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Tema
Delimitação do tema
II. Justificativa
Hoje, a grande luta na maior parte dos estudantes do curso de Filosofia e dos
demais outros que tiveram decepções na vida é de negar a existência e afirmar a
inexistência de Deus.
Portanto, primeiramente irei destruir a base com que sustentam as suas negações
da existência de Deus, isto é, refutar as teorias ateístas, explicar a causa do
surgimento de tais teorias ateístas, fazer análise-crítica-racional às teorias de Darwin
que sustentam a origem do universo a partir do big bang, porque também é tudo
fruto do ateísmo.
III. Problematização
O debate sobre a existência de Deus suscita sempre uma confusão entre os ateus e
os cristãos, surge daí a necessidade de inclusão desse problema no campo
filosófico para que melhor seja analisado. Este problema é mais discutido entre a
corrente cristã e a ateísta (Cristianismo e ateísmo), a primeira corrente defende a
existência de Deus e para ela Deus é o criador de todo universo e de tudo o que
nele contém e que todas as coisas subsistem nele; ao passo que a segunda
corrente nega a existência de Deus tanto como as qualidades divinas que o
constituem. Aliás, a questão da existência de Deus vem sendo debatida desde a
antiguidade clássica na busca da origem de todas as coisas pelos filósofos pré-
socráticos até a época pôs-contemporânea na busca do porquê de todas as coisas
ou dos fenómenos pelos filósofos pôs-contemporâneos. Alguns estudantes do curso
de Filosofia tendem a considerar equivocadamente a filosofia como um carácter
restritamente do ateu, afirmando assim que o exercício racional do filosofar pertence
aos ateus. Ou melhor, só um ateu pode ser filósofo. Esquecem assim, que a filosofia
é uma atitude, é a busca de respostas, é tida como a ciência dos porquês, sem
querer basear-se na etimologia da palavra “Filosofia” que é “Philosophy” que
significa amor à sabedoria, gosto pelo saber. Portanto, eu perguntaria: Quem não
gosta de saber? Quem nunca perguntou “porquê”? Quem nunca procurou respostas
insistentemente? Esta, de certa forma, é uma atitude geral, universal.
IV. Tese
V. Objectivos
Objectivo Geral:
Objectivos Específicos:
Método Principal
Método Monográfico
Este método será o que vai me orientar até ao final da pesquisa, tem como
preocupação realizar um estudo aprofundado e exaustivo sobre o assunto que
pretendo estudar. (MARCONI; LAKATOS, 2003, p. 108).
Métodos Secundários
Método hipotético-dedutivo
Através deste método consegui perceber a lacuna nos conhecimentos dos ateus
acerca do que seja realmente Deus e, pelo processo de inferência dedutiva, formulei
a tese acima. (Ibidem, p. 95).
Método histórico
Marcelino sustenta que tudo o que existe reflecte a existência de Deus (o homem, a
água, a terra, o fogo, árvore, etc), o universo em si revela a existência de Deus. O
darwinismo tende a atribuir a seleção natural o surgimento e a ordem das coisas no
universo, porém, Marcelino refuta está ideia e frisa que “fazer intervir a SN como
uma espécie de Demiurgos capaz de conseguir as realizações mais incríveis agride
as leis mais elementares da lógica. (Ibidem, p. 18).
O ateu, o Darwin, não consegue perceber a existência de Deus a partir das coisas,
da ordem e organização, da combinação de uma coisa com a outra, isto porque
Deus é espírito, a sua existência nas coisas não é física, mas sim espiritual. De
acordo com o escrito de Paulo na primeira carta aos coríntios Cap. 2:14, diz: “Ora, o
homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem
loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente”.
Portanto, os cristãos possuem uma dimensão espiritual que lhes faz perceber a
espiritualidade nas coisas.
A complexidade das coisas e o seu mistério que o homem é incapaz de explicar por
palavras ou com bases científicas revela a existência de um Ser, que cujo é o
planificador, por isso, mesmo que o homem ignore os sinais que ilustram este Ser
nas coisas, os sinais sempre existirão e criarão espanto no homem, que cedo ou
tarde, chegará a se render. Se até os fenómenos simples (o instinto de um animal
irracional, o soprar de um vento, a organização sequencial das estações do tempo, a
chuva em pleno sol) quando observados espantam e faz-nos perceber que
justificados pela simples seleção natural é uma questão de ignorância humana,
imaginem os fenómenos humanos mais complexos (a alma humana, a instalação
biológica do organismo, isto é, o estado de cada órgão membro no seu devido lugar
e o desempenho do seu papel, a morte e a vida, os sentimentos de prazer e de dor),
a seleção natural, uma ferramenta inconsciente seria capaz de desenhar tudo isto?
Ou é possível que isto não tenha sido desenhado, mas por um simples acaso as
coisas são assim?
Tudo prova, tudo indica a existência de Deus, mas os ateus, desprovidos da visão
religiosa e da espiritualidade, tendem a procurar à uma outra coisa a causa dos
fenómenos e de todas outras coisas.
A citação a cima, mostra que o ateu ou cientista (se assim querem que eu seja
pacífico), bem no fundo acredita que não é possível o universo ter surgido do nada,
mas o problema é que até aqui, com base nas experiências que fizeram, é assim
como o universo se revela, de que tenha surgido do nada. Ele não responde
convictamente a questão da existência a partir do nada, ele está preso no dogma,
justificando que é assim como o universo se revela a nós. Uma profunda análise nos
conduz à percepção de que os cientistas fora cegados, para que nas suas radicais
pesquisas não conseguissem ver Deus, pois este Deus não permite que alguém o
desvende contra a sua vontade, por isso relata a Bíblia, a destruição da torre de
babel, cujos os construtores desejavam chegar até ao céu através desta torre. Uma
possível citação bíblica pode nos fazer entender o mistério de Deus e os porquês
dos cientistas até hoje não conseguirem ver Deus. “Assim diz o Senhor, teu
Redentor, e que te formou desde o ventre: Eu sou o Senhor que faço todas as
coisas, que estendo os céus e espraio a terra por mim mesmo; desfaço os sinais dos
inventores de mentiras e enlouqueço os adivinhos; que faço tornar atrás os sábios e
transtorno a ciência deles” (Isaías Cap. 44:24-25).
Bibliografia