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Na proteção do patrimônio dos filhos pode se dotado a cláusula de

incomunicabilidade de bens que é bastante utilizada nas doações de ascendentes


para descendentes. Que vai ter objetivo de evitar que, após a transferência aos
filhos do patrimônio arduamente conquistado pelos pais, ocorra a comunicação
desses bens com terceiros. Ou seja, a cláusula de incomunicabilidade segundo os
artigos 1.667 e 1.668, I, do Código Civil, possui eficácia mesmo que adotarem o
regime de comunhão universal de bens, não há comunicação dos bens doados ou
herdados com a cláusula de incomunicabilidade.
Se os filhos optarem pelo regime de comunhão parcial de bens, a própria lei
estipula a incomunicabilidade no artigo 1.659, I, do Código Civil, que prevê a
exclusão da comunhão dos bens adquiridos por doação ou sucessão e os sub-
rogados em seu lugar.
No caso de adoção do regime de separação total de bens, não haverá a
comunicação do patrimônio dos cônjuges ou companheiros (incluindo os doados e
herdados). Além disso, no caso de adoção do regime de separação total de bens,
não haverá a comunicação do patrimônio dos cônjuges ou companheiros.
A cláusula de incomunicabilidade, apesar de garantir certa proteção em caso de
divórcio ou dissolução de união estável, não possui eficácia com relação a direitos
sucessórios dos cônjuges ou companheiros supérstites.

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