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Prof.

Marcelo Tizon
Tecnólogo em Radiologia
Importante saber ...
OSTEOPOROSE

 Osteoporose : prevalência e incidência


 Prevalência : estimada em 200 milhões
de pessoas em contexto mundial
 Incidência: projeção de aumento de
240% para fraturas do quadril em mulheres
por volta do ano de 2050

Fonte: OMS, 2009

BRASIL : PAÍS DE IDOSOS ?


Osso como tecido vivo
OSSO E FISIOLOGIA

 Estrutura viva que sempre se renova


 Promove sustentação ao nosso organismo
 Fonte de elemento Cálcio
 Rigidez e sustentabilidade ao nosso corpo
 Produção de células sanguíneas
Osso como tecido vivo
OSSO E FISIOLOGIA

 Esqueleto humano é dividido em porção


axial e apendicular
 Axial é formado pelo crânio, coluna, costelas
e esterno
 Apendicular é formado pelos ossos das
regiões superiores e inferiores ( extremidades )
Osso como tecido vivo
OSSO E FISIOLOGIA

 O esqueleto humano é composto por dois


tipos de ossos : CORTICAL e TRABECULAR
 Osso cortical ou compacto compõe as
diáfises dos ossos longos e envelope externo
de todos os ossos
 Osso trabecular compõe a parte interna
dos ossos
Osso como tecido vivo
 Osso cortical representa 80% do esqueleto,
OSSO E FISIOLOGIA

mas apenas 20 % de área de superfície


 Cerca de 3% do osso cortical é renovado a
cada ano
 Osso trabecular corresponde a 20% do
esqueleto, mas a 80% de área de superfície
 Cerca de 25% do osso trabecular renova-se a
cada ano
 Cerca de 10% do esqueleto é remodelado em
qualquer momento
Osso cortical X Osso trabecular
OSSO E FISIOLOGIA

Estrutura de um osso longo


Osso como tecido vivo
OSSO E FISIOLOGIA

 Grande parte do Cálcio no organismo é


depositado nos osso
 Processo de remodelamento ósseo
constante das chamadas células ósseas
 Milhares de células que trabalham
juntas, neste processo diário
 Osteoclastos e Osteoblastos
Osso como tecido vivo
 Exemplo prático da atuação osteoblástica e
OSSO E FISIOLOGIA

osteoclástica ...
 Comparar um osso a um “ queijo suiço “, onde
temos a presença de alguns “ratos construtores “ e
“ ratos destruidores “
 Esses “ ratos “ são os osteoclatos, que
reabsorvem matriz óssea, e os osteoblastos ,
reconstrutores dessa mesma matriz
 Esse processo é contínuo
Osso como tecido vivo
 Processo de destruição e reconstrução acontece
OSSO E FISIOLOGIA

simultaneamente em várias partes do esqueleto


humano
 Se em um determinado local, o osso está sendo
reabsorvido, em outro está sendo reconstruído
Osteoporose
OSTEOPOROSE

 Quando existe um desequilíbrio no


processo de remodelamento ósseo, onde a
destruição supera a reconstrução , surge
este atual problema de saúde pública,
denominado OSTEOPOROSE
 Osteoporose ( Poros nos ossos )
OSTEOPOROSE
OSTEOPOROSE
OSTEOPOROSE
OSTEOPOROSE

OSSO COM OSTEOPOROSE

OSSO NORMAL
OSTEOPOROSE
OSTEOPOROSE

 Osteoporose é uma desordem esquelética,


caracterizada pelo comprometimento da
resistência óssea, predispondo a um risco
aumentado de fraturas . Resistência óssea
reflete a integração de dois parâmetros
principais : densidade e qualidade ósseas .
Fonte: OMS, 2001
OSTEOPOROSE
OSTEOPOROSE

 Doença osteometabólica, progressiva e


silenciosa
 Problema de saúde pública, decorrente das
fraturas ocasionadas pela progressão da doença
 Ocorrência de fraturas, devido a fragilidade
progressiva do osso
 Muitos pacientes só descobrem a doença,
depois da fratura associada
 Pacientes são assintomáticos
OSTEOPOROSE
OSTEOPOROSE
OSTEOPOROSE = DOENÇA DO IDOSO ?

Estima-se que 15 milhões de brasileiros estejam


propensos a desenvolver a doença
Dados do MS/2009
OSTEOPOROSE
OSTEOPOROSE

 Fraturas mais comuns em coluna lombar, colo


do fêmur e região do antebraço distal
 Mulheres são as mais atingidas
 Histórico familiar
 Idade avançada
 Pico de idade óssea
 Atuação hormonal
 Raça branca
 Mulheres magras
OSTEOPOROSE
OSTEOPOROSE

 Baixa ingestão de Cálcio na dieta alimentar


 Consumo excessivo de álcool
 Cafeína
 Tabagismo
 Sedentarismo
 Uso de determinados medicamentos
 Pacientes imobilizados, acamados
DMO = Densidade Mineral Óssea
OSTEOPOROSE

 O ser humano atinge seu pico de massa óssea


por volta de 35 anos de idade
 A atividade osteoclástica aumenta, em
comparação com a osteoblástica
 Perda gradual de DMO = inerente ao processo
de decadência orgânica
 Osteopenia X Osteoporose
 Mulheres tem risco acentuado devido a perda
de estrogênio, na quarta década de vida
Sociedade Brasileira de Metabolismo ósseo e mineral - 2008
Mais alguns fatores de risco...
OSTEOPOROSE

 Desordens de origem endócrina


 Menopausa precoce
 Doenças intestinais de má absorção
Atenção !
OSTEOPOROSE

 Infância e adolescência, garantir uma


adequada ingestão de Cálcio e vitamina D
 Exposição solar
 Prática de atividade física
 Esclarecimento a respeito da doença e seu
processo evolutivo
 Cuidado com pacientes idosos em casa , no
quesito espaço físico
3 FASES DA MICRO ARQUITETURA ÓSSEA

Osteopenia Osso Normal Osteoporose


DENSITOMETRIA ÓSSEA
DENSITOMETRIA ÓSSEA
Importância do exame de D.O
DENSITOMETRIA ÓSSEA

 Radiografias só conseguem detectar perda de


DMO, quando a faixa de redução se encontra em
torno de 30 %
 Casos assim, são propensos a quadros clínicos
com contexto de fratura
 A radiografia simples não é critério de
avaliação precoce de perda de DMO
IMPORTÂNCIA DO EXAME
DENSITOMETRIA ÓSSEA

 Desde 1994, a OMS consagrou o exame


radiológico denominado Densitometria Óssea,
como o único método precoce de imagem, no
que se refere ao processo de detecção de
Osteopenia e Osteoporose, aliado ao contexto
clínico do paciente
IMPORTÂNCIA DO EXAME
DENSITOMETRIA ÓSSEA

 Desde 1994, a OMS consagrou o exame


radiológico denominado Densitometria Óssea,
como o único método precoce de imagem, no
que se refere ao processo de detecção de
Osteopenia e Osteoporose, aliado ao contexto
clínico do paciente
DENSITOMETRIA ÓSSEA DE COL. LOMBAR E
FÊMUR PROXIMAL
SALA DE DENSITOMETRIA ÓSSEA
ROTINA DE EXAME
DENSITOMETRIA ÓSSEA

 O profissional que realiza o exame em D.O faz


uma entrevista com o paciente, sobre
informações pertinentes ao processo
ROTINA DE EXAME
DENSITOMETRIA ÓSSEA

 Motivo do exame
 Medicamentos em uso
 Histórico familiar
 Cuidado com Artefatos no posicionamento
Técnica Radiológica
DENSITOMETRIA ÓSSEA

 Para cada técnica de posicionamento, existe


um protocolo apropriado
 A SBDENS, baseada nas resoluções da ISCD ,
padroniza duas técnicas básicas para avaliação de
DMO
Densitômetro
DENSITOMETRIA ÓSSEA
Formação da imagem
Densitométrica
DENSITOMETRIA ÓSSEA

Detector de raio X

Tubo de raio X
Princípio DEXA ( Dual energy X ray
absorptiometry )
DENSITOMETRIA ÓSSEA

 A Densitometria mede a aquantidade de


radiação absorvida pelo corpo ou segmento
desejado, calculando a diferença entre a radiação
emitida pela fonte de radiação e a que sensibiliza
um detector de fótons
 Características de atenuação do osso e do
tecido mole são diferentes
 Dois feixes de fótons com energia na faixa de
30 a 140 KeV, dependendo do aparelho
Equipamento
de D.O.
Equipamento
de D.O.
Protocolo de Coluna lombar PA
Protocolo de fêmur proximal
Centralização no
posicionamento de fêmur
proximal
Paciente com
prótese em fêmur
proximal

Antebraço distal
DENSITOMETRIA ÓSSEA DE COLUNA LOMBAR
VARIAÇÕES ENCONTRADAS NA COLUNA E SUA
REPRESENTAÇÃO NA D.O.
VARIAÇÕES ENCONTRADAS NA COLUNA E SUA
REPRESENTAÇÃO NA D.O.

ARTRODESES
VARIAÇÕES ENCONTRADAS NA COLUNA E SUA
REPRESENTAÇÃO NA D.O.

FIOS METÁLICOS
IMAGENS CÁLCICAS: COLELITÍASE, LITÍASES RENAIS
RESÍDUOS DE CONTRASTE BARITADO

COM RESÍDUOS
APÓS ELIMINAÇÃO
DENSITOMETRIA ÓSSEA DE FÊMUR PROXIMAL

POSICIONAMENTO CORRETO
IIMAGEM SEM ARTEFATOS

PRÓTESE DE SILICONE
LLAUDO NA DENSITOMETRIA ÓSSEA
MUITO OBRIGADO !
DENSITOMETRIA ÓSSEA

marcelotizon@ifba.edu.br

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