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CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU – UNIP/INBEC-MG

PRESERVAÇÃO E RESTAURO DO PATRIMÔNIO EDIFICADO – ARQUITETURA E ARQUEOLOGIA

MÓDULO - CENTROS HISTÓRICOS: CONCEITOS E ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS


Patrimônio Cultural Brasileiro
Marco Legal Brasileiro

Constitue o patrimônio histórico e artístico nacional


o conjunto dos bens móveis e imóveis existentes
no país e cuja conservação seja de interêsse
público, quer por sua vinculação a fatos
memoráveis da históriaOrganiza
do Brasil, quer por seu
a proteção do patrimônio
histórico e artístico nacional.

excepcional valor arqueológico ou etnográfico,


bibliográfico ou artístico.

(Decreto-lei nº 25, de 30 de novembro de 1937 , art. 1º )


Modernismo e Preservação
Modernismo e Preservação
Na criação do Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (Sphan), o Ministro Gustavo Capanema buscou,
estabelecer um bom relacionamento com os intelectuais
brasileiros, tendo sido auxiliado nessa tarefa pelo poeta
Carlos Drumond de Andrade, seu chefe-de-gabinete.

Drummond, como os modernistas, segue a libertação


proposta por Mário e Oswald de Andrade, com a instituição
do verso livre. No modernismo, Drummond faria parte da
corrente mais objetiva e concreta.
Modernismo e Preservação

Gustavo Capanema chefiou o Ministério da Educação por um


longo período, de 1934 a 1945. Recebeu a colaboração
de Mário de Andrade, Rodrigo Melo Franco de
Andrade, Anísio Teixeira, Lourenço Filho, Fernando de
Azevedo, Heitor Villa-Lobos e Manuel Bandeira, entre outros
representantes da cultura, da literatura e da música nacionais.
Marco Legal Brasileiro

No Brasil, o IPHAN foi criado também em 1937 e


atua através de 27 superintendências em todo o
território nacional, responsabilizando-se pela
proteção dos bens tombados da União.
Marco Legal Brasileiro

A Constituição Brasileira de 1988, em seu artigo


216, define o patrimônio cultural como formas de
expressão, modos de criar, fazer e viver. Também são
assim reconhecidas as criações científicas, artísticas e
tecnológicas; as obras, objetos, documentos, edificações
e demais espaços destinados às manifestações artístico-
culturais; e, ainda, os conjuntos urbanos e sítios de valor
histórico, paisagístico, artístico, arqueológico,
paleontológico, ecológico e científico.
Marco Legal Brasileiro

A Constituição reconhece a existência de bens


culturais de natureza material e imaterial, além de
estabelecer as formas de preservação desse
patrimônio: o Registro, o Inventário e
o Tombamento.
Marcos Internacionais
Carta de Atenas - CIAM - Novembro de 1933.
Generalidades, diagnósticos e conclusões sobre os
problemas urbanísticos das principais e grandes
cidades do mundo, apurados pelo Congresso
Internacional de Arquitetura Moderna, em Atenas.

Carta de Veneza - Maio de 1964. II Congresso


Internacional de Arquitetos e Técnicos de
Monumentos Históricos

Normas de Quito - Novembro e Dezembro de


1967. Reunião sobre Conservação e Utilização de
Monumentos e Lugares de Interesse Histórico e
Artístico
Marcos Internacionais

Declaração de Estocolmo - Junho de 1972.


Assembleia Geral das Nações Unidas.

Carta de Burra - 1980. Conselho Internacional de


Monumentos e Sítios, na Austrália.

Carta de Florença - Maio de 1981. Conselho


Internacional de Monumentos e Sítios.

Declaração de Nairóbi - Maio de 1982. Assembleia


Mundial dos Estados, no Quênia.
Marcos Internacionais
Carta de Washington - 1987. Carta Internacional
para a Salvaguarda das Cidades Históricas.

Carta do Rio - Junho de 1992. Conferência Geral


das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o
Desenvolvimento

Recomendação Europa - Setembro de


1995. Recomendação Europa sobre a conservação
integrada das áreas de paisagens culturais com as
políticas paisagísticas, adotada pelo Comitê de
Ministros por ocasião do 543º encontro de vice-
ministros.
Marcos Internacionais

Recomendação Paris - Outubro de 2003. 32ª


Sessão da Conferência Geral das Nações Unidas, de
17 de outubro de 2003 - Convenção para
Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial.

Carta dos Jardins Históricos Brasileiros, dita Carta


de Juiz de Fora - Outubro de 2010. Estabelece
definições, diretrizes e critérios para a defesa e
salvaguarda dos jardins históricos brasileiros.

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