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Estatística Aplicada a Engenharia de

Segurança do Trabalho
Faculdade CNI
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SUMÁRIO

UNIDADE 1 – ESTATÍSTICA APLICADA


1.1 Introdução ...................................................................................................................4
1.2 A estatística e sua história ...........................................................................................5
1.3 O que é estatística? .....................................................................................................6
1.4 O passado: a história da estatística .............................................................................8
1.5 O futuro: a era da educação estatística.......................................................................9

UNIDADE 2 – SEGURANÇA DO TRABALHO e DADOS ESTATÍSTICOS


2.1 Segurança do Trabalho ..............................................................................................13
2.2 História da Segurança do Trabalho no mundo ..........................................................14
2.3 História da Segurança do trabalho no Brasil .............................................................18
2.4 Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho ...............................................................19

REFERÊNCIAS.......................................................................................................... 22
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UNIDADE 1 – ESTATÍSTICA APLICADA

1.1 Introdução
Dois milhões de trabalhadores morrem a cada ano de doenças ocupacionais e
acidentes ocorridos no ambiente de trabalho. Segundo um relatório da Organização
Internacional do Trabalho divulgado nesta sexta-feira, morrem mais de 5 mil pessoas
por dia de problemas relacionados ao trabalho. O número anual de mortes inclui as de
12 mil crianças. Quatro de cada cinco acidentes fatais ocorrem com homens.
O relatório está sendo divulgado para discussão durante o Congresso Mundial de
Segurança Ocupacional e Saúde no Trabalho, que será aberto neste domingo, em Viena,
na Áustria. A agricultura, que emprega mais de metade dos trabalhadores do mundo,
responde por mais de 50% das mortes, ferimentos e doenças. A construção civil, a
atividade madeireira, a pesca e a mineração também estão na lista das mais perigosas.
“Os acidentes fatais são apenas a ponta do iceberg. Dependendo do tipo de
trabalho, para cada morte, ocorrem 500 a 2 mil pequenos acidentes”, afirmou Jukka
Takala, diretor da Organização Internacional Trabalho. Ele afirma que 270 milhões de
trabalhadores se envolvem em acidentes ocupacionais anualmente, entre os quais
aproximadamente 360 mil são fatais, e outros 160 milhões de trabalhadores sofrem de
doenças ocupacionais.
A incidência de mortes por acidentes de trabalho e doenças ocupacionais
aumentou claramente desde 1990, segundo a organização, ligada à ONU, mas não foram
divulgadas estatísticas que permitissem essa comparação. Doenças transmissíveis como
a malária e a hepatite não eram contabilizadas antes e o número de casos de câncer e
doenças circulatórias - entre as quais a hipertensão, associada ao estresse, aumentou,
diz o relatório.
A principal causa de morte por problema ocupacional é o câncer, responsável
por 640 mil 32% dos óbitos. Em seguida vêm as doenças circulatórias (23%), acidentes
(19%), doenças transmissíveis (17%) e doenças respiratórias (7%).
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O desenvolvimento do trabalho trouxe não apenas novas ocupações, mas,


segundo o deu origem a novos problemas de saúde. O relatório aponta que mais
trabalhadores estão sofrendo de doenças musculares, estresse, problemas mentais e
reações alérgicas devido à exposição de agentes químicos e radioativos.
O relatório aponta que a maior parte das mortes no trabalho ocorre com pessoas
em início de carreira. Esse tipo de acidente é a apontado pelo documento com a terceira
causa de morte, perdendo apenas para tumores e doenças circulatórias.
Cerca de 4% do produto interno bruto (PIB) mundial vão embora devido a faltas
ao trabalho por motivos de saúde ou são gastos em tratamentos de doenças e benefícios
pagos a pessoas incapacitadas. As substâncias perigosas matam 340 mil trabalhadores
a cada ano, deste total cem mil morrem devido à contaminação por amianto.
“O fumo é claramente um grande problema recém-reconhecido no trabalho. De
acordo com uma estimativa, a exposição ocupacional à fumaça do cigarro é responsável
por 2,8% de todos os tumores de pulmão”, diz o relatório. Cerca de 200 mil mortes são
resultado de doenças pulmonares crônicas, asma, isquemia cardíaca e derrame cerebral
causado por fumo passivo, acrescentou o documento.

1.2 A estatística e sua história


Atualmente vivemos rodeados por uma quantidade de informações tão grande
que não podemos deixar de pensar o quanto a Estatística nos é útil e o quanto esta
ciência vem configurando-se como uma das competências mais importantes para quem
precisa tomar decisões.
"Não podemos escapar dos dados, assim como não podemos evitar o uso de
palavras. Tal como palavras os dados não se interpretam a si mesmos, mas
devem ser lidos com entendimento. Da mesma maneira que um escritor pode
dispor as palavras em argumentos convincentes ou frases sem sentido, assim
também os dados podem ser convincentes, enganosos ou simplesmente
inócuos. A instrução numérica, a capacidade de acompanhar e compreender
argumentos baseados em dados, é importante para qualquer um de nós. O
estudo da estatística é parte essencial de uma formação sólida." Moore
(2000)
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Embora a Estatística esteja associada ao crescimento e ao avanço tecnológico,


sua utilização é reconhecida a milhares de anos atrás. Não há como negar que a chegada
de computadores cada vez mais poderosos fez com que, de certa forma, a Estatística se
tornasse mais acessível aos seus usuários, pois imensas quantidades de informações,
hoje em dia, com a utilização de softwares de estatística são compilados em uma fração
de segundos, processo no qual, antigamente era feito de forma manual, o que
acarretava um trabalho maçante e gigantesco.
Para Vieira (1999) o uso da estatística na literatura especializada já está
consagrado, porém pode-se destacar que em algumas áreas o uso da estatística é mais
antigo do que em outras, por exemplo a aplicação das técnicas estatísticas nas ciências
agrícolas e nas ciências da saúde é anterior à aplicação dessas técnicas em administração
ou na área de esportes. Hoje, a estatística é encontrada não somente em trabalhos
acadêmicos, mas em jornais, revistas e na televisão, meios de comunicação que atingem
uma grande variedade de pessoas, muitas dá quais leigas neste assunto, que se deparam
com gráficos, tabelas e outras informações estatísticas.
Este artigo tem por objetivo descrever os principais acontecimentos
relacionados à História da Estatística, e também procura conscientizar a importância e
relevância do crescimento desta ciência nos dias de hoje.

1.3 O que é estatística?


A Estatística é uma ciência que se dedica ao desenvolvimento e ao uso de
métodos para a coleta, resumo, organização, apresentação e análise de
dados. (Farias, Soares & César, 2003)

A palavra estatística tem origem na palavra em latim status, traduzida como o


estudo do Estado e significava, originalmente, uma coleção de informação de interesse
para o estado sobre população e economia. Essas informações eram coletadas
objetivando o resumo de informações indispensáveis para os governantes conhecerem
suas nações e para a construção de programas de governo.
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No fim do século XVIII estatística foi definida como sendo "o estudo quantitativo
de certos fenômenos sociais, destinados à informação dos homens de Estado", desde
então esta definição tem agregado uma série de outras funções além, é claro, a de
fornecer informações a nossos governantes.
Seja qual for a área ou o objeto de estudo do pesquisador, este poderá vir a
utilizar conceitos de Estatística. É indispensável para qualquer profissional o domínio das
informações pertinentes ao seu trabalho: um médico deve conhecer profundamente a
eficácia de medicamentos, bem como o comportamento de determinada patologia; um
administrador não pode deixar de lançar mão de conhecer o seu mercado de atuação,
ou ainda sobre o comportamento do seu cliente; um engenheiro precisa acompanhar
com grande precisão o controle de qualidade de sua produção estando atento para
ocorrência de falhas, identificando suas causas; um biólogo precisa estar atento à
diversidade da flora de uma região procurando identificar padrões de desenvolvimento
das plantas. Todos estes exemplos são casos em que a Estatística se torna indispensável
como uma ferramenta capaz de auxiliar estes profissionais na busca de soluções para
seus problemas de pesquisa.
De acordo com Levin (1987) é quando o pesquisador usa números - quando ele
quantifica seus dados - que ele muito provavelmente emprega a estatística como
instrumento de descrição e/ou decisão. A Estatística divide-se em duas partes: descritiva
e inferencial. A área descritiva lida com números para descrever fatos, tornando
questões complexas mais fáceis de entender e a área inferencial utiliza métodos de
estimativas de uma população com base nos estudos sobre amostras.
Para Rao (1999), a estatística é uma ciência que estuda e pesquisa sobre: o
levantamento de dados com a máxima quantidade de informação possível para um dado
custo; o processamento de dados para a quantificação da quantidade de incerteza
existente na resposta para um determinado problema; a tomada de decisões sob
condições de incerteza, sob o menor risco possível.
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1.4 O passado: a história da estatística


Muitos anos antes de Cristo as necessidades que exigiam o conhecimento
numérico começaram a surgir, pois contar e recensear sempre foi uma preocupação em
todas as culturas. O primeiro dado estatístico disponível foi o de registros egípcios de
presos de guerra na data de 5000 a.C., em 3000 a.C. existem também registros egípcios
da falta de mão-de-obra relacionada a construção de pirâmides.
No ano de 2238 a.C. o Imperador da China Yao, ordenou que fosse feito o
primeiro recenseamento com fins agrícolas e comerciais. Em 600 a.C. no Egito todos os
indivíduos tinham que declarar todos os anos ao governo de sua província a sua
profissão e suas fontes de rendimento, caso não a fizessem seria declarada a pena de
morte.
Já na Era de Cristo o governador romano da Síria, Quirino, que incluía a Judéia e
a Galiléia, por ordem do Senado, teve que fazer um recenseamento no qual as pessoas
tinham que ser entrevistadas no local de sua origem. Acredite. Não fosse a Estatística
Jesus Cristo não teria nascido numa manjedoura em Belém e a história do cristianismo
– e de quase toda a cultura ocidental – poderia ter sido diferente. Explica-se. Como está
escrito na Bíblia, Lucas cap. 2:1-2 - O imperador Augusto mandou uma ordem para todos
os povos do Império. Todas as pessoas deviam se registrar para que fosse feita uma
contagem da população. Foi então que São José e a Virgem Maria saíram de Nazareth,
na Galiléia, para Belém, na Judéia, para responder ao censo ordenado pelo imperador
César Augusto. Foi enquanto estavam na cidade que Jesus nasceu.
Alguns acontecimentos podem ser destacados como fatos importantes na
formação da estatística:
No mundo:
- Em 620 surgiu em Constantinopla o Primeiro Bureau de Estatística.
- No ano de 1654, Blaise Pascal e Pierre de Fermat estabelecem os
princípios do cálculo de probabilidades.
- Somente em 1708, houve a criação do Primeiro Curso de Estatística,
criado na Universidade de IENA, na Alemanha.
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- A palavra estatística surge em 1752 pelo alemão Gottfried Achenwall que


deriva da palavra latina STATU, que significa estado, pelo aproveitamento que os
políticos e o estado tiravam dela.
Enquanto isso no Brasil:
- No ano de 1872, houve o primeiro censo geral da população brasileira
feito por José Maria da Silva Paranhos, conhecido como Visconde do Rio Branco (1819-
1880)
- Em 1936 temos a Criação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). Em 1953 duas escolas iniciaram o Ensino de Estatística no Brasil: uma no Rio de
Janeiro, a Escola Nacional de Ciências Estatística (ENCE) e a outra conhecida como Escola
de Estatística da Bahia.
- Só em 1972 que surge o Primeiro Computador Brasileiro, que ajudou a
dar um grande salto na estatística.
- A inclusão da Estatística no Ensino Fundamental e Médio apareceu a
partir da determinação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) em 1997.

1.5 O futuro: a era da educação estatística


Em 1948 ocorreu a 1ª mesa redonda sobre o ensino de estatística e a partir desta
data houve um crescimento no interesse deste assunto em várias comunidades
científicas no mundo todo. A educação estatística surgiu da necessidade de adaptação
às propostas da UNESCO que, nesta época, incentivou o desenvolvimento de pesquisas
sobre as necessidades para a educação e treinamento em estatística, bem como a
formação de um programa internacional para vir ao encontro destas necessidades.
(Vere-Jones, 1995). Com este propósito foram criados comitês e associações com o
objetivo de promover e fomentar estudos e debates sobre a educação estatística.
Como resultado deste movimento, surgiu em meados dos anos 70 o ISI (Instituto
Internacional de Estatística), criado com o objetivo ampliar e incentivar as pesquisas na
área de educação estatística. Em 1976 algumas proposições foram estabelecidas para a
pesquisa na área de educação estatística (Batanero, Ottaviani & Truran, 2000):
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- Produção de livros-texto com exemplos e aplicações relacionadas a "vida


real" dos alunos;
- Publicação de um jornal para auxiliar professores de diferentes níveis
mantendo-os informados sobre as novidades da área;
- Organização de encontros para os interessados em educação estatística.

O surgimento da ideia de acrescentar a Estatística no ensino da matemática nas


escolas ocorreu em 1970 na primeira conferência do Comprehensive School
Mathematics Program, onde foi proposto que no currículo da matemática fosse inclusa
noções de estatística e probabilidade desde o curso secundário. Os principais motivos
que justificaram esta decisão foram:
- A relevância da probabilidade e da estatística em quase todas as
atividades da sociedade moderna;
- Muitos estudantes, nas suas vidas futuras, usarão noções de
probabilidade e estatística como instrumentos em suas profissões e, quase todos, terão
que argumentar baseados na probabilidade e no raciocínio estatístico;
- A introdução da probabilidade e da estatística no currículo de matemática
produzirá um forte efeito estimulante por ser um ramo dinâmico da matemática e por
já ficarem evidentes suas aplicações.
Todo este movimento só foi chegar ao Brasil muitos anos depois, em 1997 com
o estabelecimento dos novos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's). De acordo com
os PCN's o ensino da estatística na escola vem ao encontro de uma sociedade que,
muitas vezes, se comunica através de gráficos, tabelas e estatísticas descritivas, são
estatísticas do trânsito, estatísticas da saúde, estatísticas do jogo de futebol, etc. Para
que o cidadão sobreviva e assimile este "mar de estatísticas" é necessário que alguns
conceitos sejam trabalhados desde a escola. Destacam-se as seguintes habilidades,
relacionadas à Estatística, a serem desenvolvidas nos alunos:
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Primeiro Ciclo:
1. Utilizar instrumentos de medida, usuais ou não, estimar resultados e
expressá-los por meio de representações não necessariamente convencionais;
2. Identificar o uso de tabelas e gráficos para facilitar a leitura e
interpretação de informações e construir formas pessoais de registro para comunicar as
informações coletadas;
3. Elaborar e interpretar listas, tabelas simples, de dupla entrada e gráficos
de barra para comunicar a informação obtida;
4. Produzir textos escritos a partir da interpretação de gráficos e tabelas.

Segundo Ciclo:
1. Recolher dados e informações, elaborar formas para organizá-los e
expressá-los, interpretar dados apresentados sob forma de tabelas e gráficos e valorizar
essa linguagem como forma de comunicação;
2. Utilizar diferentes registros gráficos - desenhos, esquemas, escritas
numéricas - como recurso para expressar ideias, ajudar a descobrir formas de resolução
e comunicar estratégias e resultados;
3. Identificar características de acontecimentos previsíveis ou aleatórios a
partir de situações problemas, utilizando recursos estatísticos e probabilísticos
Neste sentido existe um grande esforço por parte dos educadores e
pesquisadores na área de educação estatística em fornecer suporte teórico e didático
para que os professores de matemática possam trabalhar em suas aulas conteúdos de
estatística. Sabe-se que existe uma grande lacuna na formação destes professores no
que se refere à estatística, sabe-se, ainda, que a maioria destes professores não se sente
preparada nem teoricamente nem didaticamente para este trabalho, o que faz com que,
muitas vezes, a estatística seja colocada em "segundo plano" nos programas de
matemática e que, até mesmo, seja "esquecida" de ser trabalhada com os alunos.
Com isto, a preocupação principal neste momento e para o futuro é a preparação
de professores das escolas de ensino fundamental e médio para o ensino de estatística.
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Temos no Brasil "focos" de pesquisas nesta área que devem, com certeza, nos próximos
anos expandir-se. Torna-se necessário, neste momento, a criação de um grupo de
pesquisadores que sejam capazes de disseminar a importância da alfabetização
estatística de nossos alunos, promovendo debates, palestras, minicursos com o objetivo
de construir uma forte base metodológica para os professores de matemática, com
relação aos conteúdos de estatística.
A Estatística está presente na vida do homem desde a antiguidade, no entanto
tem se mostrada cada vez mais próxima nos últimos tempos. Os conteúdos de estatística
a cada dia estão mais presentes nas necessidades de conhecimento de cada indivíduo.
Nós educadores devemos estar preparados para dar apoio no sentido de que a
escola possa suprir as necessidades impostas aos seus educandos. Por esta razão
devemos discutir e refletir como melhor trazer estes conteúdos para dentro do currículo
escolar, procurando mostrar a sua importância e abordar os conteúdos de estatística
com o suporte metodológico mais adequado possível. A Estatística e a Educação
estatística devem estar na pauta das discussões e fazer parte dos debates referentes à
educação matemática para que esta área cresça, propiciando a construção de uma
metodologia própria e consequentemente de uma didática que sirva de alicerce para os
professores de matemática.

Anotações
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UNIDADE 2 – SEGURANÇA DO TRABALHO E DADOS ESTATÍSTICOS

2.1 Segurança do Trabalho


Conforme Diniz (2002) pode-se definir a segurança do trabalho como um
conjunto de medidas científicas e tecnológicas que busca garantir a saúde e segurança
dos trabalhadores em suas atividades laborais, objetivando a minimização ou impedição
de acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais.
Para Itiro Iida (2002), a área de segurança do trabalho possui dois objetivos
principais. O primeiro é de preservar a saúde do trabalhador, proporcionando
ambientes de trabalho seguros e saudáveis, fazendo com que sejam reduzidos os índices
de acidentes. O segundo, não menos importante, é de garantir que a empresa esteja
cumprindo os requisitos legais exigidos, evitando assim notificações e multas, e
consequentemente evitando gastos financeiros. Para Pontes, Xavier e Kovaleski (2004),
identificar os riscos ocupacionais e preveni-los é imprescindível para qualquer
instituição, como forma de evitar prejuízos muitas vezes incalculáveis, garantindo sua
sobrevivência.
Atualmente milhões de trabalhadores são afetados por acidentes de trabalho e
doenças ocupacionais no mundo, reflexo do não cumprimento das normas relacionadas
à segurança e saúde do trabalho. O artigo 19 da Lei n. º 8.213, de 1991, que dispõe sobre
planos de benefícios da Previdência Social, define acidente de trabalho como “aquele
que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal,
ou perturbação funcional, que cause perda ou redução da capacidade de trabalho,
temporária ou permanente, ou ainda a morte”. Segundo Anuário Estatístico de
Acidentes de Trabalho (2015), elaborado pela Previdência Social, só no Brasil, em 2014,
ocorreram 704.136 acidentes de trabalho, sendo que 2783 destes resultaram óbitos,
gerando um custo de aproximadamente 70 bilhões de reais para o país.
Observa-se a importância de se conhecer a legislação trabalhista e as normas
técnicas, uma vez que seus cumprimentos estão relacionados diretamente com as
causas de acidentes de trabalho. Porém, praticar a segurança do trabalho é mais que
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uma obrigação legal: é também uma obrigação social e moral, pois se deve garantir a
integridade física da sociedade, fazendo com que se tenham cada vez menos pessoas
impactadas por acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Ainda, para as
organizações, essa prática é de extrema importância, com o intuito de ter uma mão de
obra saudável e produtiva, bem como de evitar prejuízos financeiros resultantes de
gastos com acidentes de trabalho e notificações de órgãos fiscalizadores.

2.2 História da Segurança do Trabalho no mundo


Apesar de parecer um assunto recente, a segurança do trabalho é um tema
estudado e observado por diversos pensadores, estudiosos e sistemas políticos
há muito tempo. Desde que o homem começou a garantir seu sustento por meio de seu
trabalho, ele se colocou em situações de riscos. Conforme Faria Junior (1999, P. 28),
“Desde a antiguidade greco-romana, o trabalho já era visto como um fator gerador e
modificador das condições de viver, adoecer e morrer dos homens”.
Entretanto, o primeiro registro histórico escrito relacionado à exposição dos
trabalhadores a riscos ocupacionais foi o Papiro Seller II (2360 a.C., AUTOR
DESCONHECIDO), que traz relatos simples e de forma rudimentar das condições de
trabalho no Egito antigo. Neste registro é mencionada a exposição de ferreiros a fadiga
decorrente da exposição ao calor e de seu exaustivo trabalho de moldar o metal: “Eu
jamais vi ferreiros em embaixadas e fundidores em missões. O que vejo sempre é o
operário em seu trabalho; ele se consome nas goelas de seus fornos.”.
Relata ainda as condições climáticas que os trabalhadores da construção civil
eram expostos, e a situação em que os trabalhadores viviam dentro dos canteiros de
obra, além de um relato das condições sociais destes profissionais: "O pedreiro, exposto
a todos os ventos, enquanto a doença a espreita, constrói sem agasalho; seus dois
braços se gastam no trabalho, seus alimentos vivem misturados com os detritos; ele se
come a si mesmo, porque só tem como pão os seus dedos.”.
Este relato aborda ainda a exposição ocupacional ao risco ergonômico em que
os barbeiros eram sujeitados em seu ambiente habitual de trabalho: “barbeiro cansa os
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seus braços para encher o ventre.”. Relata também a exposição ao risco de acidente
para as lavadeiras, durante a execução de suas atividades: “As lavadeiras sobre as
bordas do rio são vizinhas do crocodilo.”.
O Papiro Seller é considerado o relato mais antigo de análises de risco
ocupacionais a que se tem registro. Muitos séculos após este registro, o médico e
filósofo grego Hipócrates (460 – 375 a.C.) relatou, em seu livro chamado de “Ares, Águas
e Lugares”, o quadro de uma doença chamada “intoxicação saturnina” em um mineiro,
sendo saturnismo o nome dado a doença relacionada a intoxicação por chumbo.
Alguns séculos depois de Hipócrates realizar este estudo, Plinio, O Velho (23 – 79 d.C.),
escritor e naturalista romano, escreveu um livro chamado de “De História Naturalis”.
Neste livro, Plinio aborda as condições de trabalho de mineradores na extração de
chumbo e a respectiva exposição a este agente e demais poeiras minerais decorrente
de suas atividades dentro das minas, além de relatar quadros de enfermidades no
pulmão de mineiros e quadros de envenenamento por exposição ocupacional a zinco e
enxofre. Este relato aborda ainda a intenção dos trabalhadores em se protegerem com
o uso de panos e bexigas de animais frente ao rosto. A intenção desta medida, segundo
observado por Plinio, tratava-se de uma forma de atenuar a inalação de poeiras, sendo
esse o primeiro registro de utilização de um equipamento de proteção individual da
história. Até então, grande parte dos registros estavam ligados a atividades de extração
mineral. Isso decorre devido à predominância da atividade econômica e das intenções
de comércio daquela época.
Muitos anos se passaram, até que o próximo registro relacionado à segurança do
trabalho fosse publicado. Em 1556, Georgius Agricola publicou um livro chamado De Re
Metallica. Nesta obra, o autor fala sobre atividades relacionadas à metalurgia, desde sua
extração até a sua fundição, abordando uma doença que acometia os trabalhadores que
realizavam a extração dos metais. A enfermidade foi intitulada de asma dos mineiros,
porém pelos relatos abordados no livro, tratava-se de outra doença, a silicose, uma
fibrose pulmonar que até hoje acomete trabalhadores em todo mundo.
16

Anos mais tarde, em 1567, Paracelso, que foi um médico, alquimista, físico e
astrólogo, descreveu algumas doenças dos mineiros da região da Boêmia, abordando
ainda casos de intoxicação pelo mercúrio. Destaca-se que esses relatos não abordavam
a saúde ocupacional dos trabalhadores como um todo; apenas alertavam para a
existência de riscos e danos causados ao organismo dos trabalhadores, resultado da
exposição prolongada a determinados agentes. Já em 1700, Bernardino Ramazzini,
considerado o pai da medicina do trabalho, publica um livro chamado de “De Morbis
Artificum Diatriba”. A obra aborda inúmeras doenças oriundas da exposição
ocupacional, com detalhes de suma relevância e precisão. Conforme Estrêla (2016, p.
10):
Qual a sua ocupação? Uma pergunta banal, mas de grande significado para a
Medicina, especialmente para a Medicina do Trabalho. Foi justamente essa
simples pergunta que mais contribuiu para celebrizar Bernardino Ramazzini,
quando, ao final do século XVII, incorporou ao interrogatório dos
trabalhadores doentes, na linguagem da época, a indagação: que arte exerce?

Essa simples pergunta direcionava o diagnóstico médico com rapidez e eficácia,


e respondia a vários questionamentos de diferentes possibilidades de intoxicações e
patologias.
Alguns anos após a publicação da obra de Ramazzini, em 1760, houve a primeira
revolução industrial. Em toda a Europa ocorreram mudanças drásticas nas formas
habituais de produção, muitos trabalhos que eram até então braçais foram substituídos
por máquinas e equipamentos automatizados, movidos por força hidráulica e força a
vapor. Como as indústrias deste período, em grande parte, eram instaladas em galpões
e estábulos, não proviam de iluminação adequada e ventilação apropriada para tal
finalidade. Conforme Faria Junior (1999, P.30):
As péssimas condições de trabalho (e ambiente) alterando o perfil de
adoecimento dos trabalhadores que passaram a sofrer acidentes e
desenvolver doenças nas áreas fabris, como por exemplo, o tifo europeu (na
época chamado febre das fábricas).

Alguns impactos negativos surgiram em função da Revolução Industrial. Grande


parte das máquinas usadas nos processos produtivos eram extremamente rústicas, sem
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nenhum tipo de proteção adequada, expondo os trabalhadores a riscos de acidentes.


Muitos dos trabalhadores da indústria não eram alfabetizados e não tinham nenhum
conhecimento ou treinamento específico para a execução de suas atividades, apenas
ganhavam experiência com o passar do tempo. Os trabalhadores eram em grande parte
crianças e mulheres, por serem economicamente mais baratos para as indústrias.
Conforme Faria Junior (1999, P. 30), “A maioria da mão de obra era composta de
mulheres e crianças que sofriam a agressão de diversos agentes, oriundos do processo
e/ou ambiente de trabalho”. Até então, não era determinada a carga horária máxima
de trabalho permitida nas indústrias, e nem as condições mínimas de estrutura física
nestas atividades. Em 1802, na Inglaterra, surgiu a primeira lei que defendia a proteção
dos trabalhadores. A Lei de Saúde Moral dos Aprendizes, que estipulava uma carga
horária máxima de 12 horas de trabalho por dia para cada trabalhador, proibia
atividades de trabalho noturno, e obrigava empregadores a lavar as paredes das fabricas
duas vezes ao ano, exigindo ainda ventilação adequada nos estabelecimentos
produtivos.
Em 1831, o parlamento do Reino Unido aprovou o Factory Act, uma lei que se
aplicava a todas as empresas têxteis que usassem força hidráulica ou a vapor em seu
sistema produtivo. Essa lei determinou uma série de fatores, tais como a proibição do
trabalho de crianças menores de nove anos, carga máxima de trabalho para crianças
entre nove e treze anos, que não poderia exceder a nove horas de trabalho por dia e
para crianças entre treze e dezoito, que não poderia exceder a doze horas de trabalho
por dia. Restringia o trabalho noturno para crianças, e as crianças que trabalhassem nas
indústrias deveriam frequentar a escola ao menos duas horas por dia.
No entanto, as leis não eram suficientes para garantir a segurança e a dignidade
dos trabalhadores. Observando tal situação, os sociólogos Karl Marx e Friedrich Engels,
em 1848, redigiram um manifesto com o intuito de discutir os direitos trabalhistas.
Observando as leis trabalhistas já impostas em toda Europa e temendo a adesão da
massa de trabalhadores às causas sociais levantadas por Marx e Engels, o chanceler
alemão Otto Von Bismarck, em 1881, implantou uma legislação social voltada à defesa
18

da segurança e saúde do trabalhador. Essa lei foi a primeira a obrigar empresas a


obterem apólices de seguros contra acidentes de trabalho, incapacidades, velhice e
doenças. Outro ponto de extrema relevância desta lei é o reconhecimento dos
sindicatos dos trabalhadores. A iniciativa do chanceler alemão abriu um precedente
para a responsabilidade social do Estado perante aos trabalhadores. Essa iniciativa foi
seguida por muitos países ao decorrer do século XX.

2.3 História da Segurança do trabalho no Brasil


Conforme Dean (1971), a revolução industrial no Brasil ocorreu somente no final
do século XIX. Da mesma forma que nos países europeus, muitos problemas surgiram
com a industrialização. Apesar de a segurança do trabalho ainda não ser tratada de
forma efetiva no país, muitos problemas relacionados à segurança e saúde dos
trabalhadores eram identificados, principalmente relacionados a máquinas e
equipamentos.
Em 15/01/1919, surgiu a primeira lei brasileira sobre segurança e saúde do
trabalho. O Decreto nº 3724, de 15 de janeiro de 1919, que regulamentava as obrigações
resultantes dos acidentes no trabalho, e tratava inclusive sobre indenizações, era
voltada apenas ao setor ferroviário. Em 26/11/1930, através do Decreto nº 19.433, de
26 de novembro de 1930, foi criado o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio.
Apesar de alguns registros relacionados à segurança e saúde do trabalho até então,
somente no governo de Getúlio Vargas (1930 – 1945) efetivou-se prática da segurança
e saúde do trabalho no país. Em 1941, foi criada a ABPA (Associação Brasileira para a
Prevenção de Acidentes), e em 1943, criou-se a CLT – Consolidações das Leis de
Trabalho, cujo capítulo V refere-se à Segurança e Medicina do Trabalho, um marco
importante para essa área no país. Até a criação da CLT, as condições de trabalho no
Brasil eram muito precárias. Conforme cita Dean (1971, p. 163):
O salário médio, de 4 000 réis, dava para comprar uma cesta composta de
meio quilo de arroz, de açúcar, de café, de macarrão e de banha. As fábricas
eram mal iluminadas, mal ventiladas e várias não tinham instalações
sanitárias.
19

Segundo Munakata (1984), o objetivo desta legislação seria de que o Estado


pudesse controlar as questões sociais e trabalhistas, ou seja, observou-se a
necessidade de que o Estado fosse corresponsável pela segurança dos trabalhadores.
Outro marco importante para a segurança e saúde do trabalho no Brasil, foi a
criação da FUNDACENTRO – Fundação Centro Nacional de Segurança Higiene e Medicina
do Trabalho, criada através da Lei 5161, de 21 de outubro de 1966, atualmente nomeada
Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho, em
homenagem ao seu primeiro Presidente. Foi criada com a finalidade de realizar estudos
e pesquisas voltadas aos problemas relacionados com a segurança e medicina do
trabalho, sendo esta fundação atuante até os dias de hoje.
Já em 08 de junho de 1978, através da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho
e Emprego, foram aprovadas as NRs – Normas Regulamentadoras, quando se criou 28
normas com objetivo de regulamentar e fornecer orientações sobre a obrigatoriedade
quanto ao cumprimento de diretrizes de segurança do trabalho por parte das empresas
regidas pela CLT. Estas normas são consideradas um dos principais impulsos na área de
segurança do trabalho nos últimos anos. Atualmente existem 36 Normas
Regulamentadoras vigentes, numeradas de 1 a 36, sendo que a NR 27 foi revogada pela
Portaria nº 262, de 29 de maio de 2008
Pode-se observar a evolução da prática da segurança do trabalho no país, que
apesar de hoje ainda não ser considerada tão eficaz quanto deveria, vem mantendo uma
tendência de crescimento importante.

2.4 Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho


Pode-se definir gestão de saúde e segurança do trabalho, como o conjunto de
medidas, procedimentos e ações de determinada empresa, com intuito de atender às
exigências normativas relacionadas à saúde e segurança do trabalho, assim como com
objetivo de preservar a saúde dos trabalhadores que compõe esta organização. A cada
dia, torna-se maior a necessidade de se implantar um sistema de gestão de saúde e
20

segurança do trabalho, tendo em vista os altos índices de acidentes, assim como a


intensificação de atuação de órgãos fiscalizadores (PALASIO, 2003).
Gerenciar os riscos existentes nos ambientes de trabalho é obrigação de
qualquer empresa, cabendo a essa não apenas identificar situações que possam causar
prejuízo à saúde dos trabalhadores, mas também implantar medidas preventivas e
corretivas para que estes riscos sejam minimizados ou eliminados dos ambientes de
trabalho (OLIVEIRA, 1996).
Conforme a NR – Norma Regulamentadora 04, que trata sobre o SESMT – Serviço
Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, considerando grau
de risco da empresa, assim como a quantidade de trabalhadores que a compõe, obriga-
se a contratação de determinados profissionais prevencionistas, como técnicos e
engenheiros de segurança do trabalho. Porém, mesmo quando não há essa necessidade,
é obrigatório o cumprimento dos requisitos legais por parte da empresa, cabendo a esta
designar os responsáveis por estas atividades.

Anotações
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Anotações
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____________________________________ Desde a antiguidade vários povos faziam registros de dados e
informações que consideravam importantes, como o número de
____________________________________ habitantes da tribo ou cidade; o número de nascimentos e óbitos;
a avaliação de bens e riquezas das pessoas para a posterior
____________________________________ cobrança de impostos; a quantificação dos estoques de alimentos
e armamentos etc. Assim, por meio de métodos de contagem,
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surgiram as primeiras ideias da Estatística atual.
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