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CAMPINAS
2017
JENNIFER DE FÁTIMA GONÇALVES NEGRI
ASSINATURA DO ORIENTADOR
______________________________________
CAMPINAS
2017
Agência(s) de fomento e nº(s) de processo(s): Não se aplica.
Ficha catalográfica
Universidade Estadual de Campinas
Biblioteca da Área de Engenharia e Arquitetura
Luciana Pietrosanto Milla - CRB 8/8129
Título em outro idioma: Neighborhood effects in the wind actions on gable-roof buildings
Palavras-chave em inglês:
Coverage (Engineering)
Winds
Neighborhood
Numerical analysis
Fluid dynamics
Área de concentração: Estruturas e Geotécnica
Titulação: Mestra em Engenharia Civil
Banca examinadora:
Cilmar Donizeti Baságlia [Orientador]
Isaías Vizotto
Pedro Colmar Gonçalves da Silva Vellasco
Data de defesa: 09-06-2017
Programa de Pós-Graduação: Engenharia Civil
Albert Einstein
RESUMO
In the last years, with real estate appreciation, we have been watching a
considerable increasing in industrial and logistics building complex, which most are
built by a series of buildings (i.e. industrial or commercial buildings) with gable roof,
very close to each other. Once these buildings are typically built in light structures,
the wind action is a determinant factor for the structural design. Therefore, to a strict
evaluation of wind action in a building it is necessary to obtain information about the
wind pressures distribution in all over the building, and consider location and spacing
of other buildings, i.e., aerodynamic effect interferences due to neighborhood.
Because of intrinsically nonlinear characteristics of each one of these effects, the
results of the problems that result from interaction and linkage between them can
only be studied in an “exact” way through tests quite laborious and costly in wind
tunnels. An alternative analysis methodology that is very promising consists in
numerical modeling based on a finite volume method formulation that considers the
interaction fluid-structure. The objective of this work consists in evaluate and
determine numerically the wind pressures distribution in all over the buildings with
gabled roof and exhibiting several neighborhood conditions. The analyses are
performed by the finite volume method considering the interaction fluid-structure
through the ANSYS-CFX commercial code, and the some results are compared with
values provided by NBR 6123:1988.
Keywords: Buildings with gable roof, Wind actions, Wind force coefficients,
Neighborhood conditions, Numerical analysis of fluid dynamics.
LISTA DE FIGURAS
Intervalo de tempo
Massa específica do fluido na seção 1
Área da seção 1
Velocidade na seção 1
Massa específica do fluido na seção 2
Área da seção 2
Velocidade na seção 2
Área de uma superfície plana
Velocidade média do fluido
Massa específica do fluido
Pressão estática
Aceleração da gravidade
Cota de referencia
Força normal
Área Elementar
Pressão no ponto 0
Velocidade no ponto 0
Pressão no ponto e
Velocidade no ponto e
Pressão de obstrução ou pressão dinâmica
Pressão no ponto p
Velocidade no ponto p
Diferença nas pressões estáticas
Coeficiente de pressão
Coeficiente de pressão externa
Diferença nas pressões estáticas externas
Coeficiente de pressão interna
Diferença nas pressões estáticas internas
Coeficiente de forma
Força resultante das pressões externas
Força global
Coeficiente de força global
Força de arrasto
Força de sustentação
Força lateral
Força horizontal
Momento de torção
Coeficiente de torção
Dimensão linear de referência
Vazão de ar
Coeficiente de vazão
Diferença nas pressões estáticas externas
Diferença nas pressões estáticas internas
Número de Reynolds
Diâmetro
Velocidade do fluido
Espessura da camada limite
Período fundamental
Velocidade básica do vento
Velocidade característica do vento
Fator topográfico
Fator de rugosidade do terreno, dimensões da edificação e altura sobre o
terreno
Fator baseado em conceitos probabilísticos
Força devido ao vento
Maior dimensão horizontal de uma edificação
Menor dimensão horizontal de uma edificação
Altura da edificação acima do terreno
Fator de efeito vizinhança
Coeficiente de arrasto
Coeficiente de difusão de
Termo fonte
Gradiente de
Energia cinética turbulenta
Taxa de dispersão de energia cinética turbulenta
Função de mistura
Distância até a parede mais próxima do elemento
Viscosidade turbulenta
Medida do tensor taxa de deformação
Segunda função de mistura
̃ Limitador para evitar acumulo de turbulência nas regiões de estagnação
Diâmetro hidráulico
Velocidade do escoamento
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 22
5. METODOLOGIA .................................................................................................... 71
5.1 Pré-processamento........................................................................................................ 71
5.1.1 Geometria .................................................................................................................. 71
5.1.2 Malha ......................................................................................................................... 73
5.1.3 Modelagem – Condições de Contorno ....................................................................... 79
5.2 Solução.......................................................................................................................... 81
5.3 Pós-processamento ....................................................................................................... 81
6. RESULTADOS ...................................................................................................... 82
1. INTRODUÇÃO
1.2 Justificativa
2. OBJETIVOS
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
(1)
Onde:
é a massa de fluido que entra e é a massa de fluido
que sai.
: área de uma superfície plana;
: velocidade média do fluido;
: massa específica do fluido.
(3)
Onde:
: pressão estática
: massa específica do fluido;
: aceleração da gravidade;
: cota de referência;
: velocidade do fluido.
(4)
(5)
Onde:
: força normal aplicada na área elementar .
(6)
(7)
(8)
(9)
(10)
(11)
( )
(12)
( )
(13)
( )
(14)
(16)
(17)
Onde:
Coeficiente de pressão externo;
Coeficiente de pressão interno.
32
(18)
Onde:
Força resultante das pressões externas sobre uma superfície ;
Pressão dinâmica;
Superfície de incidência.
(19)
Onde:
Força global;
Coeficiente de força global;
Pressão dinâmica;
Superfície de incidência.
(20)
Onde:
Momento de torção;
É uma dimensão linear de referência e é utilizado para deixar o
coeficiente adimensional;
Coeficiente de torção;
Pressão dinâmica;
Superfície de incidência.
35
Para ser considerada habitável, uma construção não pode ser estanque
ao ar. Além da sufocação dos usuários, poderia haver um rompimento de parte de
uma edificação devido a diferença entre a pressão interna e externa (BLESSMANN
1991).
Segundo Pitta (2002), as aberturas situadas à barlavento provocam
sobrepressão interna e as aberturas situadas à sotavento provocam sucção interna.
Como a maioria das edificações possuem aberturas à barlavento e à sotavento, a
determinação do coeficiente de pressão interna depende das dimensões e da
localização dessas aberturas em relação à direção do vento. Alguns estudos
mostraram que apesar de pequenas, quando algumas aberturas são
estrategicamente localizadas, essas permitem o aparecimento de pressões internas
relativamente altas, por isso é fundamental que sejam consideradas todas as
aberturas das edificações na determinação dos coeficientes de pressão interna.
Estudos teóricos e experimentais indicam que a pressão interna está
diretamente associada à vazão do fluido nas aberturas, sendo essa vazão expressa
por:
(21)
Onde:
Vazão de ar na abertura;
Coeficiente de vazão;
Massa específica do ar;
Velocidade do ar na abertura, descrito pela Equação 22.
| |
√
(22)
Figura 9: Camada limite sobre uma placa plana no regime laminar e turbulento.
Fonte: Munson, 2004.
Como a velocidade do vento varia com o tempo, pode-se dizer que toda a
ação do vento é dinâmica, a NBR 6123:1988 indica que “no vento natural o módulo e
a orientação da velocidade instantânea do ar apresentam flutuações em torno da
velocidade média , designadas por rajadas”. Os efeitos estáticos são causados
pela velocidade média, admitindo que ela seja constante e que atua em um intervalo
de tempo de dez minutos ou mais (resposta média). Por outro lado as flutuações da
velocidade podem induzir em algumas edificações (principalmente em edificações
altas e esbeltas) oscilações denominadas resposta flutuante.
A NBR 6123:1988 estabelece que para edificações com período
fundamental menor ou igual a um segundo a influência da resposta flutuante é
pequena e seus efeitos são considerados na determinação do fator , dessa
39
maneira pode-se considerar a ação do vento como estática. Para edificações com
período fundamental maiores que um segundo, os efeitos dinâmicos devem ser
considerados fazendo a superposição das respostas média e flutuante, conforme
item 9 e Anexo I da NBR 61223:1988. Outro fator que deve ser levado em
consideração é a frequência natural de vibração das edificações, edifícios com
frequência natural de vibrações menores que um hertz deve ter os efeitos dinâmicos
considerados (PRAVIA 2004).
São considerados alguns termos quando se trata de ações devido ao
vento, as definições desses termos de acordo com a NBR 6123:1988 são indicadas
abaixo e ilustrados na Figura 10:
Barlavento: é a região em que o vento incide em relação à edificação,
nesse sentido são produzidos esforços de pressão na região da
estrutura em que o vento está atuando;
Sotavento: é a região oposta àquela em que o vento incide em
relação à edificação, nesse sentido são produzidos esforços de
sucção na região oposta da estrutura em que o vento está atuando;
Sobrepressão: é a pressão efetiva acima da pressão atmosférica de
referência, tem sinal positivo;
Sucção: é a pressão efetiva abaixo da pressão atmosférica de
referência, tem sinal negativo.
Sotavento
Barlavento
Figura 11: Mapa de Isopletas do Brasil. Fonte: NBR 6123:1988 adaptado por Loredo-Souza, 2015.
(23)
Onde:
S1 Fator topográfico;
41
(24)
Onde:
Coeficiente de pressão e de forma externa;
Coeficiente de pressão e de forma interna;
Área perpendicular ao plano de atuação do vento.
( ) (26)
( ) (27)
e
43
Onde:
: é a altura medida a partir da superfície do terreno no ponto
considerado;
: diferença de nível entre a base e o topo do talude ou morro;
: inclinação média do talude ou encosta do morro.
3.2.3 Fator S2
(28)
Para fins desse trabalho, serão utilizados valores propostos pelas Tabelas
4 e 5 da NBR 6123:1988 e reescritos nas Tabelas 2 e 3.
46
Tabela 3: Coeficientes de pressão e de forma, externos, para telhados com duas águas, simétricos,
em edificações de planta retangular. Fonte Belley (1998)
Tabela 5: Coeficientes de pressão interna para abertura dominante situada em zona de alta sucção.
Fonte NBR 6123:1988.
Proporção entre a área da abertura dominante e
área total das outras aberturas situadas em todas as CPi
faces submetidas a sucções externas.
0,25 - 0,4
0,5 - 0,5
0,75 - 0,6
1 - 0,7
1,5 - 0,8
3 ou mais - 0,9
Figura 16: Deflexão do vento na direção vertical. Fonte: Loredo-Souza et al. (2009).
(29)
(30)
∫ ∮ ∮ ∫
Domínio
discretizado
Volume de para análise em
controle volumes finitos
3.4.1 Turbulência
Figura 22: Resultados para simulação com modelo de turbulência SDT. Fonte: Ansys.
Figura 23: Resultados para simulação com modelo de turbulência LES. Fonte: Ansys.
Figura 24: Resultados para simulação com modelo de turbulência RANS. Fonte: Ansys.
Parede
(31)
̃ [ ]
65
(32)
[ ]
√ (33)
{, * ( ) +- }
(34)
( )
(35)
(37)
̃ ( ) ̃
DISTÂNCIA ENTRE
- - 5m 5m 10m 10m 15m 15m
EDIFÍCIOS
INCIDÊNCIA DO
0º 90º 0º 90º 0º 90º 0º 90º
VENTO
DISTÂNCIA ENTRE
5m 5m 5m 10m 10m 10m 10m 15m 15m
EDIFÍCIOS
INCIDÊNCIA DO
0º 90º 180º 0º 90º 180º 0º 90º 180º
VENTO
Figura 28: Dimensões (mm) dos edifícios analisados. Fonte: Próprio autor.
Figura 30: Domínio com dois edifícios com cobertura em duas águas.
Fonte: Próprio autor.
Figura 31: Domínio com três edifícios com cobertura em duas águas.
Fonte: Próprio autor.
70
5. METODOLOGIA
5.1 Pré-processamento
5.1.1 Geometria
Tabela 8: Dimensões dos domínios dos modelos numéricos. Fonte Próprio autor.
Figura 35: Vista isométrica com o domínio de análise para o modelo do cilindro.
Fonte: Próprio autor.
5.1.2 Malha
Figura 36. Quanto mais próximo de 1,0 melhores são os resultados. Valores
elevados podem levar a erros inaceitáveis na aproximação numérica dos fluxos nas
faces. Uma recomendação da Ansys é que a razão de aspecto seja no máximo 100,
no entanto o CFX tolera valores até 1000.
𝑇𝑎𝑚𝑎𝑛 𝑜 𝐶𝐼 𝑇𝑎𝑚𝑎𝑛 𝑜 𝐶𝐴
𝑆𝑘𝑒𝑤𝑛𝑒𝑠𝑠
𝑇𝑎𝑚𝑎𝑛 𝑜 𝐶𝐼
Circunferência
Figura 37: Skewness – desvio de volume de um triângulo equilátero.
Fonte: Adaptado de Ansys.
75
(38)
|⃗⃗⃗ | |⃗ |
(39)
|⃗⃗⃗ | |⃗⃗ |
76
⁄ (40)
(41)
(42)
77
Onde:
- Tamanho da camada limite;
- Raio hidráulico;
– Número de Reynolds;
– Área transversal do domínio ao escoamento de ar;
- Dimensão horizontal da seção transversal do domínio de análise ao
escoamento de ar;
- Dimensão vertical da seção transversal do domínio de análise ao
escoamento de ar;
– Velocidade do escoamento, considerada 35 m/s;
- Viscosidade cinemática do ar, considerada igual a 0,0000156m²/s.
⁄
( ) (43)
⁄ (44)
√
Área
Dimensão Dimensão
transversal Raio Número de Taxa de
horizontal vertical do
MODELOS do domínio hidráulico Reynolds Δy (m) δ (m) Expansão
do domínio domínio de
de análise Dh (m) Re (Grow rate)
de análise análise
A (m²)
(a)
(b)
Figura 42: Malha resultante (a) e detalhes da camada limite (b) para o Modelo 1G-V0-0m (a).
Fonte: Próprio autor.
5.2 Solução
Figura 46: Gráfico de convergência e valores residuais – Cilindro -3s. Fonte: Próprio autor.
5.3 Pós-processamento
(45)
82
6. RESULTADOS
Figura 47: Pressão na face do cilindro – Cilindro -3s. Fonte: Próprio autor.
Figura 48: Pressão na face do cilindro – Cilindro -5s. Fonte: Próprio autor.
83
Figura 49: Pressão na face do cilindro – Cilindro -10s. Fonte: Próprio autor.
(a) (b)
Figura 50: Linhas de Fluxo (a) Vista Isométrica (b) Vista superior – Cilindro -3s.
Fonte: Próprio autor.
(a)
(b)
Figura 51: Linhas de Fluxo (a) Vista Isométrica (b) Vista superior – Cilindro -5s.
Fonte: Próprio autor.
84
(a) (b)
Figura 52: Linhas de Fluxo (a) Vista Isométrica (b) Vista superior – Cilindro -10s.
Fonte: Próprio autor.
Figura 53: Ce apresentados pela ABNT NBR 6123:1988 para o vento a 0º.
Fonte: Próprio autor.
(a) (b)
Figura 62: Linhas de Fluxo (a) Vista Isométrica (b) Vista superior
Modelo 1G-V0-0m- Turbulento 3s. Fonte: Próprio autor.
(a) (b)
Figura 63: Linhas de Fluxo (a) Vista Isométrica (b) Vista superior
Modelo 1G-V0-0m- Turbulento 5s. Fonte: Próprio autor.
(a) (b)
Figura 64: Linhas de Fluxo (a) Vista Isométrica (b) Vista superior
Modelo 1G-V0-0m- Turbulento 10s. Fonte: Próprio autor.
91
(a) (b)
Figura 65: Linhas de Fluxo (a) Vista Isométrica (b) Vista superior
Modelo 1G-V0-0m- Laminar 3s. Fonte: Próprio autor.
Figura 66: Ce apresentados pela ABNT NBR 6123:1988 para o vento a 90º.
Fonte: Próprio autor.
93
(a) (b)
Figura 71: Linhas de Fluxo (a) Vista Isométrica (b) Vista superior
Modelo 1G-V90-0m- Turbulento 3s. Fonte: Próprio autor.
(b)
(a)
Figura 72: Linhas de Fluxo (a) Vista Isométrica (b) Vista superior
Modelo 1G-V90-0m- Laminar 3s. Fonte: Próprio autor.
(a) (b)
Figura 75: Linhas de Fluxo (a) Vista Isométrica (b) Vista superior
Modelo 2G-V0-5m. Fonte: Próprio autor.
98
(a) (b)
Figura 78: Linhas de Fluxo (a) Vista Isométrica (b) Vista superior
Modelo 2G-V90-5m. Fonte: Próprio autor.
(a) (b)
Figura 81: Linhas de Fluxo (a) Vista Isométrica (b) Vista superior
Modelo 2G-V0-10m. Fonte: Próprio autor.
103
(a) (b)
Figura 84: Linhas de Fluxo (a) Vista Isométrica (b) Vista superior
Modelo 2G-V90-10m. Fonte: Próprio autor.
(a)
(b)
Figura 87: Linhas de Fluxo (a) Vista Isométrica (b) Vista superior
Modelo 2G-V0-15m. Fonte: Próprio autor.
(a) (b)
Figura 90: Linhas de Fluxo (a) Vista Isométrica (b) Vista superior
Modelo 2G-V90-15m. Fonte: Próprio autor.
(a) (b)
Figura 94: Linhas de Fluxo (a) Vista Isométrica (b) Vista superior
Modelo 3G-V0-5m. Fonte: Próprio autor.
115
(a) (b)
Figura 98: Linhas de Fluxo (a) Vista Isométrica (b) Vista superior
Modelo 3G-V90-5m. Fonte: Próprio autor.
118
(a) (b)
Figura 102: Linhas de Fluxo (a) Vista Isométrica (b) Vista superior
Modelo 3G-V180-5m. Fonte: Próprio autor.
121
(a) (b)
Figura 106: Linhas de Fluxo (a) Vista Isométrica (b) Vista superior
Modelo 3G-V0-10m. Fonte: Próprio autor.
124
(a) (b)
Figura 110: Linhas de Fluxo (a) Vista Isométrica (b) Vista superior
Modelo 3G-V90-10m. Fonte: Próprio autor.
127
(a) (b)
Figura 114: Linhas de Fluxo (a) Vista Isométrica (b) Vista superior
Modelo 3G-V180-10m. Fonte: Próprio autor.
130
(a) (b)
Figura 118: Linhas de Fluxo (a) Vista Isométrica (b) Vista superior
Modelo 3G-V0-15m. Fonte: Próprio autor.
133
(a) (b)
Figura 122: Linhas de Fluxo (a) Vista Isométrica (b) Vista superior
Modelo 3G-V90-15m. Fonte: Próprio autor.
136
(a)
(b)
Figura 126: Linhas de Fluxo (a) Vista Isométrica (b) Vista superior
Modelo 3G-V180-15m. Fonte: Próprio autor.
139
7. CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BELLEY, I. H. – Edifícios Industriais em Aço. 2ª ed. São Paulo: Ed. Pini, 1998.
MARA, T. G., TERRY, B. K., HO, T. C. E., ISYUMOV, N. Aerodynamic and peak
reponse interference factors for an upstream square building of identical height.
Journal of Wind Engineering and Industrial Aerodynamics, v. 133, p. 200-210,
2014.
MENTER, F. R. Zonal Two Equation k-ω Turbulence Models for Aerodynamic Flows.
AIAA Journal 93-2906, 24 th Fluid Dynamics Conference. Orlando, Florida. July.
1993.
MENTER, F. R., KUNTZ, M., LANGTRY, R. Ten Years of Industrial Experience
with the SST Turbulence Model. Software Development Department, ANSYS –
CFX, 83714 Otterfing, Germany. Turbulence, heat and Mass Transfer, 2003.
MUNSON, B. R., YOUNG, D. F., OKIISHI, T. H. Fundamentos da mecânica dos
fluidos. Blücher, 4ª Ed, 2004.
MURAKAMI, S., MOCHIDA, A. 3-D numerical simulation of air flow around a cubic
model by means of the k-ε model. Journal of Wind Engineering and Industrial
Aerodynamics, v. 31, p. 238-303, 1988.
PADARATZ, I. J. Velocidade Básica do Vento no Brasil. 1977. 101 f. Dissertação
(Mestrado) – Curso de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal
do rio Grande do Sul – Porto Alegre, 1977.
PASQUAL, S. Um Estudo Sobre a Ação do Vento nas Estruturas de Membrana.
2011. 109 f. Dissertação (Mestrado em Engenheira Civil) - Escola Politécnica da
USP, São Paulo, 2011.
PATANKAR, S. V. Numerical Heat Transfer and Fluid Flow. 1 ed. Hemisphere
Publishing Corporation, Taylor & Francis Group, 1980.
PITTA, J.A.A. Ações Devidas ao Vento em Edificações. São Carlos: UfSCar,
2002.(Série Apontamentos).
SOUZA, A. M. L.; NBR-6123: Proposta para a nova norma de vento. São Paulo:
Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural - ABECE, 2015. P&B.
Vídeo visível para associados da ABECE. Disponível em:
<http://site.abece.com.br/>. Acesso em: 27 jan. 2015.
148
VIZOTTO, I., FERREIRA, A. M. Wind force coefficients on hexagonal free form shell.
Engineering Structure, v. 83, p. 17-29, 2015.
YU, F. X., XIE, Z.N., ZHU, J. B., GU, M. Interference effects on wind pressure
distribution between two high rise buildings. Journal of Wind Engineering and
Industrial Aerodynamics, v. 142, p. 188-197, 2015.
YAN, B., LI, Q.S. Wind tunnel study of interference effects between twin super-
tallbuildings with aerodynamic modifications. Journal of Wind Engineering and
Industrial Aerodynamics, v. 156, p. 129-145, 2016.
149
APÊNDICE A
Tabela 12: Configurações para análise dos edifícios - MESH Fonte Próprio autor.
PARÂMETROS GERAIS DA MALHA
Tipo de elemento de malha Tetraédrica
PARÂMETROS INDIVIDUAIS DA MALHA
Tamanho máximo do elemento edificio/
Tamanho máximo do elemento pitot/
Modelos
quantidde de nós da malha/ quantidade
de elementos da malha
1G-V0-0m-3s-LAMINAR 0,5/ 0,02/ 444.479/ 1.332.818
1G-V0-0m-3s/5s/10s-TURBULENTO 0,5/ 0,02/ 444.479/ 1.332.818
1G-V90-0m-3s-LAMINAR 0,5/ 0,02/ 444.213/ 1.336.104
1G-V90-0m-3s-TURBULENTO 0,5/ 0,02/ 444.213/ 1.336.104
2G-V0-5m 0,5/ 0,03/ 468.339/ 1.404.388
2G-V90-5m 0,5/ 0,03/ 469.728/ 1.409.630
2G-V0-10m 0,5/ 0,03/ 484.498/ 1.450.483
2G-V90-10m 0,5/ 0,03/ 479.391/ 1.439.861
2G-V0-15m 0,5/ 0,03/ 485.887/ 1.458.758
2G-V90-15m 0,5/ 0,03/ 485.073/ 1.455.774
3G-V0-5m 0,6/ 0,03/ 501.516/ 1.497.397
3G-V90-5m 0,6/ 0,03/ 499.099/ 1.490.736
3G-V180-5m 0,6/ 0,03/ 494.775/ 1.484.327
3G-V0-10m 0,6/ 0,03/ 497.138/ 1.505.001
3G-V90-10m 0,6/ 0,03/ 501.072/ 1.509.773
3G-V180-10m 0,6/ 0,03/ 496.613/ 1.502.782
3G-V0-15m 0,6/ 0,03/ 508.780/ 1.528.870
3G-V90-15m 0,6/ 0,03/ 511.386/ 1.532.182
3G-V180-15m 0,6/ 0,03/ 508.741/ 1.528.741
151
Tabela 13: Configurações para análise dos edifícios - SETUP. Fonte Próprio autor.
CONFIGURAÇÕES GERAIS DA ANÁLISE - SETUP
Transient - 100 Timesteps per run - 0,03 s
Analysis Type - 3s
- Total 3s
Transient - 100 Timesteps per run - 0,05 s
Analysis Type - 1G-V0-0m-5s
- Total 5s
Transient - 200 Timesteps per run - 0,05 s
Analysis Type - 1G-V0-0m-10s
- Total 10s
Pitot, Edificio, Parede, Piso (Wall/ No slip
wall)/ Entrada (Inlet/ Normal Speed -
35m/s/ Turbulence - Medim intensity) /
Default Domain
Saída (Outlet/ Option -Average Static
pressure/ Relative Pressure - 0 Pa/ Pres.
Profile Blend - 0,05)
Material - Air at 25 C/ Continuos Fluid/
Reference Pressure 1 atm/ Non Buoyant/
Initialization Stationary/ Mesh Deformation - None/ Heat
Transfer - Isothermal 25 C/ Combustion
and Thermal radiation - None
Initialization - Turbulence Model Shear Stress Transport
Initialization - Turbulence Model
1G-V0-0m-3s-LAMINAR Laminar
1G-V90-0m-3s-LAMINAR
Initialization - Wall Function Automatic
Cartesian - u = 0, v = 0, w = 35 m/s/
Initialization - Velocity Components
Satatic pressure - Automatic with value - 0
V 0º e V 180º
P/ turbulence Medium (Intensity 5%)
Cartesian - u = 35, v = 0, w = 0 m/s/
Initialization - Velocity Components
Satatic pressure - Automatic with value - 0
V 90º
P/ turbulence Medium (Intensity 5%)
Trn Results - output frequency (Time step
Output Control
Interval - 10)
Advection Scheme - High Resolution/
Transient Scheme - Second Order
Solver Control
Backward Euler/ turbulence Numerics -
High Resolution
Solver Control - Convergence Control Min. Coeff. Loops 1 - Max. Coeff. Loops 10
Solver Control - Convergence Criteria RMS - 0,0001
152
B.1 Geometria
Figura 129: Tela Inicial no Geometry - DesignModeler - CFX. Fonte: Próprio autor.
154
O edifício será desenhado no eixo XY, então basta clicar com o botão
direito do mouse sobre o “XYPlane” e ativar a opção “Look at” (Figura 130). Os itens
seguintes são descritos em tópicos:
Figura 136: Inserido o Pitot (1) - DesignModeler - CFX. Fonte: Próprio autor.
158
Figura 137: Inserido o Pitot (2) - DesignModeler - CFX. Fonte: Próprio autor.
(a) (b)
Figura 145: Prisma gerado (a) Face Frontal (b) Face do Fundo
- DesignModeler - CFX. Fonte: Próprio autor.
163
Figura 147: Criando o domínio (1) – Fill - DesignModeler - CFX. Fonte: Próprio autor.
164
Figura 148: Criando o domínio (2) – Fill - DesignModeler - CFX. Fonte: Próprio autor.
Com isso temos o domínio criado (Figura 150). A próxima etapa é salvar o
projeto, fechar o “DesignModeler” e dar início a configuração da malha que será
apresentada no item B.2.
B.2 Malha
Figura 153: Definindo o Elemento (1) - Mesh - CFX. Fonte: Próprio autor.
167
Figura 154: Definindo o Elemento (2) - Mesh - CFX. Fonte: Próprio autor.
Figura 155: Malha sem refinamento - Mesh - CFX. Fonte: Próprio autor.
selecionada. Para nomear as faces basta clicar com o botão direito na face em
questão e selecionar a opção “Create Named Selection”. As Figuras 156 a 162
apresentam a seleção e os nomes criados para cada face e/ou elemento. A Figura
163 mostra a janela “Outline” após os nomes serem criados.
Figura 164: Refinamento da Malha Sizing - Mesh - CFX. Fonte: Próprio autor.
Figura 165: Refinamento da Malha Sizing Edifício - Mesh - CFX. Fonte: Próprio autor.
172
Figura 166: Refinamento da Malha Sizing Cilindro (Pitot) - Mesh - CFX. Fonte: Próprio autor.
Figura 168: Camada Limite Inflation - Mesh - CFX. Fonte: Próprio autor.
Figura 174: Configuração do Analysis Type - Setup - CFX. Fonte: Próprio autor.
Este procedimento deverá ser realizado para cada elemento e/ou face
nomeada na etapa anterior, uma ação que facilita este procedimento é nomear a
Boundary com o mesmo nome (inclusive utilizando formatação igual – letras
maiúsculas, espaços, etc.) utilizado na etapa “Mesh”. Para os elementos “Piso”,
“Parede”, “Edificio” e “Pitot”, a configuração em “Boundary Type” é de “wall” (Figura
176) e em “Boundary Details” seleciona-se “No Slip Wall” (Figura 177). Para
“Entrada” a configuração em “Boundary Type” é de “inlet” (Figura 178) e em
“Boundary Details” deve-se inserir a velocidade do fluido em “Normal Speed” (essa
velocidade pode ser um valor ou uma equação, para as análises deste trabalho
considerou-se uma velocidade média de 35 m/s) e definir a intensidade de
turbulência (Figura 179). O último é a face “Saida” em “Boundary Type” a
configuração utilizada para essa face é de “outlet” (Figura 180) e em “Boundary
Details” deve-se configurar os parâmetros conforme Figura 181. Após configurar os
elementos o domínio apresentará setas indicando a face de entrada do fluido e a
face de saída, além disso, as “boundaries” criadas ficaram embaixo de “Default
Domain” conforme Figura 182.
Figura 176: Boundary Type (Parede, Piso, Edificio e Pitot) - Setup - CFX.
Fonte: Próprio autor.
Figura 177: Boundary Details (Parede, Piso, Edificio e Pitot) - Setup - CFX.
Fonte: Próprio autor.
178
Figura 182: Domínio após configuração dos elementos - Setup - CFX. Fonte: Próprio autor.
.
Figura 186: Solver Control - Setup - CFX.
Fonte: Próprio autor.
182
B.4 Solução
Para dar início a essa etapa basta voltar ao “Workbench” e clicar na etapa
“Solution”, para isso as demais etapas devem estar concluídas, como mostra a
Figura 190.
B.5 Resultados
Figura 194: Pressão no tubo de Pitot - Results - CFX. Fonte: Próprio autor.
Em seguida deve-se criar uma nova expressão , que é definida pela razão
entre a pressão total na face do edifício e a pressão máxima na face à barlavento do
cilindro (Equação 45). Nas Figuras 195 e 196 apresenta-se este procedimento.
Figura 199: CPe e Ce no edifício analisado - Results - CFX. Fonte: Próprio autor.
Figura 200: Linhas de fluxo no edifício analisado - Results - CFX. Fonte: Próprio autor.