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CENTRO DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL PARA ENGENHARIA
SEMESTRE 2021.1
MATERIAL
- Para a realização dos procedimentos dessa prática, acessei o site a seguir:
https://www.laboratoriovirtual.fisica.ufc.br/queda-livre
INTRODUÇÃO
O Movimento Retilíneo Uniformemente Variado, mais conhecido como MRUV, é o
movimento realizado em uma linha reta onde o móvel sempre tem sua aceleração constante e
sua velocidade variando de forma uniforme em razão do tempo (TRIGO, c2021). Essa trajetória
ocorre tanto na vertical quanto na horizontal, como é o caso da queda livre, onde desprezamos
a resistência do ar e adotamos a gravidade como a aceleração (GOUVEIA, c2021). Para
trabalharmos com queda livre, usamos os mesmos conceitos básicos do MRUV e suas
equações, que são:
1
y = 𝑦0 + 𝑣0 t + gt² (1)
2
𝑣 = 𝑣0 + 𝑔𝑡 (2)
𝑣 2 = 𝑣02 + 2𝑔Δy (3)
onde 𝑦 = posição final, 𝑦0 = posição inicial, 𝑣0 = velocidade inicial, 𝑣 = velocidade final, 𝑡 =
tempo, Δy = variação da posição e 𝑔 = aceleração.
Como estamos falando da queda de um móvel, sabemos que ele é abandonado, não
lançado, por isso, tanto a sua posição inicial (𝑦0 ) como sua velocidade inicial (𝑣0 ) tem valores
nulos. Aplicando isso em (1), obtemos:
1 2 (4)
𝑦= 𝑔𝑡
2
Note que, como o móvel está realizando um movimento de queda livre, ele está sendo
acelerado no mesmo sentido e direção da gravidade, por isso ela será positiva e o móvel terá
sua velocidade aumentando conforme a altura que despenca (OLIVEIRA, 2017). Isolando a
aceleração, determinamos:
2𝑦 (5)
𝑔=
𝑡²
Dado isso, podemos substituir o valor obtido para a gravidade (5) na equação da
velocidade instantânea (2), onde encontramos:
2𝑦 (6)
𝑣=( )𝑡
𝑡²
sendo assim,
2𝑦
𝑣= (7)
𝑡
A partir dessa equação, é possível determinar a velocidade instantânea de cada
deslocamento (y) (DIAS, c2021).
PROCEDIMENTO
Para realizar esse procedimento, acessei o site Laboratório Virtual de Física da
Universidade Federal do Ceará (https://www.laboratoriovirtual.fisica.ufc.br/queda-livre).
Segue o passo a passo de toda a minha realização da prática.
PROCEDIMENTO 1: Estudo do movimento de queda livre na Terra.
- Em seguida, anotei, três (3) vezes, o tempo de queda para cada altura indicada na Tabela 1 e
obtive o tempo médio;
0,146
1 10 0,144 0,145 0,021 1,38
0,146
0,201
2 20 0,200 0,201 0,040 1,99
0,201
0,249
3 30 0,247 0,247 0,061 2,43
0,245
0,320
4 50 0,319 0,319 0,102 3,13
0,319
0,380
5 70 0,376 0,377 0,142 3,71
0,374
0,456
6 100 0,454 0,453 0,205 4,42
0,449
Fonte: Elaborado pela autora.
- Para a Tabela 2, anotei os intervalos de tempo nos deslocamentos indicados, as variações das
velocidades em cada intervalo e a suas acelerações médias, de acordo com os resultados da
tabela anterior.
y = 10 a y = 20 cm 0,056 0,61 11
y = 50 a y = 70 cm 0,058 0,58 10
- Primeiro, fixei a altura em 100 cm e em seguida anotei o tempo de queda para as três diferentes
massas.
- Depois, fiz as mesmas anotações para uma altura de 50 cm, como indica a Tabela 3.
velocidade inicial = 1,38 m/s e t inicial = 0,145 s e velocidade final = 4,42 m/s e t final = 0,453
s, temos Δv = 3,04 e Δt = 0,308. Substituindo os valores obtidos, determinamos g = 9,9 m/s².
zero.
CONCLUSÃO
Nesta prática obtive um conhecimento mais aprofundado sobre queda livre, que é um
exemplo de um movimento retilíneo uniformemente variado (MRUV), onde um móvel realiza
um movimento em linha reta e tem sua aceleração constante e velocidade variada em razão do
tempo. Para o tempo de queda livre, desprezamos a resistência do ar e adotamos que o móvel
cai no vácuo, ou seja, independentemente de seu tamanho e massa, o seu tempo de queda está
sujeito a aceleração da gravidade, que é a mesma para todos os corpos neste caso.
Após acessar o site com a simulação de queda livre para diferentes alturas e massas,
pude anotar o tempo levado para que o móvel fosse despencado em seis alturas diferentes.
Como utilizei o cronômetro disponibilizado na simulação, adotei os três algarismos decimais,
pois a leitura do tempo não dependeu da minha percepção humana. Por meio do procedimento
realizado, percebi que as alturas diferentes interferem no tempo de queda, mas as massas não,
concretizando que corpos de massas diferentes, desprezando a resistência do ar e despencados
de uma mesma altura, tem o mesmo tempo de queda.
Após me familiarizar mais com os conceitos do MRUV e identificá-los na queda livre,
concluo que somos capazes de determinar o tempo e a velocidade de um móvel acelerado pela
gravidade e, assim, comprovar as teorias fundamentais desse movimento.
REFERÊNCIAS