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A eficiência de Pareto:
Externalidades:
Surgem quando uma pessoa exerce uma ação que impacta no bem-estar de
terceiros e, todavia, nenhuma das partes paga ou recebe qualquer compensação
por esse efeito.
A questão climática:
Consiste na subida das temperaturas e tem como consequências a subida do nível
do mar, alterações climáticas (como precipitações e secas extremas), e
implicações geopolíticas/pressões migratórias.
A causa destes problemas são fatores como: emissão de gases com efeito estufa,
tais como dióxido de carbono e o metano. Que serão tratados conjuntamente,
como equivalentes de carbono.
Conclusões: as alterações climáticas são um problema sério que exige uma ação
imediata. Com base em princípios económicos sólidos, que enquadram o problema
na moldura de uma externalidade global, as recomendações de política seriam as
seguintes:
Sistema keynesiano
Proposições básicas:
Economia de mercado pode não alcançar o pleno emprego;
O governo, através da despesa pública, pode estimular a economia
colmatando essa falha.
Lei de Say: os bens produzidos geram rendimento suficiente para que fossem
adquiridos pelos trabalhadores e empresas, porém a persistência do desemprego
originado pela grande depressão colocou esta lei em causa.
Segundo Keynes, os preços e os salários não são flexíveis, devido a vários fatores
que originam rigidez nos preços e salários.
Keynes assume que cada vez que alguém obtém um euro extra irá gastar a maior
parte desse euro e poupar o restante, de acordo com uma dada propensão
marginal ao consumo.
Suponhamos que alguém encontrou no seu bolso 1 euro. Então pega em 0,80
cêntimos e vai gastá-los num chocolate e deposita o restante (0,20 cêntimos) no
banco.
A propensão marginal ao consumo é 0,80 (algebricamente é dada pelo quociente
da variação no consumo sobre a variação no rendimento).
A propensão marginal à poupança seria, pois, igual a 0,20.
Keynes considerava que o investimento era muito mais volátil do que o consumo
das famílias.
Determinantes do investimento:
Expectativas (“animal spirits”),
taxas de juro,
confiança, o tempo, a política,
Em suma: tudo poderia distorcer os planos de investimento.
A Construção da Solução Keynesiana
Implicações do modelo:
Para ter uma economia saudável com pleno emprego, as famílias devem consumir
o suficiente e os homens de negócios investir também o suficiente de tal forma que
as mercadorias vendidas igualem o montante produzido e toda a capacidade
produtiva instalada seja utilizada.
O Multiplicador
Exemplo:
Neste caso, resultando numa variação no produto total de €3000. Por conseguinte
o multiplicador seria igual a 3
Milton friedman
A “Equação Quantitativa”
“Tendo definido o que é a moeda e como é controlada vamos agora ver como a
quantidade da moeda afeta a economia.”
Introduzimos para o efeito a chamada “equação quantitativa” que relaciona a
quantidade de moeda, M, e a velocidade à qual a moeda circula na economia, V,
por um lado; e, por outro, o produto nominal (𝑃 ×Y), em que P é o nível de preços
e Y o produto real (PIB real):
𝑀×𝑉=𝑃×𝑌
𝑉 = 𝑃×𝑌= 30= 3
M 10
Isto é, como uma teoria sobre a determinação do PIB nominal. Sob o pressuposto
da velocidade constante, a equação quantitativa é
𝑴 × 𝑽= 𝑷 × 𝒀
Onde a barra sobre V significa que a velocidade da moeda é fixa. Por conseguinte,
uma mudança na quantidade de moeda M causa uma mudança proporcional no
PIB nominal (𝑃 × 𝑌). Ex: Se oferta de moeda aumentar para o dobro, o PIB
nominal aumenta para o dobro.
A Política Monetária (Curto Prazo)
𝒀 = 𝒀𝑷 + 𝒀𝑻,
Suponhamos que alguém vê o seu rendimento sofrer uma queda, mas que atribui
a um facto transitório. Por exemplo, tinha um prédio de escritórios arrendado a um
só inquilino, e o prédio vagou com a saída do inquilino. Mas como não se esperam
alterações no mercado, a perda de rendas vai durar até entrar um novo inquilino.
Nesta hipótese o proprietário continua a fazer as suas férias ou ir aos restaurantes
do costume.
Suponhamos agora que a queda no rendimento de alguém é vista como
permanente. Por exemplo, o mesmo proprietário é forçado a baixar as rendas do
seu prédio porque, entretanto, a zona em que se integra deixou de ser prime, que
teria entrado em decadência. Nesta hipótese o proprietário irá ajustar os seus
padrões de consumo a um nível de rendimento inferior.
Mas como explicar que algumas sociedades se mostrem mais aptas do que outras
a desenvolver e a utilizar tais recursos e a fazer avançar o conhecimento que
impulsiona o progresso técnico?
Os Direitos de Propriedade
O Conceito de Instituições
Regras ora de natureza formal (as leis), ora imbricadas no legado cultural (códigos
de conduta, costumes). As instituições englobam ainda o carater vinculativo
dessas normas (formais e informais) e a efetividade do seu cumprimento
(“enforcement characteristics)”.
Ex: Sistemas judiciais que asseguram o cumprimento de contratos. Normas de
comportamento que valorizam o trabalho esforçado (“hard work”).
Notar que:
O crescimento da riqueza das nações depende da divisão e especialização do
trabalho, implicando esta, por sua vez, a intensificação das trocas entre agentes
económicos, as regiões e os países (Adam Smith). Custos de transação elevados
são uma barreia ao progresso.
O aumento da produtividade depende da acumulação de conhecimento
(investigação científica) e da proteção ao avanço tecnológico (inovação
empresarial; patentes).
Direitos de Propriedade e Custos de Transação
Países com instituições de menor qualidade ficam mais expostos ao rent- seeking
e assim à captura de bens do domínio público em benefício de interesses
particulares, a obtenção de concessões /monopólios por aqueles que se encontra
na órbita do poder político.
Nos países onde o risco de expropriação for elevado, as pessoas com maior
talento não se dedicam a criar a empresas; nem a investir em ativos financeiros:
de repente podem ficar sem nada.
Casos de Estudo
Vamos rever dois casos de estudo, sendo o primeiro um caso notável de mudança
institucional e o segundo de declínio no crescimento económico atribuível a mau
funcionamento das instituições:
A “Revolução Gloriosa”
No final do Sec. XIX, a Argentina era dos cindo países mais ricos do mundo. Em
1913 o PIB per capita era ainda próximo dos EUA (80%).
Atualmente, o PIB da Argentina corresponde a apenas 40% da média dos países
da Europa Ocidental.