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em Ação
CUIDAR DA
NATUREZA
RESPEITANDO
OS ORIXÁS
E ENTIDADES
Orientações para práticas
culturais/religiosas em unidades
de conservação e áreas
naturais protegidas por lei.
Bem vindo(a)!
O
comp onente ELOS DA DI V ER SIDA DE do
Programa Ambiente em Ação foi criado pela
Superintendência de Educação Ambiental da
Secretária de Estado do Ambiente, em parceria com a
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de
for t alecer o diálogo entre os saberes religiosos e o
conhecimento científico que, por caminhos e olhares
diferentes, cuidam e protegem a natureza. Como fruto desse
processo coletivo, estão sendo desenvolvidas políticas
públicas que respeitem e garantam a diversidade da vida e
das culturas em unidades de conser vação.
Boa leitura!
Saravá!
NOSSAS MATAS
SÃO SAGRADAS
Vivemos na Mata Atlântica, nome
dado a e s t e conjunto b elís simo de
florestas, rios, animais, vegetais e rochas
que formam a paisagem de nosso Estado e
de onde tiramos tudo o que precisamos
para sobreviver. Fruto de uma história de
500 anos de ocupação, pouco restou da
f lorest a. E para produzir mos o que
precisamos para nosso sustento e para
realizarmos nossos rituais é preciso saber
cuidar da natureza.
SOBRE A GARANTIA
DOS NOSSOS DIREITOS
Temos o direito de realizar nossas
práticas na natureza. Cabe ao poder
público garantir nossos direitos e criar
espaços com p olít icas públicas que
assegurem locais limpos, acessíveis,
preser vados e protegidos.
A l i b e r d a d e r e l ig i o s a e s t á n a
Constituição Federal, que em seu art. 5o,
inciso VI, diz: “é inviolável a liberdade de
consciência e de crença, sendo assegurado
o livre exercício dos cultos religiosos e
garantida, na forma da lei, proteção aos
locais de culto e suas liturgias”.
E o uso do fogo?
Outro elemento importante nas nossas práticas é o fogo,
contudo deve-se usá-lo com muito cuidado. Ao acender uma vela é
preciso ter certeza de que ela está cumprindo seu papel de nos
conectar ao nosso Santo ou Exu, e não colocando em risco as nossas
árvores e matas, trazendo com isso mais tristeza do que alegria para
essas entidades. Por isso, sugerimos que:
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