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INTRODUÇÃO

Entre 10 de julho e 10 de agosto de 2020, 4.433.115 novos casos de COVID-


19 foram notificados nas Américas, incluindo 114.480 novos óbitos.O número
total de casos confirmados de COVID-19 foi de 10.697.800, incluindo 390.849
mortes. Comparado com o número de casos novos e óbitos notificados nas
quatro semanas anteriores (12 de junho a 9 de julho), isso significa um
aumento relativo de 64% no número de casos e um aumento de 37% no
número de óbitos. Os Estados Unidos (44%) e o Brasil (30%) relataram as
maiores proporções de novos casos, enquanto o Brasil (29%), os Estados
Unidos da América (26%) e o Brasil (26%) relataram as maiores proporções de
novos óbitos . México (17%). Mais de sete meses após a notificação do
primeiro caso COVID-19 (um relatório conjunto da OMS e do governo chinês
em fevereiro de 2020) (1), houve progresso na compreensão da doença,
incluindo, mas não se limitando a: a fonte de infecção ; Patogênese e virulência
do vírus; transmissibilidade; fatores de risco; eficácia das medidas preventivas;
vigilância; diagnóstico; manejo clínico; e complicações e sequelas. No entanto,
algumas lacunas relacionadas a esses fatores ainda requerem contribuições de
toda a comunidade científica.

A disseminação intensiva de COVID-19 na maioria dos países e regiões das


Américas, juntamente com as evidências fornecidas pela comunidade
científica, aumentou nossa compreensão de vários desses fatores, incluindo
fatores relacionados às complicações e sequelas de COVID-19. A
compreensão desses fatores é necessária para melhorar e ajustar as
estratégias de prevenção e controle da pandemia.
INTRODUÇÃO À BIOLOGIA CELULAR E DO DESENVOLVIMENTO

Relação Do COVID-19 Com Alterações Musculoesqueléticas

A enzima ACE-2 é importante para a clivagem da angiotensina II em


angiotensina 1-7 (Ang-1-7), que tem a função de evitar efeitos deletérios ao
sistema cardiovascular. Ang-1-7 tem efeitos antifibrose, anti-hipertrofia,
vasodilatação e antioxidantes. ACE-2 atua como um receptor na membrana
celular.O vírus reconhece e se liga diretamente ao seu receptor, destrói a
estrutura da enzima e tira a função de equilíbrio do sistema renina-angiotensina
(SRA). O RAS é usado para manter a pressão sanguínea, equilibrar o conteúdo
de água e sódio no corpo e, por fim, afetar as funções de outros órgãos, como
coração, vasos sanguíneos, rins e músculo-esquelético. Esta enzima está
presente em uma variedade de tecidos, incluindo tecido muscular esquelético.
Portanto, pode causar miopatia esquelética que afeta os músculos peitorais, o
que pode levar à falha da ventilação.

Devido ao COVID-19, ocorreram mudanças no sistema cardiopulmonar de


pacientes hospitalizados, mesmo entre aqueles que evoluíram para alta. Pode
causar episódios de dor, fadiga, dificuldade para respirar e disfunção muscular.
Devido à disfunção do sistema cardiopulmonar, o sistema musculoesquelético
será afetado, limitando a função de realizar AVD, o que está relacionado aos
efeitos deletérios do COVID-19. O sistema musculoesquelético pode sofrer
perda de massa e função muscular, mialgia, neuropatia e déficits de equilíbrio.

O SARS-CoV2 apresenta imunonutrição e reduz a resposta imunológica do


organismo. Causa danos a vários órgãos do corpo humano, principalmente
pulmões, coração, cérebro, rins e sistema vascular. Nos pulmões, COVID-19
invade os alvéolos e inicia o processo de replicação. As células defensivas
tentam combater o vírus e acabam sendo destruídas pelo processo inflamatório
resultante, a ruptura dos alvéolos e a oxigenação do corpo prejudicada. Isso
ocorre porque o receptor SARS-CoV2 é a proteína ACE2, que está presente
nas células alveolares, epiteliais respiratórias, miocárdio, osso ilíaco, esôfago e
células neuroepiteliais olfatórias. É uma doença endotelial porque o endotélio
vascular é importante para manter a homeostase e é a interface entre a câmara
sanguínea e o tecido. Manter a homeostase, fibrinólise, vasomotora,
inflamação, estresse oxidativo e estrutura de permeabilidade vascular. Esta
função é muito importante para o mecanismo e defesa do organismo, mas
pode promover o aparecimento de doenças, quando o mecanismo
homeostático assume a função de defesa, pode atingir o próprio organismo.
Citocinas e mediadores de proteínas pró-inflamatórias transformam a função
endotelial em um modo de defesa, desencadeiam uma tempestade de citocinas
e sobrecarregam o mecanismo regulatório endotelial.

Como consequência, como sequelas da doença, ocorrem alterações sistêmicas


como declínio da função musculoesquelética, nervosa e respiratória. Com a
perda de massa muscular, força, coordenação e equilíbrio, é impossível
realizar as atividades da vida diária.

CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS TEGUMENTAR,


LOCOMOTOR E REPRODUTOR

Sintomas Neurológicos No COVID-19 Que Podem Resultar Em Fraqueza


Muscular

Durante a hospitalização, os músculos, principalmente os dos membros


inferiores, não são expostos a descargas mecânicas com redução da atividade
neuromuscular, o que estimula uma resposta adaptativa, síntese protéica lenta,
maior degradação protéica, apoptose das células musculares (principais
mecanismos de hipotrofia) e diminuição da musculatura força. Em indivíduos
saudáveis expostos à imobilização (repouso no leito), ocorre diminuição da
massa (14%) e da força muscular (16%). Assim, é possível deduzir que um
processo inflamatório causado pela sepse associado ao imobilismo, pode
promover perda muscular, até 10 vezes maior do que em pessoas
saudáveis44.

O sistema muscular esquelético se adapta à inatividade física prolongada,


diminuindo o tamanho da fibra muscular (atrofia), além de perda da função e
qualidade muscular. As proteínas mecanossensoriais, que permitem às fibras
musculares detectar forças mecânicas, também estão envolvidas na regulação
da massa muscular esquelética. Sua ativação, durante a contração muscular,
regula a renovação protéica por meio da interação com a proteína-alvo
mecanicista da rapamicina (mTORC1) e com as principais vias proteolíticas: o
proteassoma e os sistemas lisossomal / autofágico da ubiquitina46.

Prejuízos funcionais, comumente relatados na literatura em pacientes críticos,


estão diretamente relacionados ao tempo de permanência na UTI e à
ventilação mecânica prolongada. Sete dias de repouso na cama já podem
reduzir a força muscular em 30%, com uma perda adicional de 20% da força
restante a cada semana. As deficiências da função física e da capacidade de
exercício podem durar anos após a alta da UTI47. O desuso e a perda da
inervação em doenças ou lesões afetam diretamente o sistema
musculoesquelético promovendo declínio da massa muscular e da força
articular e atrofia da musculatura apendicular e axial estriada difusa e simétrica
47.
As intervenções de reabilitação respiratória e neuromuscular, que preconizam o
menor tempo possível para intubação e a melhora do estado muscular estão
diretamente associadas ao prognóstico dos pacientes internados na UTI48. As
evidências desse tipo de intervenção no COVID-19 ainda são escassas.
Pacientes internados em UTI durante epidemias anteriores sofreram lesões
musculoesqueléticas e complicações que necessitaram de reabilitação, com
intervenção individualizada e dinâmica, adaptando-se às rápidas mudanças
que caracterizam a progressão da doença, principalmente nos primeiros sete
dias de evolução49. Embora COVID-19 afete predominantemente o sistema
respiratório, as evidências indicam uma doença multissistêmica grave e letal.
As sequelas de longo prazo ainda não são conhecidas, mas as evidências de
surtos anteriores de coronavírus demonstram comprometimento motor
funcional e respiratório, desgaste emocional e perda de qualidade de vida. As
complicações musculoesqueléticas com piora das aptidões físicas são
referidas: como ossificação heterotópica, perda de massa muscular, dor
prolongada, fraqueza e dispneia. Estima-se que 45% dos pacientes com alta
hospitalar necessitarão de cuidados de saúde e assistência social e 4%
necessitarão de programa de reabilitação.

CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS DIGESTÓRIO,


ENDÓCRINO E RENAL

A Ligação Entre O Novo Coronavírus E As Células Humanas?

O Sars-CoV-2 é um betacoronavírus de ácido ribonucleico (RNA), sentido


positivo e envelopado com 1273 aminoácidos. As extremidades do Sars-CoV-2
possuem projeções em espículas, denominadas proteínas spike, você pode ver
com outros nomes, como proteína S ou spike protein, mas se referem à mesma
estrutura.

Estudos descobriram que, a exemplo de outros membros da


família Coronaviridae, como o SARS-CoV-1 e o MERS-CoV, protagonistas de
outros surtos de infecção no passado, o SARS-CoV-2 possui um domínio de
ligação ao receptor da enzima conversora de angiotensina 2 (ECA2) e que
essa proteína é usada na invasão celular, apresentando uma afinidade de
ligação cerca de 10 a 20 vezes maior que seus antecessores. Logo, podemos
deduzir que se os primeiros pacientes tinham sintomas respiratórios e uma
pneumonia grave, o trato respiratório tem que apresentar ECA2.

Agora, pensando em como ocorre essa interação, devemos saber que o SARS-
CoV-2 tem proteínas de pico, as chamadas proteínas spike ou proteínas S. São
essas estruturas que dão aspecto de “coroa” do coronavírus. Essa proteína S é
formada por dois domínios, o S1 e o S2. O domínio S1 possui, segundo a
literatura científica, o domínio de ligação à ECA2, e o domínio S2 é responsável
pela fusão do vírus com a membrana celular do hospedeiro.

Então, podemos descrever o processo de invasão simplificadamente da


seguinte forma:
 O SARS-CoV-2, após alcançar o interior do corpo do ser humano, irá
interagir com tecidos que expressam receptores de ECA2 por meio do
domínio S1 da proteína S, em uma região denominada domínio de
ligação ao receptor;
 Ao efetuar esse mecanismo, o domínio S2 irá promover a fusão celular;
 Durante esse processo, há a ativação de proteínas transmembranas,
como a serina protease transmembrana II (TMPRSS2), que irá auxiliar
no processo de invasão celular;
 Nesse contexto, considerando o conhecimento que se tem até hoje, para
a infecção de uma célula, o tecido alvo do Sars-CoV-2 deve expressar o
receptor da ECA2 e TMPRSS2 para que seja promovido todo processo
de invasão.

Diante disso, cabe ressaltar que todos os tecidos que apresentem mecanismos
de invasão que possam ser usados pelo SARS-CoV-2 podem ser pontos de
acesso do vírus ao interior de células humanas. Células alveolares de tipo II
são ricas em ECA2, mas já estão sendo relatadas inúmeras manifestações
extrapulmonares. Tecidos cardíacos, renais, gastrointestinais, hepáticos,
endocrinológicos, neurológicos e oftálmicos vêm sendo relatados pela literatura
como potenciais pontos de invasão do SARS-CoV-2.

CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS IMUNE E


HEMATOLÓGICO

O sistema imunológico atua na defesa contra agentes infecciosos. Essa função


é mediada por reações iniciais da imunidade inata e tardias da imunidade
adaptativa, que são determinantes no combate às infecções virais. Na COVID-
19, uma resposta inflamatória eficiente e equilibrada permite uma evolução
autolimitada e benigna da doença. A forma grave ocorre numa parcela de
pacientes que apresenta uma resposta imune exacerbada ao SARS-CoV-2.
O SARS-CoV-2, um membro da família de betacoronavírus, possui RNA de fita
simples com proteínas estruturais típicas, envolvendo as proteínas de envelope
(proteína E), membrana (proteína M), nucleocapsídeo (proteína N) e espícula
(proteína S, do inglês spike), responsáveis pela infectividade viral. As proteínas
S na superfície do SARS-CoV-2 se ligam aos receptores humanos ECA2
(enzima conversora de angiotensina 2), uma proteína transmembrana, os
quais, por sua vez, transferem seu material genético para dentro da célula e,
em seguida, iniciam seu processo de replicação.
As células humanas, quando infectadas por vírus, são reconhecidas pelos
sistemas imunes tanto inato como adaptativo, que iniciam a produção de
citocinas. Dentre as principais citocinas produzidas, destacam-se o fator de
necrose tumoral alfa (TNF-α) e o interferon-gama (IFN-γ). O primeiro é
responsável pela ativação neutrofílica, promoção da coagulação e atuação a
nível central para produção de febre; o segundo induz atividade macrofágica de
destruição do patógeno e amplia a liberação de citocinas (pró-inflamatórias,
pró-fibróticas e regulatórias da resposta imune).
Adicionalmente, a ECA2 é uma carboxipeptidase capaz de converter a
angiotensina 2 em angiotensinas 1-7. Essa enzima é homóloga à ECA1, mas
desempenha um papel de contrapeso no sistema renina-angiotensina-
aldosterona (SRAA). Quando o vírus se liga ao receptor ECA2, reduz a
produção de angiotensinas 1-7, podendo desencadear uma série de
complicações cardiovasculares e pró-inflamatórias.
As fases da COVID-19 parecem estar relacionadas à intensidade da resposta
imune. Quando existe resposta inflamatória adequada, os pacientes não
progridem da fase I e ocorre resolução da infecção. À medida que existe uma
resposta imune exacerbada, a doença vai evoluindo para as fases II e III.
A forma leve (fase I) geralmente se caracteriza pela presença de febre, tosse
seca e fadiga. Outras manifestações são diarreia, mialgia, cefaleia, odinofagia,
anosmia, ageusia e coriza. Já a forma grave (fase II) se caracteriza por
dispneia, taquipneia, queda na saturação de oxigênio e infiltrado pulmonar ao
raio X ou tomografia computadorizada de tórax. Os casos críticos (fase III)
apresentam sinais de choque circulatório, falência respiratória e disfunção de
múltiplos órgãos.
Uma resposta imune modulada contra o SARS-CoV-2 parece ser fundamental
para a resolução da COVID-19. Ela se dá pela coordenada produção de
citocinas pró-inflamatórias (IFN-γ e TNF-α) e anti-inflamatórias [interleucina-10
(IL-10)], a qual, junto com a atuação celular e das imunoglobulinas (Ig), age a
fim de atingir o máximo potencial de combate ao vírus.
No manejo do paciente, é de grande relevância definir-se a fase da doença
através de anamnese adequada. Uma síndrome de inflamação pulmonar e
extrapulmonar, chamada de linfohistiocitose hemofagocítica secundária
(LHHs), pode estar presente na fase III. A LHHs se caracteriza por
hiperativação imunológica devido à eliminação inadequada de macrófagos
ativados pelas células natural killer (NK) e pelos linfócitos T citotóxicos,
resultando em produção excessiva de citocinas pró-inflamatórias. Em
sequência, há uma “tempestade” de citocinas e uma exacerbação dos
mecanismos inflamatórios. Esse quadro pode causar o óbito.
Desta forma, os pacientes com quadros graves da COVID-19 devem ser
rastreados para a hiperinflamação, utilizando marcadores laboratoriais e o
HScore. Esse escore foi a primeira pontuação validada para o diagnóstico de
síndrome hemofagocítica reativa. A pontuação foi baseada no maior conjunto
de dados de pacientes adultos com suspeita de síndrome hemofagocítica
reativa e é composta por nove variáveis clínicas, biológicas e citológicas,
adequadamente pesadas. As pontuações maiores que 169 do HScore são 93%
sensíveis e 86% específicas para LHHs.
A intensidade da resposta imune ao SARS-CoV-2 interfere negativamente com
a função endotelial e as doenças preexistentes ligadas ao endotélio são fatores
associados à gravidade da COVID-19. Essa rede de comunicação deixa
evidente por que, na forma grave, o sistema imune/hiperinflamação, o endotélio
e a coagulação estão ciclicamente envolvidos.
A inflamação é um mecanismo de defesa local, exclusivo de tecidos
mesenquimais lesados (tecido conjuntivo, o tecido ósseo e cartilaginoso, os
vasos sanguíneos e linfáticos e o tecido muscular).
É a resposta local do tecido vascularizado agredido, caracterizada por
alterações do sistema vascular, dos componentes líquidos e celulares, também
por adaptações do tecido conjuntivo vizinho.

Existem alguns fenômenos básicos comuns a qualquer tipo de inflamação e


não importando qual seja o agente inflamatório.
Apesar desses fenômenos estarem divididos em cinco fases todos eles
acontecem como um processo único e conjunto, o que faz da inflamação um
processo dinâmico.

SINAIS CARDINAIS

Existem também cinco sinais clássicos do processo inflamatório, chamados


de Sinais Cardinais.
São eles: edema, calor, rubor, dor e perda da função.

O edema é causado principalmente pela fase exsudativa e produtiva-


reparativa, por causa do aumento de líquido e de células.

O calor vem da fase vascular, onde há hiperemia arterial (que é o aumento do


volume sanguíneo no local) e, consequentemente, aumento da temperatura
local.

O rubor é a vermelhidão, que também decorre da hiperemia.

A dor é originada por mecanismos mais complexos que incluem compressão


das fibras nervosas locais devido ao edema, agressão direta às fibras nervosas
e ação farmacológica sobre as terminações nervosas. Envolve no mínimo três
fases da inflamação (irritativa, vascular e exsudativa).

Finalmente, a perda de função é decorrente do edema (principalmente em


articulações, impedindo a movimentação) e da dor, que dificultam as atividades
locais.

R: Não, muitas inflamações não apresentam os cinco sinais cardinais da


inflamação, a perda de função por exemplo, só ocorre em inflamações mais
graves, em que temos o comprometimento de uma quantidade elevada de
células.
Diversos são os fatores que vão dizer se a inflamação vai apresentar ou não
seus cinco sinais cardinais (dor, rubor, calor, inchaço e perda de função), um
fato importante é a intensidade da lesão e o nível de comprometimento dos
tecidos, uma lesão em que temos uma leve pancada na pele por exemplo, irá
causar apenas sinais como dor, rubor e talvez inchaço.
SAÚDE PÚBLICA
Qual a importância da vigilância epidemiológica em relação à pandemia da
Covid-19?

O Brasil estabeleceu vigilância para vírus respiratórios de importância para a


saúde pública. Por meio da Rede de Vigilância Sentinela da Síndrome da
Influenza (SG) e vigilância SRAG,Esclareça com o laboratório de saúde
pública. Composição dos serviços de saúde. O objetivo desta rede é captar
casos de SG, SARS hospitalizados e / ou óbitos por SRAG, por meio do estudo
das características epidemiológicas e do conhecimento viral dos casos. Devem
ser formuladas medidas de prevenção e controle. Vigilância de casos SG e
SARS hospitalizados (epidemiologia e perfil laboratorial) e/ou a morte de SRAG
(definição de caso, referenciada nos tópicos a seguir) foi aprovadaColete
amostras clínicas (nasofaringe) e encaminhe a um laboratório de referência.
Estude vírus respiratórios no sistema de vigilância e notifique / registre esses
casos Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

Atualmente com a incorporação da covid-19 na rede de vigilância de vírus


respiratórios, houve uma organização para fortalecer a resposta da pandemia,
e com isso os objetivos da vigilância da covid-19 são:

 Identificar precocemente a ocorrência de casos da covid-19;

 Estabelecer critérios para a notificação e o registro de casos suspeitos


em serviços de saúde, públicos e privados;

 Estabelecer os procedimentos para investigação laboratorial; Monitorar


e descrever o padrão de morbidade e mortalidade por covid-19;

 Monitorar as características clínicas e epidemiológicas do vírus SARS-


CoV-2;

 Realização de rastreamento, monitoramento e isolamento (quarentena)


de contatos de casos de infecção pelo vírus SARS-CoV-2;

 Estabelecer as medidas de prevenção e controle; Realizar a


comunicação oportuna e transparente da situação epidemiológica no
Brasil
CONCLUSÃO

Embora a construção deste trabalho já tenha sido iniciada, visto que o COVID-
19 é uma nova patologia e as alterações musculares não são totalmente
compreendidas, é notória a carência de publicações. Portanto, a pesquisa
obteve sucesso em termos de objetivos gerais e específicos e, para atender a
esses objetivos, conseguiu discutir o tema, mostrando a fisiologia das doenças
do sistema muscular, os danos causados e a forma de melhora proporcionada
pelo exercício. .

Porém, apesar dessa dificuldade, os conhecimentos obtidos na pesquisa são


suficientes para o alcance dos objetivos traçados, de forma a poder realizar
pesquisas relevantes para a sociedade, o meio acadêmico e a comunidade
científica, e fornecer trabalhos específicos para a atual situação de saúde
mundial.

Pode-se concluir que o exercício físico, especialmente o exercício aeróbio, irá


equilibrar o RAS, restaurando a função da enzima ECA2. Quando a ACE2 é
ativada, ela pode prevenir efeitos nocivos sobre as células e organismos e tem
efeitos antifibrose, anti-hipertrofia, vasodilatação e antioxidante. Esses efeitos
podem ocorrer em todo o corpo, incluindo o sistema muscular. Os exercícios
também podem promover a saúde mitocondrial e ajudar a manter o sistema
imunológico, evitando que os indivíduos sejam afetados por doenças. A
intensidade do exercício é muito importante para melhorar a função endotelial e
a imunidade. Deve ser feito em intensidade moderada para obter benefícios
orgânicos. Estudos têm demonstrado que o exercício físico se correlaciona
negativamente com o COVID-19, ou seja, quanto maior o nível de atividade
física, menor a incidência de sintomas.

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