Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Arquitetura MPLS
Jorge Sarapka
Arquitetura MPLS
Arquitetura MPLS
Introdução aos Labels MPLS
• É o roteador que suporta MPLS, ou seja, que é capaz de entender os labels MPLS e de receber
e transmitir um pacote rotulado num link de dados.
• Um LSR pode realizar as operações: pop (disposing LSR), push (imposing LSR) e swap.
Arquitetura MPLS
Label Switch Path (LSP)
LSP é uma sequência de LSRs que chaveiam um pacote rotulado através de uma rede MPLS (ou de parte de uma rede) É o caminho que os pacotes
• tomam. O primeiro LSR de um LSP é o Ingress LSR para aquele LSP, enquanto o último é o Egress LSR. Todos os demais LSR entre estes dois são os
Intermediate LSRs.
O LSP é unidirecional, ou seja, o LSP no caminho contrário pode ser formado por outro conjunto de roteadores.
•
Arquitetura MPLS
LSPs Aninhados (Nested LSP)
• N figura temos um LSP (três roteadores mais internos) aninhado (ou embutido) em outro LSP (que ‘atravessa’ toda a largura da rede).
• Quando o pacote entra no 1o. Roteador do LSP interno (3o. do LSP maior), ele já vem rotulado. O LSR de ingresso do LSP interno,
acrescenta mais um label no topo da pilha (que terá dois labels).
1o. Roteador do
LSP aninhado
Arquitetura MPLS
Forwarding Equivalence Class (FEC)
Uma Classe de Equivalência no Envio (FEC) é um grupo de pacotes que é enviado ao longo de um mesmo caminho e que são tratados da mesma forma, no que diz respeito ao encaminhamento.
• Todos os pacotes pertencentes a um mesmo FEC tem o mesmo label (rótulo).
• O roteador de ingresso (ingress LSR) é que decide quais pacotes pertencem a qual FEC (é este roteador que classifica e rotula os pacotes).
• Exemplos de FECs:
• Pacotes com endereço IP de destino com um certo prefixo
– Pacotes de multicasting destinados a um determinado grupo
– Frames de nível 2 recebidos de um circuito virtual (VC) pelo ingress LSR a serem transmitidos em um VC no egress LSR
– Pacotes com endereço IP de destino que pertençam ao mesmo conjunto de prefixos BGP (Border Gateway Protocol) contendo o mesmo próximo hop.
–
Arquitetura MPLS
Forwarding Equivalence Class (FEC)
• O LSR de ingresso recebe um pacote e coloca o primeiro label (o qual estabelece o caminho do pacote
pela rede – o LSP) e envia o pacote para um link de saída.
• O LSR intermediário (e todos os intermediários fazem o mesmo) troca o label (topo da pilha) do pacote
recebido por um outro label (label de saída) e envia o pacote para o link de saída.
• O LSR egresso do LSP recebe o pacote, retira o label e encaminha o pacote para o roteador do cliente.
• Neste caso não é necessário um novo protocolo para executar nos LSRs, mas o protocolo de roteamento IP existente deve ser
extendido para carregar os labels. Esta implementação para protocolos de roteamento vetor-distância (como o EIGRP) é direta,
porque cada roteador origina um prefixo para sua tabela de gerenciamento. O roteador só tem de anexar um label a aquele prefixo.
Arquitetura MPLS
Distribuição de Labels
• A LFIB é a tabela usada para encaminhar pacotes com label. Ela é populada com os labels de
entrada e de saída para os LSPs, sendo que o labels de entrada é a associação local do LSR
particular e o label de saída é o label remoto escolhido pelo LSR entre todas as associações
possíveis. Todas estas associações remotas são encontradas na LIB.
• A LFIB escolhe apenas um entre todos os possíveis labels de saída para todas as associações
remotas possíveis na LIB e instala na LFIB.
• Dependendo da aplicação esta escolha pode ser feita de diferentes formas.
Arquitetura MPLS
Payload MPLS
• Todos os cabeçalhos de protocolos de Nível 2 tem um campo para indicar que tipo de protocolo de Nível 3 está
sendo transportado, mas isto não ocorre com o Label MPLS. Deste modo como um LSR irá saber qual é o
protocolo que vem atrás da pilha de labels, ou seja, como ele irá saber que tipo de Payload aquele pacote está
carregando?
• Os LSRs intermediários não precisam desta informação, pois toda informação que eles precisam para chavear o
pacote está no topo da pilha de labels.
• O LSR de egresso precisa saber que tipo de payload está vindo no pacote, pois ele precisa encaminhá-lo para a
rede do cliente.
• Este LSR de saída da rede MPLS é quem fez a associação local, o que significa que ele associou um label local
àquele FEC e portanto ele sabe o que o FEC é.
Arquitetura MPLS
• Um LSR pode informar o mesmo label (remoto) para dois LSRs que
estejam ligados a ele, somente se ele conseguir distinguir de qual destes
LSRs chegou um pacote rotulado.
Arquitetura MPLS
Espaço de Label MPLS
• Este escopo de label é chamado de Espaço de Label POR-INTERFACE, devido ao fato do Label L1 só ser único, quando estiver
associado a uma interface específica.
• Se está sendo usado o Espaço de Label Por-Interface, o pacote recebido não é encaminhado apenas baseando-se no label, mas também
na interface de entrada por onde ele foi recebido.
Arquitetura MPLS
Modos MPLS
– Downstram-On_Demand – DoD
– Unsolicitated Downstream - UD
• No modo DoD, cada LSR solicita ao seu LSR de next hop (ou seja, o LSR
downstream) no LSP, uma asociação de label para um determinado FEC. O LSR
downstream é o roteador de next hop indicado na tabela de roteamento IP.
• No modo UD, cada LSR distribui uma associação aos LSRs adjacentes, sem que
estes LSRs solicitem um label. Neste modo, um LSR recebe um label remoto de
cada LSR adjacente.
Arquitetura MPLS