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14/08/2019

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ORGANIZAÇÃO E DIVISÃO JUDICIÁRIA


DO ESTADO DO PARANÁ
LEI ESTADUAL N.º 14.277/2003
PROF. TIAGO ZANOLLA

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14/08/2019

ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO


Art. 2º. São órgãos do Poder Judiciário do Estado:

I - o Tribunal de Justiça; A Justiça Estadual em segundo grau é constituída pelo Tribunal de


Justiça.
III - os Tribunais do Júri;

IV - os Juízes de Direito;
V - os Juízes de Direito Substitutos de entrância final;

VI - os Juízes Substitutos;

VII - os Juizados Especiais; Art. 4º, O Tribunal de Justiça, órgão máximo do Poder Judiciário
estadual, é composto por 145 Desembargadores, tem sede na
VIII - os Juízes de Paz.
Capital e jurisdição em todo o território do Estado.

Art. 10. O Tribunal de Justiça funcionará em Tribunal Pleno, Órgão


Especial, Conselho da Magistratura e em órgãos fracionários, na
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forma que dispuserem a lei e o Regimento Interno. proftiagozanolla

ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO


TRIBUNAL PLENO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA ÓRGÃO ESPECIAL


SEÇÕES
ÓRGÃOS FRACIONÁRIOS
TRIBUNAIS DO JÚRI CÂMARAS
CONSELHO DA MAGISTRATURA
JUÍZES DE DIREITO

ÓRGÃOS DO JUÍZES DE DIREITO SUBSTITUTOS


PODER JUDICIÁRIO DE ENTRÂNCIA FINAL

JUÍZES SUBSTITUTOS

JUIZADOS ESPECIAIS

JUÍZES DE PAZ

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ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO


ÓRGÃO O QUE FAZ COMPOSIÇÃO
Compõe-se de TODOS os desembargadores, nomeados
Tribunal de Órgão supremo do Poder Judiciário do Estado, com sede ou promovidos de acordo com as normas
Justiça na Capital. constitucionais.
Segundo o CODJ são 145, mas em exercício são 120.
É o magistrado.
Aquele ingressado na carreira segundo os preceitos Integram as comarcas, varas judiciárias, juizados ou
Juízes de Direito
constitucionais, proferindo as decisões nas demandas no diretorias. Cada Juiz terá lotação em unidade judicial
e Juiz Substituto
respectivo grau de jurisdição; própria.
O cargos inicial da magistratura é o de Juiz Substituto
Têm competência para o processamento, a conciliação, Integram o Sistema dos Juizados Especiais:
o julgamento e a execução de título judicial ou • o Conselho de Supervisão;
Juizados extrajudicial, das causas cíveis de menor complexidade e
• as Turmas Recursais;
Especiais de infrações penais de reduzido potencial ofensivo,
definidas pela Lei Federal nº 9.099, de 26 de setembro de • os Juizados Especiais Cíveis;
1995. • os Juizados Especiais Criminais.
A justiça de paz será composta de cidadãos com
Em cada distrito das comarcas de entrância inicial e
competência para celebrar casamentos; verificar, de
intermediária e em cada circunscrição do registro civil
Justiça de Paz ofício ou em face de impugnação apresentada, o
das comarcas de entrância final, haverá um (1) Juiz de
processo de habilitação; exercer atribuições conciliatórias
Paz e dois (2) suplentes.
e outras sem caráter jurisdicional.
Compete o julgamento dos crimes dolosos contra a vida, Haverá em cada sede de comarca um Tribunal do Júri,
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Tribunais do (Código
Júri de Organização
tentados ou Judiciária Paraná)e de outros crimes comuns que com a organização e a competência estabelecidas em
consumados,
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lhes forem conexos. lei.

ÓRGÃOS DO TRIBUNAL
ÓRGÃOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

É o órgão deliberativo máximo,


É presidido pelo Presidente do TJ e é constituído por TODOS os
Tribunal Pleno com competência
Desembargadores.
administrativa e jurisdicional.

É composto do Presidente do Tribunal de Justiça, do 1.° Vice-


Presidente e do Corregedor-Geral da Justiça, que nele
Exerce funções delegadas pelo
Órgão Especial exercerão iguais funções, e de mais vinte e dois
Tribunal Pleno.
Desembargadores (garantida a representação do quinto
constitucional)

Entre outras, funciona como 07 Membros: São membros natos o Presidente do Tribunal de
Conselho da
Órgão de disciplina geral dos Justiça, o 1º Vice-Presidente e o Corregedor-Geral da Justiça,
Magistratura
Juízes e Servidores de Justiça compõe-se de mais quatro (4) Desembargadores eleitos.

Integrada por dezoito Desembargadores, e a Seção Cível em


Seção Cível Ordinária
Divergência nos casos previstos neste Regimento;
São os órgãos julgadores
Seção Criminal Composta de dez Desembargadores
ordinários
Câmaras Cíveis Compostas por cinco Desembargadores
Câmaras Criminais Compostas por cinco Desembargadores
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Auxílio de força pública


Art. 2º Parágrafo único. Para executar decisões ou diligências que ordenarem, poderão os
tribunais e Juízes requisitar o auxílio da força pública.

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(PUC-PR – 2008 – TJ-PR)


São órgãos do Poder Judiciário do Estado do Paraná:

I - O Tribunal de Justiça; os Tribunais do Júri; os Juízes de Direito; os Juízes de Direito Substitutos de entrância final; os Juízes
Substitutos; os Juizados Especiais; os Juízes de Paz.

II - O Tribunal de Justiça; os Tribunais do Júri; os Juízes de Direito; os Juízes de Direito Substitutos de entrância final; os Juizados
Especiais; os Juízes de Paz.

III - O Tribunal de Justiça; os Tribunais do Júri; os Juízes de Direito; os Juízes de Direito Substitutos de entrância final; os Juízes
Substitutos; os representantes do Ministério Público; os Juizados Especiais; os Juízes de Paz.

Assinale a alternativa correta:

a) Somente II está correta.

b) Somente I e III estão corretas.

c) Somente I e II estão incorretas.

d) Somente III está incorreta.

e) Somente I está correta.

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(VUNESP – 2009 – TJ-MG - adaptada)


Segundo Código de Organização e Divisão Judiciária do Estado do Paraná, são considerados
órgãos do Poder Judiciário do Estado do Paraná

a) os Tribunais do Júri e os Juízes de Paz.

b) as Defensorias Públicas e os Juízes de Direito.

c) os advogados públicos e privados, os Juízes e os Desembargadores.

d) os juízes federais, os juízes estaduais e os advogados.

e) os juizados especiais federais, os juizados especiais estaduais e o Tribunal de Justiça.

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Composição do TJ PR
Art. 4º, O Tribunal de Justiça, órgão máximo do Poder Judiciário estadual, é composto por 145
Desembargadores, tem sede na Capital e jurisdição em todo o território do Estado.

O CODJ prevê 145 Desembargadores, porém, atualmente, o TJPR é composto por 120, conforme
dispõe seu regimento interno.

Como agir em provas?


a) Se a questão pedir “de acordo com o regimento interno”, são 120 Desembargadores;
b) Se a questão pedir de acordo com a Lei n. 14.277/03, são 145 Desembargadores;
c) Se a questão não informar, vá pelo bom senso e analise todas as alternativas (é muito
provável que não conste ambos os números na mesma questão, pois, se constar, é passível
de anulação).

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Composição do TJ PR
ANTIGUIDADE
ACESSO ELEVAÇÃO DE JUIZ DE CARREIRA
MERECIMENTO
PROVIMENTO DO CARGO DE
DESEMBARGADOR MEMBROS DO MINISTÉRIO
PÚBLICO
MEMBROS ORIUNDOS DO QUINTO
NOMEAÇÃO
CONSTITUCIONAL
MEMBROS DA CLASSE DE
ADVOGADOS

MEMBROS DA CARREIRA:
MAGISTRADOS DE •ESCOLHIDOS PELO CRITÉRIO DE ANTIGUIDADE E
116 MERECIMENTO, ALTERNADAMENTE
CARREIRA
COMPOSIÇÃO
MEMBROS DO MP
TJ-PR
145 DESEMBARGADORES
(+10 ANOS DE CARREIRA) MEMBROS DO QUINTO CONSTITUCIONAL:
29 1/5 DOS MEMBROS •SÃO INDICADOS EM LISTA SÊXTUPLA PELA
ADVOGADOS ENTIDADE DE CLASSE
(+10 ANOS DE ATIVIDADE, •PLENÁRIO TRANSFORMA EM LISTA TRÍPLICE
REPUTAÇÃO ILIBADA E NOTÓRIO •GOVERNADOR ESCOLHE E NOMEIA NO
SABER JURÍDICO) PRAZO DE 20 DIAS

ALTERAÇÃO NO NÚMERO DE INICIATIVA DO APROVADA PELO ENCAMINHADA AO


MEMBROS TRIBUNAL TRIBUNAL PLENO LEGISLATIVO

Sede e Jurisdição
Art. 4º, O Tribunal de Justiça, órgão máximo do Poder Judiciário estadual, é composto por 145
Desembargadores, tem sede na Capital e jurisdição em todo o território do Estado.

Tribunal de Justiça
Jurisdição em todo o Estado

CURITIBA
Sede do TJ

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Cargos de Direção
´ O Tribunal de Justiça é dirigido pelo Presidente, pelos Vice-Presidentes (são 2), Corregedor-
Geral da Justiça e Corregedor. Esses membros são eleitos por seus pares (Desembargadores).

PRESIDENTE DO TRIBUNAL

1º VICE-PRESIDENTE
CARGOS DE
2º VICE-PRESIDENTE
DIREÇÃO
CORREGEDOR-GERAL

CORREGEDOR

Cargos de Direção
Mandato – Dois anos. É permitida a reeleição, porém, não figurará mais entre os elegíveis quem
tiver exercido o cargo de Presidente ou quaisquer outros cargos de direção, pelo período de
quatro anos, até que se esgotem todos os nomes na ordem de antiguidade, salvo quando
houver recusa manifestada por um elegível e aceita antes da eleição.

Essa hipótese de impedimento não se aplica aos Desembargadores eleitos para qualquer dos
cargos da cúpula diretiva, com a finalidade de completar período de mandato inferior a um
ano.

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Cargos de Direção
• Exerceu o cargo de Presidente – não pode mais concorrer a nenhum até que todos os outros
elegíveis tenham exercido cargo de direção.
• Exerceu os demais cargos diretivos – é possível DOIS MANDATOS, hipótese que tornará o
membro inelegível até que todos os outros elegíveis tenham exercido cargo de direção;

• Membro eleito para completar mandato por período inferior a um ano – é possível concorrer
novamente;
• Membro eleito para completar mandato por período superior a um ano – aplica-se a regra
da inelegibilidade;

• Antes que todos os membros tenham ido, é possível aquele inelegível concorrer novamente
a um cargo de direção - pode quando houver recusa manifestada por um elegível e aceita
antes da eleição.

Vacâncias
Havendo vacância dos cargos de Presidente, 1º Vice-Presidente e Corregedor-Geral da Justiça, no prazo igual
ou superior a seis meses do término do mandato, haverá eleição para completá-lo, no prazo de dez dias, a
contar do fato que lhe deu causa.
1º VICE-
PRESIDENTE
PRESIDENTE

- 6 MESES PARA ASSUME O 1º VICE- 2º VICE-


PRESIDENTE FINDAR O MANDATO SUBSTITUTO PRESIDENTE PRESIDENTE
1º VICE-PRESIDENTE
CORREGEDOR-GERAL CORREGEDOR
+ 6 MESES PARA NOVAS CORREGEDOR
-GERAL
FINDAR O MANDATO ELEIÇÕES
CARGOS DE
DIREÇÃO

2º VICE-PRESIDENTE INDEPENDENTEMENTE
CORREGEDOR DO PRAZO

Se, entretanto, a vacância de quaisquer cargos descritos se der em razão de o eleito não ter assumido o
correspondente cargo diretivo (o eleito tem o prazo de 10 dias da data fixada para a posse), nova eleição
deverá ser realizada para que ocorra o preenchimento daquela função.

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Conselho da Magistratura
Art. 13. O Conselho da Magistratura, do qual são membros natos o Presidente do Tribunal de
Justiça, o 1º Vice-Presidente e o Corregedor-Geral da Justiça, compõe-se de mais quatro (4)
Desembargadores eleitos.

§ 1º. A eleição será realizada na mesma sessão em que


for eleito o corpo diretivo do Tribunal de Justiça, com
mandato coincidente com o deste.

§ 2º. O Conselho da Magistratura terá suas atribuições


estabelecidas no Regimento Interno.

Da Corregedoria-Geral
Art. 14. A Corregedoria-Geral da Justiça, que tem como incumbência a fiscalização permanente
dos Magistrados, das serventias do foro judicial e dos serviços do foro extrajudicial, terá sua
competência e atribuições estabelecidas no Regimento Interno.(NR)

Art. 16. O Corregedor-Geral da Justiça, além de realizar correições ordinárias e extraordinárias


nos serviços judiciários, terá sua competência e atribuições estabelecidas no Regimento Interno.

Parágrafo único. O Corregedor terá sua competência e atribuições estabelecidas no Regimento


Interno.

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(PUC-PR – 2014 – TJ-PR)


Em relação ao Tribunal de Justiça, é CORRETO afirmar:

a) O Tribunal de Justiça, órgão máximo do Poder Judiciário estadual, composto por cento e vinte
Desembargadores, tem sede e jurisdição na capital.

b) Um quinto (1/5) dos lugares do tribunal de Justiça será composto de membros do Ministério público,
com mais de dez (10) anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação
ilibada, com mais de quinze (15) anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista tríplice pelos
órgãos de representação das respectivas classes.

c) Verificada vaga de Desembargador a ser preenchida por magistrado de carreira, o Presidente do


Tribunal de Justiça convocará o Órgão Especial para o preenchimento do respectivo cargo.

d) No caso de promoção ao cargo de Desembargador, pelo critério de antiguidade, o Tribunal de


Justiça somente poderá recusar o Juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois terços (2/3) de seus
membros, conforme procedimento próprio e assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até
fixar-se a indicação.

(PUC-PR – 2014 – TJ-PR)


Sobre o funcionamento do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, assinale a alternativa
correta.

a) O Tribunal de Justiça é dirigido pelo Presidente, pelos Vice-Presidentes, pelos


Desembargadores, pelo Corregedor-Geral da Justiça e pelo Corregedor.

b) O Tribunal de Justiça funcionará em Tribunal Pleno, Órgão Especial e Conselho da


Magistratura e em órgãos fracionários, na forma que dispuserem a lei e o Regimento Interno.

c) O Presidente, os Vice-Presidentes, o Corregedor-Geral da Justiça e o Corregedor integrarão


Câmaras ou Grupos de Câmaras, na falta dos seus membros.

d) O Tribunal de Justiça será presidido pelo Governador do Estado, caso não estejam aptos o
Presidente, os Vice-Presidentes, o Corregedor-Geral da Justiça e o Corregedor.

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DIVISÃO JUDICIÁRIA
Art. 214. O território do Estado constitui circunscrição única, dividindo-se, para efeito da
administração da Justiça, em seções judiciárias, comarcas, foros regionais, municípios e
distritos.

SEÇÕES JUDICIÁRIAS

COMARCAS
DIVISÃO
FOROS REGIONAIS
JUDICIÁRIA
MUNICÍPIO

DISTRITO

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DIVISÃO JUDICIÁRIA
Constituem agrupamento de comarcas ou foros regionais ou varas,
Seção Judiciária assim organizadas para facilitar o exercício da prestação jurisdicional
por Juízes Substitutos e por Juízes de Direito Substitutos

Constituída de um ou mais municípios e distritos, terá a denominação


Comarca
do município que a ela servir de sede

São seções territoriais em que se divide a circunscrição judiciária de


cada uma das comarcas.
Distrito
Os Distritos Judiciários agrupam-se em torno de comarcas-sede ou foro
central ou foros regionais. Em cada Distrito, haverá no mínimo um Ofício
Distrital.

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MUTABILIDADE DA DIVISÃO JUDICIÁRIA


Em caso de necessidade ou de relevante interesse público, mediante aprovação do Órgão
Especial, poderá ser transferida provisoriamente a sede da comarca ou da seção judiciária,
bem como ser determinada a sua agregação.

A comarca poderá ser extinta por proposta do Órgão Especial do Tribunal de Justiça, quando
deixarem de existir quaisquer dos requisitos que justificaram sua criação, ressalvando-se o
disposto no parágrafo anterior.

Havendo desdobramento ou criação de vara ou comarca, o Juiz Titular da vara ou comarca


desdobrada ou da qual saírem as atribuições, terá o direito de optar pela de sua preferência,
respeitados, os seus direitos, nos dez dias seguintes à publicação do ato respectivo e, não o
fazendo, entender-se-á que preferiu aquela de que é titular.

LEI 14.277/2003 (C ÓDIGO DE O RGANIZAÇÃO E D IVISÃO J UDICIÁRIAS P ARANÁ )


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COMARCAS
As comarcas, segundo a importância do movimento forense, a densidade demográfica, a
situação geográfica e a condição de sede de seção judiciária, são classificadas em:

INICIAL

ENTRÂNCIAS INTERMEDIÁRIA

FINAL

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CRIAÇÃO E INSTALAÇÃO DE COMARCAS,


VARAS E DISTRITOS
a) cidade-sede de município;

b) população não inferior a 30.000 habitantes, com um mínimo de 10.000 eleitores;

c) existência de renda tributária significativa do desenvolvimento econômico do município ou da


microrregião, que não poderá ser inferior ao dobro da exigida para a criação de municípios no
Estado;

d) movimento forense anual, nos municípios que comporão a comarca, equivalente, no mínimo,
CRIAÇÃO DE
à distribuição de 400 feitos, observando-se o que for estabelecido pelo Órgão Especial quanto à
COMARCA natureza dos processos.

OBS: Essas condições poderão ser excepcionalmente dispensadas pelo Órgão Especial do
Tribunal de Justiça se a distância e a dificuldade de acesso à sede da comarca de origem
aconselharem a criação de nova unidade judiciária.

A comarca também pode ser EXTINTA. Nesse caso, é necessária proposta do Órgão Especial do
Tribunal de Justiça, quando deixarem de existir quaisquer dos requisitos que justificaram sua
criação.

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CRIAÇÃO E INSTALAÇÃO DE COMARCAS,


VARAS E DISTRITOS
a) existência de edifícios públicos apropriados ao Fórum, à Delegacia de Polícia e à Cadeia
Pública, esta dotada da indispensável segurança e em condições de abrigar presos;

INSTALAÇÃO DE b) existência de prédios públicos apropriados para residência do Juiz de Direito e do Promotor
COMARCA de Justiça;

c) preenchimento de todos os cargos judiciais, por designação, até o provimento efetivo,


este no prazo de 6 meses.

Para a criação de Distrito Judiciário, ressalvado a dispensa pelo Órgão Especial, exige-se a
preexistência de Distrito Administrativo, de população não inferior a 4.000 habitantes e de
CRIAÇÃO DE
colégio eleitoral de, no mínimo, 1.500 eleitores.
DISTRITO
JUDICIÁRIO
Os Distritos Judiciários serão instalados mediante prévia autorização do Presidente do Tribunal
de Justiça.

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CRIAÇÃO E INSTALAÇÃO DE COMARCAS,


VARAS E DISTRITOS
Para a criação de vara, observar-se-ão, no que couber, a ocorrência das seguintes condições:

a) se vara cível, um mínimo de 400 feitos contenciosos por ano ( contestações, disputas ou
conflitos de interesse entre as partes do processo) não computadas as execuções não-
embargadas (processo não contestado);

b) se criminal, um mínimo de 200 processos por ano.

Atenção: Para a criação de vara nova, deve-se observar a quantidade de feitos que seriam
distribuídos a ambas as unidades. Por exemplo, digamos que o juiz tem julgado 500 processos por
CRIAÇÃO ano. Isso, por si só, não justifica a criação de nova unidade, pois, se dividir 500 processos em duas
DE VARA unidades, ficaria 250 para cada uma.

Então, a regra a ser observada é a seguinte: Distribuídos, no ano imediatamente anterior, mais de
800 feitos cíveis, não computados nesse número as execuções fiscais e as execuções não
embargadas, os pedidos de alvarás, as ações consensuais e as precatórias, ou 400 processos
criminais, o Juiz da comarca ou da vara dará conta do ocorrido à Corregedoria-Geral da Justiça,
para as providências necessárias à criação de nova unidade judicial. (não quer dizer que será
instalada)

No caso de comarca de Juízo único, computar-se-á a soma das ações penais com as cíveis para
os fins da comunicação.
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REQUISITOS ADICIONAIS
Além de todos os requisitos vistos acima, a instalação das varas e o preenchimento dos cargos
criados por esta Lei, assim como qualquer alteração que aumente a despesa, ficam
condicionados:

´ Ao limite imposto pela LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL - Lei Complementar nº 101, de 5 de


maio de 2000 (LRF).

´ Ao interesse da Justiça

´ À autorização do Órgão Especial - Autorização específica do Órgão Especial, por maioria


absoluta de seus membros.

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INÉDITA
Uma comarca

a) Pode ser extinta por proposta do Presidente do Tribunal de Justiça.

b) Pode ser extinta por proposta do Órgão Especial.

c) Não pode ser extinta, exceto por determinação do Chefe do Poder Executivo.

d) Pode ser extinta por proposta do Tribunal Pleno.

e) Não ser extinta em hipótese alguma.

Art. 216. § 2º. A comarca poderá ser extinta por proposta do Órgão
Especial do Tribunal de Justiça, quando deixarem de existir
quaisquer dos requisitos que justificaram sua criação, ressalvando-
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DIVISÃO JUDICIÁRIA
Art. 225. As comarcas compõem-se de Juízo único ou de duas ou mais varas judiciais, cuja
denominação e competência serão fixadas e alteradas por Resolução do Órgão Especial do
Tribunal de Justiça.

Parágrafo único. Os Juizados Especiais com unidade administrativa própria e cargo de Juiz são
considerados, para fins deste artigo, varas judiciais.

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REGIME DE EXCEÇÃO
Art. 227. As comarcas e varas poderão ser declaradas em regime de exceção, em casos
especiais, por ato do Conselho da Magistratura, ouvido o Corregedor-Geral da Justiça quando
este não for o proponente da medida.

Parágrafo único. Configurada a hipótese de que trata este artigo, o Presidente do Tribunal de
Justiça designará Juiz para exercer, cumulativamente com o titular, a jurisdição na comarca ou
na vara, fixando-lhe a competência, definindo a forma de distribuição dos processos e
estabelecendo o limite temporal da medida em até seis (6) meses prorrogáveis.
Presidente do TJ designará Juiz
Declarado pelo
Regime de para exercer, cumulativamente
Conselho da
Exceção com o titular, a jurisdição na
Magistratura
comarca ou na vara.

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EXPEDIÇÃO DE CERTIDÕES
Art. 240. A expedição de certidões não poderá exceder o prazo de vinte e quatro (24) horas,
sob pena de responsabilidade do serventuário, do funcionário da justiça ou do agente
delegado, ressalvado o caso de comprovado acúmulo de serviço, hipótese em que o
Presidente do Tribunal de Justiça, o Corregedor-Geral da Justiça ou Juiz competente, conforme
a situação, marcarão prazo de até quarenta e oito horas (48) horas excedentes para efetivo
atendimento

CÓDIGO DE NORMAS
Art. 238. Fornecer-se-á́ ao interessado o registro do
protocolo do pedido de certidão, a qual será
disponibilizada no prazo máximo de 24 (vinte e quatro)
horas, ressalvada a certidão de inteiro teor da decisão, que
será́ fornecida em 3 (três) dias.

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PRÁTICA DE ATOS PROCESSUAIS


Art. 241. Os atos processuais devem ser praticados de ordinário na sede do Juízo, salvo razões
de interesse da Justiça ou de obstáculos arguidos pelas partes e acolhidos pelo Juiz.

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Magistratura de 1º Grau
Art. 25. A magistratura de primeiro grau de jurisdição é constituída de:

I - Juiz Substituto;

II - Juiz de Direito de entrância inicial;

III - Juiz de Direito de entrância intermediária;

IV - Juiz de Direito de entrância final, titular da vara, titular de turma recursal ou substituto em
primeiro e segundo graus.

Os Juízes de Direito Substitutos em Segundo Grau, durante a substituição, terão a mesma competência dos
membros do Tribunal de Justiça, exceto em matéria administrativa, ficando vinculados aos feitos em que
tenham lançado visto como relator ou revisor, e, ainda, se tiverem solicitado vista ou proferido voto, hipótese
em que continuarão o julgamento

Caberá ao Presidente do Tribunal de Justiça a designação dos Juízes de Direito Substituto em Segundo Grau

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Prestação Jurisdicional
Art. 221. A prestação jurisdicional no Estado é exercida por Desembargadores, Juízes de Direito
de entrância final, intermediária e inicial e por Juízes Substitutos [...]

Magistratura de 1º Grau
§ 1º. São Juízes Substitutos os de início de carreira, para substituição nas entrâncias inicial e
intermediária [...]

§ 2º. São Juízes de Direito Substitutos de primeiro grau os de entrância final, quando não titulares
de varas, para substituição nas comarcas dessa categoria [...]

§ 3º. São Juízes de Direito Substitutos em Segundo Grau os classificados na entrância final, com
preenchimento do cargo mediante remoção, observados, alternadamente, os critérios de
antiguidade e de merecimento;

§ 6º. Em regime de exceção, decorrente do acúmulo de processos, os Juízes de Direito Substituto


em Segundo Grau poderão ser designados para auxiliar no Tribunal de Justiça, caso em que
atuarão exclusivamente nos processos acumulados, constantes de relação específica;

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Inédita - Zanolla
A magistratura de primeiro grau de jurisdição não é constituída de:

a) Juiz de Direito titular de turma recursal

b) Juiz Substituto

c) Juiz de Direito de entrância inicial

d) Desembargador

e) Juiz de Direito de entrância intermediária

LEI 14.277/2003 (Código de Organização Judiciária Paraná


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Juízes Substitutos
Art. 28. O ingresso na carreira da magistratura, cujo cargo inicial será o de Juiz Substituto, dar-se-
á mediante concurso público de provas e títulos, este com prazo de validade de até dois (2)
anos, prorrogável uma única vez e, no máximo, por igual período.

INGRESSO NA MAGISTRATURA

Cargo Inicial Juiz Substituto

Concurso
Provas e Títulos
Público

Válido por Prorrogável uma única


até 2 anos vez por igual período

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Juízes de Direito
Art. 35. Nas comarcas onde houver mais de um Juízo, proceder-se-á à distribuição dos feitos.

Art. 36. O Presidente do Tribunal de Justiça, ouvido o Corregedor-Geral da Justiça, se este não for o
proponente da medida, poderá designar Juízes de Direito de primeiro grau de jurisdição para,
cumulativamente com suas funções, proferirem sentença ou, nos limites das respectivas comarcas,
responderem por matéria da competência de outros Juízos

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Direção do Fórum
Art. 37. Nas Comarcas e Foros de entrância final, a Direção do Fórum será exercida por um dos
Juízes Titulares designado pelo Presidente do Tribunal de Justiça, pelo prazo máximo de dois
anos.
Entrância Designado pelo Prazo máximo de 2
Um Juiz Titular
Final Presidente anos

Juiz
Diretor do Sucessão automática
Mais de um Exercida por um
Fórum (rodízio – sem
Juízo dos juízes titulares
Entrância designação)
Intermediária
ou Inicial Não há prazo limite.
Exercida pelo Juiz
Juízo Único Exerce enquanto atuar
Titular
na Comarca

A substituição eventual do Juiz Diretor do Fórum será exercida pelo Juiz de Direito Titular mais
antigo na comarca ou foro, independente de designação.

LEI 14.277/2003 (Código de Organização Judiciária Paraná


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14/08/2019

Direção do Fórum
§ 4º. A substituição eventual do Juiz Diretor do Fórum será exercida pelo Juiz de Direito Titular
mais antigo na comarca ou foro, independente de designação.

§ 5º. O Juiz Substituto responderá pela Direção do Fórum, independente de designação, quando
na Comarca ou Foro não se encontrar em exercício nenhum dos Juízes titulares de varas.

§ 6º. Na hipótese do § 5 deste artigo, havendo na Seção Judiciária mais de um Juiz Substituto,
responderá pela Direção do Fórum aquele mais antigo na Seção.

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Direção do Fórum
Art. 38. Nas Comarcas ou Foros onde houver mais de um prédio destinado às dependências do
Fórum, o Presidente do Tribunal de Justiça designará, para cada um, entre magistrados nele
atuantes, o Juiz Diretor do Fórum, com atribuições limitadas ao gerenciamento do edifício, bem
como, entre os Juízes Diretores dos Fóruns, o Juiz Diretor-Geral do Fórum, com as demais
atribuições definidas pelo Conselho da Magistratura.

Parágrafo único. As atribuições inerentes à Secretaria da Direção do Fórum serão exercidas


pelos servidores próprios, onde houver, ou pela Secretaria Judicial do órgão de que for titular o
Juiz Diretor do Fórum, salvo determinação contrária deste.

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14/08/2019

Inédita - Zanolla
Nas Comarcas e Foros de entrância final, a Direção do Fórum será exercida por um dos Juízes
Titulares designado pelo Presidente do Tribunal de Justiça, pelo prazo máximo de __ ano(s)

a) 1

b) 2

c) 3

d) 4

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FAE – 2008 - TJPR


a) Nas Comarcas do Interior do Estado, a Direção do Fórum será exercida por um dos Juízes
Titulares, pelo prazo máximo de 4 (quatro) anos, mediante sucessão automática e obedecendo-
se à ordem de antigüidade na Comarca.

b) Nas comarcas de entrância inicial ou naquelas de Juízo único a direção de Fórum será
exercida pelo Juiz Titular.

c) O Juiz Substituto responderá pela direção de Fórum sempre que na comarca não se encontrar
em exercício nenhum dos Juízes titulares de varas.

d) Nas comarcas onde houver mais de um Juízo, proceder-se-á à distribuição dos feitos.

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Justiça Militar
Art. 47. Compete à Justiça Militar processar e julgar os militares do Estado, nos crimes militares
definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência
do Tribunal do Júri quando a vítima for civil

A titularidade da Vara da Justiça Militar será exercida por Juiz de Direito de entrância final.

Em seus eventuais impedimentos ou ausências, o Juiz da Justiça Militar será substituído por Juiz de
Direito Substituto designado pelo Presidente do Tribunal de Justiça

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Tribunal do Júri
Art. 50. Compete ao Tribunal do Júri o julgamento dos crimes dolosos contra a vida e dos que lhe forem
conexos, consumados ou tentados.

Art. 48. O Tribunal do Júri, instalado nas sedes das comarcas, obedecerá, em sua composição e
funcionamento, às normas do Código de Processo Penal.

CPP - Art. 447. O Tribunal do Júri é composto por 1 juiz togado, seu presidente e por 25 jurados que serão sorteados
dentre os alistados, 7 (sete) dos quais constituirão o Conselho de Sentença em cada sessão de julgamento.

Art. 49. As reuniões do Tribunal do Júri serão mensais, devendo instalar-se mediante convocação do Juiz
Presidente.

§ 1º. Será dispensada a convocação das reuniões quando não houver processo preparado para
julgamento.

§ 2º. O Presidente do Tribunal de Justiça poderá determinar, sempre que o exigir o interesse da Justiça,
reunião extraordinária do Tribunal do Júri em qualquer comarca.

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14/08/2019

Juizados Especiais Cíveis e Criminais


Art. 56. Integram o Sistema dos Juizados Especiais:

I - o Conselho de Supervisão;

II - as Turmas Recursais;

III – os Juizados Especiais Cíveis;

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Juizados Especiais Cíveis e Criminais


Art. 57. Compõem o Conselho de Supervisão dos Juizados Especiais:

I - o Presidente do Tribunal de Justiça (supervisão-geral do Sistema no Estado);

II - o Vice-Presidente do Tribunal de Justiça;

III - o Corregedor-Geral da Justiça;

IV – um Juiz Diretor dos Juizados Especiais da Capital;

V - um Juiz Supervisor dos Juizados Especiais de uma das comarcas de entrância final do interior;

VI – um Juiz Presidente de Turma Recursal.

Parágrafo único. Os Juízes a que se referem os incisos IV, V e VI serão indicados pelo Conselho
da Magistratura.

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14/08/2019

Juizados Especiais Cíveis e Criminais


Art. 60. As Turmas Recursais serão compostas por Juízes de Direito de entrância final.

§ 2º. Compete à Turma Recursal processar e julgar os recursos interpostos contra decisões dos
Juizados Especiais, bem como os embargos de declaração de suas próprias decisões.

§ 3º. A Turma Recursal é igualmente competente para processar e julgar os mandados de


segurança e os habeas corpus impetrados contra atos dos Juízes de Direito dos Juizados
Especiais.

§ 4º. A Turma Recursal será presidida pelo Juiz mais antigo entre os seus componentes.

§ 5º. Nos impedimentos e ausências, o Presidente será automaticamente substituído pelo


membro mais antigo.

§ 6º. Em caso de afastamento temporário de qualquer dos membros integrantes da turma, não
haverá redistribuição de processos.

§ 7º. As funções administrativas e de chefia serão exercidas por Secretário.

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Juizados Especiais Cíveis e Criminais


Art. 61. Os Juizados Especiais, divididos por secretarias, constituem unidades jurisdicionais
compostas por Juízes de primeiro grau.

Art. 62. Em cada unidade jurisdicional, o Juiz de Direito poderá contar com o auxilio de juízes
leigos e conciliadores, cujas atividades são consideradas como de serviço público relevante,
podendo a estes ser atribuído valor pecuniário referente a prestação de serviços, o que, em
nenhuma hipótese, importará em vínculo empregatício com o Poder Judiciário.

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14/08/2019

Juizados Especiais Cíveis e Criminais


Art. 66. Os Juizados Especiais poderão funcionar descentralizadamente, em unidades a serem
instaladas em Distritos Judiciários que compõem as comarcas, bem como nos bairros do
município-sede, inclusive de forma itinerante em áreas de elevada densidade populacional,
para maior comodidade e presteza no atendimento ao jurisdicionado.

§ 1º. A instalação de unidades fixas descentralizadas dependerá de prévia aprovação do


Presidente do Tribunal de Justiça, mediante requerimento fundamentado do Supervisor do
Sistema dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais.

§ 2º. As unidades centrais já instaladas poderão ser objeto de descentralização, cuja iniciativa
caberá ao Supervisor do Sistema.

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Inédita - Zanolla
O Sistema dos Juizados Especiais é integrado pelos seguintes órgãos, exceto
a) Conselho de Supervisão
b) Turmas Recursais
c) Juizados Especiais Cíveis
d) Juízes Diretores dos Fóruns
e) Juizados Especiais Criminais

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14/08/2019

Inédita - Zanolla
Considere
I - o Presidente do Tribunal de Justiça
II - o Vice-Presidente do Tribunal de Justiça
III - o Corregedor-Geral da Justiça
IV – um Juiz Diretor dos Juizados Especiais da Capital
V - um Juiz Supervisor dos Juizados Especiais de uma das comarcas de entrância final do interior
VI – um Juiz Supervisor dos Juizados Especiais de uma das comarcas de entrância intermediária do interior
VII - um Juiz Supervisor dos Juizados Especiais de uma das comarcas de entrância inicial do interior
Compõem o Conselho de Supervisão dos Juizados Especiais o disposto nos itens
a) I, II, III, IV e V
b) I, II, III, IV, V e VI
c) I, II, III, IV, V, VI e VII
d) I, II, III, IV e VI
e) II, III, IV e VII

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Antiguidade
Art. 79. O quadro de antigüidade dos Desembargadores, dos Juízes de Direito e dos Juízes Substitutos,
composto das listas correspondentes a cada categoria de magistrado, será atualizado anualmente pelo
Presidente do Tribunal de Justiça e publicado no Diário de Justiça

§ 1º. O quadro será publicado até o dia quinze (15) de fevereiro seguinte, e os que se considerarem
prejudicados poderão reclamar, no prazo de dez (10) dias, contados da publicação.

§2º. Se a reclamação não for rejeitada liminarmente por manifesta improcedência serão ouvidos os
interessados cuja antigüidade possa ser prejudicada pela decisão no prazo de dez (10) dias, findo o
qual será apreciada pelo Órgão Especial.

§ 3º. Julgada procedente a reclamação, a lista de antigüidade será republicada, com as pertinentes
correções.

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Antiguidade

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Antiguidade
Art. 80. A antigüidade será apurada na data do efetivo exercício na entrância, prevalecendo, no
caso de empate, a colocação na imediatamente inferior, e assim por diante, até se fixar a
indicação, considerando-se para esse efeito, sucessivamente, o tempo exercido como Juiz
Substituto e a ordem de classificação no respectivo concurso.

Parágrafo único. Se persistir a igualdade, a antigüidade será determinada pelo tempo de serviço
público prestado ao Estado do Paraná.

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14/08/2019

Inédita - Zanolla
Marque V para as alternativas Verdadeiras e F para as alternativas Falsas:
( ) Quando do ingresso na magistratura, os Juízes Substitutos tomarão posse perante o Presidente do Tribunal de
Justiça.
( ) A posse dos juízes somente se completará pela entrada em exercício.

( ) Nos casos de promoção, remoção ou permuta, o prazo de entrada em exercício é de 30 dias


( ) Os Desembargadores tomarão posse perante o Presidente do Tribunal, em sessão plenária, salvo
manifestação em contrário do empossando.
( ) O prazo para o Juiz entrar em exercício é de 30 dias, contados da publicação do ato oficial de nomeação
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
a) Verdadeiro, Verdadeiro, Falso, Falso, Verdadeiro.

b) Falso, Falso, Verdadeiro, Verdadeiro, Falso.


c) Verdadeiro, Falso, Falso, Falso, Verdadeiro
d) Verdadeiro, Falso, Verdadeiro, Verdadeiro, Verdadeiro
e) Falso, Falso, Verdadeiro, Falso, Falso.

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Licenças
Licença Finalidade Prazo
30 dias mediante atestado
Mais de 30 mediante laudo de
junta médica oficial.
Para Tratamento de Saúde Em pessoa do magistrado
Prazo máximo 2 anos (se continuar
enfermo, abre-se processo de
aposentadoria
Assistência pessoal do 30 dias – subsídio integral
Em pessoa da família
magistrado ao paciente + 30 dias – sem remuneração
120 dias (há, ainda, a
Maternidade
prorrogação de + 60 dias)
Paternidade 5 dias (agora no TJ é 20 dias)
Para frequentar cursos, congressos, seminários ou reuniões no
Sem prazo.
interesse do Poder Judiciário
A cada 5 anos de efetivo
Licença Especial 3 meses
exercício
Assuntos Particulares Até 8 dias por ano
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Concessões
Sem prejuízo da percepção do subsídio e das vantagens legais, o magistrado poderá afastar-
se de suas funções por até oito dias consecutivos, sempre contados a partir do evento, por
motivo de:

O magistrado comunicará, com


CASAMENTO antecedência, o seu afastamento, inclusive
a seu substituto legal

• cônjuge,
• ascendente,
As comunicações deverão ser feitas logo
FALECIMENTO • descendente,
que possível
• sogro, sogra ou
• irmão

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Tratamento
Art. 111. Ao Tribunal de Justiça, suas Câmaras e Grupos, cabe o tratamento de egrégio, e a
todos os magistrados o de excelência

Tribunal de
Muito distinto; insigne; ilustre;
Justiça, Câmaras e Egrégio
admirável; notável
Grupos

Tratamento das pessoas de alta


Magistrado Excelência
hierarquia social.

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14/08/2019

Tratamento
Art. 112. Os membros do Tribunal de Justiça têm o título de Desembargador e os Magistrados
de primeiro grau, o de Juiz de Direito e Juiz Substituto

Desembargador Membros do Tribunal de Justiça

Magistrado de 1º
Juiz de Direito / Juiz Substituto
Grau

Parágrafo único. O magistrado aposentado perderá o tratamento correspondente ao cargo


se:

I - inscrever-se nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil;

II - dedicar-se a atividades político-partidárias.

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Vestes Talares
Art. 113. Nos Juízos colegiados e nos atos solenes da Justiça é obrigatório o uso de vestes
talares, conforme modelo aprovado pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça.

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14/08/2019

Expediente
Art. 114. Os magistrados de primeiro grau de jurisdição deverão comparecer diariamente à
sede do Juízo, salvo quando em diligência externa, conforme estabelecer o Regimento
Interno do Tribunal de Justiça.

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Juízes de Paz
Art. 115. A justiça de paz será composta de cidadãos com competência para celebrar casamentos;
verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de habilitação; exercer
atribuições conciliatórias e outras sem caráter jurisdicional.

Parágrafo único. O Juiz de Paz, na celebração de casamento,


usará faixa verde e amarela de 10 (dez) centímetros de largura,
posta a tiracolo, do lado direito para o esquerdo.

LEI 14.277/2003 (Código de Organização Judiciária Paraná


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14/08/2019

Juízes de Paz
Art. 117. O Juiz de Paz tomará posse e entrará no exercício da função perante o Juiz de Direito
Diretor de Fórum da circunscrição onde deva servir.

§ 1º. Nos impedimentos, nas ausências ou no abandono do cargo, a substituição do Juiz de


Paz será feita, sucessivamente, pelo primeiro e pelo segundo suplentes.

§ 2º. Não havendo suplente para substituição, o Juiz de Direito Diretor de Fórum designará Juiz
de Paz ad hoc para intervir nos processos de habilitação de casamento.

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Juízes de Paz
Art. 116. Em cada distrito das comarcas de entrância inicial e intermediária e em cada
circunscrição do registro civil das comarcas de entrância final, haverá um (1) Juiz de Paz e
dois (2) suplentes.

Inicial e 1 Juiz de Paz + 2 suplentes


Intermediária no DISTRITO
Entrância
1 Juiz de Paz + 2 suplentes
Final em CADA CARTÓRIO de
Registro Civil

LEI 14.277/2003 (Código de Organização Judiciária Paraná


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14/08/2019

Juízes de Paz
Qualquer cidadão pode ser escolhido para ser Juiz de Paz, desde que preencha os seguintes
requisitos:
I - cidadania brasileira e maioridade civil;
II – gozo dos direitos civis, políticos e quitação com o serviço militar;

III - ter domicílio e residência na sede do distrito ou da comarca, conforme seja o caso;
IV – ter escolaridade correspondente ao segundo grau;
V – ter bons antecedentes e não ser filiado a partido político.

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Inédita - Zanolla
Assinale a alternativa correta:
a) Em cada distrito das comarcas de entrância inicial e intermediária e em cada
circunscrição do registro civil das comarcas de entrância final, haverá dois (2) Juízes de Paz e
quatro (4) suplentes.
b) Em cada distrito das comarcas de entrância inicial e intermediária e em cada
circunscrição do registro civil das comarcas de entrância final, haverá um (1) Juiz de Paz e um
(1) suplentes.
c) O Juiz de Paz, na celebração de casamento, usará faixa verde e amarela de 10 (dez)
centímetros de largura, posta a tiracolo, do lado direito para o esquerdo.
d) A justiça de paz será composta de cidadãos com competência para celebrar
casamentos; verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de
habilitação; exercer atribuições conciliatórias e outras de caráter jurisdicional.
e) O Juiz de Paz tomará posse e entrará no exercício da função perante o Juiz Corregedor do
Foro Extrajudicial da circunscrição onde deva servir.

LEI 14.277/2003 (Código de Organização Judiciária Paraná


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14/08/2019

SERVENTUÁRIOS DA JUSTIÇA DO FORO JUDICIAL


´ Os servidores do foro judicial à que faz alusão esta aula são os seguintes:
Escrivão – Este é o chefe do cartório. É o servidor incumbido de administrar, sob a direção
do magistrado, o cartório ao qual está lotado;
Distribuidores – São servidores incumbidos de proceder à distribuição equitativa pelos
serviços da mesma natureza;
Contadores Judiciários - Incumbe ao contador contar as custas, a taxa judiciária e demais
despesas processuais, em todos os feitos, elaborando os cálculos, atualizando-os pelos
índices oficiais;
Partidores - Organizar as partilhas judiciais
Depositários – Incumbe a guarda, conservação e administração dos bens que lhes forem
confiados;
Avaliadores – Realiza avaliações designadas pelo juízo.

SERVENTUÁRIOS DA JUSTIÇA DO FORO JUDICIAL

Serventuário Atribuição
Escrivão Atos de Secretaria
Distribuidor Distribui
Contador Conta
Partidor Partilha
Depositário Deposita e guarda
Avaliador Avalia

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14/08/2019

(INÉDITA – ELABORADA PELO AUTOR)


Considerando o que dispõe Código de Organização e Divisão Judiciária, assinale a opção
incorreta quanto as atribuições dos serventuários da Justiça do Foro Judicial
a) Aos Distribuidores incumbe contar, em todos os feitos, antes da sentença ou de qualquer
despacho definitivo, mediante ordem do Juiz, os emolumentos e as custas.
b) Aos Avaliadores Judiciais incumbe expedir laudo de avaliação de bens, rendimentos, direitos
e ações.
c) Aos Partidores incumbe organizar as partilhas judiciais.
d) Aos Escrivães incumbe a prática de todos os atos privativos previstos em lei, observados as
formas, usos, estilos e costumes seguidos no foro.
e) Aos Depositários Públicos incumbe ter sob sua guarda e segurança, com obrigação legal de
os restituir na oportunidade própria.

OFICIAL DE JUSTIÇA
Art. 146. Aos Oficiais de Justiça incumbe:
I - fazer citações, arrestos, penhoras e demais diligências que lhe forem cometidas;
II - lavrar autos e certidões referentes aos atos que praticarem;
III - convocar pessoas idôneas para que testemunhem atos de sua função, quando a lei assim
o exigir;
IV - exercer, onde não houver, as funções de porteiro de auditório, mediante designação do
Juiz;
V - exercer cumulativamente quaisquer outras funções previstas neste Código e dar
cumprimento às ordens emanadas da Corregedoria-Geral da Justiça e do Juízo pertinentes
aos serviços judiciários.

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14/08/2019

PORTEIRO DE AUDITÓRIO
Art. 147. Incumbe aos Porteiros de Auditórios:
I - apregoar e fazer a chamada das partes e testemunhas;
II - apregoar os bens, nas praças e leilões judiciais;
III - passar certidões de pregões, editais, praças, arrematações ou de quaisquer outros atos
que praticarem no exercício da função.

OUTROS AUXILIARES

Serventuário Atribuição

Oficiais de Justiça Diligências Externas

Porteiro de Auditório Apregoar e chamar as partes


Comissário de Vigilância Protetor das crianças e adolescentes

Auxiliares de Cartório Executar rotinas administrativas

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14/08/2019

Vencimentos
Art. 151. Os vencimentos dos titulares de ofícios da justiça remunerados, exclusivamente,
pelos cofres públicos e os dos funcionários da justiça serão fixados em lei, observados os
princípios constitucionais.

§ 1º. Nenhum dos auxiliares da justiça referidos no caput deste artigo poderá perceber,
mensalmente, remuneração bruta superior à percebida pelos Juízes de Direito de entrância
final, salvo a acumulação de proventos com vencimentos de cargo em comissão.

ESTATUTO
Art. 64. Os funcionários ocupantes de cargo de provimento efetivo e de provimento em comissão perceberão
seus vencimentos ou suas remunerações nos termos da lei que define o Plano de Cargos e Progressão do Poder
Judiciário.
Parágrafo único. Nenhum funcionário do Poder Judiciário terá remuneração superior ao subsídio percebido por
Desembargador.

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Resumex
Os vencimentos dos titulares de ofícios da justiça remunerados
exclusivamente pelos cofres públicos e os dos funcionários da justiça são
Vencimentos definidos em lei e limitados ao subsídio mensal dos Juízes de Entrância Final.
O teto remuneratório não é aplicável aos agentes delegados e titulares de
ofícios da justiça não remunerados pelos cofres públicos.

Limitada a uma remuneração mensal.


Ajuda de Custo Destinada a cobrir despesas de transporte, quando tiverem que transferir
residência para outra comarca, em virtude de promoção ou de remoção.
Até 30 dias à vista de atestado médico, com indicação da classificação
internacional da doença (CID.
Licenças
Se superior a 30 dias, mediante a apresentação de laudo expedido por junta
médica nomeada pelo Presidente do Tribunal.
As férias deverão ser gozadas nos doze (12) meses seguintes, a contar da
Férias data em que se completou o período aquisitivo, podendo ser interrompidas
por imperiosa necessidade do serviço.

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14/08/2019

Substituições
Art. 155. Em caso de afastamento do servidor ocupante do cargo de Escrivão remunerado
pelos cofres públicos ou Secretário dos Juizados Especiais, o Juiz de Direito da respectiva
unidade indicará servidor ocupante de cargo efetivo de Analista Judiciário, da área jurídica,
ou Técnico Judiciário ou Técnico de Secretaria, desde que bacharel em Direito, para o
exercício precário das funções, cuja designação dar-se-á por ato do Presidente do Tribunal
de Justiça

§ 1º. Poderá ser excepcionado, para efeito de substituição, o critério de escolaridade, na


hipótese de inexistir, na unidade, servidor que preencha tal requisito

§ 2º. O servidor designado para o exercício precário das funções do titular da Escrivania ou
Secretaria dos Juizados Especiais, durante o período de substituição, perceberá
proporcionalmente o valor correspondente à gratificação de função de Chefe de Secretaria

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Substituições

Preferencialmente

Técnico Judiciário ou
Analista
Substituto Técnico de Secretaria
Judiciário
bacharel em direito

Não havendo

Será excepcionado o critério de


escolaridade, na hipótese de inexistir, na
unidade, servidor que preencha tal requisito

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14/08/2019

Aposentadoria
Art. 158. A aposentadoria dos serventuários do foro judicial sujeitar-se-á à legislação
específica.

Parágrafo único. O pedido de aposentadoria dos serventuários da Justiça do foro judicial


tramitará junto à secretaria do Tribunal de Justiça, levando-se a efeito mediante decreto do
Presidente.

Art. 159. O processo de aposentadoria dos funcionários da Justiça tramitará perante a


Secretaria do Tribunal de Justiça, e será efetivada por decreto do Presidente

Tramita na
Efetua-se mediante Decreto
Aposentadoria Secretaria do
do Presidente do TJ
Tribunal

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DEVERES
Art. 161. Os auxiliares da justiça deverão exercer suas funções com dignidade e compostura,
obedecendo às determinações de seus superiores e cumprindo as disposições a que estiverem
sujeitos.

Art. 162. Os auxiliares da justiça terão domicílio e residência na sede da comarca em que
exercerem suas funções e, sendo titulares de ofício do foro judicial, deverão permanecer à
frente das respectivas serventias.

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PENALIDADES
Os auxiliares da justiça do foro judicial, pelas faltas cometidas no exercício de suas funções,
ficarão sujeitos às seguintes penas disciplinares:
Advertência;
Censura;
Devolução de Custas em Dobro;
Suspensão; e
Demissão

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Advertência aplicada por escrito em caso de mera negligência;


aplicada por escrito em caso de falta de cumprimento dos deveres previstos neste Código, e também de
Censura
reincidência de que tenha resultado aplicação de pena de advertência;
Devolução de aplicada em casos de cobrança de custas que excedam os valores fixados na respectiva tabela, a qual ainda
custas em dobro poderá ser cumulada com outra pena disciplinar;

Reincidência em falta de que tenha resultado na aplicação de pena de censura, ou em caso de infringência:
a) exercer cumulativamente dois ou mais cargos ou funções públicas, salvo as exceções permitidas em lei;
b) retirar, modificar ou substituir, sem prévia autorização da autoridade competente, qualquer documento de
órgão estatal, com o fim de criar direito ou obrigação ou de alterar a verdade dos fatos;
c) valer-se do cargo ou função para obter proveito pessoal em detrimento da dignidade do cargo ou função;
Suspensão d) praticar usura (agiotagem);
f) revelar fato ou informação de natureza sigilosa de que tenha ciência em razão do cargo ou função;
g) delegar, salvo nos casos previstos em lei, o desempenho de encargo que a si competir ou a seus subordinados;
h) deixar de comparecer ao trabalho sem causa justificada;
i) retirar ou utilizar materiais e bens do Estado indevidamente;
j) deixar de cumprir atribuições inerentes ao cargo no prazo estipulado;

f) aplicação irregular de dinheiro público;


a) crimes contra a administração pública;
g) transgressão dolosa a proibição legal de natureza
b) abandono de cargo; (mais de 30 dias seguidos)
grave;
c) falta ao serviço, sem justa causa, por 60 dias
h) reincidência na prática de infração disciplinar pelo
Demissão alternados durante o ano;
funcionário que, nos 4 anos imediatamente anteriores,
d) ofensa grave, física ou moral, em serviço, contra
tenha sido punido com pena de suspensão igual ou
servidor ou particular, salvo escusa legal;
superior a 180 dias, aplicada isoladamente ou resultante
e) reincidência, em caso de insubordinação;
da soma de várias penas de suspensão.

I – praticou falta grave no exercício do cargo ou função;


Cassação da II – aceitou ilegalmente cargo ou função pública; IV – praticou usura em qualquer de suas formas;
Aposentadoria III – aceitou representação de Estado estrangeiro sem V – perdeu a nacionalidade brasileira.
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prévia autorização do Presidente da República;
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(PUC – 2014 – TJ-PR)


Configura-se penalidade administrativa aplicável aos auxiliares da Justiça do foro
judicial:
a) Repreensão, aplicada no caso de falta leve.
b) Devolução de custas em dobro, aplicada em caso de custas que excedam os
valores fixados na respectiva tabela, a qual ainda poderá ser cumulada com outra
pena disciplinar.
c) Multa, em caso de reincidência ou de infração que não configure falta mais grave.
d) Censura, aplicada por escrito, em caso de mera negligência.

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APLICAÇÃO DAS PENALIDADES


Art. 165. São competentes para aplicação das penalidades disciplinares o Conselho da
Magistratura, Corregedor-Geral da Justiça e os Juízes perante os quais servirem ou a quem
estiverem subordinados os servidores, observado o seguinte:
Conselho da Corregedor-Geral e
Penalidade
Magistratura Juízes
Advertência Aplica Aplica
Censura Aplica Aplica
Devolução de custas em dobro Aplica Aplica
Suspensão Aplica Até 30 dias
Demissão Aplica NÃO
Cassação da Aposentadoria Aplica NÃO

A punição dos funcionários da Secretaria do Tribunal será efetivada por ato do Presidente.
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APLICAÇÃO DE PENALIDADE EM SINDICÂNCIA


Art. 166. As penas de advertência, censura e devolução de custas em dobro poderão ser
aplicadas em sindicância, respeitados o contraditório e a ampla defesa.

ATENÇÃO è NÃO PODE APLICAR EM SINDICÂNCIA INQUISITIVA

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COMUNICAÇÃO DAS PENALIDADES


Art. 167. Qualquer penalidade imposta ao auxiliar da justiça será comunicada à Corregedoria-
Geral da Justiça para as devidas anotações.

Art. 168. Se a pena imposta for a de demissão ou de cassação de aposentadoria, a decisão


será remetida ao Presidente do Tribunal de Justiça, que expedirá o respectivo decreto,
comunicando o fato, na segunda hipótese, ao Tribunal de Contas.

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COMUNICAÇÃO AO MP
Art. 169. Sempre que houver comprovação de prática de crime de ação penal pública,
remeter-se-ão peças ao Ministério Público.

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REGISTRO DAS PENALIDADES


Art. 170. As penalidades de advertência, censura e devolução de custas em dobro terão seus
registros cancelados após o decurso de três (3) anos, e a de suspensão após cinco (5) anos,
respectivamente, contados da aplicação ou do cumprimento da pena, se o servidor não
houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.

Advertência
03 anos Censura
Devolução de custas em dobro
05 anos Suspensão

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PRESCRIÇÃO
A prescrição é a perda do direito de punir pela Administração Pública pelo lapso de tempo, ou
seja, o TJ PR tem os prazos abaixo para punir o infrator:

Para as infrações sujeitas às penalidades de


03 anos advertência, censura, devolução de custas em dobro e
suspensão.
Infrações sujeitas à pena de demissão e de cassação de
05 anos
aposentadoria.

A punibilidade da infração também prevista na lei penal


Prazo da Lei penal
como crime prescreve juntamente com este.

Art. 178. O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou
conhecido pela autoridade competente para aplicar a penalidade.
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INTERRUPÇÃO DA CONTAGEM DO PRAZO


§ 1º. Interrompe-se a contagem do prazo de prescrição com:
I – a abertura da sindicância;
II – a instauração do processo administrativo;
III – a decisão de mérito proferida em sindicância ou no processo administrativo;
IV – o acórdão proferido no julgamento do recurso interposto em face da decisão a que se
refere o inciso III deste parágrafo

A abertura da sindicância meramente preparatória do processo administrativo,


desprovida de contraditório e da ampla defesa, não interrompe a prescrição.

Interrompida a prescrição, todo o prazo começa a correr novamente do dia da


interrupção.

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(INÉDITA – ELABORADA PELO AUTOR)


O registro da aplicação das penalidades de advertência e suspensão serão
canceladas após o decurso de

a) 2 e 3 anos, respectivamente.

b) 2 e 4 anos, respectivamente.

c) 2 e 5 anos, respectivamente.

d) 3 e 5 anos, respectivamente.

e) 5 e 5 anos, respectivamente.

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(INÉDITA – ELABORADA PELO AUTOR)


Melvio é juiz de primeiro grau e está apurando uma infração disciplina de um servidor lotado
em sua unidade judicial. À luz do CODJ, Mélvio poderá aplicar as seguintes penalidades,
exceto

a) Advertência

b) Suspensão até 30 dias


Conselho da Corregedor-Geral
c) Devolução de Custas em Dobro Penalidade
Magistratura e Juízes

d) Censura Advertência; Aplica Aplica


Censura; Aplica Aplica
e) Demissão Devolução de custas em dobro; Aplica Aplica
Suspensão; Aplica Até 30 dias

LEI 14.277/2003 (Código de Organização Judiciária Paraná) Demissão; Aplica NÃO


Prof. Tiago Zanolla Cassação da Aposentadoria Aplica NÃO

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(INÉDITA – ELABORADA PELO AUTOR)


Considerando o que dispõe Código de Organização e Divisão Judiciária, Prescreverá o direito
de punir:
a) Em dois anos infrações sujeitas às penalidades de advertência.
b) Em três anos infrações sujeitas às penalidades de demissão.
c) Em quatro anos infrações sujeitas às penalidades de censura
d) Em cinco anos infrações sujeitas às penalidades de cassação de aposentadoria.
e) Em dez anos infrações sujeitas às penalidades de suspensão

Para as infrações sujeitas às penalidades de


03 anos advertência, censura, devolução de custas em dobro
e suspensão.
Infrações sujeitas à pena de demissão e de cassação
05 anos
de aposentadoria.
Prazo da Lei A punibilidade da infração também prevista na lei
LEI 14.277/2003 (Código de Organização Judiciária Paraná) penal penal como crime prescreve juntamente com este.
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PROCESSO ADMINISTRATIVO
Decisão
Instauração Instrução
(julgamento)

Art. 179. O processo administrativo terá início após a certeza dos fatos, por portaria baixada por
Juiz ou pelo Corregedor-Geral da Justiça, na qual se imputarão os fatos ao servidor,
delimitando-se o teor da acusação.

Os atos instrutórios do processo poderão ser delegados pelo Corregedor-Geral da


Justiça a Juiz ou a assessor lotado na Corregedoria-Geral da Justiça.

Art. 180. Ao servidor acusado será dada a notícia dos termos da acusação, devendo ele ser
citado para, no prazo de dez (10) dias, apresentar defesa e requerer a produção de provas.

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PROCESSO ADMINISTRATIVO - CITAÇÃO


Art. 180 - § 1º. A citação far-se-á:

I - por mandado ou pelo correio, por meio de ofício sob registro e com aviso de recebimento;

II - por carta precatória ou de ordem;

III - por edital, com prazo de quinze (15) dias.

§ 2º. O edital será publicado três (3) vezes no Diário da Justiça e afixado no átrio do Fórum ou
no da Corregedoria-Geral da Justiça.

Art. 181. Em caso de revelia, será designado pela autoridade competente defensor dativo ao
servidor.
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PROCESSO ADMINISTRATIVO - FASES


Art. 182. Apresentada defesa, seguir-se-á a instrução com a produção das provas deferidas,
podendo a autoridade instrutora determinar a produção de outras necessárias à apuração dos
fatos.

§ 6º. A instrução deverá ser ultimada no prazo de cento e vinte (120) dias, prorrogáveis por mais
sessenta (60) dias.

Instrução do PAD 120 dias Prorrogável 60 dias

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PROCESSO ADMINISTRATIVO - FASES


§ 1º. A autoridade que presidir a instrução deverá interrogar o servidor acusado acerca da
imputação, designando dia, hora e local e determinando sua intimação bem como a de seu
advogado.

§ 2º. Em todas as cartas precatórias e de ordem, a autoridade processante declarará o prazo


dentro do qual elas deverão ser cumpridas. Vencido esse prazo, o feito será levado a
julgamento independentemente de seu cumprimento.

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PROCESSO ADMINISTRATIVO - FASES


§ 3º. Encerrada a instrução, será concedido um prazo de cinco (5) dias para as alegações finais
do acusado.

§ 4º. Apresentadas as alegações finais, a autoridade competente proferirá decisão.

§ 5º. Instaurado o processo administrativo por determinação do Corregedor-Geral da Justiça,


este, após receber os autos com o relatório elaborado pela autoridade instrutora, decidi-lo-á ou
o relatará, conforme o caso, perante o Conselho da Magistratura.

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PROCESSO ADMINISTRATIVO
PAD – INSTAURADO CITAÇÃO DO
CERTEZA DOS FATOS
POR PORTARIA ACUSADO

INTERROGATÓRIO 10 DIAS PARA


ACUSADO (INTIMAÇÃO INSTRUÇÃO APRESENTAR DEFESA E
DELE E DO ADVOGADO) PRODUZIR PROVAS

ENCERRAMENTO 05 DIAS PARA


DECISÃO
INSTRUÇÃO ALEGAÇÕES FINAIS

CONSELHO DA 15 dias
CORREGEDOR-GERAL
MAGISTRATURA OU JUIZ
RECURSO
ORIGINÁRIAS CONSELHO
ÓRGÃO ESPECIAL 15 dias
MAGISTRATURA
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RECURSOS
• Art. 189. O recurso será interposto perante a autoridade que houver proferido a decisão
recorrida, a qual, se o receber, encaminhá-lo-á no prazo de dois (2) dias ao órgão
competente para julgamento.

• § 1º. Só não será recebido o recurso em caso de intempestividade.

• § 2º. O recurso será sempre recebido nos efeitos devolutivo e suspensivo.

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14/08/2019

ABANDONO DE CARGO
Art. 183. Caracterizada a ausência do servidor na forma do art. 163, § 2º, (mais de 30 dias) deste
Código, fará o Juiz a respectiva comunicação à Corregedoria-Geral da Justiça.

Art. 184. Diante da comunicação da ausência do servidor, e havendo indícios de abandono de


cargo, o Corregedor-Geral da Justiça baixará portaria instaurando processo administrativo,
com expedição de edital de chamamento e citação, que será publicado no Diário da Justiça
por três (3) dias consecutivos, convocando o servidor a justificar sua ausência ao serviço no
prazo de dez (10) dias, contados da última publicação.

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ABANDONO DE CARGO
Art. 185. Se procedente a justificativa apresentada pelo servidor, deverá ele reassumir
imediatamente suas funções.

Parágrafo único. Não ocorrendo o retorno do servidor à atividade, segue-se o procedimento


estabelecido nos arts. 180 e 181 deste Código.

Art. 186. Declarado o abandono do cargo pelo Conselho da Magistratura, os autos serão
encaminhados ao Presidente do Tribunal de Justiça, que expedirá o decreto de demissão do
servidor.

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14/08/2019

ABANDONO DE CARGO

• Quem instaura procedimento administrativo para apurar abandono de cargo é o


Corregedor-Geral, e não o Juiz a que o servidor está vinculado.

• Quem Declara o abandono não é o Corregedor e sim o Conselho da Magistratura.

• Cabe ao Presidente do TJ expedir o Decreto de demissão.

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(INÉDITA – ELABORADA PELO AUTOR)


Ficará caracterizado abandono de cargo a ausência injustificada do servidor por

a) 30 dias

b) 10 dias

c) 15 dias

d) mais de 30 dias

e) mais de 20 dias

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14/08/2019

OBRIGADO
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