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ISBN: 978-85-462-0400-7
CDD: 900
Índices para catálogo sistemático:
Arqueologia 930.1
Escrita 302.22
IMPRESSO NO BRASIL
PRINTED IN BRAZIL
Foi feito Depósito Legal
Chefe de Gabinete
Rafael Arrelaro
Assessora de Comunicação
Fernanda da Silva Pereira
Assessora Parlamentar
Rachel Carneiro de Abreu Marques
Presidente Interino
Michel Temer
Ministro da Cultura
Marcelo Calero
Sumário
Apresentação ...................................................................................................... 9
Prefácio ............................................................................................................. 13
Mito e realidade nos vasos gregos: o escudo em seu contexto .............. 239
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Alexandre Guida Navarro; João Costa Gouveia Neto (orgs.)
edifícios e outros aspectos da cultura material, que deve ser entendida como
tudo que é feito ou utilizado pelo homem. Esculturas romanas eram conhe-
cidas desde o Renascimento, assim como pinturas parietais, tendo servido de
base, inclusive, para que os renascentistas estabelecessem seus cânones.
O próprio nome, Renascimento, deve-se não só à leitura das obras
antigas, como à coleta de objetos artísticos antigos, que passavam a fazer
parte de coleções privadas, papais ou de autoridades.
As pesquisas arqueológicas começaram, a partir do século XIX, a forne-
cer uma quantidade crescente de edifícios, ruas, estradas, aquedutos, artefa-
tos de topo o tipo, descobertos e estudados, publicados. Criaram-se méto-dos
científicos para esse trabalho arqueológico, visando à transformação da
cultura material em fonte histórica. As primeiras escavações em Pompeia, no
século XVIII, retiravam objetos sem qualquer registro de campo, re-
cortavam pinturas das paredes sem muitas vezes sequer marcar de onde
vinham. As escavações científicas surgidas no século XIX tinham como
princípio básico, como bons historiadores, o registro detalhado de tudo que
se encontrava, o desenho das estruturas e dos objetos e até mesmo o des-carte
adotava parâmetros da nascente História.
As sociedades nacionais nascentes encorajaram o desenvolvimento da
Arqueologia e os institutos e escolas, a evolução da pesquisa e do ensino; es-
paços nos quais os arqueólogos se agrupavam em torno de temas de pesquisa
e de revistas especializadas. O mais célebre e importante foi o Instituto de
Correspondência Arqueológica, fundado em 1829 na cidade de Roma. Na
realização de sua primeira sessão, ocorrida em 21 de abril de 1829, dia do
aniversário da fundação de Roma, o instituto aprovou seu manifesto de asso-
ciação, no qual se entendia como uma instituição internacional para dar conta e
criar as ferramentas de investigação arqueológica. Nessa direção, o instituto se
encarregaria da tarefa de recompilar e difundir através de seus correspon-dentes
os descobrimentos arqueológicos da Antiguidade Clássica, bem como estreitar os
laços entre os estudiosos, gerando uma cooperação internacional por meio da
criação de uma associação e da publicação de dois periódicos, o
Boletim e os Anais do Instituto de Correspondência Arqueológica.
Nesse mesmo espírito, a Grécia cria seu Departamento de Arqueologia
em 1834 e a Sociedade Arqueológica de Atenas em 1837. A França também
cria sua Sociedade de Arqueologia Grega em 1837 e, logo depois, a primeira
instituição estrangeira na Grécia, a Escola Francesa de Atenas em 1846,
sendo seguida por outras de várias nações, como o Instituto Alemão de Ar-
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Figura 1
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Figura 2
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Agradecimentos
Referências
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