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Livro da Sabedoria
O Livro da Sabedoria , ou Sabedoria de Salomão , é uma obra judaica escrita em grego e
provavelmente composta em Alexandria , Egito . Geralmente datado de meados do século I aC, [1]
o tema central da obra é a própria " Sabedoria ", aparecendo sob dois aspectos principais. Em sua
relação com o homem, a Sabedoria é a perfeição do conhecimento dos justos como um dom de
Deus manifestando-se em ação. Em relação direta com Deus, a Sabedoria está com Deus desde
toda a eternidade. [2] É um dos sete Sapiential ou sabedoria livros na Septuaginta , sendo os outros
Salmos , Provérbios ,Eclesiastes , Cântico dos Cânticos (Cântico de Salomão), Jó e Sirach . Está
incluído nos livros deuterocanônicos da Igreja Católica e nos anagignoskomena (Gr.
Ἀναγιγνωσκόμενα, que significa "aqueles que devem ser lidos") da Igreja Ortodoxa Oriental . A
maioria dos protestantes o considera parte dos apócrifos .

Conteúdo
Estrutura, gênero e conteúdo
Canonicidade
Composição
Temas
Influência
Veja também
Referências
Bibliografia

Estrutura, gênero e conteúdo

A estrutura pode ser dividida em três seções: [3]

1. Livro da Escatologia
exortação à justiça
fala dos ímpios, contrastes entre os ímpios e os justos
exortação à sabedoria
2. Livro da Sabedoria
O discurso de Salomão sobre sabedoria, riqueza, poder e oração
3. Livro de história
introdução, seguida por dípticos de pragas
digressão sobre o poder e misericórdia de Deus
digressão sobre a falsa adoração e outras pragas
recapitulação e conclusão doxologia .

https://en.wikipedia.org/wiki/Book_of_Wisdom 1/4
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O livro é dirigido aos governantes da terra, exortando-os a amar a justiça e buscar sabedoria; os
ímpios pensam que tudo é sorte e que deveriam aproveitar cada dia, mas estão iludidos. [4] Na
segunda seção, Salomão (não explicitamente mencionado, mas fortemente implícito) fala sobre
sua busca pela sabedoria.

A Sabedoria de Salomão pode ser ligada a várias formas de literatura antiga, tanto judaica quanto
não-judia, mas claramente pertence aos livros de Sabedoria bíblica, como o Livro de Jó , um dos
apenas cinco livros entre a literatura judaica antiga. [5] Em termos de gênero clássico, foi
identificado como um encômio e com o gênero grego do "discurso exortatório", pelo qual um
professor tenta persuadir os outros a um determinado curso de ação. [6]

Canonicidade
Melito de Sardis [7] no século 2 DC, Agostinho [8] (c. 397 DC) e Inocêncio I (405 DC) [9] [10]
consideraram a Sabedoria de Salomão como parte do Antigo Testamento. Atanásio escreve que o
Livro da Sabedoria junto com três outros livros deuterocanônicos, embora não fazendo parte do
Cânon, "foram designados pelos Padres para serem lidos". [11] Epifânio de Salamina (c. 385 DC)
menciona que a Sabedoria de Salomão era de canonicidade contestada. [12] De acordo com o
monge Rufino de Aquiléia (c. 400 DC), o Livro da Sabedoria não foi chamado de livro canônico,
mas eclesiástico. [13]

O Livro da Sabedoria foi listado como canônico pelo Concílio de Roma (382 DC), [14] o Sínodo de
Hipona (393), [15] o Concílio de Cartago (397) e o Concílio de Cartago (419) , [16 ] [17] o Concílio de
Florença (em 1442) [18] e o Concílio de Trento (em 1546). [19]

Composição
A Sabedoria de Salomão foi escrita em grego, em Alexandria (Egito), no final do século I AC ou
início do século I DC. A principal fonte literária do autor foi a Septuaginta , em particular a
literatura sapiencial e o Livro de Isaías , e ele estava familiarizado com as últimas obras judaicas
como o Livro de Enoque e com a literatura filosófica grega. [20] É incerto se o livro tem um único
autor ou vem de uma escola de escritores, mas estudos recentes têm favorecido considerá-lo uma
obra unificada. [21]Em ambos os casos, sua mistura de características gregas e judaicas sugere uma
formação helenística erudita e, apesar do discurso aos "governantes do mundo", o público real era
provavelmente membros da própria comunidade do autor que foram tentados a desistir de seu
judaísmo de cara das tentações da cultura grega e as condições hostis enfrentadas pelos judeus no
mundo grego. [2]

Temas
The book opens with the opposed pairs righteousness/unrighteousness and death/immortality:
those who do not follow righteousness will fall into "senseless reasoning" and will not be open to
wisdom; wisdom is not an inherent human quality nor one that can be taught, but comes from
outside, and only to those who are prepared through righteousness.[22] The suffering of the
righteous will be rewarded with immortality, while the wicked will end miserably.[23] The
unrighteous are doomed because they do not know God's purpose, but the righteous will judge the
unrighteous in God's presence.[24] Lady Wisdom dominates the next section, in which Solomon
speaks.[24] She existed from the Creation, and God is her source and guide.[24] She is to be loved
and desired, and kings seek her: Solomon himself preferred Wisdom to wealth, health, and all
other things.[25] She in turn has always come to the aid of the righteous, from Adam to the

https://en.wikipedia.org/wiki/Book_of_Wisdom 2/4
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Exodus.[2] The final section takes up the theme of the rescue of the righteous, taking the Exodus as
its focus: "You (God) have not neglected to help (your people the Jews) at all times and in all
places." (Wisdom of Solomon, 19:22).[2]

Influence
19th-century American author Herman Melville marked his copy of the Wisdom of Solomon
heavily. Without knowledge of biblical criticism he managed to note the interplay of Hellenistic
Platonism and Jewish philosophy, writing, "this admirable book seems partly Mosaic & partly
Platonic in its tone. Who wrote it I know not. Someone to whom both Plato and Moses stood for
godfather."[26] The interplay of multiple philosophies is exemplified in many of Melville's works,
specifically Moby-Dick and Clarel, wherein religious and philosophical interplay represent the
struggle for certainty in the 19th century.

See also
Judgement of Solomon

References
1. Jennifer Mary Dines (8 June 2004). The
Septuagint (https://books.google.com/book
s?id=_g_UAwAAQBAJ&pg=PA19). A&C
Black. p. 19. ISBN 978-0-567-08464-4.
"usually assigned to the late first century
BCE"
2. Tanzer 1998, p. 294.
3. Grabbe 2004, p. 22-23.
4. Grabbe 2004, p. 13.
5. Grabbe 2004, p. 25.
6. Grabbe 2004, p. 25-26.
7. Eusebius. Church History (Book IV) (http://w
ww.newadvent.org/fathers/250104.htm).
Newadvent.org. Retrieved 2010-07-10.
8. Augustine of Hippo. On Christian Doctrine
Book II Chapter 8:2 (http://www.newadvent.
org/fathers/12022.htm). newadvent.
Retrieved 12 October 2016.
9. Letter from Innocent I to Exsuperius, bishop
of Toulouse (http://www.bible-researcher.co
m/innocent.html).
10. Westcott, Brooke Foss (2005). A general
survey of the history of the canon of the
New Testament Page 570 (6th ed.).
Eugene, OR: Wipf & Stock.
ISBN 1597522392.
11. Athanasius of Alexandria, Excerpt from
Letter 39 (http://www.ccel.org/ccel/schaff/np
nf204.xxv.iii.iii.xxv.html)
https://en.wikipedia.org/wiki/Book_of_Wisdom
12. Williams, translated by Frank (1987). The
Panarion of Epiphanius of Salamis 8:6:1-4
(https://web.archive.org/web/201509060419
16/http://www.masseiana.org/panarion_bk1.
htm) (2. impression. ed.). Leiden: E.J. Brill.
ISBN 9004079262. Archived from the
original (http://www.masseiana.org/panarion
_bk1.htm) on 6 September 2015. Retrieved
11 October 2016.
13. of Aquileia, Rufinus. Commentary on the
Apostles' Creed #38 (http://www.newadvent.
org/fathers/2711.htm). newadvent.
Retrieved 12 October 2016.
14. Decretum Galasianum (http://www.tertullian.
org/decretum_eng.htm)
15. "Canon XXIV. (Greek xxvii.)" (http://www.cce
l.org/ccel/schaff/npnf214.xv.iv.iv.xxv.html),
The Canons of the 217 Blessed Fathers
who assembled at Carthage, Christian
Classics Ethereal Library
16. B. F. Westcott, A General Survey of the
History of the Canon of the New Testament
(5th ed. Edinburgh, 1881), pp. 440, 541-2.
17. Council of Carthage (in 419) Canon 24 (htt
p://www.newadvent.org/fathers/3816.htm)
18. Session 11—4 February 1442 (https://www.
ewtn.com/library/COUNCILS/FLORENCE.H
TM)
19. Session IV Celebrated on the eighth day of
April, 1546 under Pope Paul III (http://www.e
wtn.com/library/COUNCILS/TRENT4.htm)
20. Hayman 2003, p. 763.
21. Grabbe 2004, p. 24.
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22. Hayman 2003, p. 764. 25. Horbury 2007, p. 658.

23. Horbury 2007, pp. 655–656. 26. Melville, Herman (1987). Melville's
24. Tanzer 1998, p. 293. Marginalia. New York: Garland. p. 315.
ISBN 9780824000578.

Bibliography
Grabbe, Lester L. (2004). Wisdom of Solomon (https://books.google.com/books?id=RQ_UAwA
AQBAJ&q=%22question+of+the+unity+of+the+wisdom+of+solomon%22&pg=PA24). A&C
Black. ISBN 9780567084446.
Hayman, A. Peter (2003). "The Wisdom of Solomon" (https://books.google.com/books?id=2Vo-
11umIZQC&q=%22The+wisdom+of+solomon+was+written+in+Greek%22&pg=PA763). In
Dunn, James D. G.; Rogerson, John William (eds.). Eerdmans Commentary on the Bible.
Eerdmans. ISBN 9780802837110.
Horbury, William (2007). "The Wisdom of Solomon" (https://books.google.com/books?id=DWU
TDAAAQBAJ&q=%22preserved+in+Greek+and+in+versions+made+from+the+Greek%22&pg
=PA650). In Barton, John; Muddiman, John (eds.). The Oxford Bible Commentary. Oxford
University Press. ISBN 9780199277186.
Tanzer, Sarah J. (1998). "The Wisdom of Solomon" (https://books.google.com/books?id=ymp4
S2qZJ4cC&q=%22wisdom+of+solomon+is+an+exhortatory+discourse%22&pg=PA293). In
Newsom, Carol Ann; Ringe, Sharon H. (eds.). Women's Bible Commentary. Westminster John
Knox Press. ISBN 9780664257811.

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