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465 E

Redutores padronizados para torres de resfriamento

Manual de Serviços

despachado sem óleo


WORLDWIDE TRANSMISSION SERVICE
Veja também www.hansentransmissions.com

AUSTRALIA CHINA SOUTH AFRICA


Melbourne Tel. : (3) 9729 3300 Changzhou Tel. : (519) 648 3076 Boksburg Tel. : (11) 397 2495
Head Office Fax:: (3) 9729 7626 Fax: (519) 648 3026 Fax: (11) 397 2585

Brisbane Tel. : (7) 3279 1399 DENMARK SWEDEN


Fax: (7) 3279 1366 Herlev Tel.: (45) 44 50 13 70 Spånga Tel. : (8) 445 71 20
Fax: (45) 44 50 13 79 (Stockholm) Fax: (8) 445 71 30
Perth Tel. : (8) 9451 8777
Fax: (8) 9451 4389 FRANCE Sundsvall Tel. : (60) 318 10
Raon l'Etape Tel. : 3 29 52 62 72 Fax: (60) 318 05
Sydney Tel. : (2) 9792 2355 (Nancy) Fax: 3 29 41 80 40
Fax: (2) 9792 2663 Hven Tel. : (418) 720 06
Paris Tel. : 1 47 60 19 60 Fax: (418) 725 77
Newcastle Tel. : (24) 9528 131 Fax: 1 47 81 29 29
Fax: (24) 9561 935 Väräbacka Tel. : (340) 66 06 60
Lyon Tel. : 4 72 60 02 40 Fax: (340) 66 06 45
AUSTRIA Fax: 4 78 95 15 44
Wien Tel. : (1) 774 5759 THE NETHERLANDS
(Vienna) Fax: (1) 774 5758 GERMANY Almelo Tel. : (546) 488 500
BELGIUM Hameln Tel. : (5151) 780-0 Fax: (546) 872 035
Antwerp Tel. : (3) 450 12 11 Fax: (5151) 780-356
(export sales) Fax: (3) 450 12 20 UNITED KINGDOM
Castrop-Rauxel Tel. : (2305) 921 300 Huddersfield Tel. : (1484) 431414
Brussels Tel. : (2) 255 42 11 Fax: (2305) 921 3030 Fax: (1484) 431426
Fax: (2) 252 52 82
CANADA ITALY U.S.A.
Montreal – Quebec Milano Tel. : (2) 2720 2171 Colombus Tel. : (614) 675 3000
Tel. : (514) 735 1521 Fax: (2) 2565 559 (OH) Fax: (614) 675 3001
Fax: (514) 342 2877
JAPAN New Orleans Tel. : (504) 524 2363
Vancouver - British Columbia Tokyo Tel. : (3)5224 3305 (LA) Fax: (504) 528 9074
Tel. : (604) 533 1580 Fax: (3)5224 3300
Fax: (604) 533 0759 Horsham Tel. : (215) 682 0400
NORWAY (PA) Fax: (215) 773 4463
Toronto - Ontario Langhus Tel. : (64) 86 08 00
Tel. : (416) 675 3844 (Oslo) Fax: (64) 86 76 70 Stuarts Draft Tel. : (540) 337 3510
Fax: (416) 675 6885 (VA) Fax: (540) 337 1317
SINGAPORE
Tel. : (65) 332 0534 Milwaukee Tel. : (414) 643 2576
Fax: (65) 337 8786 (WI) Fax: (414) 643 2597

Brasil
A assistência técnica será realizada pela nossa coligada
Renk Zanini Tel.: (16) 3951-9000
Fax: (16) 3951-9010

SERVIÇO E REPAROS

Argentina Colombia Espanha

Australia França Suíça

Bélgica Indonesia Tailândia

Brasil Malásia Reino Unido

Canadá Peru USA

Chile África do Sul

2
: PERIGO

: AVISO

: MANUTENÇÃO

Conteúdo Página
1 GERAL 4
2 EMBARQUE 4
3 ARMAZENAMENTO 5
4 MANUSEIO 5
5 INSTALAÇÃO 5-6
6 LUBRIFICAÇÃO 6-7-8
7 RESFRIAMENTO 8
8 CONTRA RECUOS 9
9 PARTIDA 9
10 MANUTENÇÃO 10
QUANTIDADE DE GRAXA PARA ROLAMENTOS 11 - 12
QUANTIDADE DE GRAXA PARA LABIRINTO 13
LUBRIFICANTES 14

Foram tomados todos os cuidados para garantir a exatidão das informações contidas

nesta publicação, mas, devido a uma política de desenvolvimento e melhorias

contínuas, está reservado o direito de fornecer produtos que podem diferir um pouco

daqueles ilustrados e descritos nesta publicação.

Favor contatar a Hansen para informações sobre quaisquer aspectos do armazenamento,


instalação, operação, lubrificação e manutenção que precisem ser esclarecidos.

3
OBJETIVO (**) produtos de combustão de Vulcanizados de Viton®:
Esse manual de serviços contém as instruções sobre o armazenamento, a operação, monóxido de carbono (CO) triflúor metano (CHF3)
lubrificação e manutenção relativas ao redutor de resfriamento padronizado dióxido de carbono (CO2) fluoreto de vinilideno (H2CCF2)
Hansen P4. fluoreto de hidrogênio (HF) hexafluoropropileno (C3F6)
Mais informações podem ser obtidas contatando um dos centros de venda fluoreto de carbonila (COF3)
internacionais da HANSEN (pg. 2) fragmentos de fluorcabono de baixo peso molecular
Todo o manuseio, armazenamento, instalação, inicialização, inspeção e
manutenção do equipamento deverão ser feitos por pessoal qualificado Aquecedores, refrigeradores, alarmes elétricos e demais dispositivos de
em quesitos de equipamentos industriais, mecânicos e – onde for segurança e monitoramento fornecidos pela HANSEN com o equipamento precisam
relevante – elétricos. ser instalados e conectados pelo usuário como indicado no documento relevante.

1. GERAL 1.2. ESPECIFICAÇÕES GERAIS


Para especificações gerais como dimensões, peso, diagramas de conexão, consulte
1.1. INSTRUÇÕES GERAIS o desenho autorizado do redutor e/ou os catálogos de redutores padronizados
Hansen P4.
Leia este manual cuidadosamente antes de instalar o redutor.
A obediência às instruções garantirá uma operação longa e livre de problemas.
O equipamento deve ser verificado quanto a papéis de envio e inspecionado quanto 1.3. IDENTIFICAÇÃO
a danos aparentes sofridos durante o transporte. Qualquer falta, discrepância ou Questionamentos relativos a um redutor sempre devem especificar o código de
dano deve ser relatado imediatamente à HANSEN. identificação completo do mesmo e o número de fabricação, que podem ser
encontrados na plaqueta.
1.1.1. Garantia A plaqueta, que está encaixada em cada redutor, também contém classificações
e/ou instruções de torque, velocidade e lubrificação.
A cláusula de garantia das “Condições Gerais de Venda” se aplica a redutores
Essas informações são essenciais para identificar o redutor fornecido pela HANSEN.
instalados e mantidos de acordo com as instruções contidas neste manual e em
qualquer panfleto de instruções adicionais fornecidos com o redutor contanto que
o mesmo seja operado dentro das condições de serviço e qualidade expostas no 2. ENVIO
"Reconhecimento de Pedido" e nos desenhos oficiais. Antes do envio, cada redutor é inspecionado e aceito pelo DEPARTAMENTO DE
Uma não-obediência a essas instruções, uma escolha imprópria de lubrificantes ou CONTROLE DE QUALIDADE de acordo com as especificações do pedido, e depois
uma falta de manutenção tornarão a garantia inválida. do teste de carga de várias horas em sua posição e na velocidade indicada na
Esta cláusula de garantia se aplica a todas as peças do redutor exceto aquelas plaqueta.
partes sujeitas a desgaste.
2.1. CONDIÇÕES DE ENVIO
1.1.2. Segurança A menos que seja especificado de outro modo, os redutore são enviados sem
Não é permitido usar o redutor para outras aplicações ou em condições embalagem e dependendo da necessidade, afixados em apoios de madeira com
operacionais que não aquelas para as quais ele foi encomendado. proteção encaixotada vazada. Às vezes, peças como elementos sobressalentes de
O usuário será responsável pela instalação apropriada do equipamento filtro são empacotadas separadamente. Em tais eventos, o usuário final precisa
completo e o fornecimento de guardas de proteção e demais cuidar da montagem (ver capítulo 5., INSTALAÇÃO, pág. 5).
equipamentos de segurança de acordo com os regulamentos locais de
segurança.
Alguns lacres em um redutor podem conter material FKM1 (nomes Os redutores HANSEN P4 são enviados sem óleo.
comerciais Viton® 2 e Fluorel® 3). Caso lacres feitos de material FKM
tenham sido expostos a altas temperaturas (p.ex. em caso de incêndio Todos os pontos de lubrificação por graxa são preenchidos na fábrica.
ou quando um rolamento muito próximo ao lacre sofreu danos graves),
flúores orgânicos altamente corrosivos podem ter sido gerados e deve 2.2. PINTURA
ser evitado o contato com a pele em qualquer momento. Já que nem Todos os redutores da torre de resfriamento padrão são fornecidos com pintura
sempre está claro se o material usado é de fato FKM, é altamente resistente a umidade. O sistema de pintura consiste de uma primeira camada de
recomendado que se manuseie cada lacre exposto a altas temperaturas dois componentes com uma ótima resistência a óleo e boas propriedades de
com o máximo de cuidado e que se tome as precauções necessárias (*). aderência cobertas por uma segunda camada de dois componentes de epóxi com
1: FKM é abreviação de fluoroelastomer excelentes propriedades de proteção contra corrosão. Pintura de alta resistência
2: Viton® é marca registrada da Dupont-Dow opcional consiste de uma tinta de poliuretano de dois componentes aplicada sobre
3: Fluorel® é marca registrada da Dyneon (3M) a pintura básica.
(*) Trecho de “precauções de manuseio para Viton e substâncias Camadas extras são possíveis com a maioria das tintas baseadas em resinas de
químicas similares", informações técnicas da Dupont-Dow. poliuretano, epóxi ou alcido.

Precaução em caso de incêndio.


Produtos altamente tóxicos (**) de combustão podem ser gerados em um incêndio
2.3. CONSERVAÇÃO
As partes internas dos redutores são jateadas com óleo para prevenir ferrugem. As
envolvendo Viton®. O pessoal combatendo tal incêndio precisa usar máscaras
pontas dos eixos são protegidas com uma graxa contra ferrugem e papel encerado
faciais e aparelho isolado de respiração. Todo o pessoal desprotegido precisa
com parafina. Todas as superfícies não pintadas da máquina são recobertas com
deixar a área imediatamente. Qualquer pessoa exposta a fumaça do incêndio deve
um verniz anti-oxidante.
ser levada a ar fresco na hora e tratada por um médico.
Esse sistema padrão oferece proteção contra corrosão durante o transporte e/ou
Qualquer pessoa manuseando resíduos de polímero Viton ou partes de Viton que
armazenamento por até um ano em lugares fechados.
foram envolvidas em um incêndio precisam vestir luvas Neoprene para evitar
contato com a pele com esses resíduos possivelmente altamente corrosivos, que
provavelmente incluem fluoreto de hidrogênio. (luvas de cloreto de polivinil [PVC] Instruções de Preservação para Envio Internacional
podem ser usadas se a temperatura do resíduo estiver abaixo do ponto de Opcionalmente, os redutores são enchidos na fábrica com uma pequena
derretimento das luvas). Tais resíduos devem ser descontaminados através de quantidade de óleo mineral contendo um aditivo volátil protetor contra corrosão.
lavagem em solução de hidróxido de cálcio e devem ser eliminados do mesmo Todas as aberturas dos redutores (vareta, respiro, aquecedor) são lacrados
modo de um polímero Viton® (para eliminar Viton® é preferível um aterro). O hermeticamente e precisam permanecer lacrados durante o manuseio e o
método de eliminação precisa estar de acordo com regulamentos nacionais, transporte. Nesse caso, um adesivo de aviso extra é adicionado ao redutor e plugs
estaduais e locais. de vedação e/ou capas que precisem ser removidas depois são marcadas em
A queima de Viton® não é recomendada, a menos que seja conduzida por um vermelho.
processo de incineração licenciado e aprovado. Nesse caso, os produtos gasosos
devem ser tratados por limpeza alcalina. As luvas precisam ser descartadas após o
uso.

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Olhais anexos ao redutor:
3. ARMAZENAMENTO Tamanho do Redutor C D E F
Sempre armazene os redutores nas suas condições Lado do Eixo de Saída M16 M16 M20 M20
fornecidas originalmente. Lado do Eixo de Entrada M20 M20 M24 M24
Redutores de velocidade não devem ser armazenados
perto de máquinas vibrantes para evitar danos aos Força Máxima no
rolamentos e engrenagens. M16 M20 M24
Olhal (KN)
3.1. ARMAZENAMENTO DE CURTO PRAZO
EM LUGAR FECHADO
Até dois anos em local fechado, área seca e ventilada. 7 12 18
AO AR LIVRE
Até seis meses ao ar livre.
O redutor é enchido na fábrica com uma pequena quantidade de óleo mineral
contendo um aditivo volátil protetor contra corrosão. Todas as aberturas dos
redutores (vareta, respiro, aquecedor) são lacrados hermeticamente e precisam 4 7 10
permanecer lacrados durante o manuseio e o transporte.

3.2. ARMAZENAMENTO DE LONGO PRAZO


EM LUGAR FECHADO
Até dois anos em local fechado, área seca e ventilada. 3.5 6 9
Caso os redutores sejam armazenados por um período de até 5 anos em uma área
seca e ventilada, eles precisam ser enchidos de novo com uma pequena
quantidade de óleo mineral contendo um aditivo volátil contra corrosão após o
Circunstâncias particulares podem ditar a remoção temporária do(s) termostato(s),
segundo e o quarto ano. A proteção contra corrosão das pontas do eixo precisa ser
medidores de pressão e/ou parte da tubulação de alimentação de óleo. Após a
verificada – e possivelmente corrigida. Nessas ocasiões, o eixo de entrada precisa
remoção desses elementos, deve-se ter cuidado especial para evitar a entrada de
ser virado até que o eixo de saída perfaça duas revoluções completas. Depois disso,
umidade, etc. no sistema de lubrificação do redutor em questão.
o redutor precisa ser lacrado hermeticamente mais uma vez.

AO AR LIVRE 5. INSTALAÇÃO
Até dois anos ao ar livre, em um envelope hermeticamente selado e contido em um
invólucro próprio para navegação.
5.1. ENCAIXE DE ACESSÓRIOS
NOTA As pontas do eixo métrico são fornecidas com chavetas de acordo com a DIN 6885
Todos os redutores tratados e embalados para armazenamento de longo "folha 1 - forma N1 ou N3”.
prazo possuem o seguinte adesivo com cuidado e instruções. Furos de centro com rosca nesses eixos estão conforme a DIN 332 (parte 2
formulário D). Acoplamentos devem ser montados nos eixos com ajuste de
CUIDADO interferência conforme as especificações. Em caso de dúvida consulte a HANSEN.
Remova a proteção das pontas dos eixos e verifique o ajuste da chaveta e a altura
Essa unidade contém ... litros de óleo inibidor de corrosão. do seu orifício no componente a ser montado. Aquecer o componente a 80-100°C
(175-210°F) será útil para facilitar a montagem. Pode ser usado um furo de centro
ARMAZENE EM POSIÇÃO DE ENVIO E MANTENHA HERMETICAMENTE com rosca para ajudar a montagem dos componentes no eixo.
FECHADO PARA IMPEDIR QUE VAPORES OU ÓLEO ESCAPEM ATÉ Após a instalação dos acoplamentos, recomendamos proteger as superfícies em
COLOCÁ-LO EM OPERAÇÃO. branco remanescentes do eixo, especialmente para redutores com torres de
resfriamento a água para prevenir corrosão pesada. Use proteção apropriada para
ANTES DE OPERAR esse propósito, p.ex. epóxi de piche e carvão.
Caso o redutor tenha sido lacrado hermeticamente por razões de preservação, os
- Substitua os plugs vermelhos pela vareta e respiro (filtro ou plug). plugs de vedação precisam ser removidos e o equipamento correspondente precisa
ser instalado.
- Drene o óleo protetor e encha o redutor com a quantidade exata do
óleo de engrenagens prescrito (ver também manual de manutenção). Nunca monte componentes por impacto(pancadas),
Em alguns casos pode ser necessário enxaguar o redutor com o óleo selecionado
pois isso pode danificar os rolamentos.
antes de iniciar. Verifique com o fornecedor de óleo.
Ver parágrafo 6.6, página 8: O primeiro enchimento com óleo. Às vezes, peças como elementos sobressalentes de filtro são empacotadas
Ver capítulo 9, página 9: Inicialização. separadamente. Nesse caso, o usuário final precisa cuidar da montagem.
A instalação das tubulações de dreno, óleo e água (fora do escopo da Hansen), que
Manuseie lubrificantes e óleo com cuidado e conforme as instruções de se projetam para fora da torre de resfriamento, deve ser inclinada para baixo de
manuseio e segurança fornecidas pelo fornecedor de lubrificantes no forma a evitar a condensação de água no interior do redutor e facilitar a drenagem
pedido do cliente. Essas instruções precisam ser entregues a qualquer total do óleo.
pessoa realizando instalação, manutenção ou reparos no redutor. Para torres de resfriamento a água: o respiro padrão e o plug de dreno são
fornecidos separadamente com o redutor.
Após a instalação da tubulação, o respiro padrão e o plug de dreno devem ser
4. MANUSEIO instalados na tubulação projetada externamente à torre de resfriamento.
Os redutores Hansen P4 são fáceis de manusear e instalar. Utilize sempre os Para torres de resfriamento a seco: o respiro padrão e o plug de dreno são
olhais ovais para montagem na horizontal, e olhais com rosca ou gancho nas instalados no redutor durante a entrega.
montagens verticais. Use sempre ferramentas adequadas. Consulte o desenho esquemático.

Olhais de rosca não devem ser removidos da unidade, e 5.2. CARGAS EXTERNAS
devem estar sempre totalmente roscados, no ato do Blocos de fixação devem ser instalados contra o pé do redutor para impedir que
o mesmo se desloque.
levantamento.
NUNCA levantar o redutor por cintas enroladas nos
eixos.

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5.3. CONSTRUÇÃO 6. LUBRIFICAÇÃO
A lubrificação tem quatro funções principais:
- previne contato entre metais em engrenagens e rolamentos
5.3.1. Nivelamento - reduz as perdas por fricção
Instale o nível do redutor melhor que 5mm por 1m (5/32 polegadas por 3 pés ou
- dissipa o calor gerado das engrenagens e rolamentos
5mrad ou 17 arcos de minuto) ou dentro dos limites indicados no desenho
- previne corrosão
esquemático para posições diferentes da horizontal.
Diferentes sistemas de lubrificação podem ser usados dependendo:
- da velocidade das engrenagens
Sempre monte o redutor na posição para a qual ele foi - da posição de montagem do redutor
encomendada. - das condições operacionais
Os redutores HANSEN usam um dos seguintes sistemas:
- lubrificação por salpico
5.3.2. Alinhamento - lubrificação por circulação forçada
Alinhe o redutor com o motor e a máquina o mais exato possível. O desalinhamento - lubrificação com graxa para os rolamentos
máximo permitido depende dos acoplamentos montados nas pontas dos eixos Esses sistemas podem ser complementados por resfriadores auxiliares de
(favor consultar os dados fornecidos com os acoplamentos). diferentes tipos (ver RESFRIAMENTO).
Use três pontos de fixação para o alinhamento do redutor. Ajuste outros pontos de
fixação vibrando a 0,1mm (0.004 polegada). 6.1. LUBRIFICAÇÃO POR SALPICO
Engrenagens e rolamentos de fundo são lubrificados por imersão no banho de óleo.
5.4. MONTAGEM DE REDUTOR COM EIXO SÓLIDO
O redutor precisa ser montado em chassis metálicos rígidos e estáveis ou em uma 6.2. LUBRIFICAÇÃO FORÇADA
fundação para evitar vibrações e possível sobrecarga do apoio do rolamento. Use Todos os elementos rotatórios acima do banho de óleo são lubrificados por uma
furos de fixação indicados no desenho dimensional. bomba forçando o óleo através das linhas de pressão.
Após o alinhamento correto e nivelamento de todos os pontos, prenda o redutor Bombas podem ser do tipo integral, acionadas por um dos eixos do redutor, ou
firmemente sobre a fundação com parafusos de tamanho apropriado, grau 8.8 moto-bombas. As bombas de tipo integral são sempre fornecidas com um
conforme a DIN 267 ou SAE grau 5 (para parafusos até 1 ½” de diâmetro), dispositivo de reversão para operação em ambas as direções.
ASTM.A-354 grau BC (para parafusos maiores que 1 ½”) e grau 80 conforme a DIN No caso de moto-bombas, a direção de rotação é sempre indicada.
267 (para parafusos de aço inoxidável). Dimensões e torques de aperto: ver tabela. Bombas internas atingem sua capacidade operacional já após alguns segundos.

Montagem vertical Moto-bombas devem ser ligadas pelo menos um minuto antes
do acionamento do redutor.
- Redutores de um estágio
(valores válidos para parafusos de aço e aço inoxidável)
6.2.1. Circulação e lubrificação
- Com bomba integral (fig. 1)
Tamanho do Redutor Z B O sistema de lubrificação por circulação consiste de:
- uma bomba P
ISO M20 M20 - um filtro F com bypass (opcional)
Tamanho do Parafuso - uma chave de fluxo Mf (opcional)
UNC 3/4” 3/4"
FIG. 1
Nm 285 285
Torque de Aperto
Lbf.in 2500 2500

- Redutores de dois estágios


(valores válidos para parafusos de aço e aço inoxidável)

Tamanho do Redutor Z A B

Tamanho do ISO M16 M16 M20


A chave de fluxo deve ser alimentada por um circuito
Parafuso UNC 5/8” 5/8” 3/4" que bloqueia automaticamente o motor do redutor
Torque de Nm 155 155 285 quando o fluxo de óleo cai abaixo do ajuste do alarme.

Aperto Contudo, para evitar alarmes indesejados durante a inicialização ou devido a


Lbf.in 1400 1400 2500
irregularidades no fluxo de óleo, recomendamos atrasar o sinal de alarme por um
período contínuo de 5 a 10 segundos.
- Redutores de dois estágios
(valores somente para parafusos de aço) - Com moto-bomba
O manual de serviço do sistema de lubrificação e resfriamento dá informações
Tamanho do Redutor C D E F detalhadas sobre o sistema de circulação com moto-bomba.

Tamanho 6.2.2. Instrumentação e ajuste


ISO M24 M30 M30 M36 Para informações detalhadas sobre o sistema de lubrificação, instrumentação e
ajustes, consulte o desenho certificado, o manual de serviço do sistema de
do
lubrificação ou refrigeração e/ou panfletos separados sobre a instrumentação,
UNC 1” 1 1/8” 1 1/4" 1 1/2" fornecidos com este manual.
Parafuso
Ajustes definidos nos desenhos certificados foram
determinados durante o teste de velocidade da HANSEN e, não
Torque de Nm 570 980 1150 2000
devem ser alterados sem comunicação específica por escrito.
Pré-configurações, se informadas, são valores recomendados pela HANSEN, mas
Aperto Lbf.in 5000 8600 10000 17500 podem ser alterados conforme as condições locais.

6
6.3. LUBRIFICAÇÃO POR GRAXA
Todos os mancais acima do nível de banho de óleo são lubrificados por graxa para
os redutores menores [QVRZ2(L), QVRA2(L), QVRB2(L)]. Lubrificação integrada de
bomba para os rolamentos superiores está disponível opcionalmente.

6.4. SELEÇÃO DE ÓLEO


Manuseie lubrificantes e óleos com cuidado e conforme as instruções de manuseio
e segurança fornecidas pelo fornecedor de lubrificantes no pedido do cliente. Essas
instruções precisam ser entregues a qualquer pessoa realizando instalação,
manutenção ou reparos do redutor.

Sempre use óleo do tipo e viscosidade correspondentes aos marcados


na plaqueta do redutor. Redutor de tipo: QVRZ2 , QVRA2 ou QVRB2
Não use lubrificantes contendo aditivos de lubrificação sólidos ou de
forte redução de fricção.
QVRZ2L, QVRA2L ou QVRB2L
A viscosidade foi selecionada de acordo com as condições operacionais
especificadas no pedido.
Para conversão de classe de viscosidade VG ISO para outras unidades de
viscosidade, ver a tabela de lubrificantes correspondentes pág. 14.

Só serão usados lubrificantes com a sua fórmula de composição


apropriada. Consulte tabela na página 14.

Os fornecedores de óleo são responsáveis pela seleção e composição de seus


produtos.

Óleos sintéticos só podem ser usados após autorização por


escrito do Departamento de Engenharia da HANSEN.
Somente óleos sintéticos do tipo poli alpha-olefinas (tipo SHF, Synthetic
Hydrocarbon Fluid, fluido sintético de hidrocarboneto), contendo aditivos EP
podem ser utilizados.
Redutor de tipo: QVRC2 até QVRF2
6.5. QUANTIDADE DE ÓLEO (fig. 2)
O nível do óleo é determinado por marcações mín. e
máx. na vareta do redutor.

A quantidade de óleo mencionada na plaqueta do redutor é um valor aproximado e


indicativo para o lubrificador.
Uma vareta externa, visor de nível de óleo ou chave de nível são opcionais.

VARETAS COM ROSCA DEVEM SER VERIFICADAS EM POSIÇÃO


FECHADA.

O nível de óleo deve ser verificado quando o redutor não


estiver funcionando.
Em sistemas com filtros e resfriadores, o nível do óleo só deve
ser conferido após o preencimento dos sistemas com óleo e um
acionamento curto para garantir esta condição. Redutor de tipo: QVPC2 até QVPF2
Varetas externas e visores devem ser verificados
periodicamente em relação à vareta do redutor. Tipo e posição dos adesivos: consulte o desenho autorizado e o
redutor
FIG. 2
Enchimento com óleo plug do respiro

plug de nível de óleo visor de nível de óleo

vareta plug magnético

plug de dreno labirinto

Redutor de tipo: QVPZ1 ou QVPB1 plug de dreno para água de condensação

7
Pontos de lubrificação a graxa
6.10. VENTILAÇÃO (fig. 2 pág. 7)
Para prevenir a formação de pressão interna (vazamentos, desvio no nível externo
de óleo) o redutor é equipado com um respiro, geralmente integrado à vareta de
óleo mas, para algumas aplicações, a vareta com furo de respiro é substituída por
outra sem furo contendo um respiro especial, contra poeira e antiumidade.

Verifique esse respiro regularmente para evitar que


Pontos de lubrificação com graxa para rolamentos
fique entupido.
Com tubulação de serviço externa à torre de resfriamento, linhas de respiração
precisam ser curvadas para baixo para prevenir que água condensada flua de volta
para o recipiente de óleo. O respiro padrão encaixado no redutor na entrega deve
ser removido e plugado fora da torre (longe do fluxo direto de ar úmido).

Ponto de lubrificação com graxa para labirinto


Certifique-se de drenar a água condensada da linha de
ventilação freqüentemente para evitar que a água e o
óleo bloqueiem a mesma.

7. RESFRIAMENTO
6.6. PRIMEIRO ABASTECIMENTO (fig. 2, pág. 7) O calor gerado no redutor pela fricção e agitação do óleo precisa ser dissipado
Caso o redutor tenha sido enchido com uma pequena quantidade de óleo protetor, através da carcaça para o ambiente.
esse óleo deve ser drenado antes de enchê-lo com óleo fresco novo. É importante não diminuir a capacidade de dissipação de calor da carcaça. Limpe a
Abasteça o redutor apenas após a instalação final, especialmente redutores de superfície da carcaça regularmente.
eixos verticais de saída baixo, para prevenir o respingo de óleo (contaminação) no
poço seco durante o manuseio. 7.1. RESFRIAMENTO AUXILIAR POR FLUXO DE AR

Encha o redutor exclusivamente através da abertura 7.1.1. Ventiladores


Um ventilador precisa ser montado num eixo de entrada do redutor.
para óleo ou através da tubulação opcional conectada. Ventiladores não precisam de manutenção especial, exceto limpeza ocasional.
Caso a tubulação de serviço esteja instalada, certifique-se de adicionar uma certa
quantidade de óleo para compensar pela tubulação externa. A vareta marcada no 7.1.2. Trocadores ar-óleo
redutor determina o único nível correto de óleo. De acordo, após encher os O manual de serviço do sistema de lubrificação e resfriamento fornece informações
redutores no seu nível prescrito, o(s) dispositivo(s) disposto(s) fora da torre de detalhadas sobre o trocador ar-óelo.
resfriamento devem ser calibrados. Para impedir que condensação flua de volta
para o depósito de óleo, o ralo de óleo e as linhas respiratórias são torcidos para 7.2. RESFRIAMENTO POR ÁGUA
baixo (ângulo de 2° mínimo). Certifique-se de que os dispositivos externos (visores, Toda água utilizada em sistemas de resfriamento, deve ser de tipo não calcário.
vareta) estejam bem ventilados, assim o nível de óleo fora da torre é idêntico ao do Verificar os manuais de serviço de lubrificação e resfriamento ou panfletos técnicos
redutor quando o mesmo estiver completamente esfriado em uma parada. sobre a instrumentação específica. O uso de água salina precisa ser especificado
Se o redutor for enchido com óleo de armazenamento, ele precisa ser drenado e com o pedido, para que trocadores compatíveis sejam fornecidos. Quando o
pode em alguns casos ser necessário enxaguá-lo com o óleo selecionado antes de redutor não está operando e temperaturas baixas possam ocorrer, a água do
iniciar. Verifique com o fornecedor de óleo. sistema deve ser drenada. O sistema de dreno é responsabilidade do usuário.
A menos que seja estipulado de outro modo, o fluxo e a temperatura da água
indicado no desenho dimensional deve ser de 20°C (70°F).
6.7. SELEÇÃO DE GRAXA (tabela pág. 14)
Conforme a carga, a temperatura ambiente e a temperatura da água, a uma taxa
Use apenas graxas de alta qualidade, com aditivos EP e consistência NLGI tipo 3. mais baixa pode ser necessária. Ajuste o fluxo de água para obter uma temperatura
Graxas com aditivos EP e consistência NLGI tipo 2 podem ser usadas nos selos de de óleo entre 60 e 80°C (140 e 180°F).
labirinto reengraxáveis (= padrão para torres de resfriamento a água) e no
rolamento inferior do eixo de saída ( = para redutores com poço seco padrão no
eixo de saída para baixo). 7.2.1. Trocadores água-óleo
Consulte o desenho certificado para a conexão do trocador.
O manual de serviço do sistema de lubrificação e resfriamento fornece informações
6.8. PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO A GRAXA detalhadas sobre o trocador água-óleo.
(fig.2 pág. 7)
Todos os pontos de graxa para rolamentos que não são lubrificados com óleo e
para selos de labirinto, são equipados com bicos para graxa (nipples) conforme a
7.2.2. Serpentinas
A direção do fluxo de água é opcional.
DIN 71412 e foram enchidos antes do envio.
As serpentinas são compatíveis com água doce ou salgada.
O número total de bicos é indicado na plaqueta de identificação.
Pressão máxima de água permitida: 0,8 MPa (8 bar, 116 psi).
Quando usar tubulação externa, os bicos de graxa preferivelmente podem ser
movidos para fora da torre de resfriamento.
AVISO: Para evitar torção da serpentina, segurar a conexão pré-montada com a
chave de parafusos apropriada como na fig. 3 abaixo.
6.9. DRENAGEM DO ÓLEO (fig.2 pág.7)
Drene o óleo enquanto o redutor ainda estiver quente.
Tome cuidado ao drenar óleo quente, use um recipiente FIG. 3
apropriado para o óleo e a temperatura em questão.
Para facilitar a drenagem do óleo, remova o respiro. É recomendado usar uma
bomba portátil, dado o grande volume de óleo a ser drenado através do plug do
redutor. Com algumas execuções, uma pequena quantidade de óleo pode ficar nos
bolsos inferiores do rolamento. Esse óleo pode ser drenado por meio de um plug
secundário de drenagem nas tampas inferiores.

Com tubulação de serviço, dobrada para baixo, o óleo pode ser drenado e
reenchido de fora da torre de resfriamento.

8
8. CONTRA-RECUOS 9. INICIALIZAÇÃO
Devido a desgaste, os contra-recuos precisam ser verificados ou substituídos em
intervalos regulares. O cliente precisa tomar todas as precauções necessárias para 9. 1. TODOS OS REDUTORES
impedir que a falha do contra-recuo cause ferimento físico e/ou danos graves ao
drive ou ao aplicativo.
Caso o redutor tenha sido lacrado hermeticamente por
motivo de preservação, remova e instale o
O espaço de tempo entre duas inspeções depende das condições operacionais e da equipamento correspondente antes de inicializar.
freqüência de frenagens, mas nunca deve exceder dois anos.

Uma inspeção ou substituição de um contra-recuo são necessárias nas seguintes Antes de inicializar, verifique o nível do óleo na vareta
ocasiões: do redutor e certifique-se de que todos os pontos
- Em caso de desmontagem do redutor ou de um de seus componentes. estejam lubrificados.
- Na ocorrência de desgaste severo, contaminação por material de falha de
engrenagens, limalha ou poluição no óleo tenha sido verificada no redutor e podem Embora todos os pontos engraxados tenham sido preenchidos antes da entrega, é
afetar a condição das lamelas e pistas dos contra-recuos. recomendável que se dê alguns apliques de graxa antes de inicializar.
O resultado da potencial inspeção deve ser relatado em um diário.
Verifique todos os pontos de fixação entre o redutor e a fundação. Eles podem
NUNCA desmontar qualquer parte do contra-recuo requerer reapertamento depois de um certo tempo.
enquanto o redutor estiver carregado. Desmontar o
É necessário verificar se a "estrutura" de suporte não foi deformada durante o
contra-recuo pode causar reversão e giro indesejado da transporte ou montagem. Portanto verifique de novo o alinhamento das
carga retida. Sempre remover toda a carga e travar o acoplagens ou outros elementos após a instalação final.
sistema para evitar reversão. Verifique se as capas de proteção e o suporte das linhas de ar, em caso de
ventiladores, estão encaixadas corretamente.
Contra-recuos padrão são integrados aos redutores de velocidade. Esses
contra-recuos são lubrificados no banho de óleo do redutor e não necessitam de Os redutores podem operar em qualquer sentido, a menos que sinais indicativos de
maiores cuidados de manutenção, somente as inspeções requeridas. direção única, estejam afixados no mesmo.

A alteração da direção de rotação de um contra-recuo Em redutores equipados com contra-recuo, verifique se


só pode ser feita por pessoal autorizado e conforme as a direção da rotação do motor corresponde à direção de
instruções mostradas no folheto específico de operação do contra-recuo antes de acoplar o motor ao
instruções. redutor.
Nos sistemas de transmissão, a direção de rotação do motor precisar ser verificada
por meio de um medidor de fase.

A rotação do redutor em direção inversa, mesmo por um


instante, pode danificar o contra-recuo e, portanto, não
é permitida.
Redutores equipados com aquecedores não podem ser ligados antes da
temperatura do óleo atingir 5°C (40°F). Aquecedores são desconectados
automaticamente quando a temperatura do óleo atingir 15°C (60°F).

A temperatura do banho de óleo aumentará com carga maior.

9.2. Redutores com lubrificação forçada


Para diferentes componentes do sistema de lubrificação, sempre utilizar as
informações dos folhetos específicos.

9.3. REDUTOR ACIONADO POR MOTOR DE DUAS


VELOCIDADES
Quando trocar entre a velocidade alta e a baixa, primeiro desacelere de modo que
o motor precise acelerar quando ligado na velocidade baixa. Assim, altos picos
síncronos de torque podem ser evitados.

9
10.4. PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO A GRAXA
10. MANUTENÇÃO Reengraxe todos os pontos de lubrificação a cada 800 horas de operação. Graxas
Operações de manutenção são limitadas a verificação regularmente: do nível de recomendadas são dadas na tabela de lubrificantes. (página 14).
óleo, troca de óleo, reengraxar os pontos de lubrificação e limpeza de filtro. Quantidade de graxa para rolamentos: ver páginas 11-12.
Quantidade de óleo: ver parágrafo 6.5, página 7. Quantidade de graxa para selo do labirinto: ver página 13.
Drenagem de óleo: ver parágrafo 6,9, página 8. Para intervalos maiores de lubrificação: consulte a HANSEN.

Ler também pontos nos outros parágrafos. 10.5. SELAGEM OIL-LOCKTM SEM MANUTENÇÃO
O eixo de entrada é equipado com uma vedação de óleo OIL-LOCKTM como padrão.
Essa vedação de óleo é resistente a desgaste e livre de manutenção devido ao seu
10.1. INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO funcionamento por força centrífuga. O selo do labirinto de dupla finalidade
Peças rotatórias podem causar perigo e danos. Para a também impede a entrada de sujeira e umidade, evitando contaminação.
inspeção e manutenção, sempre desligar a fonte de A desmontagem da vedação OIL-LOCKTM só pode ser realizada por pessoal
qualificado.
força e cuidar que não possa ser acionada ou
movimentada, sem ordem e remoção de uma segurança 10.6. PERÍODOS LONGOS DE PARADA
física. Quando um redutor está parado por um longo tempo, a película de óleo contendo
os aditivos anti-corrosão desaparece gradualmente e as partes internas se tornam
10.2. TROCA DE ÓLEO alvo de corrosão. Condições ambientes adversas como umidade, maresia,
Manuseie lubrificantes e óleo com cuidado e conforme com as atmosferas tropicais e quimicamente agressivas aceleram o processo.
instruções de manuseio e segurança fornecidas pelo fornecedor de É necessária uma inspeção visual periódica através da tampa de inspeção.
lubrificantes no pedido do cliente. Essas instruções precisam ser
entregues a qualquer pessoa realizando instalação, manutenção ou A corrosão das partes internas pode ser evitada se o redutor funcionar por alguns
reparos no redutor. minutos a cada duas semanas (dependendo das condições ambientes) permitindo
a formação de uma nova película de óleo.
A primeira troca de óleo deve ser feita após 100 horas e nunca depois de 800 horas
de operação. Esse óleo pode ser usado de novo após filtragem, filtram o volume de Recomendamos a instalação um respiro especial (marcado com a etiqueta
óleo pelo menos 10 vezes em um filtro de 10µm ou mais fino. Quando o sistema de mostrada abaixo) para impedir que umidade entre no redutor.
filtragem é usado para diversos tipos de óleo, ele deve ser enxaguado com um
produto adequado. Drene bem após enxaguar.

O óleo então deve ser trocado entre 4000 a 8000 horas no máximo, ou até 18
meses de operação, qualquer que ocorra primeiro, dependendo das condições
operacionais. Use óleo limpo de tambores limpos corretamente estocados. Evite
qualquer penetração de partículas abrasivas e de água.
O nível mais alto para conteúdo de água é 0,05% (derivado seguindo a titração Karl
Fischer).
Se não é possível operar o redutor regularmente o risco de corrosão é grande.
É recomendado trocar o óleo antes do verão, para trabalhar com óleo
Durante períodos extensos de parada, o redutor precisa ser protegido da seguinte
fresco novo no período mais crítico quando a carga térmica é mais
maneira:
elevada.
- precisa ser adicionado um concentrado solúvel em óleo incluindo inibidores
de corrosão que são ativos tanto na fase líquida e de vapor.
Drene o óleo enquanto o redutor ainda estiver quente. Cuidado quando drenar óleo
- uma concentração de 2% em volume é considerada normal.
quente, use um recipiente apropriado para o óleo e a temperatura em questão.
Consulte o fornecedor do óleo sobre vida útil, compatibilidade com o óleo e
Cada vez que o lubrificante for renovado, é recomendado lavar o redutor e o
concentração de volume.
sistema de lubrificação e resfriamento com um óleo fresco adequado. Drene o óleo
- selar hermeticamente todas as aberturas externas do redutor (vareta, respiro,
fresco usado ou o óleo de lavagem. Verifique se os ítens do sistema de lubrificação
etc).
e resfriamento estão bem drenados.
Se o sistema de lubrificação tem um filtro de óleo, troque o cartucho do filtro a cada
800 horas de operação. Esse período pode ser estendido com base em experiências 10.7. SERVIÇOS PÓS VENDA
específicas. Para assistência técnica ou mais informações, os centros de venda da HANSEN
Procedimentos operacionais e especificações estão nos manuais e folhetos. estão ao seu dispor. Quando você os contatar, favor especificar o código completo
Cartucho de filtro de aço pode ser usado de novo após limpeza cuidadosa em um do tipo de redutor e o número de identificação do redutor mencionado na plaqueta.
solvente, filtros descartáveis não.
Sempre consulte o fornecedor de óleo para a seleção de produtos de limpeza. 10.8. REPAROS
Quaisquer reparos devem ser realizados apenas por pessoal qualificado.
Varetas externas e visores devem ser verificados periodicamente em Somente usar peças originais HANSEN.
relação à vareta do redutor.

10.3. AMOSTRAS DE ÓLEO


Quando a temperatura do recipiente de óleo estiver sempre perto de 80° to 95°C
(175° to 200°F), ou no evento de atmosfera poeirenta ou úmida, recomenda-se
que se faça uma análise pelo fornecedor do óleo ou laboratório qualificado após
4000 horas de operação para determinar a vida útil esperada do óleo. A
temperatura do recipiente de óleo nunca deve ultrapassar 95°C, já que o óleo se
degeneraria muito rápido assim.

Uma amostra de óleo deve ser tomada seja diretamente do recipiente , abra a
tampa do redutor imediatamente após o desligamento – ou por meio da limpeza de
um pouco de óleo (capacidade da tubulação de drenagem + 2 litros). Use apenas
garrafas limpas e apropriadas.

Antes de iniciar, verifique o nível do óleo com a vareta e tenha certeza


de adicionar óleo se necessário.

10
Quantidade de graxa em gramas (g) para rolamentos

Tipo (Q.) é indicado na plaqueta de identificação

Graxas recomendadas pelos fornecedores de óleo: ver página 14

Adesivo no redutor:

11
Quantidade de graxa em gramas (g) para rolamentos

Tipo (Q.) é indicado na plaqueta de identificação

Graxas recomendadas pelos fornecedores de óleo: ver página 14

Adesivo no redutor:

Redutor TIPO Q1 TIPO Q4 TIPO Q5


Fig. 4 Fig. 5 Fig. 6
B1 B1 B2 B1 B2
QVRZ2 10 20
QVRA2 20 20
QVRB2 30 30

QVRZL2 10 20
QVRAL2 20 20
QVRBL2 30 30

QVPC2 50
QVPD2 60
QVPE2 90
QVPF2 120

QVRC2 50
QVRD2 60
QVRE2 90
QVRF2 120

Rolamentos sem bicos de graxa são lubrificados por óleo.

12
Quantidade de graxa em gramas (g) para selos do labirinto

Graxas recomendadas pelos fornecedores de óleo: ver página 14

Adesivo no redutor:

No eixo de saída

Unidade de 1 Estágio
g
Redutor

QVPZ1-DUN 17

QVPB1-DUN 21

Unidade de 2 Estágios
g
Redutor

QVRZ2-CUN 45

QVRA2-CUN 70

QVRB2-CUN 50

QVRZ2L-CUN 35

QVRA2L-CUN 40

QVRB2L-CUN 50

QVRC2-CUN 50

QVRD2-CUN 55

QVRE2-CUN 65

QVRF2-CUN 70

13
Lubrificantes para redutores padronizados Hansen P4 para torres de resfriamento
Os óleos e graxas minerais listados abaixo, recomendados pelos respectivos proprietários das marcas, devem ser usados, a menos que
indicado diferentemente na plaqueta do redutor (por exemplo óleo mineral e óleo sintético são óleos diferentes). O grau de viscosidade
exigido do óleo é mencionado na plaqueta.

mm2/S ISO ISO ISO ISO Graxa de rolamento Óleo de


40°C VG150 (1) VG220 VG320 VG460 armazenamento
AGMA 4 EP 5 EP 6 EP 7 EP

cSt/50°C 90 126 184 230

E/50°C 11,9 16,6 24,3 30,4

SUS/100°F 690 1100 1600 2300 (2) (3)


Energol GR-XP 150 Energol GR-XP 220 Energol GR-XP 320 Energol GR-XP 460 Energrease LS-EP 2 BP Motorenschutzöl
BP
Formulation L04021 PBA Formulation L04022PBA Formulation L04023PBA Formulation L04024PBA Energrease LS-EP 3 MEK 20W-20

Alpha SP 150 Alpha SP 220 Alpha SP 320 Alpha SP 460 Spheerol EPL (2) /
CASTROL Alpha SP 220 S
Formulation L02045PBA Formulation L02046PBA Formulation L02047PBA Formulation L02048PBA Olista Longtime 3EP

Renolin CLP 150 Renolin CLP 220 Renolin CLP 320 Renolin CLP 460 Renolit FEP3 /
FUCHS
Formulation 3110247 Formulation 3110248 Formulation 3110249 Formulation 3110250 Renolit FEP2 (2)

Mobilgear XMP 150 Mobilgear XMP 220 Mobilgear XMP 320 Mobilgear XMP 460
(Exxon)MOBIL Mobilux EP 3 Mobilarma 524
Formulation 1998 (4) Formulation 1998 (4) Formulation 1998 (4) Formulation 1998 (4)

Omala F 150 Omala F 220 Omala F 320 Omala F 460


SHELL Alvania EP 2 Ensis engine oil 30
Formulation 1996 (4) Formulation 1996 (4) Formulation 1996 (4) Formulation 1996 (4)
LoadWay EP 150 LoadWay EP 220 LoadWay EP 460
LoadWay EP 320
STATOIL Formulation Formulation Formulation Uniway Li 62
Formulation SL970307-320
SL970307-150 SL970307-220 SL970307-460
Carter EP 220 Carter EP 320 Carter EP 460
TOTAL Multis EP 3 Rubia R 30
Formulation 131238 Formulation 131238 Formulation 131238

Carter VP/CS 220 Carter VP/CS 320 Carter VP/CS 460


TOTAL Multis EP 3 Rubia R 30
Formulation 130419 Formulation 130419 Formulation 130419

Fabricantes de óleos e lubrificantes podem alterar a composição de seus produtos.

As formulações de composição dos óleos mencionados na tabela acima precisam ser usadas, uma confirmação do fornecedor do óleo de que o mesmo foi
fabricado conforme a formulação de composição mencionada na tabela acima é essencial. Não pode ser usado nenhum outro óleo.

As graxas e óleos de armazenamento mencionados na tabela acima têm que ser de uma formulação de composição de produto de antes de 1º de janeiro
de 2005; é essencial ter a confirmação por parte do fornecedor do óleo.

A HANSEN TRANSMISSIONS não é responsável por alterações nas composições.


Os fornecedores de óleo e lubrificantes são responsáveis pela seleção e composição de seus produtos.

Se o cliente não desejar seguir as prescrições da HANSEN TRANSMISSIONS sobre óleos e graxas, o cliente assume a responsabilidade pela adequação
técnica do lubrificante usado.

Manuseie lubrificantes e óleo com cuidado e conforme com as instruções de manuseio e segurança fornecidas pelo fornecedor de lubrificantes no pedido
do cliente. Essas instruções precisam ser entregues a qualquer pessoa realizando instalação, manutenção ou reparos no redutor.

(1) Apenas para baixas temperaturas ambientes, ver plaqueta de identificação do redutor
(2) ver também parágrafo 6.7, página 8
(3) ver também parágrafo 6.6, página 8
(4) formulação da composição do produto designada pelo ano de seu lançamento no mercado

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