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Lara Mariana Paulo do Espirito Santo1, Mariana de Souza Lima2, Marco Adriano
Dias3, Maria Paula de Oliveira Bonatto4
1,2,3 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro. Campus Nilópolis
1,2,4 Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Casa Oswaldo Cruz (COC), Museu da Vida (MV)
lara08mariana@gmail.com1
mslima.fisica@gmail.com 2
mbm@poli.ufrj.br3
bonattofiocruz@gmail.com 4
Resumo
O presente trabalho visa relatar os tipos de atuação/mediação realizadas em
um espaço de educação não formal, o Museu da Vida/FIOCRUZ, em experimentos
investigativos. Onde atuam duas licenciandas em Física do Instituto Federal de Educação
Ciência e Tecnologia do Campus Nilópolis. Como o espaço de educação não formal busca
uma relação lúdica e que provoque a motivação para o interesse pela ciência do visitante,
de um modo geral, foi escolhido como referencial teórico uma metodologia onde o mesmo
tem liberdade e autonomia de construir seu conhecimento através de uma experimentação
investigativa. O espaço de educação não formal, Museu da Vida, tem como foco a
interatividade através de experimentos, onde o visitante participa ativamente da prática,
além de construir suas próprias teorias acerca do acontecimento, e a forma como se conduz
essas atividades experimentais é fundamental para conseguir visitantes empolgados e que
se divertem ao brincar de ser cientista naquele espaço. O dever de questionar e incentivar o
visitante a fazer uma investigação sobre o que está acontecendo no experimento é do
mediador, que busca a todo tempo, provocar o visitante, que sozinho irá buscar respostas
para perguntas sobre como o fenômeno natural presente no experimento ocorre. Visto isso,
o artigo trata de alguns exemplos de atividades que utilizam como recurso esse método de
Ensino por investigação.
Introdução
O presente trabalho visa descrever de que forma o conceito de Ensino
por investigação contribui para a prática da medição em espaços não formais onde
atuam duas graduandas em Física do Instituto Federal de Educação Ciência e
Tecnologia do Campus Nilópolis.
O objetivo da mediação é desenvolver atividades para o público visitante
dos espaços de educação não formal. No presente estudo abordamos as atividades
desenvolvidas em espaços de visitação do Museu da Vida/ Fiocruz, RJ[1]: Ciência
em Cena, Parque da Ciência do Museu da Vida. Nestes espaços procura-se
promover a disseminação de conceitos científicos através da interface entre Ciência
e Arte – no Ciência em Cena, e sob os temas “Energia, comunicação e organização
[1] O Museu da Vida, localizado na cidade do Rio de Janeiro – bairro Manguinhos, é um espaço
interativo, buscando promover a divulgação e a popularização da ciência. Um dos objetivos
pedagógicos é dialogar com a população sobre a saúde e a tecnologia e suas relações com a
sociedade. Consultado em: <https://portal.fiocruz.br/museu-da-vida> Acesso em: 10/07/2018, às:
14:42 horas.
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Figura 1. Três lâmpadas LEDs nas cores Figura 2. Painel com figuras coloridas
primárias da luz. Ciência em Cena. iluminadas. Ciência em Cena.
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Figura 6 e 7. Cores primárias e secundárias da Luz. Sombras formadas pelos alunos durante a mediação na
Câmara Escura/ Parque da Ciência.
Considerações Finais
As nossas observações iniciais já permitem destacar algumas
considerações: as concepções prévias dos visitantes estão fundamentadas em suas
experiências com pigmentos e isto gera um estado inicial de ansiedade e estranheza
frente às observações que não dialogam com o senso comum e suas expectativas.
Nosso papel enquanto mediadoras neste momento é apenas auxiliar os visitantes
para que transformem esta ansiedade frente ao desconhecido em curiosidade e um
convite à investigação.
Após a fase de observação de reações de público e de entrevistas, a fase
final é a elaboração de um Caderno de Orientações para educadores (pais,
professores e mediadores museais) sobre Cores que começamos a pensar e
devemos finalizar até o término de nossa atuação nestes espaços.
A utilização da metodologia orientada pelos referenciais teóricos foi útil para
proporcionar uma atividade interativa e diferenciada, que causa interesse,
curiosidade e motiva os visitantes para o ato de “experimentar a ciência” entre
grupos da maior parte dos visitantes.
Referências
BERNARDO, L. M. Histórias das Luzes e das Cores, 3 volumes, U. Porto
Editorial, Portugal, Porto, 1ª edição, 2010.
COSTA, G. G. et al. Caixa de cores para o estudo de mistura de luzes coloridas
Física na Escola, v. 9, n. 2, 2008.
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