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PIS E COFINS
APURAÇÃO E CONTROLES EM 2010
NOVIDADES NA APURAÇÃO E GESTÃO A IF – INTELIGÊNCIA FISCAL
ARACAJÚ (SE), FORTALEZA (CE) E SÃO LUIZ (MA). – MARÇO DE 2010
AUTOR E INSTRUTOR: WILSON GALDINO
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CONTATOS
Contato
Empresa
Telefones
E‐mail e Home Page
Autor e Instrutor Wilson Galdino wilson@dess.com.br
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ÍNDICES
ÍNDICES ........................................................................................................................................... 4
APRESENTAÇÃO DO SEMINÁRIO ............................................................................................................ 8
REVISÃO GERAL ................................................................................................................................ 9
1 PROPÓSITOS GOVERNAMENTAIS ............................................................................................................. 9
1.1 Tributação Setorial. .................................................................................................................... 9
1.2. Criação e Elevação de Alíquotas. ............................................................................................. 11
1.3 Importação de Bens e Serviços. ............................................................................................... 11
1.4. Considerações Finais. ............................................................................................................... 12
2. CONCEITOS E SITUAÇÕES RELACIONADAS ................................................................................................ 13
2.1 Fato Gerador ............................................................................................................................ 13
2.1.2 Créditos Não Cumulativos. ................................................................................................... 14
2.1.3 Valores Retidos ‐ Deduções – Retenções. ............................................................................ 14
2.2. Crédito Tributário ..................................................................................................................... 15
3. DEFINIÇÕES ....................................................................................................................................... 15
3.1 Receita Bruta e Faturamento ................................................................................................... 15
3.2 Insumos .................................................................................................................................... 16
3.3 Deduções e Compensações ..................................................................................................... 17
4. POSTERGAÇÃO DE RESULTADOS ............................................................................................................ 17
4.1 Operações com Entidades Governamentais ............................................................................ 17
4.3 Efeitos Contábeis e no Dacon .................................................................................................. 18
4.4 Variação Cambial – Regime de Caixa ou de Competência....................................................... 19
5. MAPAS E CONTROLES ......................................................................................................................... 19
6. PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES .............................................................................................................. 21
6.1 Dacon – Demonstrativo de Apuração das Contribuições Sociais. ........................................... 21
6.2 DCTF – Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais. ............................................. 21
6.3 PER/Dcomp Versão 4.3 ........................................................................................................... 22
SITUAÇÕES ESPECIAIS ....................................................................................................................... 23
1 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA ‐ CIGARROS .................................................................................................. 23
1.1 Formação e Bases .................................................................................................................... 23
1.2 Efeitos no Dacon ...................................................................................................................... 23
2. FABRICANTES E IMPORTADORES DE MOTOCICLETAS E MÁQUINAS AGRÍCOLAS. ............................................... 24
2.1 formação e bases ......................................................................................................................... 25
2.2 Casos e Soluções ...................................................................................................................... 25
2.3 Efeitos no Dacon ...................................................................................................................... 26
3. SETOR DE COMBUSTÍVEIS ..................................................................................................................... 26
3.1 Formação e bases ......................................................................................................................... 27
3.2 Alíquotas .................................................................................................................................. 27
3.3 Casos e soluções ...................................................................................................................... 29
3.4 Efeitos no Dacon – Fabricante e Importador ........................................................................... 30
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3.5 Vendas para ZFM – Zona Franca de Manaus ........................................................................... 30
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4. PRODUTOS FARMACÊUTICOS (MEDICAMENTOS E PERFUMARIA). ................................................................. 32
4.1 fabricantes e Importadores ‐ medicamentos .......................................................................... 32
4.2 fabricantes e importadores ‐ Perfumaria. ............................................................................... 32
4.3 Tabela Geral – alíquotas. ......................................................................................................... 33
4.4 Crédito Presumido – Regime Especial ..................................................................................... 33
4.5 Casos e soluções. ..................................................................................................................... 34
4.6 Efeitos no Dacon das Empresas ............................................................................................... 37
4.7 Vendas para ZFM – Zona Franca de Manaus ........................................................................... 37
5. VEÍCULOS E MÁQUINAS. ...................................................................................................................... 38
5.1 Bases e Alíquotas ..................................................................................................................... 39
5.2 Casos e Discussões ................................................................................................................... 39
5.3 Efeitos no Dacon – Fabricantes ou Importadores ................................................................... 41
5.4 Efeitos no Dacon – Varejista ou Atacadista ............................................................................. 41
5.5 Vendas para ZFM – Zona Franca de Manaus ........................................................................... 41
6. PARTES E ACESSÓRIOS AUTOMOTIVOS .................................................................................................... 42
6.1 bases e alíquotas ...................................................................................................................... 42
6.2 Produtos Alcançados – Anexos I e II ........................................................................................ 43
6.3 Casos e Soluções ...................................................................................................................... 45
6.4 Efeitos no Dacon das empresas ............................................................................................... 46
6.5 Efeitos no Dacon – Varejista ou Atacadista ............................................................................. 46
6.5 Vendas para ZFM – Zona Franca de manaus ........................................................................... 47
7. BEBIDAS FRIAS (ÁGUAS, REFRIGERANTES, CERVEJAS E COMPOSTOS) E EMBALAGENS PARA ENVASE ................... 47
7.1 Alíquotas em Percentuais. ....................................................................................................... 48
7.2 Alíquotas em Reais – Unidade de Medida – Regime Especial ................................................. 48
7.3 Casos e Soluções ...................................................................................................................... 49
7.4 Efeitos no Dacon – Fabricantes – Não Optantes pelo Recob .................................................. 50
7.5 Efeitos no Dacon – Fabricante – Optante pelo Recob ............................................................. 51
8. PAPEL IMUNE .................................................................................................................................... 52
9. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS – EMPRESAS ESTABELECIDAS NA ZONA FRANCA DE MANAUS ................................ 53
9.1 Operações de Vendas de Bens – Empresas Industriais. .......................................................... 53
9.2 Demais Empresas Estabelecidas na Zona Franca de Manaus .................................................. 54
9.3 Casos e Discussões ................................................................................................................... 55
9.4 Efeitos no Dacon ...................................................................................................................... 57
10. OPERAÇÕES COM EXTERIOR – EXPORTAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS ............................................................... 57
10.1 Casos em Que se Aplicam ..................................................................................................... 57
10.2 Efeitos no Dacon ................................................................................................................... 58
11 OPERAÇÕES E PRODUTOS – ALÍQUOTAS ZERO. ......................................................................................... 58
11.1 Gêneros Alimentícios: ........................................................................................................... 59
11.2 Setor de Comunicação e Educação ....................................................................................... 60
11.3 Produtos Químicos e Laboratoriais ...................................................................................... 60
11.4 Produtos diversos – Agro negócios e veterinários ............................................................... 61
11.5 Outras situações ................................................................................................................... 61
11.6 Efeitos no Dacon ................................................................................................................... 62
12 REGIMES ESPECIAIS E DESONERAÇÕES CONDICIONADAS ............................................................................. 63
12.1 Repes – Regime Especial de Tributação para a Plataforma de Exportação de Serviços de
Tecnologia da Informação. ................................................................................................................. 63
12.2 Recap – do Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras
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– Recap 64
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12.3 Programa de Inclusão Digital ................................................................................................ 64
12.4 REIDI – Regime Especial de Incentivos para Desenvolvimento da Infra‐Estrutura .............. 65
12.5 Resíduos de Produção. ......................................................................................................... 66
12.6 Setor de Embalagens – Diversas ........................................................................................... 67
12.7 Importação ZFM – Zona Franca de Manaus ........................................................................ 68
ALTERAÇÕES RECENTES ..................................................................................................................... 69
LEI Nº 11.033, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2004 – DOU DE 22.12.2004 ............................................................... 69
LEI Nº 11.096, DE 13 DE JANEIRO DE 2005 – DOU DE 14.01.2005 ................................................................... 73
LEI Nº 12.024, DE 27 DE AGOSTO DE 2009 ‐ DOU DE 28.08.2009 ................................................................... 75
LEI Nº 12.058, DE 13 DE OUTUBRO DE 2009 ‐ DOU DE 14.10.2009 .................................................................. 80
PIS E COFINS ‐ CUMULATIVO ............................................................................................................. 85
1. CONTRIBUINTES ................................................................................................................................. 85
2. FATURAMENTO – RECEITA BRUTA ......................................................................................................... 85
3 RECEITAS ISENTAS OU NÃO TRIBUTADAS ................................................................................................. 86
4. RECEITAS E PRODUTOS – ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS E SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. ....................................... 86
5. EXCLUSÕES DE RECEITAS E VALORES ....................................................................................................... 87
6. EFEITOS NO DACON ............................................................................................................................ 88
7. CASOS E SOLUÇÕES – EMPRESA COMERCIAL ............................................................................................ 88
8 Casos e Soluções ‐ Empresas Industriais – Cumulativo Total .................................................. 90
PIS E COFINS – NÃO CUMULATIVO ...................................................................................................... 92
1. CONTRIBUINTES ................................................................................................................................. 93
2. RESULTADOS NÃO ALCANÇADOS PELA NÃO‐CUMULATIVIDADE. .................................................................. 94
3 PIS E COFINS NÃO‐CUMULATIVO – APURAÇÃO DO CRÉDITO PRESUMIDO ..................................................... 96
3.1 Base dos Créditos – Situações normais ................................................................................... 96
3.2 Base dos Créditos – Situações Especiais .................................................................................. 97
3.3 Considerações Especiais......................................................................................................... 101
4 BASE DOS CRÉDITOS – INCIDÊNCIA PARCIAL ........................................................................................... 101
4.1 Base dos Créditos – Incidência sobre Exportações de Mercadorias ..................................... 102
4.2 Base dos Créditos – Incidência sobre bens tributados com alíquotas “zero” ....................... 102
5 BALANÇO DE ABERTURA. ................................................................................................................... 103
6. APURAÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES ......................................................................................................... 104
6.1 Faturamento – Receita Bruta ................................................................................................. 104
6.2 Receitas Isentas ou não tributadas ........................................................................................ 104
6.3 Receitas e Produtos – Alíquotas Diferenciadas e Substituição Tributária. ............................ 105
6.4 Exclusões de Receitas e Valores ............................................................................................. 105
6.5 Determinação dos Créditos Não Cumulativos ....................................................................... 106
7. CONTROLES– FATURAMENTO MISTO – CUMULATIVO E NÃO‐CUMULATIVO ................................................ 106
7.1 Determinação dos Percentuais .............................................................................................. 107
7.2 Determinação das Bases de Créditos..................................................................................... 107
7.3 Efeitos no Dacon .................................................................................................................... 108
8. CONTROLES– FATURAMENTO MISTO – MERCADO INTERNO E MERCADO EXTERNO ...................................... 108
8.1 Determinação dos Percentuais .............................................................................................. 109
8.2 Efeitos no Dacon .................................................................................................................... 110
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7.2 Determinação das Bases de Créditos ..................................................................................... 111
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7.3 Efeitos no Dacon .................................................................................................................... 116
8. DISCUSSÃO DE CASOS E SOLUÇÕES ...................................................................................................... 117
8.1 Empresa Comercial – Regime Não Cumulativo Total ............................................................ 117
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010
8.2 Empresa Comercial – Regime Não Cumulativo Total – Operações com Exterior ................. 120
8.3 Discutir em Classe: ................................................................................................................. 121
8.4 Empresas Industriais – Não‐Cumulativo Total ....................................................................... 123
8.5 Empresas Industriais – Não‐Cumulativo ‐ Parcial ................................................................. 126
8.6 Discutir em Classe: ................................................................................................................. 127
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA ....................................................................................................... 129
1. RETENÇÕES – ART. 30 DA LEI Nº 10.833 DE 2003. ............................................................................... 129
2. RETENÇÕES – ART. 34 DA LEI Nº 10.833 DE 2003. ............................................................................... 131
3. RETENÇÕES – ART. 3º DA LEI Nº. 10.485 DE 2002. ............................................................................... 135
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APRESENTAÇÃO DO SEMINÁRIO
Bom Treinamento
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
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REVISÃO GERAL
Observamos que em muitos casos a complexidade e as contantes alterações nas
normas tributárias prejudicam a sua aplicação e para melhor compreensão dos assuntos
abordados neste curso, torna‐se necessário a revisão de alguns conceitos, tanto os
relacionados diretamente com a legislação tributária, quanto a outros, que relacionados
com as normas contábeis produzem efeitos na formação do lucro a ser tributado, ou da
base sujeita a incidência de contribuições.
1 PROPÓSITOS GOVERNAMENTAIS
Estas contribuições são amparadas pelo art. 195 da Constituição Federal de 1988,
integrando o conjunto de ações para o financiamento da seguridade social, tendo como
base de incidência a folha de pagamento ou a receita e o faturamento.
Apesar de serem criadas por legislação e épocas distintas, a partir de 1998, a base
de incidência foi unificada, bem como o surgimento de outras modalidades, tais como, a
incidência monofásica e a não cumulatividade.
1.1 TRIBUTAÇÃO SETORIAL.
A DIPJ desde 1999 tem como funções a prestação de informações econômicas e
sociais das pessoas jurídicas, o que demonstra claramente o perfil das empresas quanto ao
seu porte e participação direta no financiamento da seguridade social (art. 194 da CF 88),
ou seja, em alguns setores esta participação torna‐se inversamente proporcional ao seus
resultados (receitas ou lucros).
Em outra análise mais detalhada, as ações direcionaram ao pagamento imediato das
contribuições para o PIS e para a Cofins nas operações com bens de consumo pelo
fabricante, ou seja , os setores intermediários (insumos) e distribuidores (consumidor) não
“pagariam”.
Observem que as micros e as empresas de pequeno porte correspondem a uma
grande parcela neste perfil das empresas e considerando que a legislação vigente não
possibilita qualquer dedução ou isenção no pagamento do imposto Simples, estas
empresas foram prejudicadas, pois na determinação do imposto, parte dele será
direcionado ao PIS e ao Cofins. Seguem as principais ações governamentais.
a) Substituição Tributária: para a Indústria de Cigarros, de motocicletas e de
máquinas agrícolas (colhedeiras, plantadeiras e transplantadeiras);
b) Monofásica ou Especial: para as Indústrias de Medicamentos; de Higiene Pessoal;
de Bebidas (água, refrigerantes, compostos e cerveja); de Embalagens para o
envasamento de bebidas (latas de alumínio, latas de aço, embalagens PET,
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embalagens de vidro não‐retornáveis e retornáveis); automobilística (montadoras);
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de autopeças; de Pneumáticos (pneus) e outras (máquinas agrícolas e pesadas);
c) Áreas e Atividades Incentivadas: Alíquota “Zero” ou aplicação de Redutores;
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010
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1.2. CRIAÇÃO E ELEVAÇÃO DE ALÍQUOTAS.
As alíquotas não são unificadas, pois em muitos casos depende do tipo de bem ou
de serviço, bem como na aplicação deste pelo adquirente e a forma de tributação do seu
lucro (Real, Presumido, Simples, Imune e Isento.
Outro detalhe e a instituição de alíquotas em percentuais ou em reais calculados
por unidades de volume nos setores de combustíveis (m3 e ton.), de bebidas (litro) e de
embalagens para bebidas (litro ou unidades).
O percentual tradicional de 3,65% (0,65% + 3,00%), foi alterado para 9,25% (1,65% +
7,60%) mediante a instituição da modalidade Não‐Cumulativa, com a possibilidade de
dedução de créditos sobre os insumos, encargos e despesas geradoras de crédito.
O procedimento resultou em muitas injustiças fiscais, pois alguns setores foram
beneficiados e outros prejudicados, situação em que o Fisco, visando evitar ações judiciais
está promovendo gradativamente alterações na legislação.
Em determinadas áreas e atividades foram estabelecidas alíquotas específicas de PIS
(0,80%, 2,00%, 2,10%, 2,20%, 2,30%, 2,50%, 4,21%, 5,08% e 10,20%) e Cofins (3,20%,
9,50%, 9,90%, 10,30%, 10,80%, 11,90%, 19,42%, 23,44% e 47,40%).
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
1.3 IMPORTAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS.
Podemos considerar como grande fonte de arrecadação, pois não leva em conta a
capacidade se positiva ou não do contribuinte, pois em muitos casos a realização da
receita (ver Lei nº 9.718 de 1988) somente irá ocorrer em momento futuro, mas tomamos
por exemplo algumas situações empresariais.
a) Optantes pelo Lucro Real: o valor pago (insumos ou mercadorias) poderá ser
deduzido na contribuição devida no mesmo mês de aquisição dos bens, sendo assim
a perda financeira será em relação da antecipação de até 45 dias (hipótese de a
contribuição ter sido paga no 1º dia do mês);
b) Optantes pelo Lucro Real: no casos de importação de bens do ativo imobilizado, as
perdas devem levar em consideração a aplicação destes bens, ou seja:
Produção ou Prestação de Serviços: se considerar créditos pela depreciação
linear, a perda será recuperada em até 120 meses, ou a opção do contribuinte em
48 meses (ver situações especiais de 24 ou 12 parcelas);
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Outras: neste caso, tais valores comporão a bem a ser depreciado de acordo
com a sua vida útil, cuja análise deverá levar em consideração os efeitos da
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dedutibilidade nas bases do IRPJ e da CSLL.
1.4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.
As contribuições sociais podem ser alteradas desde que observe os 90 (noventa)
dias, sendo assim, devemos aompanhar as discussões e decisões proferidas pelos
tribunais, bem como as ações governamentais, de interesse na manutenção dos níveis de
arrecadação.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
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2. CONCEITOS E SITUAÇÕES RELACIONADAS
Para melhor compreensão dos assuntos abordados neste Curso, torna‐se necessário
a revisão de alguns conceitos, tanto os relacionados diretamente com a legislação
tributária, quanto a outros, que relacionados com as normas contábeis.
2.1 FATO GERADOR
Conforme art. 114 do CTN, " fato gerador da obrigação principal é a situação
definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência", ou o nascimento da
obrigação jurídica de pagar um tributo.
2.1.1 APURAÇÃO DE DÉBITOS.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
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2.1.2 CRÉDITOS NÃO CUMULATIVOS.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
2.1.3 VALORES RETIDOS ‐ DEDUÇÕES – RETENÇÕES.
Neste caso, alertamos a legislação é um tanto confusa, pois o direito a deduzir
decorre a partir de sua dedução e não pelo cômputo da receita na base de cálculo.
Nota do Autor:
Determinada empresa tributada pelo lucro presumido prestou um serviço no mês de março,
recebendo o valor no dia 20 de abril, sendo assim, mesmo que para fins de apuração, a base
poderá ser o regime de caixa (mês de abril), mas para efeitos de dedução a data será a partir de
20 de abril.
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2.2. CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Decorrente da obrigação principal, cujos direitos recíprocos da fazenda píblica e do
contribuinte são definidos pela legislação tributária, cabendo ao Secretário da Receita
Federal, no âmbito de suas funções, estabelecer os critérios, tanto para o lançamento,
quanto para a sua extinção.
a) Lançamento: O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo
(Dacon, DIPJ, DCTF, DIPJ e outras) ou de terceiros (DIRF), quando um outro presta à
autoridade administrativa informações sobre a matéria de fato, indispensáveis a sua
efetivação e somente é admissível a retificação pelo próprio contribuinte mediante
a comprovação de erro e antes de notificado o lançamento (arts. 147 a 150 do CTN);
b) Suspensão do Crédito Tributário: O art. 151 do CTN o define nas seguintes
situações: moratória, depósito do seu montante integral, reclamações e recursos
em processos administrativos e concessão de liminar em mandado de segurança;
c) Pagamento: Nos termos da lei, em dinheiro, cheque compensado, pagamento por
meio eletrônico, ou seja, o DARF efetivamente pago na rede bancária – arts. 157 a
164 do CTN, devendo prestar informações (ficha Pagamentos)com todos os detalhes
do documento (DARF) na DCTF, observando que a divergência de informações
poderá incorrer na inscrição indevidamente em Dívida Ativa da União.
3. DEFINIÇÕES
3.1 RECEITA BRUTA E FATURAMENTO
O art. 279 do RIR 99 define Receita Bruta como:
“A receita bruta das vendas e serviços compreende o produto da venda de bens, nas
operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado auferido nas
operações de conta alheia”..............
Parágrafo único. Na receita bruta não se incluem os impostos não cumulativos
cobrados, destacadamente, do comprador ou contratante, dos quais o vendedor dos bens
ou o prestador de serviços seja mero depositário.”
Quanto ao faturamento o conceito na doutrina é muito antigo o que relacionava
com a atividade de se emitir uma fatura, entretanto, na instituição do Cofins pela Lei
Complementar nº 70/91, o legislador o definiu como sendo “a receita bruta das vendas de
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mercadorias e serviços de qualquer natureza”.
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010
O conceito acima foi considerado até a publicação da Lei nº 9.718/98, a qual
estabeleceu o seguinte:
“Art. 3º O faturamento a que se refere o artigo anterior corresponde à receita bruta
da pessoa jurídica.
§ 1º Entende‐se por receita bruta a totalidade das receitas auferidas pela pessoa
jurídica, sendo irrelevantes o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil
adotada para as receitas.”
Após muita discussão e decisões favoráveis aos contribuintes, §1º foi revogado pela
Lei nº 11.941 de 2009, art. 79, portanto, a partir de maio de 2009, as demais receitas não
comporão a base de cálculo das respectivas contribuições.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
3.2 INSUMOS
Em regra podemos definir como “elemento que entra no processo de produção de
mercadorias ou na prestação de serviços”, assim como: a matéria prima, as máquinas e
equipamentos, a mão de obra, e outros elementos de acordo com a atividade.
Esta definção torna‐se importante, pois em algumas situações o contribuinte fica
vulnerável às indefinições poe parte do fisco, como por exemplo, a água consumida no
processo produtivo para resfriamento de máquinas.
Entendem‐se ainda como insumos:
a) Utilizados na fabricação ou produção de bens destinados à venda: a matéria‐prima,
o produto intermediário, o material de embalagem e quaisquer outros bens que
sofram alterações, tais como o desgaste, o dano ou a perda de propriedades físicas
ou químicas, em função da ação diretamente exercida sobre o produto em
fabricação, desde que não estejam incluídos no ativo imobilizado; e
b) Utilizados na prestação de serviços: os bens nela aplicados ou consumidos, desde
que não estejam incluídos no ativo imobilizado.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
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3.3 DEDUÇÕES E COMPENSAÇÕES
4. POSTERGAÇÃO DE RESULTADOS
Sem prejuízo ao regime de competência, a legislação comercial dispõe de normas
em que os resultados serão postergados, ou seja, reconhecidos em períodos posteriores,
desde que relacionados a realização efetiva ou recebimento, que em regra, ocorrem em
períodos seguintes ou em longo prazo.
4.1 OPERAÇÕES COM ENTIDADES GOVERNAMENTAIS
A legislação do Imposto de Renda, por meio do art. 409 do RIR/99, permite a
empresa diferir a tributação, nos casos com entidades governamentais.
“ No caso de empreitada ou fornecimento contratado, nas condições dos arts. 407
ou 408, com pessoa jurídica de direito público, ou empresa sob seu controle, empresa
pública, sociedade de economia mista ou sua subsidiária, o contribuinte poderá diferir a
tributação do lucro até sua realização..................”.
A Legislação do PIS e da Cofins (art. 15 do Decreto nº 4.524/02 e art. 8º da Lei nº
10.637/02) ao disporem sobre a formação da base de incidência do PIS e da Cofins
contemplou tais postergações e associando este tema às informações prestadas no Dacon,
sendo assim o contribuinte deverá:
a) Calcular as contribuições devidas em cada operação e registrar contabilmente a
crédito de conta representativa da obrigação;
b) Calcular os créditos não‐cumulativos em cada operação, registrando‐os a débito de
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conta representativa do direito;
c) Registrar as operações relativas em conta específica no ativo circulante.
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Observe que tanto no regime cumulativo, quanto no não‐cumulativo, os valores
serão registrados no Dacon, ou seja, como inclusão em sua efetiva (fichas 11 e 21) e
realização (ficha 12 e 22).
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
4.3 EFEITOS CONTÁBEIS E NO DACON
A partir de 2005, sem prejuízo dos efeitos econômicos, a principal alteração reside
no fato de os registros ocorrerem em observância do regime de competência contábil,
entretanto os efeitos econômicos estão devidamente vinculados com o recebimento das
parcelas, quando então a contribuição será acrescida para fins de pagamento, bem como
os créditos a ela imputados serem também acrescidos aos valores apurados para fins de
dedução. No momento da realização individualizada, o contribuinte deverá verificar a
proporcionalidade da parcela recebida sobre o total da operação e a contabilidade será
ainda a melhor forma de controle destas operações, sendo assim, sugerímos os seguintes
registros:
a) Contabilização:
Contabilização no mês do faturamento:
Contribuições Apuradas:
o Débito ‐ Resultado;
o Crédito ‐ PC – PIS (ou Cofins) – Entidades Governamentais.
Créditos Apurados
o Débito ‐ AC – Créditos de PIS (ou Cofins) – Entidades Governamentais;
o Crédito – Base dos Créditos (custos, despesas, estoques, encargos).
Contabilização no mês do recebimento:
Contribuições Apuradas:
o Débito ‐ PC – PIS (ou Cofins) – Entidades Governamentais;
o Crédito – PC – PIS (ou Cofins) a Pagar.
Créditos Apurados:
o Débito – AC – Créditos de PIS (ou Cofins) a Deduzir;
o Crédito ‐ AC – Créditos de PIS (ou Cofins) – Entidades Governamentais.
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
4.4 VARIAÇÃO CAMBIAL – REGIME DE CAIXA OU DE COMPETÊNCIA
Neste caso observamos que o fisco permite ao contribuinte postergar os efeitos
tributários relacionados com as operações que em regra o recebimento ficará sujeito a
diversas situações relacionadas a flutuação da moeda. Em relação ao PIS e a Cofins,
temos que observar o seguinte:
a) Incidência Não‐cumulativa (inclusive parcial): a alíquota será “zero”;
b) Incidência Cumulativa: deverá computar a base de cálculo;
c) Se considerar pela efetiva liquidação: as receitas auferidas serão consideradas
normalmente, devendo o contribuinte ajustar como inclusão na realização
(liquidação) e como exclusão na postergação;
d) Se considerar pela Competência: tais valores se sujeitarão a tributação, sendo que
se a empresa se enquadrar (ver letra “a”), o valores será excluído em linha
específica do Dacon, como receitas sujeitas a alíquota “zero”.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
5. MAPAS E CONTROLES
A documentação sempre se faz prova em favor do contribuinte, sendo assim,
observar o seguinte:
a) Formação de base de Cálculo: a elementos identificadores de receitas, tais como:
Resumo de ajuste em vendas (cancelamentos e devoluções);
Rendimentos Financeiros (controles, razão contábil, ...);
Identificação de operações isentas (exportações, Itaipu, ....);
Identificadores de operações sujeitas a outras modalidades (cumulativa,
substituição tributária, monofásica, alíquota “zero” e outras).
19
Variação cambial – Regime de Caixa ou de Competência.
20
Página
6. PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES
Conforme foi comentado neste trabalho, a constituição do crédito tributário quando
feita em procedimento de ofício resulta em penalidade de 75% (art. 43 e 44 da Lei nº.
9.430 de 1996), sendo assim o contribuinte deverá estar atento para as normas
relacionadas com a prestação de informações, cujos valores serão objeto de procedimento
de auditoria interna ela SRF.
6.1 DACON – DEMONSTRATIVO DE APURAÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS.
Até a presente data o fisco não disponibilizou a nova versão, a qual deverá estar em
conformidade com as novas realizades, tais como:
a) Entrega Mensal: pelas pessoas jurídicas enquadradas nas situações de
obrigatoriedades conforme normas da DCTF, entretanto o contribuinte deverá
manter as apurações e as situações relacionadas com os créditos sob controle;
b) Novas Regras: para os créditos decorrentes de insumos aplicados diretamente
sobre bens ou serviços sujeitos a aliquotas “zero” ou não incidência, os quais
poderão a critério do contribuinte serem utilizados nas saidas tributadas, ou na
impossibilidade os mesmos poderão ser compensados com quaisquer débitos
próprios, ou ressarcidos ao final do trimestre;
c) Situações Especiais na ZFM: no caso de bens sujeitos às alíquotas diferenciadas
e remetidos para a comercialização na ZFM – Zona Franca de Manaus, cuja
responsabilidade para o pagamento será do comerciante varegista ou atacadista.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
6.2 DCTF – DECLARAÇÃO DE DÉBITOS E CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS FEDERAIS.
A partir de 1999, todas as pessoas jurídicas ou a elas equiparadas são obrigadas a
prestar informações na DCTF (exceções a parte), sendo em períodos mensais ou semestrais
e observem ainda que os débitos na DCTF correpondem ao valor apurado após a dedução
dos créditos não‐cumulativos (operações internas, externas e alíquotas zero) e das demais
retenções feitas pela fonte pagadora e antes de quaisquer compensações.
Em regra geral deverá ocorrer um confronto entre os valores informados na DCTF
nos respectivos códigos com os apurados nas pastas do PIS e do Cofins, ficha “Resumo”.
21
Página
6.3 PER/DCOMP VERSÃO 4.3
A IN RFB nº 900 de 2008 criou regras especiais para a utilização dos créditos
decorrente de insumos aplicados em bens e serviços que na saída serão tributados com
alíquotas diferenciadas (não incidência ou alíquota “zero”).
Nestas novas situações, os créditos podem ser utilizados:
a) Dedução Direta: nas operações tributadas sem a necessidade de informações na
PER/Dcomp, entretanto tal utilização deverá ser informada no Dacon na ficha
“Resumo”;
b) Compensação: com quaisquer débitos próprios do contribuinte,tendo como
origem os créditos apurados nos dois primeiros meses do trimestre e a entrega da
declaração deverá ocorrer até a data do vencimento do respectivo débito devido;
c) Ressarcimento: nas demais situações, o saldo não utilizado como compensação
deverá ser objeto de “ressarcimento”, podendo a critério do contribuinte ser
utilizado para novas compensações.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
22
Página
SITUAÇÕES ESPECIAIS
Conforme foi comentada no inicio deste trabalho, o Governo estabeleceu diversas
situações em que a contribuição será calculada a parte, pois depende de outros fatores,
tais como a atividade, o produto, o destino e a forma de tributação do adquirente.
1 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA ‐ CIGARROS
1.1 FORMAÇÃO E BASES
A base será formada mediante a multiplicação do número de unidades vendidas
(deduzidas das devoluções, cancelamentos) pelo valor do preço de venda no varejo, sendo
esta base majorada nos coeficentes definidos abaixo.
PIS Cofins Observações
1,38 1,18% Até 28.02.2006 - art. 5º da Lei nº. 9.715/98 (PIS) e art. 3º da LC nº.
70/91 e art. 4º da Lei nº. 9.718/98.
1,98 169% Após 1º.03.2006 – alterações art. 62 da lei nº. 11.196 de 2005.
1.2 EFEITOS NO DACON
Página
a) Fabricante, Produtor ou Importador:
Se Tributado pelo Lucro Real: Fichas 07B e 17B, Linha 06:
Receita: Valor do faturamento ao comerciante ou seja, R$ 5.666.666,67;
Base de Cálculo: Qtde X Valor Unitário de Venda, ou seja, R$ 14.365.000,00.
Se Tributado pelo Lucro Presumido: Fichas 08 A e 18 A, linha 03.
b) Comerciante Varejista: valor de R$ 14.365.000,00
Se Lucro Real: Ficha 07B e 17B, linha 14;
Se Lucro Presumido: Ficha 08 A e 18 A, linha 11.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
2. FABRICANTES E IMPORTADORES DE MOTOCICLETAS E MÁQUINAS AGRÍCOLAS.
24
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010
2.1 FORMAÇÃO E BASES
A base corresponderá ao valor da venda, acrescido do IPI incidente na operação e
deduzido de eventual desconto incondicional, sendo tributadas mediante a aplicação das
alíquotas de 0,65% para o PIS e de 3% para a Cofins.
2.2 CASOS E SOLUÇÕES
Seguem as informações imprescindíveis para a análise e efeitos no Dacon.
Faturamento para o Comercio Varejista
Produto TIPI Valor
Total 7.000.000,00
Faturamento para Comércio Atacadista
Produto TIPI Valor
Total 700.000,00
Base de Créditos Não‐Cumulativos
Em R$ Direito Crédito
10.430.000,00 948.181,82
Rateio / Receitas Em R$ Em %
2.3 EFEITOS NO DACON
2.3.1 FABRICANTES OU IMPORTADORES
Nestas condições a empresa se sujeita ao regime de incidência não‐cumulativa em
relação a todas as suas operações, exceto as relacionadas com os produtos descritos neste
título, os quais serão tributados no regime de incidência cumulativa.
a) Venda para Comerciantes Varejistas: considerar como substituição tributária:
Ficha 07B e 17B, linha 06 (ver situações e colunas): R$ 7.000.000,00.
b) Venda para Comerciantes Atacadistas: considerar como venda normal, no regime
não‐cumulativo:
Ficha 07B e 17B, linha 01 (ver situações e colunas): R$ 700.000,00;
Ficha 06 A e 16 A: linhas 02, 03, 04 e 09: R$ 948.181,82;
Ficha 13 e 23: desconto dos créditos:
PIS: R$ 15.645,00;
Cofins: R$ 72.061,82.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
3. SETOR DE COMBUSTÍVEIS
varejista.
Página
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
3.1 FORMAÇÃO E BASES
As contribuições serão apuradas em separado, visto a aplicação das alíquotas
diferenciadas, cabendo o controle dos valores para fins de preenchimento no Dacon.
3.2 ALÍQUOTAS
Conforme comentado as alíquotas serão determindas em percentuais ou em reais,
calculadas por volume de vendas.
Alíquotas em Percentuais
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
Alíquotas em Reais
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
28
Página
3.3 CASOS E SOLUÇÕES
Seguem as informações para a apuração, bem como os efeitos no Dacon.
Faturamento
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
Bases para Créditos Não‐Cumulativos.
3.4 EFEITOS NO DACON – FABRICANTE E IMPORTADOR
Cadastrar primeiramente os produtos e prestar informações nas respectivas fichas e
produtos, conforme efeitos nas fichas:
a) Pasta Cadastro: cadastar os produtos sujeitos às alíquotas diferenciadas ou por
unidade de produto;
b) Base dos Créditos: fichas 06 A e 16A e se bens importados, considerar as
informações nas fichas 06B e 16B;
c) Faturamento: fichas 10 A, 10B, 20 A e 20B;
d) Dedução dos Créditos: fichas 13 e 23.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
3.5 VENDAS PARA ZFM – ZONA FRANCA DE MANAUS
Neste caso deverá observar as novas disposições estabelecidas pelo art. 65 da Lei
nº. 11.196 de 2005, a qual estabeleceu procedimentos especiais para as pessoas jurídicas
nas condições de produtores, fabricantes ou importadores estabelecidas fora da ZFM –
Zona Franca de Manaus, com as pessoas jurídicas ali estabelecidas.
a) Alíquota “zero”: conforme previsto no art. 2º da Lei nº. 10.996 de 2004, no caso
de os produtos serem destinados ao consumo ou a industrialização;
b) Substituição Tributária: no caso de os produtos serem adquiridos para a revenda
pelas pessoas jurídicas estabelecidas na ZFM, sendo neste caso aplicado as alíquotas
previstas em lei para os produtos (tópico 3.2.1);
c) Tributação na Revenda: neste caso, o § 1º, do art. 65 (ver ainda inciso VI, do art.
2º da IN SRF nº. 594 de 2005) criam a condição de contribuintes pelas pessoas
jurídicas que efetuem a revenda destes bens, aplicando as alíquotas previstas;
d) Efeitos: considerar:
Cadastro dos Produtos na condição de substituto tributário: fichas 04 B e 05B;
Vendas Normas – Aliquotas Diferenciadas: fichas 09A, 10A, 19A e 20A;
Substituição Tributária: fichas 09B, 10B, 19B e 20B.
30
Demas fichas, ver as regras gerais, inclusive a dedução dos créditos.
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010
O Revendedor destes produtos na ZFM, deverá observar o seguinte:
Deverá pagar com alíquotas diferenciadas;
Não terá direito aos créditos;
Poderá deduzir a importância cobrada e paga pelo fabricante fora da ZFM.
e) Forma para Cálculo: PV / 1 + X + Y, sendo X (aliquota do PIS) e Y (alíquota do Cofins),
conforme exemplo:
Valor de Venda ao Varejista: R$ 100.000,00;
Alíquotas em 5,08 (PIS) e 23,44% (Cofins): 28,52% ou 0,2852
Cálculo: R$ 100.000,00 / 1,2852
Base: R$ 77.808,91
Substituição Tributária:
PIS em 5,08%: R$ 3.952,69;
Cofins em 23,44%: R$ 18.238,40 R$ 22.191,09.
f) Contabilização pelo Produtor, Fabricante ou Importador:
Débito de AC – Conta a Receber: R$ 100.000,00;
Crédito de Resultado: R$ 77.808,91;
Crédito de PC – PIS/Cofins Substituição: R$ 22.191,09.
g) Contabilização pelo Adquirente:
Débito de AC – Estoques de Mercadorias: R$ 77.808,91;
Débito de AC – PIS/Cofins – Substituição: R$ 22.191,09;
Crédito de PC – Fornecedores: R$ 100.000,00.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
31
Página
4. PRODUTOS FARMACÊUTICOS (MEDICAMENTOS E PERFUMARIA).
O setor de saúde deve ser acompanhado com certo cuidado pelo Governo Federal,
pois qualquer ineficiência deste no setor privado, a busca destes direitos fundamentais
será direcionado ao Estado, sendo assim, cabe a ele intervir ou conceder benefícios,
incentivos ou a desoneração de contribuições.
As receitas obtidas na venda dos produtos farmacêuticos estão sujeitas a Regime
Especial, com a aplicação de alíquotas diferenciadas concentradas sobre os produtores e
importadores, e direito ao cálculo de créditos presumidos na venda de alguns produtos.
Ficam reduzidas a zero as alíquotas para o PIS e para a Cofins incidentes sobre a
receita bruta decorrente da venda dos produtos tributados com a alíquota diferenciada,
pelas pessoas jurídicas não enquadradas como industrial ou de importador.
Fundamento Legal: Lei nº 10.147, de 2000; Lei nº 10.548, de 2002; Lei nº 10.865, de
2004, arts. 17, 34 e 42; Decreto nº 3.803, de 2001; ADI SRF nº 26/2004.
4.1 FABRICANTES E IMPORTADORES ‐ MEDICAMENTOS
Conforme Lei nº 10.147 de 2001, os fabricantes e importadores de produtos
farmacêuticos, classificados nas posições 30.01, 30.03 (exceto 3003.90.56), 30.04 (exceto
3004.90.46), nos itens 3002.10.1, 3002.10.2, 3002.10.3, 3002.20.1, 3002.20.2, 3006.30.1 e
3006.30.2 e nos códigos 3002.90.20, 3002.90.92, 3002.90.99, 3005.10.10, 3006.60.00.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
4.2 FABRICANTES E IMPORTADORES ‐ PERFUMARIA.
Os fabricantes e importadores dos produtos de perfumaria, de toucador e de
higiene pessoal, classificados nas posições 3303.00 a 33.07 e nos códigos 3401.11.90,
3401.20.10 e 96.03.21.00 pagarão as contribuições para o PIS e para a Cofins nas alíquotas
de 2,20% (PIS) e 10,30% (Cofins).
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
32
Página
4.3 TABELA GERAL – ALÍQUOTAS.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
4.4 CRÉDITO PRESUMIDO – REGIME ESPECIAL
Para as pessoas jurídicas que procedam a industrialização ou a importação dos
produtos (*), sujeitos à prescrição médica (tarja vermelha ou preta), destinados à venda no
mercado interno, nas seguintes condições (Lei nº. 10.147 de 2000, alterada pela Lei nº.
10.548 de 2002 e IN SRF nº.s 247 e alterações pelas IN SRF de nº.s 358, 464 e 594.):
a) Não prejudica a utilização dos demais créditos não‐cumulativos previstos nas Leis de
nºs. 10.637 de 2002 e 10.833 de 2003 e alterações;
b) O valor será deduzido do montante devido a título de contribuição para o PIS/Pasep
e da Cofins no período em que a pessoa jurídica estiver submetida ao regime
especial, sendo vedada qualquer outra forma de utilização ou compensação ou sua
restituição;
c) Alcança apenas os produtos Tarja Preta ou Vermelha, nas posições:
TIPI 3001: 20.90, 90.10, 90.90;
TIPI 3002: 10.1, 10.2, 10.3, 20.1, 20.2, 90.20, 90.92, 90.99;
TIPI 3003: exceto 3003.9056;
TIPI 3004: exceto 3004.90.46;
TIPI 3005: 10.10;
TIPI 3006: 30.1 e 30.2, 60.00.
33
Página
d) Dependerá de habilitação perante ao CMED – Câmara de Regulação do Mercado de
Medicamentos, mediante:
Compromisso de ajustamento de conduta, nos termos do § 6º do art. 5º da Lei nº
7.347, de 24 de julho de 1985, com a redação dada pelo art. 113 da Lei nº 8.078, de
11 de setembro de 1990;
Cumprimento de sistemática estabelecida;
Ato concessória da SRF – Secretária da Receita Federal (DRF ou Derat);
e) Base do Crédito: aplicação das alíquotas estabelecidas sobre o valor da receita de
venda do medicamentos, sujeitos à prescrição médica e identificados por tarja
vermelha ou preta.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
4.5 CASOS E SOLUÇÕES.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
34
Página
Base de Créditos Não‐Cumulativos
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
Outros
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
35
Página
Base do Crédito Presumido – art. 3º Lei nº. 10.147 de 2000.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
36
Página
4.6 EFEITOS NO DACON DAS EMPRESAS
Nas seguintes condições:
a) Fabricante, Produtor ou Importador:
Cadastro dos Produtos: ficha 04A;
Base de Créditos: fichas 06A e 16A e se importados, fichas 06B e 16B;
Cálculo das Contribuições: fichas 09A e 19A;
Dedução dos Créditos Não‐Cumulativos: Fichas 13 e 23;
Dedução de Crédito Presumido: fichas 15B e 25B, linhas 23, sendo PIS em R$
210.000,00 e Cofins em R$ 990.000,00.
b) Comerciante Varejista:
Se Incidência Mista: fichas 07B e 17B, linha 09;
Se Incidência Não‐Cumulativa: fichas 07A e 17A, linha 05;
Se Incidência Cumulativa: fichas 08A e 18A,linha 06.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
4.7 VENDAS PARA ZFM – ZONA FRANCA DE MANAUS
Nas mesmas condições comentadas neste trabalho, nas operações de venda de
combustíveis, observando neste caso que tal procedimento não se aplica nas vendas de
medicamentos.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
37
Página
5. VEÍCULOS E MÁQUINAS.
A tributação neste setor foi instituida em 2002 como incidência monofásica, na qual
o fabricante de veículos e máquinas se responsabilizava pelo pagamento das contribuições
incidentes sobre toda a cadeia produtiva e distributiva, ficando os setores intermediários
(autopeças) e finalistas (comércio) tributados à alíquota “zero”, nas condições e posições
estabelecidas nos anexos.
Fundamento Legal: Lei nº 10.485, de 2002; ADI SRF nº 7, de 2003; e Lei nº 10.865,
de 2004, arts. 17, 36, 42 e 47.
38
Página
5.1 BASES E ALÍQUOTAS
Quando auferidas por pessoas jurídicas nas condições de fabricantes ou
importadores serão tributados com alíquotas diferenciadas, sendo irrelevante a forma de
incidência cumulativa ou não.
Código Descrição do Produto PIS Cofins
5.2 CASOS E DISCUSSÕES
Seguem os quadros de informações a serem utilizadas para os casos práticos.
Faturamento
Formação e Bases
Caminhões 30.000.000,00
Redutor em 30,20% 9.060.000,00
Base 20.940.000,00
Ônibus 40.000.000,00
Redutor em 48.10% 19.240.000,00
Base 20.760.000,00
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010
Bases de Créditos
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
40
Página
5.3 EFEITOS NO DACON – FABRICANTES OU IMPORTADORES
Nas mesmas condições comentadas em outros títulos neste módulo, ou seja:
a) Cadastro dos Produtos, na ficha 04A;
b) Base dos Créditos: fichas 06A, 16A e de importados nas fichas 06B e 16B;
c) Cálculo das Contribuições – Aliquotas Diferenciadas: nas fichas 09A e 19A, sendo:
Receita de Vendas: R$ 100.000.000,00;
Base de Cálculo: R$ 71.700.000,00.
d) Cálculo da Contribuição – Não‐Cumulativa: ficha 07B e 17B, linha 01 (revenda de
autopeças) em R$ 50.000.000,00;
e) Dedução de Créditos Não‐Cumulativos: fichas 13 e 23.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
5.4 EFEITOS NO DACON – VAREJISTA OU ATACADISTA
Nas mesmas condições comentadas em outros títulos neste módulo, ou seja:
a) Se Incidência Não‐cumulativa: fichas 07A e17A, linha 05;
b) Se Incidência Mista: fichas 07B e 17B, linha 08;
c) Se incidência Cumulativa: ficha 08A e 18A, linha 06.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
5.5 VENDAS PARA ZFM – ZONA FRANCA DE MANAUS
Neste caso observar o seguinte:
a) Alíquota “zero”: conforme previsto no art. 2º da Lei nº. 10.996 de 2004, no caso
de os produtos serem destinados ao consumo ou a industrialização;
b) Efeitos: até o presente momento o fisco não disponibilizou a nova versão do
Dacon, mas entendemos que deverá ser criado uma condição para que a pessoa
jurídica “deduza” o valor pago pelo produtor, fabricante ou importador estabelecido
fora da ZFM.
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010
c) Não se aplica o conceito de substituição tributária nas vendas para as montadoras
estabelecidas na ZFM, cabendo a aplicação deste conceito nas demais hipóteses
(comerciante atacadista ou varejista), o qual deverá apurar a contribuição na
revenda destes bens e “deduzindo” a importância cobrada pelo produtor, fabricante
ou importador.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
6. PARTES E ACESSÓRIOS AUTOMOTIVOS
6.1 BASES E ALÍQUOTAS
As receitas relacionadas com os produtos neste título, quando auferidas por pessoas
jurídicas nas condições de fabricantes ou importadores serão tributados com alíquotas
diferenciadas (ver quadro), sendo irrelevante a forma de incidência.
Código Descrição do Produto PIS Cofins
42
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6.2 PRODUTOS ALCANÇADOS – ANEXOS I E II
A Lei nº. 10.485 de 2002 definiu em anexo os produtos alcançados por esta forma
de tributação, conforme quadro a seguir.
Anexo I
Tabela TIPI – Códigos e Descrição de Produtos – Anexo I
4016.99.90 7320.10.00
4016.1010 7007.11.00 7007.21.00 7009.10.00
ex. 03 e 05 ex 01
8413.91.00
8413.30 8414.80.21 8414.80.22 8415.20 8421.23.00 8421.31.00
ex. 01
8481.80.99
8431.41.00 8431.42.00 8433.90.90 8483.10 8483.20.00 8483.30
ex. 01 e 02
8536.50.90
8512.40 8512.90.00 8527.2 8539.10 8544.30.00 8706.00
ex. 03
9104.00.00 9401.20.00
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
43
Página
Anexo II
Tabela TIPI – Códigos e Descrição de Produtos – Anexo II
40.09 - Tubos de borracha vulcanizada, com acessórios, próprias para máquinas e veículos autopropulsados (8429,
8433.20, 8433.30.30, 8433.40.00, 8433.5, 8701, 8702, 8703, 8704, 8705 e 8706.
8408.90.90 - Motores, próprios para máquinas (8429, 8433.20, 8433.30.30, 8433.40.00 e 8433.5).
8412.21.10 - Cilindros hidráulicos para máquinas (8429, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5).
8412.21.90 - Outros motores hidráulicos de movimento retilíneos (cilindros), próprios para máquinas (8429, 8433.20,
8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5).
8413.60.19 - Bombas volumétricas próprias para os produtos (8429, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8701.20.00, 8702
e 8704).
8481.10.00 - Válvulas redutoras de pressão próprias para máquinas e veículos autopropulsados (8429, 8433.20,
8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 8701, 8702, 8703, 8704, 8705 e 8706).
8481.20.90 - Válvulas para transmissões óleo-hidráulico, próprias para máquinas (8429, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00
e 8433.5);
8481.80.92 - Válvulas solenóides próprias para máquinas e veículos autopropulsados das posições 84.29, 8433.20,
8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06;
8483.60.1 - Embreagens de fricção, próprias para máquinas dos códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00 e
8433.5;
8501.10.19 - Outros motores de corrente contínua, próprios para acionamento elétrico de vidros de veículos
autopropulsados.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
44
Página
6.3 CASOS E SOLUÇÕES
Tomando por base os valores dos quadros a seguir, analisaremos as situações dos
fabricantes e dos comerciantes varejistas e atacadistas
Quadro do Faturamento
Total 60.000.000,00
Quadro ‐ Base de Créditos
Insumos 25.000.000,00
Outros 350.000,00
Total 26.000.000,00
1/ 48 avos 7.500,00
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
45
Página
6.4 EFEITOS NO DACON DAS EMPRESAS
Neste caso cabe‐nos a associar as informações prestadas no Dacon nas seguintes
condições:
Nas mesmas condições comentadas em outros títulos neste módulo, ou seja:
a) Cadastro dos Produtos, na ficha 04A;
b) Base dos Créditos: fichas 06A, 16A e de importados nas fichas 06B e 16B;
c) Cálculo das Contribuições – Aliquotas Diferenciadas: nas fichas 09A e 19A, sendo:
Receita de Vendas:
Código 090.400.201: R$ 4.000.000,00;
Código 090.400.301: R$ 6.000.000,00: R$ 10.000.000,00
d) Cálculo da Contribuição – Não‐Cumulativa: ficha 07B e 17B, linha 01 (produtos
fora dos anexos) em R$ 50.000.000,00;
e) Dedução de Créditos Não‐Cumulativos: fichas 13 e 23.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
6.5 EFEITOS NO DACON – VAREJISTA OU ATACADISTA
Nas mesmas condições comentadas em outros títulos neste módulo, ou seja:
a) Se Incidência Não‐cumulativa: fichas 07A e17A, linha 05;
b) Se Incidência Mista: fichas 07B e 17B, linha 08;
c) Se incidência Cumulativa: ficha 08A e 18A, linha 06.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
46
Página
6.5 VENDAS PARA ZFM – ZONA FRANCA DE MANAUS
Observar as situações comentadas anteriormente.
7. BEBIDAS FRIAS (ÁGUAS, REFRIGERANTES, CERVEJAS E COMPOSTOS) E EMBALAGENS PARA ENVASE
As receitas obtidas na venda das bebidas citadas no art. 49 da Lei nº 10.833, de
2003, estão sujeitas a regime especial de apuração da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins, com previsão de alíquotas diferenciadas concentrada sobre os fabricantes e
importadores, reduzindo‐se a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins incidentes sobre a venda desses produtos pelos comerciantes atacadistas e
varejistas.
O regime monofásico foi aplicado até 31.07.2004, o qual não possibilitava qualquer
dedução de créditos e com as alterações impostas pela Lei nº. 10.865 e posteriormente
pela Lei nº. 10.925, ficou previsto para este setor o pagamento de duas formas:
a) Não‐Cumulativa Normal: com a aplicação de alíquotas diferenciadas em
percentuais e a manutenção de créditos presumidos;
b) Regime Especial de Tributação: com a aplicação de aliquotas em Real, calculadas
em unidades de medida, casos em que os créditos sobre as embalagens serão
deduzidos diretamente.
Fundamento Legal: Lei nº 10.833, de 2003, arts. 49 a 56; Lei nº 10.865, de 2004,
arts. 17, 26, 42 e 52; Decreto nº 4.965, de 2004; Decreto 5.062, de 2004; Decreto
5.162, de 2004; IN SRF nº 433, de 2004, art. 3º; Lei nº 10.925, 2004
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
47
Página
7.1 ALÍQUOTAS EM PERCENTUAIS.
0902006-01 Preparações Compostas, Não Alcoólicas, para Elaboração de Bebida 2,50 11,90
Refrigerante
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
7.2 ALÍQUOTAS EM REAIS – UNIDADE DE MEDIDA – REGIME ESPECIAL
Conforme art. 52 da Lei nº 10.833 de 2003, as pessoas jurídicas que procedam à
industrialização de refrigerantes, cervejas e composto de xarope para a preparação de
refrigerantes, pagarão antecipadamente a PIS e a Cofins incidentes em toda a cadeia de
produção, distribuição e comercialização, podendo optar pelo “regime especial”, no qual
as contribuições serão fixadas em valores de R$ (Reais) por unidade de litro dos produtos,
assegurado neste caso a “dedução” dos créditos incidentes sobre as embalagens que
adquirir para o seu envasamento.
7.2.1 ALÍQUOTAS PARA BEBIDAS
1002001-01 Água Envasada (Capacidade Nominal Inferior a 10 L.) Litro 0,0117 0,0539
1002002-01 Água Envasada (Capacidade Nom. Igual/Superior 10 L.) Litro 0,0021 0,0098
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
48
Página
7.2.2 ALÍQUOTAS PARA EMBALAGENS PARA ENVASE
1003001-01 Embalagens de Vidro não Retornáveis para Refrigerantes ou Litro 0,0162 0,0748
Cervejas:-
1003005-01 Lata de Aço para Refrigerantes, Cervejas sem Álcool ou Água Litro 0,0094 0,0431
1003007-01 Lata de Alumínio para Refrigerantes, Cervejas sem Álcool ou Litro 0,0094 0,0431
Água
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
7.3 CASOS E SOLUÇÕES
Tomando por base um fabricante de bebidas, observando que até 31.07.2004, o
conceito aplicado era a tributação monofásica, situação em que os produtos aplicados
como insumos não se sujeitavam a tributação (aliquota zero).
Faturamento
Produto TIPI CÓDIGO Valor
60.000.000,00
49
Página
www.dess.com.br Wilson Galdino 0 XX 11 4177-1096
Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010
Créditos Não‐cumulativos
Insumos 25.000.000,00
Outros 350.000,00
Total 26.000.000,00
1/ 48 avos 7.500,00
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
7.4 EFEITOS NO DACON – FABRICANTES – NÃO OPTANTES PELO RECOB
Nestas situações as contribuições serão calculadas em separado, conforme já
comentado nos casos anteriores e os créditos serão determinados nas alíquotas usuais
(1,65% e 7,60%) sobre os insumos aplicados na produção.
a) Fabricante de Bebidas – Lucro Real;
Cadastro de Produtos: ficha 04A;
Base dos Créditos: ficha 06A, 16A e se importados nas fichas 06B e 16B em R$
26.007.750,00;
Cálculo das Contribuições: fichas 09 A e 19 A:
Código 09002001‐01: R$ 500.000,00;
Código 09002005‐01: R$ 20.000.000,00;
Código 09002003‐01: R$ 38.000.000,00;
Código 09002004‐01: R$ 500.000,00;
Código 09002006‐01: R$ 1.000.000,00. R$ 60.000.000,00
50
Página
Dedução de Créditos:
PIS ‐ Ficha 13: R$ 429.123,75;
Cofins ‐ Ficha 23: R$ 1.976.570,00.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
b) Fabricante de Bebidas – Presumido;
Cadastro dos Produtos: ficha 04;
Cálculo da Contribuição – Alíquota Diferenciada: fichas 09A e 19A:
Código 09002001‐01: R$ 50.000,00;
Código 09002005‐01: R$ 2.000.000,00;
Código 09002003‐01: R$ 3.800.000.00;
Código 09002004‐01: R$ 50.000,00;
Código 09002006‐01: R$ 100.000,00 R$ 6.000.000,00.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
7.5 EFEITOS NO DACON – FABRICANTE – OPTANTE PELO RECOB
Nestas situações as contribuições serão calculadas em separado, em Reais sobre o
volume de vendas, observando o seguinte:
a) Trata‐se de uma opção a ser manifestada, conforme IN SRF nº. 628 de 2006;
b) O cálculo terá como base o valor em reais, sobre o volume de vendas:
Cadastro de Produtos: ficha 05A;
Base dos Créditos: fichas 06A e 16A (se importados, considere a ficha 06B e
16B);
c) Nestas condições são previstos os créditos não‐cumulativos em situações especiais,
51
ou seja, diretamente sobre o valor pago sobre as embalagens, a ser informado no
Dacon, na ficha 06A e 16A, linha 17;
Página
d) As pessoas jurídicas optantes pelo lucro presumido terão direito a estes créditos
(embalagens para envase), devendo os mesmos serem deduzidos diretamente nas
fichas 15A e 25A, linha 17.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
8. PAPEL IMUNE
As pessoas jurídicas que aufiram no período abrangido pelo Demonstrativo, receita
bruta decorrente da venda de papel imune a impostos de que trata o art. 150, inciso VI,
alínea d, da Constituição da República, quando destinados à impressão de periódicos
Considera‐se nestas condições o papel imune destinado à impressão de periódicos
(código 0999001‐01) ‐ § 2º do art. 2º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e da
Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, com a redação dada pela Lei nº 10.865, de
2004., os quais serão tributados mediante a aplicação das alíquotas de 0,80% (PIS) e de
3,20% (Cofins).
Observem que esta alíquota diferenciada somente se aplica em relação ao regime
de incidência não‐cumulativa e se a pessoa jurídica for tributada pelo regime cumulativo,
não deverá cadastrar os produtos, visto que os mesmos serão tributados normalmente
mediante a aplicação das alíquotas de 0,65% para o PIS e 3,00% para a Cofins.
Fundamento Legal: Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, § 2º; Lei nº 10.637, de 2002, art.
2º, § 2º.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
52
Página
9. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS – EMPRESAS ESTABELECIDAS NA ZONA FRANCA DE MANAUS
Conforme foi comentado as empresas estabelecidas nesta área dependem de
tratamento especial, visto a existência de vários fatores sociais, econômicos e geográficos,
relacionados com a aquisição de insumos ou na distribuição de seus produtos a outros
centros consumidores e muitas foram as alterações, as quais estão consolidadas neste
título.
9.1 OPERAÇÕES DE VENDAS DE BENS – EMPRESAS INDUSTRIAIS.
Nestas condições torna‐se necessário ao aplicador das normas conhecer entre
tantos outros detalhes se a pessoa jurídica adquirente situe ou não da área da ZFM – Zona
Franda de Manaus, bem como a forma de tributação do lucro (real, presumido, simples ou
isento).
a) Alíquota “Zero” na Venda de:
Insumos (matérias‐primas, produtos intermediários e material de embalagem) para
emprego em processo de industrialização por estabelecimentos industriais
instalados na ZFM – mediante projeto aprovado na SUFRAMA.
b) Alíquota de 0,65% (PIS) e 3,00% (Cofins) na venda de:
Produção Própria, mediante projeto aprovado pela SUFRAMA à pessoa jurídica
estabelecida na Zona Franca de Manaus;
Produção Própria, mediante projeto aprovado pela SUFRAMA à pessoa jurídica
estabelecida fora da Zona Franca de Manaus sujeita ao regime de incidência não‐
cumulativa total.
c) Alíquota de 1,30% (PIS) e 6,00% (Cofins) na venda de:
Produção Própria, mediante projeto aprovado pela SUFRAMA à pessoa jurídica
estabelecida fora da Zona Franca de Manaus que apure o imposto de renda com
base no lucro presumido;
Produção Própria, mediante projeto aprovado pela SUFRAMA à pessoa jurídica
estabelecida fora da Zona Franca de Manaus não sujeita (total ou parcialmente) ao
regime de incidência não‐cumulativa;
Produção Própria, mediante projeto aprovado pela SUFRAMA à pessoa jurídica
estabelecida fora da Zona Franca de Manaus optantes pelo Simples.
d) Alíquotas em situações especiais em relação a combustiveis, medicamentos,
perfumaria, máquinas e autopeças.
53
Página
9.2 DEMAIS EMPRESAS ESTABELECIDAS NA ZONA FRANCA DE MANAUS
Nestas situações o contribuinte deverá observar as situações relacionadas, visto que
o incentivo visa primeiramente a produção de bens.
a) Alíquotas previstas em Lei no caso de venda de combustíveis, produtos
farmacêuticos, perfumaria, veículos, autopeças e pneumáticos, observando que
entendemos que nas hipóteses de revenda destes bens, cujos produtores,
fabricantes ou importadores estabelecidos fora da ZFM, a pessoa jurídica poderá
“deduzir” os valores cobrados nas condições de contribuintes “substituídos.
b) Alíquota de 1,65% (PIS) e 7,60% (Cofins) na Revenda de:
Mercadorias produzidas por pessoas jurídicas estabelecidas na Zona Franca de
Manaus;
O crédito neste caso será determinado em 1,00% (PIS) e 4,60% (Cofins), visto se
enquadrar nas condições no tópico 9.1.1, letra “b”
Mercadorias produzidas por pessoas jurídicas estabelecidas fora da Zona Franca de
Manaus.
Não terá direito ao crédito, considerando que não ocorreu o pagamento pelo fornecedor
d) Alíquota de 1,65% (PIS) e 7,60% (Cofins) na Prestação de Serviços:
A qualquer pessoa física ou jurídica.
Terá direito aos créditos, exceto os decorrentes de insumos adquiridos de pessoas
jurídicas estabelecidas fora da Zona franca de Manaus;
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
54
Página
9.3 CASOS E DISCUSSÕES
Os casos relacionados com a ZFM são mais complexos, visto as condições a eles
vinculadas, tais como:
a) Produtos abrangidos;
b) Forma de pagamento do PIS e da Cofins pelos adquirentes;
c) Ser ou não o adquirente estabelecido na ZFM – Zona Franca de Manaus;
d) Condições em que os Bens ou Insumos foram adquiridos;
e) Ter Projetos aprovados na SUFRAMA.
Faturamento
60.000.000,00
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
55
Página
Base de Créditos
Insumos 25.000.000,00
Outros 350.000,00
Total 26.000.000,00
1/ 48 avos 7.500,00
Insumos:
25.000.000,00
Alíquota Diferenciada
PIS em 1% 40.000,00
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
56
Página
9.4 EFEITOS NO DACON
Considerando que tal procedimento especial somente se aplica às pessoas jurídicas
estabelecidas na ZFM e que apurem as contribuições no regime de incidência não‐
cumulativa.
a) Cadastro dos Produtos: ficha 04A;
b) Base dos Créditos: ficha 06A, 16A e importados, considere nas fichas 06B e 16B;
c) Cálculo das Contribuições – Alíquotas Diferenciadas: fichas 09A e 19A;
0999002‐01: R$ 10.000.000,00:
0999002‐01: R$ 30.000.000,00 R$ 40.000.000,00
0999003‐01: R$ 18.000.000,00;
0999003‐01: R$ 1.000.000,00;
0999003‐01: R$ 1.000.000,00 R$ 20.000.000,00
e) Dedução de Créditos: ficha 13 e 23;
Base de créditos, observando que não geram créditos os bens adquiridos com
alíquota “zero”, como o caso dos insumos de pessoas jurídicas fora da ZFM e os da
ZFM, utilizados no processo industrial.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
10. OPERAÇÕES COM EXTERIOR – EXPORTAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS
Desde que foram instituídas estas contribuições o legislador foi cauteloso em não
incluir como parcelas tributáveis as exportações de bens e serviços.
10.1 CASOS EM QUE SE APLICAM
São consideradas como exportações as operações a seguir, observando as regras
especiais para a sua conversão em reais (comentadas neste trabalho).
a) Vendas para Itaipu Binacional: vendas de materiais e equipamentos, bem assim a
57
b) Exportação de Mercadorias e Serviços: alcança apenas a receita obtida até a data do
embarque, sendo que a partir desta data, as variações serão consideradas como
receita ou despesas de variação cambial:
c) Exportação de Mercadorias para o Exterior: inclusive as efetivadas por meio de
empresas comerciais exportadoras;
d) Vendas Destinadas à Exportação: a empresas exportadoras registradas na SECEX;
e) Serviços Prestados: a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior,
cujo pagamento represente ingresso de divisas;
f) Fornecimento de Mercadorias ou Serviços: para uso ou consumo de bordo em
embarcações e aeronaves em tráfego internacional, quando o pagamento for feito
em moeda conversível;
g) Receitas Auferidas por Estaleiros Navais Brasileiros: nas atividades de construção,
modernização, conversão e reparos de embarcações;
h) Frete de Mercadorias: transportadas entre o país e o exterior pelas embarcações
registradas no REB.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
10.2 EFEITOS NO DACON
Independentemente da forma de pagamento das contribuições, sejam elas no
regime cumulativo ou não‐cumulativo, tais valores serão informados:
a) Regime Cumulativo: ficha 08A e 18A, linha 08;
b) Regime Não‐Cumulativo: ficha 07A e 17A, linha 07;
c) Regime Misto: ficha 07B e 17B, linha 11.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
11 OPERAÇÕES E PRODUTOS – ALÍQUOTAS ZERO.
Não se trata de isenção, pois tais alíquotas foram definidas em legislação, podendo
serem alteradas pelo Fisco, observando que tais operações também são setorizadas.
58
Página
11.1 GÊNEROS ALIMENTÍCIOS:
a) Hortifrutigrangeiros:
Produtos hortícolas e frutas (capítulos 7 e 8) e ovos classificados na posição 04.07
(TIPI);
b) Produtos da Cesta Básica:
Feijões comuns (Phaseolus vulgaris), classificados nos códigos 0713.33.19,
0713.33.29, e 0713.33.99 da NCM;
Arroz descascado (arroz "cargo" ou castanho), classificado no código 1006.20 da
NCM;
Arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido (glaceado),
classificado no código 1006.30 da NCM;
Farinhas classificadas no código 1106.20 da NCM;
Farinha, grumos e sêmolas, grãos esmagados ou em flocos, de milho, classificados,
respectivamente, nos códigos 1102.20, 1103.13 e 1104.19, todos da TIPI.
c) Leite e suas Formas destinados ou utilizados na industrialização de produtos
destinados ao consumo humano:
Leite fluido pasteurizado ou industrializado e na forma ultrapasteurizado;
Leite em pó integral, semidesnatado ou desnatado;
Leite Fermentado;
Soro de leite fluído;
Bebidas e Compostos Lácteose formas infantis, destinados ao consumo humano;
d) Queijos tipo mussarela, minas, prato, queijo coalho, ricota, requeijão, provolone,
parmesão e queijo fresco não maturado;
e) Preparações Compostas (xarope) classificadas no código 2106.90.10 (ex 01)
destinadas à elaboração de bebida (refrigerante).
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
59
Página
11.2 SETOR DE COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO
a) Papel destinado à impressão de jornais, pelo prazo de 4 anos ou até que a produção
nacional atenda a 80% do consumo interno;
b) Papeis classificados nos códigos 4801.00.10, 4801.00.90, 4802.6191, 4802.61.99,
4810.19.89 e 4810.22.90, destinados a impressão de periódicos pelo prazo de 4
anos ou até que a produção nacional atenda a 80% do consumo interno;
c) Livros, assim considerados (art. 28 da Lei nº 10.865, de 2004, alterado pelo art. 6º
da Lei nº 11.033, de 2004):
Publicação de textos escritos em fichas ou folhas, não periódica, grampeada, colada
ou costurada, em volume cartonado, encadernado ou em brochura, em capas
avulsas, em qualquer formato e acabamento;
Fascículos e as publicações de qualquer natureza que representem parte de livro;
Materiais avulsos relacionados com o livro, impressos em papel ou em material
similar;
Roteiros de leitura para controle e estudo de literatura ou de obras didáticas;
Albuns para colorir, pintar, recortar ou armar;
Atlas geográficos, históricos, anatômicos, mapas e cartogramas;
Textos derivados de livro ou originais, produzidos por editores, mediante contrato
de edição celebrado com o autor, com a utilização de qualquer suporte;
Livros em meio digital, magnético e ótico, para uso exclusivo de pessoas com
deficiência visual; e
Livros impressos no Sistema Braille.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
11.3 PRODUTOS QUÍMICOS E LABORATORIAIS
a) Químicos classificados nos Capítulos 29 da Nomenclatura Comum do Mercosul ‐
NCM;
b) Destinados ao uso em hospitais, clínicas e consultórios médicos e odontológicos,
campanhas de saúde realizadas pelo Poder Público e laboratórios de anatomia
patológica, citológica ou de análises clínicas classificados nas posições 30.02, 30.06,
60
39.26, 40.15 e 90.18 da NCM.
Página
www.dess.com.br Wilson Galdino 0 XX 11 4177-1096
Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
11.4 PRODUTOS DIVERSOS – AGRO NEGÓCIOS E VETERINÁRIOS
a) Semens e embriões da posição 05.11 da NCM
b) Adubos ou fertilizantes classificados no Capítulo 31 (exceto se próprios para uso
veterinário) da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) e suas matérias‐primas
(exceto se não utilizadas no processo);
c) Defensivos agropecuários classificados na posição 38.08 da NCM e suas matérias‐
primas;
d) Sementes e mudas destinadas à semeadura e plantio, em conformidade com o
disposto na Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003, e produtos de natureza biológica
utilizados em sua produção;
e) Corretivo de solo de origem mineral classificado no Capítulo 25 da NCM;
f) Inoculantes agrícolas produzidos a partir de bactérias fixadoras de nitrogênio,
classificados no código 3002.90.99 da NCM;
g) Vacinas para medicina veterinária, classificadas no código 3002.30 da NCM;
h) Pintos de 1 (um) dia classificados no código 0105.11 da TIPI (art. 1º da Lei nº 10.925,
de 2004, alterado pelo art. 29 da Lei nº 11.051, de 2004).
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
11.5 OUTRAS SITUAÇÕES
a) Partes e Peças de aeronaves (aviões e helicópteros) da posição 88.03;
b) Aeronaves, classificadas na posição 88.02 da TIPI, suas partes, peças, ferramentais,
componentes, insumos, fluidos hidráulicos, tintas, anticorrosivos, lubrificantes,
equipamentos, serviços e matérias‐primas a serem empregados na manutenção,
conservação, modernização, reparo, revisão, conversão e montagem das aeronaves,
seus motores, partes, componentes, ferramentais e equipamentos (art. 28 da Lei nº
61
10.865, de 2004);
Página
11.6 EFEITOS NO DACON
Nestas condições, de acordo com a nova versão do Dacon, tais valores serão
informados diretamente:
a) Regime Cumulativo: ficha 08A e 18A, linha 05;
b) Regime Não‐Cumulativo: ficha 07A e 17A, linha 04;
c) Regime Misto: ficha 07B e 17B, linha 08.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
62
Página
12 REGIMES ESPECIAIS E DESONERAÇÕES CONDICIONADAS
Em algumas situações a legislação desonera a tributação, mas condiciona a outras
obrigações a serem cumpridas pelo fornecedor ou pelo adquirente dos bens, como por
exemplo os recentes programas instituidos pelo Governo Federal.
12.1 REPES – REGIME ESPECIAL DE TRIBUTAÇÃO PARA A PLATAFORMA DE EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS DE
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO.
Nas condições previstas na Lei nº 11.196, são beneficiários deste regime as pessoas
jurídicas que cumulativamente se enquadrem nas condições a seguir:
a) Ser tributada pelo Lucro Real;
b) Pagar as contribuições para o PIS e Cofins no regime de incidência não‐cumulativa
total, não aplicando o disposto da Lei nº 10.833 de 2003, art. 10, inciso XXV;
c) Exercer exclusivamente atividades de desenvolvimento de softwares ou de
tecnologia de informação (cumulativa ou não);
d) Assumir o compromisso de exportar montante igual ou superior a 80% (oitenta por
cento) de sua receita bruta anual de venda de bens e serviços;
e) Efeitos tributários: Suspensão do PIS e da Cofins:
Venda de bens e Prestação de Serviços por Pessoas Jurídicas no Brasil optantes
pelo Repes;
Importação Direta de Bens e Serviços por Pessoa optante pelo Repes;
f) Conversão em Aliquota “zero”, após cumprimento dos prazos;
g) Crédito Não‐Cumulativo: somente terá direito a pessoa jurídica fornecedora dos
bens ou serviços.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
63
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12.2 RECAP – DO REGIME ESPECIAL DE AQUISIÇÃO DE BENS DE CAPITAL PARA EMPRESAS EXPORTADORAS –
RECAP
Em regra tal regime posibilita a desoneração pela suspensão da exigência das
contribuições para o PIS e para a Cofins incidentes sobre a aquisição de máquinas,
aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, destinados a incorporação no ativo
imobilizado, sendo beneficiários as pessoas jurídicas:
a) Ser tributada pelo Lucro Real, ;
b) Ser Preponderantemente exportadora, assim considerada aquela cuja receita bruta
para o exterior no ano‐calendário idediatamente anterior ao da adesão tenha sido
igual ou superior a 80% da receita total da venda de bens e serviços;
c) Pagar as contribuições para o PIS e Cofins no regime de incidência não‐cumulativa
total;
d) Assumir o compromisso de mater este percentual durante 2 anos‐calendários para
as empresas existentes;
e) Efeitos Tributários: Desoneração nas operações de:
Venda de bens e Prestação de Serviços por Pessoas Jurídicas no Brasil optantes pelo
Repes;
Importação Direta de Bens e Serviços por Pessoa optante pelo Repes;
f) Conversão em Aliquota “zero”, após cumprimento dos prazos;
g) O fornecedor dos bens terá direito aos créditos.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
12.3 PROGRAMA DE INCLUSÃO DIGITAL
Este programa visa o fornecimento de equipamentos de informática, precisamente
computadores na inclusão digital, facilitando o acesso a cultura, educação, lazer e outros
cujas responsabilidades caberia ao Estado.
Em regra este programa será exercido nas seguintes situações, inclusive
regulamentadas pelo Decreto nº 5.602 de 06.12.2005:
a) PIS e Cofins: alíquota “Zero”, na receita bruta de venda a varejo, no período de
01.01.2006 a 31.12.2009;
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010
b) Bens no Projeto:
Unidades de processamento digital classificadas no código 8471.50.10 da Tabela de
Incidência do IPI – TIPI:
Refere‐se a CPU, ao valor unitário de R$ 2.000,00;
Máquinas automáticas para processamento de dados, digitais, portáteis, de peso
inferior a 3,5 Kg (três quilos e meio), com tela (écran) de área superior a 140 cm2
(cento e quarenta centímetros quadrados), classificadas nos códigos 8471.30.12,
8471.30.19 ou 8471.30.90 da TIPI
Refere‐se a Laptops ou notebook, ao valor unitário de R$ 3.000,00;
Máquinas automáticas de processamento de dados, apresentadas sob a forma de
sistemas, do código 8471.49 da TIPI, contendo exclusivamente 1 (uma) unidade de
processamento digital, 1 (uma) unidade de saída por vídeo (monitor), 1 (um) teclado
(unidade de entrada), 1 (um) mouse (unidade de entrada), classificados,
respectivamente, nos códigos 8471.50.10, 8471.60.7, 8471.60.52 e 8471.60.53 da
TIPI
Refere‐se a computador completo (CPU, Monitor, Teclado e Mouse) ao valor
unitário de R$ 2.500,00;
Teclado (unidade de entrada) e de mouse (unidade de entrada) classificados,
respectivamente, nos códigos 8471.60.52 e 8471.60.53 da TIPI, quando
acompanharem a unidade de processamento digital classificada no código
8471.50.10 da TIPI
Refere‐se a computador completo sem o monitor (CPU, Teclado e Mouse) ao valor
unitário de R$ 2.100,00.
c) Efeitos Tributários: Alíquota “zero”;
d) Crédito Não‐Cumulativo: apenas para a pessoa jurídica nas condições de
fornecedora dos bens.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
12.4 REIDI – REGIME ESPECIAL DE INCENTIVOS PARA DESENVOLVIMENTO DA INFRA‐ESTRUTURA
Este programa tem por meta a concessão de benefícios fiscais para as empresas que
tenham projetos aprovados para implantaçaõ de obras de infra‐estrutura nos setores de
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010
a) Somente serão beneficiadas as pessoas jurídicas optantes pelo Lucro Real ou
Presumido;
b) A adesão depende de regularidade fiscal;
c) Suspensão de Exigência das Contribuições para o PIS e para a Cofins nas condições
de:
Venda ou Importação de máquinas, aparelhos e equipamentos novos destinados ao
ativo imobilizado da pessoa jurídica optante pelo REIDI;
Venda ou Importação de materiais de construção para utilização em projetos de
pessoas jurídicas optantes pelo REIDI;
Será convertido em alíquota “zero” após a utilização ou incorporação, entretanto,
no caso de procedimento diverso, o contribuinte deverá pagar as contribuições com
os acréscimos moratórios (multa e juros) contados a partir da aquisição;
Deverá ser destacado nas Notas Fiscais a expressão “venda efetuada com suspensão
da exigibilidade da contribuição para o PIS/PASEP e da Cofins”, conforme Lei nº.
11.488 de 2007”.
d) Aproveitamento dos Créditos em 24 parcelas: edificações incorporadas ou
adquiridaas pelas pessoas jurídicas optantes pelo REIDI, não se aplicando em
relação a:
Terrenos;
Mão‐de‐obra paga a pessoa física;
Bens adquiridos com imunidades ou isenção, bem como aos que sujeitos à alíquota
“zero”.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
12.5 RESÍDUOS DE PRODUÇÃO.
Nestas condições o fisco promoveu dois ajustes, ou seja, suspende a exigência das
contribuições e veda a utilização dos créditos não‐cumulativos, nas seguintes situações;
a) Aplicam‐se em relação a desperdícios, resíduos ou aparas de plástico, de papel ou
cartão, de vidro, de ferro ou aço, de cobre, de níquel, de alumínio, de chumbo, de
zinco e de estanho, classificados respectivamente nas posições 39.15, 47.07, 70.01,
72.04, 74.04, 75.03, 76.02, 78.02, 79.02 e 80.02 da Tabela de Incidência do Imposto
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b) A suspensão da exigência das contribuições somente se aplica para as pessoas
jurídicas tributadas pelo Lucro Real;
c) Não se aplica a suspensão no caso de venda destes bens às pessoas jurídicas
optantes pelo Simples;
d) Neste caso, os adquirentes destes resíduos não terão direito aos créditos não‐
cumulativos.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
12.6 SETOR DE EMBALAGENS – DIVERSAS
Por esta medida o fisco concede a suspensão da exigência das contribuições para o
PIS e para a Cofins neste setor, entretanto esta suspensão é condicionda a operações
futuras, conforme segue:
a) Alcança as vendas de embalagens pelos fabricantes a empresas sediadas no
exterior;
b) Deverá constar na respectiva nota fiscal a expressão "Saída com suspensão da
exigência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins", com a especificação do
dispositivo legal correspondente.
c) A entrega deverá ocorrer no território nacional e a adquirente deverá utilizar
totalmente estes bens no acondicionamento de mercadoria destinada ao exterior;
d) Somente será convertida em alíquota “zero”, após a confirmação da efetiva
exportação dos bens (letra c);
d) O prazo para a exportação deverá ser em até 180 dias contados da operação de
venda das embalagens, sob pena de ser exigido do fabricante a cobrança das
contribuições, acrescidas de multa e de juros (de oficio no caso de não pagamento);
e) O fisco deverá regulamentar tais operações, inclusive em relação a cobrança
(principal, multa e juros totais ou parciais), bem como nas formas para
acompanhamento das respectivas exportações;
f) A operação não impede a manutenção dos créditos.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
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12.7 IMPORTAÇÃO ZFM – ZONA FRANCA DE MANAUS
Suspensão de exigência de contribuições nas operações de importação de bens para
incorporação ao ativo imobilizado, sendo que na legislaçao anterior tal suspensão somente
alcançava os insumos adquiridos pelas pessoas jurídicas ali estabelecidas.
a) Objeto da Suspensão: importações de máquinas, aparelhos, instrumentos e
equipamentos, novos, para incorporação ao ativo imobilizado da pessoa jurídica
importadora;
b) Prazos: após decorridos 18 meses a suspensão será convertida em alíquota 0 (zero);
c) Penalidades: no aso de não incorporar o bem ao seu ativo imobilizado ou revender
o bem antes do prazo, a pessoa jurídica deverá recolherá as contribuições (PIS e
Cofins) devidos na importação, acrescidas de juros e multa de mora, na forma da lei,
contados a partir do registro da DI (multa de ofício no caso de não recolhimento);
d) As máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos serão relacionados em
regulamento.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
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ALTERAÇÕES RECENTES
LEI Nº 11.033, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2004 – DOU DE 22.12.2004
Altera a tributação do mercado financeiro e de capitais; institui o Regime Tributário
para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária ‐ REPORTO
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
……………………………………….
Art. 14. As vendas de máquinas, equipamentos, peças de reposição e outros bens, no
mercado interno ou a sua importação, quando adquiridos ou importados diretamente pelos
beneficiários do Reporto e destinados ao seu ativo imobilizado para utilização exclusiva em
portos na execução de serviços de carga, descarga e movimentação de mercadorias, na
execução dos serviços de dragagem, e nos Centros de Treinamento Profissional, na
execução do treinamento e formação de trabalhadores, serão efetuadas com suspensão do
Imposto sobre Produtos Industrializados ‐ IPI, da Contribuição para o PIS/Pasep, da
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social ‐ Cofins e, quando for o caso, do
Imposto de Importação. (Redação dada pela Lei nº 11.726, de 23 de junho de 2006)
§ 1º A suspensão do Imposto de Importação e do IPI converte‐se em isenção após o
decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contado da data da ocorrência do respectivo fato
gerador.
§ 2º A suspensão da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS converte‐se em
operação, inclusive de importação, sujeita a alíquota 0 (zero) após o decurso do prazo de 5
(cinco) anos, contado da data da ocorrência do respectivo fato gerador.
§ 3º A aplicação dos benefícios fiscais, relativos ao IPI e ao Imposto de Importação,
fica condicionada à comprovação, pelo beneficiário, da quitação de tributos e contribuições
federais e, no caso do IPI vinculado à importação e do Imposto de Importação, à
formalização de termo de responsabilidade em relação ao crédito tributário suspenso.
§ 4º A suspensão do Imposto de Importação somente será aplicada a máquinas,
equipamentos e outros bens que não possuam similar nacional.
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§ 5º A transferência, a qualquer título, de propriedade dos bens adquiridos no
mercado interno ou importados mediante aplicação do REPORTO, dentro do prazo fixado
nos §§ 1º e 2º deste artigo, deverá ser precedida de autorização da Secretaria da Receita
Federal e do recolhimento dos tributos suspensos, acrescidos de juros e de multa de mora
estabelecidos na legislação aplicável.
I ‐ o adquirente formalize novo termo de responsabilidade a que se refere o § 3º
deste artigo;
II ‐ assuma perante a Secretaria da Receita Federal a responsabilidade pelos tributos
e contribuições suspensos, desde o momento de ocorrência dos respectivos fatos
geradores.
§ 7º O Poder Executivo relacionará as máquinas, equipamentos e bens objetos da
suspensão referida no caput deste artigo.
§ 8º O disposto no caput deste artigo aplica‐se também aos bens utilizados na
execução de serviços de transporte de mercadorias em ferrovias, classificados nas posições
86.01, 86.02 e 86.06 da Nomenclatura Comum do Mercosul, e aos trilhos e demais
elementos de vias férreas, classificados na posição 73.02 da Nomenclatura Comum do
Mercosul, relacionados pelo Poder Executivo. (Incluído pela Lei nº 11.774, de 17 de
setembro de 2008)
§ 9º As peças de reposição citadas no caput deste artigo deverão ter seu valor
aduaneiro igual ou superior a 20% (vinte por cento) do valor aduaneiro da máquina ou
equipamento ao qual se destinam, de acordo com a Declaração de Importação ‐ DI
respectiva. (Incluído pela Lei nº 11.726, de 23 de junho de 2006)
§ 10. Os veículos adquiridos com o benefício do Reporto deverão receber
identificação visual externa a ser definida pela Secretaria Especial de Portos. (Incluído pela
Lei nº 11.726, de 23 de junho de 2006)
§ 11. Na hipótese de utilização do bem em finalidade diversa da que motivou a
suspensão de que trata o caput deste artigo, a sua não incorporação ao ativo imobilizado
ou a ausência da identificação citada no § 10 deste artigo, o beneficiário fica sujeito à
multa de 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor de aquisição do bem no mercado interno
ou do respectivo valor aduaneiro. (Incluído pela Lei nº 11.726, de 23 de junho de 2006)
(Incluído pela Lei nº 11.726, de 23 de junho de 2006)
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§ 12. A aplicação da multa prevista no § 11 deste artigo não prejudica a exigência
dos tributos suspensos, de outras penalidades cabíveis, bem como dos acréscimos legais.
(Incluído pela Lei nº 11.726, de 23 de junho de 2006)
Art. 15. São beneficiários do REPORTO o operador portuário, o concessionário de
porto organizado, o arrendatário de instalação portuária de uso público e a empresa
autorizada a explorar instalação portuária de uso privativo misto.
Parágrafo único. A Secretaria da Receita Federal estabelecerá os requisitos e os
procedimentos para habilitação dos beneficiários ao REPORTO.
§ 1º Pode ainda ser beneficiário do Reporto o concessionário de transporte
ferroviário. (Incluído pela Lei nº 11.774, de 17 de setembro de 2008)
§ 2º A Secretaria da Receita Federal do Brasil estabelecerá os requisitos e os
procedimentos para habilitação dos beneficiários ao Reporto. (Incluído pela Lei nº 11.774,
de 17 de setembro de 2008)
Art. 16. Os beneficiários do Reporto, descritos no art. 15 desta Lei, ficam acrescidos
das empresas de dragagem, definidas na Lei nº 11.610, de 12 de dezembro de 2007, dos
recintos alfandegados de zona secundária e dos Centros de Treinamento Profissional,
conceituados no art. 32 da Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, e terão o Regime
Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária ‐ Reporto
para aquisições e importações efetuadas até 31 de dezembro de 2011. (Redação dada pela
Lei nº 11.726, de 23 de junho de 2006)
Art. 17. As vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota 0 (zero) ou não
incidência da Contribuição para o PIS/P ASEP e da COFINS não impedem a manutenção,
pelo vendedor, dos créditos vinculados a essas operações.
................................................
Brasília, 21 de dezembro de 2004; 183º da Independência e 116ºda República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Antonio Palocci Filho
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Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
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LEI Nº 11.096, DE 13 DE JANEIRO DE 2005 – DOU DE 14.01.2005
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinteLei:
................
Art. 8º A instituição que aderir ao Prouni ficará isenta dos seguintes impostos e
contribuições no período de vigência do termo de adesão: (Vide Lei nº 11.128, de 2005)
I ‐ Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas;
II ‐ Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, instituída pela Lei no 7.689, de 15 de
dezembro de 1988;
III ‐ Contribuição Social para Financiamento da Seguridade Social, instituída pela Lei
Complementar no 70, de 30 de dezembro de 1991; e
IV ‐ Contribuição para o Programa de Integração Social, instituída pela Lei
Complementar no 7, de 7 de setembro de 1970.
§ 1º A isenção de que trata o caput deste artigo recairá sobre o lucro nas hipóteses
dos incisos I e II do caput deste artigo, e sobre a receita auferida, nas hipóteses dos incisos
III e IV do caput deste artigo, decorrentes da realização de atividades de ensino superior,
proveniente de cursos de graduação ou cursos seqüenciais de formação específica.
............
Brasília, 13 de janeiro de 2005; 184o da Independência e 117o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Antonio Palocci Filho
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Tarso Genro
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Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
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LEI Nº 12.024, DE 27 DE AGOSTO DE 2009 ‐ DOU DE 28.08.2009
Dá nova redação aos arts. 4º, 5º e 8º da Lei nº 10.931, de 2 de agosto de 2004, que
tratam de patrimônio de afetação de incorporações imobiliárias; dispõe sobre o
tratamento tributário a ser dado às receitas mensais auferidas pelas empresas
construtoras nos contratos de construção de moradias firmados dentro do Programa
Minha Casa, Minha Vida ‐ PMCMV
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Os arts. 4º, 5º e 8º da Lei nº 10.931, de 2 de agosto de 2004, passam a
vigorar com a seguinte redação:
“Art. 4º Para cada incorporação submetida ao regime especial de tributação, a
incorporadora ficará sujeita ao pagamento equivalente a 6% (seis por cento) da receita
mensal recebida, o qual corresponderá ao pagamento mensal unificado dos seguintes
impostos e contribuições:
.............................................................................................
§ 6º Até 31 de dezembro de 2013, para os projetos de incorporação de imóveis
residenciais de interesse social, cuja construção tenha sido iniciada ou contratada a partir
de 31 de março de 2009, o percentual correspondente ao pagamento unificado dos tributos
de que trata o caput será equivalente a 1% (um por cento) da receita mensal recebida.
§ 7º Para efeito do disposto no § 6o, consideram‐se projetos de incorporação de
imóveis de interesse social os destinados à construção de unidades residenciais de valor
comercial de até R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) no âmbito do Programa Minha Casa,
Minha Vida ‐ PMCMV, de que trata a Medida Provisória no 459, de 25 de março de 2009.
§ 8º As condições para utilização do benefício de que trata o § 6o serão definidas
em regulamento.” (NR)
“Art. 5º O pagamento unificado de impostos e contribuições efetuado na forma do
art. 4o deverá ser feito até o 20o (vigésimo) dia do mês subsequente àquele em que houver
sido auferida a receita.
....................................................................................” (NR)
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Página
“Art. 8º Para fins de repartição de receita tributária e do disposto no § 2o do art. 4o,
o percentual de 6% (seis por cento) de que trata o caput do art. 4o será considerado:
I ‐ 2,57% (dois inteiros e cinqüenta e sete centésimos por cento) como Cofins;
II ‐ 0,56% (cinquenta e seis centésimos por cento) como Contribuição para o
PIS/Pasep;
III ‐ 1,89% (um inteiro e oitenta e nove centésimos por cento) como IRPJ; e
IV ‐ 0,98% (noventa e oito centésimos por cento) como CSLL.
Parágrafo único. O percentual de 1% (um por cento) de que trata o § 6o do art. 4o
será considerado para os fins do caput:
I ‐ 0,44% (quarenta e quatro centésimos por cento) como Cofins;
II ‐ 0,09% (nove centésimos por cento) como Contribuição para o PIS/Pasep;
III ‐ 0,31% (trinta e um centésimos por cento) como IRPJ; e
IV ‐ 0,16% (dezesseis centésimos por cento) como CSLL.” (NR)
Art. 2º Até 31 de dezembro de 2013, a empresa construtora contratada para
construir unidades habitacionais de valor comercial de até R$ 60.000,00 (sessenta mil
reais) no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida ‐ PMCMV, de que trata a Medida
Provisória no 459, de 25 de março de 2009, fica autorizada, em caráter opcional, a efetuar
o pagamento unificado de tributos equivalente a 1% (um por cento) da receita mensal
auferida pelo contrato de construção.
§ 1º O pagamento mensal unificado de que trata o caput corresponderá aos
seguintes tributos:
I ‐ Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas ‐ IRPJ;
II ‐ Contribuição para o PIS/Pasep;
III ‐ Contribuição Social sobre o Lucro Líquido ‐ CSLL; e
IV ‐ Contribuição para Financiamento da Seguridade Social ‐ COFINS.
§ 2º O pagamento dos impostos e contribuições na forma do disposto no caput será
considerado definitivo, não gerando, em qualquer hipótese, direito à restituição ou à
compensação com o que for apurado pela construtora.
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§ 3º As receitas, custos e despesas próprios da construção sujeita a tributação na
forma deste artigo não deverão ser computados na apuração das bases de cálculo dos
impostos e contribuições de que trata o § 1o, devidos pela construtora em virtude de suas
outras atividades empresariais.
§ 4º Para fins de repartição de receita tributária, o percentual de 1% (um por cento)
de que trata o caput será considerado:
I ‐ 0,44% (quarenta e quatro centésimos por cento) como Cofins;
II ‐ 0,09% (nove centésimos por cento) como Contribuição para o PIS/Pasep;
III ‐ 0,31% (trinta e um centésimos por cento) como IRPJ; e
IV ‐ 0,16% (dezesseis centésimos por cento) como CSLL.
§ 5º O disposto neste artigo somente se aplica às construções iniciadas ou
contratadas a partir de 31 de março de 2009.
§ 6º O pagamento unificado de tributos efetuado na forma do caput deverá ser
feito até o 20º (vigésimo) dia do mês subseqüente àquele em que houver sido auferida a
receita.
Art. 3º Até o exercício de 2014, ano‐calendário de 2013, para fins de implementação
dos serviços de registros públicos, previstos na Lei no 6.015, de 31 de dezembro de 1973,
em meio eletrônico, os investimentos e demais gastos efetuados com informatização, que
compreende a aquisição de hardware, aquisição e desenvolvimento de software e a
instalação de redes pelos titulares dos referidos serviços, poderão ser deduzidos da base de
cálculo mensal e da anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física.
§ 1º Os investimentos e gastos efetuados deverão estar devidamente escriturados
no livro Caixa e comprovados com documentação idônea, a qual será mantida em poder
dos titulares dos serviços de registros públicos de que trata o caput, à disposição da
fiscalização, enquanto não ocorrer a decadência ou a prescrição.
§ 2º Na hipótese de alienação dos bens de que trata o caput, o valor da alienação
deverá integrar o rendimento bruto da atividade.
§ 3º O excesso de deduções apurado no mês pode ser compensado nos meses
seguintes, até dezembro, não podendo ser transposto para o ano seguinte.
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Art. 4º Fica reduzida a 0 (zero) a alíquota da Cofins incidente sobre a receita bruta
da venda, no mercado interno, de motocicletas de cilindrada inferior ou igual a 150cm3,
efetuada por importadores e fabricantes, classificadas nos códigos 8711.10.00, 8711.20.10
e 8711.20.20 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados ‐ TIPI.
§ 1º O disposto no caput não se aplica às receitas auferidas pela pessoa jurídica
revendedora, na revenda de mercadorias em relação às quais a contribuição seja exigida
da empresa vendedora, na condição de substituta tributária.
§ 2º O disposto neste artigo aplica‐se aos fatos geradores ocorridos nos meses de
abril a junho de 2009.
Art. 5º O art. 62 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, passa a vigorar com
a seguinte redação:
“Art. 62. O percentual e o coeficiente multiplicadores a que se referem o art. 3o da
Lei Complementar no 70, de 30 de dezembro de 1991, e o art. 5o da Lei no 9.715, de 25 de
novembro de 1998, passam a ser de 291,69% (duzentos e noventa e um inteiros e sessenta
e nove centésimos por cento) e 3,42 (três inteiros e quarenta e dois centésimos),
respectivamente.” (NR)
.............................
Brasília, 27 de agosto de 2009; 188º da Independência e 121º da República
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Guido Mantega
Tarso Genro
Paulo Bernardo Silva
Carlos Minc
Guilherme Cassel
José Antonio Dias Toffoli
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
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LEI Nº 12.058, DE 13 DE OUTUBRO DE 2009 ‐ DOU DE 14.10.2009
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
..................................
Art. 32. Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
incidente sobre a receita bruta da venda, no mercado interno, de:
I ‐ animais vivos classificados na posição 01.02 da Nomenclatura Comum do
Mercosul ‐ NCM, quando efetuada por pessoa jurídica, inclusive cooperativa, vendidos para
pessoas jurídicas que produzam mercadorias classificadas nas posições 02.01, 02.02,
02.06.10.00, 02.06.20, 02.06.21, 02.06.29, 05.06.90.00, 05.10.00.10, 15.02.00.1,
41.01.20.10, 41.04.11.24 e 41.04.41.30 da NCM;
II ‐ produtos classificados nas posições 02.01, 02.02, 02.06.10.00, 02.06.20, 02.06.21,
02.06.29, 05.06.90.00, 05.10.00.10, 15.02.00.1, 41.01.20.10, 41.04.11.24 e 41.04.41.30, da
NCM, quando efetuada por pessoa jurídica que industrialize bens e produtos classificados
nas posições 01.02, 02.01 e 02.02 da NCM.
Parágrafo único. A suspensão de que trata este artigo:
I ‐ não alcança a receita bruta auferida nas vendas a consumidor final;
II ‐ aplicar‐se‐á nos termos e condições estabelecidos pela Secretaria da Receita
Federal do Brasil.
Art. 33. As pessoas jurídicas sujeitas ao regime de apuração não cumulativa da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, inclusive cooperativas, que produzam
mercadorias classificadas nos códigos 02.01, 02.02, 02.06.10.00, 02.06.20, 02.06.21,
02.06.29, 05.06.90.00, 05.10.00.10, 15.02.00.1, 41.01.20.10, 41.04.11.24 e 41.04.41.30 da
NCM, destinadas a exportação, poderão descontar da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins devidas em cada período de apuração crédito presumido, calculado sobre o valor
dos bens classificados na posição 01.02 da NCM, adquiridos de pessoa física ou recebidos
de cooperado pessoa física.
§ 1º O disposto no caput deste artigo aplica‐se também às aquisições de pessoa
jurídica que exercer atividade agropecuária ou cooperativa de produção agropecuária.
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§ 2º O direito ao crédito presumido de que tratam o caput e o § 1º deste artigo só
se aplica aos bens adquiridos ou recebidos, no mesmo período de apuração, de pessoa
física ou jurídica residente ou domiciliada no País, observado o disposto no § 4º do art. 3º
da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e no § 4º do art. 3º da Lei nº 10.833, de 29
de dezembro de 2003.
§ 3º O montante do crédito a que se referem o caput e o § 1º deste artigo será
determinado mediante aplicação, sobre o valor das mencionadas aquisições, de percentual
correspondente a 50% (cinqüenta por cento) das alíquotas previstas no caput do art. 2º da
Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e no caput do art. 2º da Lei nº 10.833, de 29 de
dezembro de 2003.
§ 4º É vedado às pessoas jurídicas de que trata o § 1o deste artigo o
aproveitamento:
I ‐ do crédito presumido de que trata o caput deste artigo;
II ‐ de crédito em relação às receitas de vendas efetuadas com suspensão às pessoas
jurídicas de que trata o caput deste artigo.
§ 5º O crédito apurado na forma do caput deste artigo deverá ser utilizado para
desconto do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins a recolher, decorrente das
demais operações no mercado interno.
§ 6º A pessoa jurídica que, até o final de cada trimestre‐calendário, não conseguir
utilizar o crédito na forma prevista no § 5º deste artigo poderá:
I ‐ efetuar sua compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a
tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil,
observada a legislação específica aplicável à matéria;
§ 7º O disposto no § 6º deste artigo aplica‐se somente à parcela dos créditos
presumidos determinada com base no resultado da aplicação, sobre o valor da aquisição
de bens classificados na posição 01.02 da NCM, da relação percentual existente entre a
receita de exportação e a receita bruta total, auferidas em cada mês.
§ 8º O disposto neste artigo aplica‐se também no caso de vendas a empresa
comercial exportadora com o fim específico de exportação.
81
Página
Art. 34. A pessoa jurídica, tributada com base no lucro real, que adquirir para
industrialização ou revenda as mercadorias classificadas nos códigos 02.01, 02.02,
02.06.10.00, 02.06.20, 02.06.21, 02.06.29, 05.06.90.00, 05.10.00.10, 15.02.00.1,
41.01.20.10, 41.04.11.24 e 41.04.41.30 da NCM poderá descontar da Contribuição para o
PIS/PASEP e da COFINS, devidas em cada período de apuração, crédito presumido,
determinado mediante a aplicação, sobre o valor das aquisições, de percentual
correspondente a 40% (quarenta por cento) das alíquotas previstas no caput do art. 2º da
Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e no caput do art. 2º da Lei nº 10.833, de 29 de
dezembro de 2003.
§ 1º É vedada a apuração do crédito de que trata o caput deste artigo nas
aquisições realizadas pelas pessoas jurídicas mencionadas no inciso II do caput do art. 32
desta Lei.
§ 2º O direito ao crédito presumido somente se aplica às mercadorias de que trata o
caput deste artigo, adquiridas com suspensão das contribuições, no mesmo período de
apuração, de pessoa jurídica residente ou domiciliada no País, observado o disposto no § 4º
do art. 3º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e no § 4o do art. 3º da Lei nº
10.833, de 29 de dezembro de 2003.
Art. 35. As pessoas jurídicas submetidas ao regime de apuração não cumulativa
deverão apurar e registrar, de forma segregada, os créditos de que tratam o art. 3º da Lei
nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, o art. 3º da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de
2003, e os arts. 15 e 17 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, e os créditos presumidos
previstos nas Leis da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, discriminando‐os em
função da natureza, origem e vinculação desses créditos, observadas as normas a serem
editadas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.
Parágrafo único. Aplicam‐se ao caput deste artigo, no que couber, as disposições
previstas nos §§ 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e nos §§ 8º
e 9º do art. 3º da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003.
Art. 36. O saldo de créditos presumidos apurados na forma do § 3º do art. 8º da Lei
nº 10.925, de 23 de julho de 2004, relativo aos bens classificados nos códigos 01.02, 02.01,
02.02, 02.06.10.00, 02.06.20, 02.06.21, 02.06.29 da NCM, existentes na data de publicação
desta Lei, poderá:
I ‐ ser compensado com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos
e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, observada a
legislação específica aplicável à matéria;
II ‐ ser ressarcido em dinheiro, observada a legislação específica aplicável à matéria.
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§ 1º O pedido de ressarcimento ou de compensação dos créditos presumidos de que
trata o caput deste artigo somente poderá ser efetuado:
I ‐ relativamente aos créditos apurados nos anos‐calendário de 2004 a 2007, a partir
do primeiro dia do mês subsequente ao de publicação desta Lei;
II ‐ relativamente aos créditos apurados no ano‐calendário de 2008 e no período
compreendido entre janeiro de 2009 e o mês de publicação desta Lei, a partir de 1º de
janeiro de 2010.
§ 2º O disposto neste artigo aplica‐se aos créditos presumidos que tenham sido
apurados em relação a custos, despesas e encargos vinculados à receita de exportação,
observado o disposto nos §§ 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de
2002, e §§ 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003.
Art. 37. A partir do primeiro dia do mês subsequente ao de publicação desta Lei, não
mais se aplica o disposto nos arts. 8º e 9º da Lei nº 10.925, de 23 de julho de 2004, às
mercadorias ou produtos classificados nas posições 02.01, 02.02, 02.06.10.00, 02.06.20,
02.06.21, 02.06.29 e 15.02.00.1 da NCM.
..............................
Brasília, 13 de outubro de 2009; 188º da Independência e 121º da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Guido Mantega
Alfredo Nascimento
Carlos Lupi
Miguel Jorge
Paulo Bernardo Silva
José Pimentel
Patrus Ananias
Marcio Fortes de Almeida
Dilma Rousseff
Jorge Hage Sobrinho
83
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Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
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PIS E COFINS ‐ CUMULATIVO
Esta modalidade alcança a maior parte dos contribuintes, ou seja, os que estão
sujeitos ao pagamento do imposto de renda pelo lucro presumido e os tributados com
base no lucro real em relação às receitas e resultados não alcançados pela não‐
cumulatividade.
Nesta modalidade as alíquotas são inferiores, entretanto as aquisições, os insumos,
os encargos e as despesas não geram créditos a serem deduzidos das contribuições.
1. CONTRIBUINTES
Em regra são as pessoas jurídicas sujeitas ou optantes pelo lucro presumido e as
tributadas com base no lucro real em relação as receitas não alcançadas pela não‐
cumulatividade, a serem comentadas neste trabalho.
2. FATURAMENTO – RECEITA BRUTA
Para fins da apuração do PIS e da Cofins, sua base será a totalidade das receitas, ou
seja, o somatório:
a) Das vendas brutas de bens (desconsiderar o IPI), sendo as situações especiais a
serem ajustadas posteriormente;
b) Dos serviços prestados;
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
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Página
3 RECEITAS ISENTAS OU NÃO TRIBUTADAS
Ajustar os valores que de acordo com a legislação são isentos ou não tributáveis,
tais como:
a) Receitas de Exportação;
b) Receitas Tributadas – Alíquotas “Zero”;.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
4. RECEITAS E PRODUTOS – ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS E SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA.
Os fabricantes ou importadores devem considerar ainda como exclusão da base,
apesar de tais resultados serem tributados em separado, pois dependem de outros fatores
determinantes para o seu cálculo, nas situações a seguir:
a) Setores (Combustíveis, Bebidas, Fármaco e Perfumaria e Automobilístico):
Aliquota “zero” se venda para ZFM;
Substituição Tributária dos adquirentes na ZFM;
Aliquotas Diferenciadas nas demais situações.
b) Papel Imune;
c) Produtos fabricados na ZFM – Zona Franca de Manaus;
d) Substituição Tributária (Cigarros, Motocicletas e Máquinas Agrícolas).
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
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5. EXCLUSÕES DE RECEITAS E VALORES
Conforme mencionamos, a base em si alcança a totalidade das receitas, entretanto,
em algumas situações, tais valores não se relacionam com “acréscimos”, apesar de
estarem registrados neste grupo pela contabilidade:
a) Vendas Canceladas e Descontos Incondicionais;
b) IPI e ICMS – Substituto Tributário: cujo valor foi incluso na receita bruta;
c) Reversão de Provisões e Recuperação de Crédito: que não representem novas
receitas;
e) Venda de Bens do Ativo Permanente;
f) Sociedades Cooperativas: considerar os valores:
Repassados aos Cooperados: pela comercialização de produtos no mercado interno;
Receita de Vendas aos Cooperados: de bens e mercadorias;
Prestação de Serviços aos Cooperados: considerar serviços especializados e
prestados diretamente pela cooperativa;
Beneficiamento e Armazenamento: de produtos dos cooperados
Receitas Financeiras: decorrente de repasse de empréstimos junto às instituições
financeiras
Sobras Líquidas;
g) Repasse de Recursos: Receitas decorrentes dos recursos recebidos a título de
repasse, oriundos do Orçamento Geral da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, pelas empresas públicas e sociedades de economia mista.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
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6. EFEITOS NO DACON
Conforme comentado neste trabalho, os valores serão informados diretamente nas
fichas 08 A e 18 A, nas seguintes linhas:
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
7. CASOS E SOLUÇÕES – EMPRESA COMERCIAL
Razão Social: Super Mercado Biu Ltda;
Alíquota Zero Substituição
Discriminação Valor Total Normais
Diferenciada Desonerada Tributária
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Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
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8 CASOS E SOLUÇÕES ‐ EMPRESAS INDUSTRIAIS – CUMULATIVO TOTAL
Neste segmento o contribuinte deve observar todas as condições relacionadas com
os produtos e suas peculiariades, visto a existência de alíquotas diferenciadas, substituição
tributária e outras relacionadas com o destino e a forma de tributação dos adquirentes.
Razão Social: Industria Alimentícia Biu Ltda;
Discriminação Valor Total Diferenciada Zero Substituição Normais
Analisar:
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Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
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PIS E COFINS – NÃO CUMULATIVO
Nesta modalidade a base de cálculo se sujeita a alíquotas elevadas, entretanto,
poderá deduzir os créditos calculados sobre os valores de insumos (matéria prima,
materiais intermediários, serviços), de encargos de depreciação e de demais despesas
aplicadas na produção de bens ou na prestação de serviços e as demais utilizadas nas
atividades da pessoa jurídica. Com a regra de dedução de créditos, o efeito reside no
VA, ou Valor Adicionado.
Ao primeiro momento ocorreu uma elevação das alíquotas das contribuições para o
PIS e para a Cofins de 3,65% para 9,25%, entretanto o aumento da carga tributária estará
relacionada diretamente com o VA ‐ Valor Adicionado, tendo como parâmetro o
coeficiente de 0,39459460.
VA = R – D, sendo “R” Receitas e “D” Despesas e Custos que geram créditos.
Coeficiente Básico de VA
Alíquota Cumulativa 0,0365 (0,0065 + 0,0300)
>> >> 0,39459460
Alíquota Não-Cumulativa 0,0925 (0,0165 + 0,0760)
Considerando a situação acima, podemos concluir:
Coeficiente = 0,39459460 da Receita = “zero”;
Coeficiente > 0,39459460 da Receita = Aumento de carga tributária;
Coeficiente < 0,39459460 da Receita = Diminuição de carga tributária
Exemplo 01
Receitas R$ 200.000,00 x 9,25% R$ 18.500,00
Despesas R$ 110.000,00 x 9,25% R$ 10.175,00 R$ 8.325,00
Cumulativa R$ 200.000,00 x 3,65% R$ 7.300,00 R$ 7.300,00
VA = R$ 200.000,00 – R$ 110.000,00 = R$ 90.000,00
VA / Receita >> R$ 90.000,00 / R$ 200.000,00 = 0,45
VA > 0,39459460 = Aumento da carga tributária
Exemplo 02
Receitas R$ 200.000,00 x 9,25% R$ 18.500,00
Despesas R$ 130.000,00 x 9,25% R$ 12.025,00 R$ 6.475,00
Cumulativa R$ 200.000,00 x 3,65% R$ 7.300,00 R$ 7.300,00
VA = R$ 200.000,00 – R$ 130.000,00 = R$ 70.000,00
VA / Receita >> R$ 90.000,00 / R$ 200.000,00 = 0,35
VA < 0,39459460 = Diminuição da carga tributária
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Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
A determinação dos créditos dependem de alguns fatores, tais como:
a) Definição dos Insumos;
b) Aplicação dos mesmos insumos, gastos, despesas e encargos em relação a:
c) Produção de bens ou prestação de serviços destinados ao exterior;
d) Produção de bens sujeitos a incidência monofásica;
e) Comercialização de bens sujeitos à alíquota “zero”;
f) Produção, prestação ou comercialização de bens não sujeitos à incidência “não‐
cumulativa”.
g) Desembaraço Aduaneiro em relação aos bens importados a partir de 01.05.04;
A insegurança na aplicação das normas induziu muitos contribuintes a apuração de
“créditos” a menor, os quais poderão ser utilizados (a valores originais) em posteriores
apurações, sendo assim, este curso visa permitir a apuração devida das contribuições, da
formação das bases de incidência a prestação de informações no Dacon, bem como o
tratamento das eventuais divergências da forma mais econômica ao contribuinte.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
1. CONTRIBUINTES
Originalmente, a Lei nº 10.637/02, elegia como contribuintes, as pessoas jurídicas
de direito privado e as que equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, tributadas
com base no Lucro Real, excetuando:
a) Cooperativas (exceto as de produção agropecuária);
b) Instituições Financeiras;
c) Securitizadoras de Créditos Imobiliários e Financeiros;
d) Operadoras de Planos de Saúde.
93
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2. RESULTADOS NÃO ALCANÇADOS PELA NÃO‐CUMULATIVIDADE.
As Leis nº 10.833/03, 10.865/04 e a 10.925/04, inseriram novos dispositivos em
relação às receitas decorrentes, sendo que parte dos resultados serão tributados nas
modalidades específicas ou pelo regime cumulativo, devendo ocorrer uma segregação de
valores, bem como o efetivo controle para fins de determinação de créditos não‐
cumulativos proporcionalizados.
Tomando por base as recentes alterações, não se sujeitam a esta modalidade:
a) Receitas sujeitas a substituição tributária, alíquotas diferenciadas e prestação de
serviços de telecomunicações e MAE – regime especial de tributação.
b) Prestação de serviços de telecomunicações;
c) Venda de jornais e periódicos e de prestação de serviços das empresas jornalísticas
e de radiodifusão sonora e de sons e imagens.
d) Relativas a contratos de longo prazo firmados até 31.10.2003 (consórcio de bens,
construção por empreitada e operações com entidades governamentais);
e) Prestação de serviços de transporte coletivos rodoviário, metroviário, ferroviário e
aquaviário de passageiros;
f) Serviços prestados por hospital, pronto‐socorro, clínica médica, odontológica, de
fisioterapia e de fonoaudiologia, e laboratório de anatomia patológica, citológica ou
de análises clínicas;de diálise, raios X, radiodiagnóstico e radioterapia, quimioterapia
e de banco de sangue;
g) Prestação de serviços de educação infantil, ensino fundamental e médio e de
educação superior.
h) Vendas de mercadorias realizadas pelas pessoas jurídicas referidas no art. 15 do
Decreto‐Lei nº. 1.455, de 7 de abril de 1976;
i) Prestação de serviço de transporte coletivo de passageiros, efetuado por empresas
regulares de linhas aéreas domésticas, e as decorrentes da prestação de serviço de
transporte de pessoas por empresas de táxi aéreo;
j) Auferidas por pessoas jurídicas, decorrentes da edição de periódicos e de
informações neles contidas, que sejam relativas aos assinantes dos serviços públicos
de telefonia;
l) Prestação de serviços com aeronaves de uso agrícola inscritas no Registro
Aeronáutico Brasileiro (RAB);
m) Prestação de serviços das empresas de callcenter, tele‐marketing, tele‐cobrança e
de tele‐atendimento em geral;
94
n) Execução por administração, empreitada ou sub‐empreitada, de obras de
construção civil, até 31 de dezembro de 2006;
Página
o) Receitas auferidas por parques temáticos, e as decorrentes de serviços de hotelaria
e de organização de feiras e eventos, conforme definido em ato conjunto dos
Ministérios da Fazenda e do Turismo.
p) Prestação de serviços postais e telegráficos prestados pela EBCT – Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos;
q) Prestação de serviços públicos de concessionárias operadoras de rodovias;
r) Prestação de serviços das agências de viagens e de turismo.
Nota DESS: Em relação às alíneas abaixo, observar o seguinte:
1. Alíneas “a” a “r” - Receitas a serem tributadas na modalidade cumulativa e os
demais resultados na modalidade não-cumulativa;
2. Manter segregação de receitas e mapas apropriados para fins de justificação
perante o Fisco;
3. Na impossibilidade de identificação dos fatos ou resultados, será aplicada a
incidência não-cumulativa;
Nos casos de custos e comuns às duas modalidades manter controles para fins de
aproveitamento de créditos, proporcionalizados ou reconhecidos pela escrituração.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
95
Página
3 PIS E COFINS NÃO‐CUMULATIVO – APURAÇÃO DO CRÉDITO PRESUMIDO
Os efeitos da não comutatividade do PIS e da Cofins ocorrerão pela dedução ou
descontos dos créditos constituídos pela pessoa jurídica, situação que em regra, somente
resultarão em acréscimo na tributação em relação aos ganhos efetivamente auferidos ou
seja, sobre o Valor Adicionado (VA) em cada fase de produção, execução ou
comercialização.
3.1 BASE DOS CRÉDITOS – SITUAÇÕES NORMAIS
Da contribuição apurada conforme disposto nos itens anteriores, a pessoa jurídica
poderá descontar os créditos, mediante a aplicação de 1,65% para o PIS e de 7,6% para a
Cofins em relação a:
a) Bens adquiridos para revenda, exceto em relação às mercadorias e aos produtos
(substituição tributária e incidência monofásica);
b) Bens e serviços utilizados como insumo na fabricação de produtos destinados à
venda ou na prestação de serviços, inclusive combustíveis e lubrificantes;
c) Despesas de energia elétrica consumida nos estabelecimentos da pessoa jurídica,
observando que em relação ao PIS, nos meses de dezembro de 2002 e janeiro de
2003, somente será considerado a energia elétrica utilizada como insumo;
d) Despesas de aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, pagos a pessoa
jurídica, utilizados nas atividades da empresa;
e) Despesas de Armazenagem de Mercadoria e Frete na Operação de Venda:
decorrente do transporte realizado entre matriz e filiais da empresa ou entre estas,
na operação de venda de bens adquiridos para revenda e de bens de fabricação
própria, quando o ônus for por ele (pelo vendedor) suportado;
f) Despesas de contraprestações em operações de arrendamento mercantil de pessoa
jurídica, exceto de optante pelo SIMPLES;
g) Encargos de depreciação de bens do ativo imobilizado (máquinas, equipamentos e
outros bens), adquiridos a partir de 01.05.2004 e utilizados na produção de bens
destinados à venda, à locação ou a prestação de serviços;
h) Bens do Ativo – Condições Especiais: nas situações em a pessoa jurídica optar
pela recuperação dos créditos em condições diversas à depreciação linear:
1/48 avos, sobre o valor de aquisição de máquinas e equipamentos (§§ 14 e 16,
primeira parte, do art. 3º e no inciso II do art. 15 da Lei nº 10.833, de 2003, e no art.
2º da Lei nº 11.051, de 2004);
1/24 avos, sobre o valor de aquisição de máquinas, aparelhos, instrumentos novos,
96
aplicados no processo industrial (Decretos nºs 4.955, 5.173 e 5.222, de 2004);
Página
www.dess.com.br Wilson Galdino 0 XX 11 4177-1096
Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010
1/12 avos, sobre o valor de aquisição de vasilhames de vidro retornaveis
(7010.90.21), para envase de refrigerantes e cervejas;
i) Encargos de amortização de Edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de
terceiros, utilizados nas atividades da empresa;
j) Bens recebidos em devolução, cuja receita tenha integrado o faturamento do mês
ou de mês anterior e tributada conforme esta lei (alíquota de 1,65% para o PIS e
7,6% para o Cofins). As devoluções tributadas conforme legislação anterior
comporão o estoque de abertura, cujo crédito será utilizado a razão de 1/12 ao
mês;
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
3.2 BASE DOS CRÉDITOS – SITUAÇÕES ESPECIAIS
Neste caso, os créditos serão calculados em separado, cabendo ao contribuinte
manter os controles, tanto para fins de utilização, quanto para a prestação de informações
no Dacon.
3.2.1 CRÉDITOS EM ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS.
Nestas condições ou os créditos serão determinados diretamente pelos valores
pagos, ou em algumas situações decorrentes de incentivos, tais como nas operações com a
ZFM – Zona Franca de Manaus.
a) Aquisição de Papel Imune (CF/88, art. 150, inciso VI, “a”: considerar 0,80% para o
PIS e 3,2% para a Cofins;
b) Mercadoria Produzida na ZFM – Zona Franca de Manaus: considerar as alíquotas:
1% para o PIS e 4,6% para o Cofins:
Se pessoa jurídica adquirente sediada na ZFM;
Se pessoa jurídica sediada fora da ZFM – Não Cumulativa Total.
1,65% (PIS) e 7,6% (Cofins), nas demais situações.
Nestas condições, no ato da venda, a Pessoa Jurídica sediada na ZFM pagou as
contribuições com alíquotas diferenciadas em 3,65% (0,65% + 3%), ou em 7,3% (1,3%
+ 6%).
97
c) Devolução de Biodíesel e dos demais produtos sujeitos às alíquotas diferenciadas
(combustíveis, medicamentos, perfumaria, veículos e autopeças);
Página
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
3.2.2 CRÉDITOS ESPECIAIS – AGROINDÚSTRIAS.
98
Página
Relação de Produtos – Hortículas,
TIPI Descrição
0701.90.00 Batatas, frescas ou refrigeradas - outras.
0702.00.00 Tomates, frescos ou refrigerados.
0706.10.00 Cenouras e Nabos.
07.08 Legumes de vagem, com ou sem vagem, frescos ou refrigerados.
0709.90 Outros – Milho doce.
07.10 Produtos hortícolas, não cozidos ou cozidos em água ou vapor, congelados
07.12 Produtos hortícolas secos, mesmo cortados em pedaços ou fatias, ou ainda triturados ou
em pó, mas sem qualquer outro preparo.
07.13 Legumes de vagem, secos, em grão, mesmo pelados ou partidos.
Exceções: 0713.33.19 (outros feijões pretos), 0713.33.29 (outros feijões brancos e
0713.3.99 (outras itens)
07.14 Raízes de mandioca, de araruta e de salepo, tupinambos, batatas-doces e raízes ou
tubérculos semelhantes, com elevado teor de fécula ou de inulina, frescos, refrigerados,
congelados ou secos, mesmo cortados em pedaços ou em "pellets"; medula de
sagueiro.
8 Frutas; cascas de cítricos e de melões.
Outros Produtos
TIPI Descrição
9 Café, chá, mate e especiarias.
10 Cereais.
11 Produtos da indústria de moagem; malte; amidos e féculas; inulina; glúten de trigo.
12 Sementes e frutos oleaginosos; grãos, sementes e frutos diversos; plantas industriais
ou medicinais; palhas e forragens.
15 Gorduras e óleos animais ou vegetais; produtos da sua dissociação; gorduras
alimentares elaboradas; ceras de origem animal ou vegetal.
16 Preparações de carne, de peixes ou de crustáceos, de moluscos ou de outros
invertebrados aquáticos.
1701.11.00 Açucar de cana.
1701.99.00 Outros açucares, exceto de beterrada.
1702.90.00 Outros melaços - Outros, incluídos o açúcar invertido e os outros açúcares e xaropes de
açúcares contendo, em peso, no estado seco, 50% de frutose.
18.01 Cacau inteiro ou partido, em bruto ou torrado.
18.03 Pasta de cacau, mesmo desengordurada.
18.04.00.00 Manteiga, gordura e óleo, de cacau.
1805.00.00 Cacau em pó, sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes.
20.09 Sucos de frutas (incluídos os mostos de uvas) ou de produtos horticolas, não
fermentados, sem adição de álcool, com ou sem adição de açúcar ou de outros
edulcorantes.
2101.11.10 Café solúvel, mesmo descafeinado.
2209.00.00 Vinagres e seus sucedâneos obtidos a partir do ácido acético, para usos alimentares.
23 Resíduos e desperdícios das indústrias alimentares; alimentos preparados para animais.
99
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010
a) Alíquotas a Aplicar:
0,99% para o PIS e em 4,56% para a Cofins: para os produtos cápitulos 2 a 4, 16 e
nos códigos 15.01 a 15.06, 1516.10, e as misturas ou preparações de gorduras ou de
óleos animais dos códigos 15.17 e 15.18;
0,825% para o PIS e 3,80% para a Cofins: para a soja e seus derivados classificados
nos capítulos 12, 15 e 23 daTIPI;
0,5775% para o PIS e em 2,66% para a Cofins para os demais produtos.
b) Aplica‐se tambem em relação às aquisições de produtos de :
Cerealista, residente ou domiciliado no país, que exerça cumulativamente as
atividades de secar, limpar, padronizar, armazenar e comercializar os produtos in
natura de origem vegetal, classificados na TIPI:
Códigos 09.01 (café), 10.01 a 10.08 (trigo, centeio, cevada, milho, arroz, sorgo de
grão e trigo mourisco, painço e alpiste; outros cereais), exceto os dos códigos
1006.20 e 1006.30 (arroz descascado e arroz semibranquiado);
Códigos 12.01 (soja) e 18.01 (cacau).
Pessoa jurídica domiciliada no país que exerça cumulativamente as atividades de
transporte, resfriamento e venda a granel de leite in natura; e
Pessoa jurídica domiciliada no país que exerça atividade agropecuária e cooperativa
de produção agropecuária.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010
3.3 CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS
Em todas as situações, o crédito será exercido observando o seguinte:
a) O crédito não aproveitado poderá ser utilizado em meses seguintes, sendo
entendemos que deverá gerado nos moldes da lei, o que inviabiliza a utlização de
gastos (insumos, despesas e encargos) de meses anteriores, em detrimento do
regime de competência;
b) Somente geram créditos os valores pagos a pessoas jurídicas domiciliadas no Brasil
(exceto em relação a agro industriais);
c) As devoluções de vendas efetuadas anteriormente a esta lei ou nas situações de
lucro presumido computarão o estoque no balanço de abertura;
d) Os encargos de depreciação de máquinas e equipamentos somente geram créditos
em relação aos bens adquiridos a partir de 1º.05.2004.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
4 BASE DOS CRÉDITOS – INCIDÊNCIA PARCIAL
No caso de pessoas jurídicas submetidas a incidência parcial da contribuição não‐
cumulativa, os créditos serão determinados em relação aos custos, despesas e encargos
vinculados diretamente às receitas, podendo serem determinados a critério da pessoa
jurídica:
a) Apropriação direta por meio de sistema de contabilidade de custos integrada e
coordenada com a escrituração;
b) Rateio proporcional, aplicando‐se aos custos, despesas e encargos comuns a relação
existente entre a receita bruta sujeita a incidência não‐cumulativa e a receita total
em cada mês.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
101
Página
4.1 BASE DOS CRÉDITOS – INCIDÊNCIA SOBRE EXPORTAÇÕES DE MERCADORIAS
O incentivo na exportação, pela não incidência das contribuições para o PIS e Cofins
não se aplica aos créditos, ou seja, os mesmos serão determinados em separados, valendo
para tanto a apropriação direta pela contabilidade, ou por meio de rateio sobre a
proporcionalidade da receita de exportações (não incluir serviços) sobre a receita total
(desconsiderando também os serviços exterior). O crédito determinado mediante a
aplicação das alíquotas previstas terão o seguinte tratamento:
a) Dedução do valor da contribuição em relação ás demais operações no mercado
interno;
b) Compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos aos tributos
administrados pela SRF (observar normas vigentes pela IN SRF nº 460 de 2004 e 600
de 2005 e PER/DCOMP);
c) Ressarcimento, no caso de impossibilidade de utilização até o final de cada
trimestre;
Atenção: o direito ao crédito se aplica também em relação às vendas pelo produtor
às empresas comerciais exportadoras e tradings, entretanto, no caso de não confirmado
a operação (embarque) no prazo de 180 dias, estas últimas são responsáveis pelas
contribuições com todos os acréscimos legais.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
4.2 BASE DOS CRÉDITOS – INCIDÊNCIA SOBRE BENS TRIBUTADOS COM ALÍQUOTAS “ZERO”
Nas mesmas condições aplicadas na exportação, ou seja, os mesmos serão
determinados em separados, valendo para tanto a apropriação direta pela contabilidade,
ou por meio de rateio sobre a proporcionalidade da receita.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
102
Página
5 BALANÇO DE ABERTURA.
As pessoas jurídicas sujeitas a modalidade de PIS e Cofins Não Cumulativa, terão
direito ao crédito calculado sobre os estoques de bens adquiridos para a revenda, ou para
a utilização como insumos. A Base de Cálculo: Será o estoque existente,
observando:
a) O crédito incidirá somente sobre o estoque de matérias‐primas e mercadorias para
revenda, adquiridos no mercado interno;
b) O recurso técnico mais adequado é o levantamento de inventário físico, sem
previsão para a escrituração do Livro Registro de Inventário;
c) O ICMS pago na aquisição poderá ser somado aos estoques;
d) Produtos em elaboração: entendemos que a matéria prima, em qualquer estágio
de produção deve ser computada nos estoques;
e) O valor do crédito apurado poderá ser utilizado à razão de 1/12 ao mês.
f) Observar datas em relação a mudança de regime do Lucro Presumido para o Lucro
Real.
g) Alíquotas: aplicar 0,65% para o PIS e 3,00% para o Cofins.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
103
Página
6. APURAÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES
As bases de incidência serão formadas nas condições a seguir.
6.1 FATURAMENTO – RECEITA BRUTA
Para fins da apuração do PIS e da Cofins, sua base será a totalidade das receitas, ou
seja, o somatório:
a) Das vendas brutas de bens (desconsiderar o IPI), sendo as situações especiais a
serem ajustadas posteriormente;
b) Dos serviços prestados.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
6.2 RECEITAS ISENTAS OU NÃO TRIBUTADAS
Ajustar os valores que de acordo com a legislação são isentos ou não tributáveis,
tais como:
a) Receitas de Exportação:;
b) Rceitas Tributadas – Alíquotas “Zero”.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010
6.3 RECEITAS E PRODUTOS – ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS E SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA.
Os fabricantes ou importadores devem considerar ainda como exclusão da base,
apesar de tais resultados serem tributados em separado, pois dependem de outros fatores
determinantes para o seu cálculo, nas situações a seguir:
a) Setores (Combustíveis, Bebidas, Fármaco e Perfumaria e Automobilístico):
Aliquota “zero” se venda para ZFM;
Substituição Tributária dos adquirentes na ZFM;
Aliquotas Diferenciadas nas demais situações.
b) Papel Imune;
c) Produtos fabricados na ZFM – Zona Franca de Manaus;
d) Substituição Tributária (Cigarros, Motocicletas e Máquinas Agrícolas).
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
6.4 EXCLUSÕES DE RECEITAS E VALORES
Conforme mencionamos, a base em si alcança a totalidade das receitas, entretanto,
em algumas situações, tais valores não se relacionam com “acréscimos”, apesar de
estarem registrados neste grupo pela contabilidade. A legislação permite a exclusão nas
seguintes situações:
a) Vendas Canceladas e Descontos Incondicionais;
b) IPI e ICMS – Substituto Tributário: cujo valor foi incluso na receita bruta;
e) Venda de Bens do Ativo Permanente;
f) Exclusões especiais para as Sociedades Cooperativas.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
105
Página
6.5 DETERMINAÇÃO DOS CRÉDITOS NÃO CUMULATIVOS
Os créditos serão determinados nas condições e situações comentadas no item 3
deste tópico, observando a prestação das informações das respectivas linhas das fichas 06
e 12 do Dacon e no caso de aplicação de o mesmo insumo na produçao ou prestação de
serviços não sujeito a incidência não‐cumulativa, ou nas condições de produtos exporados
ou alíquotas zero, deverá proceder o rateio ou a apropriação.
7. CONTROLES– FATURAMENTO MISTO – CUMULATIVO E NÃO‐CUMULATIVO
Página
7.1 DETERMINAÇÃO DOS PERCENTUAIS
7.2 DETERMINAÇÃO DAS BASES DE CRÉDITOS.
Na atividade hospitalar, o profissional deverá conhecer previamente todo o sistema,
pois em relação aos insumos aplicados na prestação de serviços, em cada atividade poderá
existir situações que determinado gasto estar registrado tanto como despesa, quanto
como custo.
Descrição Valor RC RNC Base
Filmes de Raio X 100.000,00 100,0000 0,0000 0,00
Materiais Hospitalares 300.000,00 100,0000 0,0000 0,00
Medicamentos 200.000,00 100,0000 0,0000 0,00
Gêneros Alimentícios 50.000,00 100,0000 0,0000 0,00
Combustíveis – Ambulância 10.000,00 100,0000 0,0000 0,00
Serviços Médicos PJ 400.000,00 100,0000 0,0000 0,00
Serviços Limpeza PJ 10.000,00 97,5104 2,4896 248,96
Depreciação de Veículos – Ambulância 5.000,00 100,0000 0,0000 0,00
Depreciação de Máquinas 10.000,00 100,0000 0,0000 0,00
Aluguel Imóvel 30.000,00 97,5104 2,4896 746,88
Aluguel de Computadores 1.000,00 97,5104 2,4896 24,90
Energia Elétrica Consumida 50.000,00 97,5104 2,4896 1.244,80
Totais 1.166.000,00 2.265,54
107
Página
7.3 EFEITOS NO DACON
No preenchimento o contribuinte deverá observar o seguinte:
a) Cálculo da Contribuição:
Ficha 07B e 17B, linha 04, “Cumulativo”:
Coluna Receita Bruta: R$ 4.700.000,00;
Coluna Base de Cálculo: R$ 4.400.000,00.
Ficha 07B e 17B, linha 01, “Não‐Cumulativo”: R$ 120.000,00.
b) Determinação de Créditos: Ficha 06A e 16A, “Mercado Interno”:
Linha 03: R$ 248,96;
Linha 04: R$ 1.244,80;
Linha 05: R$ 746,88;
Linha 06: R$ 24,90: R$ 2.265,54
c) Utilização dos Créditos: fichas 13 e 23, sendo:
PIS em R$37,38 e Cofins em R$ 172,18 R$ 209,56.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
8. CONTROLES– FATURAMENTO MISTO – MERCADO INTERNO E MERCADO EXTERNO
Quando a Pessoa Jurídica efetuar concomitantemente, operações de vendas ou ou
prestação de serviços no mercado interno e externo, as bases para a determinação dos
créditos serão informadas nas respectivas colunas em relação aos insumos, aos custos, aos
encargos ou às despesas a elas vinculadas:
a) Apropriação direta, segregando os custos vinculados à exportação por meio de
sistema de contabilidade de custos integrada e coordenada com a escrituração;
b) Rateio proporcional, segregando os custos vinculados à exportação por meio da
aplicação, aos custos ligados às receitas sujeitas à incidência não‐cumulativa, da
relação percentual existente entre a receita de exportação sujeita à incidência não‐
cumulativa e a receita total sujeita à incidência não‐cumulativa, auferidas no mês.
108
Página
Esta segregação se torna importante, visto que as operações de exportações não
estão sujeitas ao pagamento das contribuições para o PIS e para a Cofins, entretanto, os
custos a elas relacionados geram créditos os quais serão utilizados nas operações internas
ou na sua impossibilidade, a critério do detentor do crédito para a quitação de quaisquer
débitos próprios, vencidos ou vincendos.
8.1 DETERMINAÇÃO DOS PERCENTUAIS
a) Coeficiente ‐ Determinação de Receitas Não Cumulativas: C1 = RNC/RBT.
b) Coeficiente ‐ Determinação de Receitas ‐ Mercado Interno – Saídas Tributadas: C2 =
RMI ST/C1.
c) Coeficiente ‐ Determinação de Receitas ‐ Mercado Interno – Saídas Não‐Tributadas:
C3 = RMI NT/C1.
d) Coeficiente ‐ Determinação de Receitas ‐ Mercado Externo: C4 = RME/C1.
e) Legenda:
RC e RNC: Receitas Cumulativas e Receitas Não‐Cumulativa;
RBT: Receita Bruta Total
RMI ST: Receitas Mercado Interno – Saídas Tributadas;
RMI NT: Receitas Mercado Interno – Saídas Não‐Tributadas
RME: Receitas Mercado Externo;
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
109
Página
Venda de Componentes
P/ Industria na ZFM 2.000.000,00 0,00 2.000.000,00 2.000.000,00 0,00
Total 2.000.000,00 0,00 2.000.000,00 2.000.000,00 0,00
Outros Valores
Variação Cambial Ativa 100.000,00 0,00 100.000,00 100.000,00 0,00
Receitas Financeiras 50.000,00 0,00 50.000,00 50.000,00 0,00
Receita de Juros Capital 150.000,00 0,00 150.000,00 150.000,0 0,00
Venda de Bens do Ativo 10.000,00 0,00 10.000,00 10.000,00 0,00
310.000,00 0,00 310.000,00 310.000,00 0,00
8.2 EFEITOS NO DACON
a) Cadastro dos Produtos: ;
b) Cálculo da Contribuição – Alíquota Diferenciada:;
c) Cálculo da Contribuição – Cumulativa:
d) Outros Valores: fichas 07B e 17B
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
110
Página
7.2 DETERMINAÇÃO DAS BASES DE CRÉDITOS
Página
%
Descrição Valor Total RNC RMI RME
RNC RMI RME
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
112
Página
Total 3.980.000,00
113
Página
Quadro Geral – Aquisições ‐ ZFM
Situações Especiais - ZFM
Créditos % Débitos %
Descrição
PIS Cofins PIS Cofins
1 Empresas Industriais sediadas na ZFM
Aquisição de Insumos
Qualquer Insumo ou bem, inclusive mercadorias que seja
aplicado na produção ou prestação de serviços não sujeito ao Não Não
regime de incidência não-cumulativo
Qualquer Insumo ou mercadoria adquirido com alíquota Zero Não Não
Insumos adquiridos de pessoas jurídicas sediadas na ZFM Não Não
Insumos adquiridos de pessoas jurídicas sediadas fora da ZFM Não Não
Mercadorias adquirida de PJ sediada fora da ZFM Não Não
Mercadoria adquirida de PJ (produtora, fabricante ou
1% 4,6%
importador) sediada na ZFM
Mercadoria adquirida de PJ (comerciante), sediada na ZFM 1,65 7,6%
Aquisição de Combustiveis para Revenda na ZFM de PJ,
sediada fora da ZFM Não Não Sim Sim
Poderá deduzir o tributo pago na substituição
Aquisição de Produdos de higiene e beleza para Revenda na
Não Não Sim Sim
ZFM, de PJ sediada fora da ZFM.
Aquisição de Bebidas para Revenda na ZFM, de PJ sediada
Não Não Sim Sim
fora da ZFM
Aquisição de Autopeças para Revenda na ZFM, de PJ sediada
Não Não Sim Sim
fora da ZFM
Aquisição de Autopeças para Insumo das Montadoras na ZFM
Não Não Sim Sim
Não se aplica a Substituição tributária
114
Página
Quadro Geral – Vendas ‐ ZFM
Situações Especiais - ZFM
Créditos % Débitos %
Descrição
PIS Cofins PIS Cofins
1 Empresas Industriais sediadas na ZFM
Vendas de Bens – Produção Própria
Para PJ sediada na ZFM 0,65% 3,00%
Para PJ sediada fora da ZFM e Incidência não-cumulativa total 0,65% 3,00%
Para PJ sediada na ZFM, que venha a utilizar como insumo na
Zero Zero
industrialização.
Para PJ sediada fora da ZFM – Não Cumulativo Parcial 1,30% 6,00%
Para PJ sediada fora da ZFM – Lucro Presumido 1,30% 6,00%
Para PJ sediada fora daa ZFM – Simples 1,30% 6,00%
Para Órgãos Públicos 1,30% 6,00%
Consumidor Pessoa Física 1,65% 7,60%
Não Não
Revenda de Bens
Dentro da ZFM (exceto se componente) 1,65% 7,60%
Dentro da ZFM – Alíquotas Diferenciadas (medicamentos) Não Não Zero Zero
Dentro da ZFM – Adquirido de PJ fora da ZFM Não Não Sim Sim
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Página
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010
7.3 EFEITOS NO DACON
Tendo por base o Dacon preenchido pelos valores das receitas, acrescentaremos as
informações dos créditos do PIS e da Cofins.
a) Base dos Créditos: fichas 06A e 16A, se importados, considere 06B e 16B
b) Base dos Créditos‐ Bens Importados: fichas 06B e 16B:
c) Dedução dos Créditos: ficha 13 e 23, sendo:
d) Contribuições Devidas: ficha 15B e 25B:
Cumulativas:
Não‐cumulativas:
Saldos deCréditos:
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
116
Página
8. DISCUSSÃO DE CASOS E SOLUÇÕES
8.1 EMPRESA COMERCIAL – REGIME NÃO CUMULATIVO TOTAL
Razão Social: Hiper Mercado Biu Ltda;
Zero
Discriminação Valor Total Substituição
Diferenciada Desonerada Normais
Base de Créditos
Em 1º .01.2005 10.000,00
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
119
Página
8.2 EMPRESA COMERCIAL – REGIME NÃO CUMULATIVO TOTAL – OPERAÇÕES COM EXTERIOR
Razão Social: Super Hiper Mercado Biu Ltda, CNPJ 00.000.666/0001‐40;
Informações Gerais: Analise as situações apresentadas e considere em média 10%
como operações com exterior.
120
Página
8.3 DISCUTIR EM CLASSE:
As devoluções neste mês foram de R$ 110.000,00, sendo que R$ 100.000,00 corresponde a uma venda
efetuada em out de 2003?. Comente sobre os procedimentos.
E se a empresa efetuasse operações com pessoas jurídicas (órgãos governamentais), como proceder,
visto que do total de R$ 100.000,00 apenas foi recebido R$ 10.000,00?
Este Super Hiper Mercado está com projetos de criar uma área exclusiva para venda de bens importados,
sendo assim, quais os cuidados e procedimentos em relação às mercadorias a seguir:
1 - Alimentos;
2 - Bebidas Alcoólicas;
3 - Medicamentos;
4 - Combustíveis;
5 - Autopeças;
6 – Perfumaria;
7 – Motocicletas;
8 – Veículos;
9 – Eletrônicos.
121
Página
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
122
Página
8.4 EMPRESAS INDUSTRIAIS – NÃO‐CUMULATIVO TOTAL
Razão Social: Industria Alimentícia Super Biu Ltda;
Analisar:
Base de Créditos
Em 1º .01.2005 1.000.000,00
124
Página
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
125
Página
8.5 EMPRESAS INDUSTRIAIS – NÃO‐CUMULATIVO ‐ PARCIAL
Razão Social: Industria Alimentícia Super Biu & Biu Ltda;
8.6 DISCUTIR EM CLASSE:
A empresa possui um contrato de venda a longo prazo assinado antes de 31.10.2003 e em média 10%
de suas receitas decorrem destas vendas.
Vendas de produtos Autopeças, 50% é para as montadoras e as demais para o mercado atacadista;
Deste serviços, 50% correspondem ao contrato firmado com as montadoras antes de 31.10.2003,
manutenção de equipamentos Industriais.
Ainda em relação aos serviços, 10% do valor correspondem a contratação de engenheiro no exterior.
Para pensar ainda, e se estas devoluções se relacionassem aos contratos de produção a longo prazo e
assinados antes de 31.10.2003.
A empresa Importou uma máquina pelo valor de R$ 1.000.000,00, pagando as contribuições no valor de
R$ 120.000,00, sendo assim, analise.
1 – Terá direito ao crédito?
2 – Qual o prazo de utilização?
3 – Indique outra alternativa.
4 – Como proceder contabilmente.
Ainda em relação a depreciações, no próximo mês a empresa estará operando “a todo vapor”, em 3
turnos, quais os impactos e procedimentos em relação ao PIS e ao Cofins?
E se a máquina que estará sujeita a esta depreciação acelerada por turnos se relacionar com a máquina
importada por R$ 1.000.000,00 e o contribuinte decidiu utilizar os créditos a razão de 1/48 avos ao mês.
127
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
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RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
A fonte pagadora pessoa jurídica fica responsável pela retenção de tributos nas
situações previstas em lei e entretanto, esta responsabilidade anteriormente se aplicava
apenas quanto ao Imposto de Renda e INSS e recentemente a Lei nº 10.833/03 ampliou
esta responsabilidade, abrangendo a CSLL, o PIS e a Cofins.
A sociedade como um todo não reagiu como o governo esperava, visto que os novos
procedimentos resultaram em uma nova responsabilidade para as empresas, bem como a
“aceitadação” por parte dos prestadores que tais valores seriam deduzidos nas apurações
futuras.
Em relação aos prestadores podemos direcionar a perda “financeira”, visto que as
importâncias retidas somente serão “deduzidas” em apurações futuras, como por exemplo
para as empresas que prestaram serviços no mês de janeiro de 2005, ao incluirem o
rendimento em suas base, já, pela regra estarão pagando as contribuições a
antecipadamente, o que poderia ser facilmente solucionado, no caso de o Fisco alterar o
entendimento, visto que as retenções são consideradas como a antecipação do “devido”,
portanto, deveriam poderiam ser “deduzidas” na mesma proporção e que o rendimento
tenha computado na base.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
1. RETENÇÕES – ART. 30 DA LEI Nº 10.833 DE 2003.
Com base neste artigo, a fonte pagadora se responsabiliza também pela retenção da
CSLL, da COFINS e do PIS/PASEP, nas seguintes condições:
a) O fato gerador para a retenção será “o pagamento”, sendo irrelevante o
reconhecimento contábil ou a disponibilidade jurídica;
b) Aplica‐se para as fontes pagadoras “pessoas jurídicas de direito privado”, exceto as
optantes pelo Simples Nacional (§ 2º do art. 30) e para as demais que de acordo
com a legislação não são consideradas como pessoas jurídicas de fato, tais como:
Consórcio de Sociedade e outros;
c) Será aplicada a alíquota de 4,65%, o que corresponde ao somatório de CSLL (1,00%),
Cofins (3,00%) e PIS/Pasep (0,65%), independente do regime de cobrança do PIS e
do Cofins (Cumulativo ou Não‐Cumulativo), não sendo aplicada a dispensa no caso
129
de resultar em valor inferior a R$ 10,00.
Página
f) Serão considerados como antecipação do devido, devendo serem deduzidos pelos
beneficiários na mesma proporção e espécie de tributo em que o rendimento
integrar a base de cálculo dos tributos a partir da retenção.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
130
Página
Alíquotas %
Descrição do Serviço
IRRF Art. 30
1 – Limpeza, conservação, manutenção, segurança, vigilância, transporte de valores 1,00 4,65
e locação de mão de obra (RIR 99, art. 649)
2 – Assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, 1,50 4,65
administração de contas a pagar e a receber (art. 29 da Lei nº. 10.833/2003)
3 – Remuneração de serviços profissionais (RIR 99, art. 647) 1,50 4,65
4 – Intermediação de Negócios em Geral (RIR 99, art. 651) 0,00 0,00
5 – Comissões e Corretagens de Títulos, de Valores Mobiliários, de Câmbio, de 0,00 0,00
Viagens, de Cartões de Crédito, de Refeições-Convênio e de Convênios Médicos ou
Odontológicos (RIR 99, art. 651). A responsabilidade pelo recolhimento do
Imposto de Renda (alíquota de 1,50%) será do beneficiário do rendimento (IN SRF
nºs 153/87, 177/87 e 107/91).
6 – Serviços de Propaganda e Publicidade (RIR 99, art. 651). Neste caso, também 0,00 0,00
se aplica a responsabilidade pelo recolhimento do Imposto de Renda (alíquota de
1,50%) pelo beneficiário do rendimento (agências de propaganda), sendo
desconsiderado da base de cálculo, as importâncias repassadas a empresas de
rádio; televisão; jornais, publicidade ao ar livre (out door), cinemas e revistas. – IN
SRF nº 123/92)
2. RETENÇÕES – ART. 34 DA LEI Nº 10.833 DE 2003.
Este artigo amplia a responsabilidade da retenção na fonte do Imposto de Renda, da
CSLL, do COFINS e da contribuição para o PIS/PASEP, a que se refere ao art. 64 da Lei nº
9.430 de 1996, cuja responsabilidade até 31.01.2004 se aplica apenas aos órgãos da
administração publica federal direta.
a) O fato gerador para a retenção também será “o pagamento”, sendo irrelevante o
reconhecimento contábil ou a disponibilidade jurídica;
b) Alcança a todos os pagamentos efetuados para as pessoas jurídicas fornecedoras de
bens ou prestadoras de serviços;
c) Esta nova responsabilidade se aplica aos seguintes órgãos da administração pública
federal:
Empresas Públicas;
Sociedades de Economia Mista;
Demais entidades em que a União, direta ou indiretamente detenha a maioria do
capital com direito a voto, e que dela recebam recursos do tesouro nacional e
estejam obrigadas a registrar sua execução orçamentária e financeira na
modalidade total do SIAF – Sistema Integrado de Administração Financeira do
Governo Federal.
d) Será aplicada a alíquota correspondente ao somatório da CSLL, do PIS e da Cofins,
observando as situações de comutatividade, de incidência monofásica e substituição
131
tributária, acrescendo a este, o IRPJ determinado de acordo com a natureza do bem
fornecido ou do serviço prestado, também não sendo aplicado a dispensa de
retenção se resultar em valor inferior a R$ 10,00;
Página
e) Os valores retidos serão considerados como antecipação do devido e serão
deduzidos pelos beneficiários na mesma proporção e espécie de tributos em que o
rendimento integrar a base de cálculo dos tributos;
f) No caso de contratos distintos em que a mesma fornecedora ou prestadora de
serviços com percentuais específicos, os valores retidos também serão recolhidos
em DARFs e Códigos distintos;
g) Os tributos retidos e recolhidos na forma deste artigo, dispensa a fonte pagadora
das demais situações relacionadas, tais como a retenção do Imposto de Renda –
Fonte de beneficiários pessoas jurídicas;
h) Os valores retidos serão recolhidos até o terceiro dia útil da semana seguinte àquela
em que tenha ocorrida a retenção;
Nota do Autor: A partir de 25.07.2004 os valores serão recolhidos de forma centralizada
pelo órgão público que efetuar a retenção ou pelo estabelecimento matriz (empresa
pública ou sociedade de economia mista) até o último dia útil da quinzena seguinte
àquela que tenha ocorrido a retenção.
i) Serão consideradas a aplicação das normas vigentes, no que se refere ao alcance
das dispensa de retenções em relação aos bens ou serviços isentos de tributação,
inclusive nos casos relacionados com a substituição tributária e incidência
monofásica da COFINS e do PIS.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
132
Página
Alíquotas em %
Natureza do Bem Fornecido ou do Serviço Prestado Código
IRPJ CSLL Cofins PIS Total
- Alimentação;
- Energia Elétrica;
- Serviços prestados com o emprego de materiais,
- Construção Civil por empreitada com emprego de
materiais 1,20 1,00 3,00 0,65 5,85 6147
- Serviços hospitalares restados por estabelecimentos
hospitalares;
- Transporte de Cargas;
- Mercadorias em geral,
- Transporte internacional de cargas efetuado por
1,20 1,00 0,00 0,00 2,20 8835
empresas nacionais
- Gasolina, Óleo Diesel, GLP, Querosene de Aviação
adquirido do Importador ou Produtor
- Demais combustíveis derivados de Petróleo e Gás
Natural, adquiridos de produtor, importador, 0,24 1,00 3,00 0,65 4,89 9060
distribuidor ou varejista;
- Álcool etílico hidratado para fins carburantes
adquiridos diretamente do distribuidor.
- Construção, conservação, modernização e reparo de
embarcações pré-registradas no REB, efetuadas por 1,20 1,00 0,00 0,00 2,20 8848
estaleiro naval brasileiro.
- Pneus novos de e câmaras-de-ar de borracha
classificados nas posições 40.11 e 40.13 da TIPI, 1,20 1,00 6,60 1,43 10,23 6875
adquiridos de fabricante ou de importador
- Transporte internacional cargas ou de passageiros a
efetuados por empresas nacionais;
- Estaleiros navais brasileiros nas atividades de
construção, conservação, modernização, conversão e
reparo de embarcações pré-registradas ou registradas
no Registro Especial Brasileiro (REB), instituído pela 1,20 1,00 0,00 0,00 2,20 8767
Lei nº 9.432, de 8 de janeiro de 1997;
- Aquisição no mercado interno de livros;
- Outros produtos ou serviços beneficiados com
isenção, não incidência ou alíquotas zero da Cofins e
da Contribuição para o PIS/Pasep.
- Passagens aéreas, rodoviárias e demais serviços de
transporte de passageiros, exceto as relacionadas no 2,40 1,00 3,00 0,65 7,05 6175
código 8850.
- Transporte internacional de passageiros efetuado por
2,40 1,00 0,00 0,00 3,40 8850
empresas nacionais.
- Bens ou serviços adquiridos de Sociedades
cooperativas e associações profissionais ou 0,00 1,00 3,00 0,65 4,65 8863
assemelhadas.
133
Página
Alíquotas em %
Natureza do Bem Fornecido ou do Serviço Prestado Código
IRPJ CSLL Cofins PIS Total
- Serviços prestados por bancos comerciais, bancos de 2,40 1,00 3,00 0,65 7,05 6188
investimento, bancos de desenvolvimento, caixas
econômicas, sociedades de crédito, financiamento e
investimento, sociedades de crédito imobiliário, e
câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários,
empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de
crédito, empresas de seguros privados e de
capitalização e entidades abertas de previdência
complementar.
- Serviços de abastecimento de água; 4,80 1,00 3,00 0,65 9,45 6190
- Telefone;
- Correio e telégrafos;
- Vigilância;
- Limpeza, sem emprego de materiais;
- Locação de mão de obra;
- Intermediação de negócios;
- Administração, locação ou cessão de bens imóveis,
móveis e direitos de qualquer natureza;
- Factoring;
- Demais serviços
Atenção: os valores retidos deverão ser recolhidos ao Tesouro Nacional, pelo órgão ou entidade que
efetuar a retenção, mediante DARF, no prazo de até o 3º dia útil da semana subseqüente àquela em que
tenha ocorrido o pagamento à pessoa jurídica fornecedora dos bens ou prestadora do serviço.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
134
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3. RETENÇÕES – ART. 3º DA LEI Nº. 10.485 DE 2002.
Esta responsabilidade foi instituida pelas alterações promovidas pela Lei nº
10.685/04 em relação ao setor automobilistico, sendo extinto a incidência monofásica e
submetendo as empresas deste setor à modalidade Não‐Cumulativa, com a possibilidade
de desconto de créditos, entretanto, nas situações de fornecimento de autopeças aos
fabricantes de veículos e máquinas, a fonte pagadora (montadora) deverá reter e recolher
as contribuições de e Cofins, observando:
a) Considerar alíquotas de 0,5% (PIS) e 2,5% (Cofins);
b) Os valores retidos serão recolhidos até o último dia da semana seguinte a quinzena
em que ocorreu a retenção;
c) Serão considerados com antecipação do devido pelas pessoas jurídicas
(fornecedoras) e serão deduzidos das contribuições na mesma proporção em que o
rendimento computar a base de cálculo a partir do momento da retenção;
d) as aliquotas foram reduzidas para 0,1% para o PIS e 0,5 para a Cofins.
Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor
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Página