No caso de tarefas de tempo real, È feito um controle forte pela aplicação no número de ciclos
do processador a serem utilizados. Assim, o programador utiliza chamadas de sistema para
requisitar ao sistema rodar por A ciclos nos próximos B ciclos. Por exemplo, um processo de
tempo real pode requisitar ao kernel que, para que ele possa executar corretamente dentro dos
seus padrões mínimos aceitáveis, ele necessite, a cada 7000 ciclos, 3000 ciclos reservados a
ele.
Caso a aplicação não respeite o número de ciclos requisitados, ou seja, não faça uma
operação de E/S ou use a chamada de sistema sched yield, um processo de tempo real será
penalizado dentro de sua fila de prioridades, sendo inclusive possível a migração para o grupo
de processos Normal, visando um maior desempenho e justiça no sistema.