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1.2.1.1. Electrolise
1.2.1.1.1. Células da electrólise
O estudo sobre as células galvânicas foi uma das maiores preocupações nas disciplinas
anteriores, nas quais a reacção espontânea que ocorre na célula electroquímica é uma fonte de
potencial e trabalho eléctrico.
O inverso desta situação é a electrólise, onde o potencial aplicado por uma fonte externa é
utilizado para promover uma transformação química. Estas células denominadas células
electrolíticas.
Geralmente, o ânodo toma a forma de uma barra de agitação sólida de platina que se localiza
dentro do cátodo e é conectado a ele por meio do circuito externo.
Um dos processos electroquímico mais simples ocorre quando dois eléctrodos de cobre,
conectados aos terminais positivo e negativo de uma fonte de potencial, são mergulhados
numa solução aquosa contendo sulfato de cobre. Neste caso, ao ligarmos a fonte, observa-se o
aparecimento de uma corrente eléctrica.
Nesta célula, o eléctrodo do lado direito é um eléctrodo de metal que foi recoberto com uma
camada de cádmio. Como este é eléctrodo no qual onde ocorre a redução de iões Cd2+, então,
esse é considerado como eléctrodo de trabalho que funciona como cátodo.
Essa célula, como ela esta escrita, tem um potencial termodinâmico de –0,734V. Aqui o sinal
negativo da célula indica que a reacção espontânea não é a redução de Cd2+, à direita, nem a
oxidação de Ag, à esquerda.
Para reduzir o Cd2+ a Cd0 temos de construir uma célula electrolítica e aplicar um potencial
pouco mais negativo que –0,734V, logo, forçaremos o eléctrodo de Cd a se tornar o cátodo
para que na direcção líquida: Cd2+(aq) + 2Ag(s) Cd(s) + 2AgCl(s) ocorra na direcção da
esquerda para direita.
Para gerar uma corrente de I amperes nessa célula, precisamos aplicar um potencial
que seja mais negativo que o potencial termodinâmico da célula:
Por exemplo, a determinação de iões Br- pela formação de AgBr e de Mn2+ pela formação de
MnO2 são depositados no ânodo.
No entanto, é usado o sistema de três eléctrodos para evitar um grande deslocamento negativo
no potencial do cátodo.
Instrumentação
O sistema com potencial controlado é constituido por dois circuitos electrico independentes que
compartilham um electrodo em cmum, o electrodo de trabalho no qual o analito é depositado.
A resistencia electrica do circuito de controle é tao grande que o circuito de electrolise fornece
essencialmente toda a corrente para a electrolise. O circuito de controle monitora
continuamente a voltagem entre o electrodo de trabalho e o electrodo de referencia e a mantem
sob um valor controlado.
Células de electrólise
As células de electrólise normalmente são empregados bequeres altos e geralmente as
soluções são agitadas mecanicamente para minimizar a polarização de concentração;
frequentemente, o ânodo gira de maneira a funcionar como um agitador mecânico.
Alguns metais como bismuto, o zinco e o gálio não podem ser depositados directamente sobre
a platina sem causar danos permanentes ao electrodo. Em decorrencia dessa imcopatibilidade,
uma camada protectora de cobre é depositada no electrodo de platina antes da electrolise
desses matais.
Células Electrolíticas
Normalmente numa célula típica para a deposição de um metal em um eléctrodo sólido, o
eléctrodo de trabalho tem uma área suficientemente grande na forma de uma rede cilíndrica de
platina de 2 ou 3 cm de diâmetro e cerca de 6 cm de comprimento.
Os cátodos na forma de redes de platina e de várias ligas também têm sido empregados.
Geralmente, o ânodo toma a forma de uma barra de agitação sólida de platina que se localiza
dentro do cátodo e é conectada a ele por meio do circuito externo.
0,0592 [𝑃𝐻3 ]
𝜀 = −0,046𝑉 − 𝑙𝑜𝑔 + 3
3 [𝐻 ]
Para uma reaccao completa:
Ex: Consideremos uma célula electrolítica em que o terminal negativo do potencial esta
conectado ao eléctrodo de Cd, e o positivo o eléctrodo de Ag.
Resolução:
Para escrever a equação de Nernst para este caso é preciso ter em consideração as
respectivas semi – reacções que ocorrem numa célula electroquímica em ambos os lados.
0,0592 1
Ag+ + e- Ag(s) 𝜀 = 𝜀0 − 𝑙𝑜𝑔 [𝐴𝑔+]
𝑛
0,0592 1
2Ag+ + 2e- 2Ag(s) 𝜀 = 𝜀0 − 𝑙𝑜𝑔 [𝐴𝑔+]2
2𝑒 −
O valor 𝜀 0 e da diferença do potencial da célula electroquímica não depende de maneira como
escrevemos a reacção da célula.
sentido inverso;
Portanto, na espontaneidade os electrões são transferidos de uma espécie química como
menor 𝜀0 para com maior 𝜀 0, logo, quanto maior for potencial – padrão maior é a tendência
dela receber electrões (ocorre a redução).