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LAquis 4.

1 Software Supervisório

Introdução para utilização e desenvolvimento de aplicativos


Apostila 18/10/2013

Leão Consultoria e Desenvolvimento de Sistemas Ltda

http//:www.lcds.com.br
leao@lcds.com.br
Sumário
Introdução.........................................................................................................3
Passo a passo..................................................................................................4
1– Pontos de leitura e escrita (tags)...............................................................4
2– Banco de dados / Histórico / Relatório......................................................8
3– Objetos visuais........................................................................................10
4– “Script” visual e texto...............................................................................18
5– Grupos de tags........................................................................................20
Modelos..........................................................................................................25
Planilha de pontos de Leitura e Escrita (Tags)...............................................26
Configuração da Comunicação....................................................................31
Fórmula na planilha de tags.........................................................................32
Definição do banco de dados.......................................................................33
Drivers.............................................................................................................34
Selecionar um Driver....................................................................................36
Relatório / Histórico / Análise dos dados........................................................37
Relatório na aplicação..................................................................................37
Criar relatórios a partir do modelo................................................................37
Editar Relatórios / Planilhas para análise dos dados...................................38
Fórmulas e comandos para planilhas LGX..................................................40
Bancos de dados..........................................................................................41
Campos (estrutura).......................................................................................42
Conexão/Tipo do banco de dados................................................................43
Editar (Abrir tabela)......................................................................................45
Rede...............................................................................................................46
Servidor........................................................................................................46
Cliente..........................................................................................................47
Comunicação em Rede................................................................................48
Objetos Visuais...............................................................................................49
Inserir Objeto Visual.....................................................................................53
Configuração do Painel................................................................................53
Exemplos de objetos visuais........................................................................54
DisplayText.....................................................................................................54
LEditar.............................................................................................................55
Figura..............................................................................................................56
Botão...............................................................................................................57
ObjetoPagina..................................................................................................58
MGráfico.........................................................................................................59

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Introdução
No LAquis é possível tanto realizar aquisições de dados como também desenvolver programas
específicos para as mais diversas aplicações.

A tela principal se divide em duas partes: a parte inferior, onde fica a planilha de tags (pontos de
entrada e saída) e a parte superior, painel onde são colocados os objetos visuais. Quando necessário
é possível configurar para utilizar somente o painel de objetos para geração de aplicativos.

Na planilha de tags são definidos os pontos de leitura e escrita, equipamentos, variáveis, arquivos,
fórmulas, escalas ou outras propriedades e parâmetros criados pelo usuário para cada caso.

No painel, os objetos visuais podem ser usados tanto para o desenvolvimento de sistemas específicos
através de script como também para o acompanhamento simples de uma aquisição de dados. Cada
objeto pode estar relacionado a um tag definido na planilha de tags.

Definindo o banco de dados na planilha de tags, é possível gerar os relatórios e gráficos de leituras
armazenadas através do menu "Relatórios".

Para iniciar o desenvolvimento de um novo aplicativo clique no botão Novo. Aparecerá uma janela com
vários modelos que geram aplicativos pré-definidos que podem ser alterados conforme a necessidade.

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Passo a passo
Para testar os passos abaixo, clique no botão Novo, selecione branco, clique em OK, salve e digite um
nome.

Serão apresentados 5 passos básicos:


1 – Definição dos pontos de leitura e escrita (tags).
2 – Arquivo / Relatório
3 – Objetos Visuais
4 – “Scripts” visual e texto
5 – Grupos de “tags”

1 – Pontos de leitura e escrita (tags).


Defina os pontos de leitura e escrita na planilha de “tags” situada na parte inferior da tela principal. Estes
tags podem ser variáveis dos equipamentos ou variáveis para uso geral.
A planilha de tags contém as informações necessárias para definir o que será lido ou escrito nos
equipamentos. Alguns dos campos principais para cada “tag” são: Nome, Título, Valor, Unidade,
“Driver” (Equipamento), Banco, Param1, Param2, etc.... Escolha os “drivers” dos equipamentos a
serem usados na coluna “Driver” (Equipamento).
O “driver” pode ser definido arrastando o ponteiro do “mouse” com o botão esquerdo pressionado sobre a
coluna “Driver”, ou clicando sobre o título da coluna “Driver” para selecionar todos os “tags” desejados.

Ao soltar o botão do “mouse” a janela para seleção do “driver” será mostrada:

Planilha de pontos de leitura e escrita ou “tags”.

O “driver” a ser escolhido depende do equipamento (“hardware”) utilizado.


Para testar o funcionamento do software sem equipamento utilize, por exemplo, o “driver” DEMOTESTE.

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Se, por exemplo, desejar comunicar com um equipamento que utilize o protocolo “Modbus rtu” escolha o
“driver” MODBUS RTU.ldriver. O Param1 fica sendo o número do registro e o Param2 o número do nó
(Exemplo: Param1=400001. Param2=1). Veja a descrição dos parâmetros do “driver” Modbus no capítulo
“Drivers”.

Configure a comunicação (porta, velocidade, temporização, etc....) no botão “Config” da janela “Driver” ou
na coluna Config da planilha.

Ao pressionar o botão “Config” da janela “Driver” a seguinte janela será mostrada para configuração da
porta serial:

Configure as características da comunicação. Exemplo de configuração para porta serial COM1:


1:9600,N,8,1. (porta serial 1, velocidade 9600, paridade nenhuma, bits de dados 8, bits de “stop” 1).

Se o “driver” for OPC, ao “clicar” sobre o botão “Config” será apresentada uma janela para definição do
ProgID e Item ID do servidor OPC (opcionalmente para conexões remotas coloque o IP do servidor no
campo Servidor):

- Defina as outras características do “tag”.


Neste exemplo foram colocados o nome (Tag1), título (Valor 1), unidade (°C), Param1 (40x0000) e
Param2 (1):

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Exemplo com quatro “tags”: (serão lidos os quatro primeiro registros “holding” do equipamento do nó 1
através do protocolo Modbus)

Se desejar testar o software e não tiver equipamento conectado ao computador utilize, por exemplo, o
“driver” DEMOTESTE:

Para iniciar a leitura dos valores e testar a comunicação “clique” sobre o botão
(“Ligar” – Iniciar aplicação). Na barra inferior será apresentada uma
mensagem de atualização dos “tags”. Os valores deverão ser mostrados na coluna Valor. Se houver
erro de comunicação aparecerá nesta coluna a mensagem “ERRO” e na coluna “Status” “Erro de
leitura”.

Para desligar a comunicação pressione o botão


(“Parar” – Parar aplicação).

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Os “tags” podem ser também variáveis para diversos fins. Utilize, por exemplo, o “driver” VAR.

Cada tag possui várias propriedades que podem ser configuradas: Alarmes, Fórmulas, Limites, etc...

Fórmula:
Exemplos:
Tag1*Tag2 Multiplica dois tags.
Tag3/7 Divide por 7
*0.1 Multiplica por 0.1 na leitura e divide 0.1 na escrita.
*Bit(0) Retorna o bit 0

Para acessar as opções de fórmulas clique sobre o botão ao lado da coluna fórmula.

Alarme:

Clique sobre o botão ao lado da coluna Alarme para definir o funcionamento do alarme para o tag.
Pode ser usado também para definir descrições para cada valor do tag.

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2 – Banco de dados / Histórico / Relatório
Os valores lidos e controlados nos “tags” podem ser gravados em arquivo. Para isso “clique” sobre a
coluna Banco de dados. Da mesma forma que o “driver”, o banco de dados pode ser definido
arrastando o ponteiro do “mouse” com o botão esquerdo pressionado sobre a coluna Banco de dados,
ou clicando sobre o título da coluna Banco de dados para selecionar todos os “tags” desejados.

Neste exemplo, os valores dos quatro “tags” serão armazenados no banco de dados TESTE.LB:

O intervalo de tempo em que os valores serão armazenados é definido na coluna Gravação.

Observação: como padrão, os dados (leituras) são gravados na sub-pasta “dados” dentro da pasta do
aplicativo lqs. Para alterar a configuração do banco de dados utilize a opção do menu “Relatórios” –
“Editar banco de dados”.

Tendo alguns dados já gravados no banco de dados já é possível criar os relatórios. Um dos relatórios
pode ser considerado o principal, e é o que será mostrado a seguir.

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Para gerar um relatório dos dados gravados, clique menu “Relatórios” – “Criar...” (ou coloque um botão
no painel e clique em “Relatório deste botão” - conforme será explicado no passo 3).
Na primeira vez, nesta fase de desenvolvimento, aparecerá uma janela para escolha do modelo do
formato de relatório:

Defina um nome para o relatório. Ele será um arquivo com extensão lgx que vai conter o “layout” e as
características do relatório.

(Se quiser criar ou associar um relatório ao botão, é só clicar com o mouse direito sobre o botão e
selecionar “Relatório deste botão” - veja no passo 3.)

É possível personalizar os relatórios e também criar novos modelos.


Opção do Menu “Relatórios” – “Editar” .

Veja mais detalhes sobre os relatórios no capítulo “Geração de Relatórios” e sobre os


arquivos/banco de dados em “Banco de dados”.

Alarmes:

Para geração de banco de dados de alarmes, utilize a coluna BancoAlarme na planilha de tags.

Depois crie os relatórios utilizando os modelos “iAlarmes Completo”.

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3 – Objetos visuais
Na parte superior da janela principal do software está situado o painel de objetos visuais. Neste painel
são programados os objetos e controles visuais que poderão servir de “interface” para o usuário.
Selecione o objeto desejado e coloque no painel. Para isso “clique” sobre o ícone do objeto na barra de
ferramentas ou escolha o objeto na janela à direita, na aba Objeto, quando nenhum objeto estiver sendo
selecionado. “Clique” sobre o painel ou arraste o ponteiro do “mouse” com o botão esquerdo pressionado
para desenhar o objeto.

Objeto displaytext (visualização)

Objeto LEditar (alteração de valores)

No exemplo acima foi adicionado um objeto “displaytext”, para visualização de valores, e um objeto
“LEditar” para alteração de valores.

Cada objeto visual pode estar associado a um “tag”. Para isso “clique” duas vêzes sobre o objeto ou
selecione a propriedade “Fórmula” do objeto.

Selecione o “tag” a ser associado ao objeto. No exemplo acima, o “tag” valor2.

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Os objetos visuais têm diversas propriedades. No exemplo a seguir foi incluído um botão . Ao “clicar”
uma vez sobre o botão aparecerão suas propriedades na janela à direita.

No exemplo acima foram alteradas as seguintes as propriedades Texto (com o valor “Relatório”) e
Relatório (com o valor 1 – Relatório do tag). A propriedade Texto, neste caso, é o título do botão. A
propriedade Relatório com o valor 1 significa que ao pressionar o botão, será mostrado o relatório
principal do aplicativo atual associado ao “tag” do botão. Se quiser criar ou associar um relatório ao
botão, é só clicar com o mouse direito sobre o botão e selecionar “Relatório deste botão”.

Outra propriedade importante do botão é Comando. Quando o botão for pressionado o valor do tag
relacionado será o valor da propriedade Comando. Veja também as propriedades Pagina, PopupPagina
e AlterarTag. Veja as propriedades do botão no tópico Exemplos de Objetos Visuais.

Exemplo de objeto visual termômetro. Os limites superior e inferior podem ser associados à planilha.

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Criando / Desenhando objetos vetoriais

Se quiser, importe exemplos prontos através do botão Importar...

Para criar novos objetos vetoriais:

1 - Desenhe nas páginas do painel utilizando os objetos vetoriais através do botão "Desenho"

Desmarque o botão "Desenho".


2 - Em outra página, adicione o “ObjetoPágina", indicando na propriedade "Página" a localização do
desenho.

3 - Se quiser torná-lo sensível ao valor de um tag, associe o tag ao objeto página e coloque os valores
correspondentes na propriedade "Páginas". Valor do tag = Número da página. Exemplo: 0=1;1=2
Quando o valor do tag for 0 então o desenho da página 1 será mostrado. Se o valor do tag for 1 então o
desenha da página 2 será mostrado.

4 - Se quiser transformá-lo em um botão ative a propriedade "CliqueAltera";

Animação:

3 - Se quiser configurar uma animação coloque os números das páginas correspondentes aos quadros de
animação na propriedade "Páginas" (cada número deve ser separado por ; - ponto e vírgula) e ative a
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propriedade "Animação". A primeira página (na propriedade "Páginas") é ativada quando o "tag" associado
ao objeto for 0. Quando o "tag" for 1 então ocorre a animação alternando entre as páginas restantes.
Exemplo: 3;1;2

4 - Se quiser tornar o objeto sensível ao "mouse", como um botão, ative a propriedade "CliqueAltera". Ao
clicar sobre o objeto ele alterna o valor do "tag" entre 1 e 0.

Ao invés dos números das páginas, podem ser usados os nomes das páginas.

Exemplos:
Nomedapagina1;Nomedapagina2;Nomedapagina3
0=Nomedapagina1;1=Nomedapagina2
etc...

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Antes de aprender como criar novos objetos é necessário entender dois conceitos: objetos de desenho
vetorial e ObjetoPagina.

Objetos de desenho vetorial:


Para desenhar no painel utilizando objetos vetoriais “clique” sobre o botão .

Mais detalhes dos objetos vetoriais veja o tópico Objetos para desenhos vetoriais .

ObjetoPagina:

É possível definir grupos de objetos baseados em um painel padrão. Uma das formas de fazer isso é
utilizando o objeto ObjetoPagina .

1 – Defina objetos em uma das páginas do painel (a partir da página 1)

2 – Associe os objetos aos tags. Podem ser tags dentro de um grupo.


3 – Coloque (na página 0) o objeto ObjetoPagina.
4 – Associe o objeto ObjetoPagina a um tag ou grupo.

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Criação de objetos desenhando em páginas separadas:

É possível criar seu objeto visual desenhando no próprio supervisório em uma página separada.
Veja o exemplo de motor na figura abaixo:

Este objeto foi criado desenhando o motor usando objetos vetoriais em uma página separada:

Utilize um ObjetoPagina e defina a página do motor na propriedade Página.


Para que o objeto seja alterado conforme o valor de um tag utilize a propriedade Páginas.
Crie objetos diferentes em páginas diferentes. Neste exemplo são usadas as páginas 2 e 3.

Na propriedade Páginas defina as páginas relacionadas com cada valor do tag. Por exemplo 0=2;1=3. Se
o valor do tag for 0 será mostrado o motor verde (página 2). Se o valor do tag for 1 então será mostrado o
motor amarelo (página 3).

Se quiser alterar o tag clicando sobre o objeto coloque 1 na propriedade CliqueAltera.

Mais detalhes dos objetos vetoriais veja o tópico Objetos para desenhos vetoriais .

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Exemplo de objeto visual Figura. Este objeto visual pode ter diversas finalidades. Botões de dois
estados, informação de estado, simples ilustração, etc....

No exemplo abaixo a Figura é configurada como botão de duplo estado (propriedade Duplo estado):

Quando o aplicativo for executado este objeto visual se tornará como um botão (propriedade “Clique”
altera). Ao clicar sobre este objeto, o estado do “tag” associado será alterado para valores que alternam
entre 0 e 1. Sua visualização é alterada conforme a propriedade “Estado atual”. O nome da figura deve
ter o formato <nome><estado>.emf ou bmp. Neste caso, válvulaazul1.emf e válvulaazul2.emf. O número
de estados neste caso é 2.
Pode ser utilizado também arquivo gif animado. Mesmo assim defina o número máximo de estados.

(Para criar objetos desenhando no próprio supervisório utilize os objetos vetoriais.)

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No exemplo abaixo a Figura é configurada conforme um botão com animação (propriedade Duplo estado
desmarcada):

Quando o aplicativo for executado este objeto visual também se tornará como um botão (propriedade
“Clique” altera). Ao clicar sobre este objeto, o estado do “tag” associado será alterado para valores que
alternam entre 0 e 1. Mas quando a propriedade estado atual se torna 1 então o objeto entra em estado
de animação variando de 1 até o número de estados. O nome da figura também deve ter o formato
<nome><estado>.emf ou bmp. Neste caso, motorverde1.emf e motorverde2.emf. Pode ser utilizado
também arquivo gif animado. Mesmo assim defina o número máximo de estados.

Para todos os casos se for desejada apenas a visualização do sinal, sem a intervenção do usuário, então
a propriedade “Clique” altera deve ser desmarcada.

Mais detalhes sobre objetos visuais veja o capítulo Objetos Visuais.

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4 – “Script” visual e texto
“Scripts” são seqüências de instruções ou programas usados para personalizar as ações do aplicativo
para atender o processo. Eles são executados dentro dos eventos disponíveis no sistema.

Existem dois tipos principais de “script” no LAquis: visual e texto. O “script” visual é uma linguagem que
funciona de forma gráfica, análoga a um fluxograma. Já o “script” texto é uma linguagem semelhante ao
Basic.

Exemplo de Script texto

Selecione um objeto, clique sobre a aba Script texto. Digite, por exemplo, motor = 1.

O tag motor receberá o valor 1.

Note que uma operação simples como esta, usada nestes exemplos, não requer necessariamente o uso
de “script” – este exemplo foi colocado apenas para entender o princípio do script. A mesma operação
poderia ser feita, apenas colocando no objeto botão, a propriedade Comando como 1.

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Para acessar alguns dos comandos disponíveis no script tecle F4.

As possibilidades que o “script” oferece são muitas. Operações, condições, iterações, etc...

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5 – Grupos de tags
Os tags podem ser divididos em grupos. Estes grupos podem ser estações, equipamentos,
módulos, unidades, centrais, etc... Os grupos servem principalmente para evitar retrabalho. Os
nomes dos tags podem ser iguais entre si, mudando apenas os grupos e endereços.

TELAS:
Em geral, não precisa desenvolver uma tela para cada grupo se os tags forem iguais ou
parecidos. Se a tela for igual, e muda apenas endereços/grupos dos tags , basta fazer uma
tela. Uma vez definida a tela ela pode ser associada em tempo real para qualquer um dos grupos.
Isto vale também para os relatórios. Veja nos exemplos abaixo.

BANCO DE DADOS:
O banco de dados é gravado por grupo, mas também em geral, não precisa criar um banco diferente para
cada grupo. Na existência de vários grupos com o mesmo banco, estes grupos serão armazenados
automaticamente em paralelo da seguinte forma: cada registro terá um campo para cada nome do tag e o
nome do grupo é gravado no campo NOMEDOGRUPO. De qualquer forma, no relatório, eles podem ser
exibidos individualmente ou em grupo. Veja nos exemplos abaixo.

Exemplo 1: Clique no menu Novo – Exemplo com grupos. Se quiser, utilize este exemplo para iniciar o
desenvolvimento do seu aplicativo. Apenas selecione o exemplo com grupos, salve e redefina os tags,
telas e relatórios conforme a necessidade.

Exemplo 2: Passo a passo manual (10 passos):

1 - Crie uma nova aplicação em branco.


2 - Clique com o botão direito do mouse sobre a aba dos grupos, na planilha de tags.

3 - Selecione a opção “Novo grupo de Tags...”.


Será criado um grupo com o nome “Grupo1”.

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4 - Clique no botão “+ VAR” para acrescentar tags neste grupo.

5 - Defina, para este grupo, os equipamentos, os nomes dos tags, bancos de dados, parâmetros, etc...
Exemplo:

Opcionalmentecrie tags como identificadores do tipo VAR para representar o grupo, equipamento,
unidade, central, módulo, produto, etc... (No exemplo acima ID)

Se quiser, pode alterar o nome do grupo. Clique com o botão direito do mouse sobre a aba do grupo, e
selecione a opção “Renomear grupo...”.

Exemplo:

6 - Para repetir ou duplicar os grupos, clique com o botão direito do mouse sobre a aba do grupo, selecione
a opção “Grupos Avançado” - “Duplicar grupos...”.

Digite o número de grupos a serem acrescentados baseados no grupo atual e clique em OK.
Defina os parâmetros corretos dos tags para cada grupo. Endereços, nomes, etc... Procure utilizar o
mesmo nome de banco de dados, igual para todos os grupos. No banco, o campo NOMEDOGRUPO vai
diferenciar automaticamente os registros do banco e serão tratados depois.

Exemplo:

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7 - Defina agora uma tela padrão para um grupo. Para facilitar defina nomes para as páginas do painel
(telas). Clique com o botão direito na aba das páginas, e selecione a opção Renomear. Exemplo:

Neste exemplo será utilizada a aba “Estação” como uma página relacionada a um grupo.
Defina os objetos visuais nesta página, e associe com os tags do primeiro grupo.

Exemplo:

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8 - Numa página principal, neste exemplo com o nome “Principal”, coloque botões com as propriedades
Pagina com o valor “Estação” e AlterarTag com a propriedade “1 – Sim”.
Associe cada botão com o grupo desejado.

Exemplo fazendo isto na página Principal:

Quando o usuário clicar sobre um destes botões, a página “Estação” será mostrada, e seus objetos
associados automaticamente ao grupo (neste exemplo, estação).

Ao invés de criar botões, podem ser criados objetos personalizados com informações de cada grupo (ou
estação). Utilize neste caso o objetopágina conforme os passos anteriores.

Exemplo:

Esta tela foi feita com 2 displaytexts, um led e um botão “hotspot”.


O botão “hotspot” é um botão normal, com as propriedades Pagina e AlterarTag setados, mas é
invisível, permitindo aparecer os objetos abaixo dele. Para tornar um botão “hotspot” basta setar a
propriedade Hotspot como sendo 1 – Sim.

9 - Banco de dados: Utilize um mesmo nome de banco de dados, igual para todos os grupos.
Automaticamente o campo NOMEDOGRUPO vai diferenciar os registros do banco.

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Execute pelo menos uma vez o aplicativo, o sistema vai gerar o banco de dados, depois pare a
aplicação.

Neste exemplo, para garantir que o ID seja texto, clique no menu “Dados e Relatórios” - “Editar banco de
dados”. Selecione o botão Campo. No tipo do campo ID coloque 1 – Texto.

10 – Relatório: Depois de gerados alguns dados sobre o relatório, selecione um botão, com o mouse
direito clique sobre a opção “Relatório deste botão”.
Selecione neste caso, por exemplo, o modelo “Geral por GRUPO”, Grupos AMOSTRAGEM ou Geral por
teste, etc....

Defina no relatório quais os campos deverão aparecer na listagem.

Exemplo:

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Modelos
O LAquis disponibiliza modelos ("templates") de aplicações pré-definidas. Os modelos podem ser usados
para adiantar o serviço de desenvolvimento de novos aplicativos. Escolha o mais adequado para cada
caso. Os aplicativos gerados a partir dos modelos podem ser livremente modificados para se adaptarem
à aplicação desejada.

Para acessá-los clique sobre a opção do menu Arquivo - Novo ou no botão Novo . Aparecerá uma
janela com os modelos disponíveis. Escolha o modelo e clique em OK. Digite o nome do novo aplicativo
e salve. A partir daí é possível alterar e desenvolver o aplicativo.

Alguns modelos disponíveis:

Novo aplicativo em branco sem modelo algum. Os arquivos,


tags, objetos visuais, programações e relatórios deverão ser
definidos.
<branco>

Exemplo simples para entendimento básico dos objetos visuais,


aquisição de dados e relatório. Gravação contínua dos tags.

Exemplo simples

Exemplo simples com gravação por teste, lote ou processo.

Exemplo simples por teste

Exemplo com tags divididos em grupos, neste caso, estações.


(podem ser também unidades, equipamentos, módulos, tipos,
etc...).

Exemplo com grupos

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Planilha de pontos de Leitura e Escrita (Tags)
A programação de uma aquisição simples pode ser feita na planilha situada na parte inferior do programa.

Cada linha desta planilha pode ser um “tag” relacionado a um ponto de entrada ou saída conectado ao
instrumento, fórmula, variável, etc... dependendo do driver. A planilha contém os seguintes campos
(colunas) como "default" (podem-se criar quantas colunas forem necessárias a mais*):

Nome: Nome do "tag". Será o nome da variável utilizada pela fórmula, objeto visual ou script para
acessar o seu valor. Para acessar outras colunas do mesmo tag utilize o ponto. (Exemplos:
Tag1.setpoint, temperatura1 = Tag1.LS*x2 )
Título: Título ou descrição do significado do "tag". O título será enviado para todos os objetos visuais
relacionados ao tag.
[...] Unidade da grandeza do valor.
Valor: Valor lido do "tag".
Param1 e Param2 Valores numéricos de dois principais parâmetros do equipamento. (Exemplo do
Param1 no caso MODBUS é o endereço da variável, ex: 400001)
Status: Descrição do status atual da leitura. (Exemplos: Erro de leitura, Alarmes, etc...)
Banco de dados: Nome do banco onde as leituras serão armazenadas. Para alterar todos os arquivos no
grupo selecionado clique sobre o cabeçalho "Banco de dados".
Driver (Equipamento / CLP): Driver do instrumento conectado ao sistema, tipo do tag ou uma variável
(VAR). Ao selecionar o "driver" é possível definir a configuração para comunicação. Veja a coluna
"config" abaixo. Para alterar todos os drivers na planilha ou no grupo selecionado clique sobre o
cabeçalho "Driver".
Amostragem: Intervalo de amostragem entre uma leitura e outra.
Gravação: Intervalo entre uma gravação e outra no banco de dados.
Fórmula: Fórmula ou escala relacionada ao tag. O resultado da fórmula será constantemente atualizado
no Valor. Se quiser definir uma simples escala utilize o símbolo * (Exemplo: *0.01). Para saber mais veja
o capítulo sobre a Fórmula.
Alarme: Define o comportamento do alarme para o "tag". Clique sobre o botão ao lado do alarme
configurar. "Default": 0 = Desligado; 1 = Maior que LS; 0 - Menor que LI. As colunas LI e LS são usadas
como "default" para os limites. Opcionalmente pode-se criar um outro critério de alarme através de uma
fórmula Exemplo 1: "=(x<10)+(x>30)". Neste exemplo o alarme será acionado se o valor do "tag" for menor
que 10 ou maior que 30. Exemplo 2: "=(x<.LIE)+(x>.LSE)". Neste exemplo o alarme será acionado se o
valor do "tag" for menor que o valor na coluna LIE ou maior que o valor na coluna LSE.
Para definir valores para cada expressão opcionalmente faça como este exemplo:
=(x<10)+(x>30)#3 (x>10)*(x<15)#5 (para x<10 ou x>30 o valor do alarme é 3, para valores entre 10 e 15 o
alarme é 5)
Para casos mais avançados se desejar utilize o "script" para alterar o valor do alarme.

O alarme pode ser usado simplesmente para definir um texto descritivo a ser colocado na coluna status
relacionado ao tag. Exemplo: 1="Ligado"0="Desligado"

Colunas opcionais:

*Se for necessário é possível criar colunas personalizadas definindo outras propriedades para os
"tags". Estas colunas também podem ser gravadas no arquivo de aquisição se os campos tiverem
sido criados. Exemplos: limites de segurança, nome do produto, ocorrência, não conformidade, etc...
Para criar novas colunas utilize a opção no menu "Editar" - "Colunas de parâmetros".
Estes nomes devem ser sucintos e sem acento para que sejam fáceis de acessar através de
fórmulas ou "scripts".

Importante: Alguns dos nomes de colunas personalizadas estão reservados:

No script e na fórmula é possível acessar os "tags" definidos na planilha através de seus nomes.
Exemplos: Pressao, Temperatura1.Alarme.
Grupos

Os tags podem ser divididos em grupos. Na aba existente abaixo de planilha, ou na lista à esquerda,
"clique" o botão direito do "mouse". Escolha a opção do menu:
- Novo grupo: para criar novo grupo.
- Renomear grupo: para renomear o grupo selecionado.
- Apagar grupo: para apagar o grupo selecionado.
- Duplicar grupo: para duplicar conteúdo do grupo selecionado em um novo grupo.

Cada grupo pode representar um equipamento ou um banco de dados. O banco é gravado por grupo de
forma paralela. Se os nomes tags dos forem os mesmos para os diferentes grupos, então o sistema pode
gravar num mesmo banco todos os grupos de forma independente. A tela, com os objetos visuais,
também pode ser elaborada apenas uma vez, e automaticamente associada para qualquer grupo quando
o aplicativo estiver sendo executado.

Acrescentar um "tag" no grupo selecionado pode ser feito várias maneiras:


- “clique” sobre o botão para adicionar o “tag” selecionando o “driver”.
- “clique” sobre o botão para adicionar o “tag” como variável.
- "clique" com o botão direto do "mouse" sobre a planilha e selecione a opção: Acrescentar linha (tag)
para adicionar o “tag” selecionando o “driver”.
- "clique" com o botão direto do "mouse" sobre a planilha e selecione a opção: Acrescentar linha (VAR)
para adicionar o “tag” como variável.

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Configuração da Comunicação
Para configurar os "tags" individualmente utilize a coluna "config" na planilha ou, na janela para
selecionar o "driver", defina a configuração. Na janela “driver” utilize o botão “Config”.

Se quiser selecionar uma configuração para todos os tags (ou todos os tags da página atual) clique sobre
o título da coluna "Driver". Na janela “driver” utilize o botão “Config”.

Formato da configuração: porta:configuração (Exemplo: 1:9600,N,8,1)

Caso seja OPC então o formato é servidor->item.

Ao pressionar o botão "Config" a seguinte janela é apresentada:

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Fórmula na planilha de tags
A fórmula pode ser usada na planilha (coluna fórmula) ou em objetos visuais.

Tanto no script como na fórmula é possível acessar os "tags" definidos na planilha através de seus nomes.

Exemplos: Tag1, Pressao, Temperatura1.setpoint.

Exemplos de fórmulas:

Tag1*1.7 + 3
Celsius + 273.16
Farenheit > 100

O nome da variável relativo ao "tag" é também o mesmo definido na coluna Nome da planilha de tags.

Ex: Celsius + 273.16

Fórmulas em geral:
Os operadores são: + - * / > < >= <= = <> ^.

Algumas funções e comandos da fórmula na planilha:


- *a+b: Multiplica o valor por a e soma b. Na escrita faz o oposto. Exemplo: *0.01 divide o valor por 100.
- *Bit(x): Retorna o valor dos bits escolhido. Exemplo: *Bit(7) retorna o sétimo bit do valor.
- Bit(x,b1,b2): Retorna o valor dos bits escolhidos. Exemplo: Bit(x1,3,3) retorna o terceiro bit do valor x1.
- Int(x): Retorna a parte inteira do valor. Exemplo: Int(x*1000)/1000
- Abs(x): Retorna o valor absoluto.
- Log(x): Logaritmo na base 10.
- Ln(x): Logaritmo na base e.
- Exp(x): Exponencial.
- Sqr(x): Raiz quadrada.

Fórmula na planilha:

Para relacionar uma fórmula com a linha desejada basta escrevê-la na coluna fórmula da planilha de
"tags".
Exemplo:

Valor do próprio tag:

Para alterar o valor do próprio tag conforme a fórmula, utilize a variável x.


Exemplo: log(x)*1000

Escala:

Para definição de uma escala com fator multiplicativo e aditivo utilize a sintaxe: *a+b onde a é o fator
multiplicativo e b o fator aditivo. Exemplo: *1000+3. Tanto a leitura como a alteração de valores será
baseada nestes fatores. A escala pode ser usada como conversão ou até mesmo calibração.

As fórmulas também podem ser utilizadas nos objetos visuais.


32
Definição do banco de dados
Para definir o nome do arquivo ou banco de dados onde as leituras serão armazenadas clique sobre a
célula da coluna Banco de dados. Para definir todos os arquivos no grupo selecionado clique sobre o
cabeçalho "Banco de dados".

A janela será mostrada:

Selecione ou digite o nome do arquivo ou banco. Se este não existir será automaticamente criado na
primeira gravação. Os campos serão criados a partir dos "tags" definidos na planilha.
Usuários avançados: para criar um novo banco manualmente utilize a opção do Menu "Dados e
Relatórios" – "Editar Banco de Dados - "Arquivo" - "Novo".

O armazenamento pode ser feito no formato 1 tag por registro ou todos os tags por registro (padrão).

Neste formato é possível incluir num registro quantos campos forem necessários. Além disso, é possível
também gravar as outras colunas (ou linhas relacionadas) da planilha de "tags".
Existem dois tipos de gravação: LB geral e o LB separado. O LB geral registra todos os "tags"
relacionados de uma varredura em um registro. O LB separado armazena um "tag" (e seus respectivos
dados relacionados) por registro. Neste caso é possível gravar "tags" com diferentes períodos de
amostragem no mesmo banco. Para ambos os casos existem formatos de relatórios prontos que montam
até planilhas gerais de amostragem com os "tags" disponíveis. Mais detalhes de bancos LB aqui.

Na primeira geração de relatório (botão Relatório ) será apresentada a seguinte janela:

33
Escolha o modelo de relatório. O relatório será gerado com base no modelo escolhido. Será gerado um
nome para o formato escolhido que será como "default" Conexão <nomedoarquivolb>.lgx. O formato deste
tipo de relatório é LGX e será gravado na mesma pasta que o arquivo LQS. Veja mais detalhes sobre as
planilhas para relatório e análise LGX.

Drivers
O "driver" permite ao computador se comunicar com o equipamento.

No LAquis, estes "drivers" podem ser desenvolvidos através da uma linguagem script simples
semelhante ao "Basic" ou através de uma linguagem interpretada "LDriver".

Alguns "drivers" prontos disponíveis:


- MODBUS RTU.LDriver: protocolo serial MODBUS RTU. Utilizado para comunicação com uma grande
variedade de equipamentos.
- VAR: tag como variável ou memória (número ou texto).
- DEMO: demonstração (senoidal variando de "Param1" até "Param2")
- OPC: Conexão OPC cujo endereço é definido no "Config".
- TIMER: Contador em milissegundos. Para utilizar o formato "double" utilize TIMERFORMAT.
- SOFT: Valor varia logaritmicamente até o "set" especificado.
- LINEAR: Valor varia linearmente até o "set" especificado.

Para abrir exemplos de comunicação com alguns clps clique em Abrir – Exemplos – Exemplos CLPS.

Para listar os "drivers" disponíveis clique na coluna "Drivers" da planilha de tags.

Os "drivers" estão no subdiretório CTRLS (na pasta LAquis) com a extensão LD(x) ou LDriver.

O nome de um driver MODBUS desenvolvido em "ldriver" é o Modbus RTU.ldriver.

34
Selecione o "driver" Modbus RTU.ldriver. Defina a porta e as configurações de comunicação.

Na coluna Param1 defina o endereço* do parâmetro. Exemplo: "400001".


Na coluna Param2 defina número do nó.

Exemplo: endereço do valor 1 dos "holding registers" (param1=40001)


nó físico 1 (param2=1)

* Formato do endereço dos parâmetros MODBUS:


- Holding registers: 4xxxxx
- Input registers: 3xxxxx
- Input status: 1xxxxx
- Coil: 0xxxxx

onde xxxxx é o número do registro.

Veja o código fonte completo no arquivo c:\Arquivos de Programas\LAquis\Ctrls\Modbus RTU.ldriver.

35
Selecionar um Driver
Selecione o "driver" clicando na célula correspondente à linha do "tag" desejado e da coluna "driver". Se
desejar selecionar várias linhas arraste o "mouse" com o botão esquerdo pressionado.

Escolha o "driver" desejado e clique sobre o botão OK.

36
Relatório / Histórico / Análise dos dados
As opções relacionadas a este tópico estão no menu "Relatórios":
- Criar...: Cria outros formatos de relatórios baseados em modelos.
- Abrir...: Abre relatórios criados a partir do formato LGX escolhido.
- Editar...: Altera/Cria formato de relatórios LGX.

Estes formatos de relatórios são gravados no formato LGX. Internamente são semelhantes à planilhas.
Os valores (dados) propriamente ditos são gravados no banco.

Relatório na aplicação
Selecione um botão, clique com o mouse direito e selecione a opção “Relatório deste botão”.
Na primeira geração de relatório será apresentada a seguinte janela para escolher o modelo de relatório
para criação do seu formato:

Escolha o modelo de relatório (Exemplo: Individual com gráfico.lgx). O relatório será gerado com base no
modelo escolhido.
Será automaticamente criado um nome para o formato: <nomedoarquivolqs>.lgx. Este formato de
relatório será associado ao botão e é gravado na mesma pasta que o arquivo LQS.

Se desejar criar outros formatos de relatórios baseados nos modelos acima, crie outros botões ou utilize
a opção do menu "Dados e Relatórios" - "Criar" descrito no capítulo a seguir.

Criar relatórios a partir do modelo


Esta opção permite criar outros formatos de relatório além do formato padrão descrito capítulo anterior.
Menu "Relatórios e Dados" - "Criar relatório...". Será apresentada a janela para a escolha do modelo de
relatório.
Escolha o modelo de relatório (Exemplo: Individual com gráfico.lgx). O relatório será gerado com base no
modelo escolhido e um arquivo LGX será gerado. O formato deste tipo de relatório é LGX e pode ser
gravado na mesma pasta que o arquivo LQS.

Para abrir o relatório utilize o menu “Relatórios” – “Abrir...”.

(Para criar ou alterar modelos de relatórios que possam ser usados como novos formatos modelo grave
o arquivo LGX na pasta do LAquis\RELS\RELG.)

37
Editar Relatórios / Planilhas para análise dos dados
Opção do menu: "Relatórios" - "Editar”.

As planilhas para relatório e análise são genéricas e podem ser usadas para diversos tipos de relatório,
inclusive sobre os dados armazenados em bancos LB. Esta planilha possui funções voltadas para
construção de relatórios com cálculos, gráficos e tabelas baseadas nos dados armazenados.

Os formatos de relatório deste tipo de planilha são arquivos gravados com extensão LGX.

Os arquivos, de formato "LGX", podem ser criados ou alterados conforme a necessidade do usuário. São
diversas as funções disponíveis neste tipo de planilha. Consulte algumas fórmulas e comandos
disponíveis dentro da planilha. Utilize o "script" para desenvolver relatórios. Consulte exemplos disponíveis
(opção do menu "Arquivo" - "Abrir" da janela planilha LGX).

Alguns exemplos de formatos de relatório LGX:


- Amostragem.lgx: Permite calcular a média ou amostragem dos valores por intervalo de tempo dispondo
os "tags" desejados numa mesma planilha.
- Estatística do período com LI LS Ocorrência.lgx: Calcula, dentro de um período de datas, os
percentuais de valores dentro e fora dos limites especificados.
- Limites e ocorrências.lgx: Lista as leituras com possibilidade de edição de ações, ocorrências e não
conformidades relacionadas com os valores e seus limites especificados .

A planilha LGX possui dois modos: Apresentação e Edição. No modo apresentação a planilha fica pronta
para utilização ou impressão. A listagem automática de dados de bancos LB é ativada e os botões de
comando e edição definidos na planilha também são ativados.

É possível chamar um relatório LGX, diretamente no modo apresentação, através de objetos botões
utilizando a propriedade "Relatório". Veja mais detalhes no objeto visual botão.

Consulte algumas fórmulas e comandos disponíveis dentro da planilha.

Botões

Abrir: Abre um arquivo formato LGX.


Salvar: Salva um arquivo formato LGX. Se não houver arquivo nenhum aberto então é necessário
digitar o seu nome.
Imprimir: Abre a janela de impressão do relatório ou gráfico no formato LGX.

38
Executa: Passa a planilha para o modo de apresentação do relatório.
Gráfico: Passa para a janela de edição do gráfico somente (definido ou não dentro da planilha
LGX)
Formatar (células): Formatação das células selecionadas.
Fórmula: Abre um "browser" de algumas das fórmulas possíveis de serem usadas na
planilha.
Campos: Edita os campos da listagem selecionada na planilha.

Veja também o capítulo Comandos principais da planilha de relatórios.


Fórmulas e comandos para planilhas LGX
Algumas das fórmulas disponíveis para o uso na planilha do formato LGX de relatório:

=GRAFICO(dados)
Desenha um gráfico nas células mescladas utilizando os valores no intervalo de células definido em
dados. Exemplos: =GRAFICO(D32)
=GRAFICO(D32;E32;J32)
A coluna do eixo X é sempre a primeira à esquerda. Veja o exemplo Conexão LEITURAACOES.lgx.
=GRAFICOSEPARADO(dados)
O mesmo que GRAFICO exceto pelo fato de que é invisível na planilha. Para visualização ou impressão
selecione a opção Gráfico.
=TAG("nomedotag") ou =TAG(“coluna”;”nomedotag”).
Retorna o valor do tag. Exemplo. =TAG(“Grupo1_Tag1”). Pode opcionalmente identifcar a propriedade
(coluna) do tag. Exemplo =TAG(“TITULO”;”Grupo1_Tag1”).
=MEDIA(células)
Média dos valores no intervalo definido em células.
=SOMA(células)
Soma dos valores no intervalo definido em células.
=CONTA(células)
Contagem do número de itens no intervalo definido em células.
=DESVPAD(células)
Desvio padrão dos valores no intervalo definido em células.
=MAXIMO(células)
Valor máximo no intervalo definido em células.
=MINIMO(células)
Valor mínimo no intervalo definido em células.
=AMPLITUDE(células)
Amplitude dos valores no intervalo definido em células.
=TSTUD(células)
"TStudent" dos valores no intervalo definido em células.
=MVT(células)
Converte tensão em "milivolt" para °C de termopar tipo T
=MVJ(células)
Converte tensão em "milivolt" para °C de termopar tipo J
=MVK(células)
Converte tensão em "milivolt" para °C de termopar tipo K
=MVS(células)
Converte tensão em "milivolt" para °C de termopar tipo S
=MVR(células)
Converte tensão em "milivolt" para °C de termopar tipo R
=SLOPE(célulasx,célulasy)
=SLOPEI(célulasx,célulasy)
=INTERCEPT(célulasx,célulasy)
=INTERCEPTI(célulasx,célulasy)
=CORRELACAO(célulasx,célulasy)
=SSDEV(células)
=SMEDIAX(células)

Comandos utilizados no modo apresentação:


@BOTAO(texto)
Desenha um botão para ser pressionado pelo usuário no modo apresentação. Utilize o evento "OnClick"
e as variáveis ColClicked e RowClicked no "script" do LGX. Veja o exemplo Conexão
LEITURAACOES.lgx.
@COMBO(item1;item2;item3;...)
Coloca um botão de "combo" para ser pressionado pelo usuário no modo apresentação. A célula à
esquerda recebe os dados selecionados pelo usuário. Veja o exemplo Conexão LEITURAACOES.lgx.
LDB_LBANCO(nome do banco)
Cria uma listagem dos dados armazenados no banco LB especificado do formato LBX no modo
apresentação. Veja o exemplo Conexão LEITURAACOES.lgx.
@COMBOGRUPOS
Retorna um combo com os nomes dos grupos para a célula à esquerda.

40
Bancos de dados
O banco de dados do LAquis é uma estrutura flexível onde são gravadas informações, podendo ser
dados de aquisição ou tabelas auxiliares.
Os campos podem ser personalizados de acordo com a aplicação. É possível criar ou editar campos
manualmente ou através da primeira gravação.

Os dados podem ser gravados em arquivos com formato LBX (padrão binário), DBF, TXT ou CSV. O
LBanco, com extensão LBX, é um formato padrão do LAquis. Possui flexibilidade na estrutura de campos
e podem ser utilizadas as ferramentas de relatório e análise do LAquis.

Além da manutenção de histórico, é possível incluir num registro quantos campos forem necessários.
Além disso é possível também gravar as outras colunas (ou linhas relacionadas) da planilha de "tags".
Existem dois tipos de gravação: todos os tags por registro ou 1 tag por registro. O primeiro tipo registra
todos os "tags" relacionados de uma varredura em um registro. O outro tipo armazena um "tag" (e seus
respectivos dados relacionados) por registro. Para este caso existem formatos de relatórios prontos que
montam planilhas de amostragem e estatísticas gerais.

Se for necessário é possível criar colunas personalizadas definindo outras propriedades para os "tags".
Estas colunas também podem ser gravadas no arquivo de aquisição se os campos tiverem sido criados.
Exemplos: limites de segurança, nome do produto, ocorrência, não conformidade, etc... Para criar novas
colunas utilize a opção no menu "Editar" - "Colunas de parâmetros". Estes nomes devem ser sucintos e de
preferência sem acento.

O banco pode manter um histórico por quantos anos forem necessários. Os arquivos LBX, por "default",
são internamente separados por dia. Esta definição é feita no nome da tabela. Exemplo
nome<ddmmaa>.LBX. Veja mais detalhes aqui.

41
Escolha o banco LB a ser editado:

Menu:

Arquivo
Editar (Abrir tabela)
Edita, pesquisa, exporta, importa ou imprime os dados armazenados no banco LB selecionado.
Campos (estrutura)
Altera a estrutura de campos do banco LB selecionado.
Novo
Cria novo banco LB.
Eliminar
Elimina o banco LB selecionado.

Campos (estrutura)
Altera a estrutura de campos do banco LB selecionado:

A configuração física do banco é definida na caixa de texto "Banco".

O formato padrão é o LBanco. Possui flexibilidade na estrutura de campos e podem ser utilizadas as
ferramentas de relatório e análise do LAquis.

42
Utilize o botão para alterar a configuração do Tipo da conexão do
banco de dados.

Colunas para definição dos campos da tabela:

- Nome: Nome do campo. Não deve possuir espaços. Evite os acentos.


- Tipo: Tipo do campo:
0 - Número: Campo numérico. Defina seu tipo na coluna tamanho:
vazio ou 8: Tipo "double" (8 - bytes) com ponto flutuante.
1: Tipo byte.
2: Tipo inteiro (2 - bytes) com sinal.
4: Tipo inteiro longo (4 - bytes) com sinal.
1 - Texto: Campo texto. Seu tamanho é definido na coluna tamanho.
- Tamanho: Veja a coluna Tipo para cada caso.
- Formato: Formato do número. Exemplo: hh:nn:ss (trata o número "double" como tempo).

Conexão/Tipo do banco de dados

Utilize o botão para alterar


a configuração do tipo da conexão do banco de dados.

Prov/driv: Para o caso do LBanco (banco proprietário do LAquis) é o nome da pasta onde estarão os
arquivos de dados. Exemplo: c:\temp\. Para indicar a pasta principal do sistema então use <.>. Exemplos:
<.> <.>banco\
Para o caso de ODBC é o nome do banco de dados. Exemplo: c:\temp\arquivo.mdb

Tabela: Para o caso do LBanco é o nome do arquivo binário LBX. Se desejar separar os arquivos por data
utilize <ddmmyy>. Exemplo: PRENSA<ddmmyy>.LBX.
Se desejar separar na troca de turno coloque a hora de início. Exemplo PRENSA<ddmmyy,-
19:30>.LBX Se desejar utilizar uma indentificação externa utilize <texto>. Exemplo: "LOTE
<texto>.LBX.
Para o caso de ODBC é o nome da tabela do banco de dados.

Usuário: Nome do usuário opcional do banco de dados se for usado ODBC.

Senha: Senha opcional do banco de dados.

DSN: Opcionalmente defina o texto completo do DSN para a conexão ODBC.

LB Geral: Se estiver ativado então cada registro do banco contém todas as leituras da varredura dos tags.
43
Se estiver desativado então cada registro esta relacionado a um tag. Veja outros detalhes aqui.

44
Editar (Abrir tabela)
Edita, pesquisa, exporta, importa ou imprime os dados armazenados no banco LB selecionado:

Menu
Arquivo
Pesquisar: Abre a janela de pesquisa para filtrar os dados do banco.
Exportar: Exporta os dados para TXT ou CSV.
Importar: Importa dados a partir de arquivos TXT ou CSV.
Imprimir: Imprime os dados do banco.
Editar
Novo: Cria novo registro.
Apagar: Apaga registro selecionado.
Copiar: Copia as células selecionadas para a área de transferência.
Selecionar tudo: Seleciona todos os dados.
Copiar tudo: Copia todos os dados e cabeçalho para a área de transferência.

45
Rede
O servidor principal é o microcomputador conectado aos aparelhos do servidor e podem até mesmo enviar
ordens para os equipamentos através da rede.
(um cliente pode ser também um servidor e vice-versa)

Configuração da rede:

1- Servidor
Nome do servidor, diretório de comunicação, linhas a serem compartilhadas da planilha, etc..
2- Cliente
Conexão do cliente, diretório de comunicação, IP, comandos, etc..

A comunicação em rede pode ser também implementada através de OPC.


Servidor
O servidor pode ser configurado de duas formas:

1 - Comunicação via TCP através da opção do menu Arquivo - Servidor TCP.


2 - Comunicação através de arquivo em diretório comum, através da opção Cliente&Servidor no "menu"
Arquivo:

Clique sobre a opção "Servidor".


Escreva um nome qualquer para o servidor (no máximo 8 caracteres sem espaços).
O tempo em segundos para o servidor indica o intervalo entre cada atualização dos dados na rede.
Defina um diretório comum de comunicação em rede através do botão Avançado.

Planilha de aquisição:
Para definir quais serão as linhas a serem compartilhadas em rede clique sobre a primeira coluna

46
relacionada com o botão direito do “mouse” e selecione a opção Compartilhar. Aparecerão alguns
símbolos como na planilha abaixo:

Significado dos símbolos:

A linha será compartilhada e o cliente poderá ler e alterar seus dados.


A linha será compartilhada, mas o cliente não poderá ler ou alterar seus dados.

Cliente
Nos microcomputadores clientes, ou seja, aqueles não conectados ao equipamento e que devem receber
as informações do servidor, escolha a opção Cliente&Servidor no "menu" Arquivo para abrir esta janela:

Escolha a opção "Cliente".

O cliente pode ser configurado de duas formas:

1 - Clique sobre o "combo" "Cliente conectado à" e escolha o nome do servidor do qual deseja receber
os dados.
O tempo em segundos para o cliente indica o intervalo entre cada leitura da rede.
Defina também o diretório de comunicação em rede comum ao servidor.

2 - Coloque o número do IP do servidor se for utilizada a comunicação via TCP.

Planilha de aquisição:
As linhas serão recebidas automaticamente. A planilha será como segue abaixo:

Significado dos símbolos:

Toda a linha está compartilhada e o cliente poderá ler e alterar seus dados.

47
Somente os valores, "Set Points" e alarmes da linha estão compartilhados. O cliente pode ler e
alterar somente estes valores.
Toda a linha está compartilhada, mas o cliente não pode ler ou alterar seus dados.
Somente os valores, "Set Points" e alarmes da estão compartilhados. O cliente não pode ler nem
alterar estes valores.

Comunicação em Rede
Existem duas formas para configurar a comunicação em rede:

1 - Clique sobre o botão "Avançado>>" (na janela Cliente&Servidor do "menu" "Arquivo"). Escolha um
diretório na rede que seja comum entre os microcomputadores clientes e servidor. Todos os micros
deverão ser capazes de ler e gravar neste diretório. O nome do diretório será armazenado no arquivo
LAquis.INI do "Windows" local ou no INI do LQS atual.

2 - Utilize o número do IP para comunicação via TCP. No servidor utilize a opção que se encontra no
menu Arquivo - Servidor TCP. No cliente coloque o valor do IP ao invés de selecionar o nome.

48
Objetos Visuais

Os objetos visuais são dispostos no painel para o desenvolvimento de aplicativos específicos e também
para o acompanhamento e controle dos "tags".

Consulte os Principais objetos visuais

Consulte os Objetos para desenho vetorial .

Para associar o objeto a um "tag" (ou sua propriedade) clique duas vêzes sobre o objeto, ou com o botão
direito do "mouse" escolha a opção "Tag" do objeto (digite, se necessário, uma fórmula):

Se desejar associar o valor do "tag" utilize apenas "x1" ou o nome do "tag" (Exemplo: P1 ou nivel). Se
quiser associar valores de outras colunas do mesmo "tag" utilize o ponto ou o "combo" ao lado do
nome. (Exemplo: x1.param1 ou x1.setpoint). Se necessário digite uma fórmula.

Consulte os Principais objetos visuais

49
Para alterar suas propriedades, clique sobre o botão "Opções do objeto" ou utilize a janela ao lado do
painel.
Para cada tipo de objeto, diferentes características poderão ser alteradas como: cores, tamanhos de
letra, casas visíveis, alarmes, etc.

Os títulos dos objetos são definidos pela coluna "Título" da planilha de "tags". Se a célula do título
correspondente a um objeto estiver vazia então a indicação será "x<número da linha na planilha de
"tags">". Exemplo: "x30", ou seja, este objeto está relacionado à linha 30. Este nome (x30) poderá ser
usado em fórmulas (x30*2 + 10).

Para alterar o código fonte do objeto visual utilize o botão Editar.

Consulte os Principais objetos visuais

Para se alternar entre a visualização automática e manual dos objetos visuais utilize o botão .

Visão automática

50
Objetos para desenhos vetoriais

Objetos usados para desenhos vetoriais. Os objetos para desenhos vetoriais são tratados de forma
diferente dos objetos visuais normais.
A edição de objetos para desenhos vetoriais é ativada através do botão .

Utilização:
1 - Podem ser combinados para geração de novos objetos visuais
2 - Plantas para geração de interfaces em 3D.
3 - Animações.
4 - Simples ilustrações.

É possível também associar o valor de tags para algumas das propriedades do objeto.
Por exemplo, desenhe um objeto escala e desenhe um objeto polígono conforme abaixo:

Clique duas vezes sobre o objeto polígono para abrir suas propriedades. Clique sobre a célula da coluna
tag associada à coordenada MY (ponto médio no eixo vertical do objeto). Selecione o tag e clique em
OK.

Ao executar o aplicativo, a posição do polígono vai variar conforme o tag dentro da escala definida.

50
Tipos de objetos para desenhos vetoriais:

Geral:
Cano ou fio. (O cano pode ser usado na planta para interface em 3D também)
Polígono.
Elipse.
Cubo (projetado em 2D).
Cilindro (projetado em 2D).
Retângulo com borda arredondada.

Planta para interface em 3D:


Parede 3D.
Painel 3D.
Objeto (arquivo) 3D.

Geração de objetos:
Escala
Texto simples

Clique duas vêzes sobre o objeto para editar seus atributos.

51
Atributos dos objetos para desenhos vetoriais:

Nome: Nome do objeto para desenho vetorial.


Visível: Visibilidade do objeto vetorial.
Linha: Existência da linha de contorno principal.
Cor (da linha): Cor da linha de contorno principal.
Espessura: Espessura da linha de contorno principal.
Estilo: Estilo da linha de contorno principal.
Preenchimento: Existência do preenchimento do objeto.
Cor (do preenchimento): Cor do preenchimento do objeto vetorial.
Padrão (do preenchimento): Padrão do preenchimento do objeto vetorial.
Preenchimento 2 (para gradiente): Existência de gradiente de cor no preenchimento do objeto.
Cor (do preenchimento 2): Cor destino do gradiente de cor no preenchimento do objeto.

Dimensões:

Através destas propriedades é possível associar as dimensões e posições do objeto aos "tags". A relação
matemática do valor da dimensão e o "tag" pode ser definida nas colunas "e.x1", "e.y1", "e.x2", "e.y2" ou
na coluna escala.

X1: Posição do lado esquerdo do objeto.


Y1: Posição do lado superior do objeto.
Largura: Largura do objeto.
Altura: Altura do objeto.
X2: Posição do lado direito do objeto.
Y2: Posição do lado inferior do objeto.
MX: Posição média do objeto na horizontal.
MY: Posição média do objeto na vertical.

52
Inserir Objeto Visual

1 - Escolha um objeto da parte superior da tela, logo abaixo do menu, "clicando" no mesmo. Para um
primeiro contato com o programa, recomendamos o visor com ponteiro ou o termômetro.
2 - Na área limpa entre o "menu" e a planilha, segure o botão do "mouse" e arraste, gerando um
retângulo, soltando botão o "mouse" após o término. O objeto escolhido deverá aparecer dentro do
retângulo.
3 - Ajuste a altura e a largura do objeto para melhor visualização.
4 - Crie outros objetos, de forma similar. A cada objeto criado, o programa irá associá-lo a um canal de
forma seqüencial.
5 - Para associar manualmente o objeto visual a um dos canais da planilha: selecione o objeto, "clique"
duas vezes sobre este e escolha o "tag".
6 - Para alterar as propriedades do objeto selecione o objeto, utilize a janela ao lado ou "clique" duas
vezes sobre este e "clique" no botão "Opções do objeto...".

Todo o objeto visual possui a propriedade Fórmula. Exemplo: x1*2+5 onde x1 é o valor da primeira linha
da planilha de "tags". O valor apresentado pelo objeto será o resultado da fórmula.
Se desejar associar o próprio valor do "tag" utilize apenas "x1" ou o nome do "tag" (Exemplo:
temperatura1). Se quiser associar valores de outras colunas do mesmo "tag" utilize o ponto (Exemplo:
x1.param1 ou x1.setpoint)

Para alternar entre a visualização automática e manual dos objetos visuais utilize o botão .

Configuração do Painel
Configuração do painel de objetos visuais do LAquis:

Figura: esta opção permite selecionar uma figura de fundo para o painel (tela) atrás dos objetos visuais.

Lado a lado: se esta opção estiver ativada, a figura é disposta na tela lado a lado repetidamente. Se
desativada, a figura será disposta no canto superior esquerdo.

Janela: Largura e Altura - é possível definir o tamanho da tela (em pixels) quando a aplicação for
executada.

Pré visualização: se esta opção estiver ativada, é possível visualizar a figura selecionada na área de
trabalho no momento em que está sendo escolhida.

Fundo normal: se esta opção estiver ativada, a cor da tela de fundo se torna cinza. Se desativada, o
fundo recebe o preenchimento de um padrão.

53
Exemplos de objetos visuais
São estes alguns dos principais objetos visuais:

- DisplayText
Mostrador de valores.
- LEditar
Editor de valores.
- Figura
Figura para fundo, duplo estado ou animação.
- Botão
Botão de ativação de evento.
- LTexto
Texto explicativo.
- ObjetoPagina
Objeto que agrupa e inclui todos os objetos de uma determinada página do painel.
- LCombo
Editor de valores com combo.
- MGráfico
Gráfico para acompanhamento em tempo real.
- Barra
Barra com limites.
- TChave
Chave de duplo estado.
- Check
Chave de duplo estado em formato de botão e luz.
- Acrescenta
Botão para acrescenta novo registro LB.
- Lista
Botão para listar registros LB.
- Tanque
Tanque de nível.
- Funil
- Tanquefechado
- PID
Botão para controle PID sobre o "tag" relacionado.
- Receita
Botão para execução de receita (tempos e "setpoints") sobre o "tag" relacionado.
- Gauge
Gauge ponteiro analógico.
- Termometro
Termômetro com escala.
- Mostrador digital
Mostrador de valores numéricos imitando LCD.

DisplayText
DisplayText
Mostrador de valores (ou texto).

54
Fórmula (tag): Nome do "tag" ou fórmula indicando o valor associado ao objeto.
Título: Título opcional do objeto.
Cor: Cor do texto ou valor.
Cor de fundo: Cor de fundo do objeto.
Visibilidade: se 0 o objeto está invisível, caso contrário estará visível. Pode ser incluída uma fórmula.
(Exemplo x7>30)
Atualização: Menor intervalo de tempo, em milissegundos, da atualização do objeto.
Tamanho título: Tamanho do título do objeto.
Borda: 1 - Utilizar borda ao redor do objeto. 0 - Não utilizar borda.
Formato: Formato do texto ou valor a ser visualizado no objeto. Exemplo: 0.2f
Alinhamento: Alinhamento do texto. 0 - esquerda. 1 - centro. 2 - direita. 3 - preenchimento.
MostraErro: 1 - Mostra informação de erro de leitura. 0 - Fica invisível se houver erro de leitura.
MostraUnidade: 1 - Mostra a unidade do tag.
CorTitulo: Cor do fundo do título do "display".
CorTextoTitulo: Cor do título do "display".
LI: Limite inferior. Padrão: §.LI (quer dizer que será lido o valor da coluna LI do tag)
LS: Limite superior. Padrão: §.LS (quer dizer que será lido o valor da coluna LS do tag)
MostrarLimites: 1 - Mostra setas indicando se o valor ultrapassou os limites.
CorAlarme: Cor do fundo do "display" caso o valor ultrapasse os limites.
BordaInterna: Se for 1 o título fica acima da borda do "display". Se for 0 o título fica dentro da borda.
Tamanho: Se for 0 o tamanho do texto do valor do "display" é ajustado automaticamente com a
altura do objeto. Se for maior do que zero então é usado como o número do tamanho da fonte.
Nome: Nome do objeto.

LEditar
LEditar
Editor de valores (ou texto).

Propriedades:

Fórmula (tag): Nome do "tag" ou fórmula indicando o valor associado ao objeto.


Texto: Texto do editor de valores.
Título: Título opcional do objeto.
Cor: Cor do texto ou valor.
Cor de fundo: Cor de fundo do objeto.
Visibilidade: se 0 o objeto está invisível, caso contrário estará visível. Pode ser incluída uma fórmula.
(Exemplo x7>30)
Atualização: Menor intervalo de tempo, em milissegundos, da atualização do objeto.
TituloDoEditor: Título do editor de texto. Se for vazio então o título é igual ao do tag.
Tamanho: Tamanho do texto. Se 0 o tamanho fica sendo proporcional à altura do editor.
Transparente: Se 1 o fundo é transparente.
Alinhamento: Alinhamento do texto. 0 - esquerda. 1 - centro. 2 - direita. 3 - preenchimento.
PosTítuloEditor: Posição do título. 0 - Esquerda; 1 - Acima.
Fonte: Fonte do texto.
Bold: 1 - Texto em negrito. 0 - Texto normal.
Itálico: 1 - Texto em itálico. 0 - Texto normal.
Borda3D: Se 1 desenha uma borda ao redor do objeto.
Editar: Se 0 não permite a editar o valor. Normalmente está em 1.
EditarTexto: Texto que aparece na janela opcional de edição (dois cliques).
Comando: Comando interno a ser enviado para a planilha de "tags".
Formato: Formato do texto a ser visualizado no objeto. Exemplo: %0.2f
Planilha: Se 0 o valor objeto não é atualizado conforme o "tag" na planilha. Normalmente está em 1.
Máximo: Máximo valor numérico permitido.
Mínimo: Mínimo valor numérico permitido..
Passo: Passo numérico a ser usado no "spin" da janela opcional de edição (dois cliques).
Editor: Se 0 não é utilizado o editor no painel e sim apenas a janela de edição. Normalmente está
em 1.
Nome: Nome do objeto.
55
Figura
Figura
Figura para fundo, duplo estado ou animação.

Se a figura estiver associada a um "tag" então seu valor 1 ou 0 irá determinar se a figura estará em estado
de animação, duplo estado ou parada.

Para definir uma animação ou duplo estado, utilize arquivos com valores numéricos após seus nomes.
Exemplo: Motor001.emf, Motor002.emf e Motor003.emf. A propriedade Estados define o número máximo
de estados ou quadros para animação. Veja o exemplo canos1.lqs.

Propriedades:

Figura: Nome da figura. Pode ser bmp, jpg, emf ou gif (simples ou animado).
Fórmula (tag): Nome do "tag" ou fórmula indicando o valor associado ao objeto.
Transparente: Se selecionado o fundo é transparente.
Tamanho fixo: A figura mantém seu tamanho original fixo.
Borda: Desenha uma borda ao redor da figura.
Visibilidade: se 0 o objeto está invisível, caso contrário estará visível. Pode ser incluída uma fórmula.
(Exemplo x7>30)
Estados: Número máximo de estados habilitados para a figura. (0 .. n)
Estado atual: Número do estado atual (se houver mais de um estado).
Duplo estado: Define se os estados compreendem uma animação ou apenas dois estados.
"Clique" altera: Alterna o valor do "tag" associado ao objeto em 1 ou 0 se o usuário clicar sobre
figura.
Antialias: Suaviza as linhas do "metafile".
Nome: Nome do objeto.

Utilize a caixa abaixo das propriedades para escolher a figura.

56
Botão
Button
Botão de ativação de evento.

Propriedades:

Fórmula (tag): Nome do "tag" ou fórmula indicando a linha da planilha de "tags" associada ao botão.
Texto: Texto que será mostrado no botão. Para associar uma tecla de atalho para o botão use o
símbolo & antes da letra desejada.
Cor: Cor do botão.
Visibilidade: se 0 o botão está invisível, caso contrário estará visível. Pode ser incluída uma fórmula.
(Exemplo x7>30)
Comando: Valor que será colocado no "tag" associado ao botão.
Margem: Largura da borda em alto relevo do botão.
Nome: Nome do botão.
Letra: Tamanho da fonte que será usada no texto mostrado no botão.
Cor do texto: Cor do texto mostrado no botão.
Bold: Tipo da letra do texto mostrado no botão: 1 - Negrito. 0 - Normal.
Pagina: Numero da página que será selecionada no painel de objetos visuais quando o botão for
pressionado. É o mesmo que usar o comando script Painel.Pagina = página.
Relatório: Nome do relatório .lgx que será apresentado pressionar o botão.
PopupPagina: Numero da página do painel que será acionada como “popup” quando o botão for
pressionado. É o mesmo que usar o comando script Painel.Popup(página).
AlterarTag: Altera os tags dos objetos da página escolhida para o tag ou grupo do botão. A página
pode ser escolhida na propriedade Pagina ou PopupPagina. É o mesmo que usar o comando script
Painel.AlteraTodosOsTagsDaPagina(página,nome).
HotSpot: Botão fica invisível, mas ativo.
Pulso: Ao pressionar o botão o tag é alterado como um pulso. O valor do tag fica durante o período de
tempo TempoPulso (ms) no valor Alto. Depois é passado para o valor definido na propriedade Baixo.
(o comportamento é diferente da propriedade Comando que altera simplesmente o valor do tag).

Propriedade Alto

Propriedade Baixo

Propriedade TempoPulso (ms)

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ObjetoPagina

ObjetoPagina
Objeto que agrupa e inclui todos os objetos de uma determinada página do painel.

Propriedades:

Página: Número da página que contém os objetos que formam o conjunto.


Páginas:
- Troca de estado: Texto opcional contendo páginas do painel e seus respectivos valores dos tags
associados. Exemplo: 0=NomedaPagina1;1=NomedaPagina2. (quando o valor do "tag" for 0 então
a página será "NomedaPagina1". Se o valor for 1 a página será "NomedaPagina2").
- Animação: Páginas que serão usadas para sequenciar a animação. Exemplo:
NomedaPagina1;NomedaPagina2;NomedaPagina3. Quando o tag for 1 então será iniciada a
animação trocando o estado do objeto entre as páginas definidas.
Fórmula (tag): Nome do "tag" ou fórmula indicando o valor associado ao objeto. Todos os objetos
internos serão associados conforme o "tag" principal mantendo as propriedades dos tags internos. Ao
invés do "tag" pode ser usado o nome do Grupo. Neste caso apenas o grupo dos "tags" dos objetos
internos será alterado.
Visibilidade: se 0 o objeto está invisível, caso contrário estará visível. Pode ser incluída uma fórmula.
(Exemplo x7>30)
Nome: Nome do objeto.

Se quiser, pode importar exemplos de objetos página prontos clicando no botão Importar....

Veja também o exemplo simples (Menu Arquivo - Novo - Exemplo Simples)

Os objetos página podem ser copiados e associados aos seus respectivos "tags" ou grupos de "tags".

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MGráfico
MGrafico
Gráfico para acompanhamento em tempo real.

Propriedades:

Fórmula (tag): Nome do "tag" ou fórmula indicando o valor associado ao objeto.


Título: Título opcional do objeto.
Cor: Cor da primeira curva.
Cor de fundo: Cor de fundo do gráfico.
Visibilidade: se 0 o objeto está invisível, caso contrário estará visível. Pode ser incluída uma fórmula.
(Exemplo x7>30)
Atualização: Deve ser sempre 0. No caso do gráfico utilize a propriedade "Sampling".
Máximo: Máximo valor superior da escala no eixo Y.
Mínimo: Mínimo valor inferior da escala no eixo Y.
Auto Escala: Se 1 a escala é automática. Senão os limites Máximo e Mínimo serão usados.
Cor da Grade: Cor da grade na parte interior do gráfico.
DivisõesX: Número de divisões na escala do eixo X.
DivisõesY: Número de divisões na escala do eixo Y.
Pontos: Número máximo de pontos permitidos no gráfico.
Reinicia: Se 1 as curvas são apagadas e o gráfico pode reiniciar o acompanhamento.
FormatoTempo: Formato em que os valores de tempo no eixo X serão mostrados. Exemplo:
hh:nn:ss DeltaTempo: Intervalo máximo de tempo que os valores serão mostrados no gráfico.
CorTexto: Cor dos números e textos no gráfico.
Sampling: Menor intervalo de tempo, em milissegundos, da atualização do gráfico. Somente no caso
deste gráfico de acompanhamento deixe a propriedade Atualização em 0 e utilize o "Sampling".
Espessura: Espessura das linhas do gráfico.
Borda: Se 1 é desenhada uma borda 3D ao redor do gráfico.
TamanhoLetra: Tamanho das letras e dos números colocados no gráfico.
TamanhoTítulo: Tamanho do título colocado sobre o gráfico.
Cor2: Cor da curva 2.
Cor3: Cor da curva 3.
Cor4: Cor da curva 4.
Cor5: Cor da curva 5.
UsarLegenda: Se 1 a legenda (definida nas propriedades abaixo) é mostrada.
Legenda1: Texto da legenda para curva 1.
Legenda2: Texto da legenda para curva 2.
Legenda3: Texto da legenda para curva 3.
Legenda4: Texto da legenda para curva 4.
Legenda5: Texto da legenda para curva 5.
FixoX: Se 1 fixa o eixo X, senão realiza a rolagem como se fosse um papel.
Nome: Nome do objeto.

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