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Curso sobre
REGRAS DE |v|ED|çÃo
NA coNsTRuçAo í
L|sboa 0 2005
Reprodução integral da 5“ edição de 2000
CS 26
CDU ó9.oo3.123(07)
ISBN 972-49-1739-8
ÍNDICE
Pág.
INTRODUÇAO ........................................................................................................................... _. IX
PREÃIvIBuLo ......................................................................................................................... _. IX
OBJECTIVOS DAS I/IEDIÇÓES ...................................................................................................... ._ XI
PRINclI=IoS DE BASE ............................................................................................................... _. XIV
0. REGRAS GERAIS .................................................................................................................... ..1
6. FUNDAÇÕES ...........................................................................................................................51
6.1 REGRAS GERAIS ................................................................................................................ ..51
6.2 FUNDAÇÕES INDIRECTAS .................................................................................................. ..53
6.2.1 Regras gerais ....................................................................................................... _. 53
6.2.2 Estacas prefabricadas e estacas moldadas .......................................................... ._ 58
6.2.3 Pegões ........................................... .................................................................... ..62
6.3 FUNDAÇÕES DIRECTAS ............................................................................................ __ 64
6.3.1 Regras gerais ............................................................................................................. _. 64
6.3.2 Protecção de fundações ............................................................................................. ._ 64
6.3.3 Enrocamentos e massames ....................................................................................... ._ 64
6.3.4 Muros de suporte e paredes ....................................................................................... _. 65
6.3.5 Sapatas e vigas de fundação ...................................................................................... ._ 65
6.4 COFRAGENS DE PRoTEcÇÃo DE FUNDAÇÕES, MASSAME, SAPATAS, vIGAS DE FUNDAÇÃO, IvIURos DE
SUPORTE E PAREDES. .......................................................................................................... ._ 68
I.»«
20.6 DISTRIBUIÇÃO DE GÁS ..................................................................................................... __ 242
20.7 EVACUAÇAO DE LIxO ....................................................................................................... ._ 243
21. INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS ........................................................................................... __ 245
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21.1 REGRAS GERAIS ............................................................................................................. ..245
21.2 ALIMENTAÇÃO GERAL ...................................................................................................... _. 248 ,_
21.3 COLUNAS, MONTANTES E DERIVAÇOES .............................................................................. ._ 250 lã
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21.4 INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO, TOMADAS E FORÇA-MOTRIz .................................................. _. 252 I_ '
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21.5 INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS ESPECIAIS ............................................................................... ._ 254
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INTRODUÇAO
Preâmbulo
No texto base procurou-Se definir regras de medição com base em critérios mais
precisos do que os que eram correntemente utilizados e sempre com a intenção de não
serem introduzidas modificações radicais que díficultassem a utilização fácil e imediata
pelos medidores, embora conscientes que a aplicação das regras propostas exigia a
formação dos diferentes intervenientes na elaboração dos projectos, sobretudo dos
medidores e orçamentistas_ O LNEC considerou, assim, que as regras de medição
estabelecidas constituíam um documento primário, com características que O situavam
ainda aquém das normas aplicadas noutros paises europeus e que necessitava de
revisões e aperfeiçoamentos, à medida que se generalizasse a sua aplicação.
Desde 1986, tem vindo a ser atribuída especial importância às medições, tendo em
consideração as disposições legais relativas a empreitadas de obras públicas,
estabelecidas actualmente no Decreto-Lei n° 59/991 de 2 de Março [2], Art° 202°, no
qual se faz referência a que os métodos e critérios a adoptar para realização das
medições serão obrigatoriamente estabelecidos no caderno de encargos e, em caso de
alterações, os novos critérios de medição que porventura se tornem necessários,
deverão ser desde logo definidos.
Salienta-se que, embora não existam normas oficiais de medição nem normas
definidas pelo LNEC, tem vindo a ser prática corrente considerar como "normaS do
LNEC", os critérios definidos na publicação base anteriormente referida, bem como tem
vindo a ser referência quer nos cursos de Engenharia Civil das universidades
portuguesas quer em outros de formação profissional.
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b) Elaborar listas de trabalhos, de acordo com sistemas de classificação que
individualizem cada trabalho segundo grupos específicos que possibilitem, às várias
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entidades envolvidas no processo, análises comparativas de custos e avaliações
económicas de diferentes soluções;
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,. c) Proporcionar às entidadesadjudicantes a avaliação das propostas cujos preços
foram formulados com idêntico critério, bem como permitir, de um modo facilitado, a
a
il quantificação das variações que se verificarem durante a construção, devidas a
trabalhos a mais e a menos ou a erros e a omissões de projecto;
5,
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i d) Possibilitar às empresas um acesso simplificado a informação eventualmente
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tipificada e informatizada relativa a trabalhos-tipo, permitindo assim a formulação de
/
propostas para concursos com bases determinísticas sólidas, nomeadamente as
relativas a custos de fabrico, directos, indirectos, de estaleiro, de sub-empreitadas, etc;
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2 Segundo o Artigo 203 do Decreto-Lei 59/99 do capítulo relativo ao pagamento por medição,
deverá proceder-se obrigatoriamente à medição de todos os trabalhos executados, mesmo que estes não se
considerem previstos no projecto nem devidamente ordenados e independentemente da questão de saber se A
/'
3 Na proposta de empreitada por série de preços (Artigo 76° do Decreto-Lei 59/99), o preço total será `, r
z
o que resultar da soma dos produtos dos preços unitários pelas respectivas quantidades de trabalho
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j.
constantes do mapas-resumo, e nesse sentido se considerará corrigido o preço total apresentado pelo l _
1;Í_-
iv
4A este propósito deve salientar-se as recentes disposições estabelecidas no Decreto-Lei n° 155/95, ,z
e Saúde a Aplicar nos Estaleiros Temporários ou MÓveis" que, entre outras exigências, estabelece a
i
obrigatoriedade de existir um "Plano de Segurança e Saúde" [11], sendo para o efeito a caracterização dos
trabalhos a executar um elemento fundamental.
5 Salienta-se que os autos de medição, além dos trabalhos previstos (cuja natureza e quantidades
foram previstas como base do concurso), devem ser discriminados, quando existirem, com as seguintes
designações e significados: 5
- Trabalhos devidos a erros do projecto: são trabalhos da mesma espécie dos previstos cujas
quantidades a mais e a menos resultam de erros do projecto reclamados pelo empreiteiro
nos prazos legais.
- Trabalhos devidos a omissões do prcyecto: são trabalhos de espécie diferente dos previstos
resultantes de omissões do projecto reclamados pelo empreiteiro nos prazos legais.
- Trabalhos a mais e a menos da mesma espécie dos previstos: são trabalhos da mesma
natureza dos previstos ou das omissões, executados nas mesmas condições, e cujas
quantidades diferiram das previstas.
- Trabalhos a mais e a menos de especie diferente dos previstos: são trabalhos de natureza
diferente dos previstos e das omissões, ou executados em condições diferentes das previstas.
Estes trabalhos devem ainda ser subdivididos em:
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1
- trabalhos com preçosja acordados: discriminados com a indicação das datas em que
os preços foram acordados, tendo em vista a definição dos indices base para cálculo
da revisao de preços.
z
fi - trabalhos com preços por acordar.
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6 Durante a execução dos trabalhos, a situação dos pagamentos é efectuada com base na sua
medição (mensal, salvo estipulação em contrário), sendo para tal elaborada a respectiva conta corrente no
prazo de 11 dias, com especificação das quantidades de trabalhos apuradas, dos preços unitários, do total
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. creditado, dos descontos a efectuar, dos adiantamentos concedidos ao empreiteiro e do saldo a pagar a
. este.
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Íí'
Para a liquidação da empreitada (no prazo de 44 dias após a recepção provisória) é elaborada a
conta da empreitada da qual constam entre outros, os valores de todas as medições efectuadas, o mapa
if de todos os trabalhos executados a mais ou a menos dos previstos no contrato, com a indicação dos preços
unitários pelos quais se procedeu à sua liquidação, bem como daqueles sobre os quais existam
reclamações.
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Salienta-se que, no caso de existirem reclamações, segundo o Artigo 222 do Decreto-Lei 55/99, o
empreiteiro pode reclamar da notificação da conta flnal, desde que não inclua novas reclamações relativas
:z‹-'.~:'.%~=.› a medições ou de verbas que constituam mera e fiel reprodução das contas das medições ou das
reclamações já decididas.
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correctas. Estes critérios devem ser discriminados, de forma clara, nas medições do 1 iií‹
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projecto. sff
e) Dentro dos limites razoáveis das tolerãncias admissíveis para a execução das
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obras, as medições devem ser elaboradas de modo a que não sejam desprezados
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nenhum dos elementos constituintes dos edifícios. af»
f) Durante o cálculo das medições devem ser realizadas as verificações das - Zíf'
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operações efectuadas e as confrontações entre somas de quantidades parcelares com . iiiz
quantidades globais. O grau de rigor a obter com estas verificações e confrontações ._.¡¿-
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1 Tendo como referência a Portaria 428/95 de 10 de Maio, do Ministério das Obras Públicas,
Transportes e Comunicações, considera-se importante salientar que, em caso de divergências entre esses
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documentos integrados no contrato, as regras de interpretação dos documentos que fazem parte de uma
empreitada são as seguintes:
r.
3
A) O estabelecido no próprio título contratual prevalecerá sobre o que constar de todos os
demais documentos;
Ê.
az 2 Ter em atenção que, quanto a eventuais divergências que existam entre as várias peças do
projecto, aplicam-se as seguintes regras: H
r
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A) As peças desenhadas prevalecerao sobre todas as outras quanto à localizaçao, às
caracteristicas dimensionais e a disposição relativa das suas diferentes partes;
s
reclamações quanto a erros e omissões de projecto, e respectivos efeitos, nomeadamente nos artigos 14° a
16°, em que são definidos prazos (limite inferior e superior) de reclamação a partir da data de consignação,
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0. REGRAS GERAIS
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0.1 Definições
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e) As dimensões que não puderem ser determinadas com rigor deverão ser
indicadas com a designação de "quantidades aproximadas".
produção, tendo em vista a repartição dos trabalhos por diferentes locais de construção ‹.
de organização for o da natureza dos trabalhos, estes deverão ser integrados nos ii,
j) Deverá indicar-se sempre o nome do técnico ou dos técnicos responsáveis pela *'\
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elaboração das medições e lista de medições. ..ix
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k) Sempre que as medições de certas partes do projecto, nomeadamente as U
relativas às instalações, forem elaboradas por outros técnicos, o nome destes técnicos fr. ~
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deve vir referido no início dos respectivos capítulos. -r‹ ›
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1 Recomenda-se que esta descrição, sempre que possivel, seja sucinta e indique as referências dos ‹.
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2 A organização dos capitulos segundo a natureza dos trabalhos é a que permite a empreiteiros e
subempreiteiros uma mais fácil elaboração das propostas a concurso. z~
3 Esta divisão permite uma análise mais rápida dos custos relativos ao edificio e com menos
probabilidade de erro. Além disso, permite uma preparação mais fácil dos trabalhos. z
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Massa quilograma K9
Força quilonewton kN
Tempo hora, dia h,d
I MEDIDA
l ARREDONDAMENTO DA CASA4
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metro (m) decímetro (dm)
metro quadrado (mz) decímetro quadrado (dmz)
il metro cúbico (m3) decímetro cúbico (dm3)
quilograma (kg) quilograma (kg)
quilonevvton (kN) quilonewton (kN)
ser modificados para mais ou para menos. Neste caso, o documento relativo às medições
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deve mencionar o critério adoptado na definição dos arredondamentos.
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1 Conceito definido na Norma Portuguesa NP-37
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1. ESTALEIRO
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donamento dos serviços
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c) As mediçoes das instalações provisórias pa cesso e de Grama ao,
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estaleiro - escritório, armazéns, oficinas e outras - das vias de
.
das redes de alimentaçao _ e distribuiçao,
_ . . ~ dos equipamenw
. s e do pessoal de estaleiro so
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rmaçöes seguintes:
d) As mediçoes relativas ao estaleiro indicarao aS 'nf
. _ , . - me
d¡Çäo respectiva e acessos
- Localizaçao da area destinada ao estaleIf0›
existentes;
4 6 telefones que podem ser
- Redes de águas e esgotos, electricidade
utilizadas durante a execuçao da obra;
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Curso sobre Regras de Medição na Construção
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e) As medições indicarão a natureza dos materiais a aplicar na execução das ›.r`.
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instalações provisórias.
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1 Segundo o Decreto-Lei 59/99 de 2 de Março, no capitulo relativo às disposições comuns relativas a ~.ty
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empreitadas por preço global e por série de preços (artigo 24), o empreiteiro tem a obrigação, salvo fzfígë
estipulação em contrário, de realizar à sua custa todos os trabalhos que, por natureza ou segundo o uso
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_,1,.i*.-*,-.
corrente, a execução da obra implique como preparatórios e acessórios, nomeadamente:
- O fornecimento, construção e manutenção do estaleiro; t*`i-
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- Os meios necessários para garantir a segurança das pessoas na obra e do público em geral; .',_ ‹
- "Regulamento Municipal sobre a Ocupação de Via Pública com Tapumes, Andaimes, ..,.
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Depósitos de Materiais, equipamentos e Contentores para Realização de Obras. Edital da Ps
il
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Câmara Municipal de Lisboa n° 108/92 de 24 de Setembro.
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- "Segurança e Saúde a Aplicar nos Estaleiros Temporários ou Móveis" - Decreto-Lei n° z
r
155/95, de 1 de Julho. (Transposição da Directiva n° 92/57/CEE de 24 de Junho de 1992). -.›;› ›..,
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que as medições do estaleiro não forem elaboradas, os respectivos encargos serão considerados incluidos fl
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nas percentagens relativas a custos indirectos a ter em conta no preço composto de cada trabalho e
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i
determinado no orçamento. 1
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4 Deverá indicar-se, relativamente à energia eléctrica, o número de fases, o valor da tensão e a
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potência máxima que o estaleiro poderá dispor. i
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de estaleiro
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b) A medição engloba todos os trabalhos relativos à execução de cada instalação,
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i 1.2.3 Instalação de redes de alimentação, de distribuição e de esgotos
ii
a) As redes de alimentação e distribuição de águas, electricidade, telefones, gás ou
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a
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i;
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É
É
i
A unidade de medição pode ser a hora de permanência na obra, de cada unidade de equipamento,
quando a determinação do tempo efectivo de trabalho for difícil ou não se justificar.
A medição do tempo relativo a cada equipamento será, em geral, individualizada em rubrica própria.
1. .
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2. TRABALHOS PREPARATÓRIOS1
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1 Este capítulo refere-se às regras de medição dos trabalhos necessários para a preparação da
execução das obras. As medições de outros trabalhos que também antecedem em geral a execução da
i
obra, como por exemplo a execução das vias de acesso ao estaleiro, de vedações ou tapumes da obra, dado
que pela sua natureza são próprios da implantação e organização do Estaleiro, são assim consideradas
X
nesse capitulo. As demolições, que também poderiam estar englobadas nesta rubrica, são no entanto
consideradas, pela sua importância, no capítulo relativo a Demolições.
2 Estas informações ou são devidamente explicitadas no enunciado das medições ou então indicam-
se as referências das peças do projecto onde são mencionadas.
si 3 Planimetria: é a projecção ortogonal dos pontos do terreno sobre uma superfície de nivel
(Especificação E1 - LNEC - Vocabulário de Estradas e Aeródromos).
ti 4 Altimetria: conjunto das alturas dos pontos do terreno acima de uma superfície de nivel de
referência (Especificação E1 - LNEC - Vocabulário de Estradas e Aeródromos). Para que o levantamento
topográfico do terreno destinado à execução duma obra, possa dar as informações necessárias ã execução
das medições deve considerar, em regra, os seguintes pontos:
i
Curso sobre Regras de Medição na Construção 11
.ç.
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e) implantação das redes de água, de esgotos, de gás, de electricidade e de telefones ou de Íë'
partes que as constituem, desde que possam ser localizadas à superfície do terreno. _1-z
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destas. Tem importância fazer referência à necessidade da realização de bombagens para F1'
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esgoto das águas durante as escavações; tz'‹Í.f .
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- necessidade ou possibilidade do emprego de explosivos e as principais limitações a ter em Ii
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consideração na sua utilização;
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- existência de acidentes geológicos (falhas, diaclases, camadas com inclinações _, I
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desfavoráveis, etc.) que exijam precauções especiais, trabalhos de consolidação, etc..
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Retira se que a mediçao das bombagens poderá ser realizada segundo as regras seguintes: il 1
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- a instalação do equipamento, a respectiva permanência em obra e o tempo de il
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funcionamento serao medidos em rubricas próprias; ,
- a instalação do equipamento será medida em kW de potência instalada;
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- a permanência em obra será medida em kW/dia; tá
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- o funcionamento será medido em kW/hora. I
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Os custos unitários indicados nesta recomendação deverão ser sempre apresentados nas .jifl
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propostas. 'n¡|2'
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6 Esta regra tem como objectivo evitar o estabelecimento de conflitos resultantes da existência de ;*_:r
diferentes critérios para o cálculo dos empolamentos dos terrenos e para a execução do movimento de ¬.`¬,t
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terras necessário à execução de determinados trabalhos. Por esse motivo, as unidades a considerar na
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determinação das medições deverão ser exclusivamente obtidas das plantas e perfis do terreno e dos t
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desenhos e cotas dos elementos enterrados indicados no projecto, sem consideração dos acréscimos de ø
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movimento de terras dependentes do modo de execução dos trabalhos nem dos volumes resultantes dos
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Curso sobre Regras de Medição na Construção 13
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2.2 Desvio de obstáculos1
das canalizações e dos cabos, pelos mesmos critérios relativos ã sua montagem. vs
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1 Esta rubrica refere-se aos trabalhos de deslocação de determinados elementos que, por estorvarem i
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a execução da obra, têm de ser colocados noutros locais, provisória ou definitivamente. Distinguem-se, I.
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portanto, da simples demolição, pelo que são considerados neste capítulo. Como exemplo, podem
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considerar-se os desvios de cabos de transporte de energia eléctrica ou de telefones (geralmente executados 'zl-`~'
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pelas empresas fornecedoras de energia e companhias de telefones, o que deve ser indicado no enunciado .jâffr
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da medição), de canalizações, etc.
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2 As medições destes trabalhos podem ser consideradas em conjunto, neste capitulo, ou indicadas
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nos capitulos de Movimento de terras, e Instalações de canalização) consoante o critério que o medidor 11
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pense mais conveniente para uma mais fácil orçamentação. ~
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2.3 Protecções
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a) A medição será realizada àunidade (un).
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2.4 Drenagens1
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w 1 Refere-se às drenagens preparatórias do terreno de construção e não às drenagens necessárias á
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protecção do edificio, que serão considerados em Pavimentos e drenagens exteriores, nem às indicadas na
alinea c) deste subcapitulo.
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2.5 Desmatação v
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d) A medição engloba todas as operações relativas à execução. dos trabalhos de Ã.O.. .
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desmatação, nomeadamente: abate, empilhamento, carga, transporte, remoçao e ir,
descarga3.
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e) Sempre que necessário, as operações da alinea anterior poderão ser separadas
em rubricas próprias. ali.:
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f) As medições indicarão, sempre que possível, o local de depósito ou vazadouro ›,›.,
.-,W
dos produtos da desmataçao1. ZH'
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limpar o terreno de todos os obstáculos de natureza vegetal, antes de iniciar os trabalhos de uma ` il
terraplenagem".
Saliente-se ainda que terrapleno ou terraplano ê sinónimo de terreno plano e terraplenar ou til
terraplanar significa formar terrapleno em. Por este motivo, resolveu-se restringir o significado do termo iifi)
terraplenagem (utilizado correntemente com uma aplicação mais vasta) às operações de regularização do
terreno, geralmente efectuadas antes da implantação definitiva da obra.
Assim, considera-se que esta rubrica só se refere a arbustos, sebes ou árvores com menos de 0,10 m
de diâmetro ã altura do peito (DAP). As regras de medição do abate de árvores com mais de 0,10 m de
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1
diâmetro e do arranque de leivas são tratadas nas rubricas Abate ou derrube de arvores e Arranque e
conservação de leivas (placas de relva), respectivamente.
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2 DAP (diâmetro á altura do peito) - ás/ores com mais de 0,10 m de diâmetro, determinado a altura de
1,20 m do solo.
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iii' D > 0.10 m (Medição ã unidade(un))
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1350.10 m (Mediçäoem mz )
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3 Quando o projecto permitir a extinção directa pelo fogo da vegetação do local do terreno de
construção, a medição deverá fazer referência a esta condição. É necessário considerar que a destruição
pelo fogo não exclui a posterior limpeza do terreno e o transporte dos produtos resultantes.
Í'Í iF
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1
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d) Sempre que necessário, as operações da alínea anterior poderão ser separadas N"
em rubricas próprias.
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e) As medições indicarão, sempre que possível, o local de depósitos ou vazadouro . 4~:-1'*Y;-* '=§
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dos produtos do abate ou derrube de án/ores. *if
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››:
1 A medição deverá indicar, portanto, o número de árvores a abater ou o número de árvores por 11-1
hectare. Seria útil, para a elaboração do orçamento, a indicação da espécie e o diâmetro médio das árvores
r,_v{1
à altura do peito. 1) I*
1/. .V
ft
2 Como foi referido na alínea b) do subcapitulo relativo a Desmatação, tem-se: a medição refere-se à
desmatação (ver nota do respectivo capitulo) de arbustos, sebes ou árvores com menos de 0,10 m de i
._ :tw
2.7 Desenraizamentos
me.¬-«e
H.
a) A medição será realizada à unidade(un) 1.
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2 O arranque de raízes pode implicar uma posterior reposição de terras que, nestes casos, também
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Ii está compreendida na medição.
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2.8 Arranque e conservação de leivas (placas de relva)
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d) As medições indicarão, sempre que possivel, o local de depósito das leivas, e os 'Sit
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métodos de depósito e conservação. “t
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3. DEMoL|çoEs
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b) A mediçao das demoliçoes totais poderá ser efectuada quer à unidade (un) quer
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por elementos de construção, conforme for mais adequado.
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construção.
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1
d) As unidades de medição das demolições por elementos de construção serão
1
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idênticas às que seriam utilizadas na respectiva execuçãcf.
ba
1 e) As medições serão individualizadas em rubricas próprias, de acordo com as
7i principais características dos trabalhos, nomeadamente:
1
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i - natureza e dimensões dos elementos;
- qualidade dos materiais;
I
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4
- condições de execução.
.
l
f) A pertença dos produtos da demolição e o seu destinos serão referidos nos
zil.
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ty.
artigos de mediçao.
i
›
1 Este capitulo enuncia as regras destinadas não só a demolições de construções existentes, com
vista à execução de novas construções, como também às demolições resultantes de alterações durante a l
3 As regras de medição de demolições devem ter em conta principalmente os meios e os métodos a 51€
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li
it
empregar. A separação das medições em demolições totais e parciais permite, em regra, estabelecer a zw
Wii:
fl
..,
diferenciação dos meios a utilizar, dado que nas demolições totais podem ser utilizadas, com frequência,
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máquinas, explosivos ou dispositivos mecânicos de potência elevada, ao passo que nas demolições parciais
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são geralmente usadas ferramentas manuais ou pequenos equipamentos. Para o estabelecimento destes ft
critérios, é necessário, portanto, indicar a localização e a definição das construções ou parte das swf
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construçoes a demolir. .
4 A aplicação desta regra levanta por vezes alguns problemas que terão de ser resolvidos de acordo >~;-{zwšâ§€cz<è¿.=
com o melhor critério do medidor. A medição da abertura dum vão numa parede, por exemplo, pode parecer rt tr.
ter maior semelhança com a da execução da alvenaria e ser expressa em m2 ou em m3. No entanto, a área ii
limitada do trabalho, a necessidade de execução de lintéis, etc., aconselham como mais apropriada a
medição à unidade(un).
z
5 As medições devem englobar as seguintes indicações fornecidas, em regra, pelo autor do projecto
(TEIXEIRA TRIGO, J.; GASPAR BACALHAU, J. - Cadernos de Encargos-Tipo para a Construção de
Edifícios. Documentos Parciais - 2 LNEC. Lisboa, 1971.):
"os materiais que ficarao propriedade do dono da obra;
- os materiais cujo reemprego esta autorizado nas construções e vedações provisórias, ..." .
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22 Curso sobre Regras de Medição na Construção
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6 A importância dos escoramentos das construções a demolir ou de construções vizinhas e das
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protecções (nomeadamente taipais de vedação) poderá conduzir à separação da medição destes trabalhos
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fit
_ em rubricas próprias.
7 Sempre que houver necessidade de transportar para fora do local da obra grandes quantidades de
produtos resultantes da demolição, poderá justificar-se a estimativa da cubicagem dos materiais a remover e
. :.=š‹',l
medir em rubricas próprias as operaçoes de carga, transporte e descarga destes materiais.
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ri 8 Para a elaboração do orçamento, é necessário o conhecimento da distância media de transporte a
`‹
deposito ou vazadouro, dos produtos resultantes destes trabalhos. Considerando ainda que apesar da
indicação da distância média de transporte, aquando da realização da obra, pode não ser possivel utilizar os
‹ locais de vazadouro previstos, afigura-se importante que se indique, nas propostas a concurso, o custo de
*_
transporte de 1 m3 dos produtos resultantes das demolições a 1 km de distância, de forma a possibilitar o
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cálculo dos trabalhos a mais ou a menos.
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seguintes:
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'Alf - Terraplenagensz
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- Movimento de terras para infraestruturasa
1
1
iv‹ obstáculos que possam ser atingidos durante a execução dos trabalhosg;
- existência de terrenos infestados ou infectados;
- localização de construções na vizinhança do edifício que possam ser
1
afectadas pelas escavaçoes.
8
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- escavações junto de construções que obrigam â adopção de medidas
f
especiais de segurança. W 1
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Í
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f) As medidas para a determinação das medições serão obtidas a partir das formas ff. 5:
. 7.1'
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geométricas indicadas no projecto”, sem consideração de empolamentos”. .,_,
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“il
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g) O aluguer de locais para depósito, as taxas de vazadouro ou o custo de terras tt
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de empréstimos serão referidos nos artigos de medição respectivos. av*
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1 As dificuldades de previsão, na fase de projecto, das quantidades exactas de cada tipo de terreno e fi:
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das condições de execução, aconselham ao estabelecimento dum regime de pagamento destes trabalhos ifr-
i tt'
iítf
sob a forma de preços unitários - série de preços - aplicáveis às quantidades de trabalhos efectivamente
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realizados durante a execução da obra (Decreto-Lei n° 59/99 de 2 de Março, Art°. 19) [2] . «iai
àzr,
,fr
2 Terrapleno ou terraplano é sinónimo de terreno plano e Terraplenar ou Terraplanar significa formar -ft,
âfâf
terrapleno em. Por este motivo, resolveu-se restringir o significado do termo terraplenagem (utilizado `ií'i
:tt
6
correntemente com uma aplicação mais vasta) às operações de regularização do terreno, geralmente
efectuadas antes da implantação definitiva da obra. .Ji .
zrgç
Ê.
fféff
3 Consideram-se todas as operações de movimentação de terras necessárias à execução de Íéiâ
.v _z.
fundações e de outras obras enterradas (caves, depósitos, cabos e canalizações enterradas). tê
til*2'
.i ;.`~
'rzr
4 Estas informações ou são devidamente explicitadas no enunciado das medições ou então, indicam- . 5,11._.
.¿,_,
5 Planimetria: é a projecção ortogonal dos pontos do terreno sobre uma superficie de nível. (Cf. -
¬
Especiflcação E1 - LNEC - Vocabulário de Estradas e Aeródromos) i
\ r
6 Altimetria: conjunto das alturas dos pontos do terreno acima de uma superficie de nivel de s
Para que o levantamento topográflco do terreno destinado a execução duma obra, possa dar as
informações necessárias ã execução das medições deve considerar, em regra, os seguintes pontos: v
pontos notáveis;
b) localização e descrição da vegetação e dos acidentes naturais que tenham implicações com
a execução dos trabalhos, como por exemplo:
- árvores, arbustos e zonas arrelvadas ou ajardinadas;
- lagos, pântanos, rios ou outros cursos de água;
“it 7 Tem interesse referir no enunciado das medições as informações sobre planimetria e altimetrias
que possam influenciar os custos das terraplenagens, designadamente as seguintes:
- existência de edificações que exijam a execução de escoramentos ou utilização de outras
medidas especiais de protecção e segurança;
- presença de maciços rochosos ou de outros acidentes que obriguem à utilização de meios
»z_,_,_
t especiais de escavação;
l
- natureza do relevo do local de construção, sobretudo as informações que completam 0
S
z
levantamento topográfico do terreno apresentado com o projecto;
1-
l
4
- existência de terrenos alagados ou pantanosos que exijam a execução de drenagens.
»
\
;.
- construções já executadas que tenham implicações com as obras a realizar, nomeadamente:
fundações de edificios demolidos ou a demolir, caves, poços, galerias subterrâneas, etc.;
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-‹.'
,¬
*r
- nivel freático, se este for atingido pelas escavações ou tiver implicações com a execução
4
i
destas. Tem importância fazer referência à necessidade da realização de bombagens para
t Í
esgoto das águas durante as escavações;
5
3
9 Nestes casos, deve indicar-se se as redes, instalações, ou construções, terão de ser removidas de
forma provisória ou definitiva.
*í
r
1°Para explicitar o significado dos termos de classificação de cada tipo de terreno, bem como dos
meios de escavação adequados, indicam-se a seguir algumas notas extraídas da especificação E 217-
LNEC:
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- Areias uniformes compactas: são aquelas em que as dimensões da maior parte das -'
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3
particulas se situam dentro duma gama bastante estreita. No estado compacto, oferecem zzÉ
i'.“.§
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grande resistencia àpenetraçao duma barra cravada si mão. :fr
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- Areias uniformes soltas: são aquelas que oferecem pequena resistencia ti penetração duma "a
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barra. z_r,'fit
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- Solos coerentes: neste grupo incluem-se as argilas e os siltes. São também abrangidos os F
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solos que possuem uma percentagem de argila ou silte suficiente para condicionar o seu i i
»
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comportamento, como sucede com as argilas arenosas. H
.i
- Solos coerentes rijos: são aqueles em que a sua remoção é muito difícil com picareta ou pá
i
mecânica, sendo por vezes necessário o emprego de explosivos para o desmonte destes 3 ‹
t
terrenos. ,.F
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- Solos coerentes muito duros: são aqueles em que a sua remoção e' ainda difícil com picareta
ou pá mecanica. Os pedaços cortados de fresco são de tal modo duros que é impossível i
- Solos coerentes duros: são aqueles em que a sua remoção e dificil com enxada. Os pedaços
cortados de fresco são muito difíceis de moldar entre os dedos.
r
- Solos coerentes de consistência média: são aqueles em que a sua remoção é fácil com
enxada. Os pedaços cortados de fresco podem ser moldados por pressão forte entre os
dedos. Quando pisado, este solo apresenta vestígios do tacão do calçado.
- Solos coerentes moles: são aqueles em que a sua remoção e facil com a pa. Os pedaços
cortados de fresco são fáceis de moldar entre os dedos.
- Solos coerentes muito moles: os pedaços cortados de fresco são facilmente espremidos na i
lTlãO.
- Turfas ou depósitos turfosos: são formados pela acumulação de materia vegetal, de textura
fibrosa ou esponjosa, resultante da fraca incarbonização de certos vegetais. Os depósitos
turfosos são formados principalmente por turfa e humus, misturados em proporções
variaveis com areia fina, silte ou argila.
“O enunciado dos meios com que é possivel proceder-se â escavação dos diferentes tipos de
terrenos destina-se apenas a indicar um critério prático para a classificação dos terrenos.
Na elaboração das medições de projecto, desconhecem-se, em geral, os meios com que o
empreiteiro irá executar as operações de movimento de terras, pelo que não é possivel classificá-las
ii;_ _› segundo este critério.
1 Por este motivo, o único método de classificação destas medições é o da consideração dos tipos de
it'
terreno a movimentar (especialmente no caso das escavações e das condições especiais de execução
indicadas na alínea e) deste capitulo).
v
12 Classe A - Terrenos cujo desmonte só é possivel por meio de guilho, martelo pneumático ou
.z .
.Á explosivos: rochas duras e sãs, rochas pouco duras ou medianamente alteradas e, eventualmente, solos
15?
,. coerentes rijos.
.Ê
' .
41
, Classe B - Terrenos cuja escavação pode ser executada com picareta ou com meios mecânicos:
rochas brandas ou muito alteradas, solos coerentes rijos, solos coerentes muito duros e, eventualmente,
fztf 14 'Como exemplo, consideram-se duas formas possíveis de abertura de vaias com volumes de
escavação V1 e V2 para a execução da sapata de volume V.
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't V - Escavação necessária para conter a sapata
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lt A largura e a altura a determinar para o cálculo do volume V, a considerar na medição, e o
exclusivamente necessário para conter o volume da sapata.
. _. Bis
21
Se o custo do m3 de escavação de terreno de determinada classe em abertura de valas for de
500$O0, o empolamento deste terreno for de 15% e o custo unitário de transporte de 1 m3 for de 300$OO,
haverá que, para as duas hipóteses de execução consideradas, determinar os seguintes custos unitários.
f
fi
15 Esta regra tem como objectivo evitar o estabelecimento de conflitos resultantes da existência de
diferentes critérios para o cálculo dos empolamentos dos terrenos e para a execução do movimento de
. .ífft', _
terras necessário à execução de determinados trabalhos. Por esse motivo, as unidades a considerar na _;
determinação das medições deverão ser exclusivamente obtidas das plantas e perfis do terreno e dos iii
W
desenhos e cotas dos elementos enterrados indicados no projecto, sem consideração dos acréscimos de
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movimento de terras dependentes do modo de execução dos trabalhos nem dos volumes resultantes dos
lt
empolamentos na medição do transporte de terras. Estes acréscimos de movimento e transporte de terras
serão considerados nos custos unitários dos respectivos trabalhos, que serão devidamente majorados como
já foi exempliflcado. -P2
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4.2 Terraplenagens
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r
b) A medição em mz será efectuada segundo as áreas determinadas em projecção
l
horizontal.
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iii
iii 1 O transporte, incluindo geralmente a carga e descarga, convém ser medido em rubricas próprias,
.ii
ei'
pelas razões descritas na alinea f) desta rubrica.
'ii
¡.
,.
Íz
. jz 2 Para a elaboração do orçamento, é necessário o conhecimento da distância média de transporte a
._ri'j_ ,
.lj
.A r
depósito ou vazadouro, dos produtos resultantes destes trabalhos. Considerando ainda que apesar da
iii
indicação da distância média de transporte, aquando da realização da obra, pode não ser possivel utilizar os
locais de vazadouro previstos, afigura-se importante que se indique, nas propostas a concurso, o custo de
transporte de 1 m3 de produto de escavação a 1 km de distância, de forma a possibilitar o cálculo dos
trabalhos a mais ou a menos.
3As terras resultantes da decapagem não podem ser utilizadas na realização de aterros. No entanto,
muitas vezes podem sen/ir para a execução de zonas ajardinadas, o que, neste caso, deverá ser indicado no
enunciado das medições, assim como o local do seu depósito.
f
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4.2.2 Escavaçaol ‹
r
a) A medição será realizada em m3.
:iti-
e) As alvenarias, betões ou outras obras enterradas serão deduzidas da medição e
.
consideradas no capítulo de Demolições. li' ':
,z
f) A escavação de terras de depósito ou de empréstimoã será também incluida _z,.^l,
A R.
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nesta rubrica. .il,€_
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5As escavações para a obtenção de terras de empréstimo - necessárias quando o volume de aterro é
superior ao de escavação, ou quando as terras resultantes desta operação são impróprias para aterro -
devem constituir rubricas próprias a incluir na rubrica geral de medição.
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1 Ver o sub-subcapitulo Observações deste subcapitulo
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li. 1? 2 Certos trabalhos, muitas vezes necessários à preparação dos aterros, nomeadamente de drenagem,
gli
desmatação, demolição e decapagem, devem ser medidos em rubricas próprias, segundo as regras já
indicadas.
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3 Para mais fácil orçamentaçao poderá haver conveniência em medir algumas operaçoes em rubricas
próprias como, por exemplo, a compactação.
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b) As medições serão efectuadas segundo as áreas determinadas em projecção 3
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entre S1 e S2
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Este volume poderá ainda ser determinado dum modo menos rigoroso, utilizando a
fórmula:
S1 + S2
Ç._`,z.‹¬.z‹~«:=. V = Sm X d; ou ainda com menor rigor, V = -T × d
A;-=‹.z?,
Este método pode ser aplicado quando os perfis tiverem pequena secção e o
trabalho se desenvolver ao longo dum eixo de comprimento razoável.
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M.
Esta operação é, em regra, de realização simples, sobretudo quando se dispõe da 4--is
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representação das curvas de nivel. ãiz.
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Os volumes correspondentes a cada __,.z-" /_//' ,/ K
ii- Ii/ /_./
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- 2
Exemplo para o volume A. ,C *___:_,_,_ _ cãff, A
__..-f"';-.J-iii ' _ __
1 2 , --
vA=í×i(c5+¢ó+c7+cs) '~=l,_..---r cio
'z
t.
`l
i
1 Em terrenos com declive acentuado em que, por exemplo, os perfis transversais são muito
diferentes, o método a utilizar deve ser mais rigoroso do que nos pouco acidentados. Em trabalhos onde a
dimensão dominante é o comprimento e as secções transversais são variáveis (por exemplo, estradas e
caminhos de ferro), os métodos devem ser mais exactos do que nas terraplenagens que se desenvolvem em
É superfícies planas, com alturas de escavação sem grandes variações.
2 Para pequenas quantidades podem ser utilizados métodos aproximados, ao passo que nos
trabalhos que envolvam grandes escavações e aterros os métodos devem ter regras suficientemente
rigorosas para se evitarem erros importantes.
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‹›
fi
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z
i1
ii
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z
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1 . ,. . . . . - ... . ...
As definiçoes a seguir indicadas para os diferentes tipos de escavaçao ("Classit`icaçao das
escavações" constantes no trabalho de TEIXEIRA TRIGO e GASPAR BACALHAU: Caderno de Encargos-
Tipo para a Construção de Edifícios. Documentos Parciais-2) têm por base 0 respectivo comprimento,
largura e profundidade, sendo esta medida na vertical, a partir do nivel do terreno existente no início da
escavação:
- Vala: Largura não superior a 2 metros e profundidade não superior a 1 metro.
- Trincheira: Largura não superior a 2 metros e profundidade superior a 1 metro; ou largura
superior a 2 metros e profundidade superior a metade da largura.
- Poço : Comprimento e largura sensivelmente iguais, e profundidade superior a 1 metro e a
metade da largura.
- Escavação livre: largura superior a 2 metros e profundidade não superior a metade da
largura.
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._~¡ 1 Como já foi referido no sub-subcapitulo anterior, as definições a seguir indicadas para os diferentes
tipos de escavação têm por base o respectivo comprimento, largura e profundidade, sendo esta medida na
vertical, a partir do nível do terreno existente no início da escavação:
- Vala: Largura não superior a 2 metros e profundidade não superior a 1 metro.
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- Trincheira: Largura não superior a 2 metros e profundidade superior a 1 metro; ou largura
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Assim tem-se:
Terreno da classe C: (Terrenos que podem ser escavados ã picareta, à enxada ou por meios is-«.¬_.¬‹,-.z «.‹:,õâz¿ ~z.¬zfz-
mecânicos: solos coerentes duros, solos coerentes de consistência média, areias e misturas areia-seixo bem
graduadas e compactas e, eventualmente, areias uniformes compactas, turfas e depósitos turfosos, aterros
e entulhos).
V1 = L x 2,80 x 1,50
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z
V2 = Lx2,80x1,50
V3 = Lx2,80x 1,00
Terreno da classe A: (Terrenos cujo desmonte só e possivel por meio de guilho, martelo
li pneumático ou explosivos: rochas duras e sãs, rochas pouco duras ou medianamente alteradas e,
i
-i
¬ eventualmente, solos coerentes rijos).
a
V4 = L x 2,80 x 0,50
r
- Escavação entre 4,50 m e 6,00 m de profundidade:
V5 = Lx2,80x1,50
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4 1Tal como foi referido no subcapitulo Princípios de base, o medidor deverá ter em conta a
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necessidade do escoramento e da entivação ou apenas do escoramento sempre que, de acordo com as
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caracteristicas do terreno, seja prevista a sua aplicação. Deste modo, os medidores devem ter conhecimento
x
4 para poderem equacionar e procurar esclarecer, juntos dos autores dos projectos, as faltas de informação
z
que são indispensáveis à determinação das medições, nomeadamenteas do caderno de encargos quando
não indicam a sua necessidade, ou a utilização de materiais especiais quando a natureza da escavação o
justifique "âpriori".
Para este efeito devem ser consideradas as disposições contidas no Decreto-Lei n° 155/95, de 1 de
Julho, "Segurança e Saúde a Aplicar nos Estaleiros Temporários ou Móveis", (Transposição da Directiva n°
92/57/CEE de 24 de Junho de 1992) [31] e [11].
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4.3.6 Movimento de terras para canalizações e cabos enterrados 1
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a) As operações de abertura de vaias ou trincheiras, seu escoramento e entivação,
\
reposição de terras e compactação, necessárias ao movimento de terras destinado à
execução de canalizações e cabos enterrados, poderão ser medidas em conjunto, sendo -i-«ez
i
- poços de profundidade superior a 1,50 m, a dimensão máxima em planta não poderá ser i
As alturas ou profundidades serão medidas a partir do nível do terreno antes da execução das
escavações e incluem a espessura do betão de protecção ou de limpeza.
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5. PAVIMENTOS E DRENAGENS EXTERIORES
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4
b) As medições relativas a drenagens exteriores serão individualizadas em rubricas
designadas por enterradas e superficiaisz.
1
completamente no tratamento destesõ.
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Curso sobre Regras de Medição na Construção 45
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-tubos porosos ou perfurados -i.
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- os trabalhos de drenagem por blocagem, quer em contacto com fi
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específicas que exigem medidas em separado, de acordo com as ›
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recomenda nos capítulos das especialidades aplicáveis.
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1 ... . ....
A deflniçao do tipo do terreno nas condiçoes propostas (permeáveis e impermeáveis), permitirá, ›i
›
pelo relacionamento das quantidades e qualidade do trabalho com a época do ano prevista para a sua r
‹
realização, encontrar factores diversificantes nos métodos a praticar e, portanto, do custo. Se em terrenos
permeáveis, em épocas de chuvas, só em casos especiais será de prever trabalhos de protecção a
alagamento de vaias, a bombagens, etc., acontecendo o contrário nos terrenos impermeáveis.
z
Os custos unitários indicados nesta recomendação deverão ser sempre apresentados nas propostas.
2 A separação dos trabalhos enterrados e superficiais, justifica-se não só pela natureza dos trabalhos
_; específicos, como ainda por deverem corresponder a fases distintas, embora de possível sobreposição,
>l
¿ quando a dimensão da obra o justifique e possibilite.
à
3 Planimetria: é a projecção ortogonal dos pontos do terreno sobre uma superfície de nivel.
(Especificação E1 - LNEC - Vocabulário de Estradas e Aeródromos)
' 4
é
Altimetria: conjunto das alturas dos pontos do terreno acima de uma superfície de nivel de
Í referência. (Especificação E1 - LNEC - Vocabulário de Estradas e Aeródromos)
Para que o levantamento topográfico do terreno destinado à execução duma obra, possa dar as
i
informações necessárias à execução das medições deve considerar, em regra, os seguintes pontos:
a) indicação do relevo do terreno, principalmente através de curvas de nível ou de cotas de
1
, pontos notáveis;
¡ b) localização e descrição da vegetação e dos acidentes naturais que tenham implicações com
a execuçao dos trabalhos, como por exemplo:
- árvores, arbustos e zonas arrelvadas ou ajardinadas;
- lagos, pântanos, rios ou outros cursos de água;
c) localização de construções existentes para demolir ou resíduos de construções antigas,
._ indicações de poços, caves, galerias subterrâneas, etc..
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5 A origem das infiltrações de água no interior de pisos enterrados de edificios pode projectar-se para
além da área dos trabalhos de pavimentação e drenagem a que este capitulo se refere, como lençóis
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“Êí freáticos, água acumulada resultante de infiltrações distantes e outras, pelo que é comum em tais casos o
:_ recurso a sistemas separados.
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6 Na figura apresentam-se esquematicamente exemplos de sistemas a incluir neste capitulo.
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SISTEMA FORMANDO UM TODO SISTEMA EXTERIOR
EXTERIOR-INTERIOR SEPARADO
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8 Os trabalhos a incluir neste Capitulo serão os previstos para além do betão ou aivenarias desses
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muros, nas condições antes referidas, como por exemplo os drenos, escoamentos e tratamentos
superficiais.
Esco amento
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9
Entende-se por tratamentos superficiais de remate, protecção ou embelezamento, os trabalhos de ›
acabamento dos pavimentos ainda quando integrados na função de drenagem ou protecção contra
infiltrações. Cabem nesta classificação: a relva sobre camada de terra vegetal, a calçada de mosaico de 1
vidraço ou de cubos, o lajedo de pedra, Iadrilhos, tijoleiras, etc., e os respectivos suportes. A medição destes
é feita em mz.
i
Entende-se por tratamentos de remate, as valetas, caleiras superficiais, lancis, bordaduras ou peças
especiais com a função de limitar zonas de revestimento, ou garantir e disciplinar o escoamento de águas
superficiais, e são todos eles medidos em m.
1° Deverá entender-se como suportes ou/e trabalhos preparatórios, a abertura de caixas, eventual
i
macadame, camadas de balastro, enrocamento e massame, etc., de acordo com as exigências do
acabamento a aplicar.
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12 Além da especificação dos tubos deverá também definir-se claramente a natureza do leito de
assentamento, as condições de ligação entre tubos e, se for caso disso, as condições e materiais de
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protecção superiores.
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A discnmmaçao das mediçoes de cofragens e armaduras em rubricas diferentes das do betao e
essencial, na medida em que permite:
- A determinação mais precisa das quantidades de materiais (madeira de cofragem, varões de
aço para armaduras, cimento, inertes, etc.) a utilizar na execução da obra.
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- A obtenção mais correcta de orçamentos, pois a incidência relativa dos respectivos custos é,
em geral, muito diferenciada nas diversas partes constituintes da estrutura (sapatas, vigas
de fundação, muros de suporte, etc).
2 Em geral, podem definir-se como trabalhos de infraestrutura dum edificio os que são executados
abaixo do nivel superior do tosco do primeiro pavimento.
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SUPER
E STRUTURP.
Nos casos em que este pavimento não esteja em contacto
directo com o solo e for constituído por lajes de betão, esta parte da
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estrutura pode ser considerada como fazendo parte da superestrutura. fz »‹. 9
INFRA. ESTRUTURIL
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Quando existam caves no edifício, como o primeiro pavimento SUPER
fica a nivel inferior ao da superfície do terreno, para aplicação desta ESTRUTURA
recomendação poderá considerar-se que os toscos da envolvente das /'I 1
1
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superestrutura.
muros de suporte-›-
No entanto podem ser definidas outras fronteiras entre
infraestrutura e superestrutura, que devem ser sempre mencionadas na
medição. SUPER
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ESTRUTURA i
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INFRAESTRUTURA
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1
subcapitulos seguintes:
Estacas prefabricadas e cravadas no terreno e estacas mo/dadas no
terreno;
Pegões.
- mudança do equipamento.
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d) Sempre que necessário, as operações da alínea anterior poderão ser separadas
lt
em rubricas próprias4.
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e) Serão indicados em rubricas próprias os trabalhos de instalação do estaleiro, tais
como: tr
- transporte de equipamento; 2i
4.
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- montagem e organização do estaleiro; ,
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- fornecimento de água e energia eléctrica nos locais de trabalho, ~i
e
h) As medidas indicadas no projecto para a profundidade das fundações serao
sempre consideradas como "quantidades aproximadas", a rectificar de acordo com as z
i) As medidas para determinação das medições serão obtidas a partir das formas
geométricas indicadas no projecto. â
1As fundações indirectas são um tipo de fundações cujas soluções mais correntes têm designações
de estacas e pegões, existindo ainda outros tipos de fundações especiais, nomeadamente:
2 Planimetriaz é a projecção ortogonal dos pontos do terreno sobre uma superfície de nível.
(Especificação E1 - LNEC - Vocabulário de Estradas e Aeródromos)
Altimetria: conjunto das alturas dos pontos do terreno acima de uma superfície de nivel de
referência. (Especificação E1 - LNEC - Vocabulário de Estradas e Aeródromos)
Para que o levantamento topográfico do terreno destinado à execução duma obra, possa dar as
informações necessárias à execução das medições deve considerar, em regra, os seguintes pontos:
a) indicação do relevo do terreno, principalmente através de curvas de nível ou de cotas de
pontos notáveis;
b) localização e descrição da vegetação e dos acidentes naturais que tenham implicações com
a execução dos trabalhos, como por exemplo:
- árvores, arbustos e zonas arrelvadas ou ajardinadas;
- lagos, pântanos, rios ou outros cursos de água;
c) localização de construções existentes para demolir ou resíduos de construções antigas,
'r' indicações de poços, caves, galerias subterrâneas, etc;
d) localização de edificios que possam ser afectados pelos trabalhos de terraplenagem ou de
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demolição;
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Curso sobre Regras de Medição na Construção 55
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ii
e) implantação das redes de água, de esgotos, de gás, de electricidade e de telefones ou de
partes que as constituem, desde que possam ser localizadas à superfície do terreno.
- nivel freático, se este for atingido pelas escavações ou tiver implicações com a execução
l
destas. Tem importância fazer referência á necessidade da realização de bombagens para
esgoto das águas durante as escavações;
4 A fundação propriamente dita, contempla apenas as operações de escavação (caso dos pegões) ou
furação (caso das estacas), baldeação, colocação de armaduras, betonagem e mudança de equipamento.
Todas as restantes operações, tais como carga, transporte a vazadouro e descarga dos produtos
poderão ser incluídas no capítulo Movimento de terras para infraestruturas, no caso de não serem
executados pelo empreiteiro de fundações indirectas.
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Saliente-se ainda que, tal como se l
representa na figura, pode ainda haver interesse
em indicar a medição da escavação ou furação
não betonada, desde que os trabalhos sejam
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executados a partir de uma certa cota e as
fundações atinjam outra cota nitidamente inferior
(ver alinea g) ) destas regras gerais.
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b) O comprimento das estacas será medido pelos seus comprimentos reais, reais
desde as faces inferiores das sapatas até às respectivas extremidades inferiores das
estacas.5.
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4 Como exemplo esquemático de estacas moldadas no terreno (sem entubamento e com extracçao
do terreno) tem-se:
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5 Exemplo de mediçao
1 do comprimento de uma
estaca inclinada (segundo o
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-
seu comprimento real).
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PLANTA
- caracteristicas do betão;
2 Este tipo de fundação indirecta pode ter várias formas de secção nomeadamente circular,
quadrada, rectangular, eliptica, etc. Atendendo a que se trata de um tipo de fundação em que geralmente é
de execução manual, as suas dimensões em planta deverão ser tais que permitam a execução dos *
trabalhos. Como exemplo de secções tem-se:
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Tal como foi referido no subcapitulo Prrncrpros de base, o medidor devera ter em consideraçao a
eventual necessidade do escoramento e da entivação ou apenas do escoramento sempre que, de acordo
com as caracteristicas do terreno, seja prevista a sua aplicação. Devem assim ser consideradas as
disposições contidas no Decreto-Lei n° 155/95, de 1 de Julho, "Segurança e Saúde a Aplicar nos Estaleiros
Temporários ou MÓveis", (Transposição da Directiva n° 92/57/CEE de 24 de Junho de 1992) [31] e [11].
Os custos unitários indicados nesta recomendação deverão ser sempre apresentados nas propostas.
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i Curso sobre Regras de Medição na Construção 63
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6.3.2 Protecção de fundações ,r u
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b) A medição indicará a espessura da camada de betão para protecção e
¿ r
regularização da base de fundações.
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6.3.4 Muros de suporte e paredes
f
a) A medição será realizada em m3.
cú
- Os comprimentos serão determinados segundo figuras geométricas
simples.
- As alturas, imediatamente acima das fundações, serão as distâncias entre
i
as faces superiores das sapatas ou vigas de fundação e o nível do tosco do
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primeiro pavimento como se indica1.
- No caso da secção transversal ser variável, a medição poderá ser realizada
a partir da secçao transversal média.
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6.3.5 Sapatas e vigas de fundação
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a) A mediçao será realizada em m3.
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\ b) No caso de sapatas isoladas com formas geométricas complexas a medição ê
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f efectuada por decomposição em figuras geométricas simples. Para sapatas contínuas
ou vigas de fundação, o volume será obtido multiplicando a área da secção transversal
z
r
de cada troço pelo respectivo comprimento. Os comprimentos dos troços das sapatas
serão determinados segundo figuras geométricas simples.
c)'Para sapatas contínuas, cuja secção pode ser decomposta num rectângulo e
num trapézio, serão de desprezar as diferenças de volume resultantes da aplicação do
método indicado na alínea anterior relativamente ao seu valor real.
E
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i
i
r
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Refira-se ainda que, se adoptar o nivel do tosco do 1 pavimento como limite entre infraestrutura e
superestrutura, a medição das paredes de betão abaixo deste nivel deve ficar incluida na rubrica de
infraestruturas.
2 n
Sapatas isoladas (quadradas)
O volume total da sapata é:
v = v, + vz (m3)
em que:
if'
3 Quando as plantas do projecto indicam as medidas entre eixos, a aplicação desta regra pode
facilitar o cálculo da medição.
Nos casos em que as cotas não forem assim representadas, poder-se-á proceder como se indica na
figura (ver para mais pormenor o capitulo respeitante a Alvenarías), isto é, para que se torne possível fazer
a revisão das medições, deverão indicar-se sempre se as cotas são exteriores (abreviadamente c. ext.), o
que significa que têm como limite faces exteriores da alvenaria.
- PAREDES EXTEFUORES g f h
-iai j
Parede 1-A = b '
Parede 1-B = C (¢_ jnt_) tt! ._
Parede 1-C = d
Í; Ç Q Da
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- PAREDES INTERIORES ¡
4 Refira-se que esta regra só é aplicável quando, com a simplificação das operações, se obtiverem
resultados muito aproximados dos valores correctos.
i 2 Em geral, podem definir-se como trabalhos de superstrutura dum edifício os que são executados
acima do nivel superior do tosco do primeiro pavimento. Ver nota da alínea b) das regras gerais do
capítulo anterior.
3 Em regra, devem ser os definidos nas peças escritas e desenhadas do projecto (pilares, lajes,
vigas, etc.) e devem ser identificados nas medições segundo os mesmo simbolos ou códigos utilizados no
projecto.
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7.2 Betão
- classes de exposição6.;
- condições de colocaçãos.
d) As medidas para cálculo das medições serão obtidas a partir das formas i
-.z,-.¬»-.z¬1«.
S
l
e) A medição engloba todas as operações relativas àexecução dos trabalhos de
betão, nomeadamente: fornecimento e transporte de materiais, preparação, carga,
transporte, colocação em obra, compactação (vibração) e cura.
i
e o Caderno de Encargos para o Fornecimento e Recepção das Pozolanas, estabelece alterações
significativas nas designações dos betões que o meio técnico nacional tem vindo a utilizar.
›
i
Na NP ENV 206 a especificação do betão é considerada de uma forma em que são descriminadas as
z
características que podem ser objecto de especificação para duas situações distintas:
9
- Betões de comportamento especificado;
z
- Betões de composição prescrita.
z
Para os de comportamento especificado, quem encomenda indica as caracteristicas de
comportamento pretendidas para o betão, e o produtor responsabiliza-se pela satisfação das características
.r
exigidas, tendo a liberdade de escolher a composição adequada. Os elementos base a especificar são:
~â
i - Classe de resistência;
- Máxima dimensão do inerte;
r
- Classe de exposição;
z
- Classe de consistência.
Para os de composição prescrita, quem encomenda indica a composição que pretende, e o produtor
responsabilizase pelo fabrico da composição mas sem qualquer responsabilidade pelo seu desempenho.
Os elementos base que devem ser indicados são:
- Dosagem de cimento;
- Tipo de cimento e classe de resistência;
- Classe de consistência ou relação Água/Cimento;
- Tipos de inerte;
- Máxima dimensão do inerte e sua granulometria;
- Tipo de dosagem de adjuvantes e adições;
- Origem dos constituintes, usando adjuvantes ou adições.
Embora tendo em consideração que cada rubrica das medições deverá ser decomposta, de
preferência, de acordo com as diferentes características do betão indicadas no projecto, as medições devem
no entanto, sempre que possivel, ter em consideração eventuais prescrições dos cadernos de encargos, pois
podem originar diferentes custos, bem como exigir características técnicas específicas para os elementos de
construção a betonar.
3 Retira-se que, a individualização dos betões em grupos próprios justifica-se, por terem de satisfazer
condições de resistência, de forma e de aspecto e condições de execução que implicam custos diferentes.
Os elementos pre'-fabricados em betão, incluindo os respectivos moldes e armaduras, são medidos segundo
regras próprias.
Para os de composição prescrita, quem encomenda indica a composição que pretende, e o produtor
responsabiliza-se pelo fabrico da composição mas sem qualquer responsabilidade pelo seu desempenho.
Os elementos base que devem ser indicados são:
- Dosagem de cimento, tipo e classe de resistencia;
- Classe de consistência ou relação Água/Cimento;
- Tipos de inerte;
- Máxima dimensão do inerte e sua granulometria;
- Tipo de dosagem de adjuvantes e adições;
- Origem dos constituintes, usando adjuvantes ou adições.
As classes de resistência são definidas pelo limite inferior da resistência aos 28 dias, e a letra R
quando existir, significa que tem resistências iniciais mais altas aos 2 dias, para igual resistência aos 28
dias.
A designação dos cimentos é constituída pelo tipo e classe de resistência, tendo-se como exemplos
IV 32.5; l 42.5R, ll-C 32.5.
Embora tendo em consideração que cada rubrica das medições deverá ser decomposta, de
preferência, de acordo com as diferentes características do betão indicadas no projecto, as medições devem
no entanto, sempre que possível, ter em consideração eventuais prescrições dos cadernos de encargos, pois
podem originar diferentes custos, bem como exigir características técnicas específicas para os elementos de
construção a betonar.
Quanto áconsistencia, a NP ENV 206 introduziu classes que facilitam a especificação ou encomenda
do betão em função dos métodos de ensaio utilizados para a sua medição. As classes são:
Classes de abaixamento Classes Vêbê
Classe | Abaixamento em mm Classe Vèbê em se undos
I si I io a4o vo _
V
S2 50890 V1 30.321
S3 100a159 V2 20a11
S4 >160 V3 10a5
V4 < 2e
Classes de compactação I Classes de espalhamento
Classe Grau de compactabilidade Classe Diâmetro de espalhamento (mm)
Oo 21,46 F1 S 340
O 1,45a 1,26 F2 350a410
O l\) 1,25a1,11 F3 420a480
i C3 1,10 a 1,04 F4 490 a 600
7 Nos casos de betões especiais podem também ser consideradas outras caracteristicas de
interesse, como as enunciadas nesta alínea, e outras, como por exemplo: permeabilidade, fluência,
capacidade de absorção, etc.
B incluem a compactação e cura. Refira-se que essas condições, podem originar rubricas
individualizadas nas medições, sempre que se verificar uma diferenciação nítida com os custos correntes
dos betões como por exemplo nos casos seguintes:
- betão em elementos de construção com forma geométrica complexa
- betão em zonas submersas;
- betão em grandes massas.
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De igual modo, no caso de abertura numa parede não se ,gx ,
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Como exemplo, sendo h1 a distância entre as -
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faces superiores das lajes ou das vigas de betão, i
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tem-se: if- :‹:
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ll
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V1=2×(c1+c2)×h1×e (ms)
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- o comprimento e a largura serão determinados entre as faces das vigas,
i
lintéis, pilares e paredes entre as quais as lajes se inserem1.
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i
1AS dimensões de superficie das lajes são ,_ _ ,V
v
determinadas entre as faces das vigas principais I I I ãf
l.
e secundárias onde estão inseridas. -i C1 C1 l
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. . , ,
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ru,
É x. _
Ê/¡t«` Exemplo:
J.
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zé
,i V=2xc1×czxh¬ (m3)
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i
4
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1
r
š Quando as lajes se apoiam em paredes
i
i
v
z
1+
Na medição das lajes fungiformes serão deduzidas as áreas correspondentes aos capltéis, que são
medidos com as colunas ou pilares.
1 No exemplo não se considerou a medição dos patamares, que é incluída na das lajes dos
pavimentos, e mediram-se separadamente os lanços de degraus e o patim.
V=2×11×c4× e1+-2%
C E -Ê el :..1 1
U
'
COS Ú 2 _
m ¬
Patim: U
V=c3×c2×e3 ,
4
L
seguintes:
z
- As alturas serão determinadas entre as faces superiores das lajes ou das
vigas de betão;
tz.
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zq,
- As alturas, imediatamente acima das fundações, serão as distâncias entre
šõf
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..tz.
fz?
as faces superiores das sapatas ou vigas de fundação e o nível do tosco do
primeiro pavimento;
- l.
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vz
- No caso da secção transversal ser variável, a medição poderá ser realizada
a partir da secção transversal médiaz.
l
r 1 ... . . . _
1
Sendo h1 a distancia entre as faces superiores das lajes ou das vigas de betao, e h2 a altura
z
imediatamente acima da fundação (distância entre as faces superiores das sapatas e o nlvel do tosco do 19
l- pavimento), tem-se:
251
HT, Até ao nivel do 19 pavimento: *_`
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Do 19 pavimento ao 29 pavimento: A V»
3 2 5 fl
v=a×i;›×h1 (nz) ¡a|
,, ^ ^1`f~`íz'r
Refira-se ainda que se adoptar como limite entre infraestrutura e superestrutura o nível do tosco do
19 pavimento, a medição dos troços dos pilares abaixo deste nível deve ficar incluída na rubrica de
infraestruras.
ZA medição de pilares de secção variável só pode ser realizada a partir da secção transversal média,
quando o valor assim obtido for muito aproximado do correcto.
V =a × b × h (ms) X
Corte X-X
Como exemplo em que esta regra não é aplicável, considera-se o caso de um pilar com capitel numa
laje fungiforme:
v=v1+v2+v3 3
(nz) E .
sendo: É
V1 =A¡ xhl
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1°»
V
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r Corte X-X
V3 = A2 × h `(h1 + hz) 'Yi "
MW
z
x definidas pelas faces dos pilares ou das vigas que interceptam as vigas,
~› lintéis ou cintas1.
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Saliente-se ainda que se a viga é apoiada em paredes ou pilares constituídos por materiais diferentes
i do betão, a parte encastrada sera medida pelo seu valor efectivo.
2 Saliente-se que, como já foi anteriormente referido para os pilares, esta regra só é aplicável nos
l
l
i
v=‹z×1›×h, +z,×i›×(h2-nl) ,
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3 - Sempre que não seja exequível esta aplicação, poderão ser definidas
regras específicas para outros elementos de construçao.
A¬,›íiI|\_
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i
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Curso sobre Regras de Medição na Construção 83
7.3 Cofragens
e) As medidas para determinação das medições serão obtidas a partir das formas
geométricas das superfícies de moldagem indicadas no projecto. Nas lajes e vigas com
inclinação superior a 15° deverá também considerar-se a moldagem das superfícies
superiores.
10 termo cofragem usa-se, em linguagem vulgar, para designar os moldes (dispositivos destinados a
conter e dar forma às massas de betão e às estruturas de suporte dos moldes (escoramentos, cavaletes,etc).
Quando estas estruturas se destinam a suportar elementos de grande vão, construídos a grande altura do
solo, são denominadas cimbres.
2 As que são executadas em madeira de pinho, sem exigências especiais de acabamento das
superfícies moldadas, aplicadas em elementos com superfícies planas, de desenvolvimento rectilíneo. Em
edifícios, pode considerar-se que a altura corrente dos escoramentos não ultrapassa 4 metros.
3 A discriminação das cofragens especiais tem de ser fundamentada nas condições de execução
previstas no projecto mas, a título meramente indicativo, podem indicar-se as condições seguintes:
- exigências especiais de acabamento das superfícies moldadas como por exemplo, os moldes
para superfícies de betão aparente ou para superfícies a revestir com acabamentos de
pequena espessura;
- moldagem de superfícies não planas, como por exemplo, superfícies curvas, superfícies com
recortes, reentrâncias, molduras, etc.;
- escoramentos com altura superior a 4 metros ou com pés direitos pouco correntes, como,
por exemplo, pórticos de naves industriais, arcos, etc.;
- condições especiais de desmoldagem que exijam disposições especiais de segurança ou a
inutilização dos moldes.
Salienta-se que, cadernos de encargos-tipo elaborados no LNEC [4], consideram três classes de
acabamento designadas por A1, A2 e A3, para as superfícies desmoldadas de betão:
Classe A1: Superfícies em contacto com o terreno ou com maciços de betão. Elementos de
fundação, moldados em obra.
C/asse A2: Superfícies que se destinam a revestimentos com argamassa ou que, não tendo
qualquer revestimento, ficarão permanentemente ocultas.
C/asse A3: Superfícies de betão aparente ou com revestimentos muito delgados.
4 As rubricas das medições devem fazer referência às características dos moldes e à natureza dos
materiais previstos no projecto. Se o projecto for omisso (em regra, nestes casos, "compete ao empreiteiro a
elaboração do projecto de moldes e cimbres, incluindo os dispositivos de desmoldagem e de
descimbramento"[4]) quanto a estes elementos, as medições deverão prever para as cofragens as técnicas
mais usuais de execução.
7 Refira-se ainda que nestas operações também são incluídos os tratamentos com produtos que
facilitam a desmoldagem e que impedem a aderência do betão ou que melhoram o acabamento das suas
superfícies. É hábito de alguns medidores incluir na medição da cofragem o salpisco de argamassa de
cimento e areia nas superfícies de betão o qual se destina a melhorar a aderência do revestimento de
argamassa. Claro que será de evitar este procedimento nos casos em que este trabalho não for realizado
pelo mesmo empreiteiro que executa as cofragens.
8 Em regra, devem ser os definidos nas peças escritas e desenhadas do projecto (sapatas, pilares,
lajes e vigas etc.) e devem ser identificados nas medições segundo os mesmo simbolos ou códigos
utilizados no projecto.
.v.› i
9 e) A medição engloba todas as operações relativas à execução dos trabalhos das lajes aligeiradas,
nomeadamente o fornecimento e transporte de elementos e de materiais, - vigotas prefabricadas, blocos de
cofragem, betão da laje superior (Iajeta), betão das nervuras transversais (tarugos), betão das zonas
maciças, moldes e cimbres - carga e descarga, montagem e colocação em obra, cofragem, escoramento, z i
compactação (vibração) e cura do betão. Saliente-se ainda que as armaduras de compressão serão
medidas segundo regras próprias e incluidas no sub-capitulo relativo a armaduras.
f) Sempre que necessário, as operações da alinea anterior poderão ser medidas separadamente em
rubricas próprias. Neste caso o assentamento do conjunto das vigotas e dos blocos seria medido em mz ,
incluindo a cofragem e o escoramento e o betão da Iajeta e, as zonas maciças, segundo as regras do sub-
capitulo relativo a Lajes maciças.
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7.3.3 Juntas de dilatação
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1 de dilatação será realizada em m, indicando a natureza do material e a sua espessura.
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1
al b) As soluções especiais de ligação ou encaixe obtidas por cofragem serão
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medidas em m.
á
c) A medição dos vedantes ou empanques e das juntasl metálicas de vedação ou
refechamento dejuntas, regra geral, será realizada em m.
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7.4 Armaduras x
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d) As medidas para determinação das medições serão obtidas a partir das formas i
1 A individualização das rubricas das medições de acordo com os diferentes aços utilizados tem as
2 vantagens seguintes:
`4 - possibilita o cálculo dos custos dos diferentes aços;
z
-facilita a encomenda e aquisição dos diferentes aços durante a execução da obra.
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11
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1 f A ordenação das medições de armaduras deve ser, sempre que possível, semelhante a adoptada na
1
medição do betão e das cofragens e, por esta razão, as rubricas respectivas devem ser agrupadas de
1 2
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r acordo com os conjuntos seguintes:
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. - partes globais da obra:
'c‹í;;¿^: ~ - trabalhos de infraestrutura;
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*D 1. -trabalhos de superstrutura;
-z~'Elf'.àf.
- diferentes tipos de trabalho:
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.ru - betão armado;
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- outros betões;
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- elementos de construção.
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Considera-se outros betões, quando são utilizadas redes de aço ou de outros materiais (por exemplo,
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.às redes de arame zincado) como armaduras de revestimentos, a sua medição será incluida nas rubricas de
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medição destes revestimentos.
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¬¡'.:í"~
.Í'i°¿ ' 2 Os tipos de armaduras utilizadas para os diferentes tipos de betão (betão armado, betão pré-
251
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ff í¡ .
esforçado e betão armado pré-esforçado) estão caracterizados nos artigos 21 a 29 do Regulamento de
;¿z . Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado (REBAP) [5], sendo neles salientado pormenorizadamente a
`Íl *Í caracterização dos diferentes tipos de aço de armaduras ordinárias e de pré-esforço, nomeadamente, as
Í.
características mecânicas, geométricas, de fabrico, a aptidão aos diferentes tipos de soldadura, etc.
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iJ.
3 O medidor, tanto quanto possivel, deve limitar-se a fazer a medição com base nas informações
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indicadas no projecto, de modo a reduzirem-se as possiveis interpretações diferentes de empreiteiro para
empreiteiro, pois estão sujeitas às técnicas construtivas adoptadas por cada um. Deste modo deverá medir
7
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apenas as quantidades de armaduras indicadas no projecto, isto é, as quebras e as sobreposições (quando
w não indicadas nos desenhos) serão tidas em conta no cálculo dos preços compostos, sob a forma de
percentagens.
4 As operações indicadas são, em regra, as mais correntes, mas quando o projecto preveja a
realização de outros trabalhos, estes devem ser incluidos nos preços unitários como por exemplo, os casos
seguintes:
- dispositivos metálicos de amarração ou solidarização dos elementos de betão;
- espaçadores e conjuntos especiais a utilizar na montagem das armaduras.
5 Esta separação será, em regra, recomendável quando o projecto indicar, para algumas das
operações, condições de execução que introduzam alterações importantes nos processos correntes de
construção.
J ‹ ›»_»
1 Neste subcapitulo além dos varões simples, consideram-se incluídos os conjuntos pré-fabricados
de varões e outros tipos de varões de secção não circular. Regra geral estas armaduras são designadas por
armaduras ordinárias e como foi referido nas regras gerais devem ser caracterizadas quanto ai
1 - Características mecanicas,
A
de aderencia
»
e processo de fabrico; ,
i
2 - Características geométricas; -ä
‹
3 - Soldabilidade do aço;
4 - condições de aplicação.
Quanto àscaracterísticas mecânicas, é a tensão de cedência para os aços cujo processo de fabrico é
laminado a quente (símbolo N) e, tensão limite convencional de proporcionalidade a 0.2% para os aços
endurecidos a frio (símbolo E) (por torção, tracção, trefilagem, ou laminagem a frio).
As características de aderência são função da configuração da superfície, isto é, lisa (simbolo L) ou
rugosa (símbolo R) (nen/urada ou deformada).
As características geométricas das armaduras ordinárias do tipo corrente, são formadas por varões
redondos simples ou constituindo redes elecrosoldadas. As dimensões dos varões A235 NL (diâmetros e
massas nominais dos varões) são especificadas na NP-332. Os diâmetros e massas nominais das restantes
armaduras e das que não sejam classificadas como de tipo corrente são, em geral, estabelecidos nos
respectivos documentos de classificação ou homologação.
Segundo o REBAP estão caracterizadas as seguintes designações para armaduras correntes:
- A235 NL; A235 NR;
- A400NR; A400 ER; A400 EL;
- A500 NR; ASOOER;
- A500 EL só sob a forma de redes electrossoldadas.
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essa aptidão deve ser referida, pois exige a verificação com base em ensaios específicos.
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Quanto às condições de aplicação, só são em geral de recomendar quando se tratar de armaduras
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especiais e em quantidades que influenciem os custos dos elementos em que são aplicados.
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rš.
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2 A individualização da medição de cada diâmetro justifica-se não só por facilitar a encomenda dos
ali;
1:;.ju varões como também, por a mão-de-obra por quilograma variar com o diâmetro.
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1 A designação e as características dos perfis são as indicadas nas Normas Portuguesas (ver o
v capitulo Estruturas metálicas), nos documentos de homologação ou, na sua falta, nas designações
7
X adoptadas pelos fabricantes.
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IL;“21.
7.4.6 Esclarecimento
3 - Sempre que não seja exequível esta aplicação, poderão ser definidas regras
específicas para outros tipos de aços.
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1 Os aços para as armaduras de pré-esforço (REBAP, Art. 26.1 - “As armaduras de pré-esforço
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devem ser caracterizadas pelo seu processo de fabrico, pela sua constituição e pelas suas propriedades
mecânicas e de aderência"), são também correntemente designados por aços de alta resistência. Estes aços
iq, são consideravelmente diferentes dos aços para armaduras ordinárias, pois têm teores de carbono que
podem variar de 0.7 a 1.0 %, bem como podem conter outros elementos constituintes nomeadamente o
molibdénio, titânio, crómio, silício, magnésio, níquel, etc, cujas funções são de aumentarem a dureza,
temperabilidade e de reduzirem a influência de elementos nocivos, nomeadamente do enxofre e fósforo
resultantes do coque e dos minérios de ferro.
` Podem ainda ser constituídas por diferentes secções e formas, nomeadamente fios, varões, cordões
e cabos apresentando-se assim com uma grande variedade de tipos e características que influenciam de
forma relevante os sistemas de aplicação das forças, bainhas, amarrações, etc., exigindo assim veriflcações
apropriadas. Do REBAP, salientam-se as propriedades de relaxação e fadiga, artigo 28 (relaxação) e
comentário ao artigo 26 (fadiga), bem como às relações tensões-extensões de cálculo (artigo 29), que não
podem ser definidas como o foram para as armaduras ordinárias.
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i
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Curso sobre Regras de Medição na Construção 95
l
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f) Sempre que necessário, as operaçõe ‹r› cz. m QL E? ea anterior poderão ser separadas
i
em rubricas próprias.
1 Este subcapitulo refere-se aos elementos prefabricados em fábrica e aos premoldados no estaleiro.
No entanto, entre os prefabricados, estas regras só consideram os elementos mais divulgados entre nós e
de possivel utilização pelos sistemas tradicionais de construção, já que as regras de medição dos elementos
dos sistemas mais fechados, ainda pouco divulgados no nosso Pais serão estabelecidos pelos produtores.
2 _ . .
Elementos com as mesmas funçoes (madres, por exemplo), executados com materiais e
dimensões idênticas.
-
1 Nomeadamente fornecimento e transporte de elementos e de materiais, - vigotas prefabricadas,
blocos de cofragem, betão da laje superior (Iajeta), betão das nervuras transversais (tarugos), betão das
zonas maciças, moldes e cimbres - carga e descarga, montagem e colocação em obra, cofragem,
escoramento, compactação (vibração) e cura do betão. Saliente-se ainda que as armaduras de compressão
serão medidas segundo regras próprias e incluídas no subcapitulo relativo a Armaduras.
7.5.7 Esclarecimentos
Li
8. ESTRUTURAS METÁLICAS
' d) Sempre que necessário, a medição das operações da alínea anterior poderão
ser separadas em rubricas próprias.
L
e) As medições serão discriminadas por elementos de construção.
ZA NP EN 10020 (Definição e classificação dos aços) efectua a classificação dos aços (com base na
composição química dos elementos presentes), em não-/igados e ligados e define para cada um deles,
classes de qualidade considerando diferentes propriedades ou exigências de utilização.
Assim, são classificados como não-ligados quando nenhum dos elementos presentes no vazamento
atinja os teores limites estabelecidos na NP EN 10020 e são considerados ligados quando é atingido pelo
menos um dos teores limites estabelecidos na Norma citada.
Os aços não-ligados são também classificados em aços de base quando não são prescritas
exigências especiais de fabrico, ou em aços de qualidade não-ligados, quando ê exigida maior pureza,
nomeadamente no que se refere às inclusões não metálicas (por exemplo quando são destinados a
tratamentos térmicos de têmpera e revenido).
Os aços ligados são classificados como aços de qua/idade ligados aos que, embora podendo ser
utilizados em aplicações semelhantes $ dos aços de qualidade não-ligados, possuem no entanto
propriedades específicas que requerem a adição de elementos de liga. Fazem parte desta classe por
exemplo os aços soldáveis de grão fino para construção metálica e aços ligados para carris.
Existe ainda a classe de aços especiais ligados, casos dos aços inoxidáveis e os aços rápidos.
_ .. E
í\.Ji_ i.íx_ .
É igual ou superior a 5 mm) e o vergalhão (secção transversal quadrada de lado igual ou
superior a 6 mm); cujas secções são para cada categoria:
1 - Varão redondo, NP-331, de 6 mm a 80 mm
- Vergalhão em barras quadradas, NP-333, com secções de 10 a 80 mm e barras
U rectangulares , NP-334, com secções de 16x5 a 150x25 mm.
- Cantoneiras de abas iguais, NP~335, de espessuras variáveis e com dimensões de 20
i a 150 mm (salienta-se a ausência das cantoneiras de abas desiguais).
- Barras l , NP-339, (50x30x3.5 e 60x30 x 3.5 (mm)), barras T, NP-337, (25 a 70 mm) e
barras U, NP-338, (30x15x4 a 65x42x5.5 (mm))
| A NP EN 10025 (Produtos laminados a quente em aços de construção não ligados.) classifica os
aços de construção não ligados, e estabelece as condições técnicas de fornecimento, isto é, especifica os
' requisitos para os produtos longos laminados a quente que se destinem a ser utilizados no fabrico de
estruturas soldadas ou rebitadas.
Assim, em função das características qualitativas pretendidas, as designações podem ser
1 constituídas pela referência a:
- Designação da forma e dimensões dos produtos, cujos exemplos são:
' - Perfilados l e U, cujas secções são em forma de l ou U e designados correntemente
por perfis l normal (INP) e perfil U (UNP).
- Perfilado IPE, cujas secções são em forma de l de dimensões referidas na NP-2116.
- Perfilados HE, de secções em forma de H e de dimensões referidas na NP-2117 e que
engloba as séries identificadas pelos símbolos A, B e M, com significados de
aligeirada (A), média ou corrente (B) e reforçada (M), sendo as designações de HEA,
HEB e HEM. Estes perfilados são também correntemente conhecidos por perfis
“Grey” das séries DIE (económico), DIL (aligeirado) e DIR (reforçado).
- Referência àNP EN 10025;
- Símbolo Fe;
- indicação do valor mínimo garantido para a tensão de rotura atracção (N/ mg);
- Designação da qualidade e graus de qualidade quanto ã soldabilidade e aos valores
garantidos da resistência ao choque;
1 - Eventualmente do símbolo do tipo de desoxidação (FU ou FN);
- Eventualmente do simbolo de aptidão a aplicações especiais;
- Eventualmente da letra N, se os produtos são fornecidos no estado N, sendo desnecessário
para os produtos planos das qualidades D1 e DD1.
r L
7
` i
4 Segundo o REAE [6], as ligações na construção metálica podem ser executadas de diferentes
modos, nomeadamente por rebites, por parafusos e por soldadura. Estas ligações são operações de
importância fundamental sob 0 ponto de vista de segurança estrutural, com destaque para a de soldadura
que, além das características de soldabilidade do aço, deve ser realizada por soldadores especializados e
tem incidência significativa na elaboração do preço do trabalho a executar.
_ ..._.í______.._í___._l-
8.2 Elementos estruturais
5- Não serão feitas deduções para entalhes e furos. Nos perfis cortados
obliquamente, a medida será a do maior comprimento do perfil.
1 A massa a considerar na medição será sempre o da secção nominal dos perfis, ou da espessura
nominal das chapas.
_
‹'r
i
h) As deduções relativas a aberturas ou cavidades existentes nos elementos de
construção, só serão consideradas quando a sua área for superior a 0,50 m2, por
abertura ou cavidade.
1 Estas características constituem o resumo das condições técnicas de maior interesse para a
determinação de custos e para a execução de cada tipo de alvenaria, as quais devem ser discriminadas nas
peças escritas e desenhadas do projecto, designadamente no caderno de encargos.
3 As dimensões das aivenarias são referidas, geralmente, à sua espessura. Em regra, os projectos
dimensionaram esta espessura nas medidas "de limpo", isto é, consideram a alvenaria como elemento de
construção concluído com os respectivos revestimentos. A fim de se evitarem interpretações dúbias, é
vantajosa a discriminação das dimensões dos materiais que constituem as aivenarias e, imediatamente a 1
seguir, especificar, para cada caso, as medidas "de limpo" das aivenarias.
Outra forma poderá consistir na indicação da espessura "de tosco", descriminando a seguir a medida
"de limpo" indicada no projecto.
As alturas das aivenarias podem também ser indicadas na descrição de cada rubrica quando
constituem um caso particular do projecto: paredes divisórias com a altura das vergas das portas (por
exemplo divisórias de sanitários nas casas de banho), chaminés, muros de vedação e outros casos.
4 Os acabamentos dos paramentos das aivenarias devem ser descriminados em cada rubrica,
designadamente nos aspectos seguintes:
- paramentos sem revestimento ou com o material de alvenaria "à vista": tipo e forma das
juntas, tratamentos particulares das superfícies e seu aspecto final.
- paramentos com revestimento: indicação dos revestimentos em cada um dos paramentos,
nomeadamente nos casos em que esta descriminacão facilite a medição das rubricas de
revestimentos.
Em regra, quando o acabamento de paramentos sem revestimento ou com o material de alvenaria "ã
vista" der origem a um acréscimo importante de encargos durante a execução da alvenaria ou exigir a
__; À
utilização de mão-de-obra especializada, ou de outros recursos diferentes dos empregados durante a
construção da alvenaria, a medição do respectivo acabamento poderá ser feita em separado (ver alínea f)
destas “Regras gerais"). Do mesmo modo, os coroamentos das aivenarias devem constituir, em geral, uma
rubrica própria de medição.
5 As condições de execução das aivenarias que possam ter importância especial no custo dos
trabalhos podem originar a constituição de rubricas próprias de medição como, por exemplo, as seguintes:
- aivenarias em chaminés de condutas de fumo ou ventilação;
- aivenarias com funções especiais de resistência;
- aivenarias com funções decorativas;
- aivenarias com funções especiais;
- aivenarias com paramentos curvos ou com outras superfícies não planas.
Os painéis de blocos de tijolo, gesso e outros materiais, com excepção dos painéis de betão, serão
incluídos na rubrica painéis de blocos.
8 Os elementos de construção a considerar são, em geral, os enunciados nas rubricas destas regras.
9.2 Fundaçoes .
1 Quando as plantas do projecto indicam as medidas entre eixos, a aplicação destas medidas pode
facilitar o cálculo da medição. No entanto, nos casos em que as cotas em planta não vêm referenciadas aos
eixos, ou quando as medidas são obtidas directamente da obra, é evidente que, em geral, as dimensões
serão determinadas de acordo com os critérios seguintes:
- Comprimentos e larguras: serão as que resultam do parcelamento mais adequado das
secções como, por exemplo, das que tiverem a mesma largura.
- Alturas de sapatas: distância entre a face inferior das fundações e o plano superior das
sapatas de fundação.
- Altura das paredes de fundação: distância entre o plano superior das sapatas e a camada
de impermeabilização ou o nível superior do tosco do primeiro pavimento.
A camada de impermeabilização refere-se á camada horizontal impermeabilizante colocada
entre o ensoleiramento e as paredes em elevação, e que se destina a proteger estas paredes
das infiltrações de humidades provenientes do terreno (ver figuras no subcapitulo seguinte).
2 Esta regra tem por objectivo simplificar o cálculo das medições desde que a sua aplicação não dê
origem a erros relevantes.
Nos casos em que a regra não for aplicável, as medições devem ser calculadas a partir das formas
geométricas indicadas no projecto.
...i____.. ._.....=%
9.3 Muros de suporte, de vedação e cortinas.
Paredes exteriores e interiores
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V'
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1 Esta espessura refere-se a cada pano constituinte da alvenaria, cujas dimensões são referidas,
geralmente, à sua espessura. Em regra, os projectos dimensionaram esta espessura nas medidas "de
limpo", isto é, consideram a alvenaria como elemento de construção concluído com os respectivos
revestimentos. A fim de se evitarem interpretações dúbias, ê vantajosa a discriminação das dimensões dos
materiais que constituem as aivenarias e, imediatamente a seguir, especificar, para cada caso, as medidas
"de limpo" das aivenarias.
l
Outra forma poderá consistir na indicação da espessura "de tosco", descriminando a seguir a medida
"de limpo" indicada no projecto.
As espessuras nominais dos revestimentos poderão ser avaliadas a partir do projecto. No entanto, as
condições de execução (como, por exemplo, o grau de uniformidade da dimensão dos tijolos ou blocos e a
precisão do nivelamento ou do alinhamento vertical no seu assentamento) e os processos de construção
adoptados na obra (nomeadamente a utilização de máquinas de projectar para a execução de rebocos e
outros revestimentos e os métodos de assentamento de azulejos, mármores e outros materiais) podem
condicionar a espessura efectiva dos revestimentos. Por esta razão, se o projecto definir para as aivenarias
as respectivas tolerãncias de acabamento das superfícies (aspecto com interesse para o dimensionamento
de componentes, equipamento ou mobiliário inserido no tosco do edifício, como por exemplo, portas,
janelas, banheiras, lavatórios, armários, etc.) estas também devem ser discriminadas nas rubricas de
mediçao das aivenarias.
z Em cada rubrica devem ser agrupadas as medições de aivenarias com o mesmo número de panos
e que tenham as mesmas características, de acordo com a regra indicada na alínea a) das Regras gerais
deste capítulo, isto ê, agrupadas nas rubricas aivenarias e painéis de blocos.
3 As condições de execução das aivenarias que possam ter importância especial no custo dos
trabalhos podem originar a constituição de rubricas próprias de medição como, por exemplo, as seguintes:
- aivenarias em chaminés de condutas de fumo ou ventilação;
- aivenarias com funções especiais de resistência;
- aivenarias com funções decorativas;
- aivenarias com funções especiais;
- aivenarias com paramentos curvos ou com outras superfícies não planas.
Os painéis de blocos de tijolo, gesso e outros materiais, com excepção dos painéis de betão, serão
incluídos na rubrica painéis de blocos.
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f
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4 Para uma representação em planta, em que as cotaši/em referidas aos eixos tem-se
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Parede 1 - A = a
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Salienta-se que nos cruzamentos das paredes de diferentes espessuras, a medição não é
correctamente exacta, mas os erros cometidos, por excesso, são de desprezar no caso de aivenarias com
:
espessuras correntes.
ir-
i
Quando as cotas do projecto estiverem referidas is dimensões nominais das paredes, as medidas a
considerar são as seguintes:
- Comprimentos: distâncias indicadas nas plantas entre faces de pilares e paredes de betão
1
ou outros elementos que limitam as alvenarias, ou o comprimento destas quando não limitadas por aqueles
r
elementos.
r
Quando as paredes não são limitadas por elementos de outro material, é difícil adoptar um
critério único para delimitar as fronteiras de cada troço de parede. Nestes casos, e para
que se torne possivel fazer a revisão das medições, deverão indicar-se sempre se as cotas
são exteriores (abreviadamente c. ext.), isto é, têm como limite faces exteriores da
alvenaria, por exemplo as paredes 1-A e 2-B da figura, ou se são interiores (abrev. c. int.),
1 como por exemplo as paredes 1-3 e 1-2.
Ex.: Medição de aivenarias dum projecto em que a indicação das cotas não vem
referenciada aos eixos:
Parede-1-c = zi C ® :za
A medição das paredes deverá ser feita segundo uma determinada ordem que se
recomenda seja a de se iniciar a medição pelas paredes exteriores e só depois pelas
paredes interiores, seguindo sempre da esquerda para a direita e de baixo para cima.
- Alturas: distâncias indicadas nos cortes, alçados e pormenores do projecto entre os toscos
dos pavimentos e dos tectos ou outros elementos que limitam as aivenarias (como vigas, por
exemplo) ou as alturas das aivenarias quando não limitadas por aqueles elementos. Neste
caso, convém delimitar as partes das paredes entre pisos (geralmente entre faces superiores
de pavimentos) e indicar separadamente as quantidades relativas a cada piso, de modo a
informar melhor a organização e planeamento da obra.
NOTAS SUPLEMENTARES
c) Sempre que possível, as paredes serão agrupadas, em cada rubrica, por espessuras
e alturas iguais; assim, uma vez obtidos os comprimentos, as superfícies e os
volumes serão calculados com menos operações.
. _¿
..rx
ri*-5
_z
1.:
l g) Os Iintéis dos vãos (ver figura) são, em regra, incluidos na medição de aivenarias.
No entanto, nos casos em que estes lintéis tornem necessária a construção de
fl
'¬
elementos especiais (por exemplo nas caixas de estores ou elementos de betão com
forma especial) a sua medição pode ser discriminada em rubrica própria.
tz
i
Vi
r
altura h2, deverá ser medida em -_ _ . =1'nn z ms §wmcnrs n
rubrica diferente da do pano de parede
principal A.
õ
~.
A altura da área a deduzir na medição ` ` `
da parede A será portanto /11,
‹ contando com a altura do lintel e do
peitoril do vao.
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i
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É (
1,
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.
r ~ 9.4 Pilares
9.5 Abóbadas
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`»I:¢/
a) A medição será realizada em mz.
c) As paredes dos tímpanos apoiados nos arcos serão medidas de acordo com as
regras indicadas para as paredesz.
L.. '
3- A espessura será determinada pela espessura média da testa.
Arco de alvenaria:
í
Sendo:
l
c = ir xr (m)
f
Parede do tímpano: l
: 2 l
S=(2r+e)×h-š›<rr><(r+%) (mz)
r
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9.7 Escadas
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- Paredes de suporte (m3): OJ
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1
V=2×íí×c1×h1×e¡+c2 ×h1×e1)
15!
ir;
I.-'
- Cortina de guarda (mz): .C
r, S=c1×h3+c2><h2
1
V=-×d1×cl×c4
I z zzfl'_`I
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4.-Win
a) Em geral, a medição dos painéis (refere-se a painéis com blocos de gesso, tijolo,
etc) será realizada de acordo com as regras relativas a paredes de alvenaria.
1 Na indicação das características dos painéis, deverá referir-se se estes são montados já com
acabamento e, neste caso, qual a sua constituição.
e) Regra geral, a medição dos perf¡s1 de cantaria será realizada de acordo com os
seguintes critérios:
Íi
f) A medição de p/acasz de espessura inferior a 0,15 m será realizada em mz. No
Í
caso da espessura ser igual ou superior a esta dimensão, a unidade de medição será o ,
i ¿
m3. :I
g) Regra geral, a medição dos elementos não considerados nas alíneas e) e f)3
será realizada em m3, excepto se estes elementos tiverem formas geométricas i
complexas, caso em que a medição será realizada aunidade (un). ,
3 Como exemplo, podem citar-se os cachorros, as misulas, as bases e capitéis de pilares quando
não solidários ao fuste, simples dados, balaústres, etc.
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«:»; 10.2 Muros de suporte, de vedação, paredes exteriores e paredes
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interiores
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z ,
3- Em construções com estrutura resistente de outro material, as medidas
serão determinadas entre as faces dos elementos resistentes.
1 A medição dos trabalhos de construção de muros ou paredes em pedra só será incluída no capitulo
*fiz
ã.tf
ví É de cantarias quando, para a sua execução, for necessário a intervenção de canteiros.
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2 Para uma representação em planta, em que as cotas vêm referidas aos eixos tem-se:
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Parede 1 - B = b 'C
Parede 3 - B = c - - 'r
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Salienta-se que nos cruzamentos das paredes de diferentes espessuras, a mediçao nao é -,'91 ~':'
correctamente exacta, mas os erros cometidos, por excesso, são de desprezar no caso de aivenarias com
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espessuras correntes. .~»,iz‹.
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Quando as cotas do projecto estiverem referidas às dimensões nominais das paredes, as medidas a
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considerar são as seguintes: 1»
5
1.
- Comprimentos: distâncias indicadas nas plantas entre faces de pilares e paredes de betão ou
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outros elementos que limitam as alvenarias, ou o comprimento destas quando não z
z
limitadas por aqueles elementos. ›
Quando as paredes não são limitadas por elementos de outro material, é difícil
adoptar um critério único para delimitar as fronteiras de cada troço de parede.
r
Nestes casos, e para que se torne possivel fazer a revisão das medições, deverão
indicar-se sempre se as cotas são exteriores (abreviadamente c. ext.), isto é, têm i
r.
como limite faces exteriores da alvenaria, por exemplo as paredes 1-A e 2-B da
figura, ou se são interiores (abrev. c. int.), como por exemplo as paredes 1-3 e 1-2.
Exemplo: Medição de aivenarias de um projecto em que a indicação das cotas não
vem referenciada aos eixos:
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- PAREDES EXTERIORES f I
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`§~*‹ Parede 1-A = b *tai e Í H
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Parede 1-C . . =»I.` ..
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- PAREDES INTERIORES
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Parede 1-2 = g (c. int.) C
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Parede 1-3 = e (c. int.) `
_ Parede 2-3 = f + h (c. ext.) 'U
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A medição das paredes deverá ser feita segundo uma determinada ordem que se
recomenda seja a de se iniciar a medição pelas paredes exteriores e só depois pelas
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li.. paredes interiores, seguindo sempre da esquerda para a direita e de baixo para
(z,
›
cima.
- Alturas: distâncias indicadas nos cortes, alçados e pormenores do projecto entre os toscos
iii dos pavimentos e dos tectos ou outros elementos que limitam as aivenarias (como
vigas, por exemplo) ou as alturas das aivenarias quando não limitadas por aqueles
elementos. Neste caso, convém delimitar as partes das paredes entre pisos
Ê., (geralmente entre faces superiores de pavimentos) e indicar separadamente as
..- .
ri? quantidades relativas a cada piso, de modo a informar melhor a organização e
Ê`=£¬i*-53*
planeamento da obra.
1:'
NOTAS SUPLEMENTARES
if
a) Pode admitir-se que a espessura do reboco em revestimento de paredes,
quando não especificada no projecto, é, em geral, de 0,015 m.
I,'‹"'.
,= *z'‹^,‹ b) Na ordenação das medições de cantarias é com frequência vantajoso agrupar
-; ou indicar, em cada rubrica, aquelas em que os paramentos tenham o mesmo
«té revestimento; deste modo, as áreas medidas podem, em certos casos, ser
M,
utilizadas com maior facilidade nas medições de revestimentos (principalmente
para revestimentos exteriores).
'a.ja. '
c) Sempre que possivel, as paredes serão agrupadas, em cada rubrica, por
espessuras e alturas iguais; assim, uma vez obtidos os comprimentos, as
superfícies e os volumes serão calculados com menos operações.
d) Para se evitarem repetições, é conveniente proceder ànumeração das paredes
sobre os desenhos, ou referenciá-los a partir dos números dos compartimentos
que limitam. Neste caso, por exemplo, a parede entre o comprimento 1 e 2 seria
designada por parede 1-2.
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e) As aberturas ou cavidades a deduzir serão de preferência agrupadas em E
conjunto (nas rubricas relativas as paredes correspondentes e por piso), de modo ë ¬,_
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Exemplo: ¿.
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10.4 Arcos
10.5 Abóbadas
10.6 Escadas
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cortina
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BFIFCIC 3l"l"lEI"IÍD
1 Elementos que constituem as guarda
escadas, nomeadamente: degraus, patins,
patamares e estruturas de suporte
paredes
suporte
mold agem
dos degraus
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10.7 Guarnecimento de vãos
if?
für:
5,,
'J guarnecimentos de vaos exteriores;
za
1 e) Regra geral, a medição dos perfis (ver nota das Regras Gerais deste capítulo) de cantaria será
t.
realizada de acordo com os seguintes critérios:
1- Para espessuras inferiores a 0,15 m e para qualquer largura, a unidade de medição será o m;
2- Para espessuras iguais ou superiores a 0,15 m e largura inferiores a 0,40 m, a medição será em
mz'
3- Para espessuras iguais ou superiores a 0,15 m e larguras iguais ou superiores a 0,40 m, a
medição será em m3.
f) A medição de placas (ver nota das Regras Gerais deste capitulo) de espessura inferior a 0.15 m
será realizada mz. No caso da espessura ser igual ou superior a esta dimensão, a unidade de medição será
x* ,
i; o m3.
1.,
g) Regra geral, a medição dos elementos não considerados nas alíneas anteriores será realizada
em m3, excepto se estes elementos tiverem formas geométricas complexas, caso em que a medição será
'=:›ê-'zr.‹ ¬‹f-*“‹r'zt‹=.'
›‹ realizada àunidade (un).
r.
`-íí1
10.8 Guardas, balaustradas e corrimaos
- escadas;
- varandas;
- coberturas.
10.9 Revestimentos
c) Quando a estereotomia das peças não estiver definida, a medição deverá ser
indicada com a designação de "quantidades aproximadas".
4
‹
1 1 . CARPINTARIAS
i
‹, r
1
- secções nominais e forma dos elementos constituintes;
â
i - meios de fixação e ligação entre peças e de assentamento dos elementosg;
- teor de humidade;
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'ú`:;{
.zl -tipo de presen/ação das madeiras;
Ii.)
.ii
z
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1 -tipo e qualidade do acabamentos;
1
z
- condições de execução.
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L
b) Regra geral, a medição englobará as operações de fabrico, fornecimento e
i
li
assentamento, incluindo os elementos principais e acessórios, nomeadamente:
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›.
x
ferragens, vedantes, bites, etc.
J
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zw.
¡.. c) Sempre que for conveniente, as operações da alínea anterior poderão ser
-'-`r. . consideradas em rubricas separadas4.
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M. d) Os elementos cun/os ou com superfícies curvas deverão ser sempre medidos
ii
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..\ em rubricas separadas.
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'i.. e) Quanto És ferragens, deverão enunciar-se as suas características principais,
1.
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.;..¡z`_
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tz-2,
nomeadamente:
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,J
-tipo de ferragem;
‹
\
,... quando estes trabalhos forem executados no estaleiro da obras.
Curso sobre Regras de Medição na Construção 133
1*
1 Como facilmente se compreende, é indispensável indicar, pormenorizadamente não só o tipo da
madeira, ou madeiras, que constituem o elemento, bem como as exigências estabelecidas na NP 4305 para
as diferentes classes de qualidade (E e EE), nomeadamente, as de resistência mecânica, nós, inclinação do
fio, taxa de crescimento, , fendas, descaio, bolsas de resina e empenos. Para madeiras importadas deve ter-
se ainda em atenção a classe de resistência (C14 a C40 para madeiras resinosas) definidas na EN 338.
2 De um modo geral, estas indicações deverão constar dos desenhos de pormenor, sobretudo no que
diz respeito aos meios de fixação e ligação entre peças. No que respeita a assentamento deverá ser descrito,
não só o modo como o mesmo se efectuará, mas ainda o local e o tipo de fixação pretendido.
Exemplos: guarnecimento de alizar fixado por tacos e pregos ou por grampos metálicos a paredes de
alvenaria, guarnecimentos de aro fixado por parafusos a elementos de cantaria de enquadramento do vão,
etc.
3 Deverá ser sempre referido o tipo de acabamento, pintura, envernizamento ou enceramento, pois o
mesmo determina a menor ou maior perfeição de execução e acabamento da superfície virgem das peças.
4 Sempre que se trate de conjuntos que não venham prontos da fábrica, e obriguem no estaleiro à
execução de trabalhos de acabamento, colocação de ferragens, etc., é de toda a vantagem considerar
rubricas separadas, de acordo com a origem das diferentes peças, pois ficará assim grandemente facilitada
não só a orçamentaçao, como ainda a própria aquisição na altura da execução da obra.
5 Tratando-se de elementos que venham prontos de fábrica, não haverá qualquer interesse na
separação das rubricas, caso dos estores, mas já o mesmo se não verifica quando o fornecimento, o
assentamento e o acabamento são feitos por sub-empreiteiros diferentes, situação em que é de todo
imprescindível a referida separação.
1
f1
ff-Â'~ °
b) As escadas serão medidas pelas regras enunciadas no subcapitulo relativo a
7.45
mil
31,-7
sw Escadas, e as estruturas de apoio ou fixação de revestimento serão consideradas no
fi ` ,.
i
g) A determinação das medidas para o cálculo das medições obedecerá à regras
seguintes4:
1- As medidas a considerar, qualquer que seja a unidade de medição, serão
as do limpo das peças, adoptando sempre as suas maiores dimensões.
2- Não serão feitas deduções para entalhes e furos.
í
1 Para atender ávariação do custo do m3 de madeira com o comprimento dos perfis (vigas, barrotes
e pranchas).
2 É absolutamente indispensável definir o critério seguido na medição, o qual deverá esclarecer ainda
as secções dos diferentes elementos constituintes da estrutura, até para atender àvariação do custo por ma
para as diferentes secções correntes.
4 Tanto quanto possivel deverá procurar-se que as secções a utilizar sejam as correntes do mercado,
com vista a evitar os desperdícios que, a existirem, deverão ser considerados na composição do preço. Por
outro lado, não poderá deixar de se considerar, na medição, os comprimentos de encastramento e os
correspondentes a sobreposições ou ligações.
¬.‹»-,.«\4-._z:¬.,~
11.3 Escadas
l. l
l
f
b) Sempre que for conveniente, os diversos elementos das escadas podem ser .ç
medidos separadamente em rubricas próprias. As unidades e critérios de medição a
aplicar neste caso serão os indicados noutros subcapitulos relativos a elementos ,,
semelhantesz. Assim, as uardas seriam consideradas no subca itulo Guardas, 1ii1
iii
balaustradas e corrimãos, e os cobertores, espelhos e rodapés, no subcapitulo ,
Revestimentos e guarnecimentos de madeira.
l.
l
ri
i
l
_
11.4 Portas, janelas e outros elementos em vaos1
b) Regra geral, a medição será realizada á unidade (un), para o conjunto dos
elementos principais e acessórios, com indicação das seguintes caracteristicas, além das
indicadas nas Regras Gerais deste capítulo:
- constituiçãoz;
-tipo de movimento ou modo de abrir;
- número de folhas móveis e fixasa;
- dimensões;
-tipo de ferragens.
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Esta rubdca °°"$'dera› alem des P0rtas e janelas, todos ou outros elementos em vãos,
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.,,
nomeadamente portões, envidraçados, grades, alçapöes clarabóizs em
ff
Consideram-se vaos todas as aberturas praticadas nas paredes, que se destinem quer àcirculação de
pessoas ou equipamentos, quer ao arejamento ou simples iluminação dos compartimentos ou até a permitir
3 - .
0 “P0 de m0VlmeflÍ0 OU m0d0 de âbrlr deve ser especificado de acordo com a terminologia
”›z=.~'->aj›*_«t='›il‹'r›"â-?i5“T'*i;{‹?*
constante do relatório respeitante aos Ensaios de Qualificação de Componentes de Edifícios, elaborado pelo
if?
zh; . LNEC
i
L t 4 . . , . _ . _ _
JUSÍ|fiCa'$e O Cflter|O |nd|CadO naQ SU pO|'qL|e para uma mesma porta O guarnecimento pode ter
li Í
1..
l desen volvimento
' diferente,
' de acordo com a espessura da parede em que a mesma se srtue,
. como ainda
.
it
U :.
É pmque ° seu pdfmendf de e×e°UÇã0 P0de também variar, além de que o próprio tipo de madeira pode não
tz ser ° mesmo da Pdde- Pdf °UÍl'0 |8d0 flã0 é de modo nenhum prático, na orçamentaçao, integrar o valor do
¡r¡.
guarnecimento no da porta, pelas razões atrás apresentadas
5::
5 . __
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Por guamemmento do Vac' e"1e"de`se ° ddfliunto de peças fixas que se interpõem entre a parede e
o aro z ee”/'fld0
` ' deste. OU meeme de f0|h6. no caso de não existir aquele. No ultimo
Pete fi×eÇe° . . caso, pode
Í
1
L
r ser de am °"' de 31'53"-
' ' _ Se de em quando e- constituido
Dlz . . por uma estrutura que, fixada ao contorno do
É ›.
Vad» Sei)/e de SUP0|'Íe ef0|hã. CãÍס|h0 OU POFÍG. não constituindo contudo revestimento deste. Diz-se de alisar
[11
, .
¡1., quando reveste lateral e interiormente o contorno do vão, servindo Simujtaneamente de suporte àfolha.
»› s _
l
Pdf efif-lUedfemefiÍ0 dO VHO OU C0fl'f0ffl0 do mesmo compreende-se o limite definido pelos elementos
ii do guarnecimento, entre os quais se situam a folha ou folhas mÓve¡S Qu fixas
r
-.i 7 .
«
‹ Especialmente quando a elementos semelhantes corresponderem ferragens diferentes. Contudo, a
r
‹
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respectiva medição ficará sempre incluida neste capitulo
r
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› 8
Como por exemplo, os vedantes.
r»l
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J
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1.
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Curso sobre Regras de Medição na Construção 139
4.
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-em:
1 Deduz-se desta regra que os corrimãos isolados serão medidos em m, sendo a medida a do seu
maior comprimento.
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z3.‹ 'íz
7. 4,
J~iš."t7'¡.
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11.6 Revestimentos e guarnecimentos de madeira
rn?-
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1 1.8 Equipamentos
mt.
aff,
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.,. eÊÍ
` ›‹r
a) As medições dos elementos de equipamento serão agrupadas nas seguintes
rubricas:
'f=Í.~Íf
Í"Í=Í'Í
5. 'LL - Equipamento fixo1;
1;-jíz
,¬.
,f.››`.1É¡i'z
r-:r tw
ƒ‹;§*›~'
- Equipamento móvelz.
2 ;£~' b) Regra geral, a medição será realizada à unidade (un), incluindo todos os
ç.
H.
zi
elementos principais e acessórios;
1
t
.‹
c) Os armários fixos integrados em paredes poderão ser medidos em mz, desde
\‹'
..',`.«
1 Como por exemplo: roupeiros e armários fixos, caixas de correio e de contadores, etc.
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12. SERRALHARIAS
r t
i
- condições de execuçao.
1
..
duma protecção, sempre que as especificações do projecto exigirem a execução destes
trabalhos antes do fornecimento daqueles elementos.
z Das serralharias de aluminio salienta-se a caixilharia constituída por perfis de alumínio, cuja
utilização tem vindo a ser muito considerada em componentes de edifícios, nomeadamente em janelas,
portas, divisórias e em fachadas-cortina. Independentemente dos preços do minério, a tecnologia de
extrusão dos perfis deve ser acompanhada por rigoroso controle de qualidade, nomeadamente quanto à
execução e manutenção das matrizes de extrusão e no controle dimensional e de linearidade dos perfis
extrudidos, com relevância acentuada nos casos de perfis de secções transversais complexas.
Por outro lado, os perfis de alumínio necessitam de uma protecção (anodização ou termolacagem)
que, devido aos grandes consumos energéticos envolvidos, têm incidência muito significativa no custo final.
Deste modo, deverá ser especificada na descrição todas as características necessárias para consideração
no preço a estabelecer pelo orçamentista, como se refere na alínea seguinte das presentes regras gerais.
3 Devido ao ataque dos agentes atmosféricos, torna-se necessária nos perfis de aluminio uma
protecção anti-corrosiva, bem como a necessidade de fazer referência distinta ao tipo de protecção, isto é,
aluminios anodizados e termolacados, pois a cada um deles são associados diferentes custos e técnicas
para a sua obtenção
A anodização de perfis de aluminio é efectuada por processo eletrolitico de oxidação superficial do
material e nem sempre é verificada a satisfação de especificações relativas àcamada de anodização exigida
(conforme a agressividade do ambiente onde vão ser aplicados), nem as relativas à exigência da
colmatagem posterior dos poros da camada de oxidação criada, ([26] a [28]), podendo assim ser verificadas
diferenças acentuadas nos preços de venda devido ao grande consumo energético envolvido em cada caso.
Salienta-se que o processo depende do tempo de passagem da corrente eléctrica.
Os perfis anodizados podem ainda apresentar cores que vão desde o cinzento do alumínio produzido
nas condições referidas, ao anodizado colorido devido àintrodução nos poros da camada anódica e antes da
operação de colmatagem, de pigmentos inorgânicos ou orgânicos.
A termolacagem, ou mais simplesmente Iacagem de perfis de aluminio é um tratamento de
superfície cuja diferença principal relativamente áanodização consiste na aplicação ao perfil, de uma tinta,
pulverizada na superfície do alumínio previamente tratada, e polimerizada em estufas que podem atingir
temperaturas a cerca de 220 °C. Este processo permite a comercialização dos perfis com várias cores e têm
vindo a ser utilizados como alternativa significativa aos aluminios anodizados. Refira-se que os consumos
energéticos para a termolacagem é menos de metade dos devidos ã anodização, todavia existem vários
tipos de tintas com custos e características diferentes.
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gq. z,. 12.2 Portas,janelas e outros componentes em vaos
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a) As medições serão efectuadas separadamente, conforme os componentes se
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- secções nominais e forma dos elementos constituintes;
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- meios de fixação e ligação entre peças e de assentamento dos elementos;
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íá* - tipos de revestimento e de acabamento;
- classe de permeabilidade ao ar, de estanquidade aágua e resistência 3
ii1 .i
acções do vento (AEV)1;
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- número de folhas móveis e fixas;
- dimensões;
ig; -tipo de ferragens.
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c) Nos casos em que o único elemento metálico do vão seja o aro ou 0
guarnecimentoz, a mediçao será em m.
\\p.
I) Os estores serão considerados no capítulo relativo a Elementos de
ázai
\*"a`›Í Equipamento Fixo e Móvel de Mercado. As caixas de estore serão medidas à
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1 Das exigências funcionais aplicadas a janelas, além das de segurança e de durabilidade, salientam-
se as de habitabilidade (conforto térmico de inverno e de Verão), conforto acústico e salubridade, em que os
parâmetros de permeabilidade ao ar e de estanquidade ãágua, por serem dependentes da quantificação da
acção do vento (factores de velocidade e rugosidade caracteristica do terreno) e da localização do edifício e
da janela no edificio (cota acima do terreno e protecção oferecida por outras construções), são considerados
de grande importância.
Com base no RSAEP [13] e em estudos realizados no LNEC [15], que contemplam uma influência
diferente da rugosidade do terreno para permitir a inclusão de edificios isolados em locais planos e em
relação aos quais os valores indicados no RSAEP são insuficientes, foi também considerada a possibilidade
de existir protecção contra 0 vento, que reduz o efeito na fachada onde a janela está instalada.
O zonamento considerado é classiflcado de Zona A e de Zona B. Da primeira, fazem parte a
generalidade das regiões (excepto as situadas em locais que conduzem a uma exposição ao vento
desfavorável, como é o caso de alguns vales e estuários) e, da segunda, os arquipélagos dos Açores e da
Madeira e as regiões do continente situadas numa faixa costeira com 5 km de largura ou a altitudes
superiores a 600 m.
Para contemplar a rugosidade aerodinâmica do solo foram estabelecidos os três tipos de rugosidade:
- tipo I, para locais situados no interior de zonas urbanas em que predominem os edificios de
médio e grande porte;
- tipo II, para a generalidade dos restantes locais, nomeadamente os rurais com algum relevo e
os situados na periferia de zonas urbanas;
- tipo Ill, para locais situados em zonas planas ou nas proximidades de extensos planos de
água nas zonas rurais.
Quanto à altura acima do solo as janelas são caracterizadas até alturas que não excedam 100 m
(medida desde a cota média do solo no local da construção até ao centro da janela), devendo para locais
mais altos a caixilharia ser objecto de estudos especificos. São assim estabelecidos os seguintes valores
limite para altura de janelas, semelhantes às alturas de referência para edificios definidas no RS/EH [16]:
- altura acima do solo inferior a 10 m (de uma forma geral edificios até 3 pisos);
- altura acima do solo compreendida entre 10 m e 18 m (inclui em geral edifícios até 6 pisos;
- altura acima do solo compreendida entre 18 m e 28 m (em geral edifícios até 9 pisos);
- altura acima do solo compreendida entre 28 m e 60 m (em geral edificios até 20 pisos);
- altura acima do solo compreendida entre 60 m e 100 m (em geral edificios até 34 pisos).
O efeito de protecção tem em consideração a protecção contra o vento conferida por outras
construções, distinguindo-se as classificações de fachada abrigada e fachada não abrigada quantificadas de
acordo com as distâncias existentes entre fachadas de edificios (até 15m e entre 15 e 30m) [15].
No quadro seguinte apresentam-se as classes de janelas a considerar em função das alturas acima
do solo, zonamento do local do edificio e do efeito de protecção, para as rugosidades do tipo l, ll e lll
anteriormente referidas.
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V1 V2 V2 V3 V2 V3 V3
A1 A1 A2 A2 A2 A2 A2
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W - A utilização de janelas V1 é aceitável nos casos em que o coeficiente de pressão não excede 1,1. Em situações mais
gravosas deve optar-se por utilizar janelas V1 que adicionalmente satisfaçam as condições impostas no ensaio de
i deformação àpressão de 620 Pa ou utilizarjanelas V2.
IB) - A utilização de janelas V3 é limitada a alturas até 80 m.
1°' - Para estas exposições a resistência mecânica das janelas deve ser superior àexigível a uma janela com a classiflcação V3 e
determinada de acordo com o RSAEP [13].
Salienta-se que a selecção das janelas recomendada no quadro refere-se a exigências mínimas,
sendo portanto do ponto de vista técnico aceitável a especificação de uma janela com a classificação A3 E3
V3 num local para o qual é satisfatório apenas a classificação A1 E1 V1. Esta situação deverá ser em regra
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evitada uma vez que tem custos acrescidos.
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2 Sucede em determinados tipos de obra, a necessidade de que o guarnecimento do vão seja
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metálico, por exemplo portas de corredores de hospitais sujeitas àpassagem frequente de macas, embora a
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respectiva folha seja de madeira. Neste caso, as peças em madeira serão consideradas no capitulo relativo
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a Carpintarias.
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3 Refere-se exclusivamente a caixilhos com todas as folhas fixas.
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if 4 Por guarnecimento do vão entende-se o conjunto de peças fixas que se interpõem entre a parede e
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lí o aro, servindo para fixação deste, ou mesmo da folha, no caso de não existir aquele. No último caso, pode
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ser de aro ou de alisar. Diz-se de aro quando é constituido por uma estrutura que, fixada ao contorno do
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vão, serve de suporte àfolha, caixilho ou porta, não constituindo contudo revestimento deste. Diz-se de alisar
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ri quando reveste lateral e interiormente o contorno do vão, sen/indo simultaneamente de suporte àfolha.
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S Para portas, a altura será limitada interiormente, em qualquer dos casos, pelo nivel superior do
revestimento dos pavimentos ou das soleiras.
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b) Regra geral, a medição será realizada ao mz, para o conjunto dos elementos
que constituem a fachada-cortina (montantes e travessas4, bites, vedantes e
elementos de fixaçãos).
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c) No enunciado da medição deverá indicar-se sempre a designação da fachada-
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cortinas, bem como da indicação das características seguintes:
l - natureza do metal ou das ligas ou dos seus elementos principais;
- meios de fixação e ligação entre peças e de assentamento dos elementos;
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-tipos de revestimento e de acabamento7;
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-tipo de movimento ou modo de abrir das partes móveis;
- dimensões;
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-tipo de ferragens. _
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rubricas própriasg sendo, neste caso, a medição realizada àunidade (un).
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Tendo em vista a redução máxima dos perfis metálicos nas fachadas, previlegiando a maior área de
vidro possivel, têm sido consideradas fachadas-cortina em que a estrutura de aluminio fica oculta do
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exterior, sendo os vidros directamente colados ao metal de suporte através de colas especiais de silicone,
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eliminando-se assim os bites de fixação. Estas fachadas-cortina designam-se vulgarmente por Fachadas
VEC (Vidros Exteriores Colados).
Salienta-se ainda que desde o inicio da década de 90, a aplicação destes componentes nos edificios
tem crescido fortemente em Portugal, sendo actualmente vulgar a utilização de fachadas-cortina VEB em
edificios de habitação e administrativos e as fachadas-cortina VEC com aplicação já significativa nos
edificios administrativos.
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Fachada leve com um ou varios panos Fachada_cm¡¡na I
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Curso sobre Regras de Medição na Construçao 151
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Colagem estrutural
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7 Cor do revestimento anódico e valor nominal da espessura da camada, bem como de colmatagem
eficaz. Cor, brilho e espessura do revestimento por Iacagem, bem como exigência de revestimento anti-
corrosivo das peças de aço integradas na fachada-cortina (de preferência galvanização a quente por l
mergulho).
na forma de Kit, sendo o gamista (entidade responsável pela série) responsável apenas pela qualidade da
série que fornece, escapando-lhe totalmente a condução das etapas da sua instalação nos edificios,
1
nomeadamente quanto à
- adaptação às soluções arquitectónicas do edificio;
- aos elementos de enchimento em vidro e respectiva produção; P
- á execução da caixilharia e a sua montagem na obra, tarefa que deve ser atribuida a
instaladores especializados na série; .I
- ainspecção e ensaio da caixilharia, que é uma atribuição do controlo da qualidade da obra.
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Salienta-se assim que, tal como foi referido no subcapitulo Principios de base, podendo as
l medições ser elaboradas a partir do projecto ou da obra e as regras de medição serem aplicáveis a ambos
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*tú os casos, na medição sobre projecto, os medidores devem ter conhecimento para poderem equacionar e
As procurar esclarecer, juntos dos autores dos projectos, as faltas de informação que são indispensáveis à
determinação das medições, ao cálculo dos custos dos trabalhos e ao bom desempenho dos trabalhos a
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especificar.
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9 Especialmente quando a elementos semelhantes corresponderem ferragens diferentes. Contudo, a
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respectiva medição ficará incluida neste capitulo.
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- coberturas.
12.5 Revestimentos `r
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i - paredes interiores;
-coberturas.
1 De um modo geral, o tipo, descrição e localização dos reforços deverão constar dos pormenores,
sobretudo no que diz respeito aos reforços de rigidez e ligações entre peças, como na compensação dos
cortes e aberturas para ferragens de movimento, manobra e fecho.
2 No que respeita ao assentamento, deverá definir-se bem, não só o modo como o mesmo se
efectuará, como a localização e tipo dos acessórios de fixação. Esta recomendação adquire especial
relevância quando se trate de portas ou janelas de batente, porquanto neste tipo de componentes, a cada
fixação deverá corresponder um reforço com características apropriadas e que deverão ser incorporadas no
fabrico.
3 Por unidade, deverá indicar-se a sua constituição (folhas fixas e móveis) e o tipo de movimentação
e fecho adoptadas. Quando para folhas móveis se preveja dois tipos de movimento possíveis (batente-
basculante ou guilhotina) deverá indicar-se o tipo de comando previsto.
4 O que caracteriza a dimensão do vão é o limite definido pelos elementos da guarnição ou aro,
excluídos os bucéis, e há casos em que as folhas (sobrepostas ou de correr) exigem dimensões superiores à
dimensão nominal do vão. Dai a recomendação.
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14. ISOLAMENTOS E IMPERMEABILIZAÇOES
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14.1 - Regras gerais
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diferentes trabalhos a realizar1:
- isolamentos;
impermeabilizações.
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A individualização das mediçoes nos dois subcapitulos considerados e, nao só desejável mas
exigível dada a característica autónoma dos trabalhos a efectuar e que justificaria, por si só, tratamento em
capitulos independentes. Estes trabalhos agruparam-se num único capitulo porque, de certomodo, se
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14.2 Isolamentos
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Isolamento térmico
com material a gr anel
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1 - Isolamento acustico com bandas z.
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1 b) No enunciado da medição devem ser explicitadas as características dos materiais, bem como o
seu modo de colocaçao em obra, nomeadamente:
- condições de execução.
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;è>.'fs 14.2.4 Sistemas de isolamento composto
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a) No caso dos sistemas de isolamento térmico ou acústico, os seus elementos
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constituintes deverão ser medidos conjuntamente numa única rubrica, considerando que
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¡:l}'¬¬ particularmente em atenção as prescrições já referidas na alínea b) das Regras Gerais
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xiii? deste capítulo. Poderá, todavia, ser realizada em mz, no caso de dobras ou
sobreposições executadas por prolongamento dos materiais aplicados em superfície
corrente.
iii:
:Iii b) A medição de outros trabalhos de isolamento, necessários para a passagem de
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canalizações, chaminés, condutas diversas, ou para as ligações na periferia do
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isolamento, será realizada, quer àunidade (un) quer ao metro (m), precisando-se as
características dimensionais e particulares do trabalho considerado.
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14.3 impermeabilizações
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14.3. 1 Regras gerais
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a) As medições serão efectuadas de modo a serem individualizadas em rubricasl
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- impermeabilização de elementos verticais;
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ix impermeabilização dejuntas.
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b) As medições englobam o fornecimento e o assentamento de todos os materiais
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« e acessórios necessários àexecução dos trabalhos de impermeabilização.
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A individualizaçao em rubricas proprias dos trabalhos de impermeabilização em coberturas em
fé terraço, paramentos verticais, elementos enterrados e juntas, ê necessária por aqueles trabalhos
5:.
implicarem, de forma geral, execuções distintas e aplicarem materiais diferenciados.
9:
...
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5, Curso sobre Regras de Medição na Construção 163
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I
_, sub-empreitadas. Poderá, todavia, dar-se o caso de a camada de forma ser simultaneamente isolante.
¬ Considerar-se-á, então, a sua medição em Isolamentos, caso não se preveja a sua execução pelo
l empreiteiro geral.
A - Laje de cobertura
I B - impermeabilização _ .B
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. . F C
C - isolamento termico o
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D - Camada de forma `
Nas soluções em que se aplica uma camada de betonilha para aplicação da impermeabilização, a
sua medição deverá ser efectuada conjuntamente com a camada de forma, devendo existir ainda uma
camada de dessolidarização entre a camada de isolamento térmico e da betonilha (ver figura).
B - Grampo de fixação E`
da tampa
C - Empanque com
mastíque
betuminoso
D - Feltro de
recobrimento
E - Placa de cofragem
deformável
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Feltro colado 1Í‹‹' i
10 a 15 cm
Com feltros betuminosos .1§¿l
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4 Exemplos de ligações da impermeabilização a aberturas de ventilação ou iluminação
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5 Os revestimentos de ladrilhos ou lajetas de sombreamento, como se indicam nas figuras devem ser
medidos no capítulo Revestimentos.
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Protecção da impermeabilização com ladrilhos
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1 Ladrilhos assentes com
sobre leito de areia
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Impermeabilizacão em duas camadas
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idênticos aos utilizados em coberturas em terraço será efectuada pelas regras do `i
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capítulo Revestimentos.
1As impermeabilizações de elementos verticais implicam a necessidade duma definição prévia dos
revestimentos de acabamento e do pormenor das suas técnicas de aplicação, tendo em conta a dificuldade
de, em geral, assegurar a aderência dos rebocos comuns de acabamento, e portanto a sua estabilização,
quando se aplicam sobre bases betuminosas ou de membranas. Á
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» ., 14.3.4 Impermeabilizaçao de elementos enterrados
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a) A medição de impermeabilizações de elementos enterrados com materiais
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šêƒ- idênticos aos utilizados em coberturas em terraço será efectuada de acordo com as
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regras anteriores.
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b) Todos os trabalhos acessórios relativos a drenagem de águas pluviais e
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subterrâneas serão considerados no capítulo Pavimentos e drenagens exteriores ou
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no capitulo Instalaçoes de canalizaçao.
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1 b) No enunciado da medição devem ser explicitadas as características dos materiais, bem como o
seu modo de colocação em obra, nomeadamente:
- condições de execução.
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-,z‹.~é'f=_ a) As medições de revestimentos serão discriminadas em:
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ñÁ iii) Revestimentos de isolante térmico” - são deste tipo os sistemas de
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isolamento térmico por revestimento espesso sobre isolante”, os sistemas
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de isolamento térmico por revestimento delgado sobre isolante", os de
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prefabricados" e os sistemas de isolamento termico obtidos por projecção
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os de elementos descontínuos”.
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projecto, ou directamente na obra, de modo a traduzirem, regra geral, a totalidade da
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tt! 9) As medições englobam o fornecimento de materiais e todas as operações” (carga,
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ti-A transporte, descarga, preparação e aplicação dos materiais, montagem e desmontagem de
andaimes. limpezas etc.) necessárias àexecução dos revestimentos.
zwe- 1 Os revestimentos com cantarias, madeira, componentes metálicos, vidros e espelhos, exceptuando as
z‹tz calçadas, e os tacos e parquetes-mosaico de madeira (que são abrangidos neste capitulo) serão considerados
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ff* respectivamente nos capitulos Cantarias, Carpintarias, Serralharias e Vidros e Espelhos. As aplicações de
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Ílf papel, de alcatifa ou de tecidos, são consideradas como acabamentos e, como tal, incluidas no capítulo
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Acabamentos. Os revestimentos de coberturas inclinadas são considerados no capitulo Revestimentos de
coberturas inclinadas.
2 As regras estabelecidas são baseadas no princípio de dar mais relevância à designação do tipo e
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complexidade dos trabalhos a executar, do que a pormenores relacionados com a medição detalhada desses
trabalhos. Para esse efeito considera-se uma classiflcação dos diferentes trabalhos baseada no levantamento
exaustivo desenvolvido por LUCAS [17] que teve em vista, além de agrupar as diferentes soluções por classes
de igual função, fornecer também dados técnicos que facilite ao orçamentista a elaboração do preço para cada
um destes tipos de revestimento.
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4 Revestimentos por elementos descontínuos - podem ter a forma de placas, réguas ou ladrilhos bem
como serem constituídos por elementos prefabricados de fibrocimento, betão, metal, plástico, madeira,
materiais cerâmicos e pedra natural. Podem ser fixados directamente ao suporte, ou mais frequentemente, por
intermédio de uma estrutura metálica ou de madeira, ou ainda por dispositivos metálicos de pequenas
dimensões para fixação pontual. Os primeiros são designados por revestimentos descontínuos de fixação
directa e os segundos, por revestimentos independentes do suporte. Estes revestimentos podem ainda ser de:
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- reduzidas dimensões faciais - tradicionalmente executados por fixação dos elementos sobre
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uma estrutura de madeira (varas e ripas) e esta fixada à parede directamente, ou por ligação
realizada por esquadros que formam uma caixa de ar entre a estrutura e o suporte. Saliente-se
que actualmente as estruturas de fixação mais correntes são de penis metálicos, sendo os
elementos pregados ou agrafados com juntas horizontais de recobrimento e as verticais
desencontradas. Os materiais constituintes dos elementos do revestimento podem ser de barro
vermelho, madeira, fibrocimento e pedra natural ou artificial. Saliente-se que a pedra artificial
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tem menor e melhor regularidade de dimensões, no entanto podem existir problemas de
durabilidade, devendo por isso serem submetidas a ensaios de envelhecimento.
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- em forma de lâminas - Tal como nos nos anteriores, as lâminas são flxadas tradicionalmente 9.4
- de grandes dimensões faciais - o material mais utilizado para obtenção destes revestimentos,
ê o fibrocimento, preferencialmente do tipo sílico-calcário e autoclavado para que não existam
variações dimensionais significativas. Pode ser também utilizado o fibrocimento normal desde l x
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que tenham os furos de fixação ovalizados, bem como placas de material plástico ou de chapa
zincada_ O sistema de fixação ao suporte é idêntico aos anteriores e as juntas são de
recobrimento.
- de pedra natural - neste tipo de revestimentos os elementos mais correntes são de pedra
natural, nomeadamente granitos e calcários_ As juntas entre placas são sempre de topo e não
são tornadas estanques, pelo que só poderão ser revestimentos de estanquidade se forem de
fixação directa e os dispositivos de fixação lhes conferir uma caixa de ar entre a parede e se
esta for ventilada e munida dos dispositivos necessários àevacuação para o exterior da água
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infiltrada pelo revestimento. No caso contrário apenas será classificado como revestimento 1
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decorativo.
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As placas de pedra são geralmente de forma rectangular com dimensões variáveis e a 'i.
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espessura é condicionada pela natureza da rocha, dimensões da placa, modo de fixação e i
pelas acções a que são sujeitas. Assim, as placas são consideradas resistentes ou não- i
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resistentes, tendo as resistentes capacidade para se apoiarem umas nas outras pelos topos
horizontais, e os sistemas de fixação a função de evitarem apenas o derrube e, as não-
resistentes, são mantidas suspensas ou apoiadas por agrafos ou gatos que devem
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desempenhar funções de suportar o peso das placas, resistir a acções horizontais (vento) e jr
4
abson/er deformações diferenciais de origem termo-higrométrica. Saliente-se que os agrafos ¬1
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devem ser de cobre, latão ou aço inoxidável e normalmente em número de quatro e com
diâmetros de 4 a 6 mm em função das espessuras das placas e, a sua fixação a parede pode
ser feita com chumbadouros de argamassa ou mecanicamente. Os gatos devem ser
constituídos por placas ou perfis metálicos em latão, bronze, aço inoxidável ou cobre e suas
ligas, sendo também quatro por placa e com fixação ao suporte por chumbadouros de
argamassa ou mecanicamente.
A escolha do processo de fixação das pedras é essencial, pois depende de vários factores,
nomeadamente do estado e tipo de suporte, da natureza das placas nomeadamente o peso
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próprio e variações dimensionais, tal como se indica no quadro seguinte, referindo-se ainda que 'i
ii
6 Revestimentos de ligantes sintéticos armados com rede de fibra de vidro - Este tipo de
revestimentos são de concepção recente. Trata-se de um revestimento delgado a partir de produtos de ligantes
sintéticos com elevado teor de ligante e concebidos inicialmente para tratamentos curativos de fachadas que
apresentem problemas de estanquidade, nomeadamente devido à fissuração do revestimento antigo. São 1.
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aplicados em mais de uma demão, sendo entre as duas primeiras incorporada uma armadura de fibra de vidro
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tratada contra os áIcalis_ Os produtos para este tipo de revestimento são pré-doseados em fábrica e de fácil
aplicação (idêntica àde uma tinta de água), garantindo o acabamento final da parede e não sendo necessária
qualquer pintura posterior.
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parede-revestimento seja estanque, devendo portanto limitar a quantidade de água que eventualmente possa i
8 Estes revestimentos (também conhecidos por massas grossas, ou rebocos) têm vindo a ser utilizados
no nosso pais durante muitos anos com muito bons resultados, graças àmão-de-obra qualificada existente e ao
respeito escrupuloso pelo modo de execução (número de camadas, intervalos de tempo de secagem,
argamassas bastardas, etc).
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Curso sobre Regras de Medição na Construção 175 i
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São normalmente executados a partir de argamassas preparadas em obra, com areia da região e
constituídos geralmente por 3 camadas designadas por crespido, camada de base - constituida por uma ou
duas camadas - e acabamento.
9 Tem a função de assegurar a aderência ao suporte e reduzir a tendência desse suporte abson/er a
água das outras camadas. É constituido por uma argamassa fortemente doseada em cimento geralmente com
traço volumétrico 1:2 e formando uma camada não uniforme de 3 a 5 mm lançada manualmente de uma forma
vigorosa sobre o suporte, ou por projecçao mecânica.
1°Esta camada tem como função principal garantir a impermeabilidade da parede, bem como a planeza
e regularidade superficial e a boa aderência da camada de acabamento. Assim, a argamassa deve ser
homogênea, compacta e, tanto quanto possivel não fissurável (bastarda), devendo ser constituida por cimento,
cal apagada e areia com traços volumétricos de 1:O.5:4 a 4.5 e 1:1:5 a 6 e com espessuras uniformes de 10 a
15 mm. No caso da necessidade de existirem duas camadas (condições mais ou menos severas de exposição,
tipo de acabamento e grau de protecção pretendido), a segunda camada deverá seguir a regra de dosagens de
ligante cada vez mais pobres desde a base para a superfície, e a espessura total ser de 20 mm.
"Esta camada tem funções fundamentalmente decorativas mas além de contribuir para a resistência
aos choques, contribui também para a impermeabilidade, pois constitui a primeira barreira à penetração da
água. Assim, esta camada não deve fissurar - argamassa com pouco cimento e com presença significativa de
cal apagada- e preencher eventuais fissuras que tenham surgido na camada base. São comuns os traços 11115
a 6 e 1:2:8 a 9 com espessuras entre 5 a 10 mm conforme a textura da superficie, podendo no caso de
acabamentos do tipo projectado fino, ter espessura de 3 mm.
“Revestimentos não-tradicionais de ligantes hidráulicos - desde 1970 têm vindo a ser desenvolvidos
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e aplicados diferentes tipos de revestimentos de ligantes hidráulicos pré-doseados em fábrica, aos quais
apenas ê necessária a adição de água na obra, tendo-se assim conhecimento dos seguintes tipos:
- Produtos pré-doseados suecos - estes produtos (fabricados na Suécia) são misturas em pó,
constituídas essencialmente por cimento e areia; ou cimento, cal apagada e areia, sendo
adicionadas em obra a água de amassadura especificada na embalagem. Refira-se que estes
produtos não dispensam as 3 camadas referidas para os tradicionais, devendo em cada
camada ser utilizada a composição adequada.
- Produtos pré-doseados ingleses - estes produtos ingleses são de 3 tipos; pré-doseados de cal e
i
areia aos quais se torna necessária a adição em obra do cimento e água nas proporções
1
pretendidas; pré-doseados de cimento, cal e areia (tal como nos suecos) e argamassas prontas
a aplicar com retardadores de presa para permitir o transporte e a aplicação.
- Produtos pre'-doseados franceses - estes produtos diferem dos restantes por conterem além do
cimento, cal e areia, diversos tipos de adjuvantes (retentores de água, introdutores de ar,
hidrófogos, etc) e por vezes inertes especiais e fibras. Uma outra característica muito i
importante ê de serem de execução rápida por serem aplicados em camada unica (em duas
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demãos com tempo de espera de 2 a 5 h) de 10 a 15 mm e serem habitualmente aplicados por
projecção. Refira-se que a aplicação destes revestimentos em França e maioritária sendo os
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insucessos atribuídos a escolhas inadequadas do tipo ideal para o suporte - compatibilidade
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“Existem quatro sistemas deste tipo com grande aplicação em França desde início dos anos 80, dois
dos quais já foram referidos nos revestimentos de estanquidade - sistemas de isolamento térmico por
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revestimento de elementos descontínuos com isolante na caixa de ar, e sistemas de ligantes hidráulicos
armados e independentes com isolante na caixa de ar - e outros dois sistemas que serão descritos a seguir
1 (por revestimento espesso e por revestimento delgado). Recentemente surgiram mais 3 tipos de sistemas de
isolamento pelo exterior - de argamasssas de ligantes hidráulicos com inertes de material isolante, de
elementos descontínuos prefabricados, e por projeção in situ do isolante - cuja importância, embora não sendo
por enquanto comparáveis aos anteriores, têm vindo a ter alguns desenvolvimentos, sendo por isso referidos
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sucintamente após descrição dos anteriores.
“Estes sistemas são habitualmente constituídos por um isolante em placas de poliestireno expandido
colado ao suporte, e por um revestimento (em geral do tipo não-tradicional) de ligantes hidráulicos armado com
uma rede metálica. Se o revestimento hidráulico não proporcionar acabamento, pode ser aplicado um
revestimento delgado de massas plásticas ou uma tinta.
Como o poliestireno expandido tem aderência deflciente com o revestimento hidráulico, aquele deve ter
ranhuras numa ou nas duas faces, ou serem revestidas por partículas de madeira mineralizadas e
aglomeradas com cimento. A armadura é em geral uma malha quadrada de aço galvanizado com 13 a 30 mm
de lado e diâmetros entre 0.6 e 1.5 mm, fixa ao suporte por cavilhas. Saliente-se ainda que, tratando-se de
sistemas não-tradicionais os documentos de homologação detalham as características e campo de
utilização.
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“São constituídos habitualmente por um isolante em placas de poliestireno expandido, colado ao
suporte por uma camada de base de ligante misto, armado com uma rede flexível, habitualmente de fibra de
vidro, e uma camada de acabamento de ligante orgânico constituida em geral pot massas plásticas). A
totalidade da espessura deste revestimento é de 25 a 30 mm (7 mm para as camadas de base e de
acabamento e o restante para o poliestireno expandido) [74]. As placas de isolante são flxadas ao suporte
apenas por colagem e a camada base é aplicada em duas demãos entre as quais é inserida a armadura. Os
produtos de colagem resultam da mistura pré-doseada de resinas sintéticas em dispersão aquosa com cargas
minerais (sílica e calcite) e com cimento, originando uma argamassa-cola que pode também colmatar algumas
irregularidades do suporte. A camada de base do revestimento é executada com o mesmo produto de colagem
na maior parte dos sistemas deste tipo e a armadura é em fibra de vidro de malha quadrada de abertura entre
3 e 5 mm. Saliente-se que a fibra de vidro apresenta grande sensibilidade à humidade, sendo atacada pelos
álcalis pelo que deve ser protegida com produtos adequados para ser aplicada no sistema.
16Estes revestimentos são recentes no mercado europeu e a maior parte das soluções patenteadas
ainda se encontram em fase de acerto de formulação. A sua constituição prevê em geral as três diferentes
camadas à base de produtos de ligantes hidráulicos já designadas por crespido (mas neste revestimento â
base de produtos não-tradicionais patenteados ou com produtos tradicionais adjuvados com emulsões aquosas
de resinas sintéticas), a camada de base com produtos não-tradicionais de inertes de material isolante,
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cimento e cal aérea ou hidráulica e, a camada de protecção com produtos pré-doseados em fábrica já
descritos.
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"São constituídos por um material isolante, habitualmente de poliestireno expandido de qualidade
inatacável pela água e de reduzida absorção de água. São revestidos exteriormente por uma película de
natureza metálica (aluminio lacado ou aço inoxidável), natureza mineral (fibrocimento, barro vermelho,
argamassa de ligantes hidráulicos armada com fibra de vidro) ou de natureza orgânica (PVC, poliester
reforçado, argamassa de ligantes sintéticos). As formas destes elementos podem ser de dimensões faciais
reduzidas (3 a 5 elementos em “escama” por m2), ou em forma de lâminas (com dimensões de 2.5 a 6 m de
comprimento e 0.2 a 0.4 m de largura).
“Estes revestimentos estão ainda em fase de desenvolvimento e têm como objectivo fundamental
serem aplicados numa única fase de operação. São constituídos essencialmente pela projecção sobre as
paredes, de produtos que, por expansão (geralmente o poliuretano), adquirem caracteristicas significativas de
isolamento térmico.
A projecção é efectuada por demãos sucessivas, resultando de cada uma a espessura de 5 10 mm,
todavia existem ainda muitos inconvenientes que têm impedido a sua generalização, nomeadamente os custos
elevados (do material e de investimento inicial), toxidade dos produtos durante a aplicação, e necessidade de
protecção mecânica dos paramentos com um revestimento por elementos descontínuos que elimina os
objectivos da aplicação em operação única.
regularização superflcial, devendo portanto ser aplicados apenas em suportes em que essas funções já se
encontrem completa ou maioritariamente garantidas. Assim as suas funções principais são de proporcionar um
aspecto agradável durante a vida do revestimento e participar na sua durabilidade, contribuindo também para a
protecção global da parede quer do tipo mecânico (por exemplo choques), quer do tipo quimico (poluição
atmosférica, etc.).
Saliente-se no entanto, que alguns destes revestimentos têm aptidão para contribuirem de modo
significativo na impermeabilização da parede, sendo em algumas soluções indispensáveis para que a
impermeabilização seja perfeita, nomeadamente nos casos em que è necessário recobrir fissuras ligeiras (por
vezes inevitáveis). Estão nestes casos os revestimentos tradicionais de ligantes hidráulicos (tradicionais ou não-
tradicionais) e os revestimentos delgados de massas plásticas.
Assim, além dos três tipos já referidos, são considerados também os revestimentos delgados de ligantes
mistos (hidráulicos e sintéticos), revestimentos por elementos descontínuos de juntas não estanques (colados
ou fixados mecanicamente) e as pinturas.
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com cargas minerais ou orgânicas inertes e, eventualmente, por pigmentos. A sua constituição difere das tintas
" (principalmente das tintas texturadas) devido a possuírem cargas de maiores dimensões e de granulometria
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não-uniforme, sendo também aplicáveis com camadas mais espessas (espessuras de 1 a 3 mm).
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22 Estes revestimentos são constituídos por uma mistura de ligantes hidráulicos e de ligantes sintéticos,
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Fé _ preparados em obra por um dos seguintes modos; adição de produtos pré-doseados de cimento e areia com
massas plásticas; adição de produtos em pasta com base em ligantes sintéticos e cargas, com cimento; ou
¿¿.~, ainda adição com água de produtos pré-doseados com cimento, areia e ligante sintético em pó. São aplicados
em camada delgada de 2 a 5 mm de espessura e podem ser armados com rede de fibra de vidro.
Í 23 como já foi anteriormente referido, estes revestimentos diferem essencialmente dos de estanquidade
iii _< de tipo semelhante, por não existir caixa de ar entre o revestimento e o suporte, ou por as juntas entre
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:gi i` , elementos não serem estanques, devido a serem quase sempre preenchidas por argamassa ou pasta de
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i..,. cimento. De igual modo, os Iadrilhos, azulejos ou placas, utilizados nestes revestimentos, são regra geral de
dimensões inferiores aos de estanquidade e de uma gama mais variada de matérias primas, embora os mais
~,, correntes sejam de materiais cerâmicos, argamassa, betão e pedra natural ou artificial.
,'Í .%zâ'¡_¶~¬-_. -
_ 25Como mais correntes, têm-se os de ligantes hidráulicos - tradicionais ou não ~ constituídos à base de
_ gesso, ou os de ligantes sintéticos, sendo a opção por cada tipo referido, por exemplo quanto ao grau de
resistência pretendida aos choques e àágua e do tipo de acabamento previsto.
5!.” 1
it i 26 Estes revestimentos podem ser tradicionais ou não. Os primeiros, devem ser preferencialmente de
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argamassas bastardas com um dos traços volumétricos 1:O.25:3; 1:1:6; ou 11229 ( cimento: cal apagada em
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pó: areia) conforme a natureza do suporte e o tipo de acabamento previsto e, os segundos, são executados
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com produtos pre-doseados em fabrica, semelhantes aos descritos para os paramentos exteriores de paredes.
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rq para aplicação manual e as de aplicação mecânica. Nas primeiras, o gesso a utilizar pode ser o gesso escuro
ou pardo (gesso para esboço) aos traços volumétricos de 1:2 e 1:3 (gessoiareia). Nas argamassas de
›;lIr§Í*"z _. aplicação mecânica, os gessos têm de ser mais finos com granulometria controlada e percentagem
significativa de particulas finas, sendo o inicio de presa destas argamassas muito mais retardado que as
tradicionais (2 a 3 h) e os traços volumétricos de 111.5 (gessozareia siliciosa com partículas entre O e 2 mm) e
g um teor em água de amassadura de E 60 % da massa de gesso utilizada. A amassadura é executada na
»-,.~;¬"`“-~f*m'~.f›‹te1,-.=*»~ máquina de projecção e a aplicação mecânica é realizada por uma única demão em camada espessa de 10 a
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8 Estas argamassas são constituídas por uma mistura de cal apagada em pasta e areia àqual se
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¿ adiciona gesso aquando a aplicação. O traço volumétrico tradicional é de 11211 (gessozcal apagada em
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pastaíareia), possuindo um tempo de presa superior às argamassas de gesso sem cal, sendo no entanto
aconselhável a utilização de um adjuvante retardador de presa.
29 Estes revestimentos de regularização são constituídos por uma pasta de gesso sem areia e relação
água/gesso de E 80 %, normalmente executados em duas demãos em que a primeira é um crespido delgado
de espessura não-uniforme, e a segunda uma camada contínua de espessura de 8 a 10 mm.
Para a aplicação por projecção, as pastas têm de ser adjuvadas com retardador de presa (início de
presa entre 1.5 a 2 h), retententor de água e plastiticante, sendo nestes casos a aplicação realizada numa única
demão ou em duas se a espessura pretendida for 2 15 mm.
3°São constituídos por argamassas obtidas por adição de por exemplo vermiculite expandida ao gesso
preparado com relação água/gesso superior 3 pastas de gesso antes referidas. As paredes regularizadas com
estes revestimentos têm acabamentos posteriores de gesso sem inertes deste tipo, e no caso de serem
projectados mecanicamente, as argamassas são pré-doseadas em fábrica, sendo a amassadura efectuada na
própria máquina de projecção.
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31 São constituídos por produtos com base em gesso, colocados em obra na forma de pó, sendo
adicionada apenas a água prescrita pelo fabricante. Existem produtos para aplicação manual e mecânica,
sendo constituídos por gesso de granulometria fina, cal apagada em pó, areia limpa, seca e calibrada e ainda
por micro-fibras e adjuvantes plastificantes e retentores de água.
32 Estes revestimentos também designados vulgarmente por estuques sintéticos têm vindo a ser muito
considerados, principalmente pela existência de paramentos cada vez mais lisos, nomeadamente em paredes
de betão moldado de inertes correntes, paredes de alvenaria de blocos de betão celular autoclavado, de argila
expandida, e de painéis prefabricados, pois são habitualmente aplicados com espessuras de 1 a 3 mm. São
executados a partir de produtos em forma de pastas prontas-a-aplicar e constituídos por resinas sintéticas em
dispersões aquosas, por cargas de sílica ou de calcite, por adjuvantes e, quando necessário por pigmentos.
“Estes revestimentos podem ser do tipo tradicional ou não-tradicional, sendo executados com
argamassas de cimento, cal apagada e areia (1:1:6 ou 1:2:9), ou com produtos pré-doseados, apenas quando
os de regularização também tenham sido executados com o mesmo tipo de revestimento. Em ambos os casos,
estes revestimentos não proporcionam paramentos mais lisos do que os resultantes da camada de
regularização, pelo que são executados para obter determinado efeito de superfície ou para complemento da
regularização, não devendo ser alisados com talocha metálica para não aumentar o risco de fissuração.
35São constituídos por pasta de cal apagada ou de argamassa de cal apagada e areia fina, com traços
volumétricos de 1:0 ou 1 (cal apagada:areia), havendo menor retracção de secagem para o caso de existir
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areia, necessitando no entanto muito tempo para concluirem o endurecimento. São aplicáveis quando a
regularização foi àbase de cimento ou de cal apagada, salientando-se que a tinta que eventualmente se aplique
sobre um revestimento deste tipo tem de ser muito resistente aos álcalis.
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3sSão doseados com os traços entre 1:0.25 a 0.5:O a 1 e 7:0.25 a 1:0 (cal apagada em pasta:
gesso:areia), devendo os gessos serem de granulometria fina (gesso para estuque). Devem ser aplicados sobre
camadas de regularização de argamassas de cimento ou de cal apagada, ou ainda de argamassas de gesso.
37São executados com pasta pura de gesso; com argamassas de gesso, cal apagada e areia (1:0 a
0.25:0 a 1) ou com pasta de gesso e cal apagada (1:0 a 0.25). Estes revestimentos são utizados em superfícies
regularizadas por argamassas de cimento ou de cal apagada, de argamassa de gesso ou pastas de gesso
puras, ou ainda de argamassas de gesso e inertes leves.
38Estes produtos são de constituição idêntica aos de regularização já referidos e só devem ser aplicados
sobre aqueles. O tempo de início de presa é inferior aos de regularização (5 30 minutos).
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“São de constituição semelhante aos de regularização, mas as cargas apresentam uma granulometria
mais fina, podendo também ser pigmentados para dispensar a aplicação de revestimento decorativo.
4°Os revestimentos resistentes à água são utilizados na camada de acabamento de locais de edifícios
onde a presença da água seja frequente, nomeadamente em cozinhas, casas de banho, lavandarias, ou ainda
"ɬ em zonas das paredes de outros locais em que seja necessária a limpeza por via húmida, pelo que os
materiais a serem utilizados não deverão ser deterioráveis pela água.
“São executados com azulejos (de faiança calcária), ladrilhos de grés ou semi-grés (esmaltados ou
não) e eventualmente com ladrilhos de barro vermelho esmaltados. Podem ser aplicados por colagem ou com
argamassas de cimento, cal apagada e areia e ainda por colas não tradicionais (argamassas‹coIas, cimentos-
colas e colas de ligantes sintéticos).
“Podem ser de pedra natural ou artificial fixados mecanicamente aos suportes por agrafos ou gatos, ou
ainda se a massa e as dimensões dos elementos forem reduzidas, por simples colagem com argamassa-colas
(elementos de massa S 30 kg/m2 e área 5 600 cm2), cimentos-colas (elementos de massa 5 15 kg/m2 e área 5
225 cm2) ou colas de ligantes sintéticos (elementos de massa 5 30 kg/m2 e área 5 450 cm2).
säo
“São sistemas constituídos por uma massa epoxídica ou de dispersão aquosa de ligantes sintéticos de
constituição idêntica à dos revestimentos de acabamento já referidos, sobre a qual se aplica uma tinta
epoxídica.
“Constituem um sistema que, por aplicação de um verniz ou esmalte sobre uma massa de dispersões
aquosas de ligantes sintéticos, é idêntica âdos revestimentos de acabamento de ligantes sintéticos já referidos.
“Aos revestimentos de piso são estabelecidas regras de qualidade cujas quantificações devem ser
efectuadas para cada tipo de revestimento, sendo estes usualmente classificados em dois grandes grupos
designados por revestimentos executados "in situ"e por revestimentos manufacturados.
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Como foi referido para os revestimentos de paredes, as regras estabelecidas são baseadas no princípio -
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de dar mais relevância âdesignação do tipo de revestimento e complexidade dos trabalhos a executar, do que a
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pormenores relacionados com a medição detalhada desses trabalhos. Para esse efeito considera-se a ›. ..
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classificação dos diferentes revestimentos e dos locais em que são aplicados, baseada nos trabalhos de .t
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NASCIMENTO [18] e [19] que teve em vista, além da classificação, fornecer dados técnicos que facilite ao _ z z ›,›~.z-_
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projectista a especificação das exigências a estabelecer, ao medidor a sua quantificação, e ao orçamentista o . 1-f›'~'. '.
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consequente conhecimento dessas exigências que permitam a elaboração do preço para cada um destes tipos '-ííâf:
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de revestimento. ' J ii-; `
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Das exigências referidas, salientam-se as que necessitam de homologação prévia pelo LNEC (artigo 17
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do RGEU [20] e que conduzem àdeterminação da classificação UPEC [18] dos revestimentos de piso não- 1 ¿
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tradicionais. ,z
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4°Os revestimentos executados "in situ" podem ser à base de ligantes minerais de cimento com 1.-5:. 1
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agregados correntes ou com agregados e endurecedores especiais, de ligantes orgânicos sintéticos (acetato de .-'zm i
' Ju*,.
“Os revestimentos manufacturados têm normalmente a forma de placas ou ladrilhos e são constituídos l
¿. .
por materiais minerais (cerâmicos, pedra natural, betão ou argamassa com agregados correntes ou com ~›.
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›‹
agregados e endurecedores especiais), por materiais lenhosos do tipo parquetes de tacos, parquetes-mosaicos, \.
parquetes em painéis e cortiça, por materiais hidrocarbonados, por materiais orgânicos de resina betuminosa,
cloreto de polivlnilo sem suporte e sobre suporte, placas e peças de linóleo e de elastómeros, e ainda por
materiais de fibras têxteis naturais ou químicas, nomeadamente as alcatifas tipo veludo tecida e não tecida, do _-_.-<zz
“Estes revestimentos são assim designados por não possuírem um suporte da camada de desgaste.
Apresentam-se em peças em rolo ou ladrilhos constituídos por uma ou mais camadas de folhas (opacas ou «
12
integrada na camada uma armadura não higroscópica, como por exemplo uma armadura não-tecida de fibra
›‹z
de vidro. .r.
“Estes revestimentos plásticos são constituídos por uma base resiliente que suporta a camada de
desgaste, existindo especificações de homologação para as camadas resilientes constituídas por feltro de juta
gi., '
ou sintético, policloreto de vinilo (PVC) alveolar e PVC-cortiça. ›'l
5°Estes revestimentos são constituídos por ladrilhos termoplásticos semi-flexíveis compostos por um
ligante àbase de copolímeros vinílicos, de plastificantes e outros aditivos, e por corantes e cargas minerais,
incluindo ou excluindo as fibras de amianto. O modo de obtenção é por calandragem e apresentam-se
habitualmente com superficie lisa geralmente marmoreada ou ainda com um relêvo em que os motivos se
repetem regularmente.
51Os revestimentos de piso constituídos por ladrihos cerâmicos são classificados além do processo de
fabrico, pelo coeficiente de absorção de água, NP-2349 (EN-87) [21], existindo assim três classes identificadas
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03% I z _.
pe os simbolos A, B e C, $ quais correspondem respectivamente os processos de extrusao, prensagem a seco
¬.-' e de moldagem e, para cada uma das classes, 4 grupos - I, lla, /lb e /ll - que definem os valores limites dos
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coeficientes de absorção de água dessa classe. De igual modo, para cada classe de ladrilhos existem normas
Pé.
Êta que estabelecem as diferentes características a serem obsen/adas (formas, dimensões, aspecto e as
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Ê.
propriedades físicas, mecânicas e químicas), sendo os diferentes produtos mais correntes agrupados do modo
5?
iíf. indicado no quadro seguinte [22].
Êíffr. -1
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51'
yr Classes e grupos de revestimentos de piso cerâmicos
l.. I Classes › Grupos, coeficientes de absor'ção de água E (%) e d'escrições ‹
E
,››,‹ii (Processo de fabrico) I (E 53) Ila (3< E 5 6) Ilb (6< E 5 10) lll (E >10)
t
3
A (Extrusão) Al Alla Allb Alll
(Grés) Grés/barro vermelho (Grés/barro vermelho) (Barro vermelho)
B (Prensagem a seco) Bl Bila Bllb Blll
»jâ~. ›._¬›.';-Qrf»
(Grés vitrificado) (Barro vermelho) (Barro vermelho) (Barro vermelho)
i C (Moldagem) Cl Clla Cllb Clll
Pasta de vidro - - -
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52São constituídos por duas camadas designadas por camada base e camada de desgaste, sendo
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*tj
l« ambas constituídas por uma argamassa com ligante hidráulico (cimento) em dosagem adequada, mas a de
desgaste contendo granulados de pedra dura (grânulos de calcário, mármore, etc) e de máxima granulometria
variável (NP-52 [23]). São correntes as designações de ladrilhos hidráulicos em pasta, esquartelados e
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marmoritados em função quer da dimensão dos inertes da camada de desgaste, quer do acabamento
superficial (polimento ou esquartelamento).
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“Estes revestimentos de piso são habitualmente constituídos por rochas ornamentais, em especial
calcários, mármores, granitos e xistos. Devido àdificuldade actual de caracterização mecânica e física deste
tipo de revestimentos, devem sempre ser descritas as designações comercialmente correntes e não o “calão
industrial' de considerar como mármore todas as rochas ornamentais. Como exemplo, salienta-se que para as
7;rf: rochas ornamentais portuguesas [24] e [25], existem 104 designações comerciais aplicadas a rochas
-z
exploradas nas pedreiras do país, representando os mármores (calcários cristalinos) E 50 % e as restantes
.,.
distribuídas pelos granitos, calcários não-cristalinos, brechas e xistos.
z “Os tectos falsos serão medidos de acordo com o material de que são executados. A estrutura de
suporte, por exemplo, engradado de madeira, em tectos de estafe e estuque, será incluída no capitulo de
carpintarias. Se se trata de elementos de suspensão, são incluidos geralmente na medição do revestimento do
l
tecto (estafe aramado, etc.)_ Nos pavimentos com revestimentos de tecto constituídos por tecto-falso com ou
×
sem isolante na caixa de ar, o isolante deverá ser incluído no capítulo relativo a isolamentos e
impermeabilizações.
Exemplo 1 - Revestimento de pavimentos com tacos tipo parquet-mosaico e com ladrilhos hidráulicos
l
1
Zona de circulação
REVESTIMENTO "ln~situ”
Betonilha de cimento ao
traço 1:4, para regularização
e colagem de tacos. P1
Ç LD
Z. circulação 1 1.30 1.95
ç P1
Portas P1 0.80 0.15
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Portas P2 0.70 0.10 P1
0.80
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2.00
x- E ii..
1.30 P 2.-1-0
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Tacos de pinho tipo
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branca, em pavimentos. '
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8-01: P2
030
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parquete, assentes com cola
t. branca, em pavimentos. 1 240 395 C,
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Nota: O rodapé será medido no 1
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fz.
capitulo relativo a carpintarias 5;;
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1.10 801:J2
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M» Em revestimentos de tacos considerou-se em rubrica separada a execução da betonilha de
›~ regularização, por este trabalho ser executado não só por pessoal diferente mas do mesmo empreiteiro,
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enquanto a colocação de tacos é feita geralmente por sub-empreiteiros.
J
Para os ladrilhos hidráulicos, não se considerou a betonilha por a operação de assentamento incluir a
argamassa de enchimento. Saliente-se que se fossem por exemplo ladrilhos vinílicos, ter-se-ia de medir a
betonilha de regularização.
Na medição do rodapé de mosaico hidráulico, no compartimento 3 - Casa de banho não foi medido o
comprimento correspondente ao topo das banheiras revestidas de acordo com a alínea O das presentes regras
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i
gerais.
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Casa de banho
LADRILHOS
Ladrilhos hidráulicos de ‹
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pasta, em pavimentos
P1
LD
DI
1.30 2.10
® P1 ID
I
" iso '="' 2.40
A deduzir: Banheira 1.30 0.60 P1
0.80
2.00
x- P2
0.?0
2.00
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Rodapé de ladrilho
o
hidráulico de pasta 1.30 °`!
FJ
0.90
1.50
1.10
0.56
25 0.25H
J1-
0.1.10
801: J2
0.50
0.40
x- Õ 01010.50 ‹=5 1.00 loco 10.00 ci
A deduzir: Porta P2 0.70 1.45 2.00
No emboço e reboco interior da casa de banho foi deduzida a área correspondente ao lambril de azulejo,
por este revestimento ter sido considerado com assentamento âmaneira tradicional, isto é, directamente sobre
a base de pano de tijolo.
Saliente-se contudo que poderá ser considerado o emboço e reboco na superfície correspondente ao
lambril de azulejo se este, como por exemplo nos azulejos tipo "pastilha" for aplicado sobre o reboco.
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REV. DE ACABAMENTO II. ç CD MO!"' O
Esboço e estuque em paredes Ui
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interiores
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J1-0.801:0.0.50
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1.00 10.8010.60 ci
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Paredes interiores - Casa de banho ri
LADR/LHOS
Lambril de azulejo branco de 14 l .ri
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'l 0.90 1.50 * .z.P 1
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1 2.10 1.50 25
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HU
1 0.56 1.50 1.30 P1, 2,40
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E gl 0 :` ' @
Emboço e reboco com
argamassa bastarda de cimento,
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‹«zz.-. f «ia
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cal aerea hidratada e areia ao
F-.Í'-*ri
traço 1:2:6, em paredes 1.30 1.30
interiores 3O J2 _ J1 _
0.90 1.30
2.10 1.30 U7 ID z
A deduzir: Porta P2
0.70 0.50
REV. DE ACABAMENTO I
Foram deduzidas as áreas correspondentes aos topos das banheiras, por não se tratar de uma
intersecção, mas sim de uma zona nao rebocada. t
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REV. DE REGULARIZAÇÃO
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Quarto
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REV. DE REGULAR/ZAÇAO
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de areia e cimento ao traço 1:3, P1
sobre superfície de betão.
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REV. DE ACABAMENTO
Esboço e estuque em tectos
0.P1
2.00
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2: (Medição igual a anterior) _ 2.-iu'flfilí
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Sanca corrida em tectos
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