INTRODUÇÃO
Apresente o setor econômico escolhido e fala sobre o seu trabalho em linhas gerais.
Tomando como partida a dimensão continental do Brasil, tem-se o transporte aéreo como
um dos meios de locomoção mais utilizados no país. E com a necessidade, por parte da
população, desse meio de transporte, o mesmo foi escolhido por ter sofrido uma grande
influência negativa com a crise, levando em consideração que segundo a Agência Nacional
de Aviação Civil (ANAC), só em 2019 cerca de 119,3 mi de passageiros utilizaram o transporte
aéreo, sendo o maior número da história.
CONTEXTO DO SETOR
Apresente número e índices relacionados à oferta, à demanda, à produção e aos demais indicadores
necessários à contextualização.
A previsão para o uso do transporte aereo em 2020 era de crescimento em relação ao ano
anterior, uma vez que no primeiro trimestre a aviação estava em alta de 4,9% (FGV
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IBRE,2021), porém o setor sofreu uma intensa queda de 56% quando comparado a 2019
(ANAC,2021).
Segundo dados da Agência IFRA (2020), o números de voos no Brasil declinou cerca de 91,4%,
passando de 2800 para apenas 255 voos, e o número de passageiros reduziu em 94,5%,
saindo de 7.538.565 para 413.803 usuarios, em pouco mais de 10 dias da declaração da
pandemia.
Pela perspectiva das principais empresas aereas brasilieras, apenas no quarto semestre de
2020, as mesmas sofreram uma diminuição de 47% nas ofertas de voos, o que causou um
prejuízo de R$678,7 milhões. Importante ressaltar que o prejuízo liquido, quando comparado
ao mesmo período do ano de 2019, foi de R$1 bilhão.
ANÁLISE MACROECONÔMICA
Detalhe todos os indicadores macroeconômicos que possam auxiliar a sua análise.
Quando se analisa todos os benefícios econômicos do setor de aviação deve-se realizar tal
análise de forma sistêmica, tendo em vista que um conjunto de outras atividades são
incorporadas e ligas diretamente a este setor. A Associação Brasileira das Empresas Aéreas
publicou em 2020 um comparativo entre os anos de 2019 e 2020 mostrando o impacto da
pandemia do COVID-19 em diversos aspectos como a avaliação do PIB brasileiro, índice de
empregos, tributos recolhidos e total de salários pagos.
A participação das empresas aéreas no PIB brasileiro foi de 1,4% para 0,3%, enquanto o total
de tributos recolhidos reduziu de R$32,6 bilhões para R$10 bilhões, queda de
aproximadamente 31%. A geração de empregos decaiu em 27%, indo de 1,5 milhão para 401
mil empregos diretos, indiretos, induzidos e catalisados gerados, e o total de salários pagos
foi de R$42,9 bilhões para R$13,3 bilhões.
O que anteriormente era um setor em crescimento, com a pandemia do Corona Vírus, o setor
aéreo deixou de arrecadar R$22,6 bilhões, o que representa uma queda de 70%. Porém, em
uma analise macroeconômica, este setor não foi o único a sofrer uma redução significativa
de capital, com relação ao PIB, a regressão foi de 4,1% sendo o menor índice na história.
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Já no setor de serviços, em que se insere o transporte aéreo, a retração foi de 4,5%. Podendo
atribuir à mesma uma tração guiada pelo transporte, armazenagem e correio, queda de
9,2%, e outras atividades e serviços, com redução de 12,1%. Entretanto, a ênfase no setor
de serviços está nas atividades financeiras e imobiliárias que tiveram um crescimento de,
respectivamente, 4% e 2,5%.
ANÁLISE MICROECONÔMICA
Apresente como o impacto direto na oferta e demanda do setor e a estrutura de mercado a qual
pertence são influenciadas pelos mercados interno e internacional.
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Avançando um ano após a declaração da pandemia causada pela COVID-19, a crise
econômica persiste causando danos e impactos acentuados no setor de transporte aéreo e
muitos outros. Neste ano, 2021, a retração na demanda por voos internacionais foi de 32,5%,
e a da soma no primeiro trimestre igual a 32,4% no indicador de passageiros por quilômetros
pagos.
Se compararmos os mesmos intervalos de tempo dos anos de 2020 e 2021, houve uma
queda de 37,8% no número de passageiros transportados, saindo de 4,9 milhões para 3,22
milhões, relacionando-se a queda de 5,5% na taxa de ocupação das aeronaves. No âmbito
internacional, o acumulado da demanda e da oferta dos primeiros três meses de 2021 teve
uma retração de 83,7% e 67,8% respectivamente. Essas retrações se dão pelo agravamento
da pandemia causado pelo Corona Vírus, em que as autoridades passaram a adotar cada vez
mais medidas sanitárias e controles de fronteiras para diminuir o nível de contágio da
doença.
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custos dos voos tiveram, em 2020, uma redução de 31,5% e 53,4%. Fatores correlacionados
a redução em 10% no preço do combustível de aeronave, e o aumento de 7% em itens como
seguro, arrendamento e manutenção.
A pandemia da COVID-19 tornou os anos de 2020 e 2021 muito árduos para o setor de
aviação, e as empresas brasileiras já somaram prejuízos de R$20,5 bilhões de reais. Os
impactos das medidas e reestruturações resultantes do controle de contenção da pandemia
continuam a afetar os mais diversos setores econômicos.
CONCLUSÃO
Apresente uma conclusão justificando a sua análise.
A queda econômica das empresas traz uma nova perspectiva de qualidade e segurança no
setor de transporte aéreo, fazendo com que a eficiência tenha um crescimento exponencial,
os planejamentos sejam bem executados e os riscos sejam praticamente eliminados. Com as
atitudes corretas sendo mantidas e realizadas, as empresas e companhias são perfeitamente
capazes de se reestabelecer no mercado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Cite as fontes de consulta utilizadas de acordo com a ABNT.
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Acesso em 04 dez 2021.
ANAC, 2021. Demanda doméstica por voos cai 32,9% em março após pandemia do novo
Coronavírus. Disponível em: <https://www.gov.br/anac/pt-br/noticias/2020/demanda-
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05 dez 2021.
ANAC, 2021. Demanda e oferta continuam sob impacto da Covid-19 um ano após pandemia
atingir o setor. Disponível em: <https://www.gov.br/anac/pt-br/noticias/2021/demanda-e-
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Acesso em 05 dez 2021.