para a área de transferência, facilitando desta forma o procedimento de configuração via telnet de envio
da chave. Se tudo proceder conforme o esperado, será gerada a tela de informação abaixo:

Figura 279: Confirmação cópia chave para área de transferência

67.1.4 Asssociação de chaves

Para associar um par de chaves, isto é, uma chave privada e a sua respecitiva chave pública correspondente,
deve-se ir ao item de menu “Keys Manager”, no subitem “OLT Manager”, no caminho “Tools - > Keys Manager
-> OLT Manager”.

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Figura 280: Tela de Gerenciamento de Chave na OLT

Será aberta a tela indicada na figura abaixo:

Figura 281: Tela “Key Manager”

Agora devemos realizar as seguintes ações:

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1. Indicar uma chave disponível que deverá ser a mesma chave que será está ou será configurada na(s)
OLT(s) na opção de menu “drop Down” Name.

2. <Clicar> sobre o botão “Change key(s)”, isto atualizará a gerência com a informação e posteriormente a
funcionalidade Firmware Upgrade utilizará a chave definida neste item.

3. Caso a alteração seja realiza com sucesso a chave alterada é exibida.

Figura 282: Tela “Key Manager”

Na figura acima, o item “SSH Enable” se encontra em “off”, esta opção indica se o servidor SSH da OLT está
ativado, este campo deverá obrigatoriamente estar “on” antes da execução do Firmware Upgrade. Para sua
ativação na gerência do NMS, na opção “Services” coloque a opção “SSH Server” em “On”.

Figura 283: Tela “Services” Ativando SSH Server On

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 594


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67.1.5 Enviar a chave pública

Depois de realizados os procedimentos anteriormente relatados a OLT deverá ser configurada com a chave
pública correspondente. Para isto utilize o comando de telnet: #aaa username admin ssh-key ssh-crip public
key
crip = algoritmo de criptografia, podendo ser RSA ou DAS.
public key = chave pública a ser “colada”, ver “Enviar chave pública”.
Após, salvar as alterações da OLT e encerrar sessão.

Figura 284: Tela Telnet configurando chave pública na OLT

67.1.6 Execução do Firmware Uograde

Acessar o caminho de menu Tools -> Firmware Upgrade –> OLT Firmware Upgrade.

Figura 285: Tela de Upgrade de Firmware da OLT

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Na próxima tela que se abrirá, na aba “Firmware Upgrade”, as ações a serem realizadas estão indicadas pela
sequencia:

1. Em “Filter”, ou seja no filtro de modelos de equipamentos selecione a opção desejada, que no nosso caso
é 20XX (para série de OLTs 20XX);

2. Em “Available Image Files on Server” (filtro de firmwares – imagens) selecione o arquivo de firmware a
ser empregado na atualização (extensão dwn), que já deve ter sido anteriormente copiado para o caminho
“C:\Program Files\Parks WebNMS\firmwareupgrade\FiberLinkSeries200XX”;

3. A área “Available Equipments” exibe todas as OLTs que estão gerenciadas;

4. O botão “Add” adiciona para lista a(s) OLT(s) a ser(em) atualizad(a).

5. O botão “Add to Reproduction List” salva a lista de OLTs a serem atualizadas.

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Figura 286: Tela de Seleção de Upgrade de Firmware da OLT

Marque os equipamentos desejados para realizar atualização selecionando-os em “Available Equipments” e


<clique> em “Add–>”, no nosso caso a OLT PARKS - 192.168.1.1, ou se desejar a atualização em todos os
equipamentos selecione a opção “Add All –>”. Para remover equipamento(s) use a opção “<– Remove” ou
todos equipamentos da atualização selecionada a opção “<– Remove All”. Ainda temos as opções “Run Now”
onde a atualização será efetivada assim que o comando for dado e também opção de agendamento de atualização
“Schedule” onde deve-se indicar data e hora a ser realizada a atualização para os equipamentos selecionados.
Após ser clicado no botão “Add Reproduction List” teremos o resultado visto na figura a seguir.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 597


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Figura 287: Resultado da Seleção de Atualização de Firmware

Ao <clicarmos> no botão “Execute” a tela a seguir será exibida, listando o resultado para cada OLT, se foi
iniciado, agendado, enfileirado, ou não iniciado por falha de: conexão com o banco ou OLT (ping).

Figura 288: Resultado da Criação de Processo de Atualização

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Após <clicar> em fechar a tela, no “x”, será apresentada a pergunta indicada na próxima figura, ao escolher a
opção “Yes”, a tela abaixo será exibida para acompanhamento do progresso de cada OLT, além de exibir um
mini-histórico das últimas 24 horas.

Figura 289: Solicitação de confirmação de atualização

Ao <clicarmos> no botão “Yes” se abrirá a tela mostrada na próxima figura, onde todas as últimas tarefas
completadas com erro ou sucesso, das últimas 24 horas serão exibidas, inclusive a que estiver ocorrendo.

Figura 290: Andamento da execução de Firmware Upgrade

A ordem de execução assim como o a identificação de cada estado da tarefa no banco de dados é:
SCHEDULED = 0
QUEUE = 1
CANCELED = 5
ACTIVE = 2
LOGIN = 20
LOGIN_ERROR = 21
FTP = 22

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 599


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FTP_ERROR = 9
UPLOADING = 7
UPLOADED = 4
SAVING = 23
SAVED_FAIL = 24
REBOOT = 25
REBOOT_FAIL = 26
COMPLETED_NORMALLY_SUCCESS = 3
COMPLETED_FAILED = 10
Task ID é a identificação única daquela tarefa, que sempre será incrementada de 1.

67.2 Atualização de Firmware das ONUs

O objetivo deste procedimento é verificar o método de atualização de firmware das ONUS diretamente pelo
NMS, via protocolo OMCI. Este modo permite a atualização das ONUS remotamente sem nenhuma configu-
ração de Camada 3 (Endereço IP).
Primeiramente deve-se copiar o arquivo de firmware para a pasta onde esta instalado o NMS. Por padrão
(default) “C:\Program Files\Parks WebNMS\firmwareupgrade\ONU Firmware”.
Na barra de menus de “Parks NMS Application” selecione a opção “Tools –> Firmware Upgrade –> ONU
Firmware Upgrade –> ONU Automatic Firmware Upgrade”.

Figura 291: Tela de Atualização de Firmware de ONU

Agora devemos escolher em qual porta(s) estará(ão) a(s) ONU(s) a atualizar. Selecione a OLT -> Device(x) ->
PON(x) e <clique> em “Activate Auto-Upgrade”. O item Status irá alterar para True. Após, feche a janela no
“X”.

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Figura 292: Tela de Seleção de Porta para atualização

Selecione a opção “Tools –> Firmware Upgrade –> ONU Firmware Upgrade –> ONU Firmware Upload”.

Figura 293: Tela de ONU Firmware Upload

Selecione a OLT desejada e o Firmware. <Clique> em “Upload ONU Firmware to OLT”. Após mensagem de
sucesso, feche a janela no “X”.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 601


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Figura 294: Tela de Seleção ONU Firmware Upload

Acesse a OLT via NMS dando dois <cliques> sobre o ícone da OLT. Vá até a aba “GPON –> Device –> PON
–> Serial da ONU –> ONU Configuration”. <Clique> no botão Reset.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 602


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Figura 295: Tela de Seleção ONU Firmware Upload

Repetir o processo de reiniciar em todas ONUS que se deseja atualizar o firmware. Após reiniciar a ONU en-
trará em processo de atualização. Este processo pode ser acompanhado através da seleção “Firmware Upgrade
–> ONU Firmware Upgrade –> ONU Upgrade Status”.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 603


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Figura 296: Tela de ONU Upgrade Status

Depois de concluído todo o processo de atualização será exibida a mensagem “Success” em “Status.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 604


FiberLink 20000

Figura 297: Tela de Sucesso de Atualização da ONU

Para finalizar o processo de atualização das ONUs, deve-se desabilitar a atualização em “Tools – Firmware
Upgrade – ONU Firmware Upgrade – ONU Automatic Firmware Upload”. <Clique> no botão “Deactivate
Auto-upgrade” (Desativar Auto Upgrade). O item Status irá alterar para False. Após, fechar a janela no “X”.

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Figura 298: Tela de desativação de Auto-upgrade

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 606


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68 BACKUP E RESTORE DAS CONFIGURAÇÕES DA OLT

O objetivo deste capítulo é verificar o procedimento de Backup e Restore das configurações da OLT. O proce-
dimento será mostrado via NMS e CLI.

68.1 Via NMS

68.1.1 Servidor FTP

Para que seja possível utilizar o aplicativo de backup e restore de dados da OLT é necessário instalar e executar
um servidor de FTP. Abaixo temos dois exemplos de servidores FTP que podem ser baixados nos links abaixo:
FileZilla: https://filezilla-project.org/download.php?type=server
Home FTP: http://home-ftp-server.en.softonic.com/
Deve-se agora criar um usuário e uma senha para acesso ao servidor e definir uma pasta com permissão de
escrita.

68.1.2 Configuração dos parâmetros FTP

Para efetuara as configurações dos parâmetros FTP, em “Parks NMS Application” selecione a opção “Tools
– Server Administration”, Aba “FTP” ou use o atalho de teclado <ALT+S>, aba “FTP”. Configure o IP do
servidor FTP, usuário e senha. Pode ser feito um teste de conexão clicando em “Test Connection”.

Figura 299: Tela de Configuração de FTP

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 607


FiberLink 20000

68.1.3 Configuração dos parâmetros FTP

Agora devemos executar o backup por meio da barra de menus em “Tools –> OLT Recovery –> Automatic
Backup”.

Figura 300: Tela de OLT Recovery

Acompanhar na interface do software de FTP instalado se o backup foi executado corretamente.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 608


FiberLink 20000

Figura 301: Backup Configuration

Se tudo correr bem o backup foi realizado na pasta escolhida no servidor FTP. Para executar o Restore das
configurações, na barra de menus de “Parks NMS Applications” execute os comandos “Tools –> OLT Recovery
–> Restore Configuration”. Selecione o arquivo que deve estar na pasta raiz do FTP e a OLT que deve ser feito
o restore. Acompanhe na interface do software de FTP se o restore foi executado corretamente.

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FiberLink 20000

Figura 302: Restore Configuration

68.2 Via CLI

68.2.1 Backup OLT

Os passos abaixo demonstram o processo de geração de backup dos dados da OLT, via console CLI:

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Acesse a OLT em modo CLI via console que desejar como já visto anteriormente e execute o comando:

copy startup-config ftp://ip_do_servidor_ftp/OLT_1.bin usuario senha

Se tudo correr corretamente você receberá a mensagem de sucesso:

Building Configuration...

[OK]

Sending Configuration to the Server...

[OK]

68.2.2 Restore OLT

Os passos abaixo demonstram o processo de geração de restore dos dados da OLT, via console CLI:
Acesse a OLT em modo CLI via console que desejar como já visto anteriormente e execute o comando:

copy ftp://ip_do_servidor_ftp/OLT_1.bin startup-config usuario senha

Se tudo correr corretamente você receberá a mensagem de sucesso:

Writing config image... done


Writing gpondb image... done
% The system needs to be restarted in order to configurations take effect.
% Restarting in 5 seconds...

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 611


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69 BACKUP E RESTORE DO BANCO DE DADOS DO NMS

O objetivo deste capítulo é verificar o procedimento de Backup e Restore das configurações de Banco de Dados
do software parks NMS.

69.0.3 Backup

Para que este procedimento seja realizado você deve parar o software NMS. Posteriormente execute o arquivo
“C:\Program Files\Parks WebNMS\bin\backup\BackupDB.bat.”.
Automaticamente o backup será criado e enviado para a pasta “C:\Program Files (x86)\Parks WebNMS\bac

Figura 303: Backup do Banco de Dados NMS

69.1 Restore

Para que este procedimento seja realizado você deve parar o software NMS. Posteriormente execute o arquivo
“C:\Program Files\Parks.
Copie o arquivo criado no backup, que esta na pasta “C:\Program Files\Parks WebNMS\backup”
para uma pasta, digamos “C:\Backup\_NMS”.
Via prompt de comando, vá até o caminho “C:\Program Files\Parks WebNMS\bin\backup\” e
execute o comando “Restore.bat C:\Backup\_NMS\arquivo.data” e aguarde a finalização do processo.

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FiberLink 20000

70 COMANDOS DISASTER RECOVERY

A funcionalidade Disaster Recovery dos equipamentos da linha FiberLink 20000 tem como objetivo copiar uma
configuração funcional do equipamento e armazená-la em um servidor em forma de um único arquivo binário.
Em caso de problemas com um equipamento, elas podem ser restauradas fazendo-se o download da imagem
copiada para o servidor.
Dois comandos estão disponíveis para permitir esta funcionalidade:

1. copy startup-config (URL) - Copia as configurações salvas na memória flash do equipamento para um
servidor.

2. copy (URL) startup-config - Copia as configurações de um servidor e as salva na memória flash do


equipamento.

70.1 Upload das Configurações

O upload das configurações envolve uma cópia para um único arquivo binário das informações contidas em
duas partições da memória flash da linha FiberLink 20000: i) partição config e ii) partição gpondb. A primeira
engloba as configurações efetuadas no equipamento disponíveis em CLI, enquanto a segunda envolve as con-
figurações referentes à parte GPON do equipamento que são feitas via SNMP e guardadas em um banco de
dados.
O upload das configurações assume que estas já estejam salvas na memória flash do equipamento. Tendo em
vista este cenário, o envio da imagem ao servidor pode ser feito executando, por exemplo o comando:

copy startup-config ftp://192.168.2.100/

Este comando envia para o servidor ftp://192.168.2.100 o arquivo chamado olt_recovery.bin que contém todas
as configurações salvas na flash do equipamento.

70.2 Download das Configurações

O download das configurações irá restaurar a programação funcional no equipamento, previamente armazenada
no servidor, como mencionado na seção anterior, com o nome de olt_recovery.bin.
O download das configurações pode ser feito executando, por exemplo, o comando:

copy ftp://192.168.2.100/olt_recovery.bin startup-config

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 613


FiberLink 20000

Este comando copia do servidor o arquivo chamado olt_recovery.bin, que contém todas as configurações fun-
cionais do equipamento, para a memória Flash. Caso alguma das partições mencionadas anteriormente esteja
corrompida, ela não será salva na memória flash do equipamento, que retornará um erro ao usuário informando
os problemas ocorridos. Além disso, existem algumas considerações importantes sobre o comando acima:

1. Caso a partição gpondb não contenha nenhuma configuração válida, ela não será escrita na flash e o
equipamento dará ao usuário esta informação e somente a partição config será escrita.

2. Após o salvamento das configurações nas partições, ele será reiniciado num intervalo de 5 segundos para
que elas sejam aplicadas corretamente.

70.3 Validação do Funcionamento

1. Aplicar uma configuração ao equipamento que envolva dados GPON, bem como configurações que pos-
sam ser feitas via CLI.

2. Salvar as configurações aplicadas.

3. Através do comando copy startup-config (URL) copiar as configurações salvas para um servidor ftp.
Após este passo o servidor deve conter um arquivo chamado olt_recovery.bin.

4. Resetar as configurações do equipamento e reiniciá-lo. Após este passo o equipamento irá utilizar as
configurações de fábrica.

5. Através do comando copy (URL/olt_recovery.bin) startup-config copiar as configurações guardadas no


servidor para a memória flash do equipamento. Após a gravação na flash, o equipamento será reiniciali-
zado.

6. Após a reinicialização o equipamento deverá conter novamente as configurações aplicadas no passo 1.

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FiberLink 20000

A. MODELO DE VLANS 1:1 E N:1

Inicialmente devemos definir o modelo de uma arquitetura de GPON.

Figura 304: Modelo da arquitetura GPON

O ponto de referência U representa a interface do lado do usuário localizada na ONU/ONT. É possível que o
ponto de referência U esteja localizado dentro do equipamento quando os componentes ONT e RG estejam
combinados em um único equipamento.
O ponto de referência R/S representa a OLT em relação à ONT. O ponto S/R representa o ODN (Optical
Distribution Network) conectada a interface GPON da OLT. As interfaces S/R e R/S contêm todos os elementos
e protocolos necessários para permitir a comunicação entre a OLT e um ou mais ONTs sobre o ODN.
O ponto de referência V representa a interface do lado da rede da OLT.

Produto Beneficiado pela Legislação de Informática 615


FiberLink 20000

Modelo de VLAN 1:1

Este modelo, também chamado de Customer VLAN, dedica uma VLAN para cada usuário.

Figura 305: Modelo de VLAN 1:1

Em uma arquitetura de VLAN 1:1, a ONT mapeia cada VLAN para uma única interface U. Existem 2 variações
de marcação de tag na interface V no sentido de upstream: o tráfego na interface V pode ser single-tagged ou
double-tagged.

• Para VLANs double-tagged na interface V, a ONT pode adicionar um C-VLAN ou alterar o ID do C-


VLAN. A OLT adiciona o S-VLAN ID (Subscriber 1 na figura A-2).
• Para VLANs double-tagged na interface V, a ONT pode adicionar S-C-VLAN Ids para o tráfego entrante.
A OLT repassa o tráfego (Subscriber 2 na figura A-2).
• Para VLANs single-tagged na interface V, a ONT pode adicionar um S-VLAN ID ou alterar o tag de
entrada para S- VLAN ID. A OLT repassa o tráfego (Subscriber 3 na figura A-2).

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Modelo de VLAN N:1

Neste modelo, também chamado de Service VLAN, existe uma VLAN dedicada para cada tipo de serviço,
como acesso Internet, VoIP e IPTV. Se chama N:1 pois diversos usuários compartilham a mesma VLAN.

Figura 306: Modelo de VLAN N:1

Em uma arquitetura de VLAN N:1, a ONT pode adicionar o S-VLAN ID ou transformar o tag de entrada
em S-VLAN ID para o tráfego de upstream. A OLT vai repassar qualquer tráfego de upstream que contenha
S-VLAN ID. No sentido de downstream a OLT vai repassar tráfego com S-VLAN ID para a ONU baseado
na porta GEM e endereço MAC, além dos bits de prioridade. Caso a porta GEM não possa ser determinada,
então os pacotes são encaminhados usando a porta unidirecional GEM associada com o S-VLAN ID. A ONT
vai remover a tag e enviar os pacotes da porta GEM para a interface U apropriada. No modelo N:1 o tráfego é
sempre single-tagged na interface V.

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B. CENÁRIOS DE CONFIGURAÇÃO

Cenário 1

Provedor de Internet: com controle de banda e de IP feito pelo Roteador de borda.

Equipamentos utilizados:
OLT Fiberlink Parks 1000X
ONU – Fiberlink Parks 200X – Modelo Router (Roteador)

Vlans utilizadas:
10 – Dados
100 – Gerência

Topologia:

Figura 307: Cenário de Configuração

Configuração da Gerência:
Por padrão a OLT vem configurada com ip default 192.168.2.1 configurada na interface MGMT1, associada a
porta Gigaethernet0/0 na Vlan 100 Access.

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Passos

1. Adicionar no servidor de Gerência um ip na faixa 192.168.2.0/24 e adicionar a OLT no Software MNS.

Figura 308: Adicionando a OLT à gerência

2. Criar a Vlan de Dados 10. A Vlan 100 já existe por “default”.

3. Configurar a porta PON 1 (gpon1/1) em Trunk nas Vlans 10 e 100 e a porta Gigaethernet0/1 em Access
na Vlan10 (Porta que será ligada no Roteador).

4. Configurar alias e ips de gerência das Onus no botão “Onu Configuration”.


<Clicar> em cima da ONU desejada e no botão “Edit ONU Information”.

5. Criar perfis de fluxos, <clicando> em “Define Data Service” na aba Onus. <Clicar> em “Next” na tela
que surgir.

6. Criar perfil de Virtual Port. <Clicar> em “Manage Profiles”.

7. Na tela seguinte <clicar> em “Create Profile”.

8. Adicionar os “virtual ports” para cada ONU em “Add Virtual Port”. Cada virtual port é um tipo de serviço
e deve ser atrelado a um perfil de banda e a uma Vlan.

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Figura 309: Criando a Vlan 10

Figura 310: Definindo a política para as Vlans

No nosso exemplo como temos 2 ONUs em configuração vamos adicionar no mínimo 2 “virtual ports”,
mas como teremos dois tipos de tráfego em cada ONU deveremos adicionar mais dois virtual ports, tota-
lizando 4 virtual ports.

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Figura 311: Configurando Alias e Ips para a(s) ONU(s)

Figura 312: Iniciando a configuração dos perfis

9. Criar os perfis de banda (“Bandwidth Profile”) para cada tipo de serviço <clicando> em “Manage Bandwidht
Profiles”.

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Figura 313: Iniciando a configuração do perfil de virtual port

Figura 314: Iniciando a criação do perfil de virtual port

10. Configurar o nome do perfil, o tipo de tráfego e as bandas, conforme o campo que se abrir para configu-
ração, após <clicar> em “Create Profile” e depois em “Close”.

11. Selecionar virtual port e perfil de banda desejado. <Clicar> em “Create”.

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Figura 315: Iniciando a criação do perfil de virtual port

Figura 316: Adicionando os virtual ports

12. Selecionar o profile e <clicar> em “Creat