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e Intervenções pela
Terapia Cognitivo-
Comportamental
Apresentação
Psicóloga formada pela Universidade de Fortaleza
(UNIFOR). Pós-graduanda em Sexualidade Humana
pelo CBI of Miami, e em Gênero e Sexualidade pela
Faculdade Venda Nova do Imigrante (FAVENI).
Formação concluída em Psicologia Hospitalar e
Tanatologia pelo Instituto Escutha. Formação em
andamento em Terapia Cognitivo-comportamental
pelo Intituto Fratelli. Seus interesses de estudo são
na área de Psicologia e Saúde, Psicologia Hospitalar e
Psicologia Social, com os enfoques em saúde mental,
luto, gênero e sexualidade.
Introdução a TCC em Grupos
Breve Histórico
A TCC aplicada a grupos iniciou por volta de 1955, poucos anos após a primeira
proposta da terapia racional emotiva, idealizada por Ellis;
Assim como a prática individual, a TCC aplicada a grupos foram também realizadas com
pacientes deprimidos, posteriormente expandido para outros transtornos mentais
(desde a transtornos de ansiedade a esquizofrenia);
Na segunda metade da década de 1970, houveram resultados positivos na redução da
sintomotologia inicial de pacientes deprimidos, sendo estes resultados superiores a
outras abordagens terapêuticas e também ao uso de antidepressivos.
O fator especial que abriu espaço para a TCCG nos cuidados com a saúde foi a
diminuição dos custos do tratamento, já que se trata de uma terapia breve, em que um
dos dois terapeutas são responsáveis pelos cuidados oferecidos e um grupo de 6 a 8
pacientes simultaneamente, em vez de apenas um, como acontece no tratamento
individual;
Há o indicativo de que a intervenção de grupo se mostrou mais apropriada no
tratamento do Transtorno de Ansiedade Social (TAS) do que individualmente;
A Terapia de Grupo conta com fatores inexistentes na terapia individual, como:
Feedback e os modelos fornecidos pelos demais participantes; a percepção de erros
cognitivos alheios é maior que a dos seus próprios no caso de pacientes com depressão
e TAS, por exemplo. (Neufeld & Rangé, 2017)
Introdução a TCC em Grupos
Breve Histórico no Brasil
A prática da TCC no Brasil ocorreu por volta da década de 1980, com um grupo de
professores universitários que entrou em contato com a abordagem por meio da
participação em eventos internacionais e do acesso à literatura;
Ao logo dos mais de 30 anos, cresceu no País não só a abordagem, mas também a
modalidade de intervenção em grupo;
Os primeiros grupos em TCC realizados no Brasil que tiveram seus dados publicados
foram do tipo: treinamento e terapêutico;
As primeiras publicações sobre grupos terapêuticos foram realizadas por Eliane
Falcone, em 1989, com pacientes com Ansiedade Social.
(Neufeld & Rangé, 2017)
Estrutura da sessão em TCCG
O grupo também tem suas sessões estruturadas e
geralmente é baseado em protocolo e cronograma
preestabelecidos. Isso não significa que as sessões não
possam ser flexíveis, caso necessário ou que os
conteúdos não possam ser mais bem adaptados aos
participantes em questão.
Ex: Tribunal
(Cognitivo, 2019)
Questionamento Socrático
o terapeuta/ condutor vai fazer uma série de perguntas com o
objetivo de ajudar o paciente a aprofundar sua compreensão
sobre os próprios pensamentos, a fim de perceber e modificar
distorções cognitivas.
(Cognitivo, 2019)
Técnicas de Relaxamento
As técnicas de relaxamento são usadas durante a terapia e servem
como aprendizado para que a pessoa conquiste o autocontrole em
períodos críticos;
O terapeuta/ condutor ajuda o paciente a respirar pausadamente,
seguindo determinados ritmos para aumentar a oxigenação do corpo
e regularizar as sensações. (Respiração 4-6-8)
As técnicas de relaxamento muscular são úteis para potencializar a
percepção de si durante a crise, aumentar a concentração e gerar
sentimento de bem-estar, diminuindo, assim, a tensão. (Técnica de
relaxamento de Jacobson)
(Cognitivo, 2019)
Técnicas de Habilidades Sociais
O terapeuta/ condutor é capacitado para ajudar a pessoa a
desenvolver mecanismos de superação da timidez por meio do treino
de habilidades sociais em terapia individual ou de grupo;
Ele consiste em simular cenários na relação com o terapeuta para que
o paciente consiga desenvolver e expressar competências sociais
primeiro na clínica/grupo e depois na sua rotina;
Muitas pessoas têm dificuldade para expressar suas emoções de
forma eficiente — algumas choram ao primeiro sinal de uma conversa
mais tensa, por exemplo. Assim, as técnicas não servem apenas para
ter mais segurança ao falar em público, mas também para iniciar e
concluir diálogos particulares ou íntimos.
(Cognitivo, 2019)
Espectador ou Observador Distante
Muitas vezes, os pacientes têm grande dificuldade em superar seus
problemas por não conseguir analisá-los de forma eficiente. Afinal,
para quem está vivendo uma situação complicada, a solução pode
parecer muito longe e até mesmo impossível;
Consiste em estimular que o paciente utilize sua imaginação para
visualizar seus problemas como se fossem uma peça ou
representação;
Ao fazer isso, é possível diminuir as reações emocionais e
proporcionar uma análise mais lúcida das experiências de vida. Como
o paciente passa a narrar a situação como se não acontecesse com
ele, novas visões sobre um mesmo acontecimento podem surgir,
tornando mais fácil driblar os obstáculos.
(Cognitivo, 2019)
Troca de Papéis
Essa é outra técnica que faz uso da imaginação ou visualização criativa para
proporcionar maior tomada de consciência sobre determinadas vivências —
principalmente conflitos interpessoais;
Na troca de papéis, o terapeuta incentiva o paciente a se colocar no lugar de
outra pessoa, tentando avaliar o contexto pelo ponto de vista dela;
Esse exercício pode ser muito útil no desenvolvimento da empatia e na
melhoria de relações sociais. Assim, é muito utilizado nos treinos de
habilidades sociais;
Role-playing - Essa técnica é semelhante à da troca de papéis, mas, nesse
caso, a atividade vai além da imaginação. É feita uma espécie de simulação,
em que o terapeuta participa imitando o comportamento de uma pessoa
próxima ao paciente.
(Cognitivo, 2019)
Parada de Pensamento e autoinstrução
O paciente é orientado a identificar ideias que o fazem mal e dar um
comando de “pare” sempre que elas surgirem. Como a TCC intervém na
relação entre pensamentos e comportamentos, essa é uma maneira de
identificar distorções cognitivas e exercer maior autocontrole sobre elas,
diminuindo seus efeitos negativos;
Objetivo: A pessoa aumenta a consciência sobre o que pensa e exercita seu
poder de interromper e modificar os pensamentos. Ela costuma ser
utilizada, principalmente, em casos relacionados à ansiedade e ao estresse
pós-traumático.
(Cognitivo, 2019)
Recursos
que auxiliam na condução dos grupos
(Presencial e On-line)
Música;
Vídeos;
Poemas;
Imagens;
Trechos de filmes e séries;
Frases;
Slides;
Entre outros.
NÃO SE
ESQUEÇA...
Use a
criatividade!
Indicação de Leitura
Terapia Cognitivo- Comportamental em
Grupos
Editora: Artmed
Indicação de Leitura
Terapia Cognitivo- Comportamental em
Grupos para Crianças e Adolescentes
Editora: Artmed
Indicação de Leitura
Psicoeducação em Terapia Cognitivo-
comportamental
Editora: Sinopsys
Indicação de Vídeo
Como Grupos Sociais Funcionam?
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