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Introdução: A introdução poderia ter uma contextualização mais detalhada. O parágrafo conta
apenas com dois períodos: o ideal é que se façam pelo menos 3! O verbo “acarretar” não rege
preposição “em’.
24 ensino superior. Com efeito, os órgãos competentes devem analisar os problemas desse nicho
26 Contudo, o poder público, aliado ao setor privado, deve investir igualmente nas áreas
27 de conhecimento, garantindo aos futuros universitários boas opções tanto de trabalho quanto
29 as, bem como de coletivizar a cesso aos estudos, garantindo cidadania e dignidade às massas
30 pagadoras de impostos.
Desenvolvimento II: Atente-se para o fato da repetição da conjunção “E” (mundo concreto
e real e idealizado), dos pronomes “esse/essa”. Atenção: prefira “em longo prazo” a “a longo
prazo”.
Conclusão: A proposta de intervenção começa com um conectivo adversativo: cuidao! Não há a retomada da tese nem
um fechamento do parágrafo.
REDAÇÃO EXEMPLAR
Sugestão de reescrita:
1 O ensino superior, no Brasil, passou por uma série de transformações bruscas, cujos impactos foram
2 positivos. Com o intuito de democratizar o acesso, o Enem, o fies e o Prouni, bem como as ações afirmativas
3 assumiram papel fundamental. Isso acarretou o aumento e a diversificação do público, o crescimento de uni-
4 dades, a proliferação das instituições particulares e a formação de novos cursos. Embora tenha havido notórias
5 melhorias, ainda há muito a se fazer para que se continue garantindo ao cidadão os direitos constitucionais,
6 como o acesso à educação de qualidade.
7 Em primeiro lugar, pode-se dizer que o horizonte do ensino superior brasileiro é indefinido. Posto
8 que seu próprio presente não parece ter uma clara descrição, cria-se uma dilema : de um lado, ainda há a
9 concepção clássica – criada na Idade Média, para a qual o meio universitário é o lugar da excelência do conhe-
10 cimento, centralizador da busca pela verdade e aprimorador da vida intelectual; de outro, movida por razões
12 profissional, por meio do qual o estudante obtém o diploma para ingressar no mercado. Em sua constituição,
13 a visão tradicional é elitista, por reservar as graduações e outras atividades a poucos. Todavia, se boas condições
14 de trabalho requerem do indivíduo o 3º grau, a academia deve ser um ambiente amplamente inclusivo.
15 Entretanto, apesar de, a princípio, as duas definições parecerem constituir um paradoxo, a universi-
16 dade pode ser simultaneamente o espaço de produção de conhecimento e de realização de uma função prag-
17 mática de formar pessoas para o comércio. O problema é que, no mundo concreto e real, no momento de
18 gerir uma universidade, por exemplo, diante da escassez de recursos, o reitor acaba por privilegiar áreas mais
19 consagradas e que supostamente trazem fundos para a instituição por meio de patrocinadores. Desta forma, o
20 financiamento para a criação de uma revista referência em filosofia analítica ou qualquer tipo de conteúdo das
21 áreas humanas, mesmo que, em longo prazo, gerassem estágios para os alunos, é negligenciado. Conciliar as
22 duas concepções, então, parece o grande desafio do ensino superior. Com efeito, os órgãos competentes devem
23 analisar os problemas desse nicho educacional para agir de forma incisava sobre as questões a ele intrínsecas.
24 Urge, portanto, que a dinâmica do ensino universitário continue sendo repensada e repaginada. O
25 poder público, aliado ao setor privado, deve investir igualmente nas áreas de conhecimento, garantindo aos
26 futuros universitários boas opções tanto de trabalho quanto de carreira acadêmica, objetivando anteder às
27 demandas práticas da sociedade e das pessoas, bem como de coletivizar a cesso aos estudos, garantindo cida-
28 dania e dignidade às massas pagadoras de impostos. Sendo assim, será possível perceber, de fato, um futuro na
29 universidade brasileira.
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