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Código: 708215893
Turma: D
Classificação
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafa, espaçamento
entre linhas
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Objectivo geral
Conhecer a Importância da Geologia no controle de desastres naturais (Sismos).
Objectivos específicos
Definir desastres naturais;
Explicar a Importância da Geologia no controle de desastres naturais (Sismos).
Identificar os tipos de sismos.
Metodologia de trabalho
A metodologia usada neste trabalho, foi o método de revisão de literatura, consulta de livros, a
internet, onde baixou-se artigos relevantes ao tema, em seguida o uso do computador para a sua
execução.
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expostas a esse mesmo hazard. A exposição inclui, das Infra-estruturas, da população e das
Actividades Económicas.
iii. Vulnerabilidade
A Vulnerabilidade inclui: das Infra-estruturas, da População, das Actividades Económicas e
Vulnerabilidade Sociopolítica.
iv. Impacto no exterior
Este factor indica de que forma as perdas económicas, as interrupções nas redes, a vida política e
social serão afectadas para além do local onde se registou o abalo.
1.6. Capacidade de Resposta
Este factor, descreve a eficiência de uma cidade em restabelecer as suas actividades e para isto
necessita de uma organização e planeamento operacional antes de ocorrer o sismo, recursos
financeiros equipamento e recursos humanos disponíveis, bem como de uma fácil mobilidade no
pós-sismo.
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A probabilidade de determinados tipos de sismos atingirem certas zonas num dado período de
tempo é actualmente possível, recorrendo a informação proveniente da sismicidade instrumental,
ou seja, dos registos de sismos reais ocorridos nas últimas décadas; da sismicidade histórica, isto
é, dos sismos dos quais há relatos históricos (falhas que já tenham originado sismos no passado
provavelmente voltarão a fazê-lo no futuro) e do conhecimento das falhas que podem originar os
sismos e do estudo da propagação das ondas na crosta terrestre.
O Homem não pode evitar a ocorrência de sismos, mas pode mitigar os danos que causam,
nomeadamente através da promoção das seguintes acções de prevenção:
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sismologia usa métodos sismológicos para realizar estudos da estrutura da Terra, desde a
superfície até o seu núcleo. A sismologia é um dos únicos métodos geofísicos utilizado para
estudar as camadas mais profundas da Terra para compreender os mecanismos envolvidos na
tectônica global do nosso planeta.
Na maior parte dos casos, os sismos são devidos a movimentos ao longo de falhas geológicas
existentes entre as diferentes placas tectônicas que constituem a região superficial terrestre, as
quais se movimentam entre si. Em Portugal, a sismologia desenlaçou-se graças ao Marquês de
Pombal que depois do Sismo de 1755 mandou fazer um inquérito sobre tal com perguntas como:
"Quando começou", "a que horas acabou" e se "os animais tiveram comportamento estranho".
Para obter a resposta de algumas questões foi necessário estudar o sismo.
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e pequenas. Acredita-se que ocorrem sismos onde estas placas quando elas entram em choque
umas contra as outras.
O estudo da Sismologia também é creditado por dar às pessoas uma base precisa de
conhecimento sobre as camadas internas da Terra. Cada uma das camadas da Terra, por
exemplo, tem sido identificadas e classificadas. As suas distâncias a partir da superfície também
foram registradas. O conhecimento que foi alcançado através da sismologia e dos instrumentos
utilizados é importante para mais captura de informação. Em várias ocasiões, os cientistas foram
capazes de prever um terremoto iminente. Agora, muitos sismólogos recriam terremotos no meio
ambiente, na esperança que um dia os seus conhecimentos e ferramentas forneçam soluções que
possam controlar estas ocorrências naturais.
2.5. Samos
Os fenómenos sismológicos, designadamente os sismos, criam-se, abrandam, repousam e voltam
sucessivamente a repetir-se pelas zonas e locais por onde anteriormente tenham ou não ocorrido.
Sem dúvida, um processo de continuidade sem prazo marcado, possivelmente para dar razão
àquela quase certeza de lugar onde a Terra tremeu, ela voltará a tremer. Todos os sismos são
diferentes. Em cada caso isolado, permanecem as dificuldades em encontrar as soluções
definitivas e concludentes sobre os motivos próprios e circunstanciais que desencadearam os
mecanismos no foco, antes e a seguir à ocorrência de um sismo.
A actividade tectónica e sísmica que permanentemente está a ocorrer, com maior ou menor
desenvolvimento na camada superior da Terra, desde há cerca de sessenta anos atrás que vem
sendo sustentada pela teoria das placas tectónicas. De acordo com este modelo, a sismicidade é
reconhecida como uma das consequências de um pequeno número de extensas placas rígidas, em
que as respectivas fronteiras constituem zonas de grande actividade sísmica. Dizem os geólogos
que a idade do processo começou para lá dos 200 milhões de anos, quando o único continente
que então existia resolveu continuar a desmembrar-se naquilo que, hoje, tão sedutoramente nos
parece estático e firme.
2.6. Sismográficos
Os sismógrafos produzem sismogramas, onde se registam os tempos de chegada e as amplitudes
dos vários tipos de ondas sísmicas. A amplitude das ondas no sismograma é proporcional à
magnitude do sismo, que é uma medida da energia libertada; há várias magnitudes, das quais a
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mais conhecida é a de Richter. As escalas de magnitude são abertas (não têm limites superior
nem inferior). A magnitude de um sismo é a mesma, qualquer que seja o ponto da Terra em que
se mede.
A intensidade sísmica é uma medida dos efeitos (estragos) produzidos pelo sismo e mede-se
geralmente na escala de Mercalli, que vai de I - não sentido - até XII -destruição total! A
intensidade de um sismo diminui à medida que nos afastamos do seu epicentro. O estudo dos
sismos dá-nos a conhecer a estrutura interior da Terra e ajuda-nos a planear para a segurança.
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aceite que a educação dos alunos, nestes temas, é um excelente veículo de transmissão destes
conhecimentos e práticas para as famílias e comunidades onde se inserem. O objectivo da
educação em sismologia é o de mudar o comportamento das comunidades perante um sismo,
pois tende a aumentar o desenvolvimento de acções protectoras nas comunidades através dos
alunos, apresentando informação sobre o perigo e o risco sísmico. Se feita eficazmente, promove
o interesse e induz a vontade de se saber mais sobre a sua própria segurança (Nathé et al., 1999).
Neste sentido, e de acordo com Shaw (2005), a preparação para a redução dos desastres, pela
educação, torna-se menos dispendiosa do que aprendendo com a própria tragédia. A intervenção
na mitigação do risco não elimina todos os danos, mas dá um nível de segurança social e
económica aceitável às comunidades e respectivas autoridades (Osorio, 1999; Sims et al., 2004).
A nível mundial são muitos os países que têm apostado em programas educativos para a redução
de riscos associados à ocorrência de fenómenos sísmicos. São disso exemplo, o Projecto da
Física da Terra de Princeton (PEPP – Princeton Earth Physics Project), o qual lançou as bases
para a constituição da Rede de Sismologia Educacional dos Estados Unidos (USESN – United
States Educational Seismology Network). Mais recentemente, o Ministério da Educação do
Japão implementou um programa educacional mais abrangente para a redução dos desastres, o
qual envolve os professores de todos os níveis de ensino e os estudantes desde o nível pré-
primário até ao universitário e, a nível da Europa, destaca-se o projecto educacional de
sismologia (EduSeis), em que Portugal participou e que é resultado de um esforço científico e
educacional que envolve escolas secundárias, museus de ciências e institutos de pesquisa. Têm
ainda sido aplicados, com sucesso, programas educacionais deste tipo em diversos países da
América Latina, com especial destaque para o México, Peru e Costa Rica. No nosso país, a
região do arquipélago dos Açores é, desde que há conhecimento, a mais frequentemente assolada
por episódios sísmicos com consequências dramáticas. Tal se deve à sua localização, numa zona
teoricamente complexa, no contacto das placas litosféricas Norte Americana, Euroasiática e
Africana. Neste contexto, o arquipélago é fortemente condicionado pela presença de importantes
estruturas regionais, como a Crista Médio Atlântica, a Zona de Fractura Este dos Açores (ZFEA)
e o Rift da Terceira (RT), entre outras (Krause e Watkins, 1970; Laughton et al., 1972; Searle,
1980).
Neste arquipélago, nomeadamente nos seus grupos central e oriental, a sismicidade é elevada,
ocorrendo, quer sob a forma de enxames sísmicos com magnitudes baixas ou moderadas,
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frequentemente associadas a sistemas vulcânicos activos, quer sob a forma de terramotos de
magnitudes elevadas, com as consequentes réplicas. Tal como se pode observar numa carta de
sismicidade recente dos Açores, a actividade sísmica tem uma distribuição preferencial ao longo
do designado Rift da Terceira, numa direcção WNW-ESSE, desde a Crista Média Atlântica até à
falha Glória. Desde o seu povoamento, no século XV, os Açores têm sido palco de grandes
catástrofes naturais. Neste contexto, a actividade sísmica assume-se como um dos principais
fenómenos que afectam o arquipélago. De entre as diversas crises sísmicas, merecem destaque os
eventos catastróficos de 22 de Outubro de 1522 (S.Miguel), a crise sísmica de 1926 (Faial e
Pico) marcada pela ocorrência de dois sismos com intensidades elevadas, o primeiro a 5 de Abril
e o segundo a 31 de Agosto, causando grande destruição na parte oriental da ilha do Faial; o
terramoto de 1 de Janeiro de 1980 (Terceira, Graciosa e S. Jorge), o maior registado nos Açores
no século XX e a última grande crise iniciada a 9 de Julho de 1998 (Faial e Pico). Foi neste
contexto, e auscultada a comunidade docente de toda a Região Autónoma dos Açores, que se
projectou uma proposta de intervenção nos planos curriculares do conteúdo programático da área
da sismologia dos 7º e 10º anos de escolaridade. Esta proposta baseou-se na perspectiva das
CTSA (Ciências, Tecnologia, Sociedade e Ambiente), de acordo com as novas orientações
curriculares emanadas do Ministério da Educação (Galvão et al., 2002), cujo objectivo é o de
envolver o aluno nos problemas relacionados com as suas vivências e com o mundo real (Yager,
1990). Com base neste pressuposto, a proposta foi suportada pela selecção temática e pela
preparação de materiais didácticos (diaporamas, maquetas e um sismómetro desenhado para fins
pedagógico-didácticos).
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Aplicação das normas de construção anti-sísmicas nos terrenos onde se pretende e onde se
está a construir.
Em habitações:
Libertar as saídas e os corredores de móveis e outros objectos;
Fixar as estantes ou móveis pesados, as botijas de gás, os vasos e floreiras às paredes da
casa;
Colocar os objectos mais pesados nas prateleiras mais baixas das estantes;
Não localizar as camas perto de janelas ou debaixo de candeeiros devido ao risco de caírem
vidros;
Identificar os locais mais seguros – vãos de portas, de preferência em paredes-mestras; cantos
das salas e debaixo das mesas, camas ou outras superfícies resistentes - e os locais mais
perigosos – elevadores; juntas de paredes; espelhos e chaminés; no meio das salas e saídas;
Ter sempre um kit de segurança.
3. Conclusão
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Apesar de ainda não ser possível prever a ocorrência de um sismos, é possível tomar uma série
de medidas de forma a minimizar os estragos provocados por um sismos de média/grande
intensidade. A minimização dos efeitos de um sismo passam pela identificação de zonas de
maior risco, pela construção de estruturas mais sólidas, pela elaboração de planos de emergência
e pela promoção na educação das populações, nomeadamente no que diz respeito às medidas de
segurança a serem tomadas aquando de um sismo. Através da observação da carta de isossistas,
conclui-se que o risco sísmico no continente português é significativo. As zonas de maior
intensidade sísmica encontram-se no litoral, local coincidente com as maiores concentrações
demográficas. Devido à falha activa existente no vale inferior do Tejo a região da grande Lisboa
é das regiões da Península Ibérica de maior risco sísmico.
4. Referências bibliográficas
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Wallenstein,N.Rebelo,F. A importância da educação na redução do risco sísmico: Proposta de
intervenção nos planos curriculares dos ensinos básico e secundário das escolas dos Açores.
Acessado em
Shaw, R., rep. (2005) – Knowledge, innovation and education to build a culture of safety and
resilience. In World Conference on
Disaster Reduction, Kobe, 2005. Genova: UN/ISDR. Consultado a 16 de Fevereiro de 2006,
<http://www.unisdr.org/wcdr/thematic-sessions/cluster3.htm>
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