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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010 

 
 

PIS E COFINS 
APURAÇÃO E CONTROLES EM 2010 
NOVIDADES NA APURAÇÃO E GESTÃO A IF – INTELIGÊNCIA FISCAL 
 
 
 
 

 
 
 
ARACAJÚ (SE), FORTALEZA (CE) E SÃO LUIZ (MA). – MARÇO DE 2010 
 
 

AUTOR E INSTRUTOR:   WILSON GALDINO 
 
 

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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010 

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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010 

ÍNDICES 

ÍNDICES ........................................................................................................................................... 4 

APRESENTAÇÃO DO SEMINÁRIO ............................................................................................................ 8 

REVISÃO GERAL ................................................................................................................................ 9 
1  PROPÓSITOS GOVERNAMENTAIS ............................................................................................................. 9 
1.1  Tributação Setorial. .................................................................................................................... 9 
1.2.  Criação e Elevação de Alíquotas. ............................................................................................. 11 
1.3  Importação de Bens e Serviços. ............................................................................................... 11 
1.4.  Considerações Finais. ............................................................................................................... 12 
2.  CONCEITOS E SITUAÇÕES RELACIONADAS ................................................................................................ 13 
2.1  Fato Gerador ............................................................................................................................ 13 
2.1.2  Créditos Não Cumulativos. ................................................................................................... 14 
2.1.3  Valores Retidos ‐ Deduções – Retenções. ............................................................................ 14 
2.2.  Crédito Tributário ..................................................................................................................... 15 
3.  DEFINIÇÕES ....................................................................................................................................... 15 
3.1  Receita Bruta e Faturamento ................................................................................................... 15 
3.2  Insumos .................................................................................................................................... 16 
3.3  Deduções e Compensações ..................................................................................................... 17 
4.  POSTERGAÇÃO DE RESULTADOS ............................................................................................................ 17 
4.1  Operações com Entidades Governamentais ............................................................................ 17 
4.3  Efeitos Contábeis e no Dacon .................................................................................................. 18 
4.4  Variação Cambial – Regime de Caixa ou de Competência....................................................... 19 
5.  MAPAS E CONTROLES ......................................................................................................................... 19 
6.  PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES .............................................................................................................. 21 
6.1  Dacon – Demonstrativo de Apuração das Contribuições Sociais. ........................................... 21 
6.2  DCTF – Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais. ............................................. 21 
6.3  PER/Dcomp Versão  4.3 ........................................................................................................... 22 

SITUAÇÕES ESPECIAIS ....................................................................................................................... 23 
1  SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA ‐ CIGARROS .................................................................................................. 23 
1.1  Formação e Bases .................................................................................................................... 23 
1.2  Efeitos no Dacon ...................................................................................................................... 23 
2.  FABRICANTES E IMPORTADORES DE MOTOCICLETAS E MÁQUINAS AGRÍCOLAS. ............................................... 24 
2.1 formação e bases ......................................................................................................................... 25 
2.2  Casos e Soluções ...................................................................................................................... 25 
2.3  Efeitos no Dacon ...................................................................................................................... 26 
3.  SETOR DE COMBUSTÍVEIS ..................................................................................................................... 26 
3.1 Formação e bases ......................................................................................................................... 27 
3.2  Alíquotas .................................................................................................................................. 27 
3.3  Casos e soluções ...................................................................................................................... 29 
3.4  Efeitos no Dacon – Fabricante e Importador ........................................................................... 30 

3.5  Vendas para ZFM – Zona Franca de Manaus ........................................................................... 30 
Página

4.  PRODUTOS FARMACÊUTICOS (MEDICAMENTOS E PERFUMARIA). ................................................................. 32 
4.1  fabricantes e Importadores ‐ medicamentos .......................................................................... 32 

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4.2  fabricantes e importadores ‐ Perfumaria. ............................................................................... 32 
4.3  Tabela Geral – alíquotas. ......................................................................................................... 33 
4.4  Crédito Presumido – Regime Especial ..................................................................................... 33 
4.5  Casos e soluções. ..................................................................................................................... 34 
4.6  Efeitos no Dacon das Empresas ............................................................................................... 37 
4.7  Vendas para ZFM – Zona Franca de Manaus ........................................................................... 37 
5.  VEÍCULOS E MÁQUINAS. ...................................................................................................................... 38 
5.1  Bases e Alíquotas ..................................................................................................................... 39 
5.2  Casos e Discussões ................................................................................................................... 39 
5.3  Efeitos no Dacon – Fabricantes ou Importadores ................................................................... 41 
5.4  Efeitos no Dacon – Varejista ou Atacadista ............................................................................. 41 
5.5  Vendas para ZFM – Zona Franca de Manaus ........................................................................... 41 
6.  PARTES E ACESSÓRIOS AUTOMOTIVOS .................................................................................................... 42 
6.1  bases e alíquotas ...................................................................................................................... 42 
6.2  Produtos Alcançados – Anexos I e II ........................................................................................ 43 
6.3  Casos e Soluções ...................................................................................................................... 45 
6.4  Efeitos no Dacon das empresas ............................................................................................... 46 
6.5  Efeitos no Dacon – Varejista ou Atacadista ............................................................................. 46 
6.5  Vendas para ZFM – Zona Franca de manaus ........................................................................... 47 
7.  BEBIDAS FRIAS (ÁGUAS, REFRIGERANTES, CERVEJAS E COMPOSTOS) E EMBALAGENS PARA ENVASE ................... 47 
7.1  Alíquotas em Percentuais. ....................................................................................................... 48 
7.2  Alíquotas em Reais – Unidade de Medida – Regime Especial ................................................. 48 
7.3  Casos e Soluções ...................................................................................................................... 49 
7.4  Efeitos no Dacon – Fabricantes – Não Optantes pelo Recob .................................................. 50 
7.5  Efeitos no Dacon – Fabricante – Optante pelo Recob ............................................................. 51 
8.  PAPEL IMUNE .................................................................................................................................... 52 
9.  PROCEDIMENTOS ESPECIAIS – EMPRESAS ESTABELECIDAS NA ZONA FRANCA DE MANAUS ................................ 53 
9.1  Operações de Vendas de Bens – Empresas Industriais. .......................................................... 53 
9.2  Demais Empresas Estabelecidas na Zona Franca de Manaus .................................................. 54 
9.3  Casos e Discussões ................................................................................................................... 55 
9.4  Efeitos no Dacon ...................................................................................................................... 57 
10.    OPERAÇÕES COM EXTERIOR – EXPORTAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS ............................................................... 57 
10.1  Casos em Que se Aplicam ..................................................................................................... 57 
10.2  Efeitos no Dacon ................................................................................................................... 58 
11  OPERAÇÕES E PRODUTOS – ALÍQUOTAS ZERO. ......................................................................................... 58 
11.1  Gêneros Alimentícios: ........................................................................................................... 59 
11.2  Setor de Comunicação e Educação ....................................................................................... 60 
11.3  Produtos Químicos e Laboratoriais ...................................................................................... 60 
11.4  Produtos diversos – Agro negócios e veterinários ............................................................... 61 
11.5  Outras situações ................................................................................................................... 61 
11.6  Efeitos no Dacon ................................................................................................................... 62 
12  REGIMES ESPECIAIS E DESONERAÇÕES CONDICIONADAS ............................................................................. 63 
12.1  Repes – Regime Especial de Tributação para a Plataforma de Exportação de Serviços de 
Tecnologia da Informação. ................................................................................................................. 63 
12.2  Recap – do Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras 

– Recap 64 
Página

12.3  Programa de Inclusão Digital ................................................................................................ 64 
12.4  REIDI – Regime Especial de Incentivos para Desenvolvimento da Infra‐Estrutura .............. 65 

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12.5  Resíduos de Produção. ......................................................................................................... 66 
12.6  Setor de Embalagens – Diversas ........................................................................................... 67 
12.7  Importação  ZFM – Zona Franca de Manaus ........................................................................ 68 

ALTERAÇÕES RECENTES ..................................................................................................................... 69 
LEI Nº 11.033, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2004 – DOU  DE 22.12.2004 ............................................................... 69 
LEI Nº 11.096, DE 13 DE JANEIRO DE 2005 – DOU DE 14.01.2005 ................................................................... 73 
LEI Nº 12.024, DE 27 DE AGOSTO DE 2009  ‐ DOU DE 28.08.2009 ................................................................... 75 
LEI Nº 12.058, DE 13 DE OUTUBRO DE 2009 ‐ DOU DE 14.10.2009 .................................................................. 80 

PIS E COFINS ‐ CUMULATIVO ............................................................................................................. 85 
1.  CONTRIBUINTES ................................................................................................................................. 85 
2.  FATURAMENTO – RECEITA BRUTA ......................................................................................................... 85 
3  RECEITAS ISENTAS OU NÃO TRIBUTADAS ................................................................................................. 86 
4.  RECEITAS E PRODUTOS – ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS E SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. ....................................... 86 
5.  EXCLUSÕES DE RECEITAS E VALORES ....................................................................................................... 87 
6.  EFEITOS NO DACON ............................................................................................................................ 88 
7.  CASOS E SOLUÇÕES – EMPRESA COMERCIAL ............................................................................................ 88 
8  Casos e Soluções ‐ Empresas Industriais – Cumulativo Total .................................................. 90 

PIS E COFINS – NÃO CUMULATIVO ...................................................................................................... 92 
1.  CONTRIBUINTES ................................................................................................................................. 93 
2.  RESULTADOS NÃO ALCANÇADOS PELA NÃO‐CUMULATIVIDADE. .................................................................. 94 
3  PIS E COFINS NÃO‐CUMULATIVO – APURAÇÃO DO CRÉDITO PRESUMIDO ..................................................... 96 
3.1  Base dos Créditos – Situações normais ................................................................................... 96 
3.2  Base dos Créditos – Situações Especiais .................................................................................. 97 
3.3  Considerações Especiais......................................................................................................... 101 
4  BASE DOS CRÉDITOS – INCIDÊNCIA PARCIAL ........................................................................................... 101 
4.1  Base dos Créditos – Incidência sobre Exportações de Mercadorias ..................................... 102 
4.2  Base dos Créditos – Incidência sobre bens tributados com alíquotas “zero” ....................... 102 
5  BALANÇO DE ABERTURA. ................................................................................................................... 103 
6.  APURAÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES ......................................................................................................... 104 
6.1  Faturamento – Receita Bruta ................................................................................................. 104 
6.2  Receitas Isentas ou não tributadas ........................................................................................ 104 
6.3  Receitas e Produtos – Alíquotas Diferenciadas e Substituição Tributária. ............................ 105 
6.4  Exclusões de Receitas e Valores ............................................................................................. 105 
6.5  Determinação dos Créditos Não Cumulativos ....................................................................... 106 
7.  CONTROLES– FATURAMENTO MISTO – CUMULATIVO E NÃO‐CUMULATIVO ................................................ 106 
7.1  Determinação dos Percentuais .............................................................................................. 107 
7.2  Determinação das Bases de Créditos..................................................................................... 107 
7.3  Efeitos no Dacon .................................................................................................................... 108 
8.  CONTROLES– FATURAMENTO MISTO – MERCADO INTERNO E MERCADO EXTERNO ...................................... 108 
8.1  Determinação dos Percentuais .............................................................................................. 109 
8.2  Efeitos no Dacon .................................................................................................................... 110 

7.2  Determinação das Bases de Créditos ..................................................................................... 111 
Página

7.3  Efeitos no Dacon .................................................................................................................... 116 
8.  DISCUSSÃO DE CASOS E SOLUÇÕES ...................................................................................................... 117 
8.1  Empresa Comercial – Regime Não Cumulativo Total ............................................................ 117 
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8.2  Empresa Comercial – Regime Não Cumulativo Total – Operações com Exterior ................. 120 
8.3  Discutir em Classe: ................................................................................................................. 121 
8.4  Empresas Industriais – Não‐Cumulativo Total ....................................................................... 123 
8.5  Empresas Industriais – Não‐Cumulativo  ‐ Parcial ................................................................. 126 
8.6  Discutir em Classe: ................................................................................................................. 127 

RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA ....................................................................................................... 129 
1.  RETENÇÕES – ART. 30 DA LEI Nº 10.833 DE 2003. ............................................................................... 129 
2.  RETENÇÕES – ART. 34 DA LEI Nº 10.833 DE 2003. ............................................................................... 131 
3.  RETENÇÕES – ART. 3º DA LEI Nº. 10.485 DE 2002. ............................................................................... 135 


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APRESENTAÇÃO DO SEMINÁRIO 

A  carga  tributária  no  Brasil  é  elevada  e  a  complexidade  das  normas  dificultam  o 


cumprimento  voluntário  das  obrigações  e  no  que  se  refere  ao  PIS  e  ao  COFINS,  estas 
contribuições  foram  objeto  de  muitas  alterações  nos  últimos  anos,  resultando  em  certa 
insegurança  na  aplicação  das  normas,  visto  as  inúmeras  alíquotas  em  percentuais  e  por 
unidades de produtos. 
Esta  complexidade  tem  resultado  em  muitas  dúvidas  aos  contribuintes,  os  quais 
pela  aplicação  parcial  das  normas  são  prejudicados  com  pendências  administrativas  e 
financeiras (multas, juros, pagamentos a maior), sendo assim, considerando a filosofia da 
DESS  (Desenvolvimento,  Estratégias  e  Soluções  Simplificadas)  a  equipe  técnica 
desenvolveu este curso totalmente prático e inovador, tomando por base as dificuldades 
enfrentadas  no  dia‐a‐dia  dos  profissionais  na  aplicação  das  normas  com  segurança  e  se 
possível promover a redução legal da carga tributária (elisão). 

Bom Treinamento 

  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
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REVISÃO GERAL 

Observamos  que  em  muitos  casos  a  complexidade  e  as  contantes  alterações  nas 
normas  tributárias  prejudicam  a  sua  aplicação  e  para  melhor  compreensão  dos  assuntos 
abordados  neste  curso,  torna‐se  necessário  a  revisão  de  alguns  conceitos,  tanto  os 
relacionados  diretamente  com  a  legislação  tributária,  quanto  a  outros,  que  relacionados 
com  as  normas  contábeis  produzem  efeitos  na  formação  do  lucro  a  ser  tributado,  ou  da 
base sujeita a incidência de contribuições. 

1  PROPÓSITOS GOVERNAMENTAIS 

Estas  contribuições  são  amparadas  pelo  art.  195  da  Constituição  Federal  de  1988, 
integrando  o  conjunto  de  ações  para  o  financiamento  da  seguridade  social,  tendo  como 
base de incidência a folha de pagamento ou a receita e o faturamento. 
Apesar de serem criadas por legislação e épocas distintas, a partir de 1998, a base 
de incidência foi unificada, bem como o surgimento de outras modalidades, tais como, a 
incidência monofásica e a não cumulatividade. 

1.1  TRIBUTAÇÃO SETORIAL. 

A  DIPJ  desde  1999  tem  como  funções  a  prestação  de  informações  econômicas  e 
sociais das pessoas jurídicas, o que demonstra claramente o perfil das empresas quanto ao 
seu porte e participação direta no financiamento da seguridade social (art. 194 da CF 88), 
ou seja, em alguns setores esta participação torna‐se inversamente proporcional ao seus 
resultados (receitas ou lucros). 
Em outra análise mais detalhada, as ações direcionaram ao pagamento imediato das 
contribuições  para  o  PIS  e  para  a  Cofins  nas  operações  com  bens  de  consumo  pelo 
fabricante, ou seja , os setores intermediários (insumos) e distribuidores (consumidor) não 
“pagariam”. 
Observem  que  as  micros  e  as  empresas  de  pequeno  porte  correspondem  a  uma 
grande  parcela  neste  perfil  das  empresas  e  considerando  que  a  legislação  vigente  não 
possibilita  qualquer  dedução  ou  isenção  no  pagamento  do  imposto  Simples,  estas 
empresas  foram  prejudicadas,  pois  na  determinação  do  imposto,  parte  dele  será 
direcionado ao PIS e ao Cofins.  Seguem as principais ações governamentais. 
a)  Substituição Tributária:   para  a  Indústria  de  Cigarros,  de  motocicletas  e  de 
máquinas agrícolas (colhedeiras, plantadeiras e transplantadeiras); 
b)  Monofásica ou Especial:   para as Indústrias de Medicamentos; de Higiene Pessoal; 
de  Bebidas  (água,  refrigerantes,  compostos  e  cerveja);  de  Embalagens  para  o 
envasamento  de  bebidas  (latas  de  alumínio,  latas  de  aço,  embalagens  PET, 

embalagens de vidro não‐retornáveis e retornáveis); automobilística (montadoras); 
Página

de autopeças; de Pneumáticos (pneus) e outras (máquinas agrícolas e pesadas); 
c)  Áreas e Atividades Incentivadas:  Alíquota “Zero” ou aplicação de Redutores; 
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d)  Alíquotas especiais nas operações com a ZFM: remessa  para  ZFM  com  alíquota 


“zero”  e  aquisição  da  ZFM  com  alíquotas  diferenciadas  nas  contribuições  e  nos 
créditos não‐cumulativos; 
e)  Alteração  dos  procedimentos  nas  nas  operações  previstas  na  letra  “d”,  para  os 
demais  produtos  sujeitos  a  alíquotas  diferenciadas  pelos  fabricantes,  entretanto, 
transferindo  esta  responsabilidade  destes  para  a  substituição  tribiutária  dos 
comerciantes varejistas instalados na ZFM; 
f)  Antecipação de Arrecadação:  responsabilidade  de  a  fonte  pagadora  reter 
antecipadamente as importâncias correspondente a essas contribuições; 
g)  Programas e Regimes Especiais: 
 REPORTO  ‐  Regime  Tributário  de  Incentivo  à  Modernização  e  à  Ampliação  da 
Estrutura Portuária – Lei nº 11.033 de 2004; 
 PROUNI  Programa Universidade para Todos – Lei nº 11.096 de 2005; 
 REPES ‐ Regime Especial de Tributação para a Plataforma de Exportação de Serviços 
de Tecnologia da Informação – Lei nº 11.196 de 2005; 
 RECAP  ‐  Regime  Especial  de  Aquisição  de  Bens  de  Capital  para  Empresas 
Exportadoras – Lei nº 11.196 de 2005; 
 Programa de Inclusão Digital – Lei nº 11.196 de 2005; 
 PADIS  ‐  Programa  de  Apoio  ao  Desenvolvimento  Tecnológico  da  Indústria  de 
Semicondutores – Lei nº 11.484 de 2007; 
 PATVD  ‐  Programa  de  Apoio  ao  Desenvolvimento  Tecnológico  da  Indústria  de 
Equipamentos para a TV Digital – Lei nº 11.484 de 2007; 
 REIDI ‐ Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra‐Estrutura – 
Lei nº 11.484 de 2007; 
 PMCMV ‐ Programa Minha Casa, Minha Vida – Lei nº 12.024 de 2009; 
 PROAGRO:  Programa  de  Garantia  da  Atividade  Agropecuária  –  Lei  nº  12.058  de 
2009. 
  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 
 
 
 

 
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1.2.  CRIAÇÃO E ELEVAÇÃO DE ALÍQUOTAS. 

As alíquotas não são unificadas, pois em muitos casos depende do tipo de bem ou 
de serviço, bem como na aplicação deste pelo adquirente e a forma de tributação do seu 
lucro (Real, Presumido, Simples, Imune e Isento. 
Outro  detalhe  e  a  instituição  de  alíquotas  em  percentuais  ou  em  reais  calculados 
por unidades de volume nos setores de combustíveis (m3 e ton.), de bebidas (litro) e de 
embalagens para bebidas (litro ou unidades). 
O percentual tradicional de 3,65% (0,65% + 3,00%), foi alterado para 9,25% (1,65% + 
7,60%)  mediante  a  instituição  da  modalidade  Não‐Cumulativa,  com  a  possibilidade  de 
dedução de créditos sobre os insumos, encargos e despesas geradoras de crédito. 
O  procedimento  resultou  em  muitas  injustiças  fiscais,  pois  alguns  setores  foram 
beneficiados e outros prejudicados, situação em que o Fisco, visando evitar ações judiciais 
está promovendo gradativamente alterações na legislação. 
Em determinadas áreas e atividades foram estabelecidas alíquotas específicas de PIS 
(0,80%,  2,00%,  2,10%,  2,20%,  2,30%,  2,50%,  4,21%,  5,08%  e  10,20%)  e  Cofins  (3,20%, 
9,50%, 9,90%, 10,30%, 10,80%, 11,90%, 19,42%, 23,44% e 47,40%). 
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1.3  IMPORTAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS. 

Podemos considerar como grande fonte de arrecadação, pois não leva em conta a 
capacidade  se  positiva  ou  não  do  contribuinte,  pois  em  muitos  casos  a  realização  da 
receita (ver Lei nº 9.718 de 1988) somente irá ocorrer em momento futuro, mas tomamos 
por exemplo algumas situações empresariais. 
a)  Optantes pelo Lucro Real:  o  valor  pago  (insumos  ou  mercadorias)  poderá  ser 
deduzido na contribuição devida no mesmo mês de aquisição dos bens, sendo assim 
a  perda  financeira  será  em  relação  da  antecipação  de  até  45  dias  (hipótese  de  a 
contribuição ter sido paga no 1º dia do mês); 
b)  Optantes pelo Lucro Real:  no casos de importação de bens do ativo imobilizado, as 
perdas devem levar em consideração a aplicação destes bens, ou seja: 
 Produção ou Prestação de Serviços:  se  considerar  créditos  pela  depreciação 
linear, a perda será recuperada em até 120 meses, ou a opção do contribuinte em 
48 meses (ver situações especiais de 24 ou 12 parcelas); 
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 Outras:  neste  caso,  tais  valores  comporão  a  bem  a  ser  depreciado  de  acordo 
com  a  sua  vida  útil,  cuja  análise  deverá  levar  em  consideração  os  efeitos  da 
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dedutibilidade nas bases do IRPJ e da CSLL. 

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c)  Optantes pelo Lucro Presumido:  neste caso a perda será enorme, pois o valor pago 


(em média de 22%) sobre o valor do bem não será recuperado (deduzido) e no caso 
de  ser  considerado  como  mercadoria  a  ser  revendida,  soma‐se  a  este  valor  a 
incidência de 3,65% (0,65 + 3,00); 
d)  Optantes pelo Simples Nacional:  nas  mesmas  condições  dos  optantes  pelo  Lucro 
Presumido,  visto  serem  os  valores  devidos  na  importação  e  não  recuparados  na 
saída dos bens; 
e)  Contratação de Serviços do Exterior:   se  considerados  como  insumos,  a  empresa 
poderá deduzir os créditos no mês de sua execução.   No  caso  de  não  se  relacionar 
com a produção ou prestação de serviços, deverão agregar as despesas. 
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1.4.  CONSIDERAÇÕES FINAIS. 

As  contribuições  sociais  podem  ser  alteradas  desde  que  observe  os  90  (noventa) 
dias,  sendo  assim,  devemos  aompanhar  as  discussões  e  decisões  proferidas  pelos 
tribunais, bem como as ações governamentais, de interesse na manutenção dos níveis de 
arrecadação. 
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2.  CONCEITOS E SITUAÇÕES RELACIONADAS 

Para melhor compreensão dos assuntos abordados neste Curso, torna‐se necessário 
a  revisão  de  alguns  conceitos,  tanto  os  relacionados  diretamente  com  a  legislação 
tributária, quanto a outros, que relacionados com as normas contábeis. 

2.1  FATO GERADOR 

Conforme  art.  114  do  CTN,  "  fato  gerador  da  obrigação  principal  é  a  situação 
definida  em  lei  como  necessária  e  suficiente  à  sua  ocorrência",  ou    o  nascimento  da 
obrigação jurídica de pagar um tributo. 

2.1.1  APURAÇÃO DE DÉBITOS. 

Situações Fato Gerador


PIS s/ Salários Folha de Pagamento das entidades sem fins lucrativos e outras definidas
em lei.
PIS e Cofins Faturamento mensal, assim entendido como a totalidade da receita,
sendo irrelevante a sua classificação contábil.
Retenções Importâncias pagas pelas pessoas jurídicas de direito privado, sendo
irrelevante o crédito contábil
Importação de Bens Data da entrada dos bens no território nacional (averbação da DI)
Importação de Serviços Pagamento, crédito, entrega, emprego, ou a remessa de valores a
residentes ou domiciliados no exterior como contrapestração por serviço
prestado

 
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2.1.2  CRÉDITOS NÃO CUMULATIVOS. 

Torna‐se  importante  tecer  estes  comentários,  pois  a  legislação  vigente  permite  a 


utilização  dos  créditos  devidamente  constituídos  para  meses  seguintes  e  não  o 
retardamento de sua constituição. 
SITUAÇÕES  FATO GERADOR DO CRÉDITO 
Mercadorias  e Insumos  No mesmo mês de aquisição (*) 
Ativo Imobilizado  1 ‐ Pelo reconhecimento da depreciação linear; 
2 – Apropriação de 1/48, 24 ou  avos sobre o valor do Bem; 
3 – No mês de aquisição do Bem de valor inferior a R$ 326,62 ou cuja vida 
útil não exceda a 1 (um) ano. 
Encargos ou Despesas  Quando incorrida, independente de ter sido paga (despesa) 
Balanço de Abertura  A razão de 1/12 avos, nas hipóteses de mudança de regime (de cumulativo 
para não‐cumulativo) ou nas de devoluções de bens, cuja operação de 
venda tenha ocorrido nos moldes da legislação anterior. 
(*) – No caso de bens normais, tais valores integrarão a base dos créditos no Dacon a serem determinados 
nas alíquotas não‐cumulativas de 1,65% (PIS) e de 7,60% (Cofins) 
(**) – Em outras situações os bens se sujeitam a alíquotas especiais, tanto em percentuais, quanto em R$ por 
unidades de volume (M3, Litro, ton.)., sendo assim, os créditos serão determinados à parte e incluídos 
diretamente no Dacon 
Atenção:  o texto da lei determina que os créditos não aproveitados em determinados meses poderão serem 
utilizados em outros meses, sendo assim, o contribuinte deverá apurá‐los, bem como o devido registro na 
contabilidade e no Dacon. 

 
  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 
 
 

2.1.3  VALORES RETIDOS ‐ DEDUÇÕES – RETENÇÕES. 

Neste  caso,  alertamos  a  legislação  é  um  tanto  confusa,  pois  o  direito  a  deduzir 
decorre a partir de sua dedução e não pelo cômputo da receita na base de cálculo. 
Nota do Autor: 
Determinada  empresa  tributada  pelo  lucro  presumido  prestou  um  serviço  no  mês  de  março, 
recebendo  o  valor  no  dia  20  de  abril,  sendo  assim,  mesmo  que  para  fins  de  apuração,  a  base 
poderá ser o regime de caixa (mês de abril), mas para efeitos de dedução a data será a partir de 
20 de abril. 
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2.2.  CRÉDITO TRIBUTÁRIO 

Decorrente da obrigação principal, cujos direitos recíprocos da fazenda píblica e do 
contribuinte  são  definidos  pela  legislação  tributária,  cabendo  ao  Secretário  da  Receita 
Federal,  no  âmbito  de  suas  funções,  estabelecer  os  critérios,  tanto  para  o  lançamento, 
quanto para a sua extinção. 
a)  Lançamento: O  lançamento  é  efetuado  com  base  na  declaração  do  sujeito  passivo 
(Dacon, DIPJ, DCTF, DIPJ e outras) ou de terceiros (DIRF), quando um outro presta à 
autoridade administrativa informações sobre a matéria de fato, indispensáveis a sua 
efetivação e somente é admissível a retificação pelo próprio contribuinte mediante 
a comprovação de erro e antes de notificado o lançamento (arts. 147 a 150 do CTN); 
b)  Suspensão do Crédito Tributário: O  art.  151  do  CTN  o  define  nas  seguintes 
situações:  moratória,  depósito  do  seu  montante  integral,  reclamações  e  recursos 
em processos administrativos e concessão de liminar em mandado de segurança; 
c)  Pagamento:  Nos termos da lei, em dinheiro, cheque compensado, pagamento por 
meio eletrônico, ou seja, o DARF efetivamente pago na rede bancária – arts. 157 a 
164 do CTN, devendo prestar informações (ficha Pagamentos)com todos os detalhes 
do  documento  (DARF)  na  DCTF,  observando  que  a  divergência  de  informações 
poderá incorrer na inscrição indevidamente em Dívida Ativa da União. 

3.  DEFINIÇÕES 

A  legislação  brasileira  é  muito  complexa  e  sua  aplicação  parcial  sempre  causa 


transtornos aos contribuintes e em muitos casos, a simples definição de alguns  conceitos 
poderá facilitar a aplicação segura. 

3.1  RECEITA BRUTA E FATURAMENTO 

O art. 279 do RIR 99 define Receita Bruta como: 
“A receita bruta das vendas e serviços compreende o produto da venda de bens, nas 
operações  de  conta  própria,  o  preço  dos  serviços  prestados  e  o  resultado  auferido  nas 
operações de conta alheia”.............. 
Parágrafo único.   Na  receita  bruta  não  se  incluem  os  impostos  não  cumulativos 
cobrados, destacadamente, do comprador ou contratante, dos quais o vendedor dos bens 
ou o prestador de serviços seja mero depositário.” 
Quanto  ao  faturamento  o  conceito  na  doutrina  é  muito  antigo  o  que  relacionava 
com  a  atividade  de  se  emitir  uma  fatura,  entretanto,  na  instituição  do  Cofins  pela  Lei 
Complementar nº 70/91, o legislador o definiu como sendo “a receita bruta das vendas de 
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mercadorias e serviços de qualquer natureza”. 
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O  conceito  acima  foi  considerado  até  a  publicação  da  Lei  nº  9.718/98,  a  qual 
estabeleceu o seguinte: 
“Art. 3º O faturamento a que se refere o artigo anterior corresponde à receita bruta 
da pessoa jurídica. 
§  1º  Entende‐se  por  receita  bruta  a  totalidade  das  receitas  auferidas  pela  pessoa 
jurídica,  sendo  irrelevantes  o  tipo  de  atividade  por  ela  exercida  e  a  classificação  contábil 
adotada para as receitas.” 
Após muita discussão e decisões favoráveis aos contribuintes, §1º foi revogado pela 
Lei nº 11.941 de 2009, art. 79, portanto, a partir de maio de 2009, as demais receitas não 
comporão a base de cálculo das respectivas contribuições. 
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3.2  INSUMOS 

Em regra podemos definir como “elemento que entra no processo de produção de 
mercadorias  ou  na  prestação  de  serviços”,  assim  como:  a  matéria  prima,  as  máquinas  e 
equipamentos, a mão de obra, e outros elementos de acordo com a atividade. 
Esta  definção  torna‐se  importante,  pois  em  algumas  situações  o  contribuinte  fica 
vulnerável  às  indefinições  poe  parte  do  fisco,  como  por  exemplo,  a  água  consumida  no 
processo produtivo para resfriamento de máquinas. 
Entendem‐se ainda como insumos: 
a)  Utilizados na fabricação ou produção de bens destinados à venda: a matéria‐prima, 
o  produto  intermediário,  o  material  de  embalagem  e  quaisquer  outros  bens  que 
sofram alterações, tais como o desgaste, o dano ou a perda de propriedades físicas 
ou  químicas,  em  função  da  ação  diretamente  exercida  sobre  o  produto  em 
fabricação, desde que não estejam incluídos no ativo imobilizado; e  
b)  Utilizados  na  prestação  de  serviços:  os  bens  nela  aplicados  ou  consumidos,  desde 
que não estejam incluídos no ativo imobilizado. 
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3.3  DEDUÇÕES E COMPENSAÇÕES 

A  legislação  vigente  permite  ao  contribuinte  a  redução  pelas  “deduções”  e 


“compensações”, entretanto, cabe orientar o seguinte: 
a)  Deduções: tais como:  Créditos  não‐cumulativos  apurados  no  mês  e  retenções 
pelas  demais  fontes  pagadoras,  cujas  informações  serão  prestadas  no  Dacon 
mensal; 
b)  Compensações:  com  a  observância  da  legislação  e  normas  vigentes,  o  que  implica 
na efetiva entrega do “PER/Dcomp”. 
  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 

4.  POSTERGAÇÃO DE RESULTADOS 

Sem  prejuízo  ao  regime  de  competência,  a  legislação  comercial  dispõe  de  normas 
em que os resultados serão postergados, ou seja, reconhecidos em períodos posteriores, 
desde  que  relacionados  a  realização  efetiva  ou  recebimento,  que  em  regra,  ocorrem  em 
períodos seguintes ou em longo prazo. 

4.1  OPERAÇÕES COM ENTIDADES GOVERNAMENTAIS 

A  legislação  do  Imposto  de  Renda,  por  meio  do  art.  409  do  RIR/99,  permite  a 
empresa diferir a tributação, nos casos com entidades governamentais. 
“ No caso de empreitada ou fornecimento contratado, nas condições dos arts. 407 
ou  408,  com  pessoa  jurídica  de  direito  público,  ou  empresa  sob  seu  controle,  empresa 
pública,  sociedade  de  economia  mista  ou  sua  subsidiária,  o  contribuinte  poderá  diferir  a 
tributação do lucro até sua realização..................”. 
A Legislação do PIS e da Cofins (art. 15 do Decreto nº 4.524/02 e art. 8º da Lei nº 
10.637/02)  ao  disporem  sobre  a  formação  da  base  de  incidência  do  PIS  e  da  Cofins 
contemplou tais postergações e associando este tema às informações prestadas no Dacon, 
sendo assim o contribuinte deverá: 
a)  Calcular  as  contribuições  devidas  em  cada  operação  e  registrar  contabilmente  a 
crédito de conta representativa da obrigação; 
b)  Calcular os créditos não‐cumulativos em cada operação, registrando‐os a débito de 
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conta representativa do direito; 
c)  Registrar as operações relativas em conta específica no ativo circulante. 
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Observe  que  tanto  no  regime  cumulativo,  quanto  no  não‐cumulativo,  os  valores 
serão  registrados  no  Dacon,  ou  seja,  como  inclusão  em  sua  efetiva  (fichas  11  e  21)  e 
realização (ficha 12 e 22). 
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4.3  EFEITOS CONTÁBEIS E NO DACON 

A partir de 2005, sem prejuízo dos efeitos econômicos, a principal alteração reside 
no  fato  de  os  registros  ocorrerem  em  observância  do  regime  de  competência  contábil, 
entretanto  os  efeitos  econômicos  estão  devidamente  vinculados  com  o  recebimento  das 
parcelas, quando então a contribuição será acrescida para fins de pagamento, bem como 
os créditos a ela imputados serem também acrescidos aos valores apurados para fins de 
dedução.  No momento da realização individualizada, o contribuinte deverá verificar a 
proporcionalidade  da  parcela  recebida  sobre  o  total  da  operação  e  a  contabilidade  será 
ainda a melhor forma de controle destas operações, sendo assim, sugerímos os seguintes 
registros: 
a)  Contabilização: 
 Contabilização no mês do faturamento: 
 Contribuições Apuradas: 
o Débito ‐ Resultado; 
o Crédito ‐ PC – PIS (ou Cofins) – Entidades Governamentais. 
 Créditos Apurados 
o Débito ‐ AC – Créditos de PIS (ou Cofins) – Entidades  Governamentais; 
o Crédito – Base dos Créditos (custos, despesas, estoques, encargos). 
 Contabilização no mês do recebimento: 
 Contribuições Apuradas: 
o Débito ‐ PC – PIS (ou Cofins) – Entidades Governamentais; 
o Crédito – PC – PIS (ou Cofins) a Pagar. 
 Créditos Apurados: 
o Débito – AC – Créditos de PIS (ou Cofins) a Deduzir; 
o Crédito ‐ AC – Créditos de PIS (ou Cofins) – Entidades  Governamentais. 
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4.4  VARIAÇÃO CAMBIAL – REGIME DE CAIXA OU DE COMPETÊNCIA 

Neste  caso  observamos  que  o  fisco  permite  ao  contribuinte  postergar  os  efeitos 
tributários  relacionados  com  as  operações  que  em  regra  o  recebimento  ficará  sujeito  a 
diversas situações relacionadas a  flutuação da moeda.  Em  relação  ao  PIS  e  a  Cofins, 
temos que observar o seguinte: 
a)  Incidência Não‐cumulativa (inclusive parcial):  a alíquota será “zero”; 
b)  Incidência Cumulativa:  deverá computar a base de cálculo; 
c)  Se considerar pela efetiva liquidação:  as  receitas  auferidas  serão  consideradas 
normalmente,  devendo  o  contribuinte  ajustar  como  inclusão  na  realização 
(liquidação) e como exclusão na postergação; 
d)  Se considerar pela Competência: tais  valores  se  sujeitarão  a  tributação,  sendo  que 
se  a  empresa  se  enquadrar  (ver  letra  “a”),  o  valores  será  excluído  em  linha 
específica do Dacon, como receitas sujeitas a alíquota “zero”. 
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5.  MAPAS E CONTROLES 

A  documentação  sempre  se  faz  prova  em  favor  do  contribuinte,  sendo  assim, 
observar o seguinte: 
a)  Formação de base de Cálculo:  a elementos identificadores de receitas, tais como: 
 Resumo de ajuste em vendas (cancelamentos e devoluções); 
 Rendimentos Financeiros (controles, razão contábil, ...); 
 Identificação de operações isentas (exportações, Itaipu, ....); 
 Identificadores  de  operações  sujeitas  a  outras  modalidades  (cumulativa, 
substituição tributária, monofásica, alíquota “zero” e outras). 
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b)  Postergação Tributária:  tanto no diferimento quanto na efetiva realização: 


 Operações com Entidades Governamentais; 
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 Variação cambial – Regime de Caixa ou de Competência. 

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c)  Dedução de Créditos:  manter controles apropriados para fins de determinação 


dos créditos passíveis de dedução nas seguintes situações: 
 Bens adquiridos para revenda; 
 Bens  utilizados  como  insumos:  Livro  de  Entrada  de  Mercadorias,  Livro  Registro  de 
Inventário;  Mapa  de  Apropriação  de  Custos  Comuns  (exportação,  alíquota 
diferenciada,  outros  regimes....)  e  Resposta  Consulta,  no  caso  de  dúvidas  na 
legislação; 
 Serviços Prestados:  Identificação  do  Prestador  Pessoa  Jurídica;  Elemento 
identificador do gasto na produção ou prestação de serviços; Mapas de apropriação 
de Custos Comuns e Resposta Consulta, no caso de dúvidas na legislação; 
 Encargos de Depreciação:  Elemento  identificador  dos  valores  (encargo,  bem, 
aquisição e taxa); Mapas de apropriação de Custos Comuns; 
 Em relação aos demais valores:  Ver situações identificadoras. 
d)  Suspensão de Exigibilidade:  nas  situações  em  que  a  contribuição  tenha  a  sua 
exigibilidade  discutida  administrativamente  ou  judicialmente,  devendo  o 
contribuinte analisar o teor da decisão; 
e)  Substituição Tributária:  Controle  de  vendas  de  Cigarros,  de  motociclos,  de 
máquinas agrícolas (colhedeiras, plantadeiras e transplantadeiras; 
f)  Setores:  controles  (Mapas,  livros  e  outros  identificadores)  de  vendas  de 
produtos  nos  setores  de  combustíveis,  medicamentos,  perfumaria,  bebidas 
(cervejas,  águas,  refrigerantes  e  compostos),  embalagens,  veículos  e  máquinas, 
autopeças e operações com ZFM; 
g)  Legislação Vigente:  considerando  a  constante  alteração,  o  que  poderá  inverter  os 
procedimentos  em  momentos  futuros,  o  contribuinte  deverá  manter  arquivado  as 
normas  (Leis,  Decretos,  Instruções  Normativas,  Atos  Declaratórios  e  se  for  o  caso, 
Solução de Consultas e de Divergências) relacionados. 
  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
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6.  PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES 

Conforme foi comentado neste trabalho, a constituição do crédito tributário quando 
feita  em  procedimento  de  ofício  resulta  em  penalidade  de  75%  (art.  43  e  44  da  Lei  nº. 
9.430  de  1996),  sendo  assim  o  contribuinte  deverá  estar  atento  para  as  normas 
relacionadas com a prestação de informações, cujos valores serão objeto de procedimento 
de auditoria interna ela SRF. 

6.1  DACON – DEMONSTRATIVO DE APURAÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS. 

Até a presente data o fisco não disponibilizou a nova versão, a qual deverá estar em 
conformidade com as novas realizades, tais como: 
a)  Entrega Mensal:  pelas  pessoas  jurídicas  enquadradas  nas  situações  de 
obrigatoriedades  conforme  normas  da  DCTF,  entretanto  o  contribuinte  deverá 
manter as apurações e as situações relacionadas com os créditos sob controle; 
b)  Novas Regras:  para os créditos decorrentes de insumos aplicados diretamente 
sobre  bens  ou  serviços  sujeitos  a  aliquotas  “zero”  ou  não  incidência,  os  quais 
poderão  a  critério  do  contribuinte  serem  utilizados  nas  saidas  tributadas,  ou  na 
impossibilidade  os  mesmos  poderão  ser  compensados  com  quaisquer  débitos 
próprios, ou ressarcidos ao final do trimestre; 
c)  Situações Especiais na ZFM:  no caso de bens sujeitos às alíquotas diferenciadas 
e  remetidos  para  a  comercialização  na  ZFM  –  Zona  Franca  de  Manaus,  cuja 
responsabilidade para o pagamento será do comerciante varegista ou atacadista. 
  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 

6.2  DCTF – DECLARAÇÃO DE DÉBITOS E CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS FEDERAIS. 

A partir de 1999, todas as pessoas jurídicas ou a elas equiparadas são obrigadas a 
prestar informações na DCTF (exceções a parte), sendo em períodos mensais ou semestrais 
e observem ainda que os débitos na DCTF correpondem ao valor apurado após a dedução 
dos créditos não‐cumulativos (operações internas, externas e alíquotas zero) e das demais 
retenções feitas pela fonte pagadora e antes de quaisquer compensações. 
Em regra geral deverá ocorrer um confronto entre os valores informados na DCTF 
nos respectivos códigos com os apurados nas pastas do PIS e do Cofins, ficha “Resumo”. 
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6.3  PER/DCOMP VERSÃO  4.3 

A  IN  RFB  nº  900  de  2008  criou  regras  especiais  para  a  utilização  dos  créditos 
decorrente  de  insumos  aplicados  em  bens  e  serviços  que  na  saída  serão  tributados  com 
alíquotas diferenciadas (não incidência ou alíquota “zero”).   
Nestas novas situações, os créditos podem ser utilizados: 
a)  Dedução Direta:  nas operações tributadas sem a necessidade de informações na 
PER/Dcomp,  entretanto  tal  utilização  deverá  ser  informada  no  Dacon  na  ficha 
“Resumo”; 
b)  Compensação:  com  quaisquer  débitos  próprios  do  contribuinte,tendo  como 
origem os créditos apurados nos dois primeiros meses do trimestre e a entrega da 
declaração deverá ocorrer até a data do vencimento do respectivo débito devido; 
c)  Ressarcimento:  nas demais situações, o saldo não utilizado como compensação 
deverá  ser  objeto  de  “ressarcimento”,  podendo  a  critério  do  contribuinte  ser 
utilizado para novas compensações. 
  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SITUAÇÕES ESPECIAIS 

Conforme foi comentada no inicio deste trabalho, o Governo estabeleceu diversas 
situações  em  que  a  contribuição  será  calculada  a  parte,  pois  depende  de  outros  fatores, 
tais como a atividade, o produto, o destino e a forma de tributação do adquirente. 

1  SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA ‐ CIGARROS 

Nestas  condições  o  fabricante  será  responsável  na  condição  de  “contribuinte 


substituto”  do  PIS  e  do  Cofins,  situação  em  que  o  comerciante  varejista  destes  produtos 
assim  definidos  como  “contribuinte  substituído”,  excluirá  tais  receitas  de  sua  base  de 
cálculo. 
As contribuições devida pelos fabricantes de cigarros, na condição de contribuintes 
substitutos dos comerciantes varejistas, deve ser calculada com base no preço fixado para 
venda do produto no varejo, com a base majorada. 
Fundamento Legal: IN SRF nº 247, de 2002, art. 48; Lei nº 10.865, de 2004, art. 29;
Lei nº 11.196, art. 62.

1.1  FORMAÇÃO E BASES 

A  base  será  formada  mediante  a  multiplicação  do  número  de  unidades  vendidas 
(deduzidas das devoluções, cancelamentos) pelo valor do preço de venda no varejo, sendo 
esta base majorada nos coeficentes definidos abaixo. 
PIS Cofins Observações

1,38 1,18% Até 28.02.2006 - art. 5º da Lei nº. 9.715/98 (PIS) e art. 3º da LC nº.
70/91 e art. 4º da Lei nº. 9.718/98.
1,98 169% Após 1º.03.2006 – alterações art. 62 da lei nº. 11.196 de 2005.

1.2  EFEITOS NO DACON 

As  bases  serão  sempre  tributadas  nas  alíquotas  cumulativas,  entretanto  o 


preenchimento do Dacon deverá ser feito tomando por base as condições da empresa em 
relação a tributação do lucro. 
 
 
 
 
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DESCRIÇÃO FATURAMENTO BASE DE CÁLCULO

EM REAIS QUANTIDADE UNID BASE

Cigarro Classe B 1.666.666,67 1.000.000 2,50 2.500.000,00


Cigarro Classe B 2.000.000,00 2.000.000 1,50 3.000.000,00
Cigarro Classe C 2.000.000,00 3.000.000 1,00 3.000.000,00
Totais 5.666.666,67 6.000.000 8.500.000,00
Base para o PIS (1,98) 16.830.000,00
Base para o Cofins (1,69) 14.365.000,00

a)  Fabricante, Produtor ou Importador: 
 Se Tributado pelo Lucro Real:  Fichas 07B e 17B, Linha 06: 
 Receita:  Valor do faturamento ao comerciante ou seja, R$ 5.666.666,67; 
 Base de Cálculo: Qtde X Valor Unitário de Venda, ou seja, R$ 14.365.000,00. 
 Se Tributado pelo Lucro Presumido:  Fichas 08 A e 18 A, linha 03. 
b)  Comerciante Varejista:  valor de R$ 14.365.000,00 
 Se Lucro Real:  Ficha 07B e 17B, linha 14; 
 Se Lucro Presumido:  Ficha 08 A e 18 A, linha 11. 
  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 

2.  FABRICANTES E IMPORTADORES DE MOTOCICLETAS E MÁQUINAS AGRÍCOLAS. 

O  fabricante  e  o  importador  de  veículos  classificados  na  posição  87.11 


(motocicletas)  ou  de  veículos  autopropulsados  da  subposição  8432.30  (semeadores, 
plantadores e transplantadores), devem calcular a Contribuição para o PIS/Pasep e para a 
Cofins por eles devidas como contribuintes e substitutos do comerciante varejista. 
No  caso  de  o  contribuinte  realizar  as  vendas  diretamente  para  comerciante 
atacadista,  as  vendas  serão  tributadas  diretamente  no  regime  não‐cumulativos,  sendo 
cabível os créditos. 
Fundamento Legal: MP 2.158-35, de 2001, art. 43, parcialmente revogado pela Lei nº
10.485 de 2002; Pergunta SRF nº 386

 
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2.1 FORMAÇÃO E BASES 

A base corresponderá ao valor da venda, acrescido do IPI incidente na operação e 
deduzido de eventual desconto incondicional, sendo tributadas mediante a aplicação das 
alíquotas de 0,65% para o PIS e de 3% para a Cofins. 

2.2  CASOS E SOLUÇÕES 

Seguem as informações imprescindíveis para a análise e efeitos no Dacon. 
 Faturamento para o Comercio Varejista 
Produto TIPI Valor

Motocicletas 87.11 1.000.000,00

Semeadoras 8432.30 2.000.000,00

Plantadoras 8432.30 3.000.000,00

Transplantadoras 8432.30 1.000.000,00

Total 7.000.000,00

 Faturamento para Comércio Atacadista 
Produto TIPI Valor

Motocicletas 87.11 100.000,00

Semeadoras 8432.30 200.000,00

Plantadoras 8432.30 300.000,00

Transplantadoras 8432.30 100.000,00

Total 700.000,00

 Base de Créditos Não‐Cumulativos 
Em R$ Direito Crédito

Insumos 10.000.000,00 909.090,91

Serviços Prestados PJ 200.000,00 18.181,82

Energia Elétrica 30.000,00 2.727,27

Depreciação 200.000,00 18.181,82

10.430.000,00 948.181,82

Crédito PIS 15.465,00

Crédito Cofins 72.061,82

Rateio / Receitas Em R$ Em %

Receitas Cumulativas 7.000.000,00 0,909091

Receitas Não-Cumulativas 700.000,00 0,090909


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Total das Receitas 7.700.000,00 1,000000


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2.3  EFEITOS NO DACON 

As  bases  serão  sempre  tributadas  nas  alíquotas  cumulativas,  entretanto  o 


preenchimento do Dacon deverá ser feito tomando por base as condições da empresa em 
relação a tributação do lucro. 
  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 

2.3.1  FABRICANTES OU IMPORTADORES 

Nestas condições a empresa se sujeita ao regime de incidência não‐cumulativa em 
relação a todas as suas operações, exceto as relacionadas com os produtos descritos neste 
título, os quais serão tributados no regime de incidência cumulativa. 
a)  Venda para Comerciantes Varejistas:  considerar como substituição tributária: 
 Ficha 07B e 17B, linha 06 (ver situações e colunas):  R$ 7.000.000,00. 
b)  Venda para Comerciantes Atacadistas:  considerar  como  venda  normal,  no  regime 
não‐cumulativo: 
 Ficha 07B e 17B, linha 01 (ver situações e colunas):  R$ 700.000,00; 
 Ficha 06 A e 16 A:  linhas 02, 03, 04 e 09:    R$ 948.181,82; 
 Ficha 13 e 23:  desconto dos créditos: 
 PIS:               R$ 15.645,00; 
 Cofins:              R$ 72.061,82. 
  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 

3.  SETOR DE COMBUSTÍVEIS 

A  Contribuição  para  o  PIS/Pasep  e  a  Cofins  incidente  sobre  gasolina  (exceto  de 


aviação),  óleo  diesel,  GLP  e  álcool  para  fins  carburantes  são  calculados  aplicando‐se 
alíquotas diferenciadas concentradas sobre a receita bruta auferida com as vendas destes 
produtos,  efetuadas  pelos  produtores,  importadores,  refinarias  de  petróleo  e 
distribuidores de álcool para fins carburantes e reduzindo‐se a zero as alíquotas aplicadas 
sobre  a  receita  auferida  com  as  vendas  efetuadas  pelos  distribuidores  e  comerciantes 
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varejista. 
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a)  Incidência não‐cumulativa a partir de 01.05.2004:  possibilidade  de  dedução  dos 


créditos incidentes sobre os insumos, despesas e encargos; 
b)  Opção pelo Regime Especial:  no  qual  os  valores  são  calculados  por  unidade  de 
volume (IN SRF nº. 526 de 2005); 
c)  As distribuidoras e importadores de álcool para fins carburantes devem calcular as 
contribuições com base nas seguintes alíquotas (art. 5º da Lei nº 9.718/98, e art. 3º 
da Lei nº 9.990/2000); 
d)  Venda de álcool para fins carburantes efetuadas por distribuidor estabelecido fora 
da Zona Franca de Manaus — ZFM destinado ao consumo ou à industrialização na 
ZFM, aplica‐se substituição tributária na forma do art. 64 da Lei nº 11.196, de 2005; 
e)  As operações pelos varejistas serão consideradas como alíquota “zero” ou isentas e 
procedimentos especiais na ZFM; 
Fundamento Legal: art.4º a 6º da Lei nº. 9.718/1998; art. 7º da Lei nº. 9.990/2000;
art. 42 da MP nº. 2.158-35/2001; arts. 17, 22, 23 e 42 da Lei nº. 10.865/2004; Decreto
nº 5.059/2004 e IN SRF nº 423/2004.

 
  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 

3.1 FORMAÇÃO E BASES 

As  contribuições  serão  apuradas  em  separado,  visto  a  aplicação  das  alíquotas 
diferenciadas, cabendo o controle dos valores para fins de preenchimento no Dacon. 

3.2  ALÍQUOTAS 

Conforme comentado as alíquotas serão determindas em percentuais ou em reais, 
calculadas por volume de vendas. 
 Alíquotas em Percentuais 
 
 
 
 
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Código Tabela 1 - Descrição do Produto PIS Cofins


0901001-01 Gasolinas, Exceto Gasolina de Aviação 5,08 23,44
0901002-01 Óleo Diesel 4,21 19,42
0901003-01 Gás Liqüefeito de Petróleo – GLP 10,20 47,40
0901004-01 Querosene de Aviação 5,00 23,20
0901006-01 Correntes Destinadas à Formulação de Gasolinas 5,08 23,44
0901005-01 Álcool para Fins Carburante 1,46 6,74
0901007-01 Correntes Destinadas à Formulação de Óleo Diesel 4,21 19,42
0901008-01 Nafta Petroquímica – Formulação de Gasolina ou de Óleo Diesel 5,08 23,44
0901009-01 Nafta Petroquímica – Formulação de Óleo Diesel 4,21 19,42
0901010-01 Biodiesel 6,15 28,32

  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 

 Alíquotas em Reais 

Código Tabela 2 - Descrição do Produto Medida PIS Cofins


1001001-01 Gasolinas, Exceto Gasolina de Aviação M3 46,58 215,02
1001002-01 Óleo Diesel M3 26,36 121,64
1001003-01 Gás Liqüefeito de Petróleo – GLP Ton 29,85 137,85
1001004-01 Querosene de Aviação M3 12,69 58,51
1001006-01 Correntes Destinadas à Formulação de Gasolinas M3 46,58 215,02
1001007-01 Correntes Destinadas - Formulação de Óleo Diesel M3 26,36 121,64
1001008-01 Nafta para Formulação de Gasolina ou de Óleo Diesel M3 46,58 215,02
1001009-01 Nafta para Formulação de Óleo Diesel M3 26,36 121,64
1001010-01 Biodiesel M3 39,65 182,55
1001011-01 Biodiesel de materias-primas produzidas nas regiões M3 27,03 124,47
norte, nordeste e semi-árido
1001012-01 Biodiesel de materias-primas adquiridas de agricultor M3 12,49 57,53
familiar enquadrado no PRONAF

  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 

 
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3.3  CASOS E SOLUÇÕES 

Seguem as informações para a apuração, bem como os efeitos no Dacon. 
 Faturamento 

Produto Código Volume Valor

Gasolina 0901001-01 40.000 m3. 66.800.000,00


Diesel 0901002-01 100.000 m3. 120.000.000,00
Gás Liquefeito de Petróleo 0901003-01 1.000 ton. 1.530.000,00
Querosene de Aviação 0901004-01 10.000 m3. 9.000.000,00
Álcool para Fins Carburante 0901005-01 m3. 0,00
Correntes - Gasolina 0901006-01 30.000 m3. 9.000.000,00
Correntes - Óleo Diesel 0901007-01 10.000 m3. 1.000.000,00
Nafta Petroquímica 0901008-01 40.000 m3. 28.000.000,00
Nafta - Exclusiva Diesel 0901009-01 50.000 m3. 15.000.000,00
Biodiesel 0901010-01 1.000 m3. 1.100.000,00
Biodiesel - Matéria Prima - Norte, Nordeste 0901011-01 5.000 m3. 5.500.000,00
Biodiesel - Pronaf 0901012-01 3.000 m3. 3.300.000,00
260.230.000,00

  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 

 Bases para Créditos Não‐Cumulativos. 

Custos, Encargos e Despesas Valor


Insumos 120.000.000,00
Serviços Pessoas Jurídicas 1.000.000,00
Energia Elétrica 2.000.000,00
Alugueis de Máquinas e Equipamentos 5.000.000,00
Depreciação de Bens 1.000.000,00
Outros 1.000.000,00
Total 130.000.000,00

Nafta p/ Central Petroquímica * 100.000 m3. 10.000.000,00

Máquina Adquirida em janeiro de 2006 36.000.000,00


1/ 48 avos 750.000,00
Base Direta PIS 12.375,00
29 

Base Direta Cofins 57.000,00


Página

Art. 56 a 58 da Lei nº. 11.196 de 2005

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3.4  EFEITOS NO DACON – FABRICANTE E IMPORTADOR 

Cadastrar primeiramente os produtos e prestar informações nas respectivas fichas e 
produtos, conforme efeitos nas fichas: 
a)  Pasta Cadastro:  cadastar os produtos sujeitos às alíquotas diferenciadas ou por 
unidade de produto; 
b)  Base dos Créditos:  fichas  06  A  e  16A  e  se  bens  importados,  considerar  as 
informações nas fichas 06B e 16B; 
c)  Faturamento:  fichas 10 A, 10B, 20 A e 20B; 
d)  Dedução dos Créditos:  fichas 13 e 23. 
  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 

3.5  VENDAS PARA ZFM – ZONA FRANCA DE MANAUS 

Neste  caso  deverá  observar  as  novas  disposições  estabelecidas  pelo  art.  65  da  Lei 
nº. 11.196 de 2005, a qual estabeleceu procedimentos especiais para as pessoas jurídicas 
nas  condições  de  produtores,  fabricantes  ou  importadores  estabelecidas  fora  da  ZFM  – 
Zona Franca de Manaus, com as pessoas jurídicas ali estabelecidas. 
a)  Alíquota “zero”:  conforme previsto no art. 2º da Lei nº. 10.996 de 2004, no caso 
de os produtos serem destinados ao consumo ou a industrialização; 
b)  Substituição Tributária:  no caso de os produtos serem adquiridos para a revenda 
pelas pessoas jurídicas estabelecidas na ZFM, sendo neste caso aplicado as alíquotas 
previstas em lei para os produtos (tópico 3.2.1); 
c)  Tributação na Revenda:  neste caso, o § 1º, do art. 65 (ver ainda inciso VI, do art. 
2º  da  IN  SRF  nº.  594  de  2005)  criam  a  condição  de  contribuintes  pelas  pessoas 
jurídicas que efetuem a revenda destes bens, aplicando as alíquotas previstas; 
d)  Efeitos:  considerar: 
 Cadastro dos Produtos na condição de substituto tributário: fichas 04 B e 05B; 
 Vendas Normas – Aliquotas Diferenciadas:  fichas 09A, 10A, 19A e 20A; 
 Substituição Tributária:  fichas 09B, 10B, 19B e 20B. 
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 Demas fichas, ver as regras gerais, inclusive a dedução dos créditos. 
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 O Revendedor destes produtos na ZFM, deverá observar o seguinte: 
 Deverá pagar com alíquotas diferenciadas; 
 Não terá direito aos créditos; 
 Poderá deduzir a importância cobrada e paga pelo fabricante fora da ZFM. 
e)  Forma para Cálculo: PV / 1 + X + Y, sendo X (aliquota do PIS) e Y (alíquota do Cofins), 
conforme exemplo: 
 Valor de Venda ao Varejista:        R$ 100.000,00; 
 Alíquotas em 5,08 (PIS) e 23,44% (Cofins):    28,52% ou 0,2852 
 Cálculo:              R$ 100.000,00 / 1,2852 
 Base:                R$ 77.808,91 
 Substituição Tributária: 
 PIS em 5,08%:    R$   3.952,69; 
 Cofins em 23,44%:    R$ 18.238,40     R$ 22.191,09. 
f)  Contabilização pelo Produtor, Fabricante ou Importador: 
 Débito de AC – Conta a Receber:        R$ 100.000,00; 
 Crédito de Resultado:          R$   77.808,91; 
 Crédito de PC – PIS/Cofins Substituição:     R$   22.191,09. 
g)  Contabilização pelo Adquirente: 
 Débito de AC – Estoques de Mercadorias:    R$   77.808,91; 
 Débito de AC – PIS/Cofins – Substituição:    R$   22.191,09; 
 Crédito de PC – Fornecedores:        R$ 100.000,00. 
  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4.  PRODUTOS FARMACÊUTICOS (MEDICAMENTOS E PERFUMARIA). 

O setor de saúde deve ser acompanhado com certo cuidado pelo Governo Federal, 
pois  qualquer  ineficiência  deste  no  setor  privado,  a  busca  destes  direitos  fundamentais 
será  direcionado  ao  Estado,  sendo  assim,  cabe  a  ele  intervir  ou  conceder  benefícios, 
incentivos ou a desoneração de contribuições. 
As  receitas  obtidas  na  venda  dos  produtos  farmacêuticos  estão  sujeitas  a  Regime 
Especial,  com  a  aplicação  de  alíquotas  diferenciadas concentradas  sobre  os produtores  e 
importadores, e direito ao cálculo de créditos presumidos na venda de alguns produtos. 
Ficam  reduzidas  a  zero  as  alíquotas  para  o  PIS  e  para  a  Cofins  incidentes  sobre  a 
receita  bruta  decorrente  da  venda  dos  produtos  tributados  com  a  alíquota  diferenciada, 
pelas pessoas jurídicas não enquadradas como industrial ou de importador. 
Fundamento Legal: Lei nº 10.147, de 2000; Lei nº 10.548, de 2002; Lei nº 10.865, de
2004, arts. 17, 34 e 42; Decreto nº 3.803, de 2001; ADI SRF nº 26/2004.

4.1  FABRICANTES E IMPORTADORES ‐ MEDICAMENTOS 

Conforme  Lei  nº  10.147  de  2001,  os  fabricantes  e  importadores  de  produtos 
farmacêuticos, classificados nas posições 30.01, 30.03 (exceto 3003.90.56), 30.04 (exceto 
3004.90.46), nos itens 3002.10.1, 3002.10.2, 3002.10.3, 3002.20.1, 3002.20.2, 3006.30.1 e 
3006.30.2 e nos códigos 3002.90.20, 3002.90.92, 3002.90.99, 3005.10.10, 3006.60.00. 
  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 

4.2  FABRICANTES E IMPORTADORES ‐ PERFUMARIA. 

Os  fabricantes  e  importadores  dos  produtos  de  perfumaria,  de  toucador  e  de 
higiene  pessoal,  classificados  nas  posições  3303.00  a  33.07  e  nos  códigos  3401.11.90, 
3401.20.10 e 96.03.21.00 pagarão as contribuições para o PIS e para a Cofins nas alíquotas 
de  2,20% (PIS) e 10,30% (Cofins). 
  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 
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4.3  TABELA GERAL – ALÍQUOTAS. 

Código Descrição do Produto PIS Cofins


0903001-01 Produtos Farmacêuticos que Geram Direito ao Crédito Presumido 2,10 9,90
0903002-01 Produtos Farmacêuticos que não Geram Direito ao Crédito 2,10 9,90
Presumido
0903003-01 Produtos de Perfumaria, de Toucador, Cosméticos e de Higiene 2,20 10,30
Pessoal

  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 

4.4  CRÉDITO PRESUMIDO – REGIME ESPECIAL 

Para  as  pessoas  jurídicas  que  procedam  a  industrialização  ou  a  importação  dos 
produtos (*), sujeitos à prescrição médica (tarja vermelha ou preta), destinados à venda no 
mercado  interno,  nas  seguintes  condições  (Lei  nº.  10.147  de  2000,  alterada  pela  Lei  nº. 
10.548 de 2002 e IN SRF nº.s 247 e alterações pelas IN SRF de nº.s 358, 464 e 594.): 
a)  Não prejudica a utilização dos demais créditos não‐cumulativos previstos nas Leis de 
nºs. 10.637 de 2002 e 10.833 de 2003 e alterações; 
b)  O valor será deduzido do montante devido a título de contribuição para o PIS/Pasep 
e  da  Cofins  no  período  em  que  a  pessoa  jurídica  estiver  submetida  ao  regime 
especial, sendo vedada qualquer outra forma de utilização ou compensação ou sua 
restituição; 
c)  Alcança apenas os produtos Tarja Preta ou Vermelha, nas posições: 
 TIPI 3001:    20.90, 90.10, 90.90; 
 TIPI 3002:    10.1, 10.2, 10.3, 20.1, 20.2, 90.20, 90.92, 90.99; 
 TIPI 3003:    exceto 3003.9056; 
 TIPI 3004:    exceto 3004.90.46; 
 TIPI 3005:    10.10; 
 TIPI 3006:    30.1 e 30.2, 60.00. 
 
 
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d)  Dependerá de habilitação perante ao CMED – Câmara de Regulação do Mercado de 
Medicamentos, mediante: 
 Compromisso de ajustamento de conduta, nos termos do § 6º do art. 5º da Lei nº 
7.347, de 24 de julho de 1985, com a redação dada pelo art. 113 da Lei nº 8.078, de 
11 de setembro de 1990; 
 Cumprimento de sistemática estabelecida; 
 Ato concessória da SRF – Secretária da Receita Federal (DRF ou Derat); 
e)  Base do Crédito:  aplicação das alíquotas estabelecidas sobre o valor da receita de 
venda  do  medicamentos,  sujeitos  à  prescrição  médica  e  identificados  por  tarja 
vermelha ou preta. 
  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 

4.5  CASOS E SOLUÇÕES. 

Apresentamos  um  caso  em  que  determinado  laboratório  venha  a  produzir 


medicamentos  e  produtos  de  higiene  pessoal,  sendo  que  parte  dos  medicamentos  são 
amparados pelo regime especial e ato concessória pela SRF e CMED. 
 Faturamento. 

Produto CÓDIGO Valor


Produtos que geram Créditos 0903001-01 10.000.000,00
Produtos que não geram Créditos Presumidos 0903002-01 20.000.000,00
Produtos de Toucador e Higiene Pessoal 0903003-01 30.000.000,00
60.000.000,00

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 Base de Créditos Não‐Cumulativos 

Custos, Encargos e Despesas Valor


Insumos 25.000.000,00
Serviços Pessoas Jurídicas 200.000,00
Energia Elétrica 100.000,00
Alugueis de Máquinas e Equipamentos 50.000,00
Depreciação de Bens 300.000,00
Outros 350.000,00
Total 26.000.000,00

  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 
 

 Outros 

Custos, Encargos e Despesas Valor


Bens do Ativo - Base Direta
Máquina Adquirida em janeiro de 2006 360.000,00
1/ 48 avos 7.500,00
Base Direta PIS 123,75
Base Direta Cofins 570,00

Atenção: observem que em algumas situações os insumos são adquiridos com


alíquotas “zero” ou não incidência, casos em que não geram créditos não-cumulativos.

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 Base do Crédito Presumido – art. 3º Lei nº. 10.147 de 2000. 

Produto TIPI Valor


Medicamentos conforme tabela 3001.20.90 100.000,00
Medicamentos conforme tabela 3001.90.10 200.000,00
Medicamentos conforme tabela 3001.90.90 300.000,00
Medicamentos conforme tabela 3002.10.1 400.000,00
Medicamentos conforme tabela 3002.10.2 500.000,00
Medicamentos conforme tabela 3002.10.3 600.000,00
Medicamentos conforme tabela 3002.20.1 700.000,00
Medicamentos conforme tabela 3002.20.2 800.000,00
Medicamentos conforme tabela 3002.90.90 900.000,00
Medicamentos conforme tabela 3002.90.92 1.000.000,00
Medicamentos conforme tabela 3003 500.000,00
Medicamentos conforme tabela 3004 1.000.000,00
Medicamentos conforme tabela 3005.10.10 500.000,00
Medicamentos conforme tabela 3006.30.1 500.000,00
Medicamentos conforme tabela 3006.30.2 1.000.000,00
Medicamentos conforme tabela 3006.60.00 1.000.000,00
10.000.000,00
Crédito Presumido
PIS em 2,10% 210.000.00
Cofins em 9,90% 990.000,00

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4.6  EFEITOS NO DACON DAS EMPRESAS 

Nas seguintes condições: 
a)  Fabricante, Produtor ou Importador: 
 Cadastro dos Produtos:  ficha 04A; 
 Base de Créditos:  fichas 06A e 16A e se importados, fichas 06B e 16B; 
 Cálculo das Contribuições: fichas 09A e 19A; 
 Dedução dos Créditos Não‐Cumulativos:  Fichas 13 e 23; 
 Dedução de Crédito Presumido:  fichas  15B  e  25B,  linhas  23,  sendo  PIS  em  R$ 
210.000,00 e Cofins em R$ 990.000,00. 
b)  Comerciante Varejista: 
 Se Incidência Mista: fichas 07B e 17B, linha 09; 
 Se Incidência Não‐Cumulativa:  fichas 07A e 17A, linha 05; 
 Se Incidência Cumulativa:    fichas 08A e 18A,linha 06. 
  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 

4.7  VENDAS PARA ZFM – ZONA FRANCA DE MANAUS 

Nas  mesmas  condições  comentadas  neste  trabalho,  nas  operações  de  venda  de 
combustíveis,  observando  neste  caso  que  tal  procedimento  não  se  aplica  nas  vendas  de 
medicamentos. 
  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5.  VEÍCULOS E MÁQUINAS. 

A tributação neste setor foi instituida em 2002 como incidência monofásica, na qual 
o fabricante de veículos e máquinas se responsabilizava pelo pagamento das contribuições 
incidentes sobre toda a cadeia produtiva e distributiva, ficando os setores intermediários 
(autopeças) e finalistas (comércio) tributados à alíquota “zero”, nas condições e posições 
estabelecidas nos anexos. 
Fundamento Legal: Lei nº 10.485, de 2002; ADI SRF nº 7, de 2003; e Lei nº 10.865,
de 2004, arts. 17, 36, 42 e 47.

a)  Redução:  A base de cálculo fica reduzida nas seguintes condições:   


 Em  30,20%,  no  caso  de  venda  de  caminhões  chassi,  com  carga  útil  (igual  ou 
superior) a 1.800 quilos e caminhão monobloco superior a 1.500 quilos, classificados 
na posição 8704; 
 Caminhões‐chassi, de carga útil igual ou superior a 1.800 kg, providos de chassi 
com motor e de cabina justaposta ao compartimento de carga; 
 Caminhões monobloco, de carga útil igual ou superior a 1.500 kg, com cabina e 
compartimento de carga inseparáveis, constituindo um corpo único, tal como 
projetado e concebido. 
 Em 48,10% no caso dos produtos classificados nos seguintes códigos da TIPI: 84.29, 
8432.40.00,  8432.80.00,  8433.20,  8433.30.00,  8433.40.00,  8433.5,  87.01, 
8702.10.00 Ex 02, 8702.90.90 Ex 02, 8704.10.00, 87.05 e 8706.00.10 Ex 01 (somente 
os  destinados  aos  produtos  classificados  nos  Ex  02  dos  códigos  8702.10.00  e 
8702.90.90); 
b)  Incidência Não‐cumulativa:  observando  que  os  créditos  serão  determinados 
com a aplicação das alíquotas de 1,65% (PIS) e 7,60% (Cofins); 
c)  Responsabilidade Tributária na retenção de PIS e Cofins. 
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5.1  BASES E ALÍQUOTAS 

Quando  auferidas  por  pessoas  jurídicas  nas  condições  de  fabricantes  ou 
importadores serão tributados com alíquotas diferenciadas, sendo irrelevante a forma de 
incidência cumulativa ou não. 
Código Descrição do Produto PIS Cofins

0904001-01 Veículos Automotores e Máquinas Agrícolas Autopropulsadas 2,00 9,60


0904001-01 Veículos Automotores (redutor em 30,20%) - Direta 1,396 6,7008
0904001-01 Veículos Automotores (redutor em 48,10%) - Direta 1,038 4,9824

5.2  CASOS E DISCUSSÕES 

Seguem os quadros de informações a serem utilizadas para os casos práticos. 
 Faturamento 

Produto TIPI Valor


Automóveis 8703. 10.000.000,00
Utilitários 8704. 20.000.000,00
Caminhões 8704 30.000.000,00
Ônibus 8702.10.00 40.000.000,00
100.000.000,00
Revenda de Peças 50.000.000,00
150.000.000,00

 Formação e Bases 

Formação e Bases Valor


Automóveis 10.000.000,00
Utilitários 20.000.000,00

Caminhões 30.000.000,00
Redutor em 30,20% 9.060.000,00
Base 20.940.000,00

Ônibus 40.000.000,00
Redutor em 48.10% 19.240.000,00
Base 20.760.000,00

Revenda de Peças 50.000.000,00

Base Alíquotas Diferenciadas 121.700.000,00


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 Bases de Créditos 

Custos, Encargos e Despesas Valor


Insumos 30.000.000,00
Serviços Pessoas Jurídicas 1.000.000,00
Energia Elétrica 2.000.000,00
Alugueis de Máquinas e Equipamentos 5.000.000,00
Depreciação de Bens 1.000.000,00
Outros 1.000.000,00
Total 40.000.000,00

Autopeças (Originais) 50.000.000,00

Bens do Ativo - Base Direta


Máquina Adquirida em janeiro de 2006 36.000.000,00
1/ 48 avos 750.000,00
Base Direta PIS 12.375,00
Base Direta Cofins 57.000,00

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5.3  EFEITOS NO DACON – FABRICANTES OU IMPORTADORES 

Nas mesmas condições comentadas em outros títulos neste módulo, ou seja: 
a)  Cadastro dos Produtos, na ficha 04A; 
b)  Base dos Créditos:  fichas 06A, 16A e de importados nas fichas 06B e 16B; 
c)  Cálculo das Contribuições – Aliquotas Diferenciadas:  nas fichas 09A e 19A, sendo: 
 Receita de Vendas:  R$ 100.000.000,00; 
 Base de Cálculo:  R$   71.700.000,00. 
d)  Cálculo da Contribuição – Não‐Cumulativa:  ficha 07B e 17B, linha 01 (revenda de 
autopeças) em R$ 50.000.000,00; 
e)  Dedução de Créditos Não‐Cumulativos:  fichas 13 e 23. 
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5.4  EFEITOS NO DACON – VAREJISTA OU ATACADISTA 

Nas mesmas condições comentadas em outros títulos neste módulo, ou seja: 
a)  Se Incidência Não‐cumulativa:  fichas 07A e17A, linha 05; 
b)  Se Incidência Mista: fichas 07B e 17B, linha 08; 
c)  Se incidência Cumulativa:  ficha 08A e 18A, linha 06. 
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5.5  VENDAS PARA ZFM – ZONA FRANCA DE MANAUS 

Neste caso observar o seguinte: 
a)  Alíquota “zero”:  conforme previsto no art. 2º da Lei nº. 10.996 de 2004, no caso 
de os produtos serem destinados ao consumo ou a industrialização; 
b)  Efeitos:  até  o  presente  momento  o  fisco  não  disponibilizou  a  nova  versão  do 
Dacon,  mas  entendemos  que  deverá  ser  criado  uma  condição  para  que  a  pessoa 
jurídica “deduza” o valor pago pelo produtor, fabricante ou importador estabelecido 
fora da ZFM. 
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c)  Não se aplica o conceito de substituição tributária nas vendas para as montadoras 
estabelecidas  na  ZFM,  cabendo  a  aplicação  deste  conceito  nas  demais  hipóteses 
(comerciante  atacadista  ou  varejista),  o  qual  deverá  apurar  a  contribuição  na 
revenda destes bens e “deduzindo” a importância cobrada pelo produtor, fabricante 
ou importador. 
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6.  PARTES E ACESSÓRIOS AUTOMOTIVOS 

No  período  de  01.11.2002  até  31.07.2004,  considerando  a  incidência  monofásica 


por  parte  dos  fabricantes  de  veículos  e  máquinas,  os  fabricantes,  bem  como  os 
distribuidores  não  se  sujeitavam  ao  pagamento  das  contribuições  para  o  PIS  e  para  a 
Cofins sobre a receita da venda destes produtos. 
A partir de 01.08.2004, os fabricantes dos produtos conforme tabela TIPI  (Anexos I 
e  II)  ficam  sujeitos  ao  pagamento  das  contribuições  na  modalidade  não‐cumulativa, 
podendo antecipar seus efeitos mediante comunicação até 31.05.2004. 
Fundamento Legal: Lei nº 10.485, de 2002; ADI SRF nº 7, de 2003; e Lei nº 10.865,
de 2004, arts. 17, 36, 42 e 47.

6.1  BASES E ALÍQUOTAS 

As receitas relacionadas com os produtos neste título, quando auferidas por pessoas 
jurídicas  nas  condições  de  fabricantes  ou  importadores  serão  tributados  com  alíquotas 
diferenciadas (ver quadro), sendo irrelevante a forma de incidência. 
Código Descrição do Produto PIS Cofins

0904002-01 Autopeças - Vendas para Atacadistas, Varejistas e Consumidores 2,30 10,80


0904003-01 Autopeças - Vendas para Fabricantes de Veículos e Máquinas e 1,65 7,60
de Autopeças
0904004-01 Pneumáticos (Pneus Novos e Câmaras-de-Ar) 2,00 9,50
Venda pelos Atacadistas ou Varejistas 0,00 0,00

 
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6.2  PRODUTOS ALCANÇADOS – ANEXOS I E II 

A Lei nº. 10.485 de 2002 definiu em anexo os produtos alcançados por esta forma 
de tributação, conforme quadro a seguir. 
 Anexo I 
Tabela TIPI – Códigos e Descrição de Produtos – Anexo I

4016.99.90 7320.10.00
4016.1010 7007.11.00 7007.21.00 7009.10.00
ex. 03 e 05 ex 01

8301.20.00 8302.30.00 8407.33.90 8407.34.90 8408.20 8409.91 8409.99

8413.91.00
8413.30 8414.80.21 8414.80.22 8415.20 8421.23.00 8421.31.00
ex. 01

8481.80.99
8431.41.00 8431.42.00 8433.90.90 8483.10 8483.20.00 8483.30
ex. 01 e 02

8483.40 8483.50 8505.20 8507.10.00 8511 8512.20 8512.30.00

8536.50.90
8512.40 8512.90.00 8527.2 8539.10 8544.30.00 8706.00
ex. 03

8707 8708 9029.20.10 9029.90.10 9030.39.21 9031.80.40 9032.89.2

9104.00.00 9401.20.00

 
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 Anexo II 
Tabela TIPI – Códigos e Descrição de Produtos – Anexo II

40.09 - Tubos de borracha vulcanizada, com acessórios, próprias para máquinas e veículos autopropulsados (8429,
8433.20, 8433.30.30, 8433.40.00, 8433.5, 8701, 8702, 8703, 8704, 8705 e 8706.

8431 - Partes reconhecíveis como exclusiva ou destinadas à s máquinas e aparelhos (8429).

8408.90.90 - Motores, próprios para máquinas (8429, 8433.20, 8433.30.30, 8433.40.00 e 8433.5).

8412.21.10 - Cilindros hidráulicos para máquinas (8429, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5).

8412.21.90 - Outros motores hidráulicos de movimento retilíneos (cilindros), próprios para máquinas (8429, 8433.20,
8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5).

8412.31.10 - Cilindros pneumáticos próprios para os produtos (8701.20.00, 8702 e 8704).

8413.60.19 - Bombas volumétricas próprias para os produtos (8429, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8701.20.00, 8702
e 8704).

8414.80.19 - Compressores de ar próprios para os produtos (8701.20.00, 8702 e 8704).

8412.90.39 - Caixas de ventilação para veículos propulsados.

8432.90.00 - Partes classificadas de máquinas (8432.40.00 e 8432.80.00).

8481.10.00 - Válvulas redutoras de pressão próprias para máquinas e veículos autopropulsados (8429, 8433.20,
8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 8701, 8702, 8703, 8704, 8705 e 8706).

8481.20.90 - Válvulas para transmissões óleo-hidráulico, próprias para máquinas (8429, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00
e 8433.5);
8481.80.92 - Válvulas solenóides próprias para máquinas e veículos autopropulsados das posições 84.29, 8433.20,
8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06;
8483.60.1 - Embreagens de fricção, próprias para máquinas dos códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00 e
8433.5;
8501.10.19 - Outros motores de corrente contínua, próprios para acionamento elétrico de vidros de veículos
autopropulsados.

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6.3  CASOS E SOLUÇÕES 

Tomando por base os valores dos quadros a seguir, analisaremos as situações dos 
fabricantes e dos comerciantes varejistas e atacadistas 
 Quadro do Faturamento 

Produto TIPI Valor

Bombas de Combustíveis 8413.30 10.000.000,00

Bombas de Ar 8414.20.00 20.000.000,00

Compressor de Ar Diversos 8414.80.1 30.000.000,00

Total 60.000.000,00

Detalhes das Vendas de Bombas 8413.30

Para Montadoras 1.000.000,00

Para Montadoras (peças originais) 2.000.000,00

Para Fabricantes de Motores 3.000.000,00

Para Comércio Varejista / Atacadista 4.000.000,00

 Quadro ‐ Base de Créditos 

Custos, Encargos e Despesas Valor

Insumos 25.000.000,00

Serviços Pessoas Jurídicas 200.000,00

Energia Elétrica 100.000,00

Alugueis de Máquinas e Equipamentos 50.000,00

Depreciação de Bens 300.000,00

Outros 350.000,00

Total 26.000.000,00

Bens do Ativo - Base Direta

Máquina Adquirida em janeiro de 2006 360.000,00

1/ 48 avos 7.500,00

Base Direta PIS 123,75

Base Direta Cofins 570,00

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6.4  EFEITOS NO DACON DAS EMPRESAS 

Neste  caso  cabe‐nos  a  associar  as  informações  prestadas  no  Dacon  nas  seguintes 
condições: 
Nas mesmas condições comentadas em outros títulos neste módulo, ou seja: 
a)  Cadastro dos Produtos, na ficha 04A; 
b)  Base dos Créditos:  fichas 06A, 16A e de importados nas fichas 06B e 16B; 
c)  Cálculo das Contribuições – Aliquotas Diferenciadas:  nas fichas 09A e 19A, sendo: 
 Receita de Vendas:     
 Código 090.400.201:  R$ 4.000.000,00; 
 Código 090.400.301:  R$ 6.000.000,00:  R$ 10.000.000,00 
d)  Cálculo da Contribuição – Não‐Cumulativa:  ficha  07B  e  17B,  linha  01  (produtos 
fora dos anexos) em R$ 50.000.000,00; 
e)  Dedução de Créditos Não‐Cumulativos:  fichas 13 e 23. 
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6.5  EFEITOS NO DACON – VAREJISTA OU ATACADISTA 

Nas mesmas condições comentadas em outros títulos neste módulo, ou seja: 
a)  Se Incidência Não‐cumulativa:  fichas 07A e17A, linha 05; 
b)  Se Incidência Mista: fichas 07B e 17B, linha 08; 
c)  Se incidência Cumulativa:  ficha 08A e 18A, linha 06. 
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6.5  VENDAS PARA ZFM – ZONA FRANCA DE MANAUS 

Observar as situações comentadas anteriormente. 

7.  BEBIDAS FRIAS (ÁGUAS, REFRIGERANTES, CERVEJAS E COMPOSTOS) E EMBALAGENS PARA ENVASE 

As  receitas  obtidas  na  venda  das  bebidas  citadas  no  art.  49  da  Lei  nº  10.833,  de 
2003, estão sujeitas a regime especial de apuração da Contribuição para o PIS/Pasep e da 
Cofins,  com  previsão  de  alíquotas  diferenciadas  concentrada  sobre  os  fabricantes  e 
importadores,  reduzindo‐se  a  zero  as  alíquotas  da  Contribuição  para  o  PIS/Pasep  e  da 
Cofins  incidentes  sobre  a  venda  desses  produtos  pelos  comerciantes  atacadistas  e 
varejistas. 
O regime monofásico foi aplicado até 31.07.2004, o qual não possibilitava qualquer 
dedução  de  créditos  e  com  as  alterações  impostas  pela  Lei  nº.  10.865  e  posteriormente 
pela Lei nº. 10.925, ficou previsto para este setor o pagamento de duas formas: 
a)  Não‐Cumulativa Normal:  com  a  aplicação  de  alíquotas  diferenciadas  em 
percentuais e a manutenção de créditos presumidos; 
b)  Regime Especial de Tributação:  com  a  aplicação  de  aliquotas  em  Real,  calculadas 
em  unidades  de  medida,  casos  em  que  os  créditos  sobre  as  embalagens  serão 
deduzidos diretamente. 
Fundamento Legal: Lei nº 10.833, de 2003, arts. 49 a 56; Lei nº 10.865, de 2004,
arts. 17, 26, 42 e 52; Decreto nº 4.965, de 2004; Decreto 5.062, de 2004; Decreto
5.162, de 2004; IN SRF nº 433, de 2004, art. 3º; Lei nº 10.925, 2004

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7.1  ALÍQUOTAS EM PERCENTUAIS. 

Código Tabela 1 - Descrição do Produto PIS Cofins

0902001-01 Água 2,50 11,90

0902003-01 Cerveja de Malte 2,50 11,90

0902004-01 Cerveja sem Álcool 2,50 11,90

0902005-01 Refrigerantes 2,50 11,90

0902006-01 Preparações Compostas, Não Alcoólicas, para Elaboração de Bebida 2,50 11,90
Refrigerante

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7.2  ALÍQUOTAS EM REAIS – UNIDADE DE MEDIDA – REGIME ESPECIAL 

Conforme  art.  52  da  Lei  nº  10.833  de  2003,  as  pessoas  jurídicas  que  procedam  à 
industrialização  de  refrigerantes,  cervejas  e  composto  de  xarope  para  a  preparação  de 
refrigerantes,  pagarão  antecipadamente  a  PIS  e  a  Cofins  incidentes  em  toda  a  cadeia  de 
produção, distribuição  e  comercialização,  podendo  optar  pelo  “regime  especial”,  no qual 
as contribuições serão fixadas em valores de R$ (Reais) por unidade de litro dos produtos, 
assegurado  neste  caso  a  “dedução”  dos  créditos  incidentes  sobre  as  embalagens  que 
adquirir para o seu envasamento. 

7.2.1  ALÍQUOTAS PARA BEBIDAS 

Código Tabela 2 - Descrição do Produto Medida PIS Cofins

1002001-01 Água Envasada (Capacidade Nominal Inferior a 10 L.) Litro 0,0117 0,0539

1002002-01 Água Envasada (Capacidade Nom. Igual/Superior 10 L.) Litro 0,0021 0,0098

1002003-01 Cerveja de Malte Litro 0,0202 0,0935

1002004-01 Cerveja sem Álcool Litro 0,0117 0,0539

1002005-01 Refrigerantes Litro 0,0117 0,0539

1002006-01 Preparações Compostas, não Alcoólicas, p/ Elaboração de Litro 0,0629 0,2904


Bebida Refrigerante

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7.2.2  ALÍQUOTAS PARA EMBALAGENS PARA ENVASE 

Código Tabela 2 - Descrição do Produto Medida PIS Cofins

1003001-01 Embalagens de Vidro não Retornáveis para Refrigerantes ou Litro 0,0162 0,0748
Cervejas:-

1003002-01 Embalagens de Vidro Retornáveis para Refrigerantes ou Litro 0,1617 0,748


Cervejas:

1003003-01 Garrafas e Garrafões (Capacidade Nominal Inferior 10 L) Litro 0,0094 0,0431

1003004-01 Garrafas e Garrafões (Capacidade Igual /Superior a 10 L) Litro 0,0046 0,0212

1003005-01 Lata de Aço para Refrigerantes, Cervejas sem Álcool ou Água Litro 0,0094 0,0431

1003006-01 Lata de Aço para Cervejas de Malte Litro 0,0162 0,0748

1003007-01 Lata de Alumínio para Refrigerantes, Cervejas sem Álcool ou Litro 0,0094 0,0431
Água

1003008-01 Lata de Alumínio p/ Cervejas de Malte Litro 0,0162 0,0748

1003009-01 Pré-formas - Gramatura de até 30 g Unid 0,0056 0,0259

1003010-01 Pré-formas (Faixa de Gramatura acima de 30 até 42 g) Unid 0,0140 0,0647

1003011-01 Pré-formas (Faixa de Gramatura acima de 42 g) Unid 0,0187 0,0862

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7.3  CASOS E SOLUÇÕES 

Tomando  por  base  um  fabricante  de  bebidas,  observando  que  até  31.07.2004,  o 
conceito  aplicado  era  a  tributação  monofásica,  situação  em  que  os  produtos  aplicados 
como insumos não se sujeitavam a tributação (aliquota zero). 
 Faturamento 
Produto TIPI CÓDIGO Valor

Água Mineral com e sem Gás 2201 e 2202 09002001-01 500.000,00

Refrigerante 2202 09002005-01 20.000.000,00

Cervejas de Malte 2203 09002003-01 38.000.000,00

Cervejas sem Álcool 2202 09002004-01 500.000,00

Preparações Compostas Refrigerante 2106.90.10 09002006-01 1.000.000,00

60.000.000,00

 
 
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 Créditos Não‐cumulativos 

Custos, Encargos e Despesas Valor

Insumos 25.000.000,00

Serviços Pessoas Jurídicas 200.000,00

Energia Elétrica 100.000,00

Alugueis de Máquinas e Equipamentos 50.000,00

Depreciação de Bens 300.000,00

Outros 350.000,00

Total 26.000.000,00

Bens do Ativo - Base Direta

Máquina Adquirida em janeiro de 2006 360.000,00

1/ 48 avos 7.500,00

Base Direta PIS 123,75

Base Direta Cofins 570,00

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7.4  EFEITOS NO DACON – FABRICANTES – NÃO OPTANTES PELO RECOB 

Nestas  situações  as  contribuições  serão  calculadas  em  separado,  conforme  já 
comentado  nos  casos  anteriores  e  os  créditos  serão  determinados  nas  alíquotas  usuais 
(1,65% e 7,60%) sobre os insumos aplicados na produção. 
a)  Fabricante de Bebidas – Lucro Real; 
 Cadastro de Produtos:  ficha 04A; 
 Base dos Créditos:  ficha  06A,  16A  e  se  importados  nas  fichas  06B  e  16B  em  R$ 
26.007.750,00; 
 Cálculo das Contribuições: fichas 09 A e 19 A: 
 Código 09002001‐01:  R$      500.000,00; 
 Código 09002005‐01:  R$ 20.000.000,00; 
 Código 09002003‐01:  R$ 38.000.000,00; 
 Código 09002004‐01:  R$      500.000,00; 
 Código 09002006‐01:  R$   1.000.000,00.  R$ 60.000.000,00 
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 Dedução de Créditos:   
 PIS ‐ Ficha 13:    R$      429.123,75; 
 Cofins ‐ Ficha 23:    R$   1.976.570,00. 
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b)  Fabricante de Bebidas – Presumido; 
 Cadastro dos Produtos:  ficha 04; 
 Cálculo da Contribuição – Alíquota Diferenciada:  fichas 09A e 19A: 
 Código 09002001‐01:  R$       50.000,00; 
 Código 09002005‐01:  R$  2.000.000,00; 
 Código 09002003‐01:  R$  3.800.000.00; 
 Código 09002004‐01:  R$       50.000,00; 
 Código 09002006‐01:  R$     100.000,00  R$ 6.000.000,00. 
  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 
 
 

7.5  EFEITOS NO DACON – FABRICANTE – OPTANTE PELO RECOB 

Nestas situações as contribuições serão calculadas em separado, em Reais sobre o 
volume de vendas, observando o seguinte: 
a)  Trata‐se de uma opção a ser manifestada, conforme IN SRF nº. 628 de 2006; 
b)  O cálculo terá como base o valor em reais, sobre o volume de vendas: 
Cadastro de Produtos: ficha 05A;
Base dos Créditos: fichas 06A e 16A (se importados, considere a ficha 06B e
16B);
c)  Nestas condições são previstos os créditos não‐cumulativos em situações especiais, 
51 

ou seja, diretamente sobre o valor pago sobre as embalagens, a ser informado no 
Dacon, na ficha 06A e 16A, linha 17; 
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d)  As  pessoas  jurídicas  optantes  pelo  lucro  presumido  terão  direito  a  estes  créditos 
(embalagens para envase), devendo os mesmos serem deduzidos diretamente nas 
fichas 15A e 25A, linha 17. 
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8.  PAPEL IMUNE 

As pessoas jurídicas que aufiram no período abrangido pelo Demonstrativo, receita 
bruta decorrente da venda de papel imune a impostos de que trata o art. 150, inciso VI, 
alínea d, da Constituição da República, quando destinados à impressão de periódicos 
Considera‐se nestas condições o papel imune destinado à impressão de periódicos 
(código 0999001‐01) ‐ § 2º do art. 2º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e da 
Lei  nº  10.833,  de  29  de  dezembro  de  2003,  com  a  redação  dada  pela  Lei  nº  10.865,  de 
2004.,  os  quais  serão  tributados  mediante  a  aplicação  das  alíquotas  de  0,80%  (PIS)  e  de 
3,20% (Cofins). 
Observem que esta alíquota diferenciada somente se aplica em relação ao regime 
de incidência não‐cumulativa e se a pessoa jurídica for tributada pelo regime cumulativo, 
não  deverá  cadastrar  os  produtos,  visto  que  os  mesmos  serão  tributados  normalmente 
mediante a aplicação das alíquotas de 0,65% para o PIS e 3,00% para a Cofins. 
Fundamento Legal: Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, § 2º; Lei nº 10.637, de 2002, art.
2º, § 2º.

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9.  PROCEDIMENTOS ESPECIAIS – EMPRESAS ESTABELECIDAS NA ZONA FRANCA DE MANAUS 

Conforme  foi  comentado  as  empresas  estabelecidas  nesta  área  dependem  de 
tratamento especial, visto a existência de vários fatores sociais, econômicos e geográficos, 
relacionados  com  a  aquisição  de  insumos  ou  na  distribuição  de  seus  produtos  a  outros 
centros  consumidores  e  muitas  foram  as  alterações,  as  quais  estão  consolidadas  neste 
título. 

9.1  OPERAÇÕES DE VENDAS DE BENS – EMPRESAS INDUSTRIAIS. 

Nestas  condições  torna‐se  necessário  ao  aplicador  das  normas  conhecer  entre 
tantos outros detalhes se a pessoa jurídica adquirente situe ou não da área da ZFM – Zona 
Franda de Manaus, bem como a forma de tributação do lucro (real, presumido, simples ou 
isento). 
a)  Alíquota “Zero” na Venda de: 
 Insumos (matérias‐primas, produtos intermediários e material de embalagem) para 
emprego  em  processo  de  industrialização  por  estabelecimentos  industriais 
instalados na ZFM – mediante projeto aprovado na SUFRAMA. 
b)  Alíquota de 0,65% (PIS) e 3,00% (Cofins) na venda de: 
 Produção  Própria,  mediante  projeto  aprovado  pela  SUFRAMA  à  pessoa  jurídica 
estabelecida na Zona Franca de Manaus; 
 Produção  Própria,  mediante  projeto  aprovado  pela  SUFRAMA  à  pessoa  jurídica 
estabelecida  fora  da  Zona  Franca  de  Manaus  sujeita  ao  regime  de  incidência  não‐
cumulativa total. 
c)  Alíquota de 1,30% (PIS) e 6,00% (Cofins) na venda de: 
 Produção  Própria,  mediante  projeto  aprovado  pela  SUFRAMA  à  pessoa  jurídica 
estabelecida  fora  da  Zona  Franca  de  Manaus  que  apure  o  imposto  de  renda  com 
base no lucro presumido; 
 Produção  Própria,  mediante  projeto  aprovado  pela  SUFRAMA  à  pessoa  jurídica 
estabelecida fora da Zona Franca de Manaus não sujeita (total ou parcialmente) ao 
regime de incidência não‐cumulativa; 
 Produção  Própria,  mediante  projeto  aprovado  pela  SUFRAMA  à  pessoa  jurídica 
estabelecida fora da Zona Franca de Manaus optantes pelo Simples. 
d)  Alíquotas  em  situações  especiais  em  relação  a  combustiveis,  medicamentos, 
perfumaria, máquinas e autopeças. 
 
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9.2  DEMAIS EMPRESAS ESTABELECIDAS NA ZONA FRANCA DE MANAUS 

Nestas situações o contribuinte deverá observar as situações relacionadas, visto que 
o incentivo visa primeiramente a produção de bens. 
a)  Alíquotas  previstas  em  Lei  no  caso  de  venda  de  combustíveis,  produtos 
farmacêuticos,  perfumaria,  veículos,  autopeças  e  pneumáticos,  observando  que 
entendemos  que  nas  hipóteses  de  revenda  destes  bens,  cujos  produtores, 
fabricantes  ou  importadores  estabelecidos  fora  da  ZFM,  a  pessoa  jurídica  poderá 
“deduzir” os valores cobrados nas condições de contribuintes “substituídos. 
b)  Alíquota de 1,65% (PIS) e 7,60% (Cofins) na Revenda de: 
 Mercadorias  produzidas  por  pessoas  jurídicas  estabelecidas  na  Zona  Franca  de 
Manaus; 
O crédito neste caso será determinado em 1,00% (PIS) e 4,60% (Cofins), visto se
enquadrar nas condições no tópico 9.1.1, letra “b”

 Mercadorias produzidas por pessoas jurídicas estabelecidas fora da Zona Franca de 
Manaus. 
Não terá direito ao crédito, considerando que não ocorreu o pagamento pelo fornecedor

d)  Alíquota de 1,65% (PIS) e 7,60% (Cofins) na Prestação de Serviços: 
 A qualquer pessoa física ou jurídica. 
Terá direito aos créditos, exceto os decorrentes de insumos adquiridos de pessoas
jurídicas estabelecidas fora da Zona franca de Manaus;

  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
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9.3  CASOS E DISCUSSÕES 

Os  casos  relacionados  com  a  ZFM  são  mais  complexos,  visto  as  condições  a  eles 
vinculadas, tais como: 
a)  Produtos abrangidos; 
b)  Forma de pagamento do PIS e da Cofins pelos adquirentes; 
c)  Ser ou não o adquirente estabelecido na ZFM – Zona Franca de Manaus; 
d)  Condições em que os Bens ou Insumos foram adquiridos; 
e)  Ter Projetos aprovados na SUFRAMA. 
 Faturamento 

Venda de Produtos TIPI Valor

PJ na Sediada na ZFM 10.000.000,00

PJ - Fora da ZFM - Não Comutatividade 30.000.000,00

PJ - Fora da ZFM - Cumulativo 18.000.000,00

PJ - Fora da ZFM - Simples 1.000.000,00

PJ - Fora da ZFM - Órgãos 1.000.000,00

60.000.000,00

  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

  
  
  
  
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 Base de Créditos 

Custos, Encargos e Despesas Valor

Insumos 25.000.000,00

Serviços Pessoas Jurídicas 200.000,00

Energia Elétrica 100.000,00

Alugueis de Máquinas e Equipamentos 50.000,00

Depreciação de Bens 300.000,00

Outros 350.000,00

Total 26.000.000,00

Bens do Ativo - Base Direta

Máquina Adquirida em janeiro de 2006 360.000,00

1/ 48 avos 7.500,00

Base Direta PIS 123,75

Base Direta Cofins 570,00

Insumos:

Bens adquiridos na ZFM “zero” Não 1.000.000,00

Bens adquiridos fora da ZFM Não 20.000.000,00

Outros Insumos adquiridos de PJ na ZFM Sim* 4.000.000,00

25.000.000,00

Alíquota Diferenciada

PIS em 1% 40.000,00

Cofins em 4,6% 184.000,00

  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9.4  EFEITOS NO DACON 

Considerando que tal procedimento especial somente se aplica às pessoas jurídicas 
estabelecidas  na  ZFM  e  que  apurem  as  contribuições  no  regime  de  incidência  não‐
cumulativa. 
a)  Cadastro dos Produtos:  ficha 04A; 
b)  Base dos Créditos:  ficha 06A, 16A e importados, considere nas fichas 06B e 16B; 
c)  Cálculo das Contribuições – Alíquotas Diferenciadas:  fichas 09A e 19A; 
 0999002‐01:   R$ 10.000.000,00: 
 0999002‐01:   R$ 30.000.000,00    R$ 40.000.000,00 
 0999003‐01:   R$ 18.000.000,00; 
 0999003‐01:   R$   1.000.000,00; 
 0999003‐01:   R$   1.000.000,00     R$ 20.000.000,00 
e)  Dedução de Créditos:  ficha 13 e 23; 
 Base  de  créditos,  observando  que  não  geram  créditos  os  bens  adquiridos  com 
alíquota “zero”, como o caso dos insumos de pessoas jurídicas fora da ZFM e os da 
ZFM, utilizados no processo industrial. 
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10.    OPERAÇÕES COM EXTERIOR – EXPORTAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS 

Desde  que  foram  instituídas  estas  contribuições  o  legislador  foi  cauteloso  em  não 
incluir como parcelas tributáveis as exportações de bens e serviços. 

10.1  CASOS EM QUE SE APLICAM 

São  consideradas  como  exportações  as  operações  a  seguir,  observando  as  regras 
especiais para a sua conversão em reais (comentadas neste trabalho). 
a)  Vendas  para  Itaipu  Binacional:  vendas  de  materiais  e  equipamentos,  bem  assim  a 
57 

prestação  de  serviços  decorrentes  dessas  operações,  efetuadas  diretamente  para 


Itaipu Binacional (AD nº 74 de 10.08.99); 
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b)  Exportação de Mercadorias e Serviços: alcança apenas a receita obtida até a data do 
embarque,  sendo  que  a  partir  desta  data,  as  variações  serão  consideradas  como 
receita ou despesas de variação cambial: 
c)  Exportação  de  Mercadorias  para  o  Exterior:  inclusive  as  efetivadas  por  meio  de 
empresas comerciais exportadoras; 
d)  Vendas Destinadas à Exportação: a empresas exportadoras registradas na SECEX; 
e)  Serviços Prestados: a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, 
cujo pagamento represente ingresso de divisas; 
f)  Fornecimento  de  Mercadorias  ou  Serviços:  para  uso  ou  consumo  de  bordo  em 
embarcações e aeronaves em tráfego internacional, quando o pagamento for feito 
em moeda conversível; 
g)  Receitas  Auferidas  por  Estaleiros  Navais  Brasileiros:  nas  atividades  de  construção, 
modernização, conversão e reparos de embarcações; 
h)  Frete  de  Mercadorias:  transportadas  entre  o  país  e  o  exterior  pelas  embarcações 
registradas no REB. 
  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 

10.2  EFEITOS NO DACON 

Independentemente  da  forma  de  pagamento  das  contribuições,  sejam  elas  no 
regime cumulativo ou não‐cumulativo, tais valores serão informados: 
a)  Regime Cumulativo:  ficha 08A e 18A, linha 08; 
b)  Regime Não‐Cumulativo:  ficha 07A e 17A, linha 07; 
c)  Regime Misto:  ficha 07B e 17B, linha 11. 
  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 

11  OPERAÇÕES E PRODUTOS – ALÍQUOTAS ZERO. 

Não se trata de isenção, pois tais alíquotas foram definidas em legislação, podendo 
serem alteradas pelo Fisco, observando que tais operações também são setorizadas. 
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11.1  GÊNEROS ALIMENTÍCIOS: 

a)  Hortifrutigrangeiros:   
 Produtos hortícolas e frutas (capítulos 7 e 8) e ovos classificados na posição 04.07 
(TIPI); 
 
b)  Produtos da Cesta Básica: 
 Feijões  comuns  (Phaseolus  vulgaris),  classificados  nos  códigos  0713.33.19, 
0713.33.29, e 0713.33.99 da NCM; 
 Arroz  descascado  (arroz  "cargo"  ou  castanho),  classificado  no  código  1006.20  da 
NCM; 
 Arroz  semibranqueado  ou  branqueado,  mesmo  polido  ou  brunido  (glaceado), 
classificado no código 1006.30 da NCM; 
 Farinhas classificadas no código 1106.20 da NCM; 
 Farinha, grumos e sêmolas, grãos esmagados ou em flocos, de milho, classificados, 
respectivamente, nos códigos 1102.20, 1103.13 e 1104.19, todos da TIPI. 
c)  Leite  e  suas  Formas  destinados  ou  utilizados  na  industrialização  de  produtos 
destinados ao consumo humano: 
 Leite fluido pasteurizado ou industrializado e na forma ultrapasteurizado; 
 Leite em pó integral, semidesnatado ou desnatado; 
 Leite Fermentado; 
 Soro de leite fluído; 
 Bebidas e Compostos Lácteose formas infantis, destinados ao consumo humano; 
d)  Queijos  tipo  mussarela,  minas,  prato,  queijo  coalho,  ricota,  requeijão,  provolone, 
parmesão e queijo fresco não maturado; 
e)  Preparações  Compostas  (xarope)  classificadas  no  código  2106.90.10  (ex  01) 
destinadas à elaboração de bebida (refrigerante). 
  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 

 
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010 

11.2  SETOR DE COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO 

a)  Papel destinado à impressão de jornais, pelo prazo de 4 anos ou até que a produção 
nacional atenda a 80% do consumo interno; 
b)  Papeis  classificados  nos  códigos  4801.00.10,  4801.00.90,  4802.6191,  4802.61.99, 
4810.19.89  e  4810.22.90,  destinados  a  impressão  de  periódicos  pelo  prazo  de  4 
anos ou até que a produção nacional atenda a 80% do consumo interno; 
c)  Livros, assim considerados (art. 28 da Lei nº 10.865, de 2004, alterado pelo art. 6º 
da Lei nº 11.033, de 2004):  
 Publicação de textos escritos em fichas ou folhas, não periódica, grampeada, colada 
ou  costurada,  em  volume  cartonado,  encadernado  ou  em  brochura,  em  capas 
avulsas, em qualquer formato e acabamento;  
 Fascículos e as publicações de qualquer natureza que representem parte de livro;  
 Materiais  avulsos  relacionados  com  o  livro,  impressos  em  papel  ou  em  material 
similar;  
 Roteiros de leitura para controle e estudo de literatura ou de obras didáticas;  
 Albuns para colorir, pintar, recortar ou armar;  
 Atlas geográficos, históricos, anatômicos, mapas e cartogramas;  
 Textos derivados de livro ou originais, produzidos por editores, mediante contrato 
de edição celebrado com o autor, com a utilização de qualquer suporte;  
 Livros  em  meio  digital,  magnético  e  ótico,  para  uso  exclusivo  de  pessoas  com 
deficiência visual; e  
 Livros impressos no Sistema Braille. 
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11.3  PRODUTOS QUÍMICOS E LABORATORIAIS 

a)  Químicos  classificados  nos  Capítulos  29  da  Nomenclatura  Comum  do  Mercosul  ‐ 
NCM; 
b)  Destinados  ao  uso  em  hospitais,  clínicas  e  consultórios  médicos  e  odontológicos, 
campanhas  de  saúde  realizadas  pelo  Poder  Público  e  laboratórios  de  anatomia 
patológica, citológica ou de análises clínicas classificados nas posições 30.02, 30.06, 
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39.26, 40.15 e 90.18 da NCM. 
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11.4  PRODUTOS DIVERSOS – AGRO NEGÓCIOS E VETERINÁRIOS 

a)  Semens e embriões da posição 05.11 da NCM 
b)  Adubos  ou  fertilizantes  classificados  no  Capítulo  31  (exceto  se  próprios  para  uso 
veterinário)  da  Nomenclatura  Comum  do  Mercosul  (NCM)  e  suas  matérias‐primas 
(exceto se não utilizadas no processo); 
c)  Defensivos  agropecuários  classificados  na  posição  38.08  da  NCM  e  suas  matérias‐
primas; 
d)  Sementes  e  mudas  destinadas  à  semeadura  e  plantio,  em  conformidade  com  o 
disposto na Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003, e produtos de natureza biológica 
utilizados em sua produção; 
e)  Corretivo de solo de origem mineral classificado no Capítulo 25 da NCM; 
f)  Inoculantes  agrícolas  produzidos  a  partir  de  bactérias  fixadoras  de  nitrogênio, 
classificados no código 3002.90.99 da NCM; 
g)  Vacinas para medicina veterinária, classificadas no código 3002.30 da NCM; 
h)  Pintos de 1 (um) dia classificados no código 0105.11 da TIPI (art. 1º da Lei nº 10.925, 
de 2004, alterado pelo art. 29 da Lei nº 11.051, de 2004). 
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11.5  OUTRAS SITUAÇÕES 

a)  Partes e Peças de aeronaves (aviões e helicópteros) da posição 88.03; 
b)  Aeronaves, classificadas na posição 88.02 da TIPI, suas partes, peças, ferramentais, 
componentes,  insumos,  fluidos  hidráulicos,  tintas,  anticorrosivos,  lubrificantes, 
equipamentos,  serviços  e  matérias‐primas  a  serem  empregados  na  manutenção, 
conservação, modernização, reparo, revisão, conversão e montagem das aeronaves, 
seus motores, partes, componentes, ferramentais e equipamentos (art. 28 da Lei nº 
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10.865, de 2004); 
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c)  Vendas para ZFM – Zona Franca de Manaus:  de  bens  destinados  ao  consumo  ou 


para a comercialização; 
d)  Comercialização  de  matérias‐primas,  produtos  intermediários  e  materiais  de 
embalagem  produzidos  na  Zona  Franca  de  Manaus  (ZFM)  para  emprego  em 
processo  de  industrialização  por  estabelecimentos  industriais  ali  instalados  e 
consoante projetos aprovados pelo Conselho de Administração da Superintendência 
da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA) (art. 5º‐A da Lei nº 10.637, de 2002)Venda 
de Produtos empregados em processo industrial na ZFM; 
e)  Receitas  auferidas  pelos  estaleiros  navais  brasileiros  nas  atividades  de  construção, 
conservação, modernização, conversão e reparo de embarcações pré‐registradas ou 
registradas  no  Registro  Especial  Brasileiro  (REB),  instituído  pela  Lei  nº  9.432,  de 
1997; 
f)  Frete  de  mercadorias  transportadas  entre  o  País  e  o  exterior  pelas  embarcações 
registradas no REB;  
g)  Vendas  de  materiais  e  equipamentos,  bem  assim  da  prestação  de  serviços 
decorrentes dessas operações, efetuadas diretamente a Itaipu Binacional; 
h)  Gás  natural  canalizado,  destinado  à  produção  de  energia  elétrica  pelas  usinas 
integrantes do Programa Prioritário de Termoeletricidade (Lei nº. 10.312 de 2001); 
i)  Carvão mineral destinado à geração de energia elétrica (Lei nº. 10.312 de 2001); 
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11.6  EFEITOS NO DACON 

Nestas  condições,  de  acordo  com  a  nova  versão  do  Dacon,  tais  valores  serão 
informados diretamente: 
a)  Regime Cumulativo:  ficha 08A e 18A, linha 05; 
b)  Regime Não‐Cumulativo:  ficha 07A e 17A, linha 04; 
c)  Regime Misto:  ficha 07B e 17B, linha 08. 
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12  REGIMES ESPECIAIS E DESONERAÇÕES CONDICIONADAS 

Em algumas situações a legislação desonera a tributação, mas condiciona a outras 
obrigações  a  serem  cumpridas  pelo  fornecedor  ou  pelo  adquirente  dos  bens,  como  por 
exemplo os recentes programas instituidos pelo Governo Federal. 

12.1  REPES – REGIME ESPECIAL DE TRIBUTAÇÃO PARA A PLATAFORMA DE EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS DE 
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO. 

Nas condições previstas na Lei nº 11.196, são beneficiários deste regime as pessoas 
jurídicas que cumulativamente se enquadrem nas condições a seguir: 
a)  Ser tributada pelo Lucro Real; 
b)  Pagar as contribuições para o PIS e Cofins no regime de incidência não‐cumulativa 
total, não aplicando o disposto da Lei nº 10.833 de 2003, art. 10, inciso XXV; 
c)  Exercer  exclusivamente  atividades  de  desenvolvimento  de  softwares  ou  de 
tecnologia de informação (cumulativa ou não); 
d)  Assumir o compromisso de exportar montante igual ou superior a 80% (oitenta por 
cento) de sua receita bruta anual de venda de bens e serviços; 
e)  Efeitos tributários:  Suspensão do PIS e da Cofins: 
Venda de bens e Prestação de Serviços por Pessoas Jurídicas no Brasil optantes
pelo Repes;
Importação Direta de Bens e Serviços por Pessoa optante pelo Repes;
f)  Conversão em Aliquota “zero”, após cumprimento dos prazos; 
g)  Crédito  Não‐Cumulativo:  somente  terá  direito  a  pessoa  jurídica  fornecedora  dos 
bens ou serviços. 
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12.2  RECAP – DO REGIME ESPECIAL DE AQUISIÇÃO DE BENS DE CAPITAL PARA EMPRESAS EXPORTADORAS – 
RECAP 

Em  regra  tal  regime  posibilita  a  desoneração  pela  suspensão  da  exigência  das 
contribuições  para  o  PIS  e  para  a  Cofins  incidentes  sobre  a  aquisição  de  máquinas, 
aparelhos,  instrumentos  e  equipamentos  novos,  destinados  a  incorporação  no  ativo 
imobilizado, sendo beneficiários as pessoas jurídicas: 
a)  Ser tributada pelo Lucro Real, ; 
b)  Ser Preponderantemente exportadora, assim considerada aquela cuja receita bruta 
para o exterior no ano‐calendário idediatamente anterior ao da adesão tenha sido 
igual ou superior a 80% da receita total da venda de bens e serviços; 
c)  Pagar as contribuições para o PIS e Cofins no regime de incidência não‐cumulativa 
total; 
d)  Assumir o compromisso de mater este percentual durante 2 anos‐calendários para 
as empresas existentes; 
e)  Efeitos Tributários:  Desoneração nas operações de: 
 Venda de bens e Prestação de Serviços por Pessoas Jurídicas no Brasil optantes pelo 
Repes; 
 Importação Direta de Bens e Serviços por Pessoa optante pelo Repes; 
f)  Conversão em Aliquota “zero”, após cumprimento dos prazos; 
g)  O fornecedor dos bens terá direito aos créditos. 
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12.3  PROGRAMA DE INCLUSÃO DIGITAL 

Este programa visa o fornecimento de equipamentos de informática, precisamente 
computadores na inclusão digital, facilitando o acesso a cultura, educação, lazer e outros 
cujas responsabilidades caberia ao Estado. 
Em  regra  este  programa  será  exercido  nas  seguintes  situações,  inclusive 
regulamentadas pelo Decreto nº 5.602 de 06.12.2005: 
a)  PIS  e  Cofins:  alíquota  “Zero”,  na  receita  bruta  de  venda  a  varejo,  no  período  de 
01.01.2006 a 31.12.2009; 
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b)  Bens no Projeto: 
 Unidades de processamento digital classificadas no código 8471.50.10 da Tabela de 
Incidência do IPI – TIPI: 
 Refere‐se a CPU, ao valor unitário de R$ 2.000,00; 
 Máquinas  automáticas  para  processamento  de  dados,  digitais,  portáteis,  de  peso 
inferior a 3,5 Kg (três quilos e meio), com tela (écran) de área superior a 140 cm2 
(cento  e  quarenta  centímetros  quadrados),  classificadas  nos  códigos  8471.30.12, 
8471.30.19 ou 8471.30.90 da TIPI 
 Refere‐se a Laptops ou notebook, ao valor unitário de R$ 3.000,00; 
 Máquinas  automáticas  de  processamento  de  dados,  apresentadas  sob  a  forma  de 
sistemas, do código 8471.49 da TIPI, contendo exclusivamente 1 (uma) unidade de 
processamento digital, 1 (uma) unidade de saída por vídeo (monitor), 1 (um) teclado 
(unidade  de  entrada),  1  (um)  mouse  (unidade  de  entrada),  classificados, 
respectivamente,  nos  códigos  8471.50.10,  8471.60.7,  8471.60.52  e  8471.60.53  da 
TIPI 
 Refere‐se  a  computador  completo  (CPU,  Monitor,  Teclado  e  Mouse)  ao  valor 
unitário de R$ 2.500,00; 
 Teclado  (unidade  de  entrada)  e  de  mouse  (unidade  de  entrada)  classificados, 
respectivamente,  nos  códigos  8471.60.52  e  8471.60.53  da  TIPI,  quando 
acompanharem  a  unidade  de  processamento  digital  classificada  no  código 
8471.50.10 da TIPI 
 Refere‐se a computador completo sem o monitor (CPU, Teclado e Mouse) ao valor 
unitário de R$ 2.100,00. 
c)  Efeitos Tributários:  Alíquota “zero”; 
d)  Crédito Não‐Cumulativo:  apenas  para  a  pessoa  jurídica  nas  condições  de 
fornecedora dos bens. 
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12.4  REIDI – REGIME ESPECIAL DE INCENTIVOS PARA DESENVOLVIMENTO DA INFRA‐ESTRUTURA 

Este programa tem por meta a concessão de benefícios fiscais para as empresas que 
tenham  projetos  aprovados  para  implantaçaõ  de  obras  de  infra‐estrutura  nos  setores  de 
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transportes,  portos,  energia,  saneamento  básico  e  irrigação,  nas  seguintes  situações, 


conforme Lei nº. 1.488 de 15.07.2007: 
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a)  Somente  serão  beneficiadas  as  pessoas  jurídicas  optantes  pelo  Lucro  Real  ou 
Presumido; 
b)  A adesão depende de regularidade fiscal; 
c)  Suspensão de Exigência das Contribuições para o PIS e para a Cofins nas condições 
de: 
 Venda ou Importação de máquinas, aparelhos e equipamentos novos destinados ao 
ativo imobilizado da pessoa jurídica optante pelo REIDI; 
 Venda  ou  Importação  de  materiais  de  construção  para  utilização  em  projetos  de 
pessoas jurídicas optantes pelo REIDI; 
 Será  convertido  em  alíquota  “zero”  após  a  utilização  ou  incorporação,  entretanto, 
no caso de procedimento diverso, o contribuinte deverá pagar as contribuições com 
os acréscimos moratórios (multa e juros) contados a partir da aquisição; 
 Deverá ser destacado nas Notas Fiscais a expressão “venda efetuada com suspensão 
da  exigibilidade  da  contribuição  para  o  PIS/PASEP  e  da  Cofins”,  conforme  Lei  nº. 
11.488 de 2007”. 
d)  Aproveitamento dos Créditos em 24 parcelas:  edificações  incorporadas  ou 
adquiridaas  pelas  pessoas  jurídicas  optantes  pelo  REIDI,  não  se  aplicando  em 
relação a: 
 Terrenos; 
 Mão‐de‐obra paga a pessoa física; 
 Bens adquiridos com imunidades ou isenção, bem como aos que sujeitos à alíquota 
“zero”. 
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12.5  RESÍDUOS DE PRODUÇÃO. 

Nestas condições o fisco promoveu dois ajustes, ou seja, suspende a exigência das 
contribuições e veda a utilização dos créditos não‐cumulativos, nas seguintes situações; 
a)   Aplicam‐se em relação a desperdícios, resíduos ou aparas de plástico, de papel ou 
cartão, de vidro, de ferro ou aço, de cobre, de níquel, de alumínio, de chumbo, de 
zinco e de estanho, classificados respectivamente nas posições 39.15, 47.07, 70.01, 
72.04, 74.04, 75.03, 76.02, 78.02, 79.02 e 80.02 da Tabela de Incidência do Imposto 
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sobre  Produtos  Industrializados  –  TIPI,  e  demais  desperdícios  e  resíduos  metálicos 


do Capítulo 81 da Tipi. 
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b)  A  suspensão  da  exigência  das  contribuições  somente  se  aplica  para  as  pessoas 
jurídicas tributadas pelo Lucro Real; 
c)  Não  se  aplica  a  suspensão  no  caso  de  venda  destes  bens  às  pessoas  jurídicas 
optantes pelo Simples; 
d)  Neste  caso,  os  adquirentes  destes  resíduos  não  terão  direito  aos  créditos  não‐
cumulativos. 
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12.6  SETOR DE EMBALAGENS – DIVERSAS 

Por esta medida o fisco concede a suspensão da exigência das contribuições para o 
PIS  e  para  a  Cofins  neste  setor,  entretanto  esta  suspensão  é  condicionda  a  operações 
futuras, conforme segue: 
a)  Alcança  as  vendas  de  embalagens  pelos  fabricantes  a  empresas  sediadas  no 
exterior; 
b)  Deverá  constar  na  respectiva  nota  fiscal  a  expressão  "Saída  com  suspensão  da 
exigência  da  Contribuição  para  o  PIS/Pasep  e  da  Cofins",  com  a  especificação  do 
dispositivo legal correspondente. 
c)  A  entrega  deverá  ocorrer  no  território  nacional  e  a  adquirente  deverá  utilizar 
totalmente  estes  bens  no  acondicionamento  de  mercadoria  destinada  ao  exterior; 
d)  Somente  será  convertida  em  alíquota  “zero”,  após  a  confirmação  da  efetiva 
exportação dos bens (letra c); 
d)   O  prazo  para  a  exportação  deverá  ser  em  até  180  dias  contados  da  operação  de 
venda  das  embalagens,  sob  pena  de  ser  exigido  do  fabricante  a  cobrança  das 
contribuições, acrescidas de multa e de juros (de oficio no caso de não pagamento); 
e)  O  fisco  deverá  regulamentar  tais  operações,  inclusive  em  relação  a  cobrança 
(principal,  multa  e  juros  totais  ou  parciais),  bem  como  nas  formas  para 
acompanhamento das respectivas exportações; 
f)  A operação não impede a manutenção dos créditos. 
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12.7  IMPORTAÇÃO  ZFM – ZONA FRANCA DE MANAUS 

Suspensão de exigência de contribuições nas operações de importação de bens para 
incorporação ao ativo imobilizado, sendo que na legislaçao anterior tal suspensão somente 
alcançava os insumos adquiridos pelas pessoas jurídicas ali estabelecidas. 
a)   Objeto  da  Suspensão:  importações  de  máquinas,  aparelhos,  instrumentos  e 
equipamentos,  novos,  para  incorporação  ao  ativo  imobilizado  da  pessoa  jurídica 
importadora; 
b)   Prazos: após decorridos 18 meses a suspensão será convertida em alíquota 0 (zero); 
c)  Penalidades: no aso de não incorporar o bem ao seu ativo imobilizado ou revender 
o  bem  antes  do  prazo,  a  pessoa  jurídica  deverá  recolherá  as  contribuições  (PIS  e 
Cofins) devidos na importação, acrescidas de juros e multa de mora, na forma da lei, 
contados a partir do registro da DI (multa de ofício no caso de não recolhimento); 
d)  As  máquinas,  aparelhos,  instrumentos  e  equipamentos  serão  relacionados  em 
regulamento. 
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ALTERAÇÕES RECENTES 

LEI Nº 11.033, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2004 – DOU  DE 22.12.2004 

Altera a tributação do mercado financeiro e de capitais; institui o Regime Tributário 
para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária ‐ REPORTO 

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 

………………………………………. 

Art.  13.  Fica  instituído  o  Regime  Tributário  para  Incentivo  à  Modernização  e  à 


Ampliação da Estrutura Portuária ‐REPORTO, nos termos desta Lei. 

Art. 14. As vendas de máquinas, equipamentos, peças de reposição e outros bens, no 
mercado interno ou a sua importação, quando adquiridos ou importados diretamente pelos 
beneficiários do Reporto e destinados ao seu ativo imobilizado para utilização exclusiva em 
portos  na  execução  de  serviços  de  carga,  descarga  e  movimentação  de  mercadorias,  na 
execução  dos  serviços  de  dragagem,  e  nos  Centros  de  Treinamento  Profissional,  na 
execução do treinamento e formação de trabalhadores, serão efetuadas com suspensão do 
Imposto  sobre  Produtos  Industrializados  ‐  IPI,  da  Contribuição  para  o  PIS/Pasep,  da 
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social ‐ Cofins e, quando for o caso, do 
Imposto de Importação. (Redação dada pela Lei nº 11.726, de 23 de junho de 2006) 

§ 1º A suspensão do Imposto de Importação e do IPI converte‐se em isenção após o 
decurso  do  prazo  de  5  (cinco)  anos,  contado  da  data  da  ocorrência  do  respectivo  fato 
gerador. 

§  2º  A  suspensão  da  contribuição  para  o  PIS/PASEP  e  da  COFINS  converte‐se  em 
operação, inclusive de importação, sujeita a alíquota 0 (zero) após o decurso do prazo de 5 
(cinco) anos, contado da data da ocorrência do respectivo fato gerador. 

§ 3º A aplicação dos benefícios fiscais, relativos ao IPI e ao Imposto de Importação, 
fica condicionada à comprovação, pelo beneficiário, da quitação de tributos e contribuições 
federais  e,  no  caso  do  IPI  vinculado  à  importação  e  do  Imposto  de  Importação,  à 
formalização de termo de responsabilidade em relação ao crédito tributário suspenso. 

§  4º  A  suspensão  do  Imposto  de  Importação  somente  será  aplicada  a  máquinas, 
equipamentos e outros bens que não possuam similar nacional. 

 
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010 

§  5º  A  transferência,  a  qualquer  título,  de  propriedade  dos  bens  adquiridos  no 
mercado interno ou importados mediante aplicação do REPORTO, dentro do prazo fixado 
nos §§ 1º e 2º deste artigo, deverá ser precedida de autorização da Secretaria da Receita 
Federal e do recolhimento dos tributos suspensos, acrescidos de juros e de multa de mora 
estabelecidos na legislação aplicável. 

§  6º  A  transferência  a  que  se  refere  o  §  5  o  deste  artigo,  previamente  autorizada 


pela  Secretaria  da  Receita  Federal,  a  adquirente  também  enquadrado  no  REPORTO  será 
efetivada com dispensa da cobrança dos tributos suspensos desde que, cumulativamente: 

I  ‐  o  adquirente  formalize  novo  termo  de  responsabilidade  a  que  se  refere  o  §  3º 
deste artigo; 

II ‐ assuma perante a Secretaria da Receita Federal a responsabilidade pelos tributos 
e  contribuições  suspensos,  desde  o  momento  de  ocorrência  dos  respectivos  fatos 
geradores. 

§  7º  O  Poder  Executivo  relacionará  as  máquinas,  equipamentos  e  bens  objetos  da 
suspensão referida no caput deste artigo. 

§  8º  O  disposto  no  caput  deste  artigo  aplica‐se  também  aos  bens  utilizados  na 
execução de serviços de transporte de mercadorias em ferrovias, classificados nas posições 
86.01,  86.02  e  86.06  da  Nomenclatura  Comum  do  Mercosul,  e  aos  trilhos  e  demais 
elementos  de  vias  férreas,  classificados  na  posição  73.02  da  Nomenclatura  Comum  do 
Mercosul,  relacionados  pelo  Poder  Executivo.  (Incluído  pela  Lei  nº  11.774,  de  17  de 
setembro de 2008) 

§  9º  As  peças  de  reposição  citadas  no  caput  deste  artigo  deverão  ter  seu  valor 
aduaneiro  igual  ou  superior  a  20%  (vinte  por  cento)  do  valor  aduaneiro  da  máquina  ou 
equipamento  ao  qual  se  destinam,  de  acordo  com  a  Declaração  de  Importação  ‐  DI 
respectiva. (Incluído pela Lei nº 11.726, de 23 de junho de 2006) 

§  10.  Os  veículos  adquiridos  com  o  benefício  do  Reporto  deverão  receber 
identificação visual externa a ser definida pela Secretaria Especial de Portos. (Incluído pela 
Lei nº 11.726, de 23 de junho de 2006) 

§  11.  Na  hipótese  de  utilização  do  bem  em  finalidade  diversa  da  que  motivou  a 
suspensão de que trata o caput deste artigo, a sua não incorporação ao ativo imobilizado 
ou  a  ausência  da  identificação  citada  no  §  10  deste  artigo,  o  beneficiário  fica  sujeito  à 
multa de 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor de aquisição do bem no mercado interno 
ou  do  respectivo  valor  aduaneiro.  (Incluído  pela  Lei  nº  11.726,  de  23  de  junho  de  2006) 
(Incluído pela Lei nº 11.726, de 23 de junho de 2006) 
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010 

§ 12. A aplicação da multa prevista no § 11 deste artigo não prejudica a exigência 
dos  tributos  suspensos,  de  outras  penalidades  cabíveis,  bem  como  dos  acréscimos  legais. 
(Incluído pela Lei nº 11.726, de 23 de junho de 2006) 

Art.  15.  São  beneficiários  do  REPORTO  o  operador  portuário,  o  concessionário  de 
porto  organizado,  o  arrendatário  de  instalação  portuária  de  uso  público  e  a  empresa 
autorizada a explorar instalação portuária de uso privativo misto. 

Parágrafo  único.  A  Secretaria  da  Receita  Federal  estabelecerá  os  requisitos  e  os 
procedimentos para habilitação dos beneficiários ao REPORTO. 

§  1º    Pode  ainda  ser  beneficiário  do  Reporto  o  concessionário  de  transporte 
ferroviário. (Incluído pela Lei nº 11.774, de 17 de setembro de 2008) 

§  2º    A  Secretaria  da  Receita  Federal  do  Brasil  estabelecerá  os  requisitos  e  os 
procedimentos para habilitação dos beneficiários ao Reporto. (Incluído pela Lei nº 11.774, 
de 17 de setembro de 2008) 

Art. 16. Os beneficiários do Reporto, descritos no art. 15 desta Lei, ficam acrescidos 
das empresas de dragagem, definidas na Lei nº 11.610, de 12 de dezembro de 2007, dos 
recintos  alfandegados  de  zona  secundária  e  dos  Centros  de  Treinamento  Profissional, 
conceituados  no  art.  32  da  Lei  nº  8.630,  de  25  de  fevereiro  de  1993,  e  terão  o  Regime 
Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária ‐ Reporto 
para aquisições e importações efetuadas até 31 de dezembro de 2011. (Redação dada pela 
Lei nº 11.726, de 23 de junho de 2006) 

Art.  17.  As  vendas  efetuadas  com  suspensão,  isenção,  alíquota  0  (zero)  ou  não 
incidência  da  Contribuição  para  o  PIS/P  ASEP  e  da  COFINS  não  impedem  a  manutenção, 
pelo vendedor, dos créditos vinculados a essas operações. 

................................................ 

Brasília, 21 de dezembro de 2004; 183º da Independência e 116ºda República. 
 

 LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA 
Antonio Palocci Filho 

 
 
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LEI Nº 11.096, DE 13 DE JANEIRO DE 2005 – DOU DE 14.01.2005 

Institui  o  Programa  Universidade  para  Todos  –  PROUNI  e  regula  a  atuação  de 


entidades beneficentes de assistência social no ensino superior; altera a Lei no 10.891, de 
9 de julho de 2004, e dá outras providências 

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinteLei: 

Art. 1º  Fica  instituído,  sob  a  gestão  do  Ministério  da  Educação,  o  Programa 


Universidade para Todos ‐ PROUNI, destinado à concessão de bolsas de estudo integrais e 
bolsas de estudo parciais de 50% (cinqüenta por cento) ou de 25% (vinte e cinco por cento) 
para  estudantes  de  cursos  de  graduação  e  seqüenciais  de  formação  específica,  em 
instituições privadas de ensino superior, com ou sem fins lucrativos. 

................ 

Art.  8º    A  instituição  que  aderir  ao  Prouni  ficará  isenta  dos  seguintes  impostos  e 
contribuições no período de vigência do termo de adesão: (Vide Lei nº 11.128, de 2005) 

I ‐ Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas; 

II ‐ Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, instituída pela Lei no 7.689, de 15 de 
dezembro de 1988; 

III ‐ Contribuição Social para Financiamento da Seguridade Social, instituída pela Lei 
Complementar no 70, de 30 de dezembro de 1991; e 

IV  ‐  Contribuição  para  o  Programa  de  Integração  Social,  instituída  pela  Lei 
Complementar no 7, de 7 de setembro de 1970. 

§ 1º A isenção de que trata o caput deste artigo recairá sobre o lucro nas hipóteses 
dos incisos I e II do caput deste artigo, e sobre a receita auferida, nas hipóteses dos incisos 
III e IV do caput deste artigo, decorrentes da realização de atividades de ensino superior, 
proveniente de cursos de graduação ou cursos seqüenciais de formação específica. 

............ 

Brasília, 13 de janeiro de 2005; 184o da Independência e 117o da República. 

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA 
Antonio Palocci Filho 
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Tarso Genro 
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LEI Nº 12.024, DE 27 DE AGOSTO DE 2009  ‐ DOU DE 28.08.2009 

Dá nova redação aos arts. 4º, 5º e 8º da Lei nº 10.931, de 2 de agosto de 2004, que 
tratam  de  patrimônio  de  afetação  de  incorporações  imobiliárias;  dispõe  sobre  o 
tratamento  tributário  a  ser  dado  às  receitas  mensais  auferidas  pelas  empresas 
construtoras  nos  contratos  de  construção  de  moradias  firmados  dentro  do  Programa 
Minha Casa, Minha Vida ‐ PMCMV 

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:  

Art.  1º    Os  arts.  4º,  5º  e  8º  da  Lei  nº  10.931,  de  2  de  agosto  de  2004,  passam  a 
vigorar com a seguinte redação:  

“Art.  4º    Para  cada  incorporação  submetida  ao  regime  especial  de  tributação,  a 
incorporadora  ficará  sujeita  ao  pagamento  equivalente  a  6%  (seis  por  cento)  da  receita 
mensal  recebida,  o  qual  corresponderá  ao  pagamento  mensal  unificado  dos  seguintes 
impostos e contribuições: 
.............................................................................................  
§  6º    Até  31  de  dezembro  de  2013,  para  os  projetos  de  incorporação  de  imóveis 
residenciais de interesse social, cuja construção tenha sido iniciada ou contratada a partir 
de 31 de março de 2009, o percentual correspondente ao pagamento unificado dos tributos 
de que trata o caput será equivalente a 1% (um por cento) da receita mensal recebida.  
§  7º    Para  efeito  do  disposto  no  §  6o,  consideram‐se  projetos  de  incorporação  de 
imóveis  de  interesse  social  os  destinados  à  construção  de  unidades  residenciais  de  valor 
comercial  de  até  R$  60.000,00  (sessenta  mil  reais)  no  âmbito  do  Programa  Minha  Casa, 
Minha Vida ‐ PMCMV, de que trata a Medida Provisória no 459, de 25 de março de 2009.  
§ 8º  As condições para utilização do benefício de que trata o § 6o serão definidas 
em regulamento.” (NR)  
“Art. 5º  O pagamento unificado de impostos e contribuições efetuado na forma do 
art. 4o deverá ser feito até o 20o (vigésimo) dia do mês subsequente àquele em que houver 
sido auferida a receita. 
....................................................................................” (NR)  
 
 
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010 

“Art. 8º  Para fins de repartição de receita tributária e do disposto no § 2o do art. 4o, 
o percentual de 6% (seis por cento) de que trata o caput do art. 4o será considerado:  
I ‐ 2,57% (dois inteiros e cinqüenta e sete centésimos por cento) como Cofins;  
II  ‐  0,56%  (cinquenta  e  seis  centésimos  por  cento)  como  Contribuição  para  o 
PIS/Pasep;  
III ‐ 1,89% (um inteiro e oitenta e nove centésimos por cento) como IRPJ; e  
IV ‐ 0,98% (noventa e oito centésimos por cento) como CSLL.  
Parágrafo único.  O percentual de 1% (um por cento) de que trata o § 6o do art. 4o 
será considerado para os fins do caput:  
I ‐ 0,44% (quarenta e quatro centésimos por cento) como Cofins;  
II ‐ 0,09% (nove centésimos por cento) como Contribuição para o PIS/Pasep;  
III ‐ 0,31% (trinta e um centésimos por cento) como IRPJ; e  
IV ‐ 0,16% (dezesseis centésimos por cento) como CSLL.” (NR)  

Art.  2º    Até  31  de  dezembro  de  2013,  a  empresa  construtora  contratada  para 
construir  unidades  habitacionais  de  valor  comercial  de  até  R$  60.000,00  (sessenta  mil 
reais) no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida ‐ PMCMV, de que trata a Medida 
Provisória no 459, de 25 de março de 2009, fica autorizada, em caráter opcional, a efetuar 
o  pagamento  unificado  de  tributos  equivalente  a  1%  (um  por  cento)  da  receita  mensal 
auferida pelo contrato de construção.  

§  1º    O  pagamento  mensal  unificado  de  que  trata  o  caput  corresponderá  aos 
seguintes tributos:  

I ‐ Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas ‐ IRPJ;  

II ‐ Contribuição para o PIS/Pasep;  

III ‐ Contribuição Social sobre o Lucro Líquido ‐ CSLL; e  

IV ‐ Contribuição para Financiamento da Seguridade Social ‐ COFINS.  

§ 2º  O pagamento dos impostos e contribuições na forma do disposto no caput será 
considerado  definitivo,  não  gerando,  em  qualquer  hipótese,  direito  à  restituição  ou  à 
compensação com o que for apurado pela construtora.  

 
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010 

§ 3º  As receitas, custos e despesas próprios da construção sujeita a tributação na 
forma  deste  artigo  não  deverão  ser  computados  na  apuração  das  bases  de  cálculo  dos 
impostos e contribuições de que trata o § 1o, devidos pela construtora em virtude de suas 
outras atividades empresariais.  

§ 4º  Para fins de repartição de receita tributária, o percentual de 1% (um por cento) 
de que trata o caput será considerado:  

I ‐ 0,44% (quarenta e quatro centésimos por cento) como Cofins;  

II ‐ 0,09% (nove centésimos por cento) como Contribuição para o PIS/Pasep;  

III ‐ 0,31% (trinta e um centésimos por cento) como IRPJ; e  

IV ‐ 0,16% (dezesseis centésimos por cento) como CSLL.  

§  5º    O  disposto  neste  artigo  somente  se  aplica  às  construções  iniciadas  ou 
contratadas a partir de 31 de março de 2009.  

§  6º    O  pagamento  unificado  de  tributos  efetuado  na  forma  do  caput  deverá  ser 
feito até o 20º (vigésimo) dia do mês subseqüente àquele em que houver sido auferida a 
receita.  

Art. 3º  Até o exercício de 2014, ano‐calendário de 2013, para fins de implementação 
dos serviços de registros públicos, previstos na Lei no 6.015, de 31 de dezembro de 1973, 
em meio eletrônico, os investimentos e demais gastos efetuados com informatização, que 
compreende  a  aquisição  de  hardware,  aquisição  e  desenvolvimento  de  software  e  a 
instalação de redes pelos titulares dos referidos serviços, poderão ser deduzidos da base de 
cálculo mensal e da anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física.  

§ 1º  Os investimentos e gastos efetuados deverão estar devidamente escriturados 
no  livro  Caixa  e  comprovados  com  documentação  idônea,  a  qual  será  mantida  em  poder 
dos  titulares  dos  serviços  de  registros  públicos  de  que  trata  o  caput,  à  disposição  da 
fiscalização, enquanto não ocorrer a decadência ou a prescrição.  

§ 2º  Na hipótese de alienação dos bens de que trata o caput, o valor da alienação 
deverá integrar o rendimento bruto da atividade.  

§  3º    O  excesso  de  deduções  apurado  no  mês  pode  ser  compensado  nos  meses 
seguintes, até dezembro, não podendo ser transposto para o ano seguinte.  

 
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010 

Art. 4º  Fica reduzida a 0 (zero) a alíquota da Cofins incidente sobre a receita bruta 
da  venda,  no  mercado  interno,  de  motocicletas  de  cilindrada  inferior  ou  igual  a  150cm3, 
efetuada por importadores e fabricantes, classificadas nos códigos 8711.10.00, 8711.20.10 
e 8711.20.20 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados ‐ TIPI.  

§  1º    O  disposto  no  caput  não  se  aplica  às  receitas  auferidas  pela  pessoa  jurídica 
revendedora, na revenda de mercadorias em relação às quais a contribuição seja exigida 
da empresa vendedora, na condição de substituta tributária.  

§ 2º  O disposto neste artigo aplica‐se aos fatos geradores ocorridos nos meses de 
abril a junho de 2009.  

Art. 5º  O art. 62 da Lei nº  11.196, de 21 de novembro de 2005, passa a vigorar com 
a seguinte redação:  

“Art. 62.  O percentual e o coeficiente multiplicadores a que se referem o art. 3o da 
Lei Complementar no 70, de 30 de dezembro de 1991, e o art. 5o da Lei no 9.715, de 25 de 
novembro de 1998, passam a ser de 291,69% (duzentos e noventa e um inteiros e sessenta 
e  nove  centésimos  por  cento)  e  3,42  (três  inteiros  e  quarenta  e  dois  centésimos), 
respectivamente.” (NR) 
............................. 
Brasília, 27  de agosto de 2009; 188º da Independência e 121º da República 

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA 
Guido Mantega 
Tarso Genro 
Paulo Bernardo Silva  
Carlos Minc 
Guilherme Cassel 
José Antonio Dias Toffoli 

 
 
 
 
 
 
 
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  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010 

LEI Nº 12.058, DE 13 DE OUTUBRO DE 2009 ‐ DOU DE 14.10.2009 

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA  
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:  
.................................. 

Art. 32.  Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins 
incidente sobre a receita bruta da venda, no mercado interno, de: 

I  ‐  animais  vivos  classificados  na  posição  01.02  da  Nomenclatura  Comum  do 
Mercosul ‐ NCM, quando efetuada por pessoa jurídica, inclusive cooperativa, vendidos para 
pessoas  jurídicas  que  produzam  mercadorias  classificadas  nas  posições  02.01,  02.02, 
02.06.10.00,  02.06.20,  02.06.21,  02.06.29,  05.06.90.00,  05.10.00.10,  15.02.00.1, 
41.01.20.10, 41.04.11.24 e 41.04.41.30 da NCM; 

II ‐ produtos classificados nas posições 02.01, 02.02, 02.06.10.00, 02.06.20, 02.06.21, 
02.06.29, 05.06.90.00, 05.10.00.10, 15.02.00.1, 41.01.20.10, 41.04.11.24 e 41.04.41.30, da 
NCM, quando efetuada por pessoa jurídica que industrialize bens e produtos classificados 
nas posições 01.02, 02.01 e 02.02 da NCM. 

Parágrafo único.  A suspensão de que trata este artigo: 

I ‐ não alcança a receita bruta auferida nas vendas a consumidor final; 

II  ‐  aplicar‐se‐á  nos  termos  e  condições  estabelecidos  pela  Secretaria  da  Receita 
Federal do Brasil. 

Art.  33.    As  pessoas  jurídicas  sujeitas  ao  regime  de  apuração  não  cumulativa  da 
Contribuição  para  o  PIS/Pasep  e  da  Cofins,  inclusive  cooperativas,  que  produzam 
mercadorias  classificadas  nos  códigos  02.01,  02.02,  02.06.10.00,  02.06.20,  02.06.21, 
02.06.29, 05.06.90.00, 05.10.00.10, 15.02.00.1, 41.01.20.10, 41.04.11.24 e 41.04.41.30 da 
NCM, destinadas a exportação, poderão descontar da Contribuição para o PIS/Pasep e da 
Cofins  devidas  em  cada  período  de  apuração  crédito  presumido,  calculado  sobre  o  valor 
dos bens classificados na posição 01.02 da NCM, adquiridos de pessoa física ou recebidos 
de cooperado pessoa física. 

§  1º    O  disposto  no  caput  deste  artigo  aplica‐se  também  às  aquisições  de  pessoa 
jurídica que exercer atividade agropecuária ou cooperativa de produção agropecuária. 

 
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§ 2º  O direito ao crédito presumido de que tratam o caput e o § 1º deste artigo só 
se  aplica  aos  bens  adquiridos  ou  recebidos,  no  mesmo  período  de  apuração,  de  pessoa 
física ou jurídica residente ou domiciliada no País, observado o disposto no § 4º do art. 3º 
da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e no § 4º do art. 3º da Lei nº 10.833, de 29 
de dezembro de 2003. 

§  3º    O  montante  do  crédito  a  que  se  referem  o  caput  e  o  §  1º  deste  artigo  será 
determinado mediante aplicação, sobre o valor das mencionadas aquisições, de percentual 
correspondente a 50% (cinqüenta por cento) das alíquotas previstas no caput do art. 2º da 
Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e no caput do art. 2º da Lei nº 10.833, de 29 de 
dezembro de 2003. 

§  4º    É  vedado  às  pessoas  jurídicas  de  que  trata  o  §  1o  deste  artigo  o 
aproveitamento: 

I ‐ do crédito presumido de que trata o caput deste artigo; 

II ‐ de crédito em relação às receitas de vendas efetuadas com suspensão às pessoas 
jurídicas de que trata o caput deste artigo. 

§  5º    O  crédito  apurado  na  forma  do  caput  deste  artigo  deverá  ser  utilizado  para 
desconto do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins a recolher, decorrente das 
demais operações no mercado interno. 

§ 6º  A pessoa jurídica que, até o final de cada trimestre‐calendário, não conseguir 
utilizar o crédito na forma prevista no § 5º deste artigo poderá: 

I ‐ efetuar sua compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a 
tributos  e  contribuições  administrados  pela  Secretaria  da  Receita  Federal  do  Brasil, 
observada a legislação específica aplicável à matéria; 

II  ‐  solicitar  seu  ressarcimento  em  dinheiro,  observada  a  legislação  específica 


aplicável à matéria. 

§  7º    O  disposto  no  §  6º  deste  artigo  aplica‐se  somente  à  parcela  dos  créditos 
presumidos  determinada  com base  no  resultado da  aplicação,  sobre  o  valor  da aquisição 
de  bens  classificados  na  posição  01.02  da  NCM,  da  relação  percentual  existente  entre  a 
receita de exportação e a receita bruta total, auferidas em cada mês. 

§  8º    O  disposto  neste  artigo  aplica‐se  também  no  caso  de  vendas  a  empresa 
comercial exportadora com o fim específico de exportação. 

 
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010 

Art.  34.    A  pessoa  jurídica,  tributada  com  base  no  lucro  real,  que  adquirir  para 
industrialização  ou  revenda  as  mercadorias  classificadas  nos  códigos  02.01,  02.02, 
02.06.10.00,  02.06.20,  02.06.21,  02.06.29,  05.06.90.00,  05.10.00.10,  15.02.00.1, 
41.01.20.10, 41.04.11.24 e 41.04.41.30 da NCM poderá descontar da Contribuição para o 
PIS/PASEP  e  da  COFINS,  devidas  em  cada  período  de  apuração,  crédito  presumido, 
determinado  mediante  a  aplicação,  sobre  o  valor  das  aquisições,  de  percentual 
correspondente a 40% (quarenta por cento) das alíquotas previstas no caput do art. 2º da 
Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e no caput do art. 2º da Lei nº 10.833, de 29 de 
dezembro de 2003. 

§  1º    É  vedada  a  apuração  do  crédito  de  que  trata  o  caput  deste  artigo  nas 
aquisições realizadas pelas pessoas jurídicas mencionadas no inciso II do caput do art. 32 
desta Lei. 

§ 2º  O direito ao crédito presumido somente se aplica às mercadorias de que trata o 
caput  deste  artigo,  adquiridas  com  suspensão  das  contribuições,  no  mesmo  período  de 
apuração, de pessoa jurídica residente ou domiciliada no País, observado o disposto no § 4º 
do  art.  3º  da  Lei  nº  10.637,  de  30  de  dezembro  de  2002,  e  no  §  4o  do  art.  3º  da  Lei  nº 
10.833, de 29 de dezembro de 2003. 

Art.  35.    As  pessoas  jurídicas  submetidas  ao  regime  de  apuração  não  cumulativa 
deverão apurar e registrar, de forma segregada, os créditos de que tratam o art. 3º da Lei 
nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, o art. 3º da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 
2003, e os arts. 15 e 17 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, e os créditos presumidos 
previstos  nas  Leis  da  Contribuição  para  o  PIS/Pasep  e  da  Cofins,  discriminando‐os  em 
função  da  natureza,  origem  e  vinculação  desses  créditos,  observadas  as  normas  a  serem 
editadas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. 

Parágrafo  único.    Aplicam‐se  ao  caput  deste  artigo,  no  que  couber,  as  disposições 
previstas nos §§ 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e nos §§ 8º 
e 9º do art. 3º da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003. 

Art. 36.  O saldo de créditos presumidos apurados na forma do § 3º do art. 8º da Lei 
nº 10.925, de 23 de julho de 2004, relativo aos bens classificados nos códigos 01.02, 02.01, 
02.02, 02.06.10.00, 02.06.20, 02.06.21, 02.06.29 da NCM, existentes na data de publicação 
desta Lei, poderá: 

I ‐ ser compensado com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos 
e  contribuições  administrados  pela  Secretaria  da  Receita  Federal  do  Brasil,  observada  a 
legislação específica aplicável à matéria; 

II ‐ ser ressarcido em dinheiro, observada a legislação específica aplicável à matéria. 
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§ 1º  O pedido de ressarcimento ou de compensação dos créditos presumidos de que 
trata o caput deste artigo somente poderá ser efetuado: 

I ‐ relativamente aos créditos apurados nos anos‐calendário de 2004 a 2007, a partir 
do primeiro dia do mês subsequente ao de publicação desta Lei; 

II  ‐  relativamente  aos  créditos  apurados  no  ano‐calendário  de  2008  e  no  período 
compreendido  entre  janeiro  de  2009  e  o  mês  de  publicação  desta  Lei,  a  partir  de  1º  de 
janeiro de 2010. 

§  2º    O  disposto  neste  artigo  aplica‐se  aos  créditos  presumidos  que  tenham  sido 
apurados  em  relação  a  custos,  despesas  e  encargos  vinculados  à  receita  de  exportação, 
observado  o  disposto  nos  §§  8º  e  9º  do  art.  3º  da  Lei  nº  10.637,  de  30  de  dezembro  de 
2002, e §§ 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003. 

Art. 37.  A partir do primeiro dia do mês subsequente ao de publicação desta Lei, não 
mais  se  aplica  o  disposto  nos  arts.  8º  e  9º  da  Lei  nº  10.925,  de  23  de  julho  de  2004,  às 
mercadorias  ou  produtos  classificados  nas  posições  02.01,  02.02,  02.06.10.00,  02.06.20, 
02.06.21, 02.06.29 e 15.02.00.1 da NCM. 

.............................. 

Brasília,  13  de  outubro  de 2009; 188º da Independência e 121º da República. 

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA 
Guido Mantega 
Alfredo Nascimento 
Carlos Lupi 
Miguel Jorge 
Paulo Bernardo Silva 
José Pimentel 
Patrus Ananias 
Marcio Fortes de Almeida 
Dilma Rousseff 
Jorge Hage Sobrinho 

  

 
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  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PIS E COFINS ‐ CUMULATIVO 

Esta  modalidade  alcança  a  maior  parte  dos  contribuintes,  ou  seja,  os  que  estão 
sujeitos  ao  pagamento  do  imposto  de  renda  pelo  lucro  presumido  e  os  tributados  com 
base  no  lucro  real  em  relação  às  receitas  e  resultados  não  alcançados  pela  não‐
cumulatividade. 
Nesta modalidade as alíquotas são inferiores, entretanto as aquisições, os insumos, 
os encargos e as despesas não geram créditos a serem deduzidos das contribuições. 

1.  CONTRIBUINTES 

Em  regra  são  as  pessoas  jurídicas  sujeitas  ou  optantes  pelo  lucro  presumido  e  as 
tributadas  com  base  no  lucro  real  em  relação  as  receitas  não  alcançadas  pela  não‐
cumulatividade, a serem comentadas neste trabalho. 

2.  FATURAMENTO – RECEITA BRUTA 

Para fins da apuração do PIS e da Cofins, sua base será a totalidade das receitas, ou 
seja, o somatório: 
a)  Das  vendas  brutas  de  bens  (desconsiderar  o  IPI),  sendo  as  situações  especiais  a 
serem ajustadas posteriormente; 
b)  Dos serviços prestados; 
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3  RECEITAS ISENTAS OU NÃO TRIBUTADAS 

Ajustar  os  valores  que  de  acordo  com  a  legislação  são  isentos  ou  não  tributáveis, 
tais como: 
a)  Receitas de Exportação; 
b)  Receitas Tributadas – Alíquotas “Zero”;. 
  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 
 

4.  RECEITAS E PRODUTOS – ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS E SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. 

Os  fabricantes  ou  importadores  devem  considerar  ainda  como  exclusão  da  base, 
apesar de tais resultados serem tributados em separado, pois dependem de outros fatores 
determinantes para o seu cálculo, nas situações a seguir: 
a)  Setores (Combustíveis, Bebidas, Fármaco e Perfumaria e Automobilístico): 
 Aliquota “zero” se venda para ZFM; 
 Substituição Tributária dos adquirentes na ZFM; 
 Aliquotas Diferenciadas nas demais situações. 
b)  Papel Imune; 
c)  Produtos fabricados na ZFM – Zona Franca de Manaus; 
d)  Substituição Tributária (Cigarros, Motocicletas e Máquinas Agrícolas). 
  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5.  EXCLUSÕES DE RECEITAS E VALORES 

Conforme mencionamos, a base em si alcança a totalidade das receitas, entretanto, 
em  algumas  situações,  tais  valores  não  se  relacionam  com  “acréscimos”,  apesar  de 
estarem registrados neste grupo pela contabilidade: 
a)  Vendas Canceladas e Descontos Incondicionais; 
b)  IPI e ICMS – Substituto Tributário: cujo valor foi incluso na receita bruta; 
c)  Reversão  de  Provisões  e  Recuperação  de  Crédito:  que  não  representem  novas 
receitas; 
e)  Venda de Bens do Ativo Permanente; 
f)  Sociedades Cooperativas: considerar os valores: 
 Repassados aos Cooperados: pela comercialização de produtos no mercado interno; 
 Receita de Vendas aos Cooperados: de bens e mercadorias; 
 Prestação  de  Serviços  aos  Cooperados:  considerar  serviços  especializados  e 
prestados diretamente pela cooperativa; 
 Beneficiamento e Armazenamento: de produtos dos cooperados  
 Receitas  Financeiras:  decorrente  de  repasse  de  empréstimos  junto  às  instituições 
financeiras 
 Sobras Líquidas; 
g)  Repasse  de  Recursos:  Receitas  decorrentes  dos  recursos  recebidos  a  título  de 
repasse, oriundos do Orçamento Geral da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios, pelas empresas públicas e sociedades de economia mista. 
  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
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6.  EFEITOS NO DACON 

Conforme comentado neste trabalho, os valores serão informados diretamente nas 
fichas 08 A e 18 A, nas seguintes linhas: 
  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 

7.  CASOS E SOLUÇÕES – EMPRESA COMERCIAL 

 Razão Social:   Super Mercado Biu Ltda; 
Alíquota Zero Substituição
Discriminação Valor Total Normais
Diferenciada Desonerada Tributária

Refrigerantes 10.000,00 10.000,00 0,00 0,00 0,00

Sucos Líquido 5.000,00 0,00 0,00 0,00 5.000,00

Cervejas 15.000,00 15.000,00 0,00 0,00 0,00

Vinhos 5.000,00 0,00 0,00 0,00 5.000,00

Água 2.000,00 2.000,00 0,00 0,00 0,00

Aguardente 5.000,00 0,00 0,00 0,00 5.000,00

Enlatados 5.000,00 0,00 0,00 0,00 5.000,00

Arroz, Feijão e Farinha 10.000,00 0,00 10.000,00 0,00 0,00

Açougue 5.000,00 0,00 0,00 0,00 5.000,00

Leite Líquido 1.000,00 0,00 1.000,00 0,00 0,00

Matinais (ver relação) 2.000,00 0,00 0,00 0,00 2.000,00

Hortifrutigrangeiros 1.000,00 0,00 1.000,00 0,00 0,00

Ovos 1.000,00 0,00 1.000,00 0,00 0,00

Outros 1.000,00 0,00 0,00 0,00 1.000,00

Subtotal 68.000,00 27.000,00 13.000,00 0,00 28.000,00

Cigarros 5.000,00 0,00 0,00 5.000,00 0,00

Aplicações Financeiras 2.000,00 0,00 0,00 0,00 2.000,00

Juros Recebidos 500,00 0,00 0,00 0,00 500,00

Recuperação de Créditos (300,00) 400,00 0,00 0,00 0,00 400,00

Totais 75.900,00 40.000,00 5.000,00 30.900,00

 
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8  CASOS E SOLUÇÕES ‐ EMPRESAS INDUSTRIAIS – CUMULATIVO TOTAL 

Neste segmento o contribuinte deve observar todas as condições relacionadas com 
os produtos e suas peculiariades, visto a existência de alíquotas diferenciadas, substituição 
tributária e outras relacionadas com o destino e a forma de tributação dos adquirentes. 
  Razão Social:   Industria Alimentícia Biu Ltda; 
Discriminação Valor Total Diferenciada Zero Substituição Normais

Venda de Presunto 200.000,00 0,00 0,00 0,00 200.000,00


Venda de Mortadela 150.000,00 0,00 0,00 0,00 150.000,00
Venda de Salame 150.000,00 0,00 0,00 0,00 150.000,00
Venda de Leite (Líquido) 300.000,00 0,00 300.000,00 0,00 0,00
Venda de Leite em Pó 300.000,00 0,00 300.000,00 0,00 0,00
Subtotal 1.100.000,00 0,00 600.000,00 0,00 500.000,00

Aplicações Financeiras 20.000,00 0,00 0,00 20.000,00


Juros Recebidos 5.000,00 0,00 0,00 5.000,00
Recuperação de Créditos 5.000,00 0,00 0,00 5.000,00
(300,00 baixa perda)

30.000,00 0,00 0,00 30.000,00


Outros:

Alugueis Recebidos 10.000,00 0,00 0,00 10.000,00


Lucros Recebidos 100.000,00 100.000,00 0,00 0,00
(participações)

110.000,00 100.000,00 0,00 10.000,00

Analisar:

Vendas p/ Prefeitura 400.000,00


(recebido 300 mil)
Recebtos de meses anteriores 500.000,00
Exportações 250.000,00
Devoluções de Vendas 100.000,00
(jan/2003)
Venda p/ ZFM 10.000,00

 
 
 
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010 

  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010 

PIS E COFINS – NÃO CUMULATIVO 

Nesta  modalidade  a  base  de  cálculo  se  sujeita  a  alíquotas  elevadas,  entretanto, 
poderá  deduzir  os  créditos  calculados  sobre  os  valores  de  insumos  (matéria  prima, 
materiais  intermediários,  serviços),  de  encargos  de  depreciação  e  de  demais  despesas 
aplicadas  na  produção  de  bens  ou  na  prestação  de  serviços  e  as  demais  utilizadas  nas 
atividades da pessoa jurídica.  Com  a  regra  de  dedução  de  créditos,  o  efeito  reside  no 
VA, ou Valor Adicionado. 
Ao primeiro momento ocorreu uma elevação das alíquotas das contribuições para o 
PIS e para a Cofins de 3,65% para 9,25%, entretanto o aumento da carga tributária estará 
relacionada  diretamente  com  o  VA  ‐  Valor  Adicionado,  tendo  como  parâmetro  o 
coeficiente de 0,39459460. 
VA = R – D, sendo “R” Receitas e “D” Despesas e Custos que geram créditos.

Coeficiente Básico de VA
Alíquota Cumulativa 0,0365 (0,0065 + 0,0300)
>> >> 0,39459460
Alíquota Não-Cumulativa 0,0925 (0,0165 + 0,0760)

Considerando a situação acima, podemos concluir: 
Coeficiente = 0,39459460 da Receita = “zero”;
Coeficiente > 0,39459460 da Receita = Aumento de carga tributária;
Coeficiente < 0,39459460 da Receita = Diminuição de carga tributária

Exemplo 01 
Receitas R$ 200.000,00 x 9,25% R$ 18.500,00
Despesas R$ 110.000,00 x 9,25% R$ 10.175,00 R$ 8.325,00
Cumulativa R$ 200.000,00 x 3,65% R$ 7.300,00 R$ 7.300,00
VA = R$ 200.000,00 – R$ 110.000,00 = R$ 90.000,00
VA / Receita >> R$ 90.000,00 / R$ 200.000,00 = 0,45
VA > 0,39459460 = Aumento da carga tributária

Exemplo 02 
Receitas R$ 200.000,00 x 9,25% R$ 18.500,00
Despesas R$ 130.000,00 x 9,25% R$ 12.025,00 R$ 6.475,00
Cumulativa R$ 200.000,00 x 3,65% R$ 7.300,00 R$ 7.300,00
VA = R$ 200.000,00 – R$ 130.000,00 = R$ 70.000,00
VA / Receita >> R$ 90.000,00 / R$ 200.000,00 = 0,35
VA < 0,39459460 = Diminuição da carga tributária
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  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 
 

A determinação dos créditos dependem de alguns fatores, tais como: 
a)  Definição dos Insumos; 
b)  Aplicação dos mesmos insumos, gastos, despesas e encargos em relação a: 
c)  Produção de bens ou prestação de serviços destinados ao exterior; 
d)  Produção de bens sujeitos a incidência monofásica; 
e)  Comercialização de bens sujeitos à alíquota “zero”; 
f)  Produção,  prestação  ou  comercialização  de  bens  não  sujeitos  à  incidência  “não‐
cumulativa”. 
g)  Desembaraço Aduaneiro em relação aos bens importados a partir de 01.05.04; 
A insegurança na aplicação das normas induziu muitos contribuintes a apuração de 
“créditos”  a  menor,  os  quais  poderão  ser  utilizados  (a  valores  originais)  em  posteriores 
apurações, sendo assim, este curso visa permitir a apuração devida das contribuições, da 
formação  das  bases  de  incidência  a  prestação  de  informações  no  Dacon,  bem  como  o 
tratamento das eventuais divergências da forma mais econômica ao contribuinte. 
  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 
 

1.  CONTRIBUINTES 

Originalmente,  a  Lei  nº  10.637/02,  elegia  como  contribuintes,  as  pessoas  jurídicas 
de  direito privado  e  as  que  equiparadas  pela  legislação  do  Imposto  de  Renda,  tributadas 
com base no Lucro Real, excetuando: 
a)  Cooperativas (exceto as de produção agropecuária); 
b)  Instituições Financeiras; 
c)  Securitizadoras de Créditos Imobiliários e Financeiros; 
d)  Operadoras de Planos de Saúde. 
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2.  RESULTADOS NÃO ALCANÇADOS PELA NÃO‐CUMULATIVIDADE. 

As  Leis  nº  10.833/03,  10.865/04  e  a  10.925/04,  inseriram  novos  dispositivos  em 
relação  às  receitas  decorrentes,  sendo  que  parte  dos  resultados  serão  tributados  nas 
modalidades específicas ou pelo regime cumulativo, devendo ocorrer uma segregação de 
valores,  bem  como  o  efetivo  controle  para  fins  de  determinação  de  créditos  não‐
cumulativos proporcionalizados. 
Tomando por base as recentes alterações, não se sujeitam a esta modalidade: 
a)  Receitas  sujeitas  a  substituição  tributária,  alíquotas  diferenciadas  e  prestação  de 
serviços de telecomunicações e MAE – regime especial de tributação. 
b)  Prestação de serviços de telecomunicações; 
c)  Venda de jornais e periódicos e de prestação de serviços das empresas jornalísticas 
e de radiodifusão sonora e de sons e imagens. 
d)  Relativas  a  contratos  de  longo  prazo  firmados  até  31.10.2003  (consórcio  de  bens, 
construção por empreitada e operações com entidades governamentais); 
e)  Prestação de serviços de transporte coletivos rodoviário, metroviário, ferroviário e 
aquaviário de passageiros; 
f)  Serviços  prestados  por  hospital,  pronto‐socorro,  clínica  médica,  odontológica,  de 
fisioterapia e de fonoaudiologia, e laboratório de anatomia patológica, citológica ou 
de análises clínicas;de diálise, raios X, radiodiagnóstico e radioterapia, quimioterapia 
e de banco de sangue; 
g)  Prestação  de  serviços  de  educação  infantil,  ensino  fundamental  e  médio  e  de 
educação superior. 
h)  Vendas  de  mercadorias  realizadas  pelas  pessoas  jurídicas  referidas  no  art.  15  do 
Decreto‐Lei nº. 1.455, de 7 de abril de 1976; 
i)  Prestação de serviço de transporte coletivo de passageiros, efetuado por empresas 
regulares de linhas aéreas domésticas, e as decorrentes da prestação de serviço de 
transporte de pessoas por empresas de táxi aéreo; 
j)  Auferidas  por  pessoas  jurídicas,  decorrentes  da  edição  de  periódicos  e  de 
informações neles contidas, que sejam relativas aos assinantes dos serviços públicos 
de telefonia; 
l)  Prestação  de  serviços  com  aeronaves  de  uso  agrícola  inscritas  no  Registro 
Aeronáutico Brasileiro (RAB); 
m)  Prestação  de  serviços  das  empresas  de  callcenter,  tele‐marketing,  tele‐cobrança  e 
de tele‐atendimento em geral; 
94 

n)  Execução  por  administração,  empreitada  ou  sub‐empreitada,  de  obras  de 
construção civil, até 31 de dezembro de 2006; 
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o)  Receitas auferidas por parques temáticos, e as decorrentes de serviços de hotelaria 
e  de  organização  de  feiras  e  eventos,  conforme  definido  em  ato  conjunto  dos 
Ministérios da Fazenda e do Turismo. 
p)  Prestação  de  serviços  postais  e  telegráficos  prestados  pela  EBCT  –  Empresa 
Brasileira de Correios e Telégrafos; 
q)  Prestação de serviços públicos de concessionárias operadoras de rodovias; 
r)  Prestação de serviços das agências de viagens e de turismo. 
Nota DESS: Em relação às alíneas abaixo, observar o seguinte:
1. Alíneas “a” a “r” - Receitas a serem tributadas na modalidade cumulativa e os
demais resultados na modalidade não-cumulativa;
2. Manter segregação de receitas e mapas apropriados para fins de justificação
perante o Fisco;
3. Na impossibilidade de identificação dos fatos ou resultados, será aplicada a
incidência não-cumulativa;

Nos casos de custos e comuns às duas modalidades manter controles para fins de 
aproveitamento de créditos, proporcionalizados ou reconhecidos pela escrituração. 
  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010 

3  PIS E COFINS NÃO‐CUMULATIVO – APURAÇÃO DO CRÉDITO PRESUMIDO 

Os  efeitos  da  não  comutatividade  do  PIS  e  da  Cofins  ocorrerão  pela  dedução  ou 
descontos dos créditos constituídos pela pessoa jurídica, situação que em regra, somente 
resultarão em acréscimo na tributação em relação aos ganhos efetivamente auferidos ou 
seja,  sobre  o  Valor  Adicionado  (VA)  em  cada  fase  de  produção,  execução  ou 
comercialização. 

3.1  BASE DOS CRÉDITOS – SITUAÇÕES NORMAIS 

Da contribuição apurada conforme disposto nos itens anteriores, a pessoa jurídica 
poderá descontar os créditos, mediante a aplicação de 1,65% para o PIS e de 7,6% para a 
Cofins em relação a: 
a)  Bens  adquiridos  para  revenda,  exceto  em  relação  às  mercadorias  e  aos  produtos 
(substituição tributária e incidência monofásica); 
b)  Bens  e  serviços  utilizados  como  insumo  na  fabricação  de  produtos  destinados  à 
venda ou na prestação de serviços, inclusive combustíveis e lubrificantes; 
c)  Despesas  de  energia  elétrica  consumida  nos  estabelecimentos  da  pessoa  jurídica, 
observando  que  em  relação  ao  PIS,  nos  meses  de  dezembro  de  2002  e  janeiro  de 
2003, somente será considerado a energia elétrica utilizada como insumo; 
d)  Despesas  de  aluguéis  de  prédios,  máquinas  e  equipamentos,  pagos  a  pessoa 
jurídica, utilizados nas atividades da empresa; 
e)  Despesas  de  Armazenagem  de  Mercadoria  e  Frete  na  Operação  de  Venda: 
decorrente do transporte realizado entre matriz e filiais da empresa ou entre estas, 
na  operação  de  venda  de  bens  adquiridos  para  revenda  e  de  bens  de  fabricação 
própria, quando o ônus for por ele (pelo vendedor) suportado; 
f)  Despesas de contraprestações em operações de arrendamento mercantil de pessoa 
jurídica, exceto de optante pelo SIMPLES; 
g)  Encargos de depreciação de bens do ativo imobilizado (máquinas, equipamentos e 
outros  bens),  adquiridos  a  partir  de  01.05.2004  e  utilizados  na  produção  de  bens 
destinados à venda, à locação ou a prestação de serviços; 
h)  Bens do Ativo – Condições Especiais:  nas  situações  em  a  pessoa  jurídica  optar 
pela recuperação dos créditos em condições diversas à depreciação linear: 
 1/48  avos,  sobre  o  valor  de  aquisição  de  máquinas  e  equipamentos  (§§  14  e  16, 
primeira parte, do art. 3º e no inciso II do art. 15 da Lei nº 10.833, de 2003, e no art. 
2º da Lei nº 11.051, de 2004); 
 1/24 avos, sobre o valor de aquisição de máquinas, aparelhos, instrumentos novos, 
96 

aplicados no processo industrial (Decretos nºs 4.955,  5.173 e 5.222, de 2004); 
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 1/12  avos,  sobre  o  valor  de  aquisição  de  vasilhames  de  vidro  retornaveis 
(7010.90.21), para envase de refrigerantes e cervejas; 
i)  Encargos  de  amortização  de  Edificações  e  benfeitorias  em  imóveis  próprios  ou  de 
terceiros, utilizados nas atividades da empresa; 
j)  Bens recebidos em devolução, cuja receita tenha integrado o faturamento do mês 
ou  de  mês  anterior  e  tributada  conforme  esta  lei  (alíquota  de  1,65%  para  o  PIS  e 
7,6% para o Cofins). As  devoluções  tributadas  conforme  legislação  anterior 
comporão  o  estoque  de  abertura,  cujo  crédito  será  utilizado  a  razão  de  1/12  ao 
mês; 
  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 
 

3.2  BASE DOS CRÉDITOS – SITUAÇÕES ESPECIAIS 

Neste  caso,  os  créditos  serão  calculados  em  separado,  cabendo  ao  contribuinte 
manter os controles, tanto para fins de utilização, quanto para a prestação de informações 
no Dacon. 

3.2.1  CRÉDITOS EM ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS. 

Nestas  condições  ou  os  créditos  serão  determinados  diretamente  pelos  valores 
pagos, ou em algumas situações decorrentes de incentivos, tais como nas operações com a 
ZFM – Zona Franca de Manaus. 
a)  Aquisição de Papel Imune (CF/88, art. 150, inciso VI, “a”:  considerar 0,80% para o 
PIS e 3,2% para a Cofins; 
b)  Mercadoria Produzida na ZFM – Zona Franca de Manaus:  considerar as alíquotas: 
 1% para o PIS e 4,6% para o Cofins: 
 Se pessoa jurídica adquirente sediada na ZFM; 
 Se pessoa jurídica sediada fora da ZFM – Não Cumulativa Total. 
 1,65% (PIS) e 7,6% (Cofins), nas demais situações. 
Nestas condições, no ato da venda, a Pessoa Jurídica sediada na ZFM pagou as
contribuições com alíquotas diferenciadas em 3,65% (0,65% + 3%), ou em 7,3% (1,3%
+ 6%).
97 

c)  Devolução  de  Biodíesel  e  dos  demais  produtos  sujeitos  às  alíquotas  diferenciadas 
(combustíveis, medicamentos, perfumaria, veículos e autopeças); 
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010 

d)  Créditos em Unidades de Produto:  nas  situações  combustíveis  e  de 


embalagens para envase de bebidas (águas, refrigerantes e cervejas); 
e)  Créditos decorrente de Importações:  neste  caso  o  valor  dos  créditos  será 
diretamente pelo valor pago, inclusive com as alíquotas usuais em 9,25% (1,65% + 
7,6%). 
Tal disposto se torna necessário, visto que no cálculo das contribuições, outros valores
são considerados na base.

  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 
 

3.2.2  CRÉDITOS ESPECIAIS – AGROINDÚSTRIAS. 

As  pessoas  jurídicas, inclusive  cooperativas,  que  produzam  mercadorias  de  origem 


animal ou vegetal, destinadas à alimentação humana ou animal, podem se beneficiar dos 
créditos em condições especiais, inclusive em relação aos bens adquiridos de produtores 
rurais: 
  Relação de Produtos – Carnes e Laticínios : 
TIPI Descrição
Capitulo 2 Carnes e miudezas comestíveis (Exceto animais vivos).
Capítulo 3 Peixes, crustáceos, moluscos e o outros invertebrados aquáticos (Exceto animais vivos).
03.02 Peixes frescos ou refrigerados, exceto os filés de peixe e outra carne de peixes da
posição 03.04.
03.03 Peixes congelados, exceto os filés de peixes e outra carne de peixes da posição 03.04.
03.04 Filés de peixes e outra carne de peixes (mesmo picada), frescos, refrigerados ou
congelado.
03.05 Peixes secos, salgados ou em salmoura; peixes defumados, mesmo cozidos antes ou
durante a defumação; farinhas, pós e "pellets", de peixe, próprios para alimentação
humana.
Capitulo 4 Leite e laticínios; ovos de aves; mel natural; produtos comestíveis de origem animal,
não especificados nem compreendidos em outros capítulos.
0504.00 Tripas, bexigas e estômagos, de animais, inteiros ou em pedaços, exceto de peixes,
frescos, refrigerados, congelados, salgados ou em salmoura, secos ou defumados

 
 
 
 
 
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  Relação de Produtos – Hortículas,  
TIPI Descrição
0701.90.00 Batatas, frescas ou refrigeradas - outras.
0702.00.00 Tomates, frescos ou refrigerados.
0706.10.00 Cenouras e Nabos.
07.08 Legumes de vagem, com ou sem vagem, frescos ou refrigerados.
0709.90 Outros – Milho doce.
07.10 Produtos hortícolas, não cozidos ou cozidos em água ou vapor, congelados
07.12 Produtos hortícolas secos, mesmo cortados em pedaços ou fatias, ou ainda triturados ou
em pó, mas sem qualquer outro preparo.
07.13 Legumes de vagem, secos, em grão, mesmo pelados ou partidos.
Exceções: 0713.33.19 (outros feijões pretos), 0713.33.29 (outros feijões brancos e
0713.3.99 (outras itens)
07.14 Raízes de mandioca, de araruta e de salepo, tupinambos, batatas-doces e raízes ou
tubérculos semelhantes, com elevado teor de fécula ou de inulina, frescos, refrigerados,
congelados ou secos, mesmo cortados em pedaços ou em "pellets"; medula de
sagueiro.
8 Frutas; cascas de cítricos e de melões.

 Outros Produtos 
TIPI Descrição
9 Café, chá, mate e especiarias.
10 Cereais.
11 Produtos da indústria de moagem; malte; amidos e féculas; inulina; glúten de trigo.
12 Sementes e frutos oleaginosos; grãos, sementes e frutos diversos; plantas industriais
ou medicinais; palhas e forragens.
15 Gorduras e óleos animais ou vegetais; produtos da sua dissociação; gorduras
alimentares elaboradas; ceras de origem animal ou vegetal.
16 Preparações de carne, de peixes ou de crustáceos, de moluscos ou de outros
invertebrados aquáticos.
1701.11.00 Açucar de cana.
1701.99.00 Outros açucares, exceto de beterrada.
1702.90.00 Outros melaços - Outros, incluídos o açúcar invertido e os outros açúcares e xaropes de
açúcares contendo, em peso, no estado seco, 50% de frutose.
18.01 Cacau inteiro ou partido, em bruto ou torrado.
18.03 Pasta de cacau, mesmo desengordurada.
18.04.00.00 Manteiga, gordura e óleo, de cacau.
1805.00.00 Cacau em pó, sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes.
20.09 Sucos de frutas (incluídos os mostos de uvas) ou de produtos horticolas, não
fermentados, sem adição de álcool, com ou sem adição de açúcar ou de outros
edulcorantes.
2101.11.10 Café solúvel, mesmo descafeinado.
2209.00.00 Vinagres e seus sucedâneos obtidos a partir do ácido acético, para usos alimentares.
23 Resíduos e desperdícios das indústrias alimentares; alimentos preparados para animais.

 
 
 
 
 
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a)  Alíquotas a Aplicar: 
 0,99% para o PIS e em 4,56% para a Cofins:  para os produtos cápitulos 2 a 4, 16 e 
nos códigos 15.01 a 15.06, 1516.10, e as misturas ou preparações de gorduras ou de 
óleos animais dos códigos 15.17 e 15.18; 
 0,825% para o PIS e 3,80% para a Cofins: para a soja e seus derivados classificados 
nos capítulos 12, 15 e 23 daTIPI; 
 0,5775% para o PIS e em 2,66% para a Cofins para os demais produtos. 
b)  Aplica‐se tambem em relação às aquisições de produtos de :  
 Cerealista,  residente  ou  domiciliado  no  país,  que  exerça  cumulativamente  as 
atividades  de  secar,  limpar,  padronizar,  armazenar  e  comercializar  os  produtos  in 
natura de origem vegetal, classificados na TIPI: 
 Códigos  09.01  (café),  10.01  a  10.08  (trigo,  centeio,  cevada,  milho,  arroz,  sorgo  de 
grão  e  trigo  mourisco,  painço  e  alpiste;  outros  cereais),  exceto  os  dos  códigos 
1006.20 e 1006.30 (arroz descascado e arroz semibranquiado);  
 Códigos 12.01 (soja) e 18.01 (cacau).  
 Pessoa  jurídica  domiciliada  no  país  que  exerça  cumulativamente  as  atividades  de 
transporte, resfriamento e venda a granel de leite in natura; e  
 Pessoa jurídica domiciliada no país que exerça atividade agropecuária e cooperativa 
de produção agropecuária. 
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3.3  CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS 

Em todas as situações, o crédito será exercido observando o seguinte: 
a)  O  crédito  não  aproveitado  poderá  ser  utilizado  em  meses  seguintes,  sendo 
entendemos que deverá gerado nos moldes da lei, o que inviabiliza a utlização de 
gastos  (insumos,  despesas  e  encargos)  de  meses  anteriores,  em  detrimento  do 
regime de competência; 
b)  Somente geram créditos os valores pagos a pessoas jurídicas domiciliadas no Brasil 
(exceto em relação a agro industriais); 
c)  As  devoluções  de  vendas  efetuadas  anteriormente  a  esta  lei  ou  nas  situações  de 
lucro presumido computarão o estoque no balanço de abertura; 
d)  Os encargos de depreciação de máquinas e equipamentos somente geram créditos 
em relação aos bens adquiridos a partir de 1º.05.2004. 
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4  BASE DOS CRÉDITOS – INCIDÊNCIA PARCIAL 

No  caso  de  pessoas  jurídicas  submetidas  a  incidência  parcial  da  contribuição  não‐
cumulativa,  os  créditos  serão  determinados  em  relação  aos  custos,  despesas  e  encargos 
vinculados  diretamente  às  receitas,  podendo  serem  determinados  a  critério  da  pessoa 
jurídica: 
a)  Apropriação  direta  por  meio  de  sistema  de  contabilidade  de  custos  integrada  e 
coordenada com a escrituração; 
b)  Rateio proporcional, aplicando‐se aos custos, despesas e encargos comuns a relação 
existente entre a receita bruta sujeita a incidência não‐cumulativa e a receita total 
em cada mês. 
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4.1  BASE DOS CRÉDITOS – INCIDÊNCIA SOBRE EXPORTAÇÕES DE MERCADORIAS 

O incentivo na exportação, pela não incidência das contribuições para o PIS e Cofins 
não se aplica aos créditos, ou seja, os mesmos serão determinados em separados, valendo 
para  tanto  a  apropriação  direta  pela  contabilidade,  ou  por  meio  de  rateio  sobre  a 
proporcionalidade  da  receita  de  exportações  (não  incluir  serviços)  sobre  a  receita  total 
(desconsiderando também os serviços exterior).  O  crédito  determinado  mediante  a 
aplicação das alíquotas previstas terão o seguinte tratamento: 
a)  Dedução  do  valor  da  contribuição  em  relação  ás  demais  operações  no  mercado 
interno; 
b)  Compensação  com  débitos  próprios,  vencidos  ou  vincendos,  relativos  aos  tributos 
administrados pela SRF (observar normas vigentes pela IN SRF nº 460 de 2004 e 600 
de 2005 e PER/DCOMP); 
c)  Ressarcimento,  no  caso  de  impossibilidade  de  utilização  até  o  final  de  cada 
trimestre; 
Atenção: o direito ao crédito se aplica também em relação às vendas pelo produtor
às empresas comerciais exportadoras e tradings, entretanto, no caso de não confirmado
a operação (embarque) no prazo de 180 dias, estas últimas são responsáveis pelas
contribuições com todos os acréscimos legais.

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4.2  BASE DOS CRÉDITOS – INCIDÊNCIA SOBRE BENS TRIBUTADOS COM ALÍQUOTAS “ZERO” 

Nas  mesmas  condições  aplicadas  na  exportação,  ou  seja,  os  mesmos  serão 
determinados em separados, valendo para tanto a apropriação direta pela contabilidade, 
ou por meio de rateio sobre a proporcionalidade da receita. 
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5  BALANÇO DE ABERTURA. 

As  pessoas  jurídicas  sujeitas  a  modalidade  de  PIS  e  Cofins  Não  Cumulativa,  terão 
direito ao crédito calculado sobre os estoques de bens adquiridos para a revenda, ou para 
a utilização como insumos.  A Base de Cálculo:  Será  o  estoque  existente, 
observando: 
a)  O crédito incidirá somente sobre o estoque de matérias‐primas e mercadorias para 
revenda, adquiridos no mercado interno; 
b)  O  recurso  técnico  mais  adequado  é  o  levantamento  de  inventário  físico,  sem 
previsão para a escrituração do Livro Registro de Inventário; 
c)  O ICMS pago na aquisição poderá ser somado aos estoques; 
d)  Produtos em elaboração:   entendemos  que  a  matéria  prima,  em  qualquer  estágio 
de produção deve ser computada nos estoques; 
e)  O valor do crédito apurado poderá ser utilizado à razão de 1/12 ao mês. 
f)  Observar datas em relação a mudança de regime do Lucro Presumido para o Lucro 
Real. 
g)  Alíquotas:   aplicar 0,65% para o PIS e 3,00% para o Cofins. 

As devoluções de vendas tributadas na modalidade anterior terão direito ao crédito a ser


aproveitado e 12 parcelas iguais, nas mesmas condições do estoque de abertura.

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6.  APURAÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES 

As bases de incidência serão formadas nas condições a seguir. 

6.1  FATURAMENTO – RECEITA BRUTA 

Para fins da apuração do PIS e da Cofins, sua base será a totalidade das receitas, ou 
seja, o somatório: 
a)  Das  vendas  brutas  de  bens  (desconsiderar  o  IPI),  sendo  as  situações  especiais  a 
serem ajustadas posteriormente; 
b)  Dos serviços prestados. 
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6.2  RECEITAS ISENTAS OU NÃO TRIBUTADAS 

Ajustar  os  valores  que  de  acordo  com  a  legislação  são  isentos  ou  não  tributáveis, 
tais como: 
a)  Receitas de Exportação:; 
b)  Rceitas Tributadas – Alíquotas “Zero”. 
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6.3  RECEITAS E PRODUTOS – ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS E SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. 

Os  fabricantes  ou  importadores  devem  considerar  ainda  como  exclusão  da  base, 
apesar de tais resultados serem tributados em separado, pois dependem de outros fatores 
determinantes para o seu cálculo, nas situações a seguir: 
a)  Setores (Combustíveis, Bebidas, Fármaco e Perfumaria e Automobilístico): 
 Aliquota “zero” se venda para ZFM; 
 Substituição Tributária dos adquirentes na ZFM; 
 Aliquotas Diferenciadas nas demais situações. 
b)  Papel Imune; 
c)  Produtos fabricados na ZFM – Zona Franca de Manaus; 
d)  Substituição Tributária (Cigarros, Motocicletas e Máquinas Agrícolas). 
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6.4  EXCLUSÕES DE RECEITAS E VALORES 

Conforme mencionamos, a base em si alcança a totalidade das receitas, entretanto, 
em  algumas  situações,  tais  valores  não  se  relacionam  com  “acréscimos”,  apesar  de 
estarem  registrados  neste  grupo  pela  contabilidade.  A  legislação  permite  a  exclusão  nas 
seguintes situações: 
a)  Vendas Canceladas e Descontos Incondicionais; 
b)  IPI e ICMS – Substituto Tributário: cujo valor foi incluso na receita bruta; 
e)  Venda de Bens do Ativo Permanente; 
f)  Exclusões especiais para as Sociedades Cooperativas. 
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6.5  DETERMINAÇÃO DOS CRÉDITOS NÃO CUMULATIVOS 

Os  créditos  serão  determinados  nas  condições  e  situações  comentadas  no  item  3 
deste tópico, observando a prestação das informações das respectivas linhas das fichas 06 
e 12 do Dacon e no caso de aplicação de o mesmo insumo na produçao ou prestação de 
serviços não sujeito a incidência não‐cumulativa, ou nas condições de produtos exporados 
ou alíquotas zero, deverá proceder o rateio ou a apropriação. 

7.  CONTROLES– FATURAMENTO MISTO – CUMULATIVO E NÃO‐CUMULATIVO 

Atualmente  as  planilhas  eletrônicas  facilitam  este  trabalho,  sendo  amplamente 


utilizadas  pelos  contabilistas,  entretanto,  para  fins  de  apoio,  apresentamos  alguns 
modelos. 
O  crédito  será  determinado  mediante  a  aplicação  das  alíquotas  básicas  (1,65%  ou 
7,60%) sobre as aquisições, custos, insumos, encargos e despesas vinculadas às receitas na 
modalidade  não  cumulativa,  cujas  bases  poderão  ser  determinadas  em  duas  formas,  ou 
seja: 
a)  Apropriação Direta: por meio de sistema de contabilidade de custos integrada com a 
escrituração; 
b)  Rateio proporcional:  por meio de relação percentual existente entre a receita 
bruta não‐cumulativa e a receita bruta total auferida mensalmente; 
c)  O  método  adotado  será  adotado  de  forma  irretratável  durante  todo  o  ano‐
calendário. 
O  primeiro  método  poderá  ser  considerado  como  o  mais  viável,  pois  permite  ao 
contabilista  conhecer  todos  os  aspectos  na  formação  dos  preços,  já  em  relaçao  ao 
segundo, ainda restam dúvidas a serem esclarecidas pelo Fisco, sendo assim, entendemos 
que  o  percentual  somente  será  aplicado  em  relação  aos  custos  “comuns”,  mesmo  que  a 
empresa não esteja utilizando o sistema de contabilidade integrado com custos. 
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7.1  DETERMINAÇÃO DOS PERCENTUAIS 

a)  Fórmula Básica:  C = RNC / RBT, sendo: 


C: Coeficiente de Receita Não-Cumulativa;
RNC: Receitas na Modalidade Não Cumulativa;
RBT: Receita Bruta Total;
CNPJ: 00.000.333/0001-10

Descrição das Receitas RBT RC RNC


Internações 2.000.000.00 2.000.000,00 0,00
Consultas Médicas 1.000.000,00 1.000.000,00 0,00
Raio X, Ultra-sonografia e outros 1.500.000,00 1.500.000,00 0,00
Transporte – Ambulância 200.000,00 200.000,00 0,00
Alugueis (lojas, lanchonete) 5.000,00 0,00 5.000,00
Estacionamento 10.000,00 0,00 10.000,00
Aplicações Financeiras 100.000,00 0,00 100.000,00
Venda de Bens do Ativo 5.000,00 0,00 5.000,00
Totais 4.820.000,00 4.700.000,00 120.000,00
Ajustes de Vendas -50.000,00 -50.000,00 0,00
Cancelamentos, Devoluções... -250.000,00 -250.000,00 0,00
Receita Líquida 4.520.000,00 4.400.000,00 120.000,00
(120.000,00 / 4.820.000,00) = 0,024896 ou 2,4896% 100,0000% 97,5104% 2,4896%

7.2  DETERMINAÇÃO DAS BASES DE CRÉDITOS. 

Na atividade hospitalar, o profissional deverá conhecer previamente todo o sistema, 
pois em relação aos insumos aplicados na prestação de serviços, em cada atividade poderá 
existir  situações  que  determinado  gasto  estar  registrado  tanto  como  despesa,  quanto 
como custo. 
Descrição Valor RC RNC Base
Filmes de Raio X 100.000,00 100,0000 0,0000 0,00
Materiais Hospitalares 300.000,00 100,0000 0,0000 0,00
Medicamentos 200.000,00 100,0000 0,0000 0,00
Gêneros Alimentícios 50.000,00 100,0000 0,0000 0,00
Combustíveis – Ambulância 10.000,00 100,0000 0,0000 0,00
Serviços Médicos PJ 400.000,00 100,0000 0,0000 0,00
Serviços Limpeza PJ 10.000,00 97,5104 2,4896 248,96
Depreciação de Veículos – Ambulância 5.000,00 100,0000 0,0000 0,00
Depreciação de Máquinas 10.000,00 100,0000 0,0000 0,00
Aluguel Imóvel 30.000,00 97,5104 2,4896 746,88
Aluguel de Computadores 1.000,00 97,5104 2,4896 24,90
Energia Elétrica Consumida 50.000,00 97,5104 2,4896 1.244,80
Totais 1.166.000,00 2.265,54

 
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7.3  EFEITOS NO DACON 

No preenchimento o contribuinte deverá observar o seguinte: 
a)  Cálculo da Contribuição: 
 Ficha 07B e 17B, linha 04, “Cumulativo”: 
 Coluna Receita Bruta:      R$ 4.700.000,00; 
 Coluna Base de Cálculo:      R$ 4.400.000,00. 
 Ficha 07B e 17B, linha 01, “Não‐Cumulativo”:  R$    120.000,00. 
b)  Determinação de Créditos: Ficha 06A e 16A, “Mercado Interno”: 
 Linha 03:      R$    248,96; 
 Linha 04:      R$ 1.244,80; 
 Linha 05:      R$    746,88; 
 Linha 06:      R$      24,90:    R$        2.265,54 
c)  Utilização dos Créditos:  fichas 13 e 23, sendo: 
 PIS em R$37,38 e Cofins em R$ 172,18    R$           209,56. 
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8.  CONTROLES– FATURAMENTO MISTO – MERCADO INTERNO E MERCADO EXTERNO 

Quando a Pessoa Jurídica efetuar concomitantemente, operações de vendas ou ou 
prestação  de  serviços  no  mercado  interno  e  externo,  as  bases  para  a  determinação  dos 
créditos serão informadas nas respectivas colunas em relação aos insumos, aos custos, aos 
encargos ou às despesas a elas vinculadas: 
a)  Apropriação  direta,  segregando  os  custos  vinculados  à  exportação  por  meio  de 
sistema de contabilidade de custos integrada e coordenada com a escrituração;  
b)  Rateio  proporcional,  segregando  os  custos  vinculados  à  exportação  por  meio  da 
aplicação,  aos  custos  ligados  às  receitas  sujeitas  à  incidência  não‐cumulativa,  da 
relação percentual existente entre a receita de exportação sujeita à incidência não‐
cumulativa e a receita total sujeita à incidência não‐cumulativa, auferidas no mês. 
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Esta  segregação  se  torna  importante,  visto  que  as  operações  de  exportações  não 
estão sujeitas ao pagamento das contribuições para o PIS e para a Cofins, entretanto, os 
custos a elas relacionados geram créditos os quais serão utilizados nas operações internas 
ou na sua impossibilidade, a critério do detentor do crédito para a quitação de quaisquer 
débitos próprios, vencidos ou vincendos. 

8.1  DETERMINAÇÃO DOS PERCENTUAIS 

a)  Coeficiente ‐ Determinação de Receitas Não Cumulativas: C1 = RNC/RBT. 
b)  Coeficiente ‐ Determinação de Receitas ‐ Mercado Interno – Saídas Tributadas: C2 = 
RMI ST/C1. 
c)  Coeficiente ‐ Determinação de Receitas ‐ Mercado Interno – Saídas Não‐Tributadas: 
C3 = RMI NT/C1. 
d)  Coeficiente ‐ Determinação de Receitas ‐ Mercado Externo: C4 = RME/C1. 
e)  Legenda: 
 RC e RNC:  Receitas Cumulativas e Receitas Não‐Cumulativa; 
 RBT:  Receita Bruta Total 
 RMI ST:  Receitas Mercado Interno – Saídas Tributadas; 
 RMI NT:  Receitas Mercado Interno – Saídas Não‐Tributadas 
 RME:  Receitas Mercado Externo; 
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Descrição RBT RC RNC RMI NC RME NC


Revenda de Jornais 20.000,00 20.000,00 0,00 0,00 0,00
Revenda de Revistas 30.000,00 30.000,00 0,00 0,00 0,00
Total 50.000,00 50.000.00 0,00 0,00 0,00

Venda de Componentes
P/ Industria na ZFM 2.000.000,00 0,00 2.000.000,00 2.000.000,00 0,00
Total 2.000.000,00 0,00 2.000.000,00 2.000.000,00 0,00

Venda de Produção Própria para:


PJ sediada na ZFM 1.000.000,00 0,00 1.000.000,00 1.000.000,00 0,00
PJ Fora ZFM – Não Cum. Total 4.000.000,00 0,00 4.000.000,00 4.000.000,00 0,00
PJ Fora ZFM – Lucro Presumido 3.000.000,00 0,00 3.000.000,00 3.000.000,00 0,00
PJ Fora ZFM – Não Cum. Parcial 5.000.000,00 0,00 5.000.000,00 5.000.000,00 0,00
PJ Fora ZFM – Simples 2.000.000,00 0,00 2.000.000,00 2.000.000,00 0,00
Órgão Público – até 31.10.2003 700.000,00 700.00,00 0,00 0,00 0,00
Órgão Público – após 01.11.2003 300.000,00 0,00 300.000,00 0,00 0,00
Exportações de Produtos 5.000.000,00 0,00 5.000.000,00 0,00 5.000.000,00
Total 21.000.000,00 700.000,00 20.300.000,00 15.000.000,00 5.000.000,00

Outros Valores
Variação Cambial Ativa 100.000,00 0,00 100.000,00 100.000,00 0,00
Receitas Financeiras 50.000,00 0,00 50.000,00 50.000,00 0,00
Receita de Juros Capital 150.000,00 0,00 150.000,00 150.000,0 0,00
Venda de Bens do Ativo 10.000,00 0,00 10.000,00 10.000,00 0,00
310.000,00 0,00 310.000,00 310.000,00 0,00

Total Geral 23.360.000,00 750.000,00 22.610.000,00 17.610.000,00 5.000.000,00

Devoluções -500.000,00 0,00 -500.000,00 -500.000,00 0,00

Total Geral 22.860.000,00 750.000,00 22.110.000,00 17.110.000,00 5.000.000,00

Base 23.360.000,00 750.000,00 22.610.000,00 17.610.000,00 5.000.000,00


Coeficientes 100,000000 77,885891 22,114109

8.2  EFEITOS NO DACON 

a)  Cadastro dos Produtos:  ; 
b)  Cálculo da Contribuição – Alíquota Diferenciada:; 
c)  Cálculo da Contribuição – Cumulativa:   
d)  Outros Valores:  fichas 07B e 17B 
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7.2  DETERMINAÇÃO DAS BASES DE CRÉDITOS 

Nestas  condições  o crédito  será proporcionalizado  as receitas  de  exportações,  nos 


casos  de  custos  e  despesas  aplicados  concomitantemente,  conforme  situações 
apresentadas  no  quadro  a  seguir,  considerando  a  empresa  em  questão  com  atividades 
Industriais na ZFM e fora da ZFM. 
Os percentuais a serem aplicados são: 
a)  Coeficiente – Determinação de Receitas Não Cumulativas:  C1 = RNC/RBT. 
b)  Coeficiente ‐ Determinação de Receitas – Mercado Interno – Saídas Tributadas: 
C2 = RMI ST/C1.
c)  Coeficiente – Determinação de Receitas – Mercado Interno – Saídas Não‐Tributadas:
  C3 = RMI NT/C1. 
d)  Coeficiente – Determinação de Receitas no Mercado Externo:  C4 = RME/C1. 
e)  Legenda: 
 RC:  Receitas Cumulativas; 
 RNC:  Receitas na Modalidade Não‐Cumulativa; 
 RBT:  Receita Bruta Total 
 RMI ST:  Receitas Mercado Interno – Saídas Tributadas; 
 RMI NT:  Receitas Mercado Interno – Saídas Não‐Tributadas 
 RME:  Receitas Mercado Externo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010 

%
Descrição Valor Total RNC RMI RME
RNC RMI RME

Mercadorias Adquiridas 35.000,00


Jornais e Revistas 0 0 0 35.000,00 0,00 0,00 0,00

Aquisição de Insumos pela unidade SP 7.450.000,00 6.932.585,90 3.841.788,47 3.090.837,43


(1) Monitor 14” 0 0 0 300.000,00 0,00 0,00 0,00
(2) Monitor 17 e 21” 100 B C 1.000.000,00 1.000.000,00 778.858,91 221.141,09
(3) Monitor 50” 100 0 100 2.000.000,00 2.000.000,00 0,00 2.000.000,00
(1) Componentes A B C 4.000.000,00 3.790.444,24 2.952.221,27 838.222,97
(1) Gabinetes A B C 100.000,00 94.761,11 73.805,53 20.955,58
(1) Outros A B C 50.000,00 47.380,55 36.902,76 10.477,79

Aquisição de Insumos pela unidade ZFM 6.680.000,00 6.402.464,36 4.986.616,41 1.415.847,95


(1) Monitor 14” 0 0 0 200.000,0 0,00 0,00 0,00
(2) Monitor 17 e 21” 100 B C 2.000.000,00 2.000.000,00 1.557.717,82 442.282,18
(3) Monitor de 50” 100 B C 3.000.000,00 3.000.000,00 2.336.576,73 663.423,27
(1) Componentes A B C 1.200.000,00 1.137.133,27 885.666,38 251.466,89
(1) Gabinetes A B C 200.000,00 189.522,21 147.611,06 41.911,15
(2)Outros A B C 80.000,00 75.808,88 59.044,42 16.764,46

Serviços Utilizados como Insumos 100.000,00 100.000,00 77.885,89 22.114,11


Engenharia 0 A B 100.000,00 100.000,00 77.885,89 22.114,11
Energia Elétrica A B C 200.000,00 189.522,21 147.611,06 41.911,15
Alugueis de Prédios A B C 10.000,00 9.476,11 7.380,55 2.095,56
Fretes Rodoviários 0 B C 30.000,00 30.000,00 23.365,77 6.634,23
Leasing Veículos A B C 1.000,00 947,61 738,05 209.56

Cálculo em Relação aos Bens do Ativo 850.833,32 805.785,24 627.593,02 178.192.22


Sobre Depreciação Linear 792.000,00 750.507,95 584.539,80 165.968,15
Pequeno Valor A B C 12.000,00 11.371,33 8.856,66 2.514,67
Deprec. Maq/eq A B C 700.000,00 663.327,74 516.638,72 146.689,02
Deprec Imoveis A B C 80.000,00 75.808,88 59.044,42 16.764,46
Sobre valor do Bem 58.833,32 55.277,29 43.053,22 12.224,07
1/48 /1.000.000,00 A B C 20.833,33 19.741,89 15.376,15 4.365,74
1/48 / 800.000,00 A B C 16.666,66 15.793,51 12.300,92 3.492,59
1/24 / 500.000,00 A B C 20.833,33 19.741,89 15.376,15 4.365,74

Devoluções 0 100 0 500.000,00 500.000,00 500.000,00 0,00

Créditos / alíquotas diferenciadas

Fornecedor ZFM (PIS a 1% e Cofins a 4,.6%) 2.080.000,00 2.075.808,88 1.616.762,24 459.046,64

 
  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Total RNC RMI RME

Não Geram Créditos

Monitor de 14” (adquirido da ZFM) 300.000,00

Monitor de 14” (adquirido da ZFM) 200.000,00

Componentes da ZFM pela ZFM 1.200.000,00

Gabinetes da ZFM pela ZFM 200.000,00

Monitor de 17 e 21 de fora da ZFM pela 2.000.000,00


ZFM

Outros de fora da ZFM por ZFM 80.000,00

Total 3.980.000,00

Geram Créditos em 1% e 4,6%

Componentes por SP de ZFM 4.000.000,00 3.790.444,24 2.952,221,27 838.222,97

Gabinetes por SP de ZFM 100.000,00 94.761,11 73.805,53 20.955,58

Outros por SP de ZFM 50.000,00 47.380,55 36.902,76 10.477,79

Total 4.150.000,00 3.932.585,90 3.062.929,56 869.656,34

PIS em 1% 39.325,86 30.629,30 8.696,56

Cofins em 4,6% 180.898,95 140.894,76 40.004,19

Geram Créditos Normais em 1,65% e 7,60

Monitor de 17, por SP de ZFM 1.000.000,00 1.000.000,00 778.858,91 221.141,09

Bens Importados (sem suspensão)

Monitor de 50” por SP 2.000.000,00 2.000.000,00 0,00 2.000.000,00

Monitor de 50”por ZFM 3.000.000,00 3.000.000,00 2.336.576,73 663.423,27

5.000.000,00 5.000.000,00 2.336.576,73 2.663.423,27

PIS pago na Importação 115.500,00 115.500,00 53.974,92 61.525,08

Cofins Pago na Importação 532.000,00 532.000,00 248.611,76 283.388,24

Base de Cálculo Importação 3.721.207,20 3.728.792,70

 
 
 
 
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010 

 Quadro Geral – Aquisições ‐ ZFM 
Situações Especiais - ZFM

Créditos % Débitos %
Descrição
PIS Cofins PIS Cofins
1 Empresas Industriais sediadas na ZFM
Aquisição de Insumos
Qualquer Insumo ou bem, inclusive mercadorias que seja
aplicado na produção ou prestação de serviços não sujeito ao Não Não
regime de incidência não-cumulativo
Qualquer Insumo ou mercadoria adquirido com alíquota Zero Não Não
Insumos adquiridos de pessoas jurídicas sediadas na ZFM Não Não
Insumos adquiridos de pessoas jurídicas sediadas fora da ZFM Não Não
Mercadorias adquirida de PJ sediada fora da ZFM Não Não
Mercadoria adquirida de PJ (produtora, fabricante ou
1% 4,6%
importador) sediada na ZFM
Mercadoria adquirida de PJ (comerciante), sediada na ZFM 1,65 7,6%
Aquisição de Combustiveis para Revenda na ZFM de PJ,
sediada fora da ZFM Não Não Sim Sim
Poderá deduzir o tributo pago na substituição
Aquisição de Produdos de higiene e beleza para Revenda na
Não Não Sim Sim
ZFM, de PJ sediada fora da ZFM.
Aquisição de Bebidas para Revenda na ZFM, de PJ sediada
Não Não Sim Sim
fora da ZFM
Aquisição de Autopeças para Revenda na ZFM, de PJ sediada
Não Não Sim Sim
fora da ZFM
Aquisição de Autopeças para Insumo das Montadoras na ZFM
Não Não Sim Sim
Não se aplica a Substituição tributária

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 Quadro Geral – Vendas ‐ ZFM 
Situações Especiais - ZFM

Créditos % Débitos %
Descrição
PIS Cofins PIS Cofins
1 Empresas Industriais sediadas na ZFM
Vendas de Bens – Produção Própria
Para PJ sediada na ZFM 0,65% 3,00%
Para PJ sediada fora da ZFM e Incidência não-cumulativa total 0,65% 3,00%
Para PJ sediada na ZFM, que venha a utilizar como insumo na
Zero Zero
industrialização.
Para PJ sediada fora da ZFM – Não Cumulativo Parcial 1,30% 6,00%
Para PJ sediada fora da ZFM – Lucro Presumido 1,30% 6,00%
Para PJ sediada fora daa ZFM – Simples 1,30% 6,00%
Para Órgãos Públicos 1,30% 6,00%
Consumidor Pessoa Física 1,65% 7,60%
Não Não

Venda de Bens – Alíquotas Diferenciadas


Alíquotas Previstas em percentuais ou unidade de produto

Revenda de Bens
Dentro da ZFM (exceto se componente) 1,65% 7,60%
Dentro da ZFM – Alíquotas Diferenciadas (medicamentos) Não Não Zero Zero
Dentro da ZFM – Adquirido de PJ fora da ZFM Não Não Sim Sim

Serviços Prestados Sim Sim 1,65% 7,60%


Serviços Exportados Sim Sim Não Não

Bens destinados ao reporto Sim Sim Susp Susp

Bens ou Serviços– Destinado a PJ Repes ou Recap Sim Sim Susp Susp

Bens ou Serviços – Inclusão Digital Sim Sim Zero Zero

 
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7.3  EFEITOS NO DACON 

Tendo por base o Dacon preenchido pelos valores das receitas, acrescentaremos as 
informações dos créditos do PIS e da Cofins. 
a)  Base dos Créditos:  fichas 06A e 16A, se importados, considere 06B e 16B 
b)  Base dos Créditos‐ Bens Importados:  fichas 06B e 16B: 
c)  Dedução dos Créditos:  ficha 13 e 23, sendo: 
d)  Contribuições Devidas:  ficha 15B e 25B: 
 Cumulativas: 
 Não‐cumulativas: 
 Saldos deCréditos: 
  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8.  DISCUSSÃO DE CASOS E SOLUÇÕES 

8.1  EMPRESA COMERCIAL – REGIME NÃO CUMULATIVO TOTAL 

  Razão Social:   Hiper Mercado Biu Ltda; 
Zero
Discriminação Valor Total Substituição
Diferenciada Desonerada Normais

Refrigerantes 10.000,00 10.000,00 0,00 0,00 0,00


Sucos Líquido 5.000,00 0,00 0,00 0,00 5.000,00
Cervejas 15.000,00 15.000,00 0,00 0,00 0,00
Vinhos 5.000,00 0,00 0,00 0,00 5.000,00
Água 2.000,00 2.000,00 0,00 0,00 0,00
Aguardente 5.000,00 0,00 0,00 0,00 5.000,00
Enlatados 5.000,00 0,00 0,00 0,00 5.000,00
Arroz, Feijão e Farinha 10.000,00 0,00 10.000,00 0,00 0,00
Açougue 5.000,00 0,00 0,00 0,00 5.000,00
Leite Líquido 1.000,00 0,00 1.000,00 0,00 0,00
Matinais 2.000,00 0,00 0,00 0,00 2.000,00
Hortifrutigrangeiros 1.000,00 0,00 1.000,00 0,00 0,00
Ovos 1.000,00 0,00 1.000,00 0,00 0,00
Outros 1.000,00 0,00 0,00 0,00 1.000,00
Sub total 68.000,00 27.000,00 13.000,00 0,00 28.000,00

Cigarros 5.000,00 0,00 5.000,00 0,00

Aplicações Financeiras 2.000,00 0,00 0,00 2.000,00


Juros Recebidos 500,00 0,00 0,00 500,00
Recuperação Créditos 400,00 0,00 0,00 400,00
(300,00)

Totais 75.900,00 40.000,00 5.000,00 30.900,00


Analise:
Venda para a Prefeitura 1.000,00
Venda para ZFM 3.000,00
Venda de TV produzida ZFM 1.000,00
Venda de TV (importado por 1.500,00
R$ 750,00)
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 Base de Créditos 

Discriminação Valor Total S/Credito S/Crédito C/Crédito


Refrigerantes 5.000,00 5.000,00 0,00 0,00
Sucos Líquido 2.500,00 0,00 0,00 2.500,00
Cervejas 7.500,00 7.500,00 0,00 0,00
Vinhos 2.500,00 0,00 0,00 2.500,00
Água 1.000,00 1.000,00 0,00 0,0
Aguardente 2.500,00 0,00 0,00 2.500,00
Enlatados 2.500,00 0,00 0,0 2.500,00
Arroz, Feijão e Farinha 5.000,00 5.000,00 0,00 0,00
Açougue 2.500,00 0,00 0,00 2.500,00
Leite Líquido 500,00 500,00 0,00 0,0
Matinais 1.000,00 0,00 0,00 1.000,00
Hortifrutigrangeiros 500,00 500,00 0,00 0,00
Ovos 500,00 500,00 0,00 0,00
Outros 500,00 0,00 0,00 500,00
Sub Total 34.000,00 20.000,00 0,00 14.000,00

Cigarros 5.000,00 0,00 5.000,00 0,00

Serviços Prestados por Cooperativas 2.000,00 2.000,00 0,00 0,00


Alugueis pagos Pessoas Físicas 500,00 500,00 0,00 0,00
Alugueis Pagos a Pessoas Jurídicas 3.000,00 0,00 0,00 3.000,00
Energia Elétrica Consumida 5.000,00 0,00 0,00 5.000,00
Água Consumida 200,00 200,00 0,00 0,00
Encargos de Depreciação de Bens 3.000,00 3.000,00 0,00 0,00
Encargos de Amortização de Direitos 200,00 200,00 0,00 0,00
Encargos de Depreciação dos Imóveis 400,00 0,00 0,00 400,00
Estoque de Abertura

Em 1º .01.2005 10.000,00

Devoluções (venda em setembro/2005) 200,00 0,00 0,00 0,00


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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010 

  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010 

8.2  EMPRESA COMERCIAL – REGIME NÃO CUMULATIVO TOTAL – OPERAÇÕES COM EXTERIOR 

  Razão Social: Super Hiper Mercado Biu Ltda, CNPJ 00.000.666/0001‐40; 
  Informações Gerais: Analise  as  situações  apresentadas  e  considere  em  média  10% 
como operações com exterior. 

Outras Mercado Mercado


Discriminação Valor Total
Modalidades Interno Externo

Revendas de Mercadorias Mercado Interno 40.000.000,00


Revendas Mercadorias Mercado Externo 30.000.000,00
Revenda de Autopeças 1.000.000,00
Revenda de Medicamentos 200.000,00
Revenda de refrigerantes e cervejas 500.000,00
Revenda de álcool (material de limpeza) 50.000,00
Variação Cambial (operações Liquidadas) 20.000,00
Juros Recebidos 10.000,00
Dividendos Recebidos 300.000,00
Recebimento Titulo Baixado (5.000,00) 7.500,00
Aplicações Financeiras 100.000,00
Base de Créditos

Aquisição Mercadorias de PJ Lucro Real 25.000.000,00


Aquisição Mercadorias de PJ Presumido 8.000.000,00
Aquisição Mercadorias de PJ Simples 3.000.000,00
Aquisição Mercadorias de Cooperativas 1.000.000,00
Serviços Prestados por Pessoas Jurídicas 10.000,00
Serviços Prestados por Cooperativas 20.000,00
Alugueis pagos Pessoas Físicas 5.000,00
Alugueis Pagos a Pessoas Jurídicas 10.000,00
Energia Elétrica Consumida 20.000,00
Água Consumida 5.000,00
Encargos de Depreciação de Bens 30.000,00
Encargos de Amortização de Direitos 2.000,00
Encargos de Depreciação dos Imóveis 4.000,00

 
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8.3  DISCUTIR EM CLASSE: 

Porque deve segregar os valores nos mercados internos e externo?

Em se tratando de um comercio varegista, não deveria ocorrer o detalhamento das receitas?

E quanto a venda de Autopeças?, Quais os cuidados e controles?

Idem para a Venda de Medicamentos e Bebidas?

E quanto às receitas financeiras, estas fazem parte da receita bruta ou não?

O valor de R$ 7.500,00 recebido deverá ser tributado?

E quanto as mercadorias adquiridas, não está faltando algum detalhe?

Analise a situação em relação aos valores que geram créditos?

E se a empresa importasse televisores a serem revendidos no natal de 2005 (valor de 1.000.000,00) e


pagasse mais ou menos R$ 220.000,00 (PIS e Cofins), como utilizar estes créditos?

As devoluções neste mês foram de R$ 110.000,00, sendo que R$ 100.000,00 corresponde a uma venda
efetuada em out de 2003?. Comente sobre os procedimentos.

E se a empresa efetuasse operações com pessoas jurídicas (órgãos governamentais), como proceder,
visto que do total de R$ 100.000,00 apenas foi recebido R$ 10.000,00?

Este Super Hiper Mercado está com projetos de criar uma área exclusiva para venda de bens importados,
sendo assim, quais os cuidados e procedimentos em relação às mercadorias a seguir:
1 - Alimentos;
2 - Bebidas Alcoólicas;
3 - Medicamentos;
4 - Combustíveis;
5 - Autopeças;
6 – Perfumaria;
7 – Motocicletas;
8 – Veículos;
9 – Eletrônicos.

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  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8.4  EMPRESAS INDUSTRIAIS – NÃO‐CUMULATIVO TOTAL 

  Razão Social: Industria Alimentícia Super Biu Ltda; 

Discriminação Valor Total Zero Substituição Normais

Venda de Presunto 200.000,00 0,00 0,00 200.000,00


Venda de Mortadela 150.000,00 0,00 0,00 150.000,00
Venda de Salame 150.000,00 0,00 0,00 150.000,00
Venda de Leite (Líquido) 300.000,00 300.000,00 0,00 0,00
Venda de Leite em Pó 300.000,00 0,00 0,00 300.000,00
Subtotal 1.100.000,00 300.000,00 0,00 800.000,00

Aplicações Financeiras 20.000,00 0,00 0,00 20.000,00


Juros Recebidos 5.000,00 0,00 0,00 5.000,00
Recuperação de Créditos (300,00) 5.000,00 0,00 0,00 5.000,00
30.000,00 0,00 0,00 30.000,00
Outros:

Alugueis Recebidos 10.000,00 0,00 0,00 10.000,00


Lucros Recebidos (participações) 100.000,00 100.000,00 0,00 0,00
110.000,00 100.000,00 0,00 10.000,00

Analisar:

Vendas p/ Prefeitura (recebido 300 400.000,00


mil)
Recebtos de meses anteriores 500.000,00
Exportações 250.000,00
Devoluções de Vendas (jan/2003) 100.000,00
Venda p/ ZFM 10.000,00
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 Base de Créditos 

Discriminação Valor Total S/Credito S/Crédito C/Crédito

Insumos – Carnes (20% de PF) 700.000,00 0,00 0,00 700.000,00


Insumos – Leite (100% de PF) * 200.000,00 0,00 0,00 200.000,00
Outros insumos 50.000,00 0,00 0,00 50.000,00
Materiais de embalagem 10.000,00 0,00 0,00 10.000,00
MO Pessoa Jurídica (*) 10.000,00 0,00 0,00 10.000,00
Energia Elétrica 30.000,00 0,00 0,00 30.000,00
Alugueis de máquinas 1.000,00 0,00 0,00 1.000,00

Serviços Prestados por Cooperativas 2.000,00 2.000,00 0,00 0,00


Alugueis pagos Pessoas Físicas 500,00 500,00 0,00 0,00
Alugueis Pagos a Pessoas Jurídicas 3.000,00 0,00 0,00 3.000,00
Água Consumida (70% na produção) 2.000,00 2.000,00 0,00 0,00
Encargos de Depreciação de Bens 30.000,00 0,00 0,00 30.000,00
Encargos de Amortização de Direitos 2.000,00 0,00 0,00 2.000,00
Encargos de Depreciação dos Imóveis 400,00 0,00 0,00 400,00
Estoque de Abertura

Em 1º .01.2005 1.000.000,00

Devoluções (venda em setembro/2005) 20.000,00 0,00 0,00 20.000,00


* Devoluções (venda em 10.000,00 10.000,00
dezembro/2004)
* (10.000,00 x 3,65) = R$ 365,00,
devendo ser compor o estoque de
abertura e aproveitar em 12 parcelas

Importação de Insumos (30.000,00)

 
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  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8.5  EMPRESAS INDUSTRIAIS – NÃO‐CUMULATIVO  ‐ PARCIAL 

  Razão Social:   Industria Alimentícia Super Biu & Biu Ltda; 

Outras Mercado Mercado


Discriminação Valor Total
Modalidades Interno Externo

Vendas de Produtos Mercado Interno 40.000.000,00


Vendas de Produtos Mercado Externo 30.000.000,00
Venda de Autopeças no Mercado Interno 20.000.000,00
Serviços Prestados no Mercado Interno 2.000.000,00
Variação Cambial (oper.Liquidadas) 20.000,00
Juros Recebidos 10.000,00
Dividendos Recebidos 300.000,00
Recebto Titulo Baixado (R$ 5.000,00) 7.500,00
Aplicações Financeiras 100.000,00
Base de Créditos

Aquisição Mercadorias de PJ Lucro Real 25.000.000,00


Aquisição Mercadoria (Lucro Presumido) 8.000.000,00
Aquisição Mercadorias de PJ Simples 3.000.000,00
Aquisição Mercadorias de Cooperativas 1.000.000,00
Serviços Prestados por Pessoas Físicas 10.000,00
Serviços Prestados por Cooperativas 20.000,00
Alugueis pagos Pessoas Físicas 5.000,00
Alugueis Pagos a Pessoas Jurídicas 10.000,00
Energia Elétrica Consumida 20.000,00
Água Consumida na Empresa 5.000,00
Água Consumida no resfriamento 15.000,00
Leasing dos Computadores da Empresa 2.000,00
Depreciação de Bens 45.000,00
Depreciação de Bem Reavaliado 3.000,00
Depreciação Acelerada (turnos) 5.000,00
Amortização de Direitos 2.000,00
Depreciação dos Imóveis 4.000,00
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8.6  DISCUTIR EM CLASSE: 

A empresa possui um contrato de venda a longo prazo assinado antes de 31.10.2003 e em média 10%
de suas receitas decorrem destas vendas.

Vendas de produtos Autopeças, 50% é para as montadoras e as demais para o mercado atacadista;

Deste serviços, 50% correspondem ao contrato firmado com as montadoras antes de 31.10.2003,
manutenção de equipamentos Industriais.

Ainda em relação aos serviços, 10% do valor correspondem a contratação de engenheiro no exterior.

A empresa vende fornece insumos para pessoa jurídica estabelecida na ZFM.

O que observar em relação a água consumida na empresa?

As devoluções de R$ 70.000,00 correspondem a uma venda efetuada em Out de 2003.

E se as vendas referente a esta devolução ocorresse em setembro de 2005?

Para pensar ainda, e se estas devoluções se relacionassem aos contratos de produção a longo prazo e
assinados antes de 31.10.2003.

A empresa Importou uma máquina pelo valor de R$ 1.000.000,00, pagando as contribuições no valor de
R$ 120.000,00, sendo assim, analise.
1 – Terá direito ao crédito?
2 – Qual o prazo de utilização?
3 – Indique outra alternativa.
4 – Como proceder contabilmente.
Ainda em relação a depreciações, no próximo mês a empresa estará operando “a todo vapor”, em 3
turnos, quais os impactos e procedimentos em relação ao PIS e ao Cofins?

E se a máquina que estará sujeita a esta depreciação acelerada por turnos se relacionar com a máquina
importada por R$ 1.000.000,00 e o contribuinte decidiu utilizar os créditos a razão de 1/48 avos ao mês.

E se esta empresa sob análise efetuasse operações relacionadas com:


1 – Medicamentos;
2 – Bebidas (cervejas, refrigerantes);
3 – Venda de Motocicletas (R$ 1.000.000,00) , sendo que 30% destas são efetuadas para comerciantes
atacadistas.
4 – Venda de Veículos.
Analise:
1 - Ferramental produzido internamente pela empresa;
2 - Energia Elétrica produção própria;
3 - O computador do Contador (1 mês de uso) foi transferido para a mesa do operário da fábrica;
4 - Ocorreu um incêndio no depósito da empresa, sendo totalmente perdido os materiais de embalagem
(R$ 500.000,00) adquiridos em Jan/2005.

 
 
 
 
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  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010 

RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA 

A  fonte  pagadora  pessoa  jurídica  fica  responsável  pela  retenção  de  tributos  nas 
situações  previstas  em  lei  e  entretanto,  esta  responsabilidade  anteriormente  se  aplicava 
apenas  quanto  ao  Imposto  de  Renda  e  INSS  e  recentemente  a  Lei  nº  10.833/03  ampliou 
esta responsabilidade, abrangendo a CSLL, o PIS e a Cofins. 
A sociedade como um todo não reagiu como o governo esperava, visto que os novos 
procedimentos resultaram em uma nova responsabilidade para as empresas, bem como a 
“aceitadação” por parte dos prestadores que tais valores seriam deduzidos nas apurações 
futuras. 
Em relação aos prestadores podemos direcionar a perda “financeira”, visto que as 
importâncias retidas somente serão “deduzidas” em apurações futuras, como por exemplo 
para  as  empresas  que  prestaram  serviços  no  mês  de  janeiro  de  2005,  ao  incluirem  o 
rendimento  em  suas  base,  já,  pela  regra  estarão  pagando  as  contribuições  a 
antecipadamente, o que poderia ser facilmente solucionado, no caso de o Fisco alterar o 
entendimento, visto que as retenções são consideradas como a antecipação do “devido”, 
portanto,  deveriam  poderiam  ser  “deduzidas”  na  mesma  proporção  e  que  o  rendimento 
tenha computado na base. 
  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 
 

1.  RETENÇÕES – ART. 30 DA LEI Nº 10.833 DE 2003. 

Com base neste artigo, a fonte pagadora se responsabiliza também pela retenção da 
CSLL, da COFINS e do PIS/PASEP, nas seguintes condições: 
a)  O  fato  gerador  para  a  retenção  será  “o  pagamento”,  sendo  irrelevante  o 
reconhecimento contábil ou a disponibilidade jurídica; 
b)  Aplica‐se para as fontes pagadoras “pessoas jurídicas de direito privado”, exceto as 
optantes  pelo  Simples  Nacional  (§  2º  do  art.  30)  e  para  as  demais  que  de  acordo 
com  a  legislação  não  são  consideradas  como  pessoas  jurídicas  de  fato,  tais  como: 
Consórcio de Sociedade e outros; 
c)  Será aplicada a alíquota de 4,65%, o que corresponde ao somatório de CSLL (1,00%), 
Cofins (3,00%) e PIS/Pasep (0,65%), independente do regime de cobrança do PIS e 
do Cofins (Cumulativo ou Não‐Cumulativo), não sendo aplicada a dispensa no caso 
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de resultar em valor inferior a R$ 10,00. 
 
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010 

Nota do Autor: A partir de 25.07.2004 - A Lei nº 10.925/04 incluiu o § 3º no art. 31 da


Lei nº. 10.833/03, na qual fica dispensada a retenção para pagamentos de valor igual ou
inferior a R$ 5.000,00 e ocorrendo mais de um pagamento no mesmo mês à mesma
pessoa jurídica, deverá ser efetuada a soma de todos os valores pagos no mês,
aplicando-se a alíquota e deduzindo os valores que eventualmente tenham sido retidos.

d)  Códigos:  conforme ADE Corat nº 81 de 18.12.2003, considerar o Cód. 5952 para 


as pessoas jurídicas em geral e na hipótese de isenção de parte das contribuições, 
recolher  os  valores  não  alcançados  pela  isenção  mediante  a  utilização  do  código 
5987 (CSLL), 5960 (Cofins) e 5979 (PIS), observando os mesmos prazos estabelecidos 
pela legislação; 
e)  Os valores retidos devem ser recolhidos de forma centralizada pelo estabelecimento 
matriz até o terceiro dia útil da semana seguinte ao da retenção 
Nota do Autor: A partir de 26.07.2004 a periodicidade passou a ser quinzenal, devendo
os valores retidos serem recolhidos até o último dia da quinzena seguinte àquela que
tenha ocorrido a retenção, sendo inclusive instituido novas variações para os códigos.

f)  Serão  considerados  como  antecipação  do  devido,  devendo  serem  deduzidos  pelos 
beneficiários  na  mesma  proporção  e  espécie  de  tributo  em  que  o  rendimento 
integrar a base de cálculo dos tributos a partir da retenção. 
  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
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Alíquotas %
Descrição do Serviço
IRRF Art. 30
1 – Limpeza, conservação, manutenção, segurança, vigilância, transporte de valores 1,00 4,65
e locação de mão de obra (RIR 99, art. 649)
2 – Assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, 1,50 4,65
administração de contas a pagar e a receber (art. 29 da Lei nº. 10.833/2003)
3 – Remuneração de serviços profissionais (RIR 99, art. 647) 1,50 4,65
4 – Intermediação de Negócios em Geral (RIR 99, art. 651) 0,00 0,00
5 – Comissões e Corretagens de Títulos, de Valores Mobiliários, de Câmbio, de 0,00 0,00
Viagens, de Cartões de Crédito, de Refeições-Convênio e de Convênios Médicos ou
Odontológicos (RIR 99, art. 651). A responsabilidade pelo recolhimento do
Imposto de Renda (alíquota de 1,50%) será do beneficiário do rendimento (IN SRF
nºs 153/87, 177/87 e 107/91).
6 – Serviços de Propaganda e Publicidade (RIR 99, art. 651). Neste caso, também 0,00 0,00
se aplica a responsabilidade pelo recolhimento do Imposto de Renda (alíquota de
1,50%) pelo beneficiário do rendimento (agências de propaganda), sendo
desconsiderado da base de cálculo, as importâncias repassadas a empresas de
rádio; televisão; jornais, publicidade ao ar livre (out door), cinemas e revistas. – IN
SRF nº 123/92)

2.  RETENÇÕES – ART. 34 DA LEI Nº 10.833 DE 2003. 

Este artigo amplia a responsabilidade da retenção na fonte do Imposto de Renda, da 
CSLL, do COFINS e da contribuição para o PIS/PASEP, a que se refere ao art. 64 da Lei nº 
9.430  de  1996,  cuja  responsabilidade  até  31.01.2004  se  aplica  apenas  aos  órgãos  da 
administração publica federal direta. 
a)  O  fato  gerador  para  a  retenção  também  será  “o  pagamento”,  sendo  irrelevante  o 
reconhecimento contábil ou a disponibilidade jurídica; 
b)  Alcança a todos os pagamentos efetuados para as pessoas jurídicas fornecedoras de 
bens ou prestadoras de serviços; 
c)  Esta nova responsabilidade se aplica aos seguintes órgãos da administração pública 
federal: 
 Empresas Públicas; 
 Sociedades de Economia Mista; 
 Demais  entidades  em  que  a  União,  direta  ou  indiretamente  detenha  a  maioria  do 
capital  com  direito  a  voto,  e  que  dela  recebam  recursos  do  tesouro  nacional  e 
estejam  obrigadas  a  registrar  sua  execução  orçamentária  e  financeira  na 
modalidade  total  do  SIAF  –  Sistema  Integrado  de  Administração  Financeira  do 
Governo Federal. 
d)  Será aplicada a alíquota correspondente ao somatório da CSLL, do PIS e da Cofins, 
observando as situações de comutatividade, de incidência monofásica e substituição 
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tributária, acrescendo a este, o IRPJ determinado de acordo com a natureza do bem 
fornecido  ou  do  serviço  prestado,  também  não  sendo  aplicado  a  dispensa  de 
retenção se resultar em valor inferior a R$ 10,00; 
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010 

e)  Os  valores  retidos  serão  considerados  como  antecipação  do  devido  e  serão 
deduzidos pelos beneficiários na mesma proporção e espécie de tributos em que o 
rendimento integrar a base de cálculo dos tributos; 
f)  No  caso  de  contratos  distintos  em  que  a  mesma  fornecedora  ou  prestadora  de 
serviços  com  percentuais  específicos,  os  valores  retidos  também  serão  recolhidos 
em DARFs e Códigos distintos; 
g)  Os  tributos  retidos  e  recolhidos  na  forma  deste  artigo,  dispensa  a  fonte  pagadora 
das  demais  situações  relacionadas,  tais  como  a  retenção  do  Imposto  de  Renda  – 
Fonte de beneficiários pessoas jurídicas; 
h)  Os valores retidos serão recolhidos até o terceiro dia útil da semana seguinte àquela 
em que tenha ocorrida a retenção; 
Nota do Autor: A partir de 25.07.2004 os valores serão recolhidos de forma centralizada
pelo órgão público que efetuar a retenção ou pelo estabelecimento matriz (empresa
pública ou sociedade de economia mista) até o último dia útil da quinzena seguinte
àquela que tenha ocorrido a retenção.

i)  Serão  consideradas  a  aplicação  das  normas  vigentes,  no  que  se  refere  ao  alcance 
das  dispensa  de  retenções  em  relação  aos  bens  ou  serviços  isentos  de  tributação, 
inclusive  nos  casos  relacionados  com  a  substituição  tributária  e  incidência 
monofásica da COFINS e do PIS. 
  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010 

Alíquotas em %
Natureza do Bem Fornecido ou do Serviço Prestado Código
IRPJ CSLL Cofins PIS Total

- Alimentação;
- Energia Elétrica;
- Serviços prestados com o emprego de materiais,
- Construção Civil por empreitada com emprego de
materiais 1,20 1,00 3,00 0,65 5,85 6147
- Serviços hospitalares restados por estabelecimentos
hospitalares;
- Transporte de Cargas;
- Mercadorias em geral,
- Transporte internacional de cargas efetuado por
1,20 1,00 0,00 0,00 2,20 8835
empresas nacionais
- Gasolina, Óleo Diesel, GLP, Querosene de Aviação
adquirido do Importador ou Produtor
- Demais combustíveis derivados de Petróleo e Gás
Natural, adquiridos de produtor, importador, 0,24 1,00 3,00 0,65 4,89 9060
distribuidor ou varejista;
- Álcool etílico hidratado para fins carburantes
adquiridos diretamente do distribuidor.
- Construção, conservação, modernização e reparo de
embarcações pré-registradas no REB, efetuadas por 1,20 1,00 0,00 0,00 2,20 8848
estaleiro naval brasileiro.
- Pneus novos de e câmaras-de-ar de borracha
classificados nas posições 40.11 e 40.13 da TIPI, 1,20 1,00 6,60 1,43 10,23 6875
adquiridos de fabricante ou de importador
- Transporte internacional cargas ou de passageiros a
efetuados por empresas nacionais;
- Estaleiros navais brasileiros nas atividades de
construção, conservação, modernização, conversão e
reparo de embarcações pré-registradas ou registradas
no Registro Especial Brasileiro (REB), instituído pela 1,20 1,00 0,00 0,00 2,20 8767
Lei nº 9.432, de 8 de janeiro de 1997;
- Aquisição no mercado interno de livros;
- Outros produtos ou serviços beneficiados com
isenção, não incidência ou alíquotas zero da Cofins e
da Contribuição para o PIS/Pasep.
- Passagens aéreas, rodoviárias e demais serviços de
transporte de passageiros, exceto as relacionadas no 2,40 1,00 3,00 0,65 7,05 6175
código 8850.
- Transporte internacional de passageiros efetuado por
2,40 1,00 0,00 0,00 3,40 8850
empresas nacionais.
- Bens ou serviços adquiridos de Sociedades
cooperativas e associações profissionais ou 0,00 1,00 3,00 0,65 4,65 8863
assemelhadas.
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010 

Alíquotas em %
Natureza do Bem Fornecido ou do Serviço Prestado Código
IRPJ CSLL Cofins PIS Total

- Serviços prestados por bancos comerciais, bancos de 2,40 1,00 3,00 0,65 7,05 6188
investimento, bancos de desenvolvimento, caixas
econômicas, sociedades de crédito, financiamento e
investimento, sociedades de crédito imobiliário, e
câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários,
empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de
crédito, empresas de seguros privados e de
capitalização e entidades abertas de previdência
complementar.
- Serviços de abastecimento de água; 4,80 1,00 3,00 0,65 9,45 6190
- Telefone;
- Correio e telégrafos;
- Vigilância;
- Limpeza, sem emprego de materiais;
- Locação de mão de obra;
- Intermediação de negócios;
- Administração, locação ou cessão de bens imóveis,
móveis e direitos de qualquer natureza;
- Factoring;
- Demais serviços
Atenção: os valores retidos deverão ser recolhidos ao Tesouro Nacional, pelo órgão ou entidade que
efetuar a retenção, mediante DARF, no prazo de até o 3º dia útil da semana subseqüente àquela em que
tenha ocorrido o pagamento à pessoa jurídica fornecedora dos bens ou prestadora do serviço.

  Minhas Anotações e Recomendações do Instrutor   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Pis e Cofins – Apuração e Controles em 2010 

3.  RETENÇÕES – ART. 3º DA LEI Nº. 10.485 DE 2002. 

Esta  responsabilidade  foi  instituida  pelas  alterações  promovidas  pela  Lei  nº 
10.685/04  em  relação  ao  setor  automobilistico,  sendo  extinto  a  incidência  monofásica  e 
submetendo as empresas deste setor à modalidade Não‐Cumulativa, com a possibilidade 
de  desconto  de  créditos,  entretanto,  nas  situações  de  fornecimento  de  autopeças  aos 
fabricantes de veículos e máquinas, a fonte pagadora (montadora) deverá reter e recolher 
as contribuições de e Cofins, observando: 
a)  Considerar alíquotas de 0,5% (PIS) e 2,5% (Cofins); 
b)  Os valores retidos serão recolhidos até o último dia da semana seguinte a quinzena 
em que ocorreu a retenção; 
c)  Serão  considerados  com  antecipação  do  devido  pelas  pessoas  jurídicas 
(fornecedoras) e serão deduzidos das contribuições na mesma proporção em que o 
rendimento computar a base de cálculo a partir do momento da retenção; 
d)  as aliquotas foram reduzidas para 0,1% para o PIS e 0,5 para a Cofins. 
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