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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RN

CAMPUS: _____________________________ CURSO: ____________________


ALUNO: ___________________________________________________________
DISCIPLINA: FÍSICA PROFESSOR: EDSON JOSÉ

FÍSICA MODERNA

(UFRN/2012) Estudantes interessados em analisar a


(UFRN/2011) Os médicos oftalmologistas costumam, natureza dual da luz preparavam uma apresentação
muito acertadamente, aconselhar que não se deve para uma Feira de Ciências com três experimentos,
olhar diretamente para o Sol , em razão dos possíveis conforme mostrados nas Figuras abaixo.
danos causados aos olhos , devido à alta intensidade
da radiação solar , que é da ordem de 1,0 kW/m2. No
entanto, é comum observarem-se crianças e
adolescentes brincando com canetas laser, apontando
inclusive para os olhos dos colegas.
Tal tipo de canetas, utilizadas como apontador, quando
submetida a tensão de uma pequena bateria, em geral,
emite cerca de 6,0 x 1018 fótons por segundo, na faixa
do vermelho, correspondente a um comprimento de
onda de 6,0 x 10–7m.

Dados:
Frequência do fóton: f = c /
Energia do fóton E = hf
Velocidade da luz: c = 3  108 m/s
Considere o valor aproximado da constante de Planck:
h = 6,0  10–34 J.s
 o 1º experimento mostra a difração da luz ao
Considerando que a área iluminada pelo feixe do laser
passar por uma fenda estreita;
é de aproximadamente 10–4 m2, calcule
 o 2º experimento mostra o efeito fotoelétrico
caracterizado pela geração de corrente elétrica a partir
a) a energia de um fóton emitido por esse laser.
da incidência de luz sobre uma célula fotoelétrica; e
b) a intensidade da radiação emitida pelo laser e
 o 3º experimento mostra o efeito da
verifique se esta é, ou não, mais perigosa para os
nossos olhos que a radiação solar. Justifique sua polarização da luz ao fazê-la incidir sobre filtros
resposta. polarizadores.
A partir desses experimentos, é correto afirmar que
a) o efeito fotoelétrico e a polarização evidenciam a
natureza ondulatória da luz, enquanto a difração
evidencia a natureza corpuscular da luz.
(UFRN-2008) Quando há incidência de radiação b) a polarização e a difração evidenciam a natureza
eletromagnética sobre uma superfície metálica, corpuscular da luz, enquanto o efeito fotoelétrico
elétrons podem ser arrancados dessa superfície e evidencia a natureza ondulatória da luz.
eventualmente produzir uma corrente elétrica. Esse c) a difração e a polarização evidenciam a natureza
fenômeno pode ser aplicado na construção de ondulatória da luz, enquanto o efeito fotoelétrico
dispositivos eletrônicos, tais como os que servem para evidencia a natureza corpuscular da luz.
abrir e fechar portas automáticas. d) o efeito fotoelétrico e a difração evidenciam a
Ao interagir com a superfície metálica, a radiação natureza ondulatória da luz, enquanto a polarização
eletromagnética incidente se comporta como evidencia a natureza corpuscular da luz.
A) onda, e o fenômeno descrito é chamado de efeito
fotoelétrico.
B) partícula, e o fenômeno descrito é chamado de efeito
fotoelétrico.
(UFRN/2009) No final do século XIX, vários
C) partícula, e o fenômeno descrito é chamado de efeito
pesquisadores perceberam que a luz era capaz de
termiônico.
ejetar elétrons quando incidia em superfícies metálicas.
D) onda, e o fenômeno descrito é chamado de efeito
Esse fenômeno, que ocorre sob certas condições, foi
termiônico.
chamado de efeito fotoelétrico.
Lista de Exercícios Professor Edson José
A Figura 1a mostra luz policromática de intensidade I0, incidência da radiação e o aparecimento da corrente
cujos fótons possuem energia entre 2,0 eV e 6,0 eV gerada pelos elétrons emitidos é totalmente
incidindo sobre uma superfície metálica. Observa-se desprezível, isto é, o efeito é praticamente instantâneo.
que, dessa superfície, são ejetados elétrons com 2. Para cada superfície metálica específica, existe
energia cinética máxima, Ec max . A Figura 1b mostra,
uma frequência mínima, chamada “frequência de
também, luz policromática de intensidade 2I0, cujos corte”, a partir da qual se verifica o fenômeno.
fótons possuem energia entre 2,0 eV e 6,0 eV incidindo
3. Se a frequência da radiação incidente está
sobre a mesma superfície metálica. Observa-se, ainda,
abaixo da frequência de corte, mesmo aumentando sua
que também são ejetados elétrons com energia cinética
máxima, Ec max . intensidade, não se verifica o fenômeno. Por outro lado,
para frequências da radiação incidente acima da
A Figura 2a, por sua vez, mostra luz monocromática de
intensidade I0, cujos fótons possuem energia de 3,0 eV frequência de corte, o fenômeno se verifica para
incidindo sobre a mesma superfície metálica. Nesse qualquer intensidade.
caso, não se observam elétrons ejetados da superfície.
Por outro lado, a Figura 2b mostra luz monocromática A Figura representa um dispositivo para o estudo efeito
de intensidade I0, cujos fótons possuem energia de 6,0 fotoelétrico. Nela, elétrons são arrancados da superfície
eV incidindo sobre a mesma superfície metálica. Nesse emissora, devido à radiação incidente, e acelerados em
caso, observam-se elétrons sendo ejetados da
superfície. direção à placa coletora pelo campo elétrico, gerando
uma corrente elétrica que é medida pelo amperímetro,
A.

Diante do exposto, responda as questões abaixo:


Com base na teoria de Einstein para o efeito a) Como se explica o comportamento observado no
fotoelétrico, item 1 do texto? Justifique sua resposta.
a) explique por que a energia cinética máxima dos b) Como se explica o comportamento observado no
elétrons, Ec max , independe da intensidade da luz item 2 do texto? Justifique sua resposta.
policromática incidente; c) Como se explica o comportamento observado no
b) explique por que, para essa superfície metálica, o
item 3 do texto? Justifique sua resposta.
efeito fotoelétrico ocorre apenas quando incide luz
cujos fótons possuem energia de 6,0 eV.

(FUVEST SP/2012) Em um laboratório de física,


estudantes fazem um experimento em que radiação
(UFRN/2012) Descoberto independentemente pelo
russo Alexandre Stoletov, em 1872, e pelo alemão eletromagnética de comprimento de onda  = 300 nm
Heirich Hertz, em 1887, o efeito fotoelétrico tem incide em uma placa de sódio, provocando a emissão
atualmente várias aplicações tecnológicas de elétrons. Os elétrons escapam da placa de sódio
com energia cinética máxima Ec = E – W, sendo E a
principalmente na automação eletro mecânica, tais
energia de um fóton da radiação e W a energia mínima
como: portas automáticas, dispositivos de segurança
necessária para extrair um elétron da placa. A energia
de máquinas e controle de iluminação.
de cada fóton é E = h f, sendo h a constante de Planck
Fundamentalmente, o efeito fotoelétrico consiste na
e f a frequência da radiação. Determine
emissão de elétrons por superfícies metálicas quando
iluminadas por radiação eletromagnética. a) a frequência f da radiação incidente na placa de
Dentre as principais características observadas sódio;
experimentalmente, destacamos: b) a energia E de um fóton dessa radiação;
1. Por menor que seja a intensidade da radiação c) a energia cinética máxima Ec de um elétron que
causadora do fenômeno, o intervalo de tempo entre a escapa da placa de sódio;

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d) a frequência f0 da radiação eletromagnética,
abaixo da qual é impossível haver emissão de elétrons
da placa de sódio.
(UFRN/2004) Uma das aplicações do efeito fotoelétrico
NOTE E ADOTE é o visor noturno, aparelho de visão sensível à radiação
Velocidade da radiação eletromagnética: c = 3 x 108 infravermelha, ilustrado na figura abaixo. Um aparelho
m/s. desse tipo foi utilizado por membros das forças
1 nm = 10-9 m. especiais norte-americanas para observar supostos
h = 4 x 10-15 eV.s. integrantes da rede al-Qaeda. Nesse tipo de
W (sódio) = 2,3 eV. equipamento, a radiação infravermelha atinge suas
1 eV = 1,6 x 10-19 J. lentes e é direcionada para uma placa de vidro
revestida de material de baixa função de trabalho (W).
Os elétrons arrancados desse material são
“transformados”, eletronicamente, em imagens. A teoria
de Einstein para o efeito fotoelétrico estabelece que:
(UDESC/2012) A emissão de elétrons de uma
superfície, devido à incidência de luz sobre essa EC = hf – W
superfície, e chamada de efeito fotoelétrico. Em um
experimento um físico faz incidir uma radiação luminosa sendo:
de frequência f e intensidade I sobre uma superfície de
sódio, fazendo com que N elétrons sejam emitidos  EC a energia cinética máxima de um fotoelétron;
desta superfície.  h = 6,6  10–34 Js a constante de Planck;
Em relação aos valores iniciais f e I, assinale a  f a freqüência da radiação incidente.
alternativa que apresenta como devem variar a
frequência e a intensidade da luz incidente para
duplicar o número de elétrons emitidos:
a) duplicar a frequência e manter a intensidade.
b) manter a frequência e duplicar a intensidade.
c) reduzir a frequência pela metade e manter a
intensidade.
d) manter a frequência e quadruplicar a
intensidade.
e) a emissão de elétrons independe da frequência
e da intensidade da luz incidente.
Foto ilustrativa de um visor noturno.
Considere que um visor noturno recebe radiação de
freqüência f = 2,4  1014 Hz que os elétrons mais
(UEG GO/2012) O efeito fotoelétrico, interpretado rápidos ejetados do material têm energia cinética EC =
corretamente pelo físico Albert Einstein, em 1905, 0,90 eV. Sabe-se que a carga do elétron é q = 1,6  10–
enuncia que uma luz incidente sobre a superfície de 19
C e 1 eV = 1,6  10–19 J.
determinados metais pode arrancar elétrons dessa
Baseando-se nessas informações, calcule:
superfície por causa da interação entre a radiação e a a) a função de trabalho (W) do material utilizado
matéria, caracterizada pela absorção dos fótons e pela
para revestir a placa de vidro desse visor noturno, em
liberação de elétrons. A respeito da interpretação de eV;
Einstein sobre o efeito fotoelétrico, é CORRETO b) o potencial de corte (V0) desse material para a
afirmar: freqüência (f) da radiação incidente.
a) a luz incidente no metal é composta por fótons
dotados de uma energia dada pelo comprimento de
onda da luz vezes a constante de Planck.
b) existe uma frequência-limite abaixo da qual
esse efeito não ocorre, mesmo que se aumente
consideravelmente a intensidade da luz incidente sobre (UFRN/2001) Quando a luz incide sobre a superfície de
o metal. uma placa metálica, é possível que elétrons sejam
c) ocorre um espalhamento por um elétron devido arrancados dessa placa, processo conhecido como
à colisão com um fóton de momento linear igual à efeito fotoelétrico. Para que um elétron escape da
constante de Planck dividida pelo comprimento de onda superfície do metal, devido a esse efeito, a energia do
da luz. fóton incidente deve ser, pelo menos, igual a uma
d) todos os metais possuem a mesma função energia mínima, chamada função trabalho (W o), uma
trabalho, que é responsável pela ejeção dos elétrons grandeza característica de cada material. A energia de
cinéticos do metal. cada fóton da luz incidente é igual ao produto hf, onde
h é a constante de Planck e f é a freqüência da luz
incidente. Quando a energia do fóton incidente é maior

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que W o, a energia restante é transformada em energia elétrons ejetados quando a energia do fóton passa a ser
cinética do elétron. Dessa forma, a energia cinética de 6,0eV, uma vez que essa energia é suficiente para
máxima (M) do elétron arrancado é dada por: M = hf - arrancar um elétron do metal e, ainda, para ceder
W o. energia cinética a eles, pois essa energia é maior ou
Considere o experimento no qual um feixe de luz que igual à função trabalho.
contém fótons com energias associadas a um grande 5. a) Tal comportamento se justifica pelo fato de que,
intervalo de freqüências incide sobre duas placas, P1 e ao contrário do previsto pela teoria ondulatória, na qual
P2, constituídas de metais diferentes. demandaria algum tempo entre a incidência da
Para esse experimento pode-se afirmar que o gráfico radiação na superfície metálica e a posterior emissão
representando a energia cinética máxima dos elétrons de elétrons por essa superfície, no efeito fotoelétrico
emitidos, em função das freqüências que compõem a praticamente não existe intervalo de tempo entre a
luz incidente, é: incidência da radiação e a emissão do fotoelétron, isto
é, o efeito é praticamente instantâneo. Esse
comportamento se justifica pelo modelo corpuscular da
luz, proposto por Einstein, segundo o qual a radiação é
formada por pequenos pacotes de energia (fótons) que,
ao colidirem diretamente com um dos elétrons da
superfície, transmite toda sua energia para o elétron,
arrancando-o, assim, da superfície. b) No modelo
corpuscular proposto por Einstein, a energia do fóton é
igual ao produto da constante de Planck pela frequência
da radiação incidente (E=hf), e cada tipo de superfície
metálica apresenta distinta função trabalho (energia
mínima necessária para se arrancar um elétron). Logo,
existe uma frequência mínima para a qual o fóton terá
energia igual à da função trabalho da superfície. Tal
frequência é chamada de frequência de corte, e
somente fótons com frequências iguais ou maiores que
à de corte serão capazes de arrancar elétrons da
superfície. c) A não dependência da intensidade está
associada à natureza corpuscular da radiação
eletromagnética, pois o aumento da intensidade
significa apenas o aumento da quantidade de fótons
incidentes na placa metálica, por unidade de tempo,
não aumentando, assim, a energia de cada fóton.
Portanto, o aparecimento do fenômeno não pode
depender da intensidade da radiação incidente, mas
apenas da energia de cada fóton, a qual depende
exclusivamente do produto da frequência da radiação
incidente pela constante de Planck, conforme descrito
no modelo corpuscular da luz
6. a) f = 1015Hz b) E = 4Ev
GABARITO: c) Ec = 1,7eV d) f 0 = 5,75  1014Hz
7. B
1. a) 3  10–19 J b) Assim, a intensidade da
8. B
radiação emitida por tal caneta LASER é 180 vezes 9. a) W = 0,09 eV; b) V0 = 0,09 V
maior que a da radiação solar e, portanto, é mais 10. A
perigosa para nossos olhos.
2. B
3. C
4. a) Segundo a teoria de Einstein para o efeito
fotoelétrico, a radiação eletromagnética tem
propriedades corpusculares e é composta de fótons,
sendo que cada fóton carrega um quantum de energia
igual a hf. Um elétron é ejetado do metal quando
absorve um fóton. Quando a intensidade aumenta,
apenas o número de elétrons que absorvem fótons e
são ejetados aumenta. Logo, a energia cinética máxima
com que ele é ejetado continua a mesma, pois depende
da energia de um fóton individual, e não do número de
fótons. b) A situação em questão pode ser
explicada da seguinte forma: só são observados

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