Como um gênero textual, uma resenha nada mais é do que um texto em forma
de síntese que expressa a opinião do autor sobre um determinado fato cultural,
que pode ser um livro, um filme, peças teatrais, exposições, shows etc.
Tipos de Resenha
Até agora eu falei sobre as resenhas de uma forma geral e livre, e esses dados
são suficientes para você já esboçar alguns parágrafos.
1. Apresente o tema: Diga ao leitor qual é o assunto principal dos textos que
serão tratados e o motivo por você ter escolhido esse assunto;
2. Resuma os textos: Utilize um parágrafo para cada texto, diga logo no início
quem é o autor e explique o que ele diz sobre aquele assunto;
3. Conclua: Você acabou de explicar cada um dos textos, agora é sua vez de
opinar e tentar chegar a uma conclusão sobre o tema tratado;
4. Mostre as fontes: Coloque as referências Bibliográficas de cada um dos textos
que você usou;
5. Assine e identifique-se: Coloque seu nome e uma breve descrição do tipo
“Acadêmico do Curso de Letras da Universidade de Caxias do Sul (UCS)”.
Conclusão
Fazer uma resenha parece muito fácil à primeira vista, mas devemos tomar
muito cuidado, pois dependendo do lugar, resenhistas podem fazer um livro
mofar nas prateleiras ou transformar um filme em um verdadeiro fracasso.
RESENHA CRÍTICA
Resenha é um documento que apresenta uma obra, seja um livro ou um artigo. Existem
resenhas jornalísticas, didáticas e críticas. O modelo mais usado para resenhar uma obra
com fins acadêmicos é a resenha crítica.
RESENHA CRÍTICA
1. Informação Bibliográfica:
Referência bibliográfica completa do texto (conforme normas da ABNT)
Período original de publicação
4. Posicionamento crítico:
- Crítica, apresentando um texto argumentativo em que o resenhador faz
comentários sobre a obra, principalmente levando em conta se o autor conseguiu alcançar
seu objetivo. Nesse item o resenhador deve apontar sua crítica com base em outros
autores. As questões apresentadas a seguir têm o papel de orientar a escrita:
Valeu a pena ter lido o texto? Por que?
Quais as principais contribuições?
Quais as principais falhas?
O conteúdo do texto ajuda no aprofundamento do assunto de interesse?
Como se compara este texto com outros similares? Se for o caso, podem ser feitas
correlações com as ideias/conteúdos de outros textos/autores.
O texto alcança o que se propõe de maneira adequada?
Recomendaria a leitura do livro para outros colegas? Por que?
O texto ajuda a entender melhor o conteúdo da disciplina?
Apresentação e formatação de uma resenha crítica devem seguir o modelo dos trabalhos
técnicos universitários, ou seja, devem obedecer às normas recomendadas pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Por tais normas (ABNT), uma resenha pode ter de
três a cinco páginas, para os modelos universitários, sem referências (pode ter notas de
rodapé) e sem anexos.
Orientação normativa
Obs.: Como a resenha comumente é feita de apenas uma obra (exceto a resenha didática
que compara duas ou mais obras), a referência é colocada abaixo do título, no alto do texto,
nas mesmas normas de referência de Monografia (vide exemplo abaixo). Fonte Arial, corpo
12, espaçamento entre linhas 1,5, Margens Sup.3, Esq.3, Inf.2, Dir.2.
Para Artigo:
SOBRENOME, Nome. Título do artigo. Veículo [onde foi publicado]. Cidade, data, pág.
Inicial-final.
Para livro:
SOBRENOME, Nome. Título da obra. 2.ed. ou mais. Cidade: Editora, ano.
Para capítulo de livro:
SOBRENOME, Nome. Título do Capítulo. In: Nome SOBRENOME. Título do livro. edição.
Cidade: Editora, ano, p. [página inicial e final do capítulo resenhado]
OUTRAS INFORMAÇÕES:
2. Objetivo da resenha
O objetivo da resenha é divulgar objetos de consumo cultural – livros, artigos, filmes, peças de
teatro etc. Por isso, a resenha é um texto de caráter efêmero, pois "envelhece" rapidamente,
muito mais que outros textos de natureza opinativa.
Uma resenha crítica bem feita pode converter-se num pequeno artigo científico, podendo ser
publicada por jornais e revistas.
3. Extensão da resenha
A extensão do texto-resenha depende do espaço que o veículo reserva para esse tipo de texto.
Observe-se que, em geral, não se trata de um texto longo, "um resumão" como normalmente
feito nos cursos superiores. Para melhor compreender este item, basta ler resenhas veiculadas
por boas revistas (ver exemplo no final deste documento).
a) O título da resenha
O texto-resenha, como todo texto, tem um título criado pelo autor da resenha. Este título pode
ou não ser o mesmo da obra resenhada.
f) Avaliação crítica
A resenha crítica não deve ser vista ou elaborada mediante um resumo a que se acrescenta,
ao final, uma avaliação ou crítica. A postura crítica deve estar presente desde a primeira linha,
resultando num texto em que o resumo e a voz crítica do resenhista se interpenetram.
O tom da crítica poderá ser moderado, respeitoso, agressivo etc. Não se deve escrever em 1ª
pessoa, “eu acho...” sendo a 3ª pessoa do singular o modo mais adequado.
5. EXEMPLO DE RESENHA
Por:
Cecília Olivieri
Denise Cunha
Fabiana Oliveira
Marcos Simões
Graduandos em Administração Geral da USJT – Universidade São Judas Tadeu.
Resumo do conteúdo
Como promover o desenvolvimento econômico e a democracia em países pobres ou pouco
desenvolvidos? Essa questão interessa não apenas a governos comprometidos com o
desenvolvimento de suas nações, mas também às elites econômicas e empresariais,
coadjuvantes e beneficiárias dos processos de desenvolvimento econômico e de
democratização. Em seu livro, Há-Joo Chang pretende responder a essa questão e mostrar
que as instituições internacionais, como o Banco Mundial e o FMI, não têm a resposta
correta. A partir de uma ampla revisão histórica do processo de desenvolvimento econômico e
institucional dos países hoje considerados ricos ou desenvolvidos, o autor mostra que as
políticas atualmente prescritas por essas instituições aos países em desenvolvimento
contrariam as lições do passado, impedindo esses países de “subirem a escada” em direção ao
mundo desenvolvido.
Início da avaliação crítica As “boas políticas” –estabilidade monetária, equilíbrio fiscal, livre
comércio – e as “boas instituições” – banco central autônomo, judiciário independente, eleições
livres, burocracia weberiana, proteção legal da propriedade – estão equivocadas, em parte, por
falta de informação, e, em parte, por má-fé dos países desenvolvidos. Para resolver a primeira
falha, Chang empreende uma revisão da história econômica dos países
desenvolvidos, mostrando que esses países adotaram, quando ainda eram economias em
desenvolvimento, políticas que hoje condenam e que seus mais influentes intelectuais e think
tanks desaconselham. O autor também mostra que muitas das instituições políticas e
econômicas hoje consideradas indispensáveis para o desenvolvimento são, na verdade,
consequência desse desenvolvimento. Essas instituições foram construídas em um processo
histórico longo e politicamente conflituoso, e esse caminho árduo de construção institucional
não pode ser completamente evitado pelos países em desenvolvimento através do aprendizado
ou da cópia, ignorando a cultura e a tradição desses países. Sobre a segunda falha, a crítica é
pouco explícita no texto, mas está clara desde o título do livro, que acusa os países ricos de
“chutarem e escada”, ou seja, de tirarem do alcance dos países em desenvolvimento a fórmula
de seu sucesso, por meio das pressões políticas e das prescrições econômicas impostas a
estes pelas instituições internacionais.
Em uma análise não muito profunda, mas bastante ampla, que perpassa diversos países
europeus, norte-americanos, asiáticos, e diversas políticas industriais, comerciais e
tecnológicas, o autor mostra como os países hoje desenvolvidos adotaram, no passado,
políticas econômicas que se mostraram muito eficientes. Entre elas, o financiamento público às
indústrias nascentes, garantia de monopólios e políticas tarifárias protecionistas, ou seja, o
oposto em relação aomainstream liberal prescrito atualmente aos países em
desenvolvimento. O autor derruba mitos arraigados, como, por exemplo, a fama de liberais
puros e inatos da Inglaterra e dos Estados Unidos. Naqueles países, o livre comércio só foi
praticado quando suas economias apresentaram condições de concorrer em posição vantajosa
no mercado internacional.
Chang mostra como os países atualmente desenvolvidos se encontravam, quando em
desenvolvimento, em um nível institucional mais baixo que os países hoje em desenvolvimento.
Por exemplo, em relação a uma das principais instituições democráticas, o voto, nenhum dos
países hoje desenvolvidos concedeu sufrágio universal antes de alcançar uma renda per capta
de US$2.000, enquanto a maioria dos países atualmente em desenvolvimento concedeu-o em
nível de renda mais baixo. Chang mostra, ainda, que os países hoje desenvolvidos demoraram
muitas décadas para estabelecer uma Administração Pública com um sistema de mérito, bem
como para conseguir implantar e fazer cumprir institutos jurídicos hoje considerados triviais,
como a responsabilidade limitada dos sócios. Na Inglaterra, hoje um exemplo do sistema de
mérito na Administração Pública, podia-se encontrar, até a primeira metade do século XIX,
sinecuras e ministérios que não respondiam ao Parlamento, atuando como se fossem
entidades privadas. Tratando do tema hoje conhecido como governança empresarial,
responsabilidade limitada foi vista, durante séculos, como um desserviço à economia, que
levaria, nas palavras de Adam Smith citadas por Chang, “os administradores à vadiagem”. De
acordo com essa visão, a limitação da responsabilidade dos sócios poderia estimular os
administradores e sócios a assumirem riscos excessivos, uma vez que seu patrimônio pessoal
estaria a salvo das consequências de uma eventual falência. A experiência histórica mostrou
que essa interpretação estava errada, e prevaleceu a visão dos benefícios desse instituto para
a expansão dos investimentos.
O autor também mostra que os países hoje desenvolvidos prescindiram de muitas dessas
instituições para se tornarem ricos e que só as adotaram quando já tinham condições de
suportar seus custos econômicos. Chang critica o caso da Mongólia, onde o governo norte-
americano, após a derrocada do socialismo, gastou fortunas para treinar jovens mongóis como
corretores da Bolsa, ao invés de gastá-las com coisas bem mais úteis ao desenvolvimento
desse país. Mas o autor não nega, entretanto, que o aprendizado institucional seja desejável,
como uma forma de reduzir o tempo de construção das instituições nos países em
desenvolvimento, nem que, em parte, o aprimoramento das instituições possa ajudar a
promover o desenvolvimento econômico.
Analiticamente, o ponto forte da obra de Chang é deixar claras a importância e a precisão do
enfoque histórico e institucional. Recolocando a ênfase na historicidade, no papel da conjuntura
social e dos conflitos políticos, o autor empreende uma análise estimulante sobre o
desenvolvimento econômico e suas imbricadas relações com o desenvolvimento social, político
e institucional.
Para leitores brasileiros, o livro se torna ainda mais instigante pela atualidade do tema . Boa
parte dos debates políticos e intelectuais das últimas décadas têm girado em torno da questão
do desenvolvimento econômico do país, o último deles sendo a disputa sobre a avaliação do
legado varguista. A par disso, a grande influência das instituições internacionais na condução
de nossas políticas internas, também tema de disputas ácidas, nos torna mais aptos a fazer a
pergunta que Chang deixa implícita: a quem interessam as políticas que chutam a nossa
escada?
Outra pergunta, talvez mais importante, também não é feita por Chang: como construir uma
escada, ou seja, como definir quais passos ou caminhos adotar para alcançar o
desenvolvimento? Como o próprio autor admite, não basta conhecer a experiência dos países
que chegaram lá para ter a resposta, pois muitos dos passos adotados no passado pelos
países atualmente desenvolvidos não estão mais disponíveis para os países em
desenvolvimento. E a indisponibilidade não é causada apenas pelos obstáculos impostos pelas
instituições internacionais, mas pelas condições históricas diversas e pela conjuntura política e
institucional. A pergunta mais difícil e mais necessária é, então: conhecendo as lições do
passado e conhecendo as diferenças entre aquela realidade e a atual, como construir a nossa
escada?
1. O que é paper
O paper, position paper ou posicionamento pessoal é um pequeno artigo científico a
respeito de um tema pré-determinado. Sua elaboração consiste na discussão e divulgação de
idéias, fatos, situações, métodos, técnicas, processos ou resultados de pesquisas científicas
(bibliográfica, documental, experimental ou de campo), relacionadas a assuntos pertinentes a
uma área de estudo.
Na elaboração de um paper, o autor irá desenvolver análises e argumentações, com
objetividade e clareza, podendo considerar, também, opiniões de especialistas. Por sua
reduzida dimensão e conteúdo, o paper difere de trabalhos científicos, como monografias,
dissertações ou teses.
O paper deve ser redigido com estrita observância das regras da norma culta,
objetividade, precisão e coerência. Devem ser evitadas as gírias, expressões coloquiais e que
contenham juízos de valor ou adjetivos desnecessários. Também é preciso evitar explicações
repetitivas ou supérfluas, ao mesmo tempo em que se deve cuidar para que o texto não seja
compacto em demasia, o que pode prejudicar a sua compreensão. A definição do título do
artigo deve corresponder, de forma adequada, ao conteúdo desenvolvido.
2- Propósitos do paper
De um modo geral, o paper é produzido para divulgar resultados de pesquisas
científicas. Entretanto, esse tipo de trabalho também pode ser elaborado com os seguintes
propósitos:
- Discutir aspectos de assuntos ainda pouco estudados ou não estudados
(inovadores);
- Aprofundar discussões sobre assuntos já estudados e que pressupõem o alcance de novos
resultados;
- Estudar temáticas clássicas sob enfoques contemporâneos;
- Aprofundar ou dar continuidade à análise dos resultados de pesquisas, a partir de novos
enfoques ou perspectivas;
- Resgatar ou refutar resultados controversos ou que caracterizaram erros em processos de
pesquisa, buscando a resolução satisfatória ou a explicação à controvérsia gerada.
Além desses objetivos, o paper pode abordar conceitos, idéias, teorias ou mesmo
hipóteses de forma a discutí-los ou pormenorizar aspectos.
Ao produzir o artigo, o aluno inicia uma aproximação aos conceitos e à linguagem
científica que necessitará desenvolver no momento da elaboração do trabalho de conclusão de
curso.
A elaboração de artigos estimula, ainda, a análise e a crítica de conteúdos teóricos e
de idéias de diferentes autores, contribuindo para que o aluno aprenda a sintetizar conceitos,
fazer comparações, formular críticas sobre um determinado tema à luz de pressupostos
teóricos ou de evidências empíricas já sistematizadas.
3- Elaboração do paper
Para que o conteúdo do paper seja bem trabalhado e fundamentado sugere-se que o
mesmo tenha entre 10 e 15 páginas. Como o paper deve ser sempre fundamentado
cientificamente, deve-se utilizar no mínimo 3 autores na pesquisa.
Antes de começar a escrever o artigo, é preciso que o autor primeiro reúna as
informações e conhecimentos necessários por meio de livros, revistas, artigos e outros
documentos de valor científico. Em seguida, deve-se organizar um esqueleto ou roteiro básico
das idéias, iniciando com a apresentação geral do assunto e dos propósitos do artigo, seguidos
da indicação das partes principais do tema e suas subdivisões e, por fim, destacando os
aspectos a serem enfatizados no trabalho.
A elaboração deste plano é útil, em primeiro lugar, para sistematizar a comunicação a
ser feita, evitando que o autor se perca durante a elaboração. Por outro lado, também auxilia
como recurso pedagógico para reflexão e organização lógica das idéias a serem abordadas;
Em termos de procedimentos para a escrita de um artigo científico, é necessário observar os
propósitos do trabalho a ser elaborado. Todavia, independente de ter propósitos distintos, o
artigo científico deve apresentar a estrutura básica que caracteriza todos os tipos de trabalhos
científicos ou acadêmicos: Introdução, Desenvolvimento e Considerações finais.
Introdução
É o primeiro contato do leitor com a obra. Deve-se, nela, fazer o leitor entender com
clareza o contexto da pesquisa, de forma didática. A introdução do paper tem, geralmente, uma
ou duas páginas e deve abordar os seguintes elementos:
- Assunto/tema do artigo e seus objetivos;
- Justificativa do trabalho e sua importância teórica ou prática;
- Síntese da metodologia utilizada na pesquisa;
- Limitações quanto à extensão e profundidade do trabalho;
- Como o artigo está organizado.
Considerações finais
As considerações finais apresentam as informações que vão finalizar o trabalho buscando-se
integrar todas as partes discutidas. É a dedução lógica do estudo, na qual destacam-se os seus
resultados, relacionando-os aos objetivos propostos na introdução. Podem ser incluídas as
limitações do trabalho, sugestões ou recomendações para outras pesquisas, porém de forma
breve e sintética.
Em termos formais, a conclusão é uma exposição factual sobre o que foi investigado,
analisado, interpretado; é uma síntese comentada das idéias essenciais e dos principais
resultados obtidos, explicitados com precisão e clareza. Assim, a leitura da conclusão deve
permitir ao leitor o entendimento de todo o trabalho desenvolvido, das particularidades da
empresa aos resultados esperados na implantação do projeto proposto.
5- Avaliação
O paper pode ser avaliado segundo inúmeros critérios, decorrentes dos objetivos propostos
pelo professor. Normalmente, os artigos científicos são elaborados por alunos que se
encontram em fase final do curso de graduação, muito embora nada impeça que o professor os
solicite em etapas anteriores, adequando-o às possibilidades e recursos já desenvolvidos por
seus alunos.
Para a avaliação de artigos científicos, então, podem ser descritos vários critérios, tais
como:
a) Quanto ao conteúdo:
- Clareza na apresentação dos objetivos, justificativa e importância do artigo;
- Identificação dos limites do artigo (definição do foco do artigo e dos aspectos que não serão
abordados);
- Clareza na especificação das unidades de análise (como por exemplo: indivíduo, organização,
sociedade);
- Demonstração de conhecimento suficiente sobre o assunto;
- Referencial teórico claramente identificado, coerente e adequado aos propósitos do artigo;
- Ausência de dispersão ou de redundância das informações/conteúdos;
- Apresentação de suposições (hipóteses) sustentadas em teorias e crenças consideradas
verdadeiras a partir do paradigma do qual se originam; as suposições devem ser claras e
justificadas;
- Coerência entre as informações e no encadeamento do raciocínio lógico;
- Ausência de saltos de raciocínio na passagem de um parágrafo para outro, ou de um conceito
para outro;
- Elaboração de análise e síntese diante de conceitos teóricos semelhantes e/ou divergentes;
- Uso adequado de exemplos complementares para clarificar o significado do texto;
- Demonstração de argumentos ou provas suficientes para apoiar as conclusões;
- Articulação entre sugestões ou recomendações e as discussões apresentadas no texto;
- Originalidade e inovação do assunto abordado;
- Postura ética no trato do tema e desenvolvimento da análise (imparcialidade e equilíbrio).
b) Quanto à forma:
- Atendimento aos objetivos propostos;
- Objetividade, precisão e coerência na escrita do texto;
- Uso fiel das fontes mencionadas no artigo, com a correta relação com os fatos
analisados;
- Uso/seleção de literatura pertinente à análise;
- Linguagem acessível;
- Unidade e articulação do texto (encadeamento lógico);
- Elementos de transição entre parágrafos adequados ao sentido e à lógica dos
conteúdos;
- Afirmativas unívocas, sem duplo sentido;
- Coerência e padronização dos termos técnicos;
- Observância das regras da norma culta;
- Uso correto de citações devidamente referenciadas;
- Adequação do título ao conteúdo; resumo claro e informativo;
- As normas técnicas de apresentação de trabalhos acadêmico-científicos determinadas são
respeitadas?
O artigo pode ser rejeitado tanto pelo acúmulo de pequenas falhas em diversos
critérios quanto pelo número excessivo de falhas em um mesmo critério.