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Fibras Ópticas.
Discentes:
Fernando Henrique Gomes Zucatelli
Guilherme dos Santos Marques
Pedro Caetano de Oliveira
Turma: A/Diurno
1. OBJETIVOS
Compreender o fenômeno de atenuação de sinal de fibras ópticas e calcular o
coeficiente de atenuação α.
2. PARTE EXPERIMENTAL
Parte 1: Atenuação em 660 nm
Para a realização do experimento foi preparado o módulo MCM40/EV,
primeiramente desconectando-se todos os Jumpers do módulo.
Em seguida, foram conectados os jumpers nas posições J7c-J9b-J10b-J11-
J12b formatando o experimento para incluir um LED (Light Emitting Diode) de 660
nm (LED2) e um Fotodiodo correspondente (PD2) a fim de observar um sinal
alternado (0/1).
O LED foi então ligado devido à presença de corrente no sistema, por meio de
uma Unidade de Alimentação do Módulo. Ele foi então conectado ao Fotodiodo PD2
utilizando o Cabo #1, o adaptador ST-ST e o Cabo #6.
Montada a estrutura da fibra ótica, foram ajustados o potenciômetro P4 para
sua posição intermediária.
Conectou–se um jumper na posição J15b e observou-se com o auxílio do
osciloscópio a forma de onda em TP24 onde era possível captar o sinal do LED,
correspondente à tensão de saída do fotodetector (Fotodiodo + Circuito de
Operação) como sendo uma onda quadrada.
A partir da análise da tensão de saída foi possível determinar o ponto de
saturação do sistema, em que o sinal se tornava constante diante das variações no
potenciômetro e não agregava informação aos dados de medida.
Assim, o potenciômetro foi variado abaixo do ponto de saturação e a amplitude
das tensões de saída medidas, repetindo-se o mesmo para o cabo#2.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para o cálculo de atenuação α foi usada a seguinte dedução a partir da
equação da atenuação dada em [1]:
10 P P V
α= log out ; P ∝ V ⇒ out = out
L Pin Pin Vin
10 V 10 V V L
α 1
α = log out1 ; α = log out 2 ; out1 = 10 10 ⇒ Vin = Vout110−0,1α L1 = Vout 210−0,1α L2
L1 Vin L2 Vin Vin
Vout 2 10−0,1α L1 V
∴ = −0,1α L2 = 100,1α ( − L1 + L2 ) ⇒ 0,1α (− L1 + L2 ) = log out 2
Vout1 10 Vout1
10 V
α= log out 2 (1)
( L2 − L1 ) Vout1
Figura 2 – Comparação entre atenuação típica de fibra óptica de plástico (POF) e sílica (HCS) [3].
4. CONCLUSÃO
Pela análise dos resultados, pode-se perceber que a fibra de plástico não é
indicada para aplicações que exigem que um sinal seja transmitido por longas
distâncias, dada sua alta atenuação.
Nessa situação, seria necessário utilizar uma fibra de sílica, mais estável e com
menor atenuação, garantindo que o sinal percorre-se grandes distâncias com perdas
pequenas. Essas fibras, no entanto, são mais caras, sendo o seu processo de
produção mais complexo.
Contudo, para fins didáticos, como é o caso desse experimento, fibras com alta
atenuação são as ideais, já que a variação da tensão de saída é maior e torna-se
mais simples a obtenção do coeficiente de atenuação.
Para uma fibra de sílica, por exemplo, o cálculo desse coeficiente só seria
possível utilizando-se uma fibra de grande extensão, inviabilizando o processo de
medição aplicado no experimento.
Por fim, os coeficientes de atenuação obtidos experimentalmente conferem
com os valores fornecidos pelo fabricante (roteiro) e estão também bastante
próximos dos valores típicos (Figura 2).
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] BALBINOT, Alexandre; BRUSAMARELLO, Valner J. Instrumentação e
fundamentos de medidas. Rio de janeiro: LTC, 2006. V.1. p. 286-290
[2] YOUNG, Matt Óptica e Lasers. São Paulo: Editora da USP, 1998. p. 367-369
[3] AGILENT Technologies. Plastic Optical Fiber and HCS® Fiber Cable and
Connectors for Versatile Link. Disponível em <http://www.proces-
data.dk/4P/00K0I7H3BP/MJ5UO-01/POF_Agilent.pdf> Acesso em 25 de mar.
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6. ANEXO
Roteiro do experimento
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